O elevador que pode se adaptar a qualquer projeto

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Public ação da ThyssenKrupp Elevadores
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Ano 5
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nº 8
O elevador que pode se
adaptar a qualquer projeto
O avanço tecnológico e as condições de
uma economia globalizada levaram a
ThyssenKrupp Elevadores a desenvolver um
projeto ambicioso. Seja no Brasil ou na China,
nos Estados Unidos ou na Alemanha, o
synergy, novo modelo sem casa de máquinas
da companhia, reúne a qualidade técnica dos
melhores fornecedores do mundo.
A concepção do projeto é toda baseada
numa plataforma mundial onde os principais
componentes do elevador, como a máquina
de tração, foram escolhidos pela eficiência
técnica, independente da origem de
fabricação. “O resultado é um projeto único
em termos de controle tecnológico, que se
adapta às necessidades e particularidades
de cada mercado”, afirma Fábio Speggiorin,
gerente do Centro de Desenvolvimento de
Produtos da ThyssenKrupp Elevadores Brasil.
Para manter a padronização tecnológica,
a empresa buscou alternativas de manufatura
e compra nas diversas plantas e fornecedores
da ThyssenKrupp no mundo. Além de um
equipamento com melhor performance, o
synergy também oferece vantagens
comerciais diante do leque de facilidades de
negociação entre os fornecedores. “Um
produto padronizado também facilita a
reposição de peças e a assistência técnica”,
atesta Paulo Henrique Estefan, vice-presidente
Comercial da ThyssenKrupp Elevadores.
Segundo Estefan, a tecnologia do roomless evoluiu e no futuro esses equipamentos
vão dominar o mercado hoje ocupado pelos
elevadores tradicionais (com
casa de máquinas). “O
mercado de elevadores sem
casa de máquinas está
crescendo e a expectativa
é muito positiva diante das
vantagens que o synergy
oferece”.
Sinergia
O projeto do synergy foi
d e s e n vo l v i d o c o m a
participação de todos os
Centros de Pesquisa e
Te c n o l o g i a
da
ThyssenKrupp Elevadores
no mundo. Por isso, o
resultado reflete a total
sinergia entre as equipes da
companhia e que acabou
influindo também no nome
do novo equipamento.
proposta foi reunir as
vantagens já presentes nos
elevadores sem casa de
máquinas, como a liberação
de uma área nobre do
edifício para o projeto
arquitetônico, e agregar novas tecnologias
para maximizar o potencial do projeto.
A máquina gearless, por exemplo, ficou
mais compacta e leve (em média pesa 180
quilos), a partir de um design especialmente
desenvolvido para o synergy. Sem engrenagem,
a máquina também apresenta rendimento
superior devido ao motor com ímãs
permanentes que aumentam a eficiência do
elevador. Para os passageiros, a mudança
TK Elevadores
Americas Business Unit
será percebida na qualidade das viagens. A
gearless opera silenciosamente, devido ao
inversor que controla com precisão o
movimento do elevador, ampliando o conforto
durante o deslocamento do equipamento.
Outro aspecto inovador do synergy é o
dimensionamento mais compacto do poço
do elevador a partir do design de alguns
componentes que ficaram menores, reduzindo
o espaço antes ocupado acima da cabina.
tk
Lançamento mundial da TKE
reúne soluções inovadoras
Localizado dentro do poço do elevador, o regulador
de velocidade desenvolvido para o synergy, atende
essas características. Além da redução de espaço, a
modularidade dos componentes também alivia o peso
sobre a cabina, melhorando o rendimento do elevador
com redução no consumo de energia.
A cabina do elevador também acompanha essa
tendência. É mais leve, pois não necessita de estrutura
metálica para alçar os cabos de aço que passam por
baixo dos painéis. A disposição dos cabos é feita com
suspensão inferior, através de polias que minimizam
as vibrações e o ruído dentro da cabina, além de
aumentar a vida útil dos cabos de aço.
