Estudando com a BíBlia Estudando com a BíBlia

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Estudando
com a Bíblia
Livro do Professor
Barueri, SP
Livro 8
Mandamentos
TEMA
O tema do Livro 8 é “Mandamentos”. O livro apresenta a questão da lei, a partir dos Dez Mandamentos, mostrando
a obediência e a desobediência humanas. Através do estudo de histórias bíblicas, o aluno é conduzido a refletir e a
posicionar-se diante de questões éticas que envolvem o relacionamento com Deus, com o próximo e com a sociedade.
Valores éticos e sociais estão em destaque neste livro.
Uma observação importante: Há diferentes sistemas de numeração dos mandamentos, como se vê no quadro abaixo.
Por causa disso, os mandamentos serão tratados pelo seu princípio, como “honrar os pais”, e não pelo seu número (“o
quinto mandamento” ou “o quarto mandamento”).
Judaica
Católica/Luterana
Reformada
1. Introdução
1. Não ter outros deuses; não fazer imagens
1. Não ter outros deuses
2. Não ter outros deuses;
2. O nome do Senhor
2. Não fazer imagens
não fazer imagens
3. O nome do Senhor
3. Sábado
3. O nome do Senhor
4. Honrar os pais
4. Sábado
4. Sábado
5. Honrar os pais
5. Não matar
5. Honrar os pais
6. Não matar
6. Não adulterar
6. Não matar
7. Não adulterar
7. Não roubar
7. Não adulterar
8. Não roubar
8. Não dar falso testemunho
8. Não roubar
9. Não dar falso testemunho
9. Não cobiçar a casa
9. Não dar falso testemunho
10. Não cobiçar
10. Não cobiçar a mulher
10. Não cobiçar
CONTEÚDO
1.A desobediência do primeiro casal e o castigo — Gênesis 3.1-19
2.Os Dez Mandamentos — Êxodo 19.20-21; 20.2-17; 31.18
3.Deus põe Abraão à prova — Gênesis 22.1-18
4.O bezerro de ouro — Êxodo 32.1-20
5.Os três moços na fornalha acesa — Daniel 3.1-28
6.Orar sempre — Lucas 18.1-8
7.Ana pede a Deus um filho — 1Samuel 1.9-19
8.Jesus cura dez leprosos — Lucas 17.11-19
9.Os apóstolos diante do Conselho Superior — Atos 5.21-42
10.Jesus purifica o Templo — João 2.13-22
11.Marta e Maria — Lucas 10.38-42
12.José conta quem é — Gênesis 45.1-28
13.Jesus no Templo — Lucas 2.41-52
14.O pai amoroso — Lucas 15.11-32
15.O primeiro assassinato — Gênesis 4.1-12,16
16.Jesus cura um paralítico — Lucas 5.17-26
17.Estêvão — Atos 6.8-14; 7.1-2,51-60
18.A mulher de Potifar — Gênesis 39.6-20
19.Jesus vai a um casamento — João 2.1-11
20.Jesus e a mulher adúltera — João 8.1-11
21.Honestidade — Lucas 16.10-14
22.Jesus e Zaqueu — Lucas 19.1-10
23.José é levado para o Egito — Gênesis 37.11,18,25-35
24.Jesus e a pecadora — Lucas 7.36-50
25.O moço rico — Mateus 19.16-22
26.O perigo das riquezas — Marcos 10.23-31
27.Davi e Bate-Seba — 2Samuel 11.2-17
28.O bom samaritano — Lucas 10.25-37
OBJETIVOS GERAIS
• Conhecer o ensinamento bíblico da lei para o relacionamento humano com Deus e com o próximo.
• Alegrar-se por poder conviver numa sociedade firmada na ordem e no amor.
• Desenvolver ações que reflitam o amor a Deus e ao próximo e que resultem numa convivência humana fraterna.
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Estudando com a Bíblia
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Lição 1 - A desobediência do primeiro casal
e o castigo
Gênesis 3.1-19
1. Objetivos
• Mostrar a origem do pecado, que tanto dificulta a vida do ser humano.
• Reconhecer que somos criaturas pecadoras e confiar no amor de Deus para buscar o perdão.
• Tomar decisões com base nos ensinamentos de Deus.
2. Compreensão do texto
Esta passagem mostra como o pecado entrou no mundo (Rm 5.12). Também ensina que o ser humano é responsável
pelas suas ações e sofre as consequências quando desobedece ao mandamento de Deus (Gl 6.7-8). Ele não pode
culpar os outros, nem mesmo o diabo. O texto não dá muitos detalhes sobre a origem do mal, mas descreve o
modo como o pecado entrou no mundo. É importante notar que a tentação veio do exterior e que o pecado foi
um intruso na vida do homem, algo que estragou o mundo que foi criado como “bom”.
Adão e Eva viviam no jardim do Éden. A única proibição que havia era não comer a fruta da árvore do
conhecimento do bem e do mal, que ficava no centro do jardim. O castigo, em caso de desobediência, seria a
morte.
A mulher foi tentada pela cobra, o animal mais “esperto” (e malicioso). Não se fala do diabo, mas a Bíblia depois
diz que a cobra era o diabo (Ap 12.9). A cobra engana a mulher, lançando dúvidas sobre aquilo que Deus havia
falado: ela afirma que o ser humano não morreria, e insinua que a proibição de Deus seria para que as pessoas não
fossem como o próprio Deus, conhecedoras do bem e do mal.
A mulher foi enganada e pecou. Comeu a fruta proibida e a compartilhou com o homem. Ambos pecaram. É
preciso lembrar que a tentação foi o desejo de ser igual a Deus, mas o pecado mesmo foi ter desobedecido à ordem
de Deus.
Deus castigou o primeiro casal, expulsando-o do jardim do Éden. A vida seria mais difícil: teriam de trabalhar,
sofrer, enfrentar a dor e, por fim, teriam de passar pela morte física. No entanto, o texto mostra que Deus ainda
amava o ser humano, o que se pode ver no cuidado de prover roupas. E, diante da entrada do pecado no mundo,
Deus anuncia seu plano de salvar o ser humano do pecado: a “descendência da mulher” (Gn 3.15) é uma referência
ao Messias, aquele que viria lutar contra Satanás e que teria a vitória final sobre as forças do mal.
3. Principais ensinamentos
• Adão e Eva queriam ser iguais a Deus e pensaram que comendo o que era proibido alcançariam esse
objetivo. Tal atitude trouxe castigo sobre toda a humanidade e sobre toda a natureza.
• O ser humano tem a capacidade de tomar decisões. Isso se chama liberdade. Isso o diferencia dos outros
animais (que agem por instinto) e dos objetos (robôs, marionetes, fantoches).
• A todo o momento, estamos tomando decisões: cada uma delas tem suas consequências, diretas ou indiretas.
Antes de decidir sobre alguma coisa, é bom pensar bem.
• Através dos mandamentos, Deus nos orienta sobre como tomar decisões.
4. Sugestões didáticas
• Introduzir a lição perguntando qual a diferença entre os seres humanos e os outros animais. Discutir a
questão da razão e da capacidade de tomar decisões. Se o ser humano não tivesse essa capacidade, seria
como um robô. Não teria liberdade. Deus deixou no ser humano o “poder de escolha”, mas nem sempre as
escolhas são as melhores. Estudar o texto.
• Trabalhar com a frase: “Liberdade se conquista”. Aplicar esta frase no contexto familiar dos alunos, do qual
possam trazer exemplos concretos.
• Comentar o fato de que as consequências da decisão de Adão e Eva estão visíveis, bem perto de nós. Pedir
que os alunos tragam fotos ou recortes de jornais que mostrem as consequências do pecado (violência,
morte, guerras, injustiças...).
• Fazer uma lista de coisas que acontecem no cotidiano escolar que refletem a natureza pecaminosa das
pessoas. Discutir como cada um pode contribuir para melhorar o ambiente escolar.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
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Lição 2 - Os Dez Mandamentos
Êxodo 19.20-21; 20.2-17; 31.18
1. Objetivos
• Ter consciência que o ser humano, por causa de sua natureza, necessita de orientações para viver melhor.
• Constatar que Deus, através dos Dez Mandamentos, orienta os seres humanos a administrar melhor suas vidas.
2. Compreensão do texto
O monte Sinai é normalmente identificado com Jebel Musa, um pico de 2.500 m de altura ao sul do “V” formado
pelos golfos de Suez e Ácaba. Ao pé deste monte há uma planície de 4.000 m de comprimento por 800 m de largura,
na qual o povo de Israel poderia facilmente ter acampado durante os mais de 11 meses em que ali ficou.
Os Dez Mandamentos são chamados no original hebraico (Êx 34.28; Dt 4.13; 10.4) de “as dez palavras”, expressão da
qual provém, através do grego, o termo decálogo. O texto do Decálogo, com algumas variantes, se encontra duas vezes
no Antigo Testamento: em Êxodo 20.1-17 e em Deuteronômio 5.6-21. No Livro de Êxodo, está colocado no início do
conjunto de leis promulgadas pelo Senhor no monte Sinai e, em síntese, enumera brevemente os deveres fundamentais
para com Deus e para com o próximo. Deus ocupa o primeiro lugar, mas o respeito devido a Deus é inseparável da
justiça e da fraternidade para com o próximo. Em Deuteronômio, ao contrário, o Decálogo é repetido como parte do
discurso que Moisés dirigiu aos israelitas em Moabe, quando estes se preparavam para cruzar o rio Jordão.
Antes de proferir os Dez Mandamentos, o Senhor se apresentou como o Deus salvador e libertador. A recordação
dos benefícios concedidos a Israel confirmou a sua autoridade para lhe dar a conhecer os seus mandamentos.
Um dos mandamentos proíbe utilizar o nome de Deus sem razão alguma, em vão, seja como fórmula mágica ou
com algum fim perverso, como enganar, defraudar ou jurar falsamente (Lv 19.12).
O verbo hebraico traduzido por “matar” é usado no Antigo Testamento para designar o assassinato cometido
premeditadamente e, às vezes, também o homicídio involuntário, por negligência ou imprudência (Dt 19.5). O que
está proibido por este mandamento é o assassinato, isto é, o fato de atentar contra a vida do próximo de forma ilegal,
derramando sangue inocente. Jesus, no Sermão do Monte, interpretará isso num sentido mais radical (Mt 5.21-22).
O verbo hebraico traduzido por “cobiçar” não designa somente os maus desejos, mas também o impulso interior
que leva à ação de apropriar-se do alheio de forma indevida (Rm 7.7; 13.9).
Embora alguns textos mencionem “dez palavras”, não há indicação de quais sejam exatamente os mandamentos
e suas divisões. Ver observação no início deste livro, no item “Tema”.
3. Principais ensinamentos
• Por causa do pecado, o ser humano sempre está inclinado à prática de atos egoístas.
• Os Dez Mandamentos dividem-se em duas partes. Na primeira parte, temos os mandamentos que se referem
ao nosso relacionamento com Deus e, na segunda parte, os demais mandamentos nos orientam em nosso
relacionamento com as outras pessoas.
• Por meio dos Dez Mandamentos, Deus orienta os seres humanos a melhor administrar suas vidas e a terem
um bom relacionamento com o próximo e com o próprio Deus.
4. Sugestões didáticas
• Trazer a ilustração de alguns sinais de trânsito, semáforos, faixas de pedestre etc. Discutir a importância dos sinais
de trânsito em uma estrada, o que pode acontecer quando estes não são obedecidos, os riscos para as pessoas.
Aplicar isto aos mandamentos: sinais de Deus para que o ser humano tenha uma vida melhor e mais segura.
• Dividir a turma em grupos e entregar para cada grupo um mandamento. Solicitar que expliquem com as suas
palavras o significado do mandamento e que procurem exemplos para ilustrar a ideia que ele quer passar.
Solicitar que cada um apresente as suas conclusões.
• Pedir que os alunos escrevam uma redação com o tema “é proibido proibir”, imaginado como seria um
mundo sem leis.
• Fazer uma pesquisa sobre as principais leis que orientam o nosso país.
5. Resolução das atividades
1. g
e
h
i
b
c
a
f
d.
2. Resposta pessoal. Entre outras, pode-se mencionar as leis que tratam de furto/roubo; leis que protegem
a vida; leis que protegem a honra.
Estudando com a Bíblia
Lição 3 - Deus põe Abraão à prova
Gênesis 22.1-18
1. Objetivos
• Reconhecer em Abraão um exemplo de fé e de respeito a Deus acima de tudo.
• Descobrir em que consiste colocar Deus em primeiro lugar.
• Estimular uma reflexão sobre as coisas mais importantes da vida.
