D3 Suomen rakentamismääräyskokoelma Ympäristöministeriö

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1. ------IND- 2010 0640 FIN PT- ------ 20101008 --- --- PROJET
Código Nacional da Construção da Finlândia (D3)
Ministério do Ambiente, Departamento do Ambiente na Construção
Eficiência Energética de Edifícios
Regulamentos e directrizes 2012
PROJECTO 28 DE
SETEMBRO DE 2010
Decreto do Ministério do Ambiente relativo à Eficiência
Energética de Edifícios
Emitido em Helsínquia a xx de ------ de 2010
_______________
De acordo com a Decisão do Ministério do Ambiente, promulgam-se, nos termos do artigo 13.º da Lei de
Utilização da Terra e Construção de 1999 (132/1999), os seguintes regulamentos e directrizes relativos à
eficiência energética em edifícios, a aplicar na construção.
Os regulamentos e directrizes foram descritos de acordo com a Directiva 98/48/CE do Parlamento Europeu e
do Conselho que altera a Directiva 98/34/CE relativa a um procedimento de informação no domínio das
normas e regulamentações técnicas.
O presente decreto entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2012, e irá revogar o Decreto do Ministério do
Ambiente relativo ao isolamento térmico dos edifícios, emitido em 22 de Dezembro de 2008, bem como o
Decreto do Ministério do Ambiente relativo à eficiência energética dos edifícios, emitido na mesma data.
Poderão aplicar-se os regulamentos e directrizes anteriores com o objectivo de permitir as aplicações iniciadas
antes da entrada em vigor do decreto.
Emitido em Helsínquia a xx de ------ de 2010
Jan Vapaavuori, Ministro da Habitação
Pekka Kalliomäki, Consultor Técnico Sénior
Directiva 2010/31/UE do Parlamento Europeu e do Conselho (32010L0031); JO L 153 de 18.6.2010, p.13
Directiva 2009/28/CE do Parlamento Europeu e do Conselho (32009L0028); JO L 140 de 5.6.2009, p.16
CÓDIGO NACIONAL DA CONSTRUÇÃO DA FINLÂNDIA
(D3)
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, Departamento do Ambiente na
Construção
Eficiência Energética de Edifícios
REGULAMENTOS E DIRECTRIZES 2012
Índice
3.2
3.3
1
1.1
1.2
1.3
GENERALIDADES
Âmbito de aplicação
Reconhecimento mútuo
Definições
2
2.1
2.2
2.3
2.4
2.5
2.6
2.7
2.8
2.9
REQUISITOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Requisito total de energia do edifício
Gestão da temperatura ambiente durante o Verão
Hermeticidade do revestimento do edifício
Isolamento térmico nas estruturas do edifício
Perda térmica do edifício
Eficiência energética do sistema de ventilação
Edifícios temporários
Casas de férias com área inferior a 100 m2
Capacidade do sistema de aquecimento do
edifício
Fontes de energia renováveis
Medição do consumo de energia
2.10
2.11
3
3.1
DADOS DE BASE PARA O CÁLCULO DE
ENERGIA
Dados meteorológicos
3.4
3.5
Ambiente interior
Utilização habitual e cargas térmicas interiores do
edifício
Água quente para consumo
Hermeticidade do edifício
4
4.1
4.2
4.3
4.4
4.5
4.6
4.7
REGRAS DE CÁLCULO
Aspectos gerais
Necessidade líquida de energia de aquecimento
Perda térmica do revestimento do edifício
Sistema de aquecimento
Sistema de ventilação
Sistema de refrigeração
Utilização eléctrica da iluminação e dispositivos
5
5.1
5.2
5.3
PROVA DE CONFORMIDADE
Declaração energética
Requisitos relativos às ferramentas de cálculo
Requisitos de apresentação dos resultados
Informações para orientação
ANEXO 1 – Classificação dos edifícios segundo a respectiva
utilização
ANEXO 2 – Requisitos relativos às ferramentas de cálculo
ANEXO 3 – Apresentação dos dados iniciais e dos resultados
importantes do cálculo de energia
Os regulamentos são impressos numa coluna larga, utilizando este tamanho de letra. Os regulamentos são
vinculativos.
As directrizes são impressas numa coluna estreita, utilizando um tamanho de letra pequeno. As
directrizes não são vinculativas e é possível utilizar outras soluções diferentes das dadas nas
directrizes, desde que cumpram os requisitos definidos para os trabalhos de construção.
As Explicações, que são impressas numa coluna estreita, em
itálico, fornecem informação adicional e contêm referências a
outros regulamentos.
2
1
GENERALIDADES
1.1 Âmbito de aplicação
1.1.1
Os presentes regulamentos e directrizes aplicam-se aos edifícios novos, nos quais a energia é utilizada para o
aquecimento e ventilação dos espaços, com a possibilidade adicional da refrigeração, de forma a manter as
condições adequadas do ambiente interior.
Explicação
As casas de férias sem sistema de aquecimento
adequado não se incluem no âmbito de aplicação.
1.1.1.1
Nos presentes regulamentos, os edifícios encontram-se divididos das seguintes categorias de utilização:
Categoria 1: Moradias pequenas e casas em banda e ligadas
Categoria 2: Blocos de apartamentos
Categoria 3: Edifícios de escritórios
Categoria 4: Edifícios comerciais
Categoria 5: Edifícios para espaços comerciais
Categoria 6: Edifícios escolares e centros de dia
Categoria 7: Ginásios de grandes dimensões, à excepção das piscinas interiores e centros de desportos no
gelo.
Categoria 8: Hospitais
Categoria 9: Outros edifícios
No anexo 1, encontra-se uma divisão mais pormenorizada em várias categorias de utilização.
1.1.2
Contudo, os presentes regulamentos não dizem respeito aos seguintes edifícios:
a) edifícios industriais cujo processo de construção transfere tanta energia térmica que, para atingir a
temperatura interior pretendida, não há necessidade – ou há apenas uma necessidade mínima – de outras fontes
de energia térmica, ou espaços de produção nos quais o forte isolamento térmico fora da estação fria
aumentaria de forma prejudicial a temperatura ambiente ou aumentaria significativamente o consumo de
energia para refrigeração,
b) um edifício ou um anexo a um edifício, cuja área não ultrapasse os 50 m2,
c) edifícios agrários, à excepção dos residenciais, em que o consumo de energia é baixo,
d) estufas, abrigos antiaéreos ou outros edifícios semelhantes, cujo uso pretendido se tornaria
desnecessariamente difícil caso os presentes regulamentos fossem cumpridos.
1.2
Reconhecimento mútuo
1.2.1
Sempre que, nos presentes regulamentos e directrizes, seja dada informação sobre as normas SFS (EN)
actualmente utilizadas, poderão ser utilizadas, em conjunto com estas ou em vez destas, normas válidas de
nível correspondente de outra parte do Espaço Económico Europeu ou da Turquia.
3
1.3
Definições
1.3.1
Nos presentes regulamentos e directrizes, aplicam-se os seguintes termos e definições:
1) Coeficientes de forma de energia (-) coeficientes das fontes energéticas ou da forma de produção da energia,
com os quais são multiplicadas as várias formas de energia para calcular o valor energético;
2) Um espaço particularmente quente é um espaço no qual, devido à utilização pretendida do mesmo, a
temperatura interior é contínua ou ocasionalmente elevada em comparação com um espaço com aquecimento
normal. Um espaço deste tipo pode ser, por exemplo, a sala de vapor de uma sauna;
3) Uma casa de toros é um edifício cujo material de construção de base das estruturas principais é constituído
por toros de madeira com uma espessura estrutural média de, pelo menos, 180 mm.
4) Ventilação, que mantém e melhora a qualidade do ar interior ao trocá-lo/renová-lo;
5) A quantidade de calor necessária para a ventilação térmica é a quantidade de calor que é necessária para
aquecer o fluxo de ar da ventilação, de forma que este passe da temperatura exterior à temperatura ambiente.
6) O rácio de eficiência anual da recuperação de calor da extracção de ar da ventilação é a relação entre a
quantidade de calor anual recuperada com o equipamento de recuperação de calor e a quantidade de calor
necessária para aquecer a ventilação quando não existe recuperação de calor; O consumo de energia do sistema
de ventilação é a electricidade da ventoinha e o consumo de electricidade de eventuais unidades acessórias. O
aquecimento do ar fornecido considera-se como uma parte do consumo energético do sistema de aquecimento;
7) Energia eléctrica específica de um sistema de ventilação: a energia eléctrica geral retirada da alimentação
eléctrica pelas ventoinhas da totalidade do sistema de ventilação do edifício, dividida pela totalidade do
esquema de débito de ar por extracção ou do esquema de débito de ar exterior do sistema de ventilação (o que
for superior).
8) A necessidade de energia útil de aquecimento da ventilação é a energia de aquecimento necessária que é
criada ao aquecer o ar, depois da recuperação de calor, até à temperatura do ar fornecido e o aquecimento
possível antes da recuperação de calor, de forma a impedir o congelamento;
10) O valor da fuga de ar q é o fluxo médio de fuga de ar por hora do revestimento do edifício com uma diferença de
50
pressão de 50 Pa, calculado de acordo com as dimensões internas totais, por área do revestimento do edifício (m 3/(h m2)).
As paredes exteriores, incluindo eventuais aberturas, bem como os andares superior e inferior, incluem-se na
área do revestimento do edifício:
11) Um espaço fresco refrigerado é um espaço no qual é mantida uma temperatura anual adequada de 17 ºC,
com um sistema de arrefecimento e, possivelmente, de aquecimento. Estes espaços podem ser constituídos por
caves e espaços para armazenagem frescos.
12) Um edifício refrigerado é um edifício no qual o ar fornecido ou os espaços do próprio edifício são
refrigerados.
