Avaliação do cardápio proposto pelo Programa de Alimentação Escolar (PAE) destinado às crianças de 4 a 5 anos atendidas nas creches do município de Governador Valadares - MG com posterior análise da aceitabilidade através do método Resto Ingesta (RI) Anna Clara Vilela Estevão¹ Carolina Lordes Lage Batista ² Eloá de Oliveira Pinto³ Mirelle Thomaz Gonçalves Coelho 4 Enara Cristina Silva Glória Roberto 5 RESUMO O processo de aprendizagem em qualquer ciclo de vida requer atenção e energia para ser de fato desempenhado, principalmente na infância que caracteriza uma fase de intensas descobertas e mudanças para acontecerem com o máximo de aproveitamento. Para tanto, a alimentação faz-se de vital importância para prover combustível às necessidades diárias e proporcionar suporte aos requisitos intelectuais. O presente estudo objetivou ponderar a execução do cardápio destinado às crianças de 4 a 5 anos matriculadas nas creches da rede municipal de ensino de Governador Valadares - MG. Consistiu em uma pesquisa experimental de campo, na qual foi escolhida de forma aleatória uma amostra correspondente a 50% das creches municipais. Para avaliar a adequação do cardápio servido aos pré-escolares, realizou-se a análise através da pesagem de todo o quantitativo dos alimentos antes do preparo dos mesmos e após a confecção do porcionamento das refeições ofertadas a fim de realizar os cálculos de calorias, macro e micronutrientes, comparando-o com preconizado pelo Fundo Nacional de Educação (FNDE) e com o prescrito pela nutricionista responsável pelo Programa de Alimentação Escolar (PAE). A quantidade de calorias, carboidratos, fibras, vitamina C, magnésio e zinco apresentaram-se na maioria das instituições, valores inferiores ao recomendado. Para a verificação da aceitabilidade do cardápio foi empregado o procedimento Resto Ingesta (RI) preconizado pelo próprio FNDE onde o resultado foi detectado como satisfatório. A carência de energia e demais nutrientes demonstram a necessidade de um contínuo acompanhamento da execução do cardápio da alimentação infantil, visando a melhora da qualidade das dietas, enfatizando o atendimento das recomendações nutricionais. Palavras-chave: Pré - escolares. Alimentação Escolar. Nutrientes. Resto Ingesta. _____________ ¹ Acadêmico do Curso de Nutrição, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] ² Acadêmico do Curso de Nutrição, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] ³ Acadêmico do Curso de Nutrição, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] 4 Acadêmico do Curso de Nutrição, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] 5 Orientadora Professora do Curso de Nutrição, da Universidade Vale do Rio Doce. Email: [email protected] 1 micronutrientes INTRODUÇÃO como o ferro, por exemplo; onde sua carência nutricional associa-se A alimentação humana é uma ao retardo no complexa ação de transformação de desenvolvimento natureza comprometimento da imunidade celular e em gente, ou seja, em humanidade. Uma alimentação adequada diminuição é aquela que colabora para a construção (DALLMAN, de seres humanos saudáveis conscientes 2005). Para fortalecer o vínculo positivo dos seus direitos e deveres enquanto entre cidadãos. Ao passo que o indivíduo se fundamental alimenta, alimenta a seus familiares e saudável melhorando a educação e o aos outros ele se refaz, se constrói e se potencial de aprendizagem ao mesmo potencializa enquanto homem em suas tempo em que se promove a saúde. Do dimensões intelectuais, conjunto de temas que podem compor psicológicas e espirituais. Além disso, esse ambiente promotor da saúde, a cultura, amor, carinho, socialização e alimentação tem papel de destaque, outros são aspectos importantes que enfatizando-se os primeiros anos como devem ser incorporados no processo de um período muito importante para o alimentação (VALENTE, 2002). estabelecimento