apoio pedagógico por meio do kit “foguete” junto às

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APOIO PEDAGÓGICO POR MEIO DO KIT “FOGUETE” JUNTO ÀS
CRIANÇAS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO
BURATO, Thaís Dols –CUFSA
[email protected]
GOUVÊA, Maria Elena de - CUFSA
[email protected]
ROSA, Ivete Pellegrino, CUFSA
[email protected]
Área Temática: Pedagogia Hospitalar
Agência Financiadora: Não contou com financiamento
Resumo
O ser humano possui uma enorme capacidade de explorar, descobrir, experimentar, se
expressar, aprender e produzir, sendo movido constantemente por novas descobertas e novos
conhecimentos. Isso nos leva a observar a grande importância do conjunto de estímulos
presentes no ambiente que valoriza cada novo aprendizado em cada um dos momentos da
vida. Cada minuto é uma oportunidade de crescimento e este pode e deve ser aproveitado,
ainda que o ambiente seja hospitalar. O kit “Foguete” é um instrumento de caráter pedagógico
de grande valia, que contribui significativamente para a aprendizagem do paciente/aluno em
tratamento oncológico, pois ao ser utilizado no Apoio Pedagógico realizado em ambientes
hospitalares, estimula a construção do conhecimento, trabalhando de forma leve, lúdica e
interdisciplinar os diferentes conteúdos. O kit pedagógico “Foguete” tem como objetivo, além
de trazer a idéia de que essas crianças podem ir aonde desejarem por meio do conhecimento e
da imaginação, dar a oportunidade ao aluno/paciente em tratamento oncológico de produzir,
experimentar, imaginar, explorar, aprender; alimentando o desejo de crescer e se desenvolver;
contribuindo com o desenvolvimento cognitivo, afetivo e social da criança hospitalizada;
estimulando áreas da zona de desenvolvimento proximal de cada criança que se envolve com
este material e auxiliando no desenvolvimento de funções cognitivas como atenção,
percepção, concentração, memória, funções executivas e linguagem; sem deixar de respeitar
os limites de cada um. Ressaltamos ainda a grande relevância do pedagogo neste processo,
dando suporte a essas crianças, desenvolvendo suas capacidades, despertando uma
consciência mais crítica e propiciando por meio de um ambiente de respeito, afetividade e
valorização humana, uma maior qualidade de vida e auto-estima.
Palavras-chave: Pedagogia hospitalar; Apoio pedagógico; Kit pedagógico; Jogos e
brincadeiras; Afetividade; Humanização.
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Introdução
Considerando as necessidades humanas, sejam as de natureza física ou emocionais,
existe um potencial em cada pessoa para produzir, aprender e se expressar, o que nos leva a
observar a enorme importância do conjunto de estímulos no ambiente que valoriza o
conhecimento e torna a aprendizagem mais expressiva em cada um dos momentos da vida.
Cada minuto é uma oportunidade de novos aprendizados e de crescimento e esse valioso
tempo pode e deve ser aproveitado, ainda que o ambiente seja hospitalar. As crianças com
doenças crônicas, em particular as oncológicas, comumente ficam afastadas do ambiente
escolar. Este fato, ainda que seja temporário, se constitui em um problema que pode ser
minimizado quando elas podem aproveitar um adequado Apoio Pedagógico. O Apoio
Pedagógico é uma oportunidade para que o vínculo com a aprendizagem seja mantido, nestes
casos o Apoio visa acompanhar a criança, ainda que na condição doente, que experimenta
suas necessidades, mas continua a crescer e se desenvolver.
Além disso, é natural que no processo de desenvolvimento haja uma busca de
conhecimentos e descobertas vindo a estimular novos horizontes e transformações da
percepção de mundo. Por essa razão, é freqüente que crianças estimuladas cognitivamente,
não deixem de brincar e consigam realizar suas atividades com efetivo envolvimento. Um
Apoio Pedagógico adequado, que se aproxime das necessidades infantis, pode fazer com que
elas se sintam mais calmas, mais felizes e com uma melhor autoestima.
(...) deve-se buscar nas atividades o fortalecimento de auto-estima e autoconceito
criando oportunidades para que a criança possa retomar seu equilíbrio psíquico, pois
ao recuperá-lo pode explorar e descobrir alternativas na situação da doença.
(CHIATTONE, 2003d, p.103).
Os autores Carvalho e Begnis (2006) e Sadala e Antônio (2006) ressaltam a
importância do brincar no ambiente hospitalar, sendo tal atividade reconhecida como
terapêutica.
Se uma criança se sente descontraída e feliz, sua permanência no hospital não será
somente muito mais fácil, mas também seu desenvolvimento e cura serão
facilitados. (LINDQUIST, 1993, p.24).