13) A necessidade de energia útil de arrefecimento é a necessidade de energia útil de arrefecimento dos
espaços e do ar fornecido, ou seja, a energia necessária para arrefecer os espaços e o ar fornecido;
14) O consumo energético do sistema de arrefecimento é o consumo de energia para a produção da energia de
arrefecimento e o consumo eléctrico das unidades acessórias. O consumo de energia do sistema de
arrefecimento é calculado a partir da necessidade de energia útil de arrefecimento, tendo em conta a perda bem
como as conversões da produção, armazenamento, distribuição e fornecimento.
4
15) Aquecimento distrital é o calor produzido a partir da produção de calor central e distribuído numa rede
pública para os edifícios clientes;
16) Uma casa de férias é um edifício destinado a residência secundária;
17) A área útil aquecida (m2) é a área total das placas de pavimento aquecidas, incluindo as superfícies internas das
paredes exteriores que rodeiam as placas de pavimento. A área útil aquecida pode também ser calculada como a área
bruta aquecida, à qual foi deduzida a componente do edifício referente à área das paredes exteriores.
18) Um espaço não aquecido é um espaço não destinado a ocupação contínua durante o período de
aquecimento e que não foi, intencionalmente, aquecido. Durante o período de aquecimento, a temperatura do
espaço não aquecido acompanha as temperaturas do exterior. O requisito de eficiência energética não se aplica
a um espaço não aquecido, não sendo este igualmente tido em conta nos cálculos da perda térmica do
revestimento do edifício. Os espaços não aquecidos incluem, por exemplo, as marquises, alpendres salientes e
garagens sem aquecimento;
19) A necessidade de energia útil de aquecimento é a necessidade de energia de aquecimento, à qual foi
deduzida a energia da carga térmica interna das pessoas, iluminação e dispositivos eléctricos, a energia
recuperada da extracção de ar e a energia da radiação solar. A necessidade de energia útil de aquecimento é a
energia disponibilizada nos espaços, no ar fornecido e na água doméstica através do sistema de aquecimento. A
necessidade de energia útil de aquecimento consiste na necessidade de aquecimento útil dos espaços, na
ventilação e no aquecimento da água quente doméstica;
20) A necessidade de energia de aquecimento é a quantidade de energia necessária para manter as condições
ambientes do interior e para aquecer a água quente doméstica.
21) O consumo de energia do sistema de aquecimento é o consumo de energia necessário para aquecer os
espaços, a ventilação e a água quente doméstica. O consumo de energia do sistema de aquecimento é calculado
a partir da necessidade de energia útil de aquecimento, tendo em conta as perdas e conversões do sistema. As
perdas do sistema consistem nas perdas e conversões resultantes da produção, armazenamento, distribuição e
fornecimento de energia de aquecimento, e do consumo de electricidade das unidades acessórias do sistema de
aquecimento;
22) O coeficiente U de transmissão térmica é a densidade do débito de ar que, num estado contínuo, penetra no
componente do edifício quando a diferença de temperatura entre os espaços de ar dos vários componentes do
edifício é igual à unidade. W/(m2K) é a unidade utilizada;
23) Um espaço quente é um espaço para o qual foi seleccionada uma temperatura ambiente dimensionada
durante o período de aquecimento de +17 ºC ou superior, para fins de ocupação ou outros.
24) A necessidade de energia útil de aquecimento da água quente doméstica é a necessidade de energia de
aquecimento que inclui o aquecimento da água quente doméstica consumida, da temperatura da água fria para
a temperatura da água quente;
25) A energia conduzida para outro lugar é a energia conduzida para outro lugar a partir do edifício, por
exemplo, a electricidade fornecida à rede eléctrica;
26) A energia útil adquirida é a energia à qual foi deduzida a energia conduzida para outro lugar;
Explicação
O limite de saldo do consumo de energia útil adquirida e
da respectiva formação das necessidades de energia útil,
o consumo de energia dos sistemas técnicos de
distribuição do edifício, a energia auto-sustentada
renovável, bem como de outros débitos de energia locais
e da energia conduzida para outro lugar. A energia
auto-sustentada renovável pode ser, por exemplo, o
calor solar, electricidade ou energia eólica ou solar
5
extraídas por uma bomba de calor a partir de uma fonte
de calor.
6
Limite de saldo de consumo da energia útil
adquirida
NECESSIDADE
ENERGÉTICA DO
EDIFÍCIO
Aquecimento
Arrefecimento
Ventilação
Água doméstica
Iluminação
Dispositivos
Pessoas
NECESSIDADES
LÍQUIDAS
SISTEMAS
TÉCNICOS
energia de aquecimento
electricidade
aquecimento distrital
energia de arrefecimento
arrefecimento distrital
electricidade
combustível
Perdas e
conversões do
sistema
Perdas de calor
ENERGIA
ADQUIRIDA
ENERGIA CONDUZIDA
NOUTRO LOCAL
electricidade
energia de aquecimento
energia de arrefecimento
Energia útil adquirida
Energis
auto-sustentada
renovável
Radiação solar
através das
janelas
(electricidade, aquecimento distrital, arrefecimento distrital,
combustíveis
Limite do saldo da energia adquirida
27) Um espaço semi-quente é um espaço não concebido para ocupação constante por pessoas que usam apenas
vestuário normal de interior.
28) A temperatura é mantida durante a estação fria num mínimo de +5 ºC, mas abaixo dos +17 ºC, ou, em
alternativa, a temperatura do espaço é a temperatura do ar, dentro dos limites referidos, emitida pelo processo
de produção. O consumo total de energia, o valor E (kWh/(m2 a)), consiste no consumo anual estimado de energia
útil adquirida do edifício, acrescido dos coeficientes das formas de energia, com as regras e os valores iniciais fornecidos
nos presente regulamentos, calculado por área útil aquecida;
29) A perda térmica específica do revestimento do edifício (W/(K m2)) é a soma da perda térmica total das perdas de
condução e das fugas de ar, dividida pela área útil aquecida;
30) A energia adquirida do edifício é energia adquirida para o edifício a partir, por exemplo, da rede eléctrica,
da rede de aquecimento distrital, da rede de arrefecimento distrital e da energia contida em combustíveis
renováveis e fósseis. A energia adquirida consiste no consumo energético dos sistemas de aquecimento,
ventilação e arrefecimento, bem como no consumo energético dos dispositivos eléctricos e da iluminação,
especificado por forma de energia, e para o qual são tidas em conta as deduções da energia auto-sustentada. O
consumo de energia dos dispositivos eléctricos inclui o consumo energético dos aparelhos do consumidor
existentes no edifício. O consumo eléctrico dos sistemas técnicos de distribuição do edifício está incluído no
consumo energético dos sistemas.
31) O revestimento do edifício é composto pelos componentes do edifício que separam os espaços quentes,
semi-quentes, muito quentes e frios refrigerados do ar exterior e dos espaços térreos ou não aquecidos. O
revestimento não inclui os componentes do edifício que separam os diversos espaços internos do mesmo entre
si;
32) A perda térmica do edifício é a soma da perda térmica do revestimento, fugas de ar e ventilação.
33) A perda térmica de referência do edifício é a soma da perda térmica do revestimento, fugas de ar e
ventilação, calculada de acordo com as fórmulas e valores de referência dos regulamentos;
7
34) A solução de design é o design a implementar no edifício em questão;
35) A necessidade de energia de aquecimento útil dos espaços é a necessidade de energia de aquecimento
formada pelo aquecimento da perda térmica de condução, a perda por fuga de ar, o ar de substituição e o ar
fornecido à temperatura ambiente, depois de deduzidas as cargas térmicas solar e interna;
36) A energia renovável auto-sustentada é a energia renovável produzida a partir de fontes de energia
renováveis com equipamento pertencente ao edifício, à excepção dos combustíveis renováveis. A energia
auto-sustentada renovável é, por exemplo, energia produzida por painéis e colectores solares, energia eólica
local e a energia extraída por bombas de calor de uma fonte de calor. Os combustíveis renováveis
consideram-se como parte da energia adquirida renovável;
37) Os combustíveis renováveis são a madeira, os combustíveis baseados em madeira e outros combustíveis
biológicos, à excepção da turfa que, nos presentes regulamentos, se considera como combustível fóssil; e
38) Um valor de referência é um valor utilizado para calcular a perda térmica de referência:
- O valor do coeficiente de transmissão térmica do componente do edifício,
- A soma da área do edifício ocupada por janelas,
- O rácio anual de eficiência da extracção de ar da recuperação de calor do edifício, ou
- O valor de parda de ar do revestimento do edifício.
Explicação
Os valores de referência podem ser ultrapassados na
solução de design, desde que os valores máximos
indicados não sejam ultrapassados e a perda térmica
calculada do edifício a construir seja, pelo menos, igual
à perda térmica de um edifício de referência que cumpra,
na totalidade, os requisitos.
8
2
REQUISITOS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
2.1 O consumo total de energia do edifício
2.1.1
O consumo de energia útil adquirida do edifício será calculado utilizando os dados relativos às condições
atmosféricas no exterior apresentados nos presentes regulamentos e os valores iniciais das horas de utilização e
funcionamento dos sistemas, bem como as cargas térmicas internas do edifício (uso padrão do tipo de edifício).
Os restantes dados iniciais necessários para o cálculo da energia são obtidos a partir dos documentos de design.
2.1.2
O consumo total de energia do edifício (o valor E) tem de ser calculado. O valor E é o consumo anual de energia útil
adquirida do edifício, acrescido dos coeficientes das formas de energia por área útil aquecida com o consumo
padrão do tipo de edifício. O valor E consiste na soma da energia útil adquirida e os resultados dos coeficientes
da forma de energia por forma de energia.
