Influenza A

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Universidade Federal de Goiás
Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública
Setor de Microbiologia
Laboratório de Virologia Animal
INFLUENZA AVIÁRIA
Profa. Wilia Diederichsen de Brito, MV, MMV, D.C.
Abril, 2006
Influenza aviária – Influenza humana
conceitos
Influenza aviária ou gripe aviária é uma infecção viral que ocorre de
forma leve e mesmo inaparente até uma infecção aguda e fatal, e
acomete aves domésticas ou silvestres, especialmente aves migratórias.
Influenza ou gripe em humanos é uma infecção viral que ocorre com
febre, dor de cabeça, mal-estar, garganta inflamada e tosse seca. Em
alguns casos, ocorre conjuntivite, pneumonia e outras doenças
respiratórias severas. A ocorrência e a gravidade da doença no homem
depende do vírus que causa a infecção e da imunidade do hospedeiro
Influenza aviária
Todas as aves são susceptíveis à infecção
Todos os subtipos do vírus da influenza A circulam
entre aves silvestres Ö hospedeiros naturais ou
reservatórios
Aves de granja (corte ou poedeiras) são especialmente
vulneráveis à
infecção
que
pode
disseminar-se
rapidamente alcançando proporções epidêmicas.
O homem e outras espécies animais são hospedeiros
acidentais.
Influenza aviária
conceitos
ENDEMIA (ENZOOTIA) - ocorrência, numa comunidade ou
região, de casos de dentro de uma expectativa normal.
EPIDEMIA (EPIZOOTIA) - ocorrência, numa comunidade ou
região, de casos, claramente em excesso quanto à
expectativa normal.
SURTOS EPIDÊMICOS
PANDEMIA - epidemia de grandes proporções, que se
espalha a vários países e para mais de um continente
Influenza aviária - importância
Perdas econômicas
Potencial patogênico para a espécie humana
Vírus da influenza - estrutura
Adaptado de :
Vírus da influenza
Quadro 1. Tamanho, denominação da proteína e função dos segmentos do vírus influenza.
Adaptado de www.omedon.co.uk/influenza/influenza/
Segmentos
Tamanho (nt)
Proteína
1
2341
PB2
Complexo polimerase
2
2341
PB1
Complexo polimerase
3
2233
PA
Complexo polimerase
4
1778
HA
Hemaglutinina: adsorção
5
1565
NP
Nucleoproteína
6
1413
NA
Neuraminidase
7
1027
M1
Matriz protéica: maior componente do virion
M2
Proteína transmembrana: canal íons
NS1
Proteína
celular
NS2
Exporta a RNP para fora do núcleo
8
890
Função
anti-interferon.
Atua
transporte
RNA
Vírus da influenza - classificação
Família Orthomyxoviridae
NP e M
Influenza A
H e N
Subtipos H - 16 tipos
Subtipos N - 9 tipos
H sofre elevado índice de mutações(drift’s e shift’s)
N sofre mutações com menor freqüência
Denominação : A/swine/Hong Kong/ 1967 / H1N1
Influenza B
Influenza C
Vírus influenza A
sub-tipos
X
hospedeiros
Vírus da influenza - hospedeiros
Influenza A
animais
Aves migratórias
Vírus da influenza - hospedeiros
Influenza A
animais
Aves domésticas
suínos
eqüinos
focas
baleias
cão, gato, bovino
homem
Influenza B – ocorre somente na espécie humana
Influenza C – ocorre somente na espécie humana
Vírus da influenza
Aves são reservatórios do vírus Ö todos subtipos
circulam entre as aves (LPAI)
Amostras mais freqüentes
Animais
aves domésticas
H7 e H5 (HPAI)
H5N1, H7N7 e H7N3
mamíferos
Suínos: H1N1, H1N2, H3N2
Eqüinos: H7N7, H3N8
Cães: H3N8
Homem
H1N1; H2N2; H3N2
Baleias: H3N2, H13N9
Focas: H7N7, H4N5, H3N2
Furão: H10N4
E
C
O
L
O
G
I
A
Influenza aviária
Papel do suíno na ecologia da Influenza
Adsorção = ácido siálico
vírus aves = alfa 2,3
vírus humanos = alfa 2,6