2. Compreensão do texto
A história de Abraão chega ao seu ponto mais dramático. Deus havia lhe prometido uma grande descendência,
o que começou a se cumprir com o nascimento de Isaque. Mas agora o filho prometido tem de ser oferecido em
sacrifício. Abraão se mostra disposto a cumprir essa ordem divina, e por se haver mantido fiel no momento da
prova suprema, Abraão se tornou o modelo de fé e de obediência à Palavra do Senhor. Em resposta à obediência
de Abraão, Deus lhe renova a sua promessa.
Na substituição da vítima humana por um animal, pode-se ver uma condenação dos sacrifícios humanos. Os
povos vizinhos de Israel, ocasionalmente, ofereciam tais sacrifícios, sobretudo em tempos de calamidade. A lei de
Moisés proibia os israelitas de oferecerem sacrifícios humanos (Lv 20.1-5).
Os mandamentos nos ensinam que devemos confiar e adorar somente a Deus (Êx 20.3).
Jesus que diz não devemos amar as pessoas mais do que a Deus: “quem ama o seu pai ou a sua mãe mais do que
ama a mim não merece ser meu seguidor. Quem ama o seu filho ou a sua filha mais do que ama a mim não merece
ser meu seguidor.” (Mt 10.37).
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3. Principais ensinamentos
• Abraão é um bom exemplo a ser seguido. Abraão é um exemplo de fé e de respeito à ordem de Deus.
• Nos mandamentos, Deus quer que adoremos somente a ele e que confiemos nele totalmente.
• Devemos respeitar os mandamentos e colocar Deus acima de tudo que valorizamos. Deus é a prioridade para nós.
4. Sugestões didáticas
• Discutir com os alunos como podemos colocar Deus em primeiro lugar em todos os aspectos da nossa vida.
Anotar as ideias principais. Estudar o texto em seguida, contextualizando a história sobre a promessa de
Deus a Abraão de fazer uma grande nação da sua descendência e o quanto ele esperou para ter aquele filho.
Pedir que imaginem o que deve ter passado pela cabeça de Abraão quando Deus pediu aquele mesmo filho
– e o que nós faríamos se estivéssemos na mesma situação.
• Dividir a turma em grupos e pedir que imaginem uma situação semelhante à de Abraão nos dias atuais e que
encenem para o restante da turma.
• Solicitar que todos os alunos escrevam o que fazem todos os dias e quanto tempo eles levam para fazer cada
coisa. Com esses dados em mãos, os alunos podem observar a que estão dedicando mais tempo e o quanto
eles dedicam para Deus.
5. Resolução das atividades
1. a.amava
Isaque
b.Moriá
queime
c. jumento
d.lenha
fogo
carneirinho
2,
e.preciso
arranjar
f. machuque
teme
g. filho.
Estudando com a Bíblia
Lição 4 - O bezerro de ouro
Êxodo 32.1-20
1. Objetivos
• Constatar que Deus age a seu modo e tempo.
• Compreender que devemos colocar Deus em primeiro lugar, adorar e confiar apenas nele.
• Pedir a ajuda de Deus para sermos pacientes e sábios considerando sua maneira de agir.
2. Compreensão do texto
Moisés estava no monte Sinai, onde recebeu de Deus as placas de pedra com os mandamentos. Vendo que Moisés
demorava a voltar, o povo ficou impaciente e solicitou que Arão fizesse deuses para eles adorarem. Arão ajuntou
muitas joias entre o povo e, com o ouro, moldou um bezerro.
Deus ordenou que Moisés voltasse para o povo, pois os israelitas estavam se desviando de Deus. Mesmo sem
saber o que de fato estava acontecendo, Moisés, mais uma vez, intercede em favor dos israelitas e obtém do Senhor
o perdão do pecado cometido pelo povo.
A quebra das placas de pedra significa que Moisés declara anulada a aliança do Senhor com Israel. Não obstante,
o diálogo anterior entre Deus e Moisés (v. 14) indica que a oração de Moisés havia sido ouvida e que Deus não havia
rejeitado o seu povo. Todavia, o povo seria castigado futuramente.
O fato de beber da água em que fora colocado o pó do bezerro depois de moído é, ao mesmo tempo, um castigo
pelo pecado cometido e um meio de eliminar inclusive os últimos vestígios do bezerro de ouro. As mesmas pessoas
que mandaram fabricá-lo devem agora se encarregar de destruí-lo totalmente.
Nos mandamentos, somos orientados a não fazer qualquer tipo de imagem para adorar (Êx 20.4-5). O Novo
Testamento diz que não há nada no mundo que possa ser comparado ao Deus verdadeiro (1Co 8.4).
Quando Jesus foi tentado no deserto, ele se defendeu de Satanás citando o texto de Deuteronômio 6.13: “Adore
o Senhor, o seu Deus, e sirva somente a ele.” (Mt 4.10).
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3. Principais ensinamentos
• O tempo e a maneira de agir de Deus são diferentes daquilo de que nós gostaríamos. A nossa dificuldade
em aceitar isso nos leva a buscar alternativas que nos afastam de Deus.
• Devemos colocar Deus em primeiro lugar. Devemos adorar somente a Deus e confiar nele acima de todas
as coisas.
• A confiança em Deus deve estar acima de todas as nossas preocupações, inquietações e falta de paciência.
4. Sugestões didáticas
• Questionar se os alunos estão satisfeitos com sua vida ou se sempre arranjam motivos para reclamar, pois
não têm tudo o que gostariam ou veem tudo com defeitos. O povo de Israel tinha visto Deus fazer coisas
maravilhosas para libertá-los da escravidão do Egito e também durante sua peregrinação no deserto, mas
estavam sempre reclamando. O episódio demonstra falta de paciência e de confiança em Deus.
• Pedir que os alunos façam uma lista de coisas com as quais eles estão insatisfeitos. Pedir que analisem e que
avaliem o que é possível ser diferente e o que não tem como mudar. Ao mesmo tempo, pedir para que
façam uma lista de todas as bênçãos que recebem diariamente. Analisar se temos mais motivos para gratidão
ou para insatisfação.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal. Os alunos devem perceber que qualquer objeto ou pessoa que recebe a nossa atenção
integral pode estar se transformando em um “deus” em nossa vida.
2. Resposta pessoal.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 5 - Os três moços na fornalha acesa
Daniel 3.1-28
1. Objetivos
• Reconhecer que os mandamentos encorajam a fidelidade a Deus.
• Saber o limite do nosso zelo para com Deus.
• Reconhecer o cuidado de Deus para conosco.
2. Compreensão do texto
A história se passa na Babilônia, onde o rei Nabucodonosor mandou fazer uma grande estátua para que todos
a adorassem. Quem não cumprisse sua ordem seria jogado na fornalha acesa. Daniel e seus três amigos Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego haviam sido levados de Jerusalém e serviam o rei em altos postos. Nessa história, Daniel
não aparece.
Com a ordem do rei, os três moços foram denunciados por não obedeceram ao rei. Por isso, foram jogados na
fornalha. Porém, eles não foram queimados, nem sequer ficaram com cheiro de fumaça. Eles foram salvos porque
confiaram no Deus Verdadeiro. O próprio rei, ao final, reconheceu o poder de Deus e o louvou pelo seu feito.
A Bíblia nos ensina que não devemos temer os que matam apenas o corpo, mas devemos temer aquele que tem
poder para destruir no inferno tanto a alma como o corpo, ou seja, o próprio Deus e somente ele (Mt 10.28).
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3. Principais ensinamentos
• Os mandamentos dizem que devemos prestar culto e a adorar somente a Deus. Quando prestamos culto e
confiamos somente em Deus estamos demonstrando a nossa fidelidade para com ele.
• Somos fiéis a Deus quando não temos vergonha de falar dele diante das pessoas e quando procuramos
colocar em prática os seus ensinamentos. Um grande exemplo do zelo e da fidelidade para com Deus nos
foi apresentado nessa história, quando Sadraque, Mesaque e Abede-Nego preferiram enfrentar a morte a
adorar um deus estranho. Em contrapartida, Deus mostrou seu cuidado e sua fidelidade para com estes três
moços ao livrá-los da morte.
• Deus é muito fiel e sempre cuida de nós. O máximo do zelo de Deus para conosco pode ser verificado no
fato de Deus não ter poupado o seu próprio Filho, Jesus Cristo, para morrer em nosso lugar e nos garantir
uma vida eterna, com ele, no céu.
4. Sugestões didáticas
• Discutir com a turma porque é difícil falar sobre Deus para as outras pessoas. Porque é mais fácil falar sobre
um filme ou sobre um jogo do que falar do amor de Deus?
• Discutir a seguinte afirmação: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego tiveram dificuldades por que não negaram o seu
Deus. Que dificuldades alguém pode encontrar hoje em dia se quiser testemunhar publicamente a fé em Deus?
• Propor que façam uma pesquisa sobre diferentes países verificando se possuem ou não liberdade religiosa.
Verificar os motivos que levaram alguns países à prática da intolerância religiosa.
5. Resolução das atividades
1.
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 6 - Orar sempre
Lucas 18.1-8
1. Objetivos
• Reconhecer a maneira correta de usar o nome de Deus.
• Constatar que Deus está disposto a atender a oração de seus filhos.
2. Compreensão do texto
Nos mandamentos, Deus nos ensina o seguinte: “Não use o meu nome sem o respeito que ele merece; pois eu
sou o Senhor, o Deus de vocês, e castigo aqueles que desrespeitam o meu nome.” (Êx 20.7).
Este mandamento proíbe utilizar o nome de Deus sem razão alguma, em vão, seja como fórmula mágica ou com
algum fim perverso, como enganar, defraudar ou jurar falsamente (Lv 19.12).
O nome de Deus não deve ser usado para amaldiçoar, fazer falsos juramentos, mentir, tramar o mal contra o
próximo, tirar vantagens em negócios, etc. (Rm 12.14; Lv 19.12; Mt 26.71-72; At 23.12; 2Rs 5.20). Por outro lado,
o nome de Deus é usado corretamente nas orações em nosso favor e em favor dos outros e quando louvamos e
agradecemos pelo que Deus tem feito por nós (Sl 50.15; 103.1; 118.1).
O texto de Lucas 18 traz uma parábola que ensina a necessidade de orar sempre e mostra que Deus ouve e
responde as orações. Só Lucas registra esta parábola. Deus não está sendo comparado com o juiz desonesto (v. 6).
O argumento é “do menor para o maior”, ou seja, se até um juiz desonesto julga a causa de uma viúva, muito mais
Deus vai agir para fazer justiça a favor do seu próprio povo!
3. Principais ensinamentos
• Os mandamentos dizem que o nome de Deus não deve ser usado em de forma desrespeitosa. O nome
de Deus é usado de maneira inadequada quando é envolvido em maldições, falsos juramentos, mentiras,
brincadeiras etc.
• A maneira correta de usar o nome de Deus é pedir a sua ajuda, orar em favor dos outros, falar do seu amor
pelas pessoas, louvar e agradecer pelo que Deus tem feito por nós.
• Se o juiz, que não temia a Deus e não respeitava os homens, ajudou aquela viúva, Deus, que nos ama, com
certeza irá nos ajudar.
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4. Sugestões didáticas
• Discutir com os alunos sobre quando devemos orar a Deus. Anotar as respostas dos alunos e estudar o texto.
Retomar o texto e comparar com as respostas.
• Dividir a sala em grupos e pedir que imaginem situações semelhantes ao texto, mas nos dias atuais. Solicitar
que cada grupo faça uma dramatização.
• Fazer uma lista de maneiras de usar o nome de Deus de forma correta.
5. Resolução das atividades
1. Para pedir ajuda, orar em favor si próprias e de outras pessoas, louvar e agradecer a Deus pelas coisas que
recebemos dele.
2. Orar de forma silenciosa; orar em pé; orar de joelhos; orar em conjunto; orar na igreja; orar nas refeições.
3. Resposta pessoal. A Casa de Deus (Templo, igreja) é chamada de “Casa de Oração” (Is 56.7). Em Mateus
6.5-6, Jesus orienta a não fazer da oração um espetáculo, mas que a oração seja feita em segredo.
4. Resposta pessoal. A Bíblia orienta que devemos orar sempre (1Ts 5.17). Sl 50.15 menciona um momento
especial: orar em meio às aflições; o texto ainda menciona o agradecimento pela ação de Deus.
Estudando com a Bíblia
Lição 7 - Ana pede a Deus um filho
1Samuel 1.9-19
1. Objetivos
• Constatar que orar a Deus é uma das maneiras de fazer bom uso do nome de Deus.
• Saber que Deus atende às nossas orações a seu tempo e modo.
2. Compreensão do texto
Ana era esposa de Elcana, mas era estéril. No antigo Israel, a esterilidade da mulher era considerada um castigo de
Deus e um motivo de desonra para a mulher que não podia ter filhos. Elcana tinha outra esposa, Penina, que tinha
filhos e, por isso, provocava e humilhava Ana.