de hábitos alimentares orgânicas, a da neuropsicomotor, capacidade 1996; intelectual CASTRO, educação e promover a et saúde, um al., é ambiente que promovam a saúde do indivíduo Durante a infância, a alimentação, (SILVA, 1998 apud IRALA; FERNANDEZ, ao mesmo tempo em que é importante 2001). para o crescimento e desenvolvimento, representa um dos principais fatores de Conduzir de forma apropriada a prevenção de algumas doenças. Diante alimentação da criança requer cuidados desta tem-se observado relacionados aos aspectos sensoriais pela adequação (apresentação visual, cores, formatos alimentar dos pré-escolares, pois a partir atrativos), à forma de preparo dos destes é possível a identificação e alimentos (temperos compreensão das relações entre as preparações simples e escolhas alimentares e o estado de básicos), porções adequadas saúde (FURLAN; PASTOR, 2004). capacidade grande realidade, interesse ambiente O crescimento faz-se altamente dependente de energia, proteína as gástrica onde serão suaves, restrita alimentos e realizadas à ao as refeições. Estes são fatores a serem e 2 considerados, visando à satisfação de alimentação necessidades nutricionais, emocionais e consomem rotineiramente sociais, repetidamente no para a promoção de uma que os seu cotidiano caracterizam VITOLO, 1999). comportamento alimentar (BIRCH, 1998; alimentação STEIN, a No entanto, não é simplesmente a 1997; repetição do consumo do alimento que RAMOS; desenvolve o comportamento alimentar. humano (DREWNOWSKI, SCRIMSHAW, 1990 2000). apud É ou 2000). o aparecimento de doenças crônicoser hábito ROZIN, 1990 apud RAMOS; STEIN, Um dos fatores que contribui para no seu e qualidade de vida saudável (CTENAS; degenerativas o indivíduos é consenso Existe que um quantum de fatores comportamento interrelacionados, de origem interna e alimentar infantil se impõe para prevenir externa ao organismo, que influenciam a doenças relacionadas à alimentação e aquisição desse comportamento. Cabe promover ressaltar que o hábito alimentar não modificações a no saúde do indivíduo. A formação de hábitos alimentares trata-se necessariamente de um processo que tem início no preferências alimentares do indivíduo, ou período faz-se seja, de consumir os alimentos de que necessário o entendimento dos seus mais gosta. Porém, no caso específico determinantes, para que seja possível dos pré-escolares, o hábito alimentar propor métodos educativos efetivos para caracteriza-se fundamentalmente pelas a mudança do padrão alimentar da suas criança (ANGELIS, 1995; WINIKI, 1996 crianças apud RAMOS; STEIN, 2000). consumindo somente alimentos de que da infância, onde, por generalização, a normas de comportamento (GILLESPIE, etária acabam RAMOS; STEIN, 2000). da atividade (aprendizagem). Esse termo aplicado, faixa As gostam (BIRCH, 1998; ROZIN 1990 apud reação adquirido por freqüente repetição ser desta alimentares. das ambiente, refutando aqueles de que não ato, uso e costume, ou um padrão de pode preferências sinônimo gostam, entre os disponíveis no seu Entende-se hábito como sendo um também é A idade pré-escolar de 2 a 6 anos é considerada uma fase de extrema importância, tanto no que diz respeito ao 1989; processo de maturação biológica como FERREIRA, 1993 apud RAMOS; STEIN, ao 2000). Assim, os alimentos ou tipo de 3 desenvolvimento sócio-psicomotor. Além disso, nesta idade a em consideração a faixa etária atendida, criança começa a criar sua independência e a conteúdo formar alimentares proteínas, lipídios, vitaminas e minerais (GANDRA, 2000). É fato incontestável a contemplando todos os grupos existentes importância da alimentação saudável, na pirâmide alimentar em variedade, completa, variada e agradável ao paladar harmonia para a promoção da saúde, sobretudo (DALLMAN, 1996; CASTRO, et. al., dos 2005). seus hábitos organismos jovens (MARIN; de energia, e