Sem a casa de máquinas, o quadro de comando
do elevador é instalado no último andar do edifício ao
lado da cabina, permitindo, desta forma, livre e fácil
acesso dos técnicos de manutenção. Na parte superior
da cabina, a área para a manutenção também é livre
de obstáculos para a realização de diagnósticos sobre
o desempenho do equipamento. E, na falta de energia,
o técnico libera o freio automaticamente para
movimentar a cabina através de um sistema no-break,
possibilitando o resgate manual de passageiros quando
as cargas estiverem desbalanceadas, ou seja, diferente
de 50% da carga nominal da cabina.
O design compacto é um dos
diferenciais da máquina gearless.
Acabamento personalizado
A disposição especial dos cabos com
suspensão inferior é utilizada para
minimizar o espaço acima do poço,
além de diminuir as vibrações e o ruído
dentro da cabina
ILUSTRAÇÃO: CURTIS
Apesar de ser um projeto mundial, o synergy foi
concebido para receber acabamentos personalizados,
no sentido de atender as particularidades de cada
País ou região. “Esta é uma preocupação constante
da companhia para evitar a adoção de conceitos que
não se encaixam na cultura de cada localidade”, avalia
Estefan. No Brasil, os clientes poderão escolher entre
as grifes de cabinas Amazon e, em breve, Export,
linhas modulares que se adaptam às necessidades
de cada projeto a partir de vários opcionais.
O synergy atende projetos de obras novas ou de
modernização que necessitem de elevadores com
capacidade para até oito pessoas. Em breve, a empresa
passará a especificar também os modelos para seis,
dez e 14 passageiros.
No Brasil, dois projetos pilotos com o synergy já
estão em pleno funcionamento, um deles no edifício
sede do Grupo Randon, em Caxias do Sul, Rio Grande
do Sul e outro no edifício residencial Acervo Alto de
Pinheiros, em São Paulo, obra da construtora Sinco
com incorporação da Klabin Segall, Cyrela e Tecnisa.
O outro projeto com o synergy é o edifício comercial
Eldorado Business Tower, também em São Paulo e
que a construtora Gafisa entregará em outubro. No
mundo, o synergy encontra-se em operação em obras
localizadas na Alemanha, China, Coréia do Sul,
Espanha, EUA e França.
TKE em movimento é uma publicação da ThyssenKrupp Elevadores – Fone: (51) 3480.7200 – Site: www.thyssenkruppelevadores.com.br
Coordenação: Rodrigo Barleze – Jornalista Responsável: Alzira Hisgail – Mtb 12.326 – Redação: Isabel Silvares, Jaqueline Motta e Marli Souza
Produção Editorial: Ateliê de Textos – Telefax: (11) 3675.0809 – Site: www.ateliedetextos.com.br
Projeto gráfico e edição de arte: Emphasis Design Gráfico – Tel.: (51) 3333.3461 – e-mail: [email protected]
DEMK - 8029 - 02/07/07
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TKE em movimento
EDITORIAL
Soluções integradas
No mundo globalizado, onde a informação
chega rapidamente através da Internet e
pode ser compartilhada com a mesma
agilidade, a troca de idéias é uma necessidade
cada vez mais presente no dia-a-dia das
empresas. Integrar soluções que possam
se adequar às necessidades da maioria dos
clientes, independente dos limites geográficos
que os separam, é um dos desafios a ser
enfrentado pelas grandes corporações. A
ThyssenKrupp Elevadores, após a realização
de estudos com a participação de todos os
centros de pesquisa da companhia no
mundo, começa a transpor esta barreira
com o lançamento do synergy. Um mundo,
uma empresa, uma solução, está é a
concepção inovadora deste produto. A partir
de know-how tecnológico mundial, o
desempenho do synergy é adequado para
todos os mercados e possui uma excelente
relação custoxbenefício para quem vai
construir ou modernizar os elevadores. Além
disso, atende as necessidades dos clientes
no que se refere ao desempenho, baixo
consumo de energia, conforto durante as
viagens e segurança. Compartilhar idéias
e experiências e antecipar soluções também
é nossa proposta a partir dos temas
abordados nesta edição do TKE em
Movimento. O ciclo de palestras promovido
pelo Centro de Tecnologia de Edificações
em São Paulo, com a participação dos
principais setores da indústria da construção
civil brasileira, é um deles e algumas
conclusões já servem de lição. O cenário
que se projeta é de boas oportunidades,
mas que vão exigir ainda mais profissionalismo
do setor no que tange à gestão do processo
construtivo. Neste sentido, destacamos a
importância da pré-instalação para a
montagem do elevador e o compromisso
das construtoras com esta importante etapa
do processo. Ainda sobre o aquecimento
do mercado imobiliário, convidamos o
presidente da Ademi-PE, Eduardo Correia
de Carvalho. Ele é o entrevistado desta
edição e avalia as mudanças a partir da
realidade local que já começa a sentir os
efeitos da abertura de novas oportunidades
a partir do crédito mais abundante para o
financiamento imobiliário.