Todos os anos, Elcana ia a Siló, cidade em que ficavam a Tenda Sagrada e a arca da aliança naquela época. Numa
dessas vezes, Ana foi à Tenda Sagrada e orou a Deus. Ana orou com insistência a Deus para que ele lhe desse um
filho, prometendo dedicá-lo a Deus por toda a vida; ele seria nazireu (veja Nm 6).
Era comum orar em voz alta, mas Ana orou em voz baixa. O sacerdote Eli conseguia ver apenas o exterior;
nada sabia do que se passava no coração de Ana. Então Eli tirou a conclusão errada, pensando que Ana estivesse
embriagada.
Deus atendeu a oração de Ana. Ela teve um menino e, depois que ele estava desmamado, Ana o levou para
morar com Eli. O menino era Samuel (o nome significa “Deus ouve”), e vida dele foi dedicada a Deus, sendo um
dos grandes líderes de Israel. Foi ele quem ungiu o rei Saul e, depois, o rei Davi.
Ana orou a Deus e Deus atendeu o seu pedido. Orar a Deus é uma das maneiras de fazer bom uso do nome de
Deus (Sl 50.15). Deus atende as nossas orações a seu tempo e modo. O tempo de Deus é diferente do nosso (Sl 90.4;
2Pe 3.8) e a sua maneira de agir é bastante peculiar (Ec 3.11; Gl 4.4). Deus está sempre pronto a nos ajudar (Dt 4.7;
Sl 4.3; 34.15; 1Jo 5.14).
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3. Principais ensinamentos
• Quando oramos, estamos usando corretamente o nome de Deus. Orar a Deus é uma das maneiras de seguir
os mandamentos.
• Ana pediu a Deus um filho e Deus atendeu ao pedido de Ana. Mas nem sempre Deus atende o nosso pedido
da forma que desejamos. Deus sabe o que é melhor para nós e é por isso que atende às nossas orações a
seu tempo e modo.
• Sabendo que Deus está sempre pronto a nos ajudar, devemos colocar, em oração, as nossas necessidades e
agradecer por tudo que Deus nos concedeu.
4. Sugestões didáticas
• Discutir que estratégias usamos para conseguir algo que queremos muito. Estudar a história e comparar as
respostas dadas com a atitude de Ana. É importante contextualizar para os alunos a situação de Ana como
uma mulher sem filhos (ver a compreensão do texto acima).
• Discutir com os alunos sobre o fato de que Deus ouve todas as orações feitas a ele e as responde a seu tempo
e modo. Deus tem três maneiras de responder: sim, não e espere.
• Verificar algumas necessidades no grupo e pedir que escrevam uma oração a Deus incluindo essas
necessidades.
5. Resolução das atividades
1.
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 8 - Jesus cura dez leprosos
Lucas 17.11-19
1. Objetivos
• Constatar que agradecer a Deus pelo que ele tem feito por nós é uma das maneiras de respeitar os
mandamentos.
• Reconhecer que Deus está sempre disposto a nos ajudar.
• Ser agradecido a Deus por tudo que ele nos proporciona.
2. Compreensão do texto
Jesus estava na região da Samaria e Galileia. Ao entrar num povoado, dez leprosos clamam a Jesus por misericórdia.
Eles ficaram de longe, pois a Lei de Moisés mandava que os leprosos ficassem longe das outras pessoas (Lv 13.46).
O termo lepra designa uma doença caracterizada pela brancura (Êx 4.6) e por inchações, tumores ou manchas
que desfiguram a pele. O termo abrangia outras doenças da pele, além da hanseníase, como é conhecida hoje. Os
leprosos eram forçados a morar longe das outras pessoas.
Os leprosos, por serem ritualmente impuros (Lv 13), deviam isolar-se e evitar o contato com as pessoas e, quando
se aproximassem delas, deviam gritar: “Impuro! Impuro!” A sua cura os deixaria limpos de tal impureza.
A cura realizada por Jesus consistiu em enviar os homens aos sacerdotes, que poderiam atestar que os homens
eram puros, conforme a Lei (Lv 13). A ordem de Jesus subentendia uma promessa de purificação, e aqueles homens
demonstraram sua fé ao obedecer à ordem. Jesus expressou todo o seu desapontamento com os nove que tomaram
sua cura como algo comum, mas recompensou com uma bênção adicional o único que voltou agradecido. O texto
enfatiza que o homem era estrangeiro, provavelmente um samaritano.
Agradecer pelo que Deus tem feito por nós é uma das maneiras de respeitar e fazer bom uso do seu nome (Sl
30.4; Ef 5.20; Fp 4.6). Deus cuida de nós todos os dias (Mt 6.8,31-32; Hb 13.5; 1Pe 5.7).
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exclusivamente para fins didáticos/pedagógicos. Proibido qualquer tipo de comercialização.
3. Principais ensinamentos
• Agradecer pelo que Deus tem feito por nós é uma das maneiras de fazer bom uso do nome de Deus, pois
desta forma estamos reconhecendo a bondade de Deus e louvando o seu nome.
• Deus nos dá todo o necessário para a nossa vida e está sempre disposto a nos ajudar quando nos encontramos
em dificuldades.
• A atitude do leproso que voltou para agradecer Jesus pela cura que recebeu é um bom exemplo a ser
seguido. Temos muitos motivos para nos mostrar gratos a Deus.
• Falar do amor de Deus para as pessoas e ajudar os outros a progredir são maneiras de expressar nossa
gratidão para com Deus.
4. Sugestões didáticas
• Montar dois painéis em uma das paredes da sala de aula. No topo de um dos painéis, colocar a palavra
“agradecendo” e, no outro, a palavra “reclamando”. Convidar os alunos a escreverem nos painéis seus
motivos de gratidão e de reclamação. Os alunos podem escrever o quanto quiserem. Quando todos
terminarem, comparar os dois cartazes.
• Introduzir a história dizendo que temos muitos motivos para agradecer e para reclamar. A história de hoje
fala sobre algumas pessoas que tinham motivos para reclamar e depois para agradecer. Estudar o texto e
discutir por que os homens tinham motivos para reclamar (estavam doentes e excluídos do meio social),
quais os motivos eles tinham para agradecer (foram curados) e por que apenas um o fez (o samaritano).
• Elaborar orações dirigidas a Deus tendo como base o painel dos agradecimentos.
• Fazer um estudo de como a lepra (hanseníase) e outras doenças contagiosas são tratadas em nossos dias.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal.
3. Resposta pessoal. A Organização Mundial de Saúde recomendou a introdução da poliquimioterapia
para o tratamento de 100% dos pacientes em todo o mundo, através de uma associação de drogas que
propicia maior eficácia, maior rapidez e menor risco de resistência medicamentosa. Este tratamento, hoje
instituído em todo país gratuitamente nos serviços públicos de saúde, é simples e eficaz, levando a cura
dos pacientes e interrompendo a cadeia de transmissão da doença assim que iniciada a primeira dose.
Estudando com a Bíblia
Lição 9 - Os apóstolos diante do Conselho Superior
Atos 5.21-42
1. Objetivos
• Saber em que consiste o mandamento de guardar o dia santo.
• Constatar que nem sempre é fácil obedecer a esse mandamento.
• Agradecer pela liberdade que temos de cultuar a Deus.
2. Compreensão do texto
Os apóstolos foram presos, incitados pelos saduceus, porque divulgavam que Cristo havia ressuscitado. Os
saduceus formavam um pequeno, porém o mais poderoso, grupo religioso dos israelitas. Faziam parte desse grupo
os sacerdotes e as pessoas ricas e influentes. Na época de Jesus, os saduceus controlavam os negócios e os rituais do
templo de Jerusalém. Entre seus ensinos, negavam a ressurreição, o juízo final e a existência de anjos e espíritos.
Os apóstolos foram libertados de noite por um anjo e, na manhã seguinte, já estavam no Templo, bem à vista de
todos, para falar que Cristo estava vivo. Diante das perseguições e das ameaças, Pedro afirmou que o que importa
é obedecer a Deus, e não às pessoas. Por isso, continuaram a anunciar a mensagem de Jesus.
O Templo era o local aonde as pessoas iam para fazer as orações e onde a Palavra de Deus era anunciada.
O mandamento de Deus diz que devemos guardar o sábado, um dia santo. Isso mostra que devemos separar
parte do nosso tempo para conhecer mais e melhor nosso Deus, celebrar e festejar o seu amor (Êx 20.8).
A palavra “sábado” vem do verbo hebraico shabat, que significa “descansar”. Na criação, Deus trabalhou seis
dias e no sétimo descansou. Muitos idiomas preservaram a palavra “sábado” para significar “o dia do descanso”.
O sábado foi criado para o homem descansar e dedicar seu tempo a Deus. Êxodo 16.23 diz que o sábado é “o dia
de descanso separado para Deus”. Logo, não era apenas um dia de descansar do trabalho, mas também de servir
ao Senhor.
Muitos cristãos ainda hoje guardam o dia do sábado como dia de descanso. Outros adotaram o domingo, por
ser o dia em que Jesus ressuscitou. De qualquer maneira, guardar o dia de descanso significa dedicar-se ao estudo
da Palavra de Deus (At 17.11).
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3. Principais ensinamentos
• Nos mandamentos, somos orientados a santificar o dia do descanso.
• Estamos santificando o dia do descanso quando reservamos momentos para nos dedicar à Palavra de Deus,
valorizamos a pregação dos ensinamentos divinos, consideramos a Palavra de Deus santa, gostamos de
ouvir a mensagem de Deus e nos dedicamos ao estudo da Bíblia.
• Algumas vezes, não recebemos apoio para santificar o dia do descanso. Todavia, não devemos desanimar
com as dificuldades, pois é mais importante ouvir a Palavra de Deus do que a palavra dos homens.
• A liberdade de culto que temos em nosso país deve ser motivo de agradecimento.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar se os alunos conhecem ou ouviram falar de alguém que foi preso por ensinar a Palavra de Deus.
Levar material sobre igrejas ou pessoas que sofreram perseguição por causa de sua fé. Perguntar para os
alunos sobre qual a motivação que essas pessoas têm para falar sobre Deus, mesmo correndo risco de
morrer.
• Fazer uma pesquisa sobre o que a Constituição Brasileira diz sobre a liberdade religiosa.
• Fazer uma lista de maneiras de estudar e aprender mais sobre a Palavra de Deus.
5. Resolução das atividades
1. Porque eles estavam ensinando e falando sobre Jesus, sua morte e ressurreição.
2. Resposta pessoal.
3. Resposta pessoal. A Constituição Federal, no artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência
e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e as suas liturgias. O inciso VII afirma ser assegurado, nos termos da lei, a prestação de
assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva. O inciso VII ainda estipula que
ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política,
salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação
alternativa, fixada em lei.
Estudando com a Bíblia
Lição 10 - Jesus purifica o Templo
João 2.13-22
1. Objetivos
• Reconhecer que frequentar a igreja regularmente é uma forma de santificar o dia de descanso.
• Conscientizar que a igreja é a casa de Deus, um lugar especial para santificar o dia do descanso.
2. Compreensão do texto
Muitos dos frequentadores do Templo vinham de cidades distantes. Seu longo caminho até Jerusalém impossibilitava
que estas pessoas trouxessem animais para o sacrifício. Assim, elas traziam dinheiro para comprar animais na cidade
de Jerusalém e em seus arredores. Os comerciantes haviam transformado um negócio legítimo em fonte de abuso, já
que transformaram a Casa de Deus em lugar de comércio, com o qual tumultuavam o ambiente de culto a Deus.
Jesus disse que a Casa de Deus não devia ser um mercado. Nos outros Evangelhos, Jesus cita o texto de Isaías
56.7, que diz que a Casa de Deus deveria ser uma “Casa de Oração”. Essa era a verdadeira função do Templo: um
lugar de oração e adoração.
Este acontecimento conclui com Jesus falando do novo Templo, isto é, o seu corpo, que seria “destruído” e
“reconstruído” (ressuscitado) depois de três dias. Nos outros Evangelhos, este acontecimento aparece na última
semana da atividade de Jesus.
3. Principais ensinamentos
• Os mandamentos estimulam o nosso contato com Deus e com a sua Palavra.
• A igreja é a casa de Deus. Na igreja, ficamos sabendo o quanto Deus nos ama, aprendemos os ensinamentos
divinos, adoramos a Deus e agradecemos por tudo o que Deus tem feito por nós. Portanto, a igreja é um
lugar especial para santificar o dia do descanso.
• Jesus, mais do que qualquer outro, sabe o valor da igreja e zela para que ela cumpra a função que lhe foi
designada. A exemplo de Jesus, precisamos procurar maneiras de preservar o caráter sagrado da igreja, visto
que é a casa de Deus.
4. Sugestões didáticas
• Discutir com os alunos sobre a razão da existência de igrejas e sua função.