carboidratos, equilíbrio entre eles A fim de resguardar a garantia de BERTON; SANTO, 2009). alimentação adequada no desempenha um importante papel em respeito segurança alimentar, crianças oriundas de famílias de baixa cardápios prescritos são criteriosamente renda, de forma a funcionar como um planejados método na prevenção e recuperação de presume crianças com déficit nutricional, visando à 38/2009 onde é atribuído ao profissional guarda, a complementação de cuidados as ações de alimentação escolar do PAE. familiares, o Tais ações compreendem: planejar o (FERREIRA; cardápio da alimentação escolar de A alimentação a desenvolvimento nas creches formação infantil e à pelo a que nutricionista, diz os como Resolução/CD/FNDE Nº COSTA, 2001 apud ABRANCHES 2009). acordo Assim, hábitos alimentares saudáveis coordenar devem ser estimulados por meio da monitoramento do estado nutricional dos exposição, ato de prova e consumo de estudantes, o perfil epidemiológico da alimentos nutritivos (BARBOSA et al., população atendida e a vocação agrícola 2006). da O Programa de com região, o a cultura alimentar, diagnóstico acompanhando e o desde a aquisição dos gêneros alimentícios até a Alimentação uma produção e distribuição da alimentação, estratégia de proporcionar à criança, assim como sugerir e realizar ações de independentemente educação alimentar e nutricional nas Escolar (PAE) alimentação consiste de completa em sua origem, qualitativa instituições de ensino (BRASIL, 2009). e quantitativamente a fim de garantir as Os necessidades nutricionais concernente unidades ao período diário letivo. O termo Merenda considerando-se Escolar foi substituído por Alimentação Fundo Nacional de Desenvolvimento da Escolar tendo em vista que o mesmo leva Educação 4 cardápios escolares as (FNDE) servidos são nas planejados orientações responsável do pela definição dos recursos financeiros a anos matriculadas na rede de ensino, serem repassados, com base no número comparando-o com o planejado pelo de alunos matriculados no ensino pré- nutricionista responsável pelo PAE do escolar escolas município e realizando, posteriormente, a instituições análise da aceitação do cardápio através qualificadas como entidades filantrópicas da aplicação do método Resto Ingesta ou por elas mantidas (MINISTÉRIO DA (RI). e públicas, fundamental bem como em as EDUCAÇÃO, 2011). Como método de avaliar METODOLOGIA a O aceitação do cardápio utiliza-se o Resto presente municipal de desenvolvido de alimentos devolvida no prato pelo ensino de Governador Valadares, que comensal. O controle de RI visa avaliar a compreende 26 escolas municipais na adequação das quantidades preparadas Zona Urbana, e 28 creches sendo 20 em relação às necessidades de consumo creches conveniadas e 08 municipais. (sobras), o porcionamento na distribuição Além disso, na Zona Rural a rede e a aceitação do cardápio através dos municipal de ensino compreende 11 alimentos micropólos compostos por 34 escolas. O pelos usuários estudo (RICARTE et al, 2008). Considerando o tempo rede foi Ingesta (RI) que caracteriza a quantidade devolvidos na trabalho consistiu em uma pesquisa experimental de campo, na qual foi de permanência das crianças nas creches, a escolhida influência de uma alimentação variada amostra correspondente a 50% das possibilitando o recebimento de todos os creches nutrientes instituições compreendidas entre a faixa necessários para o e intelectual, intensifica-se a necessidade isto é, uma quatro o intuito de avaliar a escolares, foi realizada a análise através do município de Governador Valadares, da pesagem, MG. período de quantitativo Para tanto, o presente estudo execução aleatória adequação do cardápio servido aos pré- nas determinadas instituições de ensino a municipais, Com de analisar a atual situação que ocorre ponderar forma etária de 4 – 5 anos. crescimento e desenvolvimento