Paulo Henrique Estefan
Vice-presidente Comercial da
ThyssenKrupp Elevadores
TKE em movimento
Roberto de Souza*
ESPAÇO LIVRE
Gestão da construção em
um mercado aquecido
O mercado imobiliário está em franca
expansão, o que implica em significativa
elevação do volume de obras. O maior número
de metros quadrados de área construída vai,
por sua vez, provocar o aumento da demanda
por materiais, equipamentos, engenheiros,
empreiteiros, projetos, consultorias e outros
serviços de apoio à construção.
Para manter os custos de obra sob
controle e sem prejuízo da qualidade e dos
prazos, as empresas construtoras vão ser
colocadas frente a alguns novos desafios de
gestão da produção.
Em primeiro lugar surge o desafio de
desenvolver novas formas de parceria com
seus fornecedores de projetos, reconhecendo
no projeto uma função estratégica que agrega
valor tanto ao negócio imobiliário quanto ao
processo de racionalização da obra, redução
do desperdício e aumento da produtividade.
“Trata-se de um novo
cenário com inúmeros
desafios e oportunidades”
Na mesma linha surge o exercício de
novos modos de associação das construtoras
com seus fornecedores de materiais,
equipamentos e serviços. Neste caso, tratase de garantir quantidade, qualidade e preços
em um mercado aquecido e demandado.
No caso específico dos empreiteiros,
ressalta-se outro aspecto: a necessidade das
construtoras encontrarem mecanismos de
apoio aos prestadores de serviços de obras
para elevarem sua capacitação empresarial
e a qualificação dos seus operários. Isso pode
ocorrer via criação de Programas de
Capacitação de Empreiteiros - como uma
“universidade da obra”.
Não menos importante será o desafio
das construtoras no que se refere à
manutenção de suas equipes de engenharia
e produção. Em um mercado aquecido, a
disputa por profissionais tende a se acirrar,
provocando não só a rotatividade dos
mesmos, como o aumento de seus salários.
Neste caso tornam-se fundamentais os
programas de desenvolvimento, motivação
e remuneração variável, procurando-se a
criação de vínculos com aqueles profissionais
considerados essenciais para a empresa. De
forma geral, poderíamos denominar estas
ações, como “programa de fidelização de
colaboradores”.
No campo da gestão de projetos e obras,
algumas novas ações também devem ser
incluídas na agenda das construtoras. Uma
delas consiste no exercício da pré-engenharia
– como o nome diz, antes do início da obra
–, procurando integrar projetos, orçamentos,
tecnologia construtiva, planejamento,
movimentação e logística do canteiro, de para
poder racionalizar e otimizar os recursos e o
tempo em favor da redução de custos.
Ao longo da obra, a principal ação
consiste na aplicação de instrumentos de
gestão integrada, contemplando programação
da produção, controle de prazos, gestão da
qualidade, segurança e meio ambiente,
aliados a um forte controle de custos. Esta
prática mantém a produção dentro do
planejado e, com certeza, irá resultar na
satisfação dos clientes finais e dos acionistas.
Trata-se de um novo cenário com
inúmeros desafios e oportunidades.
Certamente as empresas da cadeia produtiva
da construção têm a competência necessária
para entender e atender as demandas desses
novos tempos.
* Roberto de Souza é engenheiro civil com mestrado e
doutorado em Engenharia pela Escola Politécnica da
Universidade de São Paulo e diretor do Centro de Tecnologia
de Edificações (CTE).