• Levar para a aula uma planta do Templo de Jerusalém e explicar as suas principais partes. Fazer uma
comparação entre o Templo e as igrejas atuais.
• Solicitar que os alunos façam uma maquete do Templo.
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5. Resolução das atividades
1. As pessoas haviam transformado a Casa de Deus em lugar de comércio. Com isso o Templo havia perdido
a sua função principal, que era adorar a Deus.
2. Que ele iria morrer e ressuscitar depois de três dias. As pessoas não entenderam, pois achavam que ele
estava falando do Templo, que levou quarenta e seis anos para ser construído.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 11 - Marta e Maria
Lucas 10.38-42
1. Objetivos
• Compreender que devemos procurar aprender sempre mais sobre a Palavra de Deus.
• Aproveitar as oportunidades que temos de aprender a Palavra de Deus.
2. Compreensão do texto
Apenas Lucas conta esta história. As duas irmãs e seu irmão Lázaro viviam em Betânia, perto de Jerusalém. Marta
entrou em pânico, esmerando-se na preparação de vários pratos. Teria sido melhor se ela tivesse escolhido um
cardápio simples, reservando tempo para ouvir Jesus, como Maria fez.
Por mais importante que seja aquilo que o discípulo de Jesus tem a fazer, isso não pode tomar o lugar daquilo
que é realmente necessário: ouvir a palavra de Jesus.
Um dos aspectos de santificar o dia de descanso é deixar de lado as outras atividades e dedicar-se a “ouvir Jesus”.
É dedicar o nosso tempo para estar em contato com a Palavra de Deus.
3. Principais ensinamentos
• Devemos reservar momentos para nos dedicar à Palavra de Deus. Devemos aproveitar as oportunidades que
temos para ouvir os seus ensinamentos.
• Ouvir e estudar a Palavra de Deus é muito importante para o nosso crescimento espiritual.
• Através da Palavra de Deus, conhecemos o amor que Deus tem por nós e ficamos sabendo que Jesus pagou
os nossos pecados e nos garantiu a vida eterna com ele no céu.
• Precisamos organizar o nosso tempo para poder nos dedicar ao estudo da Bíblia.
4. Sugestões didáticas
• Solicitar que todos os alunos escrevam a sua rotina diária: o que cada um faz desde o horário que acorda
até o horário que vai dormir, colocando quanto tempo leva para fazer cada coisa. Perguntar depois dessa
atividade quanto tempo cada um separou para Deus. Conversar sobre a importância de separar um tempo
diariamente para estudar a Palavra de Deus.
• Dividir a turma em dois grupos após o estudo da lição. Um deverá listar argumentos para defender a Marta
e o outro, Maria. Solicitar que cada um apresente suas conclusões, anotando as principais ideias. Por fim,
analisar com a turma o que é realmente importante do ponto de vista de Jesus.
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5. Resolução das atividades
1. Jesus quis dizer que Maria aproveitou a oportunidade de ouvir o ensinamento de Jesus.
2. Resposta pessoal. Alguns locais que podem ser mencionados: na igreja, na escola, em casa; através de
rádio ou TV; na rua; onde houver alguém testemunhando.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 12 - José conta quem é
Gênesis 45.1-28
1. Objetivos
• Mostrar a necessidade de amparar os pais, especialmente na velhice.
• Estimular uma melhor relação entre filhos e pais.
2. Compreensão do texto
Ver também “Compreensão do texto” das lições 23 e 18.
José era um dos doze filhos de Jacó. Como ele era o preferido de seu pai, atraiu para si a inveja de seus irmãos,
que o venderam como escravo para uma caravana de mercadores que estavam indo para o Egito.
No Egito, ele foi novamente vendido como escravo para um oficial do Faraó. Após algum tempo, foi preso
por causa de uma intriga criada pela esposa de seu dono (Gn 39). Na prisão, ele interpretou o sonho do chefe
dos copeiros e do chefe dos padeiros do Faraó, sendo que o sonho do copeiro indicava que ele seria solto – e ele
prometeu interceder por José. O copeiro acabou esquecendo-se de José (Gn 40).
Após dois anos, Faraó teve um sonho que ninguém conseguia interpretar. Foi quando o chefe dos copeiros
lembrou-se de José e falou dele para o rei. José, através da sabedoria dada por Deus, interpretou o sonho de Faraó.
Essa situação fez com que Faraó elevasse José ao cargo de primeiro-ministro, encarregando-o de administrar a
produção nos sete anos de fartura e a distribuição do alimento nos sete anos de fome. A sabedoria de José salvou
muitas pessoas da fome.
Nesse episódio, os irmãos de José foram ao Egito buscar comida. José se revelou a seus irmãos, que demonstraram
arrependimento por tudo o que tinham feito a seu irmão muitos anos antes. José os perdoou, apesar de todas as
dificuldades por que passou, e tomou providências que garantiram a sobrevivência e o bem-estar de toda a sua
família, incluindo seu pai e seus irmãos. É importante destacar o reconhecimento de José de ter sido um instrumento
nas mãos de Deus para salvar o seu povo da fome.
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3. Principais ensinamentos
• Devemos valorizar, honrar, servir, obedecer e amar as pessoas que foram ou ainda são responsáveis por
nós.
• Devemos cultivar o amor e o respeito no convívio familiar e social.
• José não guardou rancor de seus irmãos, mas os perdoou e os ajudou em suas dificuldades.
• Também devemos trabalhar e ajudar para que a nossa família viva feliz.
4. Sugestões didáticas
• Pedir que escrevam em um papel o que fariam com uma pessoa que fez muito mal para eles e que veio pedir
perdão. Estudar a história de José, contextualizando-a. Pedir que comparem a atitude de José com o que
escreveram no papel e qual atitude eles acham mais correta.
• Ressaltar que uma das preocupações de José foi em relação a seu pai. Questionar: “como nós podemos
honrar os nossos pais hoje em dia?” Pedir que elaborem uma lista.
5. Resolução das atividades
1.
2. Resposta pessoal. O Capítulo CII da Constituição Federal trata “da família, da criança, do adolescente e do
idoso”. O Artigo 226 começa afirmando: “A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.”
Estudando com a Bíblia
Lição 13 - Jesus no Templo
Lucas 2.41-52
1. Objetivos
• Incentivar os filhos a reconhecerem e apreciarem a preocupação dos pais com eles.
• Reconhecer que os pais e família terrenos são uma bênção de Deus.
2. Compreensão do texto
De acordo com o costume judaico, aos três anos de idade, um menino judeu começava a sua instrução religiosa
com orações simples e passagens da Escritura (Dt 6.6-7). Aos seis anos, era enviado à sinagoga, onde aprendia a
Palavra de Deus (2Tm 3.15-17), bem como a ler e escrever. A partir dos treze anos, ele passava a ser obrigado a assistir
todas as festas religiosas: a Páscoa, Pentecostes (que marcava o fim da colheita) e dos Tabernáculos (comemorando a
peregrinação pelo deserto). Os pais de Jesus eram piedosos e obedientes com respeito às festas, pois é dito que eles
iam “todos os anos à Festa da Páscoa”.
A família de Jesus permaneceu durante a semana toda em Jerusalém para a festa da Páscoa. Quando voltaram
para Nazaré, Jesus ficou para trás. Eles viajavam em caravanas, de modo que muitas vezes os pais podiam não saber
ao certo onde um filho estava. José e Maria podem ter pensado que Jesus estivesse com os outros. Eles viajaram
um dia inteiro e o procuraram entre os demais viajantes antes de chegar à conclusão de que ele ainda estava em
Jerusalém. Após três dias de procura, encontraram o menino no Templo, num local costumeiro para o ensino. Esta
é a única ocasião em que se diz que Jesus se encontrava na presença de professores.
Os pais de Jesus ficaram admirados. Jesus, ao ser questionado, revelava o seu total comprometimento com o
seu Pai Celeste. Ele disse que precisava estar na casa do Pai. Os pais terrenos de Jesus não compreenderam o que
Jesus tinha dito. Os seus discípulos, posteriormente, tiveram a mesma dificuldade. Eles precisavam aprender a
compreender o que significava a missão redentora de Jesus.
Então Jesus retornou com os seus pais para Nazaré, onde permaneceu até o início de seu ministério.
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3. Principais ensinamentos
• Deus escolheu os nossos pais e as autoridades para nos proteger e ensinar. Eles estão a serviço de Deus.
• Quando Jesus veio ao mundo, também esteve sob os cuidados de um casal que se preocupava com o seu
bem-estar.
• É muito bom saber que Deus colocou pessoas no mundo que zelam pelo nosso bem-estar corporal, material
e espiritual.
• Devemos amar e respeitar os nossos superiores, bem como ajudá-los no que for preciso.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar para os alunos de que maneira os nossos pais demonstram preocupação. Anotar as principais
respostas na lousa e estudar a lição. Concluir perguntando por que os pais se preocupam com os seus filhos
direcionando para o amor, a responsabilidade e a preocupação que cada um tem por nós.
• Discutir as respostas da atividade 4 do livro do aluno e pedir que escolham uma das maneiras listadas para
colocar em prática até a aula seguinte. Conversar sobre a experiência.
• Solicitar que façam um cartão de agradecimento para seus pais e que entreguem. Na aula seguinte pedir que
alguns alunos comentem a experiência.
5. Resolução das atividades
1. Jesus estava junto com os mestres da Lei, ouvindo e fazendo perguntas a eles.
2. Os pais e autoridades estão a serviço de Deus. Respeitando e obedecendo estamos fazendo a vontade de
Deus.
3. Resposta pessoal. Isso depende de cada contexto. Na sociedade: os governantes e autoridades; na escola:
diretores, professores, inspetores; no trabalho: chefes; na igreja: pastores ou padres, líderes; no esporte:
treinador, técnico, capitão.
4. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
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Lição 14 - O pai amoroso
Lucas 15.11-32
1. Objetivos
• Reconhecer como pode ser grande o amor de um pai por seu filho.
• Compreender que Deus, o Pai Celeste, também age com amor e bondade com aqueles que o temem.
2. Compreensão do texto
A história do filho perdido é uma das parábolas contadas por Jesus durante o seu ministério. Ela está registrada no
capítulo 15 do Evangelho de Lucas, juntamente com outras duas parábolas (da ovelha perdida e da moeda perdida),
formando uma unidade literária, na qual Jesus contesta os fariseus que o criticavam por relacionar-se com pessoas de
má fama (vs. 1-2). O ponto culminante se encontra na conclusão da parábola do filho perdido (vs. 25-32).
Na história, o filho mais moço pede a sua parte da herança, que, conforme o costume judaico (Dt 21.17), somava
um terço dos bens do pai. Normalmente os bens eram divididos durante o tempo de vida, mas os herdeiros não
recebiam a sua herança até a morte do pai. Ao receber a herança adiantadamente, o filho teria de renunciar a toda
pretensão posterior das propriedades do pai. Ao partir da terra da família levando todos os seus pertences, o filho
mais novo deixava claro que não pretendia voltar. Para o pai, era um sinal de rejeição, e como se o filho tivesse
morrido.
Depois de receber sua parte da herança, o filho mais moço partiu para uma terra distante e viveu de forma
dissoluta; em pouco tempo, gastou tudo o que havia recebido e passou a viver em grande pobreza. Ele empregouse como cuidador de porcos. Os porcos eram considerados animais impuros para os judeus (Lv 11.7-8), sendo que
esse trabalho era o mais desprezível que um judeu poderia imaginar e – ainda mais degradante – ele tinha de dividir
a comida com eles.
Nessas condições, o filho mais moço caiu em si e decidiu retornar, confessar o seu pecado e servir a seu pai
na condição de servo. Quando o rapaz se aproximava da casa de seu pai, ainda à distância, o pai correu para
encontrá-lo e acolhê-lo em seu lar. Com grande alegria, o pai o aceitou novamente na condição de filho, e não
como escravo.
A melhor túnica pertence tradicionalmente ao chefe da família. O anel que o pai dá ao filho simboliza o seu
poder perante os empregados e as sandálias significam liberdade. As sandálias eram calçadas pelos membros da
família, não pelos criados. Até as visitas tiravam suas sandálias quando convidadas a entrar numa casa. O jovem
rebelde é aceito de volta como membro da família, com todos os direitos.
3. Principais ensinamentos
• Deus nos trata como seus filhos. Ele nos proporciona tudo o que precisamos para viver e está sempre
disposto a nos receber.
• Deus fica muito contente quando nos arrependemos dos nossos erros, buscamos o seu perdão e corrigimos
a nossa conduta.
• Os nossos pais aqui na terra também procuram sempre o nosso bem, ficam contentes com o nosso sucesso
e nos perdoam quando reconhecemos os nossos erros.
• O amor e respeito que os mandamentos nos incentivam a cultivar para com os nossos pais terrenos também
se aplicam ao nosso Pai Celestial.