vírus suínos = ambos ⇒ “mixing vessel” ⇒ reassortment
Humanos possuem receptores pra ambos os tipos
Vírus da influenza - características
Mutabilidade
Drift’s antigênicos
mudanças menores (pontuais)
nas proteínas de superfície
HeN
Evasão imunidade prévia
(infecções e vacina)
Ö surtos anuais de influenza
Vírus influenza - características
Mutabilidade
Shift’s antigênicos
mudanças maiores em uma
ou nas duas glicoproteínas,
HeN
troca segmentos
“reassortment”
Ö epidemias e pandemias
Influenza – evolução vírus A
Influenza – infecção nas aves
2 formas:
Depende amostra viral
H5 e H7
Leve (LPAI)
pena eriçadas
queda produção ovos
Severa ou “influenza aviária
altamente patogênica (HPAI)”
Extremamente contagiosa
Rapidamente fatal (≅ 100%)
24 / 48 horas
Influenza – infecção nas aves
Grave
Sinais
depressão
penas arrepiadas
inapetência
sede
baixa / parada produção ovos
casca ovos finas ou ausentes
crista e barbela edemaciadas,
cianóticas
Influenza – infecção nas aves
Grave
Sinais
Hemorragias topo das cristas
Edema cabeça, olhos e
sinusóides
Influenza – infecção nas aves
Grave
Sinais
Pernas com pontos hemorrágicos
Influenza – infecção nas aves
Grave
Sinais
Infecção trato respiratório Ödificuldade respiratória
Enterite hemorrágica Ö diarréia aquosa
Influenza – infecção no homem
Sinais / sintomas
prostração
febre
dor de cabeça
dor de garganta
mialgia
coriza
tosse
pneumonia
Influenza - contaminação
Animais / aves
Aves migratórias
Contaminação solo a ar
Aves infectadas
eliminação vírus através das saliva, secreção nasal e fezes
Contaminação água e alimentos
vírus sobrevive na água
até 4 dias a 22°C
Mais de 30 dias a 30 ° C
Contaminação equipamentos (fômites)
gaiolas, veículos, roupas, sapatos
cama de frango
sobrevive por até 3 meses
1 g contém vírus suficiente para infectar 1 milhão aves
Influenza - transmissão
2 dias antes /5 dias depois aparecimento sintomas
Animais / aves
aerogênica
aglomerações: ganjas
mercado vivo (wet market) – venda aves vivas
comércio internacional de aves vivas
roedores / moscas (?) – vetores mecânicos
Homem
pessoa a pessoa Öperdigotos ou aerossóis
contato diretos com aves contaminadas
Influenza aviária - histórico
1878 - identificada na Itália
1931 – primeiro isolamento vírus em suínos
1933 – isolamentos vírus em humanos
Antigenicamente relacionados
1997 – Surto gripe aviária / humana Hong Kong
Epidemias / surtos aves
H5N1
H7
África do Sul
Austrália
Escócia
Inglaterra
Irlanda
Paquistão
México
EUA
Influenza aviária - cronologia
Outubro 2003
evidência epidemia influenza em galinhas na Ásia
Infecção respiratória humanos
Dezembro 2003
morte súbita 19.000 / 24.000 galinhas numa propriedade perto Seul,
Coréia
H5N1
Disseminação para outras 5 granjas de galinhas e patos
Morte / sacrifício 1,3 milhões aves
Janeiro 2004
surto doença respiratória severa em Hanói, Vietnam
Óbito de 8 / 12 crianças (H5N1)
Surto influenza aviária no Vietnam
Morte / sacrifício 70.000 aves (H5N1)
3 casos confirmados infecção humana H5N1
Influenza aviária - cronologia
Janeiro 2004
Infecção aves no Japão (H5N1)
Novos casos aves infectadas na Coréia e humanos no Vietnam
Sequenciamento genes virais provenientes do vírus humano confirmam
origem aviária
Identificação H5N1 em falcão peregrino achado morto em Hong Kong
Comparação genomas do vírus 2003 com vírus 1997 indicam mutação
Surto influenza na Tailândia
Morte / sacrifício 70.000 aves
EUA e Japão embargam exportação produtos do Camboja,