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ACONTECE
Projeto sofisticado
Considerado um bairro em transição, a Vila Romana, em São Paulo, conta com mais um
empreendimento luxuoso: o edifício New York Club. Projetado pelo renomado escritório Itamar
Berezin Arquitetura e Urbanismo para a incorporadora Vivenda Nobre, o edifício residencial
tem a participação da ThyssenKrupp no fornecimento dos elevadores. Para atender os dois
prédios - Soho e Village - serão instalados seis elevadores, três para cada torre, de 25 paradas.
Os equipamentos escolhidos são da grife Export com quadro de comando Frequencedyne que
atingem velocidade de até 105 metros por minuto e possuem capacidade para transportar
até dez pessoas. O diferencial da cabina Export é que permite ao cliente escolher opcionais
de acabamento para o revestimento interno, incluindo piso e teto, agregando valor à decoração
do projeto. Benefícios como conforto, nivelamento preciso e baixo consumo de energia,
valorizam ainda mais o empreendimento de alto padrão. As botoeiras escolhidas são do modelo
Top Line, que possuem acabamento com sinalização visual através de led eletrônico. Com um
simples toque se auto-ilumina e indica o registro da chamada. Esses modelos contam com
números e código Braile em relevo, atendendo as normas para portadores de deficiência visual.
Outra novidade são os indicadores de pavimento dos elevadores sociais em LCD, ou seja, tela
de cristal líquido de alta resolução. SP
Projeto diferenciado no New York Club,
obra da Vivenda Nobre, em São Paulo-SP
Agilidade e segurança
Capital Center, torre à direita, em São Paulo-SP
A ThyssenKrupp Elevadores fechou contrato com a construtora Bueno Netto
para o fornecimento de quatro elevadores para o Capital Center, torre de
escritórios localizada na Vila Olímpia, em São Paulo. Vizinho ao edifício Aspen,
onde a ThyssenKrupp já instalou três elevadores de 17 paradas, o Capital Center
terá elevadores de 18 paradas, com capacidade para até 20 passageiros e
velocidade de 150 metros por minuto. As cabinas são da Grife Art Collection,
top de linha, que contam com acabamento em aço inoxidável escovado. O
empreendimento também optou por utilizar a tecnologia ADC XXI, sistema de
antecipação de chamadas, indicado para edifícios onde há alto fluxo de pessoas,
pois reduz o tempo de espera, proporcionando maior agilidade no
atendimento. Dois terminais computadorizados, que serão instalados em cada
pavimento, registrarão os chamados dos passageiros e indicarão qual o elevador
que irá atender a solicitação. O projeto do Capital Center conta com a assinatura
do escritório Botti Rubin Arquitetos Associados e a previsão de entrega está
programada para o final do mês de dezembro. SP
Parceria de sucesso
Considerada uma das mais belas cidades do nordeste brasileiro, Fortaleza-CE, promete
ficar ainda melhor. Numa parceria que já dura 25 anos, a ThyssenKrupp fechou contrato com
a Diagonal Empreendimentos para atender seis grandes edifícios na região. No total serão 17
equipamentos, distribuídos em cinco condomínios residenciais e um comercial. Uma das obras
em destaque é o luxuoso Edifício Renaissance. O projeto residencial conta com equipamentos
que contemplam conforto e sofisticação. Composto por duas torres, os edifícios Da Vinci e
Michelângelo terão elevadores da grife Export, com quadro de comando Frequencedyne, com
capacidade para 10 passageiros e velocidade de 105 metros por minuto. A cabina Export conta
com um conceito inovador, onde o cliente pode unir tecnologia, estética e modernidade para
melhor atender a qualquer tipo de empreendimento, principalmente os de alto padrão. As
botoeiras são outro diferencial. O modelo High Protection é produzido com material exclusivo
- aço inoxidável escovado e botões em material especial - oferecendo maior resistência a danos
causados por uso inadequado do equipamento. CE
Edifício Renaissance, em Fortaleza-CE
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TKE em movimento
ACONTECE
Novos empreendimentos
FOTOS: DIVULGAÇÃO
A ThyssenKrupp assinou contrato para fornecer 22 elevadores a serem instalados em
sete novos edifícios nas cidades de Cuiabá e Rondonópolis, em Mato Grosso. Serão
construídos seis edifícios residenciais, sendo três deles localizados dentro de um condomínio;
e um comercial. Todos contarão com a tecnologia de última geração da ThyssenKrupp que,
em parceria com a Construtora São Benedito, MTM Construções e a SM Empreendimentos
atribuirá um conceito de modernidade e conforto aos moradores e usuários dos edifícios.