2.1.3
Os coeficientes de forma de energia são os seguintes:
Electricidade: 2,0;
Aquecimento distrital: 0,7;
Arrefecimento distrital: 0,4;
Combustíveis fósseis; 1,0;
Combustíveis renováveis utilizados no edifício: 0,5;
Explicação
Ao calcular o valor E, a energia auto-sustentada não é a
energia adquirida, mas reduz o consumo da energia
adquirida e da energia útil adquirida. Os coeficientes de
forma de energia são apenas utilizados para a energia útil
adquirida. Os regulamentos relativos à energia renovável
encontram-se em 2.10.
2.1.4
Os valores E de um novo edifício não deverão exceder os seguintes valores:
Categoria 1 Moradia pequena , casa em banda ou ligada
182 – 0,15 · Alíquido kWh/(m2a)
em que Alíquido <150 m2
e 170 – 0,07 · Alíquido em que A
≥150 m2
líquidot
Casa de toros 202 – 0,15 · Alíquido
kWh/(m2 a) em que A
líquido
<150 m2
e 190 – 0,07 · Alíquido em que A
≥150 m2
líquiot
Para as casas de férias com área inferior a 100 m2
Categoria 2 Bloco de apartamentos
não é necessário o valor E
Categoria 3 Edifício de escritórios
140 kWh/(m2 a);
Categoria 4 Edifício comercial
190 kWh/(m2 a);
Categoria 5 Edifício para espaços comerciais
270 kWh/(m2 a);
Categoria 6 Edifício escolar e centro de dia
280 kWh/(m2 a);
Categoria 7 Ginásio de grandes dimensões (excl. piscinas
190 kWh/(m2 a);
Categoria 8 públicas e estádios de desportos no gelo)
180 kWh/(m2 a);
Categoria 9 Hospital
500 kWh/(m2 a);
9
Outros edifícios e edifícios temporários
Não é necessário o valor E
Explicação
Os edifícios da Categoria 9 terão de cumprir os requisitos
de eficiência energética, à excepção do requisito relativo ao
valor E.
2.1.5
Se o edifício tiver mais de uma utilização, é dividido em partes de acordo com a respectiva categoria de
utilização. Essas partes terão de cumprir os requisitos indicados em 2.1.4. Se alguma parte de uma utilização
específica ocupar menos de 10 % da área útil aquecida, pode ser considerada como sendo parte das outras
áreas.
2.2 Gestão da temperatura ambiente durante o Verão
2.2.1
O edifício deverá ser desenhado e construído de forma que os espaços não aqueçam de forma prejudicial. A temperatura
ambiente durante o Verão não deverá exceder o valor limite de arrefecimento de 3.2.1 da Tabela 2 em edifícios
residenciais em mais de 150 graus-horas e, noutros edifícios, em mais de 100 graus-horas durante o período de
1 de Junho a 31 de Agosto, conforme o cálculo efectuado utilizando os dados meteorológicos. De forma a
impedir o sobreaquecimento dos espaços, de meios estruturais e outros meios passivos, bem como durante a
noite, utiliza-se principalmente a ventilação melhorada.
Explicação
Os meios estruturais e passivos incluem, por exemplo,
soluções de protecção solar, a superfície e direcção das
janelas, bem como a aglomeração das estruturas.
2.2.2
Para cumprir o requisito relativo à temperatura ambiente no Verão, poderá ser necessário utilizar um sistema
de arrefecimento. Nesse caso, o cálculo do consumo de energia do sistema de arrefecimento e a necessidade de
energia útil de arrefecimento são incluídos no cálculo da energia.
2.2.3
A conformidade com o requisito de temperatura ambiente no Verão é apresentada com um cálculo de
temperatura para os vários tipos de espaços.
2.2.3.1
Os cálculos da temperatura para as temperaturas ambientes do Verão são efectuados para os tipos
de espaço, nos quais as cargas térmicas são mais abundantes, por exemplo, os espaços de
pequenos apartamentos nas fachadas viradas a sul ou a oeste, em espaços com grandes superfícies
envidraçadas ou espaços com uma grande carga de equipamento. Os cálculos da temperatura em
edifícios residenciais são efectuados pelo menos para o quarto e para a sala de estar com cargas
térmicas maiores. Noutros edifícios, os cálculos da temperatura são efectuados para todos os
espaços típicos, por exemplo, um espaço de escritórios, um espaço aberto de escritórios, uma sala
de conferências e a sala de aula. Um espaço com as propriedades acima referidas é escolhido para
representar o respectivo espaço típico.
2.2.4
Não é necessário efectuar o cálculo da temperatura durante o Verão para uma casa pequena, caso se encontrem
simultaneamente reunidas as seguintes condições:
1) O coeficiente de penetração solar (valor g) das janelas com área superior a 1 m2 nas fachadas viradas a
ocidente e sul é inferior a 0,4, ou, em alternativa, são utilizadas outras soluções de protecção solar par
proteger as janelas.
2) A superfície do vidro das janelas nas salas de estar e nos quartos com paredes viradas a ocidente ou sul não
ultrapassa 30 % da área das paredes exteriores da totalidade do edifício; e
10
3) A área das janelas destinadas a ventilação e outras aberturas, por exemplo, alçapões e portas de varandas,
nas salas de estar e nos quartos é de, pelo menos, 5 % da área desses espaços.
2.2.5
Em geral, não é necessário efectuar os cálculos da temperatura do Verão para casas de férias e edifícios para
utilização dentro da categoria 9.
2.3 Hermeticidade do revestimento do edifício
2.3.1
A hermeticidade tanto do revestimento do edifício como das estruturas entre os espaços deve ter a qualidade
suficiente para que o ar que passe através dos pontos de fugas não provoque incómodos significativos aos
utilizadores e às estruturas do edifício, bem como à eficiência energética do edifício. Deve tomar-se particular
atenção à concepção das uniões e encaixes nas estruturas, bem como à minúcia do trabalho de construção. Se
necessário, as estruturas deverão dispor de uma barreira de ar separada.
Explicação
Existem regulamentos e directrizes relacionados com a
concepção técnica do edifício relativa à humidade na
parte C2 do Código Nacional da Construção da
Finlândia.
Contudo, um baixo valor de fugas de ar num edifício
não garante o funcionamento perfeito das estruturas do
revestimento, uma vez que poderão ainda existir pontos
de fugas de ar significativos a nível local no
revestimento. Por esse motivo, é deveras importante que
todas as juntas de ligação e orifícios da barreira de ar
sejam cuidadosamente selados.
2.3.2
O valor de fugas de ar do revestimento do edifício pode ser, no máximo, de 4 (m3/(h m2) nos edifícios da
Categoria 1, e 3 (m3/(h m2) noutros edifícios. A hermeticidade deverá ser comprovada através de medições. A
hermeticidade dos blocos de apartamentos pode ser comprovada medindo, pelo menos, 20 % destes últimos. A
medição da hermeticidade pode também ser efectuada com as máquinas de ventilação do edifício, caso em que
poderão ser excluídos da medição, no máximo, 25 % da área útil dos espaços.
2.3.2.1
Os sistemas de ventilação à excepção dos das residências encontram-se equipados com
dispositivos de medição da hermeticidade.
Explicação
A medição da hermeticidade com um método de teste de
pressão é apresentada na Norma EN 13829.
2.4 Isolamento térmico dos componentes do edifício
2.4.1
O coeficiente de transmissão térmica de uma parede, andar superior e andar inferior, ou um componente de um
edifício no limite de um espaço semi-quente não pode ultrapassar 0,60 W/(m2 K). O coeficiente de transmissão
térmica de uma janela ou porta de um espaço aquecido não pode ultrapassar 1,8 W/(m2 K), e o de um espaço
semi-quente não pode ultrapassar 2,8 W/(m2 K).
2.4.2
O coeficiente de transmissão térmica de uma pequena parte de um componente de um edifício pode ser
superior do indicado em 2.5.4, caso tal seja necessário por uma questão de resistência ou por outras razões
11
especiais. O desvio dos requisitos (coldbridge) de uma pequena parte de um componente de um edifício não
pode provocar a densificação da humidade ou uma humidade relativa demasiado elevada na superfície da
estrutura ou na própria estrutura aquando da utilização normal do edifício.
2.4.3
O coeficiente de transmissão térmica da parede e do pavimento intermédio entre o espaço frio e os outros
espaços a arrefecer não pode ultrapassar 0,27 W/(m2 K), e o da porta não pode ultrapassar 1,4 W/(m2 K).
2.4.4
Na concepção do isolamento térmico do edifício, deve ter-se em conta o correcto funcionamento técnico em
termos térmicos e de humidade dos componentes do edifício. Tal deve ser feito, em particular, quando são
utilizados valores inferiores aos valores de referência indicados em 2.5.4 como coeficientes de transmissão
térmica dos componentes do edifício.
2.4.5
O isolamento térmico do andar inferior deve ser concebido juntamente com o isolamento contra gelo e o
isolamento térmico de uma possível parede de base que não faça parte do revestimento do edifício, bem como
ser implementado de forma a evitar danos provocados pelo gelo. É de ter especial atenção na concepção e
construção do isolamento contra gelo, em particular quando o andar inferior é construído com um isolamento
melhor do que os valores de referência indicados em 2.5.4.
2.4.6
Os coeficientes de transmissão térmica são calculados de acordo com a parte C4 do Código Nacional da
Construção da Finlândia, ou, em alternativa, de acordo com as correspondentes Normas SFS-EN.
2.5 As perdas térmicas do edifício
2.5.1
A perda térmica do revestimento do edifício, as fugas de ar e a ventilação são limitadas de forma a obter uma
boa eficiência energética. A perda térmica máxima do edifício não deve ultrapassar a perda térmica de
referência definida para um edifício de acordo com o ponto 2.5.4.