cognitivo objetivou de compreendido em um cinco dos dias, de alimentos todo antes o do preparo dos mesmos e após a confecção do do cardápio destinado às crianças de 4 a 5 5 porcionamento das refeições ofertadas, realizando a média de três balança da marca Filizola, com peso porções, a fim de estabelecer o per máximo de 30Kg e mínimo de 2g e como capita para a realização dos cálculos de vasilhame os pratos e bacias plásticas calorias, macro e micronutrientes. Para das instituições. tais, considerou-se o fator de correção A estimativa do RI implicou o (Fc)* e fator de cocção (Fcc)** de determinados alimentos, além emprego dos seguintes procedimentos: da obtenção do peso da refeição distribuída verificação dos valores de energia e de nutrientes extraídos das (pesagem registro do peso bruto dos seguintes alimentos, cálculo do fator de correção e tabelas: Tabela Brasileira de Composição cocção de determinados alimentos) e a de Alimentos (TACO) e Tabela de obtenção do peso da refeição rejeitada. A Composição de Alimentos: Suporte para decisão nutricional Professora de Sônia autoria devolução dos pratos foi acompanhada da descartando os restos em uma lixeira Tucunduva. com saco plástico. Posteriormente, utilizou-se o cardápio preconizado através do Após a obtenção dos pesos das quantitativo padrão do FNDE, conforme a Resolução refeições 38, pelo distribuída, os valores obtidos foram nutricionista da Secretaria Municipal de inseridos nas fórmulas abaixo, com vista Educação (SMED) objetivando comparar a obter o percentual de rejeição, que será os resultados obtidos. utilizado no cálculo do percentual de e o cardápio Para a planejado verificação aceitação. da dos refeição aceitabilidade: refeição distribuída. PERCENTUAL DE próprio FNDE, por meio da Resolução 38 obtenção de da da refeição rejeitada x 100)/ Peso da o procedimento RI preconizado pelo à Índice e PERCENTUAL DE REJEIÇÃO = (Peso aceitabilidade do cardápio foi empregado concernente rejeitadas ACEITAÇÃO = 100 – PERCENTUAL DE pesos REJEIÇÃO = x % de aceitação. respectivos à refeição rejeitada e à *Fc= peso bruto (peso do alimento na forma adquirida)/ peso líquido (peso do alimento após ter sido tratado). **Fcc= peso do alimento cru/peso do alimento cozido. refeição distribuída. Considera-se como refeição distribuída a subtração entre os pesos da alimentação produzida e a RESULTADOS sobra de refeição limpa que não foi servida ao aluno. Com a finalidade de Seguem no gráfico 1 os dados executar a técnica de RI foi utilizado referentes à energia, macronutrientes, 6 comparação entre o preconizado pelo creche C, e acentuadamente inferior nas FNDE, creches A e B. o cardápio planejado pelo nutricionista da SMED, e os analisados No que se refere às proteínas, os nas instituições. números obtidos foram altos na creche D Em relação à energia, o valor (39,7g), baixo no cardápio elaborado pela demonstrou-se inferior em todas as SMED (22,07g) e creche C (22,68g) e instituições inclusive cardápio próximo ao adequado que caracteriza SMED quando (29,7 g) nas creches A (26,30g) e creche valor padrão B (31,90g). e elaborado pela comparados ao no O cálculo da estimativa de lipídios estabelecido pelo FNDE. Ao comparar carboidrato, os valores obtiveram-se de caracterizou-se como baixo nas creches apenas A, B e C e aumentado na creche D e números adjacentes ao referido pelo cardápio desenvolvido pela SMED FNDE na creche D, resultados inferiores quando comparados ao valor no cardápio planejado pela SMED e preconizado pelo FNDE. Gráfico 1- Disponibilidade de energia e macronutrientes oferecidos aos préescolares das creches municipais de Governador Valadares-MG, 2011. 