Indonésia, Laos, China, Coréia Tailândia e Vietnam
Infecção fatal humana
Confirmação presença vírus na China
Morte 2.700 / 3.000 aves numa granja em Vientiane, Laos
Identificação vírus em gansos perto de Pnom Pen, Camboja
Influenza aviária - cronologia
Janeiro 2004
Ocorrência surto influenza no Paquistão
Morte / sacrifício 1,7 milhões galinhas
H7
Fevereiro 2004
Surto influenza H5N1 em aves na Indonésia
Ocorrência novos casos na Tailândia, China, Vietnam, Coréia
Surto influenza aves em 2 granjas Delaware, EUA
H7
Sacrifício 12.000 e 72.000 aves
Embargo exportação aves para o Japão, China, Polônia, Malásia,
Singapura e Coréia
Influenza aviária - países atingidos (desde dez 2003)
30 (20/02/2006) para 51 países (20/03/2006)
•Afeganistão
•Albânia
•Alemanha
•Áustria
•Azerbaijão
•Bósnia Herzegovina
•Bulgária
•Cambodia
•Camarões
•China
Coréia
•Croácia
•Dinamarca
•Egito
•Eslováquia
•Eslovênia
•Filipinas
•França
•Geórgia
•Grécia
•Hong Kong
•Hungria
•Índia
•Indonésia
•Iraque
•Iran
•Israel
•Itália
•Japão
•Jordânia
•Kasakistão
•Laos
•Malásia
• Mongólia
•Miamar
•Niger
•Nigéria
•Paquistão
•Polônia
•Romênia
•Rússia
•Sérvia e Montenegro
•Suécia
•Suíça
•Taipei
•Tailândia
•Turquia
•Ucrânia
•Vietnam
•Zimbábue
Distribuição mundial
20-02-2006
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u92618.shtml
Distribuição mundial – 29/03/2006
Distribuição mundial – 29/03/2006
Distribuição mundial – 29/03/2006
Distribuição mundial (humanos) – 29/03/2006
Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u92618.shtml
Influenza aviária - controle
Rápida eliminação aves infectadas ou
expostas
Descarte apropriado das carcaças
Quarentena
Desinfecção rigorosa das instalações
Formalina ou compostos contendo iodo
Restrição movimentação de aves vivas
mercado aves vivas
entre granjas
entre países
Influenza – prevenção e controle
Vacina
Ac anti-H – neutralizam partícula viral
Ac anti–N – reduzem severidade a doença
Influenza – prevenção e controle
Antivirais
Amantadina / rimantadina
Bloqueiam canal íons (M2)
? H5N1
Oseltamivir (Tamiflu)
http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/guidelines/useofoseltamivir2006_03_17A.pdf
Zanamavir (Relenza)
http://www.fda.gov/cder/news/relenza/default.htm
Inibidor neuraminidase
Influenza – prevenção e controle
Antivirais
Mecanismos de ação
Influenza - controle
Medidas de controle (OMS)
Proibição de importação de aves e seus derivados de países onde tem
a doença
Fiscalização dos portos, aeroportos e fronteiras
Programa de exames em aves migratórias, granja de frangos e
galinhas
Para investigação do vírus da influenza , devem ser coletados sangue e
“post mortem” conteúdo intestinal, swab anal e oro-nasal, traquéia,
pulmão, intestino, baço, rins, fígado e coração de animais suspeitos,
inclusive suínos
Influenza - controle
Em caso de confirmação de casos – AVES (OMS):
Utilização de equipamento adequado para proteção em indivíduos de
abatedores e transportadores de aves
roupas de proteção, de preferência macacões e aventais
impermeáveis ou roupas cirúrgicas com mangas longas e aventais
impermeáveis
luvas de borracha, que possam ser desinfetadas
máscaras (N95 ou máscaras cirúrgicas 2)
óculos de proteção
botas de borracha ou de poliuretano que possam ser desinfetadas ou
proteção descartável para os pés.
Influenza - controle
Em caso de confirmação de casos (OMS):
Lavagem freqüente das mãos com água e sabão. Os abatedores e
transportadores devem desinfetar suas mãos depois de cada
operação.