2.5.2
A conformidade da perda térmica é mostrada mediante um cálculo de compensação efectuado separadamente
para espaços quentes e semi-quentes. A perda térmica é calculada de acordo com os seguintes pontos. Os dados
relativos ao tamanho e geometria do edifício planeado são utilizados no cálculo. As áreas dos diversos
componentes do edifício são definidas de acordo com as dimensões internas totais do edifício.
Explicação
A compensação das perdas térmicas de um edifício é o
método calculado para cumprir o requisito definido para a
perda térmica. Uma perda térmica superior à perda térmica
comparativa de um factor específico (revestimento, fugas de
ar, ventilação) requer, pelo menos, uma redução da
correspondente perda térmica de outro factor.
2.5.3
A perda térmica do revestimento do edifício é calculada de acordo com a fórmula (1)
ΣHder = Σ (Uparede exterior Aparede exterior) + Σ (Uandar superior Aandar superior) + Σ (Uandar inferior Aandar inferior)
+
Σ (Ujanela Ajanela) + Σ (Uporta Aporta)
(1)
em que
ΣHder
é o somatório total da perda térmica específica dos componentes do edifício, W/K
12
U
A
o coeficiente de transmissão térmica com componente do edifício, W/(m2K)
a área do componente do edifício, em m2.
Caso o andar inferior faça fronteira com uma caixa-de-ar ventilada, cujo número de aberturas de ventilação não
exceda 8 milésimas da área do pavimento de base, a perda térmica específica do pavimento de base é
multiplicada pelo valor 0,8.
Explicação
Com o valor 0,8, a temperatura média da caixa-de-ar, que é
superior à temperatura exterior, é tida em consideração.
2.5.4
Ao calcular a perda térmica de referência de um edifício, são utilizados os seguintes coeficientes de
transmissão térmica por componente do edifício, bem como o valor de referência da área da janela.
Como coeficientes U de transmissão térmica dos componentes do edifício dos espaços quentes,
particularmente quentes e frios refrigerados, utilizam-se os seguintes valores de referência ao calcular o valor
de referência da perda térmica do revestimento do edifício:
parede
parede de toros
(espessura mínima da estrutura de toros:
180 mm)
0,17 W/(m2 K)
0,40 W/(m2 K)
andar superior e
andar inferior encostado à saída de ar
0,09 W/(m2 K)
andar inferior encostado à caixa-de-ar
(área total das
aberturas de ventilação, não excedendo 8
milésimas
da área do andar inferior)
0,17 W/(m2 K)
componente do edifício encostado ao solo
0,16 W/(m2 K)
janela, janela de tecto, porta
1,0 W/(m2 K)
Os valores de referência que se seguem são utilizados como coeficientes U de transmissão térmica dos
componentes do edifício de um espaço semi-quente, ao calcular o valor de referência da perda térmica do
revestimento do edifício:
parede
0,26 W/(m2 K)
parede de toros
(espessura mínima da estrutura de
toros: 180 mm)
0,60 W/(m2 K)
andar superior e
andar inferior encostado à saída de ar
0,14 W/(m2 K)
0,26 W/(m2 K)
andar inferior encostado à caixa-de-ar
(área total das
aberturas de ventilação, não excedendo 8
milésimas
da área do andar inferior)
componente do edifício encostado ao solo
0,24 W/(m2 K)
janela, janela de tecto, porta
1,4 W/(m2 K)
O valor de referência da área total de janelas do edifício é 15 % da área do pavimento dos andares total ou
parcialmente sobre o solo, mas não pode exceder 50 % da área total das paredes exteriores. A área das janelas
é calculada de acordo com as dimensões do caixilho exterior.
13
Explicação
A parte G1 do Código Nacional da Construção da Finlândia
inclui disposições relativas ao acesso à luz natural numa sala
de residência e relativas ao tamanho mínimo da área
envidraçada de uma janela.
2.5.5
Ao calcular a perda térmica da solução de design do edifício, são utilizados os coeficientes de transmissão
térmica específicos do componente do edifício desenhado e as áreas das janelas.
2.5.6
A perda térmica do edifício é calculada de acordo com a fórmula (2)
(2)
Hfugas de ar = ρicpiqv,fugas de ar
em que
Hfugas de ar
ρi
cpi
q
v,fugas de ar
é a perda térmica específica das fugas de ar, em W/K
é a densidade do ar, 1,2 kg/m3
é a capacidade de aquecimento específica do ar, 1000 Ws/(kgK)
Fugas de ar, m3/s.
O débito das fugas de ar qv,fugas de ar é calculado de acordo com a fórmula (5)
2.5.7
O valor das fugas de ar q50 = 2,0 m3/h m2 é utilizado no cálculo da perda térmica de referência do edifício
2.5.8
Ao calcular a perda térmica da solução de design do edifício, é utilizado o valor do design relativo ao valor das
fugas de ar do revestimento do edifício.
Explicação
Do ponto de vista da segurança técnica em termos de
humidade, boas condições interiores e eficiência energética,
o valor das fugas de ar q50 do revestimento do edifício não
deve ultrapassar 1 m3/h m2 (um metro cúbico por hora passa
através de um metro quadrado do revestimento do edifício
quando a diferença de pressão entre o ar interior e o ar
exterior é de 50 Pa).
2.5.9
A perda térmica da ventilação do edifício é calculada de acordo com a fórmula (3)
Hiv = ρicpiqv,extracçãotdtV(1 - ηa)
em que
Hiv
ρi
cpi
qv, extracção
td
tv
ηa
(3)
é a perda térmica específica da ventilação, W/K
é a densidade do ar, 1,2 kg/m3
é a capacidade de aquecimento específica do ar, 1000 Ws/(kgK)
é o débito de ar por extracção calculado, em m3/s, de acordo com a utilização padrão
é o rácio médio de tempo de funcionamento do sistema de ventilação por 24 horas, h/24h
o rácio semanas do tempo de funcionamento, dia/7 dias
o rácio anual de eficiência da recuperação de calor da extracção de ar, ou seja, o rácio entre a
energia utilizada anualmente recuperada com um equipamento de recuperação de calor, e a
energia necessária para o aquecimento da ventilação, quando não existe recuperação de calor.
A perda térmica da ventilação do edifício é calculada, quando necessário, separadamente para cada unidade de
ventilação.
14
2.5.10
Ao calcular a perda térmica de referência e a perda térmica da solução de design, utilizam-se os mesmos
débitos de ar.
2.5.10.1
O débito de ar de ventilação é calculado de acordo com o ponto 3.3. No cálculo da perda térmica
de referência e da perda térmica da solução de design não é considerada a ventilação necessária. O
tempo de funcionamento da ventilação é calculado de acordo com o ponto 3.4.
2.5.11
Ao calcular a perda térmica de referência, utiliza-se um valor de 45 % como o rácio anual de eficiência da
recuperação de calor da ventilação de ar por extracção.
2.5.12
Ao calcular a perda térmica da solução de design de um edifício, utiliza-se o valor do rácio anual de eficiência
da recuperação de calor da ventilação de ar por extracção, bem como os tempos de funcionamento de acordo
com a Tabela 3 e os volumes de ar de acordo com a Tabela 2.
2.6 Eficiência energética do sistema de ventilação
2.6.1
Do ponto de vista do edifício, a eficiência energética do sistema de ventilação é garantida com meios
apropriados, sem comprometer a saúde, segurança e conforto das condições interiores.
2.6.1.1
Em geral, a potência específica da ventoinha do sistema mecânico de fornecimento e extracção de
ar não deve exceder 2,0 kW/(m3/s). Em geral, a potência específica da ventoinha do sistema mecânico
extracção de ar não deve exceder 1,0 kW/(m3/s).
2.6.1.2
A potência específica da ventoinha do sistema de ventilação pode ser superior a 2,0 kW/(m3/s) se,
por exemplo, a gestão das condições interiores do edifício necessitar de um ar condicionado não
padronizado.
Explicação
As directrizes sobre como calcular a potência específica da
ventoinha (SPF – specific fan power) encontram-se no Guia
(Guia SPF 2004).
2.6.2
Uma quantidade de calor correspondente a, pelo menos, 45 % da quantidade de calor necessária para o
aquecimento da ventilação tem de ser recuperada a partir da extracção de ar da ventilação do edifício. A
correspondente redução da energia térmica necessária pode ser obtida:
1) Melhorando o isolamento do revestimento do edifício;
2) Melhorando a hermeticidade do revestimento do edifício; ou
3) Reduzindo a quantidade de calor necessária para o aquecimento da ventilação de outras formas para além da
recuperação de calor a partir da extracção de ar.
A redução correspondente da necessidade de energia térmica é apresentada no cálculo do saldo da perda
térmica do edifício, de acordo com o ponto 2.5 do Código Nacional da Construção da Finlândia.
Explicação
A quantidade de calor necessária pelo aquecimento da
ventilação do edifício pode ser reduzida por outros meios
além da recuperação do calor da extracção de ar, utilizando
uma solução em que o ar exterior seja pré-aquecido, o que
15
reduz o consumo de energia do edifício. Tal pode
conseguir-se com um radiador de pré-aquecimento com
circuito geotérmico de circulação de líquido, através do qual
se impede o congelamento da unidade de recuperação de
calor.
2.6.2.1
O rácio anula de eficiência da recuperação de calor por extracção de ar da ventilação do edifício
pode ser definido com base no rácio anual de eficiência certificado, indicado pelo fabricante do
equipamento de recuperação de calor.
Explicação
As directrizes para a definição do rácio anual de eficiência
encontram-se na Publicação 122 do Ministério do Ambiente.
A possível redução do rácio de temperatura resultante da
protecção contra o congelamento da unidade de recuperação
de calor pode ser considerara na forma ali descrita.