4. Sugestões didáticas
• Contar a história até a decisão do filho de voltar para casa. Interromper para discutir qual seria a reação do
pai. Fazer anotações das hipóteses dos alunos na lousa e então contar o final. Comparar com as respostas
dadas, conduzindo para a conclusão da lição, que é o amor perdoador do Pai Celestial.
• Solicitar que os alunos reescrevam a história passando para os dias atuais.
• Dividir a sala em grupos e pedir que façam a encenação da história.
• Fazer uma lista dos personagens da história, discutindo quem é cada personagem, sua ação, suas atitudes
etc.
5. Resolução das atividades
1. Deus é comparado ao pai amoroso.
2. Porque o filho voltou para casa arrependido dos seus erros e pediu perdão.
3. Porque Deus é como um pai amoroso que nos proporciona tudo o que precisamos para viver, está sempre
disposto a nos receber quando nos arrependemos dos nossos erros.
4. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 15 - O primeiro assassinato
Gênesis 4.1-12,16
1. Objetivos
• Compreender que a Bíblia nos orienta a não causar nenhum dano ou mal ao corpo do nosso próximo.
• Reconhecer que o pecado causa inveja e desentendimentos, podendo ter consequências ainda mais graves,
como homicídio.
2. Compreensão do texto
Este é o relato do primeiro homicídio. Em Gênesis 4.7, também, é a primeira vez que a Bíblia menciona a palavra
“pecado”. É representado como um animal esperando para atacar. Caim ainda tem chance de levar uma vida
correta, mas precisa superar seus pensamentos invejosos.
Embora a Bíblia não explique por que Deus rejeita a oferenda de Caim, isso se torna compreensível no contexto
das leis de sacrifício dos israelitas. As Escrituras afirmam que os animais primogênitos devem ser oferecidos a Deus
(Êx 13.2), e as primeiras frutas de uma plantação devem ser dedicadas na época da colheita (Lv 23.10). Abel,
cuidadosamente, seleciona a sua oferenda a Deus, o que Caim não faz.
Apesar da falta de remorso de Caim, Deus se oferece para cuidar dele. A compaixão de Deus é maior do que a
sua ira. O número sete significa a proteção perfeita e absoluta de Deus.
Caim foi morar na terra de Node. A palavra hebraica “Node” significa “vagar”. Caim é condenado a vagar
numa terra árida na qual ele não conseguirá plantar. Este castigo é pior do que o de Adão. Deus condenou Adão a
trabalhar numa terra repleta de espinhos.
3. Principais ensinamentos
• Não devemos causar dano ou mal algum ao corpo do nosso próximo. Pequenas coisas como o orgulho, o
ciúme, os maus desejos podem provocar danos na vida do nosso próximo ou até a morte.
• Em proporção, este foi o maior assassinato da humanidade, levando-se em conta que apenas existia a família
de Adão e Eva.
• Nem sempre a relação entre irmãos é fácil. É necessária muita compreensão, amizade e perdão. Este péssimo
exemplo apresentado nas primeiras páginas da Bíblia nos ajuda a valorizar a vida e a família.
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4. Sugestões didáticas
• Perguntar quais são os motivos que levam uma pessoa a matar a outra. Estudar o texto e analisar o motivo
de Caim, ou seja, inveja e raiva. Perguntar o que devemos fazer quando temos sentimentos ruins em relação
a outra pessoa, mostrando que devemos pedir ajuda a Deus através de oração e buscar orientação na
Palavra de Deus.
• Dividir os alunos em pequenos grupos e pedir que façam uma lista citando exemplos de que pequenas
atitudes ou sentimentos podem chegar a consequências graves em relação à vida.
5. Resolução das atividades
1.
2. Pedir ajuda a Deus para dominar os nossos desejos pecaminosos e resolver os nossos problemas
pacificamente.
3. Foi amaldiçoado e não podia mais cultivar a terra, pois, quando ele fosse cultivar, a terra não iria produzir.
Ele também iria andar pelo mundo sempre fugindo.
Estudando com a Bíblia
Lição 16 - Jesus cura um paralítico
Lucas 5.17-26
1. Objetivos
• Compreender que não devemos causar dano ou mal ao corpo do nosso próximo, mas ajudar em suas
necessidades.
• Reconhecer que Jesus se preocupa com o bem-estar geral do ser humano, restabelecendo a saúde física e
perdoando os pecados.
2. Compreensão do texto
Na cura deste paralítico, fica claro que a missão de Jesus não é curar somente o corpo da pessoa, mas, principalmente,
curar o seu espírito pelo perdão dos pecados. O texto afirma que “o poder do Senhor estava com Jesus”, e esse
poder é manifestação do Espírito Santo, do qual Jesus está cheio. Neste caso, foi a iniciativa e a fé dos amigos que
possibilitaram a cura daquele homem.
Jesus estava dentro de casa, e a casa estava cheia de gente. Por causa disso, os amigos do paralítico não conseguiram
entrar na casa, levando o paralítico numa cama. A casa devia ter uma escada externa que levava ao teto (horizontal)
em forma de terraço, que era uma área extra usada para vários fins. Esse teto era revestido de telhas ou ripas de
madeira cobertas de barro, não sendo difícil a sua remoção.
A ação de Jesus demonstrou o seu poder no campo físico e espiritual. Quando ele falou, o homem foi perdoado.
Quando ele pronunciou a palavra, o homem foi curado. Em ambos os casos algo realmente aconteceu. Quando
Jesus anunciou o perdão, os fariseus e os mestres da Lei consideraram aquilo uma blasfêmia. Jesus leu os pensamentos
daqueles que o questionavam e, além do perdão, lhe deu a cura de sua paralisia. Todos os que viram o que aconteceu
reconheceram que o milagre era obra de Deus.
Os fariseus formavam um dos principais grupos religiosos dos judeus, que seguiam rigorosamente a Lei de Moisés
e as tradições e os costumes dos antepassados. Os mestres da lei eram judeus que estudavam as escrituras hebraicas,
especialmente os livros da lei de Moisés, e esclareciam dúvidas sobre o que as escrituras dizem, citando opiniões dos
famosos mestres judeus do passado.
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3. Principais ensinamentos
• Os milagres que acompanham os ensinamentos de Jesus evidenciam sua relação especial com Deus. Uma
cura pode ser vista e confirmada, mas o perdão dos pecados, não. A cura do paralítico mostra que Deus deu
a Jesus o poder de perdoar pecados.
• Devemos nos colocar à disposição do nosso próximo, ajudá-lo em suas necessidades corporais e espirituais.
• Os mandamentos não nos orientam apenas a não cometer assassinato, mas também cuidar bem da vida,
valorizá-la e ajudar a promovê-la em todos os sentidos.
4. Sugestões didáticas
• Promover uma discussão com os alunos sobre maneiras de ajudar o nosso próximo, especialmente pessoas
com necessidades especiais. Estudar o texto e verificar como os amigos do paralítico o auxiliaram.
• Discutir com os alunos a diferença entre curar e perdoar os pecados, e por que Jesus podia fazer os dois.
• Desenvolver um projeto de auxílio a pessoas conhecidas dos alunos que necessitam de ajuda por causa de
doenças, bem como pessoas que necessitam da boa notícia do perdão de Jesus.
• Confeccionar um cartão para uma pessoa doente ou que esteja com algum tipo de problema. Pedir que cada
um leve o cartão para a pessoa em questão. Conversar com o grupo sobre a experiência.
5. Resolução das atividades
1. “Jesus tem poder para curar e perdoar.”
2. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 17 - Estêvão
Atos 6.8-14; 7.1-2,51-60
1. Objetivos
• Saber que Estêvão ficou firme na fé até o fim de sua vida.
• Reconhecer que Deus nos ama e sempre está nos ajudando a suportar as dificuldades de nossa vida, mesmo
quando passamos por situações de perigo de vida por causa dele.
2. Compreensão do texto
Logo após a ressurreição de Jesus, os discípulos tinham muito serviço, especialmente atender a grande quantidade
de gente que vinha para pedir ajuda e para conhecer a salvação através do filho de Deus. Para que tivessem ajuda,
os discípulos escolheram outros voluntários. Estêvão foi um destes.
Estêvão, um homem muito abençoado por Deus, foi perseguido por pregar o Evangelho de Cristo. A acusação
contra Estêvão era de que ele estava blasfemando contra Moisés e contra Deus, acusação semelhante à que foi feita
contra Jesus (Mt 26.65).
Em sua defesa, Estêvão fez um longo discurso, no qual resume a história do povo de Israel desde Abraão (v. 2)
até o seu próprio tempo (v. 52). Boa parte do discurso (vs. 2-50) conta a história do povo antes da construção do
Templo, um período de mais ou menos 900 anos. Estêvão mostra que, no passado, Deus se manifestou em lugares
fora da terra de Israel (Mesopotâmia, v. 2; no deserto, v. 31) e insiste que Deus não mora no Templo (vs. 48-50).
Afirma também que Israel costumava rejeitar os libertadores que Deus enviou. Venderam José (v. 9), rejeitaram
Moisés (vs. 25,35,39), perseguiram os profetas (v. 52) e, agora, traíram e mataram o Bom Servo (v. 52) de Deus.
Os acusadores de Estêvão ficaram furiosos com o que ouviram. Estêvão foi levado para fora da cidade e apedrejado
até a morte, tornando-se o primeiro mártir cristão. A palavra “mártir” quer dizer, ao pé da letra, “testemunha” (v.
58), mas hoje é usada num sentido diferente. O que começou como uma audiência diante do Conselho Superior
(6.12; 7.1) acabou, ao que parece, num ato de linchamento.
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3. Principais ensinamentos
• Os mandamentos têm por objetivo preservar a vida e controlar a violência.
• O Estado possui o poder de punir as pessoas que transgridem a lei. No caso de Estêvão a lei foi aplicada
injustamente.
• Deus não abandonou Estêvão naquela hora difícil. Deus sempre cuida de nós, mesmo quando não vemos
ou percebemos.
4. Sugestões didáticas
• Perguntar se já tiveram medo ou vergonha de falar sobre Jesus para outras pessoas. Conduzir para a história
de Estêvão. Concluir perguntando de onde veio a coragem de Estêvão e se nós também podemos ter essa
coragem.
• Fazer uma lista de maneiras de como testemunhar sobre Jesus. Pedir que escolham uma delas e a ponham
em prática até a próxima aula. Na aula seguinte retomar o assunto trocando as experiências.
• Trazer figuras ou fotos de pessoas que se sacrificaram por causa de suas ideias. Dividir em grupos e cada
grupo apresenta rapidamente o contexto e as motivações de cada um dos mártires.
• Centralizar a atenção na pessoa de Estêvão, o primeiro cristão a morrer por causa da sua fé. Relacionar as
motivações e justificativas que levaram Estêvão a sacrificar a sua vida.
5. Resolução das atividades
1. Foi acusado de falar contra o Templo e contra a Lei de Moisés. Ele testemunhava a mensagem de Jesus.
2. Deus permitiu que Estêvão visse o céu aberto para que pudesse sentir que não estava abandonado nem
sozinho.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 18 - A mulher de Potifar
Gênesis 39.6-20
1. Objetivos
• Mostrar que as convicções éticas e morais podem resistir diante das tentações mais fortes.
• Destacar que José não cometeu adultério, não pecando contra Potifar nem contra Deus.
2. Compreensão do texto
Ver também “Compreensão do texto” das lições 23 e 12.
Aqui, continua a história de José. José foi levado como escravo para o Egito e tinha sido comprado por Potifar
(Gn 37.36), que era oficial e capitão da guarda real.
Deus sempre abençoou José. Pelo seu bom serviço e dedicação, José recebeu a simpatia de seu dono e foi
colocado como ajudante particular de Potifar. José era responsável pela casa e pelos bens de Potifar. Por causa de
José, Deus também abençoou aquele lar egípcio.
O texto mostra que José foi sexualmente assediado pela mulher de Potifar, mas resistiu e manteve-se fiel ao seu
dono e não pecou contra Deus. Mas a mulher de Potifar inventou outra história, e José acabou sendo mandado
para a cadeia. Esta foi a segunda vez que uma capa de José era usada para consumar uma mentira a seu respeito
(Gn 37.33).
3. Principais ensinamentos
• Os mandamentos nos ensinam que não devemos cometer adultério, mas viver uma vida pura e decente em
palavras e ações.
• Sexo é algo sério que deve ser praticado entre pessoas casadas, dentro do casamento.
• O sexo, quando praticado fora do casamento ou entre solteiros, pode trazer consequências desagradáveis.
• Devemos viver em paz de consciência e fugir das armadilhas na área da sexualidade.
4. Sugestões didáticas
• Contextualizar a história de José e mostrar que ele foi preso injustamente. Mostrar a história bíblica de José
em comparação a outras situações de novelas e filmes e pedir que os alunos se posicionem sobre a atitude
de José.