O acabamento dos elevadores será com as cabinas da grife Sky Lux e os equipamentos
serão dotados de quadro de comando da linha Frequencedyne, sistema inteligente que
permite o monitoramento preciso de todo o movimento do elevador (aceleração, velocidade
nominal, desaceleração, parada e nivelamento) durante a viagem. Os equipamentos terão
velocidade média de 105 metros por minuto e capacidade para transportar dez passageiros
nos prédios residenciais e oito no comercial. Os edifícios começam a ser entregues a partir
de setembro de 2007. MT
Edifício residencial American Park, em Cuiabá-MT
Exclusivo e moderno
A ThyssenKrupp conquistou um importante contrato para a obra do edifício Verano
Ponta Negra, no bairro de Ponta Negra, em Natal-RN. O empreendimento, que está sendo
erguido pela Construtora Capuche, funcionará com três elevadores que atenderão aos 27
andares da Torre I do empreendimento. Os equipamentos são da grife Export, com quadro
de comando Frequencedyne, que atingem velocidade média de 90 metros por minuto e
possuem capacidade para transportar até oito pessoas. O acabamento dos elevadores terá
um toque de sofisticação com revestimento em aço inoxidável escovado e design moderno
e exclusivo. As botoeiras Softpress, por exemplo, possuem sinalização visual por meio de
lead eletrônico que se auto-ilumina com o toque, indicando o registro da chamada. Números
e sinais em alto-relevo e código Braile também compõem esse modelo. O prazo de entrega
dos equipamentos, que servirão aos moradores dos 98 apartamentos, sendo quatro deles
adaptados para portadores de necessidades especiais, é junho de 2008. PE
Verano Ponta Negra, edifício residencial em Natal-RN
Vista privilegiada
Com 35 andares, o recém-lançado residencial Poême, em Recife-PE, já é uma referência
pela altura, mas é a tecnologia aplicada na construção que faz a diferença. O empreendimento
tem toda fiação preparada para automação predial, dando ao cliente as condições para
acender a luz por controle remoto ou celular, acessar a casa via internet, entre outras
facilidades. A medição de água é individualizada e o condomínio utiliza sistema de shafts
– dutos verticais abertos que abrigam instalações elétricas e de telecomunicações, viabilizando
manutenção rápida e sem a necessidade de quebras de paredes. Construído pela Romarco
Construtora e Incorporadora, o empreendimento leva também a assinatura da ThyssenKrupp
nos três elevadores que servem o edifício. Os equipamentos atingem 105 metros por minuto
de velocidade e têm capacidade para transportar até dez passageiros, a partir do quadro
de comando Frequencedyne. A grife de cabina é Export com revestimento em aço inoxidável,
altura de 2400m e botoeiras High Protection que são resistentes às agressões externas.
Para otimizar o tráfego de passageiros, os elevadores são dotados de sistema de comando
em grupo, evitando assim, que dois elevadores atendam a mesma chamada com desperdício
de tempo e de energia elétrica. PE
Edifício Poême, referência da Romarco, em Recife-PE
TKE em movimento
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SEGURANÇA
Processo integrado na obra
A evolução do processo construtivo transformou o canteiro de obras.
Hoje cada etapa é previamente definida e o fornecimento de materiais é
controlado para garantir a rapidez na execução, evitar entulhos e retrabalhos.
Com a montagem do elevador não é diferente, mas antes dessa etapa
é fundamental que algumas exigências previstas em contrato sejam
cumpridas para que o resultado final tenha a qualidade desejada.