2.6.3
A recuperação de calor da extracção de ar para um espaço único no edifício pode não ser tida em consideração
sem uma redução correspondente do consumo de energia, se a construção da recuperação de calor se
comprovar ser inoportuna.
2.6.3.1
A construção da recuperação de calor pode provar ser inoportuna, por exemplo, quando a sujidade
excepcional da extracção de ar impede a função de recuperação de calor ou quando a temperatura
do espaço durante a estação fria for inferior a +10 ºC e o calor da extracção de ar não puder ser
recuperado de forma rentável.
2.7 Edifícios temporários
2.7.1
A eficiência energética de um edifício temporário só está sujeita aos requisitos da perda térmica de um edifício.
A perda térmica calculada de um edifício temporário não pode exceder a perda térmica de referência definida
para um espaço semi-quente, de acordo com o ponto 2.5.4, para um determinado edifício.
2.8 Casas de férias com área inferior a 100 m2
2.8.1
Para as casas de férias com área superior a 50 m2 mas inferior a 100 m2, em que a energia é utilizada para
aquecer a ventilação e os espaços, os requisitos de eficiência energética aplicam-se apenas à perda térmica do
revestimento. A perda térmica calculada do revestimento do edifício não pode exceder a que foi definida com a perda
térmica de referência para um espaço semi-quente, de acordo com o ponto 2.5.4, para o revestimento do edifício.
2.9 Capacidade do sistema de aquecimento do edifício
2.9.1
A eficiência térmica do sistema térmico é dimensionada de forma que as condições de temperatura possam ser
mantidas nas temperaturas externas do desenho da estação fria apresentadas na Parte D5 do Código Nacional
da Construção da Finlândia. As cargas térmicas interna e solar induzidas não são consideradas no
dimensionamento da eficiência térmica.
2.10 Fontes de energia renováveis
2.10.1
16
A quantidade da energia auto-sustentada renovável ou da energia produzida com combustíveis renováveis
deve ser pelo menos 25 % em comparação com a necessidade de energia útil dos espaços do edifício e do
aquecimento da ventilação. A energia auto-sustentada renovável ou a energia produzida com combustíveis
renováveis pode ser utilizada em qualquer local do sistema do edifício ou pode ser transferida para outro lugar.
2.10.2
A electricidade produzida a partir de fontes renováveis e disponível a partir da rede de distribuição de
electricidade não é aqui tida em consideração. A energia térmica de fontes de energia passivas, nas quais é
obtido, de forma passiva, um consumo de energia inferior, com soluções estruturais no edifício ou com calor
produzido com energia proveniente de fontes não renováveis, por exemplo, a radiação solar através das janelas,
não é considerada como energia renovável.
2.10.3
A energia do calor do ar proveniente de bombas térmicas, energia geotérmica e a energia hidrotérmica são
consideradas como energias renováveis, desde que o coeficiente térmico anual médio da bomba térmica seja,
pelo menos, 2,0.
Explicação
A Parte D5b do Código Nacional da Construção da
Finlândia fornece directrizes para o cálculo do coeficiente
térmico dos sistemas de bomba térmica.
2.10.4
O requisito indicado em 2.10.1 não se aplica a um edifício ligado ao aquecimento distrital. O arrefecimento
distrital considera-se como energia renovável relativamente a 60 % do consumo do arrefecimento distrital
2.11 Medição do consumo de energia
2.11.1
Em geral, os edifícios estão equipados com dispositivos ou possibilidades de medição do uso da energia, de
forma que as quantidades de energia possam ser facilmente esclarecidas.
2.11.1.1
Os edifícios estão equipados com contadores de electricidade que mostram informações sobre o
consumo total de energia eléctrica do edifício.
2.11.1.2
Os edifícios estão equipados com contadores térmicos que mostram informações sobre o
consumo total de energia térmica do edifício.
2.11.1.3
Outros edifícios que não as moradias pequenas e as casas em banda e ligadas estão equipados com
contadores para o consumo da água quente doméstica e, se necessário, contadores para medir o
débito de água e a temperatura da circulação de água quente doméstica.
2.11.1.4
O sistema de ventilação de outros edifícios que não as moradias pequenas e as casas em banda e
ligadas está equipado com contadores. O sistema de ventilação deve ser concebido e construído
de forma a que a eficiência específica da ventoinha do sistema possa ser facilmente medida.
2.11.1.5
Noutros edifícios que não os edifícios residenciais, os dispositivos de recuperação de calor estão
equipados com contadores, com os quais pode ser definida a energia extraída.
2.11.1.6
O sistema de arrefecimento de outros edifícios que não as moradias pequenas e as casas em banda
e ligadas está equipado com contadores para medir o consumo da electricidade. O sistema de
17
arrefecimento deve ser concebido e construído de forma a que a informação eléctrica extraída e a
energia de arrefecimento produzida possam ser facilmente medidas.
2.11.1.7
O sistema de iluminação fixo noutros edifícios que não os edifícios residenciais está equipado
com contadores para medir o consumo de electricidade.
18
3
DADOS DE BASE PARA O CÁLCULO DE ENERGIA
3.1 Dados meteorológicos
3.1.1
O cálculo da energia e o cálculo da temperatura ambiente do Verão são efectuados com os dados
meteorológicos da zona meteorológica II da Parte 5 do Código Nacional da Construção da Finlândia.
3.2 Ambiente interior
3.2.1
O cálculo da energia é efectuado com os valores de temperatura ambiente definidos, correspondentes a um tipo
de utilização padrão do edifício e aos volumes de ventilação apresentados na tabela 2. Os débitos d ar fornecido
totais e os débitos de ar extraído totais são, neste método de cálculo, iguais.
No cálculo simplificado da energia de um edifício residencial, em que a temperatura ambiente é a temperatura
padrão, são utilizados como valores padrão os valores definidos na Tabela 2.
Se for necessário, pode ser utilizado um valor inferior ao valor de arrefecimento da Tabela 2 como valor
definido da temperatura ambiente. Ao utilizar este valor, uma temperatura ambiente inferior ao valor definido
pode, em determinados casos, ser considerada.
Tabela 2 – Valores definidos de temperatura ambiente e volumes de ventilação a utilizar no cálculo da energia.
Os débitos de ar são indicados por área útil aquecida.
Tipo de edifício
Moradia pequena e casa em banda e
ligada
Bloco de apartamentos residenciais
Edifício de escritórios
Edifício comercial
Edifício para espaços comerciais
Edifício escolar e centro de dia
Ginásio de grandes dimensões
Hospital
Débito de
ar
dm3/(s m2)
0,4
Limite de
aquecimento
°C
Limite de
arrefecimento
°C
21
27
0,5
2
2
2
3
2
4
21
21
18
21
21
18
22
27
25
25
25
25
25
25
3.2.2
A ventilação de outros edifícios que não os edifícios residenciais é concebida e construída de forma que o
débito de ar exterior do edifício, durante períodos fora do período de utilização, seja pelo menos 0,15 dm3/(s
m2).
3.2.3
Nos sistemas de ventilação de blocos de apartamentos residenciais, em que os habitantes têm a possibilidade
de controlar a ventilação, pode ser utilizado o valor de 0,4 dm3/(s m2) para a ventilação do edifício.
3.2.4
Nos edifícios equipados com ventilação adequada, utilizam-se os débitos de ar da Tabela 2 como débitos de ar
máximos e os períodos de utilização da ventilação da Tabela 3. Se o sistema de ventilação alterado for
dimensionado de acordo com a necessidade de arrefecimento e o débito máximo de ar for superior ao débito de
ar indicado na Tabela 2, utiliza-se o débito máximo de ar como débito de ar de concepção. O sistema de
ventilação adequado é controlado de forma que a concentração de dióxido de carbono não ultrapasse 900 ppm
19
quando a concentração no exterior for de 400 ppm, com as cargas mostradas na Tabela 3 e o nível de actividade
indicado em 3.4.3. Noutros edifícios que não os edifícios residenciais, o débito mínimo de ar necessário do
sistema de ventilação é, durante os períodos de utilização, pelo menos 0,5 dm3/(s m2). O cálculo do volume
médio de ar pode ser efectuado por tipo de espaço. O volume médio de ar do edifício é, então, obtido como um
valor médio ponderado com a área dos espaços típicos.
3.3 Utilização habitual e cargas térmicas interiores do edifício
3.3.1
A utilização padrão dos edifícios e as correspondentes cargas térmicas encontram-se definidas na Tabela 3. Os
valores das casas pequenas são também utilizados para as casas geminadas, em banda e ligadas.
3.3.1.1
Os períodos de utilização mostram quantas horas por 24, e dias numa semana, o edifício está a ser
utilizado. O factor utilização consiste no factor de utilização média da iluminação e dos
dispositivos, bem como a presença de pessoas no edifício durante o período de utilização. As
cargas térmicas da iluminação e dos dispositivos são consideradas iguais ao respectivo uso de
electricidade. A utilização anual de energia da iluminação e dos dispositivos Q [kWh/(m2a)] é
calculada da seguinte forma:
Q  kP
 d  w 8760
24 7 1000
,
(4)
k
(4)
Ρ
carga térmica W/ m2;
τd
τw
o número de horas de utilização do edifício por 24 horas h;
o número de dias de utilização do edifício por semana d.
factor utilização
3.3.2
A Tabela 3 mostra os valores de concepção para a iluminação em edifícios novos. Se existir um controlo de
iluminação adequado no edifício, as horas de utilização da iluminação são calculadas utilizando os períodos de
utilização indicados na Tabela 3. No cálculo do efeito médio da iluminação, o modelo a utilizar deve ser por
espaço e os espaços devem cumprir os requisitos definidos de iluminação de acordo com a utilização. O
cálculo do efeito médio da iluminação pode ser efectuado por tipo de espaço. O efeito médio da iluminação do
edifício é, então, obtido como um valor médio ponderado com a área dos espaços típicos.