• Solicitar que reescrevam o episódio da lição passando para os dias atuais. Inventar outra situação semelhante
em que uma pessoa é tentada, fica firme em suas convicções de fazer o certo e é acusada injustamente.
• Discutir maneiras de viver de acordo com a vontade de Deus em relação à sexualidade. Fazer um texto com
as conclusões da sala.
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5. Resolução das atividades
1. Ele não aceitou e se manteve fiel ao seu dono e ao ensinamento de Deus.
2. O sexo é algo sério e que deve ser praticado entre pessoas casadas.
3. Casamentos desfeitos, gravidez não desejada, doenças venéreas, interrupção dos estudos etc.
4. Adultério é infidelidade conjugal. Seu antônimo é fidelidade.
Estudando com a Bíblia
Lição 19 - Jesus vai a um casamento
João 2.1-11
1. Objetivos
• Reconhecer que Deus valoriza o casamento.
• Compreender que Jesus deve estar presente na vida dos casais em todos os sentidos.
2. Compreensão do texto
O casamento em Caná é o primeiro dos sete milagres de Jesus relatado no Evangelho de João e é o milagre com
o qual Jesus inicia o seu ministério público. Através deste milagre, Jesus “revelou a sua natureza divina” (v. 11). Não
foi uma manifestação plena, pois esta só se cumpriria na sua paixão, morte, ressurreição e ascensão. Mas este e os
outros milagres realizados por Jesus têm como objetivo a manifestação do poder de Jesus, de modo a fazer com
que os seus discípulos cressem que ele é o Salvador prometido.
Os casamentos no tempo de Jesus eram celebrados publicamente com um banquete. As festas costumavam durar
até uma semana. Talvez Maria, a mãe de Jesus, estivesse ajudando a servir (vs. 3-5), já que, em tais ocasiões, somente
os homens participavam do banquete formal. O fato de o vinho ter acabado é uma situação altamente embaraçosa
para os organizadores da festa, mas comparativamente sem grande importância. Mesmo assim, Jesus se compadece
e auxilia, transformando água em vinho. Os potes de água estavam ali para os ritos judaicos de purificação, em que
as pessoas se lavavam antes e depois das refeições. O dirigente da festa podia ser o chefe dos que serviam as mesas,
ou alguém que presidia o jantar. O dirigente não sabia de onde se originava o vinho, mas expõe a conclusão correta
para o noivo: o vinho novo é um vinho melhor que o velho. Não foi o noivo quem reteve o bom vinho, mas Deus.
Este excelente vinho dado por Jesus em um banquete de casamento, reservado para o final, que substitui a água das
purificações judaicas, aparece como símbolo das bênçãos que Jesus oferece aos seres humanos.
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3. Principais ensinamentos
• A presença de Jesus santifica o casamento e o torna feliz e abençoado.
• Jesus se interessa pelas necessidades diárias de nossa vida; ele tem poder de transformar situações que nos
parecem irreversíveis.
• Jesus dá provas concretas de sua divindade através de um milagre para fortalecer a fé dos discípulos.
4. Sugestões didáticas
• Comparar o casamento retratado aqui com casamentos da atualidade. Jesus costuma ser convidado para
os casamentos de nossos dias? Por quê? Pedir que os alunos façam uma entrevista com pessoas casadas,
perguntando como Jesus esteve presente no seu casamento e como ele ainda está presente no seu lar.
• Propor que os alunos façam um cartaz ou um mural, colocando coisas de que necessitamos em nosso dia a
dia e que Deus permite que tenhamos.
• Solicitar que façam uma pesquisa com seus familiares sobre como eram os casamentos no tempo de seus
pais, avós, bisavós, buscando informações com pais e avós. Pedir que façam uma comparação entre os
casamentos de antigamente com os de hoje em dia.
• Solicitar que elaborem em grupos um cartaz com as características necessárias para duas pessoas viverem
bem em um casamento.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal. Vários elementos podem ser mencionados: amor, respeito, paciência, compreensão.
Pode-se mencionar o texto de 1Coríntios 13.4-7.
3.a.Pesquisas médicas mostram que há grande risco de anormalidades genéticas numa criança gerada por
parentes próximos. Quando os pais são irmãos, a probabilidade de algo sair errado com o bebê chega a
50%.
b.A lei proíbe o casamento de pais com filhos, sendo eles naturais ou adotados. Também veda a união
entre parentes afins, ou seja, sogro com nora e sogra com genro. Os irmãos de mesmos pais ou de pais
diferentes também são impedidos de casar, não só por razões de ordem moral, como também genética.
Da mesma maneira, o filho adotado com o filho do adotante, portanto legalmente irmãos, não podem
se casar. Também está impedida de se casar a pessoa condenada por homicídio ou tentativa de homicídio
com a mulher ou marido daquele que foi vítima (fonte: Código Civil 2002, Art. 1521).
Estudando com a Bíblia
Lição 20 - Jesus e a mulher adúltera
João 8.1-11
1. Objetivos
• Reconhecer que Jesus ama os pecadores, aceita e perdoa os que confiam nele.
• Tratar com amor todas as pessoas.
2. Compreensão do texto
O episódio se passou no pátio do Templo de Jerusalém onde Jesus ensinava ao povo ali reunido. Quanto às
características dos mestres da Lei e dos fariseus, veja a lição Jesus cura um paralítico. A Lei de Moisés, de fato,
prescrevia apedrejamento a pessoas flagradas em adultério (Lv 20.10; Dt 22.22-24). Deus também deixou um
mandamento sobre o adultério (Êx 20.14). Na realidade, o problema em questão não era o mandamento nem a Lei
de Moisés. Os acusadores da mulher, na verdade, tinham a intenção de apanhar Jesus em contradição, pois queriam
acusá-lo (v. 6). Eles queriam achar um motivo legal para acusar Jesus de transgressão da Lei e levá-lo a julgamento.
Se Jesus discordasse do apedrejamento, estaria contra a Lei de Moisés; se concordasse, seria contra os pecadores
a quem veio salvar. Inicialmente, Jesus não respondeu com palavras, mas com o gesto de escrever (não se sabe o
conteúdo da escrita). Em seguida, levou os acusadores a pensarem em seus próprios pecados (v. 7). A estratégia de
Jesus desmascarou os acusadores. Eles não tiveram mais argumentos e tiveram de se retirar calados.
3. Principais ensinamentos
• Jesus ama os pecadores e perdoa os que confiam nele.
• Não cabe a nós acusar ou discriminar pessoas a quem Jesus ama.
• Jesus espera que tratemos com respeito e amor a pessoa que erra, perdoando e evitando humilhações e escândalos.
• Uma vez perdoado, segue-se o esforço de não pecar mais (Rm 6.11ss.).
4. Sugestões didáticas
• Discutir com os alunos como nós tratamos as pessoas que erram. Falamos a todo mundo do erro cometido?
Expomos essas pessoas e tornamos públicos os seus erros? Consideramo-nos melhores do que os outros?
Direcionar para a história, enfatizando que, assim como Jesus perdoou, nós também devemos perdoar.
• Solicitar que os alunos façam uma lista de coisas que fizeram de errado nos últimos dias. Incentivá-los a
fazer uma oração a Deus pedindo o seu perdão. Ressaltar que Deus perdoa todo aquele que se arrepende
sinceramente de seus erros.
• Solicitar que façam uma redação tendo como tema as palavras de Jesus: “Pois eu também não condeno
você. Vá e não peque mais” (Jo 8.11).
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5. Resolução das atividades
1.
2. Eles queriam uma prova contra Jesus, pois queriam acusá-lo de ir contra a lei de Moisés.
3. Porque ele a tratou com amor, oferecendo-lhe vida e oportunidade de voltar para Deus.
4. Com amor e respeito, perdoando e evitando humilhações e escândalos.
Estudando com a Bíblia
Lição 21 - Honestidade
Lucas 16.10-14
1. Objetivos
• Conscientizar que a honestidade é um valor muito importante e que ajuda a viver bem, crescer
profissionalmente e ter a consciência tranquila.
• Compreender que ser fiel em coisas pequenas demonstra que a pessoa será fiel nas coisas maiores.
2. Compreensão do texto
Este pequeno texto conclui a parábola do administrador desonesto, uma das parábolas mais difíceis que Jesus
contou. Mesmo sendo desonesto, o administrador é elogiado porque foi esperto (v. 8). Jesus conclui a parábola
recomendando a seus seguidores que sejam honestos e fiéis no uso de bens materiais (vs. 9-12). O texto seguinte
mostra que os fariseus zombaram de Jesus, porque amavam o dinheiro.
Jesus afirmou que é preciso ser honesto até nas pequenas coisas; depois afirmou também que precisamos ser
honestos “com as riquezas deste mundo” para, então “tomar conta das riquezas verdadeiras”, referindo-se às
riquezas espirituais (Lc 12.33-34). A mesma ideia é reforçada no versículo 12, quando ele fala sobre “o que é dos
outros” (riquezas materiais, as quais temos somente em confiança e que não podemos guardar) e “o que é de vocês”
(riquezas espirituais, as que possuímos para sempre).
Por fim, Jesus faz um contraste entre esses dois tipos de riquezas (materiais e espirituais), comparando a um
escravo que não pode servir a dois donos ao mesmo tempo. Assim é com o ser humano: não pode servir a Deus e
ao “deus dinheiro” (Mâmon, em aramaico) ao mesmo tempo.
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3. Principais ensinamentos
• Deus concede que tenhamos tudo o que é necessário para viver. Não precisamos nos apossar dos bens do
nosso semelhante ou acumular riquezas ilicitamente.
• Os bens materiais não são as coisas importantes da nossa vida. Os mandamentos nos orientam a não nos
apossar dos bens do nosso semelhante.
• Devemos ser gratos a Deus por sua bondade e servi-lo com alegria. Devemos ser honestos com todas as
coisas e ajudar o nosso próximo a conservar os seus bens.
4. Sugestões didáticas
• Discutir como está a nossa honestidade na sala de aula. Se podemos confiar em todos, se temos problemas de
“sumiço” de coisas, por que isso acontece. Ler o texto e buscar a resposta da Bíblia para esses problemas.
• Dividir a turma em três grupos. Cada grupo será responsável de analisar uma das seguintes situações:
a. A condição econômica da família de João não é das melhores. Seu pai trabalha como pedreiro na construção
e sua mãe faz limpeza na casa de outras pessoas. João foi contratado pelo Banco Central para ajudar na Casa da
Moeda e participar no processo de fabricação de dinheiro. Vai lidar todos os dias com muito de dinheiro. O que
você faria no lugar de João? Por quê?
b. Afonso é muito amigo do seu Manuel, dono do armazém da esquina. Certo dia, quando Afonso estava
comprando coisas para sua mãe, seu Manuel precisou sair por 15 minutos e pediu para ele ficar cuidando. O que
você faria se fosse o Afonso, tendo acesso às mercadorias e ao dinheiro do caixa, sem que alguém o vigiasse? Por
quê?
c. Amanda sabe onde sua família guarda o dinheiro: naquela terceira gaveta do armário, bem embaixo da roupa.
Amanda também sabe que seus pais nunca sabem direito a quantidade de dinheiro que guardam ali. Os pais de
Amanda têm toda a confiança nela, mas ela quer comprar um tênis novo e está guardando dinheiro para isso. Se
você estivesse no lugar de Amanda, pegaria dinheiro da gaveta para ajudar a comprar aquele tênis? Por quê?
• Pedir que façam uma redação explicando o que entenderam da fala de Jesus: “Quem é fiel nas coisas
pequenas também será nas grandes.”
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
2. Resposta pessoal. Algumas situações: ficar com o troco recebido a mais; colar na prova; copiar o trabalho
de um colega; contar “mentirinhas”; comprar produtos falsificados; sonegar impostos.
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 22 - Jesus e Zaqueu
Lucas 19.1-10
1. Objetivos
• Reconhecer a importância do perdão de Deus para o ser humano.
• Confiar que Jesus está pronto para perdoar a todos os que buscam o seu perdão.
• Reconhecer a necessidade de corrigir o erro cometido contra os outros.
2. Compreensão do texto
O encontro entre Jesus e Zaqueu, registrado apenas por Lucas, mostra o valor que Jesus dá às pessoas que eram
desprezadas pelas autoridades religiosas. De certa forma, este acontecimento resume toda a atividade pública de Jesus.
Zaqueu morava em Jericó, um importante centro comercial. Como chefe dos cobradores de impostos, Zaqueu podia
facilmente ficar rico ali. Os cobradores de impostos eram desprezados por trabalharem para um dominador estrangeiro
(no caso, os romanos) e por serem geralmente desonestos (costumavam cobrar a mais, guardando esse extra para si).
Quando Zaqueu soube que Jesus iria estar na sua cidade, fez de tudo para conhecer Jesus. Como era um homem
de baixa estatura, subiu numa árvore, uma figueira brava (uma árvore baixa com galhos grossos, na qual alguém
poderia subir facilmente).