Denominada fase de pré-instalação, essa etapa engloba todas as
tarefas que a construtora deve realizar para a montagem do elevador de
acordo com o projeto executivo da ThyssenKrupp Elevadores. As dimensões
do poço do elevador, o layout da casa de máquinas e da caixa de corrida
são alguns dos itens que a construtora deve executar sob supervisão da
fabricante de elevadores.
“Quando fechamos o contrato de venda, a construtora fornece os
dados referentes ao empreendimento, como, por exemplo, o número de
pavimentos que servirão de base para a elaboração do projeto executivo
do elevador pela equipe de engenharia”, explica Octávio Luiz Ferraz Leo,
coordenador de Instalação da Unidade de Negócios São Paulo da
ThyssenKrupp Elevadores.
Segundo ele, o cliente tem que seguir à risca o que está definido no
projeto executivo. Caso contrário, o poço pode ficar fora da dimensão
prevista, por exemplo. Quando isso acontece é preciso alterar o projeto,
o que poderá acarretar em atrasos na obra. “Hoje as construtoras adquirem
o elevador com várias lajes já prontas. Por isso, a execução do projeto
executivo é fundamental para a execução da montagem”, alerta o
coordenador da ThyssenKrupp.
Contratualmente, a construtora deve observar uma série de itens para
a pré-instalação do elevador. São de sua responsabilidade, por exemplo,
a liberação de uma área da obra para o armazenamento dos materiais
que serão usados pelos técnicos em elevadores, executar as instalações
de energia elétrica na casa de máquinas e na caixa de corrida, realizar
o acabamento de alvenaria no poço e caiação na caixa de corrida e nos
marcos de portas dos andares.
Para facilitar a interface entre as demais equipes, a ThyssenKrupp
Elevadores desenvolveu um sistema de instalação de marcos de portas
que facilita o andamento da obra sem interferir na montagem do elevador.
“O sistema consiste na instalação prévia dos batentes das portas, liberando,
desta forma, o hall dos elevadores para os acabamentos, como a instalação
de soleiras e pisos”, explica Ferraz.
Levando em consideração que a pré-instalação se inicia a partir da
assinatura do contrato de venda, esta etapa do processo corresponde,
em média, a um período de quatro a seis meses. A montagem do elevador,
fase seguinte, varia de acordo com as características do equipamento.
Segundo Ferraz, em média, a montagem do elevador é executada em 45
dias. Na obra, os técnicos são acompanhados por gestores que são
responsáveis pelo apoio técnico e pela segurança na execução do serviço.
O principal desafio neste processo é a conscientização do cliente sobre
a importância de seu papel. “Dependemos do cliente para executar nosso
trabalho com segurança e qualidade. Por isso, é necessário que haja uma
sinergia total durante o processo, com ganhos para todos”, finaliza Ferraz.
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ILUSTRAÇÃO: ADILSON SECCO
Pré-instalação garante entrega dentro do
prazo e segurança de quem trabalha na
montagem do elevador
Na seqüência, detalhes da instalação de marcos de portas pela equipe
da ThyssenKrupp Elevadores. A precisão do técnico é imprescindível para
o correto posicionamento dos marcos antes do arremate que será feito,
posteriormente, pela construtora. Com este sistema exclusivo, a
ThyssenKrupp Elevadores oferece aos clientes uma solução que agiliza
os processos de interface durante a obra
TKE em movimento
DESTAQUE
Parcerias entre construtoras e
fornecedores da construção civil
O mercado imobiliário brasileiro vive um período promissor como
não se via há 20 anos. Impulsionado pela oferta de crédito para o
financiamento de novas construções, aumento de capital proveniente
de investimentos públicos e privados, principalmente de investidores
estrangeiros, o setor prevê um período de crescimento sustentado
que já é percebido por todos os envolvidos no processo construtivo.
Diante deste cenário, o Centro de Tecnologia de Edificações (CTE)
está promovendo uma série de debates com as principais lideranças
do setor com o objetivo de traçar um panorama para os próximos
anos. Com o patrocínio das grandes empresas, como a ThyssenKrupp
Elevadores, o evento realizado no dia 22 de maio, no Blue Tree
Convention Ibirapuera, em São Paulo, promoveu o encontro entre
construtoras e fornecedores de materiais e serviços.