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O brincar, o explorar, o aprender, o descobrir com liberdade se tornam elementos
fundamentais para uma melhor qualidade de vida para essas crianças no ambiente hospitalar.
O aprender é processo de significação subjetiva do ser, ou seja, necessita ser
exercido com liberdade e não por imposição, pela simples razão de que, em uma
relação dialógica entre sujeitos, sempre ocorrerão trocas – o processo contínuo de
reconhecer o outro. (PORTO, 2008, p.24).
Dessa forma, percebemos que o momento escolar no recinto hospitalar é ocasião de
aprendizagem mútua, observamos também a importância das atividades lúdicas como um dos
métodos de aprendizagem, criando ambientes prazerosos, atraentes e gratificantes,
estimulando
o
seu
desenvolvimento
global
do
aluno/paciente,
ampliando
suas
potencialidades, desenvolvendo capacidades como a afetiva, a cognitiva e a social. Segundo
Oliveira (1985, p.74) é “(...) um recurso metodológico capaz de propiciar uma aprendizagem
espontânea e natural. Estimula a crítica, a criatividade, a socialização, sendo, portanto
reconhecidos como uma das atividades mais significativa – senão a mais significativa – pelo
seu conteúdo pedagógico social.”
Tais atividades são elementos fundamentais para um aprendizado com divertimento,
proporcionando prazer no ato do aprender, de criar e de imaginar. Dentro desse contexto, o
brincar se mostra extremamente eficaz e essencial, tem papel fundamental no processo de
socialização, de auto-conhecimento e de conhecimento do mundo em que vivemos.
(...) é enorme a influência do brinquedo no desenvolvimento de uma criança. É no
brinquedo que a criança aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de uma
esfera visual externa, dependendo das motivações e tendências internas e não por
incentivos fornecidos por objetos externos. (VIGOSTSKY, 1989, p.109).
O papel do pedagogo neste contexto surge como um mediador e um elo com o mundo,
sendo possível se conectar àquela realidade, desvinculando mesmo que temporariamente, da
situação de doença e de tratamento, situações sofridas que a criança está vivendo. O pedagogo
vem para dar suporte a essa criança, desenvolvendo suas capacidades, despertando uma
consciência mais crítica, possibilitando-a imaginar, criar, produzir, experimentar, conhecer,
nunca deixando de respeitar seus limites. É um rico momento de interação social.
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O presente trabalho tem como objetivo apresentar o kit O Foguete como um
instrumento de aprendizagem. Visamos também dar oportunidade ao aluno/paciente em
tratamento oncológico de experimentar, produzir e aprender a partir da exploração do material
do kit.
Kit “O Foguete”: uma estratégia pedagógica no âmbito hospitalar
A utilização do kit faz parte do projeto Apoio Pedagógico prestado às crianças que
freqüentam a Casa Ronald McDonalds do ABC e o Ambulatório de Pediatria Oncológica da
Faculdade de Medicina do ABC. A Casa Ronald McDonalds do ABC se localiza cerca de
vinte metros do Ambulatório de Pediatria Oncológica, portanto muitas crianças que realizam
tratamento ou passam por consulta neste local ficam aguardando atendimento na Casa, onde
recebem o apoio pedagógico.
Ilustração 1 – Peças do Tangram e Foguete
Fonte: Figuras feitas no Paint Brush representando as
peças do jogo tangram
Ilustração 2 – Kit Foguete
Fonte: Foto das sete caixas de madeira agrupadas
na forma de um foguete
O nome foi inspirado no quebra-cabeça chinês milenar denominado “Tangram” que
significa “7 tábuas da sabedoria” e possui sete peças no total (denominadas “tans”), sendo
cinco triângulos, um quadrado e um paralelogramo, com o qual se pode criar e inventar
dezenas de figuras e formas, inclusive a de um foguete (Ilustração 1), que é uma das formas
possíveis de criação e a escolhida como título desse kit. Todas as caixas ficam agrupadas
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dentro de uma caixa maior que possibilita o transporte para os leitos e locais de atendimento
(Ilustração 2).
O foguete tem como objetivo trazer a idéia de que essas crianças podem ir aonde
desejarem por meio do conhecimento e da imaginação, se transportando para aonde quiserem,
cientes de que podem ir em busca de suas metas e sonhos. Além disso, por meio desse kit elas
podem assimilar diversos conteúdos de forma leve e lúdica, transformando o aprendizado em
brincadeira.