Quando Jesus o viu, pediu que Zaqueu descesse da árvore e anunciou que ficaria na casa dele. As pessoas
criticaram Jesus por isso, mas esse encontro mudou a vida de Zaqueu. Zaqueu se arrependeu dos seus erros e
Jesus o perdoou. Além disso, Zaqueu prometeu devolver tudo o que tinha roubado das pessoas. No tempo de
Jesus, os ladrões tinham de restituir tudo o que haviam roubado e mais um quinto. Zaqueu mostrou que o seu
arrependimento superava isso de longe, prometendo devolver quatro vezes mais.
Os chefes religiosos encaravam Zaqueu como um parasita que traía a sua comunidade. Aos seus olhos, ele não
era um verdadeiro judeu. Foi por isso que a multidão se chocou com a ida de Jesus à sua casa. Jesus recebe o
arrependido coletor de impostos de volta à sociedade judaica.
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3. Principais ensinamentos
• Jesus nos perdoa por causa do grande amor que tem por nós.
• Nós também devemos perdoar ao nosso próximo seguindo o exemplo de Jesus.
• Jesus aceita todas as pessoas e está sempre pronto para perdoar.
• Encontrar Jesus provoca mudanças. Zaqueu era corrupto e procurou reparar o que tinha feito de errado: deu
metade dos seus bens aos pobres e devolveu quatro vezes mais para aqueles de quem havia roubado.
4. Sugestões didáticas
• Conversar sobre a atitude dos alunos quando alguém comete algum erro. Comparar as respostas conduzindo
para a atitude de Jesus em relação aos pecadores arrependidos.
• Propor que os alunos dramatizem a história.
• Solicitar que os alunos escrevam a continuação da história de Zaqueu depois do seu encontro com Jesus: a
busca de reparar o erro, a reação das pessoas, as dificuldades que enfrentou.
5. Resolução das atividades
1.
2. Porque ele era o chefe dos cobradores de impostos e, como tal, era considerado um pecador e inimigo do
povo.
3. Dando uma nova chance a ela, ajudando-a a corrigir o seu erro e compartilhando com ela o amor que
Cristo tem por nós.
Estudando com a Bíblia
Lição 23 - José é levado para o Egito
Gênesis 37.11,18,25-35
1. Objetivos
• Reconhecer que devemos sempre falar a verdade, pois esta é a vontade de Deus.
2. Compreensão do texto
Ver também “Compreensão do texto” das lições 18 e 12.
A partir de Gênesis 37 até o fim do Livro de Gênesis, o foco da atenção é José, um homem de fé e de caráter.
Deus cuida dele e, no fim, ele se torna o salvador de sua família.
Gênesis 37.3 explica que “Jacó já era velho quando José nasceu e por isso ele o amava mais do que a todos os
seus outros filhos.” José era o filho preferido de Jacó, e isso o tornava alvo da inveja de seus irmãos. O capítulo 37
ainda conta ainda alguns relatos que fizeram essa inveja aumentar: a túnica que José ganhou de seu pai e os sonhos
que José teve, em que os pais e os irmãos se encurvavam diante dele.
Movidos por inveja e ódio, os irmãos de José planejaram matá-lo. Rúben intercedeu pelo irmão, e José foi jogado
num poço (o plano de Rúben era salvar José). Quando avistaram uma caravana de comerciantes que passava por
ali, os irmãos decidiram vender José como escravo, e ele foi levado para o Egito. Depois, os irmãos enganaram o
velho pai, levando-o a acreditar que o seu filho querido tinha sido morto.
No Egito, José passou por muitas situações adversas, mas sempre permaneceu fiel a Deus, sabendo que Deus
nunca o abandonaria.
A mentira dos filhos levou Jacó a vestir-se de saco de pano grosseiro, um material rústico feito de pelo de camelo
ou cabra. Os israelitas a usavam como sinal de prece, arrependimento ou pranto. Quando alguém morria, era
comum as pessoas consternadas ficarem em casa e jejuar por alguns dias. Também esfregavam cinzas ou terra no
rosto e nos cabelos.
No Egito, José iria passar por muitas situações adversas, mas sempre permanecendo fiel a Deus, sabendo que Deus
nunca o abandonaria.
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3. Principais ensinamentos
• Deus protege seus filhos em todas as situações.
• Deus espera que sempre falemos a verdade, mesmo quando a verdade trouxer dificuldades para nós.
4. Sugestões didáticas
• Contextualizar a lição, relatando o que aconteceu antes com José, explicando porque os irmãos tinham
inveja dele e o que aconteceu com José no Egito (Gn 37; 39—50).
• Conversar sobre a mentira e as consequências que ela pode trazer (os irmãos de José mentiram para o seu
pai), enfatizando que devemos sempre dizer a verdade.
• Discutir com a turma como uma mentira leva a outra. Fazer um levantamento das verdades que os irmãos
de José esconderam e as mentiras que tiveram que inventar no decorrer da história:
•O ódio (ou inveja) que eles tinham de José e escondiam.
• Que a preferência que Jacó dava ao filho José desagradava seus outros filhos.
• Que Rúben planejava salvar José da violência dos seus irmãos.
• Que tinham posto José num poço seco.
• Que passaram ismaelitas indo para o Egito e resolveram vender José.
• Que tiveram de matar um cabrito para manchar a túnica de José, para fazer de conta que um animal o
tinha matado.
• Discutir com seus colegas alguma situação em que mentiram e quais foram as consequências posteriores desta
atitude (a mentira tem pernas curtas).
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal.
2. “A mentira tem vida curta, mas a verdade vive para sempre.” (Pv 12.19).
3. Resposta pessoal. A ideia é que a mentira acaba sendo descoberta, enquanto a verdade sempre permanece
como verdade.
Estudando com a Bíblia
Lição 24 - Jesus e a pecadora
Lucas 7.36-50
1. Objetivos
• Compreender que não devemos dar falso testemunho contra ninguém.
• Reconhecer que devemos falar sempre a verdade e interpretar tudo da melhor maneira.
2. Compreensão do texto
Este acontecimento dá um exemplo do que é dito no versículo 34: Jesus é o amigo das pessoas de má fama.
Também ilustra a preocupação de Jesus pelas mulheres.
Jesus foi convidado para jantar na casa de Simão, um fariseu. Na cidade, uma “mulher de má fama” (provavelmente
uma prostituta) foi ao encontro de Jesus. Ela lavou os pés de Jesus com suas lágrimas, secando-os com seus cabelos.
Depois, derramou perfume que trazia num frasco de alabastro (um frasco de gargalo comprido, feito de uma pedra
macia e transparente que pode ser talhada e polida). Derramar perfume era um costume oriental para significar que
a visita era bem-vinda.
É provável que os judeus ricos tivessem adotado o uso romano de comer reclinados num divã. Os comensais se
apoiavam no lado esquerdo, com os pés para longe da mesa, e pegavam a comida com a mão direita. Por isso a
mulher conseguia lavar os pés de Jesus. Além disso, as sandálias eram removidas para as refeições.
O fariseu, ao ver aquilo, pensou que, se Jesus fosse mesmo um profeta, saberia que a mulher era uma prostituta
e não deixaria que ela tocasse nele. Jesus respondeu ao pensamento não expresso do fariseu contando a parábola
dos dois devedores (39-43), e aplicando-a depois para seu caso e o da mulher. Uma pessoa com uma grande dívida
seria mais grata pelo seu perdão do que outra com uma dívida pequena. A mulher é muito mais pecadora que o
fariseu, mas está realmente arrependida e sua fé em Jesus traz o perdão.
Ao contrastar a atitude de amor da mulher com a negligência do hospedeiro, fica clara a indiferença do fariseu
com relação ao seu hóspede e sua falha como hospedeiro. Jesus menciona três atos de cortesia com que o hospedeiro
geralmente recebia seu convidado. Simão havia ignorado a todos, enquanto a mulher os havia executado (44-47).
A palavra final que Jesus lhe deixou indica que o amor que ela lhe demonstrou surgiu da fé que a mulher tinha nele
e esta fé implicava o perdão dos pecados dela (47-50).
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3. Principais ensinamentos
• Os mandamentos nos orientam a não dar testemunho falso contra ninguém.
• Devemos sempre dizer a verdade, falar bem do nosso próximo e interpretar tudo da melhor maneira.
• Jesus conhece o íntimo de cada pessoa e reconhece quando uma pessoa está arrependida dos seus erros e
busca o seu perdão.
• Jesus está sempre pronto para receber e perdoar as pessoas.
4. Sugestões didáticas
• Fazer o jogo “telefone sem fio” com os alunos. Escolhe-se uma frase e cada aluno passa a mensagem no
ouvido do outro e no final compara-se a mensagem que chegou com a frase falada no ouvido do primeiro
participante. Discutir o que acontece quando uma pessoa ouve uma coisa e passa adiante sem ter certeza do
que ouviu ou entendendo mal a mensagem. Discutir o problema da fofoca e do falar mal de outra pessoa.
Estudar a lição enfocando o preconceito das pessoas em relação à mulher pecadora.
• Conversar com os alunos sobre a nossa reação quando ouvimos uma fofoca sobre outra pessoa. Como
é a nossa reação quando alguém fala mal de um amigo nosso? Como devemos agir de acordo com os
mandamentos de Deus?
• Fazer uma discussão sobre a relação entre dizer falso testemunho contra alguém e a mentira. Como podemos
agir positivamente nas nossas relações sociais de acordo com a Palavra de Deus?
5. Resolução das atividades
1. Os fariseus não julgaram da melhor maneira a forma de tratamento que Jesus dispensou à mulher que
veio ao seu encontro. Eles foram preconceituosos e não aceitaram que a mulher estava arrependida e
necessitada de perdão.
2. Seguir o exemplo de Jesus, perdoando-a e auxiliando-a a corrigir os seus erros.
3. Jesus disse que o amor demonstrado era proporcional ao perdão recebido. A mulher era pecadora e tinha
“má fama”, mesmo assim foi perdoada. Ela agradeceu e demonstrou mais amor do que os fariseus, que
achavam que não precisavam do perdão.
4. Porque ela sentia muito amor e gratidão a Jesus, que perdoou os pecados dela.
Estudando com a Bíblia
Lição 25 - O moço rico
Mateus 19.16-22
1. Objetivos
• Compreender que todos que seguirem a Cristo devem colocá-lo em primeiro lugar na vida.
• Reconhecer que as riquezas podem desviar o homem de Deus.
• Reconhecer que as bênçãos espirituais de colocar Cristo em primeiro lugar em suas vidas são mais valiosas
do que os bens materiais.
2. Compreensão do texto
O moço rico é alguém que, para entrar no Reino do Céu, precisa se tornar como uma criança (conforme o texto
anterior, v. 14) e seguir Jesus (v. 21).
O moço pergunta a Jesus o que deveria fazer para “conseguir a vida eterna”. No contexto, isso é o mesmo que
“entrar na vida eterna” (v. 17), “ser perfeito” (v. 21), “entrar no Reino do Céu” (v. 23), “entrar no Reino de Deus”
(v. 24) e “se salvar” (v. 25). Também é o mesmo que seguir Jesus (v. 21). A resposta de Jesus é simples: guardar os
mandamentos. Jesus cita cinco dos Dez mandamentos, aqueles que tratam dos deveres para com o próximo (Êx 20.1216). Por último, cita o mandamento do amor (Lv 19.18).
Em resposta, o moço afirma que tem guardado os mandamentos. As Escrituras sempre afirmam que ninguém
é capaz de guardar os mandamentos (Rm 3.10-12; Tg 2.10-11). O moço errou ao pensar que tinha guardado os
mandamentos, especialmente o do amor ao próximo. Contudo, ele percebeu que faltava alguma coisa.
O que mais faltaria? O que falta “para ser perfeito”, nas palavras de Jesus, é desfazer-se de seus bens e dar o
dinheiro aos pobres. O que Jesus disse ao moço rico se aplica a todo aquele que é tentado a confiar mais nas riquezas
do que em Deus. Era uma questão de fé: fé em Jesus ou nas próprias riquezas; não há como servir aos dois (cf. Lc
16.13). Como não estava disposto a fazer isso, o moço voltou para casa rico diante dos homens, mas pobre diante
de Deus (Lc 12.21).
Analisada no contexto correto, a palavra de Jesus não é uma instrução geral que obriga a todo crente seguir uma
vida de pobreza. O Senhor chamou o homem a este passo, pois seria a prova mais certa de sua sinceridade. Tal
conselho concorda com o princípio bíblico de que o cristão deve possuir somente o que é necessário para a vida
diária e para o trabalho de Deus, armazenando tesouros no céu (Lc 12.33).