Paulo Ronei Reali, membro do Conselho de Administração da
ThyssenKrupp Elevadores foi um dos palestrantes do evento que
reuniu cerca de 200 profissionais. Para ele, o mercado da construção
civil brasileira vive um novo quadrante e as empresas vão precisar se
adequar a uma nova realidade regida, num primeiro momento, pela
abertura de capital das grandes construtoras brasileiras com a formação
de parcerias em diferentes regiões do País e, num segundo movimento,
pela entrada de capital estrangeiro a partir de aquisições e fusões.
FOTO: ALEXANDRE PLÁCIDO
Líderes do setor se encontram para discutir
os novos desafios do mercado
Paulo Ronei Reali durante sua apresentação no evento do CTE
Para enfrentar este círculo virtuoso com o aumento significativo
do volume de obras, a parceria entre construtoras e fornecedores de
materiais e serviços é um dos pilares para o crescimento sustentado
da construção nos próximos anos, segundo as conclusões do encontro.
Para enfrentar este novo ciclo é essencial o planejamento de médio
e longo prazo, a garantia dos custos e prazos de construção, a garantia
da qualidade dos materiais, dos serviços e do produto final, a
preservação do meio ambiente, assim como a elevação da produtividade
setorial, concluíram os participantes. Para ter acesso à programação
dos eventos basta acessar o site do CTE: www.cte.com.br.
PRODUTO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Projeto inovador
Primeiro sistema de elevadores
panorâmicos duplos do mundo já
está em operação na Alemanha
A sofisticação tecnológica do Twin, que permite a operação de
dois elevadores na mesma caixa de corrida, atingiu ares ainda mais
inovadores no projeto do edifício Main Triangel, em Frankfurt, Alemanha.
Complexo de escritórios construído em uma área de aproximadamente
30 mil metros quadrados, o edifício é o primeiro do mundo a contar
com dois sistemas duplos panorâmicos.
Além do aspecto funcional, a opção pelo Twin panorâmico valorizou
a estética do projeto assinado pelo escritório alemão Novotny Mähner
Assoziierte. As cabinas duplas de vidro funcionam em um eixo aberto,
o que permitiu aos arquitetos fazer uso da luz direta. Como são
expostas às mudanças climáticas e de temperatura, as cabinas são
equipadas com ar condicionado e elementos de aquecimento nas
paredes de vidro, garantindo o conforto dos passageiros que podem
aproveitar a viagem para desfrutar da paisagem local.
O ineditismo do projeto foi capa da edição de maio da revista
Elevator World, principal publicação na área de transporte vertical.
Além dos modelos panorâmicos, a ThyssenKrupp instalou mais nove
elevadores no Main Triangel para o deslocamento dos funcionários e
visitantes do edifício.
TKE em movimento
Twin panorâmico: as duas cabinas se movimentam simultaneamente
O primeiro Twin foi instalado pela ThyssenKrupp na Universidade
Stuttgart, no início de 2003. O desafio era transportar um número
crescente de estudantes no prédio da universidade sem fazer mudanças
estruturais. Ainda, na Alemanha, dois sistemas foram instalados no
quarteirão de prédios, do Dreischeibenhaus, em Düsseldorf, e outros
quatros sistemas serão instalados na BMW, em Munique, como parte
do programa de modernização dos elevadores. O elevador Twin
também está em fase de implantação no Oceanic Center, em Valência,
Espanha, e no Tower Federation de Moscou, na Rússia.
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ENTREVISTA
Eduardo Correia de Carvalho
“Nossa gestão procura ampliar as oportunidades
de negócios para as empresas associadas”
TKE em Movimento: Como o mercado
de Pernambuco está reagindo ao boom
imobiliário brasileiro?
Eduardo Correia Carvalho: O panorama
econômico do País com a queda de juros
atrelada à segurança jurídica através de
instrumentos para evitar casos como o da
Encol, impulsionaram os bancos a investirem
nos financiamentos imobiliários, ampliando
a oferta de crédito. Em São Paulo, os
financiamentos já representam 50% dos
negócios imobiliários. Em Pernambuco, o
efeito dos agentes financeiros também está
chegando com velocidade, mas ainda
enfrentamos algumas barreiras, como a falta
de estrutura por parte dos bancos para
atender essa nova demanda e de cultura local
para obter financiamentos. Mesmo assim, já
registramos em um ano um salto de 1% para
15% de novas construções financiadas
através de crédito imobiliário.