A limpeza do ambiente deve ser realizada nas áreas de abate, usando
EPI (equipamentos de proteção individual) descritos anteriormente
Todas as pessoas expostas a aves infectadas ou a granjas sob
suspeita devem ser monitoradas pelas autoridades sanitárias locais e
recomenda-se, além da vacina contra o influenza, o uso de antivirais
para o tratamento de suspeitas de infecções respiratórias causadas
pelo vírus.
Influenza - controle
Em caso de suspeita em humanos, comunicação imediata ao
serviço de saúde quando:
dificuldade respiratória
conjuntivite
febre
dor no corpo
ou outros sintomas de gripe.
Pessoas com alto risco de complicações graves de
influenza (imunodeprimidos, com 60 anos e mais de
idade, com doenças crônicas de coração ou pulmões)
devem evitar trabalhar com aves infectadas
Influenza - controle
Medidas a serem tomadas em relação a indivíduos
suspeitos ou reagentes
uso de luvas e jaleco
óculos
higiene das mãos antes e depois do manuseio com o
paciente ou utensílios potencialmente contaminados
Equipamentos específicos : estetoscópios,
termômetros
Influenza - importância
Saúde animal / economia
Alta mortalidade aves
Perdas econômicas
US$65 milhões (1983/84 – Pensilvânia, EUA)
países em desenvolvimento
Fonte de renda e de alimento proprietários rurais
Difícil controle
Influenza - importância
Saúde Pública
Risco epidemia / pandemia
Possibilidade de mutações (shift’s)
troca segmentos quando infecção simultânea
com vírus aviário e humano ⇒ novo subtipo
Imunidade existente (infecção / vacina) para H1
Falta imunidade para H5 (ou H7)
Imunidade para N1
Vacina protege contra epidemias sazonais
Diferenças na seqüência gênica de amostras de
diferentes epidemias (1997 / 2003) ⇒
mutações (drift’s)
Influenza - importância
Saúde Pública
Elevados índices de doenças / óbitos
Problemas sociais
interrupção prestação serviços básicos
limpeza urbana
Transporte
segurança
fechamento escolas
Perdas econômicas
Fechamento serviços particulares
Influenza - importância
Saúde pública - zoonose
H5N1 passou a barreira inter-espécie
1997 – Hong Kong
18 pessoas
- 1 indivíduo de granja
- 17 trabalhadores de feiras
2003 até hoje
191 casos (170 – fev 2006)
107 óbitos (93 – fev 2006)
Números acumulados de casos humanos
Fonte: http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/country/cases_table_2006_03_24/en/index.html
2003
Países
2004
2005
2006
TOTAL
caso
óbito
caso
óbito
caso
óbito
caso
óbito
caso
óbito
Azerbaijão
0
0
0
0
0
0
7
5
7
5
Camboja
0
0
0
0
4
4
1
1
5
5
China
0
0
0
0
8
5
8
6
16
11
Egito
0
0
0
0
0
0
5
2
5
2
Indonésia
0
0
0
0
17
11
13
11
29
22
Iraque
0
0
0
0
0
0
2
2
2
2
Tailândia
0
0
17
12
5
2
0
0
22
14
Turquia
0
0
0
0
0
0
12
4
12
4
Vietnam
3
3
29
20
61
19
0
0
93
42
TOTAL
3
3
46
32
95
41
48
31
191
107
Influenza - importância
Saúde Pública
A epidemia ou pandemia ocorre se:
houver transmissão pessoa – pessoa
nova amostra viral contiver uma quantidade suficiente
de genes humanos
Influenza - questionamentos
Todas as amostra aviárias têm igual potencial para doenças no
homem?
NÃO
Entretanto:
Pesquisas tem mostrado que certas amostras do vírus
influenza, que apresentam inicialmente baixa
patogenicidade podem sofrer mutações rapidamente (em 6
a 9 meses) e tornar-se altamente patogênica se circular
na população aviária
Influenza - questionamentos
A produção precoce da vacina é viável?
Tipo vírus
Mutações vírus
Tempo produção
300 milhões doses anuais
6 meses
350 milhões ovos embrionados
Vacina inativada subunidade Influenza A H5N1
Antivirais podem (devem) ser usados de forma preventiva?
resistência
Influenza - questionamentos
Vírus pode ser transmitido por alimentos?