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Energia (Kcal) Carboidrato (g) Proteína (g) Lipídio (g) FNDE 950 154,4 29,7 23,8 SMED 861,14 129,76 22,07 28,24 CRECHE A 675,05 92,51 26,30 21,91 CRECHE B 698,63 106,79 31,90 18,16 CRECHE C 722,57 129,89 22,68 15,77 CRECHE D 855,48 152,95 39,72 35,74 Fonte: Autoras, 2011. Os valores de fibras alimentares e micronutrientes são registrados Ao comparar as quantidades de no fibras, gráfico 2. todas as instituições apresentaram-se abaixo do recomendado 7 pelo FNDE. O valor das fibras do A instituição D apresentou valores acima cardápio da SMED não foi fornecido. do preconizado. As vitaminas de relevância para o O valor de ferro encontrado foi cálculo do cardápio proposto pelo FNDE abaixo quando relaciona a creche A e no consideram os valores referenciais referen de cardápio elaborado pela SMED quando vitaminas A e C. Os valores de vitamina comparado ao FNDE. No entanto, as A instituições B, C e D atingiram níveis apresentaram-se se inferiores nas instituições B e C, adequado uado na creche A acima do esperado. e acima no cardápio planejado pela A estimativa dos números de SMED e creche D. magnésio oferecido ecido entre as instituições Em relação ao teor de vitamina C, obteve-se se como resultado A, B e no cardápio planejado pela SMED valores encontraram-se se abaixo do recomendado, recome inferiores ao recomendado pelo FNDE creche C adequado, já a creche D quando comparado às creches A, B e C e apresentou-se se acima do aconselhado. acima a creche D e cardápio elaborado Encontrou-se se pela SMED. cardápio elaborado pela SMED, creches creche D e A Ao calcular os valores de cálcio obteve-se se no resultados abaixo valores de zinco abaixo do recomendado, do fato este não ocorrido nas creches B, recomendado pelo FNDE nas creches A, com resultados apropriados e C, que B, C e no cardápio planejado pela SMED. ultrapassou os valores preconizados. Gráfico 2 – Disponibilidade de fibras e micronutrientes oferecidos aos pré-escolares pré das creches municipais de Governador Valadares-MG, Valadares 2011. 1000 900 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Fibras (g) FNDE 17,5 Vitamina A (µg) 280 Vitamina C (mg) 19 Calcio (mg) 560 Ferro (mg) 7 Magnesio (mg) 91 Zinco (mg) 3,5 SMED 0 910,29 43,46 214,71 4,39 60,02 2,67 Creche A 6,51 293,24 9,56 216,98 4,41 58,85 2,61 Creche B 7,68 132,44 10,59 303,07 8,33 58,50 3,52 Creche C 12,04 185,56 15,32 171,35 8,86 95,39 3,90 Creche D 12,88 474,52 37,15 746,9 8,02 101,68 3,17 Fonte: Autoras, 2011. 8 No gráfico 3 apresenta a avaliação do método do RI,, que obteve seguintes resultados: Creche A 96,98%, os B 97,04 %, C 93,87% e D 96,63%. 96,63% Gráfico 3 – Aceitabilidade da alimentação escolar conforme o cálculo do Resto Ingesta. 98 96 94 92 90 88 86 84 82 80 78 FNDE Creche A Creche B Creche C Creche D Fonte: Autoras, 2011. DISCUSSÃO interna dos alimentos para o preparo das refeições. Tal fato culmina em situações Ao acompanhar a execução do distintas como o déficit défici ou superávit das cardápio servido nas quatro instituições necessidades observou-se se que o mesmo não era representando um fator de risco ao fidedignamente surgimento de patologias e/ou infecções in seguido, onde foi analisado que em todas as unidades recomendadas, (MAHAN; ESCOTT-STUMP, STUMP, 2005). houve irregularidade na entrega dos As necessidades calóricas infantis gêneros alimentícios pelos fornecedores, são considerando do o metabolismo basal, taxa de crescimento principal motivo para o não cumprimento e nível de atividade. A energia dietética do cardápio, fator semelhante ocorrido no deve ser suficiente para assegurar o estudo de Cruz et al (2001). Outros O crescimento e poupar a proteína de ser fatores pelos utilizada como fonte de energia, situação si autores que impediam o cumprimento do esta passível de acontecer em todas as cardápio foram registrados: ausência de instituições que apresentaram valores fiscalização scalização e controle na distribuição inferiores ao recomendado. Por outro este, agravantes como sendo observados 9 determinadas com base no lado, as