TKE: Qual o perfil das construções que
estão sendo erguidas em Pernambuco e
quais regiões são as mais valorizadas?
ECC: A maior demanda é na região
metropolitana, principalmente em Recife na
extensão da praia de Boa viagem. A
predominância nesta região é de construções
luxuosas com três e quatro dormitórios e
varanda, uma característica local para se
apreciar a vista e a brisa do mar. Por ser um
8
empresas de outras localidades já estão
chegando e constituindo parcerias com
empresas locais para atuar na região. O
conceito que elas estão trazendo é o de
grandes condomínios com até dez torres e
que não temos por aqui. Como nem todo
mundo gosta de morar neste tipo de
empreendimento, acredito que o mercado
local tem espaço para todos. Mas as
empresas locais precisam se preparar para
a concorrência no sentido de acompanhar a
profissionalização do setor.
FOTO: DIVULGAÇÃO
Eduardo Correia de Carvalho é sóciodiretor da Exata Engenharia, empresa criada
em 1988 e que atua com mais ênfase no
segmento residencial de Pernambuco. Hoje,
além das obras de incorporação, o principal
projeto da construtora é um condomínio
residencial de 419 casas que está sendo
construído em Igarassu, região metropolitana
de Recife. Na Associação das Empresas do
Mercado Imobiliário de Pernambuco – AdemiPE, ele começou como diretor em meados
da década de 90 e, em 2006, foi eleito para
um mandato de dois anos. Uma das
prioridades à frente da associação é abrir as
oportunidades de negócios junto aos bancos
privados.
“Em Pernambuco, o efeito
também está chegando
com velocidade, mas
ainda enfrentamos
algumas barreiras, como
a falta de estrutura por
parte dos bancos para
atender essa nova
demanda”
município pequeno, Recife é uma das cidades
com prédios mais altos do País, em média
40 pavimentos. Apartamentos menores, tipo
loft, também têm atraído os investidores.
Mas, a maior demanda é por habitações para
a população com renda de até cinco salários
mínimos. No sul da capital, onde será construído
o Complexo Industrial e Portuário de Suape,
também é promissora com a expectativa de
empreendimentos para a moradia tanto de
executivos, como de trabalhadores.
TKE: Empresas do setor estão abrindo
o capital e ampliando sua atuação. Essa
realidade já é presente na região?
ECC: Sim, uma grande construtora local
está abrindo o capital. Por outro lado,
TKE: Como classifica o nível de
profissionalização do setor em Pernambuco?
ECC: Neste quesito, Pernambuco sempre
esteve na vanguarda. Prova disso é a
tecnologia adota para a construção de
edifícios com 40 pavimentos na região urbana.
Além disso, a Ademi-PE investiu na
qualificação do setor e hoje o Estado possui
o maior número de empresas certificadas
com a ISO 9000 na região Nordeste. As
tecnologias aplicadas na industrialização do
setor, como obra seca, racionalização de
processos construtivos e preservação do meio
ambiente fazem parte do dia-a-dia das
empresas da região.
TKE: Qual é a representatividade da
Ademi-PE? Quais os desafios da sua gestão?
ECC: Hoje a Ademi-PE representa 100
incorporadoras e é responsável por toda a
regulamentação do mercado local. Nossa
gestão vem procurando atuar no sentido de
ampliar as oportunidades de negócios para
as empresas associadas. Uma das frentes
de atuação é a gestão junto aos bancos
privados para a abertura de linhas de crédito.
Também inserimos a região no mercado
internacional, participando do Salão Imobiliário
de Lisboa e ocupamos uma diretoria na
Associação para o Desenvolvimento
Imobiliário e Turístico do Nordeste. A
profissionalização do setor também é uma
preocupação constante através da realização
de seminários que colocam os associados
diante dos principais profissionais do País da
área imobiliária.
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