(http://www.who.int/csr/disease/avian_influenza/foodrisk2005_11_03/en/index.html)
Cocção (>70°C) inativa H5N1 vírus
H5N1 é preservado por refrigeração e congelamento
Abate / preparo carne ave infectada é perigoso
Ovos podem estar contaminados dentro (clara e gema) e fora (casca)
Não há evidência epidemiológica que pessoas tenham sido contaminadas
após ingestão de frango e ovos apropriadamente cozidos
Risco maior ⇒ manuseio/abate aves infectadas
Boas práticas de higiene são essenciais durante o abate e manuseio
pós-abate para impedir exposição através de carne de frango crua ou
através de contaminação cruzada de outros alimentos, superfícies ou
utensílios
Influenza - questionamentos
Qual o risco Brasil X influenza aviária
http://www.fao.org/ag/againfo/subjects/en/health/diseases-cards/migrationmap.html
Influenza - questionamentos
Qual o risco Brasil X influenza aviária
Fonte: Kavamoto et al. Investigação de influenza em
aves migratórias, principal reservatório e transporte
de influenza no Brasil
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi
d=S1517-83822005000100017
Influenza - questionamentos
Qual o risco Brasil X influenza aviária
Avicultura brasileira
Industrial
Contato entre humanos e aves – menor
Criações de fundo de quintal de galinhas,
gansos, patos e marrecos – incomuns
Influenza
Ações no Brasil – o que deve ser / está sendo feito
Monitorização portos, aeroportos e fronteiras
Vigilância e controle dos estabelecimentos de produção e
alojamento de aves (suspeitas de doenças de alta
mortalidade)
Trabalho conjunto agricultura / saúde na vigilância
Identificação de rotas migratórias de aves e realização de
monitoramento junto com o Ibama e o
Ministério da Saúde
Influenza
Fortalecimento fiscalização na entrada de aves e material
genético no País.
Limitar o ingresso de material genético de países que
apresentam a Influenza Aviária a alguns aeroportos e
fronteiras (Guarulhos e Viracopos)
Certificação por origem na procedência do material genético
Adoção de protocolos sanitários mais específicos
Criação de um sistema de informação específico com a
interação dos programas sanitários de diferentes países
adicionalmente à OIE
Influenza
Quarentena associado medidas de biossegurança
Fortalecimento da vigilância permanente em todos os
estabelecimentos de linha pura, avozeiros,
bisavozeiros, matrizeiros e incubatórios, para que se
possa sempre fazer a detecção precoce
Criação de um banco de vacinas
Desafios
Há muito a espécie humanos têm infecções ou têm sido
vacinados com vírus influenza H1 e H3, mas não têm nenhuma
imunidade para o vírus H5
Apesar de terem sido feitos esforços para produção de
vacina, o fato do vírus se altamente patogênico para aves,
ele não cresce bem em ovos embrionados comumente usados
na produção de vacinas contra influenza
Virus vacinal = subunidades virais (H e N) do vírus
A/Vietnam/1203/2004 foi obtido a partir de plasmideos e
associados a outros genes de uma amostra de vírus vacinal
(A/PR/8/34)
Tempo produção
Desafios
Não há evidências de disseminação entre humanos – todos os
casos humanos parecem ter sido adquiridos após contato
com aves infectadas; vírus não é facilmente transmitido
de aves para o homem; o novo subtipo viral está causando
doença
em
humanos
mas
ainda
não
dissemina-se
eficientemente e de forma sustentável nessa espécie,
Há suporte mundial para outra pandemia mundial?
Gripe aviária - referências
http://www.who.int/csr/disease/influenza/en/
http://www.cdc.gov/flu/
http://portal.saude.gov.br/portal/svs/visualizar_texto.cfm?idtxt=21728
http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/plano_flu_final.pdf
http://www.opas.org.br/influenza/
http://pandemicflu.gov/
http://www.opas.org.br/influenza/UploadArq/A%E7%F5es_estrat%E9gica
s_recomendadas.pdf
http://www.medicalecology.org/diseases/influenza/influenza.htm
http://www.fao.org/ag/againfo/subjects/en/health/diseasescards/migrationmap.html
Obrigado!
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