3.3.3
Pode ser utilizado um efeito de iluminação inferior caso o nível de iluminação se mantenha. Deve, então, ser
apresentada uma explicação em separado do nível de iluminação como parte dos dados iniciais do cálculo de
energia.
Explicação
Os valores de concepção do nível de iluminação relativos à
iluminação por espaço são fornecidos, por exemplo, ma
Norma SFS-EN 12464-1.
3.3.4
A carga térmica resultante das pessoas calcula-se com base nos efeitos térmicos (W/m2) ou na densidade de
pessoas. Nos cálculos baseados na densidade de pessoas, é utilizado o valor de emissão térmica total 125 W.
Explicação
A emissão térmica total de uma pessoa de 125 W
corresponde a um efeito metabólico de 1,2 numa superfície
do corpo de 1,8 m2. Nas escolas, ginásios e centros de dia a
emissão térmica de 110 W refere-se às crianças, o que
corresponde a 1,0 utilizando uma superfície corporal de
1,8 m2.
3.3.5
20
O tempo de funcionamento do sistema de ventilação é obtido com base na Tabela 3 relativa ao período de
utilização do edifício, de forma que a ventilação começa 1 hora antes do início do período de utilização do
edifício e passa ao estado exterior 1 hora depois do final do período de utilização, à excepção dos edifícios de
utilização constante.
Tabela 3 – Utilização padrão de edifícios e cargas térmicas internas a utilizar por área útil aquecida. A
palavra «aparelhos» refere-se a aparelhos de consumo/que consomem energia.
Tipo de edifício
Moradia pequena e casa em banda e
ligada
Bloco de apartamentos residenciais
Edifício de escritórios
Edifício comercial
Edifício para espaços comerciais
Edifício escolar e centro de dia
Ginásio de grandes dimensões
Hospital
Período de utilização Grau Iluminaçã Dispos
h/24h d/7d
horas
de
o
itivos
2
W/m
W/m2
utiliz
ação,
00:00-24
8b,c
24
7
0,6
3
:00
00:00-24
11b,c
24
7
0,6
4
:00
07:30-18
12c
11
5 0,65
12
:30
08:00-21
19c
13
6
1
1
:00
00:00-24
14c
24
7
0,3
4
:00
08:00-16
18c
8
5
0,6
8
:00
08:00-22
12c
14
7
0,5
0
:00
00:00-24
9
24
7
0,6
9
:00
c
Pessoasa
W/m2
Densidade
de
pessoas
m2/pssoa
2
43
3
28
5
17
2
43
4
21
14
5
5
17
8
11
a.
não inclui o calor vinculado à humidade. Divide-se pelo coeficiente 0,6 para obter a emissão total.
b.
em edifícios residenciais, o grau de utilização da iluminação é 0,1.
c
não existem dados pormenorizados sobre o valor de concepção para edifícios novos. Pode ser utilizado um efeito de iluminação inferior se o nível de
iluminação dor mantido e for apresentada uma explicação em separado.
3.3.6
Caso não existam dados mais pormenorizados, as cargas térmicas libertadas da perda da água quente
doméstica e da caldeira, bem como da respectiva utilização, são calculadas de acordo com a Parte D5 do
Código Nacional da Construção da Finlândia.
3.4 Água quente doméstica
3.4.1
A energia de aquecimento necessária para a água quente doméstica é calculada utilizando os consumos
específicos indicados na Tabela 4 e as necessidades correspondentes de energia útil de aquecimento. A
temperatura utilizada para a água fria doméstica é 5 ºC e a da água quente doméstica é 55 ºC.
Tabela 4 – Consumo específico de água quente doméstica e a correspondente necessidade de energia útil de
aquecimento por área útil aquecida.
Tipo de edifício
Moradia pequena e casas em banda e ligadas
Bloco de apartamentos residenciais
Bloco de habitações residenciais, medição da água por apartamento 1)
Edifício de escritórios
Edifício comercial
Edifício para espaços comerciais
Edifício escolar e centro de dia
Ginásio de grandes dimensões
Hospital
1)
Consumo específico de
AQD
dm3/(m2 a)
600
685
582
103
68
685
188
343
515
a medição da água por apartamento deve ser efectuada tanto para a água fria como para a água quente.
21
Energia de
aquecimento
kWh/(m2 a)
35
40
34
6
4
40
11
20
30
3.5 Hermeticidade do edifício
3.5.1
O valor de concepção é utilizado como o valor de fugas de ar do revestimento do edifício. A troca das fugas de
ar é calculada a partir do valor de fugas de ar com a fórmula de cálculo indicada em 4.3.3.
22
4
REGRAS DE CÁLCULO
4.1 Aspectos gerais
4.1.1
A energia útil adquirida é calculada de acordo com os dados iniciais apresentados no Capítulo 3 e as regras de
cálculo indicadas no presente capítulo. Os requisitos relativos à ferramenta de cálculo e à apresentação dos
resultados encontram-se indicados no ponto 5 e no anexo 2.
4.1.2
Caso existam espaços semi-quentes a aquecer no edifício, a utilização de energia nos mesmos é tida em conta,
mas a área desses espaços não é adicionada à área útil aquecida.
4.1.3
Os restaurantes, estabelecimentos de catering, cafés, laboratórios e outros espaços especializados não estão
incluídos nos cálculos e o cálculo de energia é executado com os dados iniciais correspondentes à utilização do
edifício.
Outros sistemas técnicos, não indicados neste método de cálculo, tais como cozinhas profissionais, iluminação
exterior, elevadores, protecção de cabos contra o gelo, não são tidos em conta no cálculo.
4.1.4
Não é necessário dividir o edifício em zonas detalhadas de cálculo no que toca ao cálculo de energia. As casas
pequenas e outros edifícios para uso unifamiliar podem ser tratadas como uma unidade de cálculo única. Os
edifícios de maiores dimensões são divididos em zonas correspondentes à utilização e aos tempos de
utilização.
Explicação
Caso exista um modelo de cálculo actualizado para o edifício
com uma divisão mais pormenorizada em zonas, o cálculo de
energia pode ser efectuado utilizando esse modelo. Nesse
caso, os dados iniciais do modelo são verificados quanto à
conformidade com os presentes regulamentos.
4.2 Necessidade líquida de energia para aquecimento
4.2.1
Para além da condução, o aquecimento das fugas de ar num espaço e o aquecimento do ar fornecido, da
temperatura a que o ar é injectado até à temperatura ambiente, é calculado na necessidade de energia útil de
aquecimento dos espaços.
4.2.2
A necessidade de energia útil de aquecimento da ventilação é calculada utilizando a recuperação de calor e é
composta a partir do aquecimento do ar fornecido antes e/ou depois da recuperação de calor. A necessidade de
energia útil de aquecimento dos radiadores dos dispositivos de ventilação é calculada com base na temperatura
do ar fornecido, o rácio de temperatura do ar fornecido do equipamento de recuperação de calor e a
temperatura do anticongelante.
Explicação
As directrizes relativas ao cálculo da recuperação de calor
encontram-se na Parte D5 do Código Nacional da
Construção da Finlândia e na Publicação 122 do Ministério
do Ambiente.
23
4.2.3
No cálculo da energia solar que entra no edifício, são tidas em conta as soluções de protecção solar (estruturais,
toldos, persianas, etc.) e o respectivo controlo, bem como o efeito de sombra dos edifícios circundantes e da
vegetação.
4.3 Perda térmica do revestimento do edifício
4.3.1
As perdas térmicas são calculadas utilizando as dimensões internas do revestimento do edifício de acordo com
as directrizes da Parte C4 do Código Nacional da Construção da Finlândia. As pontes térmicas regulares e
irregulares são tidas em conta no cálculo.
4.3.2
As perdas térmicas para o solo são calculadas utilizando o método de cálculo indicado na Parte D5 do Código
Nacional da Construção da Finlândia, a norma SFS-EN aplicável ou outros métodos de cálculo mais
pormenorizados.
Explicação
O cálculo pode, por exemplo, ser efectuado com o método
apresentado
na
Norma
EN
ISO
13370
ou
unidimensionalmente com uma camada de terra de 1 m de
espessura, em que a temperatura é a temperatura padrão de
7 ºC na superfície inferior.
4.3.3
a troca de fugas de ar qv,vuotoilma (m3/s) calcula-se através da seguinte fórmula:
qv ,vuotoilma 
q50
A
x
q50
A
3600  x
(5)
a troca média de fugas de ar do revestimento do edifício m3/(h·m2), Ponto 3.6.1
a área do revestimento do edifício (incluindo o andar inferior) m2
um coeficiente que é de 35 para edifícios com um piso, 24 para edifícios com dois pisos, 20 para
edifícios com três e quatro pisos, e 15 para edifícios com 5 ou mais pisos.
um coeficiente que converte o débito de ar de uma unidade de m3/h para uma
3600
unidade de m3/s.
4.4 Sistema de aquecimento
4.4.1
A utilização de energia do sistema de aquecimento é a energia que é necessário utilizar para aquecer os espaços,
a ventilação, e para produzir água quente doméstica.
4.4.2
No cálculo do consumo de energia do sistema de aquecimento, as perdas provocadas pela distribuição de calor
e pela emissão de calor, as perdas e conversões provocadas pela produção de energia de aquecimento, a
transferência de água quente doméstica, as perdas provocadas pelo armazenamento e pelas condutas de
circulação, bem como o consumo de electricidade dos dispositivos acessórios do sistema de aquecimento são
tidos em conta.