Desenvolvimento
As áreas a serem trabalhadas no Ensino Fundamental de acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais são: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais, História,
Geografia, Artes, Educação Física e Língua Estrangeira. Fica clara a impossibilidade de um
único kit abranger todos os conteúdos a serem trabalhados neste período, surgindo então a
idéia de utilizar alguns temas principais e uma diversidade de materiais lúdicos e pedagógicos
para trabalhar com interdisciplinaridade, abordando várias áreas de conhecimento e
propiciando uma maior liberdade ao professor e ao aluno/paciente de criar, explorar, imaginar
e aprender de acordo com o interesse dos mesmos.
Em cada caixa um tema é trabalhado por meio de materiais lúdicos, coloridos e
adaptados às necessidades das crianças em tratamento oncológico.
Ilustração 3 – Foguete com conteúdos
Fonte: Figura feita no Paint Brush com peças Tangram
Sendo assim, as áreas e temas trabalhados em cada caixa ficaram assim organizados
(Ilustração 3): 1. Língua Portuguesa; 2. Artes e materiais sensoriais; 3. Matemática; 4. Língua
estrangeira; 5. Mosaicos; 6. Origami e Tangram; 7. Contando histórias.
Não há uma metodologia única na utilização das caixas, procuramos essa diversidade
e riqueza de materiais para podermos ter uma grande gama de opções, buscando suprir as
necessidades de cada indivíduo, iniciando o apoio pedagógico de acordo com seus interesses e
suas dificuldades.
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Na caixa de Língua Portuguesa, há vários alfabetos coloridos em diversos materiais
(madeira, EVA, EVA imantado, etc) para poder ter uma liberdade de utilização nos diferentes
ambientes, estando o aluno/paciente sentado ou deitado para a realização da aula. Além disso,
há a presença de diversos jogos pedagógicos de peças ou cartões, com sílabas e figuras para
auxiliar na alfabetização. Na caixa de artes há vários materiais como tintas, pincéis, lápis de
cor, canetinha, réguas, papéis coloridos, recortes de figuras, massinha de modelar, materiais
sensoriais diversos, possibilitando trabalhar com textura, tamanho, etc, entre outros. A caixa
“Contando Histórias” contém inúmeros dedoches (Ilustração 4), formando histórias como
“Chapeuzinho Vermelho”, “Três Porquinhos”, “Bela Adormecida”, além de diversos animais,
entre outros, estimulando a criatividade e a imaginação.
Ilustração 4 – Material da caixa Contando Histórias
Fonte: Fotos dos dedoches presentes na caixa em questão
A caixa de Matemática contém diversas formas geométricas de várias cores, tamanhos
e materiais, barras cuisinaire, blocos lógicos (Ilustração 5), material dourado (Ilustração 6),
barras de medidas convencionais e não convencionais, ábaco, fita métrica, entre outros
materiais como dados coloridos de diferentes tamanhos e formas (como um dado de 20
lados), sineta, etc que são utilizados em várias atividades de diferentes áreas. As caixas de
mosaicos, origami e tangram possuem diversos materiais como papéis coloridos, formas
geométricas de tangram e mosaico em madeira (Ilustração 5) e EVA, etc.
Ilustração 5 – Blocos Lógicos e Mosaicos
Fonte: Fotos de atividades relacionadas à Matemática
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Ilustração 6 – Materiais que trabalham a Matemática
Fonte: Fotos de atividades e materiais
que envolvem problemas aritméticos
Já na caixa de Língua Estrangeira há a presença de vários grupos de cartões de figuras
e palavras, deixando claro que todos os materiais das outras caixas são utilizados para a
realização de atividades na língua inglesa.
Isso demonstra o grande leque de possibilidades na utilização dos materiais lúdicos
presentes nas caixas, bem como a grande flexibilidade de escolhas na realização das
atividades de diversas áreas. A interdisciplinaridade se torna extremamente possível e
benéfica para o aprendizado.
A professora exerce o papel de mediadora nas tarefas escolhidas pela criança. À
medida que a criança vai explorando o material, a professora vai dirigindo seu aprendizado.
Acreditamos que nesse momento a atuação se dê na Zona de Desenvolvimento Proximal, a
professora exerce um papel flexível e está ao lado da criança, diante de suas indagações e de
suas descobertas. A professora acredita que a criança pode se desenvolver a medida que se
concentra na tarefa, à medida que explora o material, sua atenção fica estimulada em
solucionar os diferentes problemas que surgem. A ação da professora decorre de sua
concepção de criança que pode crescer, se desenvolver e aprender.
A zona de desenvolvimento proximal é a distância entre o nível de desenvolvimento
real que se costuma determinar através da solução independente de problemas, e o
nível de desenvolvimento potencial, determinado através da solução de problemas
sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes.
(VIGOTSKI, 2000ª, p.112).