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3. Principais ensinamentos
• O jovem confiava nas suas próprias ações e na sua riqueza; assim, não queria se desfazer dessas coisas para
confiar em Deus.
• A vida eterna é um bem muito mais precioso do que as riquezas materiais.
• Todo o bem que podemos fazer está revelado nos mandamentos, que são a vontade de Deus. Devemos
procurar seguir os mandamentos e amar sempre a Deus acima de todas as coisas.
4. Sugestões didáticas
• Fazer a pergunta do jovem rico para a turma: “o que devemos fazer de bom para conseguir a vida eterna?”
Anotar as respostas e depois estudar o texto e comparar a resposta de Jesus com a dos alunos e discutir o
que é necessário.
• Pesquisar com os alunos o significado de cobiça, comparar com o texto de Eclesiastes 6.7,9: “Todos trabalham
duro para ter o que comer, mas nunca ficam satisfeitos. É muito melhor ficar satisfeito com o que se tem do
que estar sempre querendo mais.” Por que o jovem sentiu dificuldade em se desfazer de seus bens materiais?
Ele estava muito apegado aos seus bens.
• Solicitar que escrevam uma redação imaginando o que o jovem fez depois do seu encontro com Jesus.
• Estudar com os alunos Mateus 16.24-26 para aprofundar mais o texto da lição.
5. Resolução das atividades
1. Resposta pessoal. O texto diz que ele ficou triste com o conselho de Jesus de se desfazer dos bens. Por isso,
ele foi embora, afastando-se de Jesus.
2. Resposta pessoal.
3. Quando supervalorizamos a riqueza e os bens materiais corremos o risco de deixar de lado coisas muito
mais importantes, especialmente em relação à fé e à vida eterna.
Estudando com a Bíblia
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Lição 26 - O perigo das riquezas
Marcos 10.23-31
1. Objetivos
• Compreender que todos os que seguirem a Cristo devem colocá-lo em primeiro lugar na vida.
• Reconhecer que as bênçãos espirituais de colocar Cristo em primeiro lugar em suas vidas são mais valiosas
do que os bens materiais.
• Reconhecer que as riquezas podem desviar o homem de Deus.
2. Compreensão do texto
Este texto segue o relato do encontro de Jesus com o moço rico (ver lição 25). Jesus aproveita a conversa com o
moço rico para mostrar o perigo que há nas riquezas terrenas.
Os judeus viam a riqueza como um sinal de bênção e aprovação de Deus. Jesus não rejeita os ricos, mas alerta
que a riqueza terrena pode impedir uma relação íntima com Deus. A reação dos discípulos (v. 26) mostra que eles
pensavam que as riquezas daquele homem eram bênção de Deus, ou seja, recompensa pela fidelidade dele à Lei de
Moisés.
A afirmação de Jesus de que é “mais difícil um rico entrar no Reino de Deus do que um camelo passar pelo fundo
de uma agulha” mostra algo humanamente impossível. Há três interpretações para o versículo 24. 1) O camelo e o
fundo da agulha podem ser considerados literalmente. 2) A palavra camelo significaria “corda”, entendendo-se o
fundo da agulha literalmente. 3) A palavra camelo seria considerada literalmente, mas o fundo da agulha referir-seia a uma pequena porta ao lado da porta principal de Jerusalém, pela qual um camelo só poderia passar depois de
descarregado e, mesmo assim, ajoelhado e empurrado. Esta última interpretação parece a mais razoável. Em todo
caso, o sentido é compreensível e os discípulos logo o entenderam. E, mesmo que ao homem isso pareça impossível,
para Deus nada há que seja impossível.
Jesus prossegue em seu ensinamento, dizendo que o cristão deve ter cuidado com as riquezas, mas será abençoado
já nesta vida (inclusive com sofrimentos, por causa de sua fé, cf. At 5.41; 1Pe 4.13) e na eternidade (a vida eterna).
Por fim, Jesus mostra que o julgamento de Deus nem sempre é igual ao julgamento humano. Muitos daqueles
que, do ponto de vista das pessoas, são os primeiros, do ponto de vista de Deus serão os últimos. Esta é uma
advertência que vale especialmente para aqueles que deixaram tudo e seguiram Jesus (Mc 10.28). O inverso também
é verdadeiro (isto é, os últimos serão os primeiros). Isso se aplica, neste caso, aos ricos. A recompensa, no mundo
vindouro, depende da graça de Deus e da fé em Cristo.
3. Principais ensinamentos
• As pessoas acreditam que o dinheiro pode comprar tudo e trazer a felicidade. Isso não é verdade, pois há
muitas coisas que não podem ser compradas com dinheiro, especialmente a salvação.
• As riquezas devem ser usadas para o nosso bem e do nosso próximo. O bom uso dos bens também é um
serviço a Deus.
• A verdadeira felicidade e a salvação só podem ser dadas por Deus. Jesus espera que as pessoas creiam nele
e o sigam, e assim recebam a salvação.
4. Sugestões didáticas
• Retomar a lição anterior, relembrando a pergunta do jovem rico e a resposta de Jesus. Fazer a leitura do
texto e anotar na lousa os principais ensinamentos do texto.
• Dividir a turma em grupos e pedir que façam um cartaz sobre as riquezas materiais e as riquezas espirituais.
• Solicitar que façam uma lista ou um texto exemplificando como a cobiça e a busca de riquezas podem
atrapalhar o nosso relacionamento com Deus.
5. Resolução das atividades
1. A falta de fé na obra redentora de Jesus.
2. Porque corremos o risco de amar mais as riquezas do que Deus.
3. Aqueles que têm confiança no perdão de Deus recebido através de Jesus.
4. Não. Pois ele não compra saúde, felicidade e, especialmente, a salvação que temos apenas através de Jesus
Cristo.
5. Resposta pessoal.
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Lição 27 - Davi e Bate-Seba
2Samuel 11.2-17
1. Objetivos
• Compreender que não devemos desejar coisas que pertencem a outras pessoas.
• Conscientizar que a cobiça e a inveja são sentimentos que podem levar a ações prejudiciais ao ser humano.
2. Compreensão do texto
A Bíblia não oculta os pecados das pessoas, mesmo dos maiores servos de Deus. A terrível queda de Davi
oferece uma grande lição ao mostrar que até o maior dos pecadores pode ser perdoado se é verdadeiro o seu
arrependimento, como fica claro no Salmo 51.
O texto mostra dois pecados cometidos pelo rei Davi: o adultério com Bate-Seba e a morte de Urias. As
consequências terríveis desses erros estão em 2Samuel 12.10-12. Por um momento, no entanto, tudo estava calmo,
pois só Joabe, sobrinho e comandante do exército de Davi, sabia o que, de fato, aconteceu com Urias (v. 15). O
narrador refere-se apenas aos fatos, sem emitir nenhum juízo. Somente no final do capítulo 11 dirá que “o Senhor
não gostou do que Davi tinha feito” (v. 27).
Numa tarde, do terraço de seu palácio, Davi vê uma “mulher bonita” tomando banho. O rei tratou de descobrir
quem era aquela mulher: era esposa de Urias, um dos mais corajosos homens do reino, incluído na lista dos
“valentes” (2Sm 23.39). Mesmo sendo uma mulher casada, Davi mandou que a levassem ao palácio e teve relações
sexuais com ela. O procedimento de Davi ao mandar buscar Bate-Seba era característico dos reis orientais, mas
indigno de um homem de Deus.
O texto relata que “Bate-Seba tinha justamente terminado o seu ritual mensal de purificação.” Tratava-se da
purificação por causa da menstruação (Lv 15.19-24). O fato de Bate-Seba ter menstruado havia poucos dias mostra
que ela não estava grávida de Urias, seu marido. Bate-Seba engravidou enquanto seu marido estava na guerra. O
pai só podia ser Davi.
O rei mandou chamar Urias e o diz que ele deve ir para sua casa. Sua intenção era que Urias tivesse relações com
sua esposa, mas isso não aconteceu. Davi fez outras tentativas sem sucesso. Enquanto Davi procurava esconder o
seu pecado, Urias estava fazendo a coisa certa: durante uma guerra, em especial uma guerra santa, os soldados não
podiam ter relações sexuais, pois isso os tornaria impuros do ponto de vista cerimonial. Por fim, Davi deu ordens
a Joabe, comandante do seu exército, para que colocasse Urias na linha de frente da batalha, onde certamente
seria morto. O envolvimento de Davi com Bate-Seba começou errado e conduziu à dissimulação, à hipocrisia, à
ingratidão e, por fim, ao homicídio.
3. Principais ensinamentos
• Sempre estamos querendo possuir alguma coisa. Existem maneiras corretas e legais de conseguir o que se
deseja.
• Os mandamentos nos orientam a deixar de lado a inveja e a cobiça e a nos alegrar com as conquistas do
nosso próximo.
• Agimos bem quando respeitamos e ajudamos a preservar os laços de amizade e as afinidades pessoais que
o nosso próximo conquistou.
4. Sugestões didáticas
• Contextualizar a história, estudando alguns detalhes da vida de Davi e a sua importância na história de
Israel.
• Promover um julgamento em que o acusado é Davi. Escolher um juiz, advogados de defesa e de acusação, júri
etc. Solicitar que façam uma pesquisa sobre a vida de Davi para embasar seus argumentos no julgamento.
• Discutir com os alunos o fato de a Bíblia não esconder os defeitos de seus heróis.
• Propor a leitura da continuação do texto narrado e como a história terminou.
• Fazer a leitura do Salmo 51, que é a confissão e arrependimento de Davi sobre esse episódio.
5. Resolução das atividades
1. Davi cobiçou a mulher de Urias, cometeu adultério com Bate-Seba, mentiu para Urias e por fim, mandou
matar Urias.
2. “Eu pequei contra Deus, o Senhor.”
3. Resposta pessoal.
Estudando com a Bíblia
Lição 28 - O bom samaritano
Lucas 10.25-37
1. Objetivos
• Compreender que os mandamentos podem ser resumidos em amar a Deus com todo o coração e amar o
nosso próximo como a nós mesmos.
• Compreender que todas as pessoas com as quais convivemos são o nosso próximo.
• Identificar maneiras de ajudar o próximo no dia a dia.
2. Compreensão do texto
Apenas o Evangelho de Lucas traz a famosa história do “bom samaritano”. Jesus deu uma resposta clássica à
pergunta do intérprete da lei sobre a vida eterna. Envergonhado e tentando salvar as aparências, ele fez outra
pergunta. Em vez de responder diretamente, Jesus contou uma parábola.
Jericó ficava a cerca de 25 km de Jerusalém, e a estrada era íngreme, descendo 900 m nesse percurso. Esta
paisagem rochosa e deserta oferecia muitos esconderijos para os ladrões. No tempo de Jesus, os sacerdotes, quando
não estavam oficiando no Templo, moravam em Jericó.
Havia uma longa história de ódio entre judeus e samaritanos, por mais que os samaritanos, como os judeus,
considerassem a lei sagrada. Os judeus consideravam os samaritanos a escória; não se podia tocar neles. Porém Jesus
apresentou esse “inimigo” como alguém que cumpre a lei, enquanto os patrícios judeus daquele homem ferido
— até mesmo os líderes religiosos — falharam.
Azeite e vinho eram remédios usuais. O vinho, às vezes misturado com ervas analgésicas, era usado com
antisséptico. Limpas as feridas, derramava-se azeite sobre elas, para aliviar e proteger. O valor pago ao dono da
pensão (duas moedas de prata) era o valor pago por duas diárias de um trabalhador manual.
Jesus mostra que o verdadeiro “próximo” é aquele que demonstra amor quando isto se fizer necessário, pouco
importando onde e quando, e independentemente da inimizade ou do antagonismo mais profundo que possa
existir.
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3. Principais ensinamentos
• Devemos amar a Deus e ao nosso próximo.
• O nosso próximo é qualquer pessoa que convive com a gente, mesmo aquela que não conhecemos e que
precisa de ajuda.
• Sempre que ajudamos às outras pessoas estamos amando e servindo a Deus.
4. Sugestões didáticas
• Procurar situações no dia a dia dos alunos que exemplifiquem quem são as pessoas a quem devemos
ajudar.
• Propor que os alunos façam uma dramatização da história.
• Fazer uma lista de maneiras de ajudar o nosso próximo. Dividir a turma em grupos e pedir que os alunos
façam cartazes ou encenem situações em que eles podem ajudar o próximo. Se possível, organizar uma
campanha para auxiliar alguma instituição ou grupo de pessoas.
• Pedir que façam uma história em quadrinhos com o texto da lição ou façam uma redação escrevendo a
história nos dias atuais.
5. Resolução das atividades
1. Amar a Deus e amar o próximo.
2. Nosso próximo é qualquer pessoa que convive conosco, mesmo aquela que não conhecemos.
3. Guardando os seus mandamentos, vivendo uma vida correta, falando da sua Palavra.
4. Resposta pessoal.
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