4.4.2.1
O consumo de energia do aquecimento dos espaços do sistema de aquecimento pode ser
calculado dividindo a necessidade de energia útil de aquecimento pelo rácio de eficiência da
distribuição e emissão de calor do sistema de aquecimento. O resultado obtido é depois dividido
pelo rácio de eficiência da caldeira ou pelo coeficiente anual térmico médio da bomba térmica,
resultando no consumo de energia do sistema de aquecimento, no que se refere ao aquecimento
24
de espaços. Os valores de concepção dos rácios de eficiência e os coeficientes térmicos são
apresentados na Parte D5 do Código Nacional da Construção da Finlândia.
O consumo de energia do sistema de aquecimento no que se refere ao aquecimento da
ventilação e à água quente doméstica é calculado da mesma forma, dividindo as necessidades de
energia útil de aquecimento pelo rácio de eficiência da caldeira ou pelo coeficiente anuam
térmico médio da bomba térmica. Caso exista uma conduta para a circulação de água quente
doméstica no edifício, a perda da mesma é, por exemplo, tida em conta da forma descrita na
Parte D5 do Código Nacional da Construção da Finlândia. As perdas dos radiadores do
equipamento de ventilação e das caldeiras de água quente doméstica podem, por exemplo, ser
tidas em conta da forma descrita na Parte D5 do Código Nacional da Construção da Finlândia.
4.4.3
As lareiras e as bombas térmicas do tipo ar-ar (dispositivos de separação) não são, em regra, tidos em conta ao
comprovar a conformidade com os requisitos. Se a lareira estiver ligada, através de um transportador de calor
de fumo gasoso, a um sistema de circulação de água ou um sistema de aquecimento de ar, formando um
sistema de aquecimento primário, é tida em conta da mesma forma que uma caldeira.
Caso exista uma lareira com recuperador de calor, o máximo de 2000 kWh por ano pode ser calculado como a
energia de aquecimento produzida pela mesma.
Explicação
Os regulamentos e as directrizes relativos à concepção do
ar de combustão e do sistema de ventilação encontram-se
na Parte D2 do Código Nacional da Construção da
Finlândia.
4.4.4
Caso exista aquecimento por circulação de água nas salas de estar e aquecimento eléctrico do chão nas salas
molhadas, a proporção da necessidade de energia útil de aquecimento desses métodos de aquecimento deve ser
calculada. Salvo se comprovado de outra forma pelos cálculos, 50% da necessidade de energia útil de
aquecimento são tidos em conta pelo aquecimento do chão e 50% pelo sistema de aquecimento das salas de
estar.
4.4.5
A utilização da energia de aquecimento extra (em geral, eléctrica) é tida em conta nos sistemas de bomba
térmica, a menos que o sistema de bomba geotérmica esteja dimensionado para um efeito completo. No caso
das bombas térmicas do tipo ar-água, a utilização da energia do aquecimento extra é sempre calculada. No
cálculo, tem-se sempre em conta que o efeito e o coeficiente térmico das bombas térmicas que utilizem ar
exterior como fonte térmica dependem, num grau significativo, da temperatura exterior.
O cálculo pode ser efectuado utilizando o método apresentado na Parte D5 do Código Nacional da Construção
da Finlândia, com base nos coeficientes médios térmicos anuais ou em métodos baseados na verificação de
uma curva de estabilidade mais detalhada hora a hora. Nos métodos de cálculo mais pormenorizados, os
valores que foram medidos de acordo com as normas da bomba térmica são utilizados como valores de
comportamento dos dispositivos. Estes valores descrevem o funcionamento do dispositivo a longo prazo e,
além disso, incluem o efeito de períodos de potencial fusão.
4.5 Sistema de ventilação
4.5.1
Os débitos de ar e os tempos de funcionamento do sistema de ventilação são calculados de acordo com os
pontos 3.3 e 3.4. A recuperação de calor do sistema de ventilação é calculada como parte do cálculo da
necessidade de energia útil de aquecimento, conforme descrito em 4.2.
4.5.2
A energia eléctrica da turbina do sistema de ventilação é calculada utilizando as perdas de pressão, o rácio de
eficiência das ventoinhas e os tempos de funcionamento de todos os dispositivos de ventilação e extractores do
edifício.
25
4.6 Sistema de refrigeração
4.6.1
A utilização de energia do sistema de arrefecimento pode ser calculada utilizando o método simplificado
descrito na Parte D5, a menos que seja utilizado um cálculo mais pormenorizado.
26
4.7 Utilização eléctrica da iluminação e dispositivos
4.7.1
A utilização eléctrica da iluminação e dos dispositivos é calculada conforme se mostra em 3.3.
27
5
PROVA DE CONFORMIDADE
5.1 Declaração energética
5.1.1
Ao requerer a licença para um edifício, tem de ser anexada ao requerimento uma declaração energética do
edifício. A declaração energética deve estar datada e o arquitecto responsável deve verificá-la antes do início
da utilização do edifício.
5.1.1.1
A declaração energética inclui, em geral, as seguintes vistorias:
- O valor de energia do edifício de acordo com o ponto 2.1;
- Os dados iniciais e os resultados do cálculo de energia de acordo com o ponto 5.3;
- A temperatura ambiente no Verão, de acordo com o ponto 2.3 e, se necessário, o efeito de
arrefecimento;
- Conformidade com os regulamentos relativos à perda térmica do edifício, de acordo com o
ponto 2.4;
- O efeito de aquecimento do edifício da situação de dimensionamento;
- A parcela de fontes de energia renováveis da necessidade de energia útil de aquecimento dos
espaços e da ventilação do edifício; e
- O Certificado Energético do Edifício.
Explicação
Na Parte A2 do Código Nacional da Construção da
Finlândia, existem regras relativas à concepção e às plantas
do edifício.
Na Parte A4 do Código Nacional da Construção da
Finlândia, existem regras relativas ao utilizador e às
directrizes de manutenção.
Explicação
A Lei sobre Certificação Energética de Edifícios (487/2007)
e o Decreto (765/2007) do Ministério do ambiente relativo à
Certificação Energética de Edifícios regulamentam o
certificado energético incluído na declaração energética.
5.2 Requisitos relativos às ferramentas de cálculo
5.2.1
As ferramentas de cálculo devem cumprir os princípios gerais do cálculo energético. Os requisitos relativos às
ferramentas de cálculo são apresentados no anexo 2.
Explicação
As descrições de métodos de cálculo a diferentes níveis são
apresentadas na Norma EN ISO 13790.
5.2.2
A ferramenta de cálculo deve, pelo menos, calcular a necessidade de energia útil de aquecimento e, se existir
um sistema de refrigeração no edifício em causa, também a necessidade de energia útil de arrefecimento. A
partir das necessidades de energia útil de aquecimento e de arrefecimento, o consumo de energia dos sistemas
de aquecimento, ventilação e arrefecimento, bem como o consumo pela iluminação e pelos dispositivos, é
calculado utilizando as regras de cálculo indicadas no Capítulo 4, ou de forma mais pormenorizada. Neste
cálculo, são tidas em conta as deduções da energia auto-sustentada renovável.
28
Explicação
Consoante a ferramenta de cálculo utilizada, o cálculo do
consumo de energia dos sistemas técnicos é, em geral,
efectuado, parcial ou totalmente, mediante o
pós-processamento dos resultados. Só os programas de
cálculo mais avançados têm capacidade para efectuar o
cálculo do sistema de acordo com as regras de cálculo
descritas no Capítulo 4.
5.2.2
O cálculo da energia dos edifícios em que não existe arrefecimento, ou em que este existe apenas em espaços
individuais, pode ser efectuado mediante métodos de cálculo a nível mensal. O cálculo da energia de todos os
outros edifícios deve ser efectuado com base num método de cálculo ao nível horário.
5.2.3
O cálculo da temperatura ambiente no Verão deve ser efectuado com base num método de cálculo a nível
horário.
5.3 Requisitos de apresentação dos resultados
5.3.1
Os dados iniciais centrais dos cálculos de energia dos factores indicados na Tabela 12 do anexo 3 devem ser
apresentados.
5.3.2
Os resultados dos cálculos de energia dos factores indicados na Tabela 13 do anexo 3 devem ser apresentados.
29
ANEXO 1
Classificação dos edifícios segundo a respectiva utilização
1 Moradias pequenas e casas em banda e ligadas
Casa com um apartamento
Casa com dois apartamentos
Outras moradias pequenas
Casas em banda e ligadas
Casas de férias com área superior a 100 m2
2 Blocos de apartamentos
Casas em sótãos
Outros blocos de apartamentos residenciais
3 Edifícios de escritórios
Edifícios de escritórios
Centros de cuidados de saúde
Outros edifícios de cuidados de saúde
4 Edifícios comerciais
Centros comerciais
Edifícios comerciais, grandes armazéns, centros comerciais
Outros edifícios de compras
Teatros, salas de ópera, salões de concertos e centros de conferências
Cinemas
Bibliotecas e arquivos
Museus e galerias de arte
Salões de exposições
5 Edifícios para espaços comerciais
Hotéis, etc.
Hospedarias, etc.
Lares de terceira idade
Orfanatos e reformatórios
Lares para portadores de deficiência mental
6 Edifícios escolares e centros de dia
Centros de dia para crianças
Edifícios escolares para o ensino geral
Edifícios escolares para o ensino profissional
Edifícios universitários
Edifícios de institutos de investigação
7 Ginásios de grandes dimensões, à excepção das piscinas interiores e centros de desportos no gelo.
Courts de ténis coberto, squash e badminton
Salões multifunções e outros salões de desportos
8 Hospitais
Hospitais centrais Outros hospitais
9 Outros edifícios
Exemplos de outros edifícios:
Edifícios para férias com áreas entre 50 m2 e 100 m2
Armazéns
Piscinas cobertas
Salões de desportos no gelo
Edifícios de tráfego de veículos
Garagens para veículos a motor, isoladas e ligadas a edifícios
30
ANEXO 2
Requisitos relativos às ferramentas de cálculo
Métodos de cálculo a nível mensal
Se o cálculo da energia de um edifício no qual não exista refrigeração ou onde existam apenas espaços
refrigerados únicos, for efectuado utilizando uma ferramenta de cálculo que use o método do nível mensal,
deverá ser seguido o método de cálculo indicado na Parte D5 do Código Nacional da Construção da Finlândia
ou o cálculo indicado na norma EN ISO 13790.