Ao explorar o material, a criança estará constantemente na zona de desenvolvimento
proximal, pois poderá, por exemplo, confeccionar objetos, fazendo uso de medidas, que
permitirão um contato com alguns conceitos matemáticos; construir histórias, na qual a
professora estimulará a alfabetização; realizar atividades com formas e cores, trabalhando
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com os vocábulos na língua estrangeira e estimulando uma percepção de novas culturas;
realizar brincadeiras que construam soluções de problemas aritméticos, contextualizando os
conteúdos com situações do dia-a-dia e assim por diante.
Conclusão
Temos observado que o fato de entrar na cena educativa com um material repleto de
cores, caixas que formam um Foguete, etc, acaba por atrair as crianças, levando-as a se
envolverem muito rapidamente na exploração, experimentação e nas atividades pedagógicas
como um todo, se comprometendo com o material e com o aprendizado. A partir do momento
que elas percebem o sucesso nos aprendizados e construções, percebemos a satisfação. É uma
forma de demonstrar a autoconfiança na aprendizagem, bem como a satisfação de estarem
sendo acompanhadas e mediadas em suas descobertas.
Trata-se de uma interação em que, a partir do conhecimento, da estimulação cognitiva
que vemos ser estabelecido um momento de respeito e de valorização humana. Assim, a
aprendizagem não é apenas cognitiva é também de muita afetividade.
A utilização desse material tem mostrado resultados significativos na aprendizagem
das crianças. Quando a criança escolhe a caixa Contando Histórias percebe seu envolvimento
em organizar os pensamentos em torno de uma história, utilizando posteriormente essa
experiência para trabalhar com outros conteúdos, como por exemplo, atividades ligadas a
alfabetização. É um momento no qual a própria criança se exige na atenção para desenvolver
a atividade. Quando a criança escolhe a caixa do mosaico, do origami ou do tangram é
impressionante como é criativa e trabalha com a imaginação e com seu raciocínio lógico,
montando, experimentando, criando, enfim, se utilizando desse momento lúdico, leve e
prazeroso como uma forma de aliviar suas tensões, expressando seus sentimentos e ao mesmo
tempo se divertindo e aprendendo.
Estes são só alguns exemplos de como essa forma de aprendizado lúdica,
contextualizada, que valoriza o ser humano e suas capacidades é benéfica e tem demonstrado
excelentes resultados tanto no processo de aprendizagem dessas crianças, como em suas
vidas, inclusive colaborando em sua recuperação.
Constatamos também que muitas crianças apresentavam um nível de aprendizagem
não compatível com a série a qual estavam matriculadas, demonstrando a importância desse
trabalho, que visa proporcionar um apoio pedagógico adequado, auxiliando no resgate escolar
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dessas crianças, bem como em uma efetiva construção de conhecimentos, atuando em um
aumento da auto-estima e em uma melhora na qualidade de vida das mesmas.
Concluímos apenas buscando expressar um pouco dessa enorme felicidade e desse
amor que sentimos com relação, acima de tudo, a essas crianças. É uma oportunidade de
crescimento não só para as crianças, mas principalmente para nós professoras, sendo mais que
simplesmente um processo de ensino-aprendizagem, mas um trabalho de humanização, de
deliciosa luz e de muito amor.
REFERÊCIAS
BRASIL. Lei nº 9394. Lei de Diretrizes e Bases da Educação, de 20/12/1996. Disponível
no site: http://www.planalto.gov.br/, acessada em 03/06/2009.
CARVALHO, Alysson Massote. BEGNIS, Juliana Giosa. Brincar em unidades de
atendimento pediátrico: aplicações e perspectivas. Psicologia em Estudo, Maringá, v.11, n.1,
p.109-117, jan./abr. 2006.
CHIATTONE, Heloisa Benevides Carvalho. A criança e a morte. In: ANGERAMI-CAMOM,
Valdemar Augusto (org) et Al. E a psicologia entrou no hospital... São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2003d, p. 69-141.
LINDQUIST, Ivonny. A criança no hospital: terapia pelo brinquedo. Tradução de Raquel
Zumbano Altman. São Paulo: Página Aberta, 1993.
LOPES, Vanessa Gomes. Linguagem do Corpo e Movimento. Curitiba, PR: FAEL, 2006.
OLIVEIRA, V. M. O que é educação física. São Paulo: Brasiliense, 1885.
PORTO, Olivia. Psicopedagogia Hospitalar. Intermédio a Humanização na Saúde. São
Paulo: Wak; 2008.
VYGOTSKY, Lev. S., A Formação Social da Mente. SP: Martins Fontes, 2ª edição, 1989.
WALLON, H. L’Evolution Psychologique de l’Enfant. Paris: Armand Colin, 1968.
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