Métodos de cálculo a nível horário
As ferramentas de cálculo que usam métodos de cálculo a nível horário encontram-se divididas em ferramentas
simplificadas de cálculo a nível horário e programas de cálculo dinâmicos. Ambos podem ser utilizados no
caso de eventos de teste da energia de aquecimento e de arrefecimento, se o programa tiver sido validado de
acordo com as normas EN, CIBSE ou ASHRAE adequadas, ou com as correspondentes normas nacionais ou
os eventos de teste IEA BESTEST.
A ferramenta de cálculo horário cumpre o requisito de conformidade se tiver passado num dos eventos de teste
acima referidos e o distribuidor da ferramenta de cálculo poderá fornecer um relatório nesse sentido. Além
disso, a ferramenta de cálculo horário deverá cumprir os seguintes requisitos funcionais:
- O programa consegue ler a temperatura exterior e a humidade do ano de teste (3.2) deste método de cálculo
no que toca à radiação solar directa e parasita.
- O cálculo relativo à transferência térmica pode ter em conta a reserva térmica específica dependente do
tempo (cálculo dinâmico);
- O cálculo simultâneo da recuperação de calor juntamente com a necessidade de energia útil de
aquecimento;
- A possibilidade de inserir os dados iniciais apresentados em 3.3 a 3.6.
31
ANEXO 3
Apresentação dos dados iniciais e dos resultados importantes do cálculo de energia
Um exemplo da apresentação dos dados e resultados iniciais do cálculo de energia encontra-se nas tabelas 12 e
13 que se seguem.
32
Tabela 12 – Apresentação dos dados iniciais do cálculo de energia.
Utilização do edifício
Área útil aquecida
m2
m3/(hm2)
W/(K
Valor das fugas de ar q50
Perda de calor específica no
revestimento do edifício
Partes sólidas do revestimento A
do edifício
m2
Paredes exteriores
Andar superior
Andar inferior
Janelas
Portas exteriores
Pontes térmicas
Forma1/valor médio
ponderado2
U
UA
W/(K m2)
W/K
1
Pontes térmicas
Parede exterior – parede
exterior W/(K m)
Andar inferior – parede exterior
W/(K m)
Andar superior – parede
exterior W/(K m)
Caixilho externo de janela W/(K
m)
Caixilho externo de porta
exterior W/(K m)
Parede externa W/(m2 K)
Outros W/K
Total W/K
Janelas
Perdas por condução e condutância das fugas de
ar, divididas pela área útil aquecida
m2
A
m2
1 (Sul)
2 (Oeste)
3 (Este)
4 (Norte)
Forma1/valor médio
ponderado2
2
Sistema de ventilação
Débito de ar
fornecido/extraído
m3/s / m3/s
1
Ψ
W/(K m)
L
m
-
-
U da parte
envidraçada
W/(K m2)
U da parte do
caixilho
W/(K m2)
1
%
2
ΨL
W/K
valor g
-
2
-
kW/(m3/s)
-
°C
-
-
Rácio de eficiência
do sistema de
Coeficiente térmico3
ventilação
-
-
-
coeficiente médio anual da bomba térmica
4
nos sistemas de bomba térmica, pode incluir-se o coeficiente térmico médio anual
Utilização de LKV
O coeficiente de arrefecimento
ponderado da estação quente -
l/(d m2)
Utilização de
electricidade
pelos
dispositivos
acessórios4
W
-
3
Sistema de refrigeração
Anti-congelamen
to
Rácio térmico de
LTO
Sistema de aquecimento
Aquecimento de espaços e
ventilação
Fabrico de LKV
2
Valor SPF do
sistema
1 (dispositivos de ventilação
primária)
2 (extractores separados)
Sistema de ventilação
Débito do rácio de
eficiência
1
Tot., m3/a
33
Pessoas
W/m2
Data
Dispositivos
W/m2
Assinatura
Iluminação
W/m2
Nome em
maiúsculas
34
Factor utilização
-
Tabela 13 – Apresentação dos resultados do cálculo de energia.
Utilização do edifício
Morada
Ano de construção
Área útil aquecida
m2
kWh/(m2a) (kWh por área útil aquecida)
Valor da energia (valor E)
A quantidade de energia auto-sustentada renovável ou da
energia produzida com base em combustíveis renováveis
das necessidades de energia útil para o aquecimento de
espaços e ventilação do edifício
%
Especificação do valor da energia
Energia útil
adquirida
Coeficiente
de
ponderação
Consumo de
energia
ponderado
Consumo de
energia
ponderado
2
0,7
0,4
kWh/a
kWh/(a m2)
kWh/a
Electricidade
Aquecimento distrital
Arrefecimento distrital
Combustível 1
Combustível 2
...
Total
Energia renovável produzida localmente
Energia auto-sustentada renovável
Electricidade de origem solar
Calor solar
Electricidade de origem eólica
Energia extraída da fonte de energia da bomba térmica
Combustíveis renováveis
Combustível 1
Combustível 2
…
Sistemas técnicos do edifício
Consumo de energia
Sistema de aquecimento
Aquecimento dos espaços4
Aquecimento do ar fornecido
Produção de água quente doméstica
Sistema de ventilação3
Sistema de refrigeração
Dispositivos e iluminação
Total
3
O aquecimento do ar fornecido e de extracção da ventilação
está incluído no sistema de aquecimento
Necessidade líquida de energia
Aquecimento dos espaços4
Aquecimento da ventilação5
Produção de água quente doméstica
Refrigeração
4
incluído no aquecimento das fugas de ar, renovação do ar e
do ar fornecido num espaço
5
calculado em conjunto com a recuperação de calor
Cargas térmicas
Sol
Pessoas
Dispositivos
Iluminação
Data
-
kWh/a
kWh/(a m2)
Electricidade Calor
kWh/(a m2) kWh/(a m2)
-
-
kWh/a
kWh/(a m2)
kWh/a
kWh/(a m2)
Assinatura
35
Nome em
maiúsculas
Informações para orientação
CÓDIGO NACIONAL DA CONSTRUÇÃO DA FINLÂNDIA
Situação no dia de
20xx
de 2010, de acordo com a informação à data da emissão do presente Decreto em de
de
(lista actualizada do índice em www.ymparisto.fi)
A
A1
A2
A4
A5
PARTE GERAL
Supervisão e vistoria técnica do edifício
Arquitectos e desenhos de edifícios
Instrução de uso e manutenção de um edifício
Marcas em diagramas
Regulamentos e instruções
Regulamentos e instruções
Regulamentos e instruções
Regulamentos
2006
2002
2000
2000
B
B1
B2
B3
B4
B5
B6
B7
B8
B9
B10
RESISTÊNCIA DAS ESTRUTURAS
Fiabilidade e cargas de edifícios
Estruturas de suporte de cargas
Estruturas dos alicerces
Estruturas em betão
Estruturas em blocos de betão leve
Estruturas em folha de aço fina
Estruturas em aço
Estruturas em tijolo
Estruturas em blocos de betão
Estruturas em madeira
Regulamentos
Regulamentos
Regulamentos e instruções
Instruções
Instruções
Instruções
Instruções
Instruções
Instruções
Instruções
1998
1990
2004
2005
2007
1989
1996
2007
1993
2001
C
C1
C2
C4
ISOLAMENTO
Isolamento sonoro e protecção contra o ruído num edifício
Humidade
Isolamento térmico
Regulamentos e instruções 1998
Regulamentos e instruções 1998
Instruções
2012
D
D1
D2
D3
D4
D5
CANALIZAÇÃO, AQUECIMENTO, VENTILAÇÃO E EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Equipamento de abastecimento de água e drenagem para imóveis
Regulamentos e instruções
Atmosfera interna e ventilação para edifícios
Regulamentos e instruções
Eficiência Energética de Edifícios
Regulamentos e instruções
Sinais de canalizações, aquecimento e tiragem de ventilação
Instruções
Cálculo das necessidades de consumo de energia e eficiência térmica para
Instruções
edifícios
Cálculo das necessidades de consumo de energia e eficiência térmica para
Instruções
edifícios
Requisitos de eficiência para caldeiras
Regulamentos
D5
D7
2007
2012
2012
1978
2007
2012
1997
E
E1
E2
E3
E4
E7
E8
E9
SEGURANÇA ESTRUTURAL CONTRA INCÊNDIO
Segurança contra incêndio dos edifícios
Segurança contra incêndio em edifícios de produção e armazenamento
Chaminés pequenas
Segurança contra incêndio em abrigos para veículos
Segurança contra incêndio em central de ventilação
Lareiras embutidas na parede
Segurança contra incêndio em salas de caldeiras e armazéns de
combustível
F
F1
F2
DESENHO GERALDO EDIFÍCIO
Edifício sem obstáculos
Utilização segura de um edifício
Regulamentos e instruções 2005
Regulamentos e instruções 2001
G
G1
CONSTRUÇÃO PARA FINS RESIDENCIAIS
Desenho residencial
Regulamentos e instruções 2005
36
Regulamentos e instruções
Instruções
Instruções
Instruções
Instruções
Instruções
Instruções
2002
2005
2007
2005
2004
1985
2005
Download