necessidades energéticas não alimentar devem alcançar resultados exacerbados MESQUITA, 2003). que levem a obesidade ao cardápios, carboidrato SILVA; Ao avaliar o teor de lipídio nos (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2005). Quanto (OLIVEIRA; inferiores três detectou-se ao valor estimado adequado do esperado, sendo que este nutriente instituições. Tal situação compromete a contribui para a elevação prevenção valor FNDE ao em como instituições apresentaram valores abaixo do pelo quantidades três aparecimento de energético da dieta (OLIVEIRA; MENDES hipovitaminoses devido à função lipídica 2008). de transporte de vitaminas lipossolúveis Estudo realizado por Spinelli et al., (A, D, E e K). Por outro lado, o consumo consumo excessivo como detectado em uma das alimentar de proteína pelas crianças em instituições, pode acarretar sobrepeso e creches constatou-se que o mesmo obesidade infantil, que por sua vez, ultrapassou as recomendações como trazem consigo comorbidades passíveis também das de induzir hipertensão arterial e diabetes crianças mellitus, além de sobrecarregar membros (2003), ao avaliarem observado instituições o em deixando duas as susceptíveis ao aumento da excreção inferiores urinária (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2005). de cálcio, além de trazer entre outros distúrbios sobrecarga hepática e renal. No entanto, A fibra alimentar caracteriza-se em constatou-se que nas outras duas das um componente resistente à ação das quatro creches estudadas o resultado enzimas encontrado sendo derivados da parede celular dos obteve-se abaixo do recomendado, podendo impossibilitar o vegetais, adequado dividida crescimento e digestivas podendo em do as solúveis ser humano, mesmas, e ser insolúveis desenvolvimento das crianças (OMS, (MORAIS, 1996; MAFFEI, 1994). Todas 1985 apud ABRANCHES, 2009). as O processo degradação deste sensível carência à creches estudadas apresentaram síntese e valores inferiores ao preconizado pelo macronutriente é FNDE, onde, uma alimentação pobre em e, fibras de de energia torna a criança suscetível à consequentemente, o balanço energético desenvolver prisão de ventre, irritação e é mudança de humor, intoxicação pela um fator influencia a determinante, utilização da ao qual permanência proteína de substâncias contaminadas no intestino e diverticulose. 10 consequente aumento consumidas em quantidades aceitáveis, necessidades, além uma vez que seu excesso acarreta o doenças risco de reduzir grandemente a absorção principalmente, infecções gastrintestinais de minerais e respiratórias, as quais reduzem a importantes, podendo até mesmo causar absorção e elevam consideravelmente a colite (HURTADO; CALLIARI, 2010). utilização biológica e a excreção deste No entanto, ferro, as fibras zinco e devem outros ser e regulação das suas múltiplas estão expostos, (FERNANDES et al., 2005). minerais) são componentes essenciais funcionamento que micronutriente Os micronutrientes (vitaminas e ao a de A vitamina C promove resistência do organismo, encontrados em quantias a mínimas nos alimentos, no qual seus imunológica dos leucócitos, participa dos níveis causar processos de reação inflamatória e da crescimento prejudicado e resultar em integridade das membranas da mucosa distúrbios (MAHAN; (MAHAN; ESCOTT-STUMP, 2005). O ESCOTT-STUMP, 2005). No gráfico 2 baixo consumo de alimentos fontes de representam vitamina C, fato registrado na maior parte inferiores de podem deficiência os micronutrientes de infecções através atividade relevância preconizados pelo FNDE para das o cálculo do cardápio de acordo com a biodisponibilidade do ferro da dieta e faixa etária estudada. contribui vitamina A contribui para desfavorece implicando para a o desenvolvimento da anemia ferropriva, Dentre as suas múltiplas funções, a instituições, da visto o que a mesma é considerada desenvolvimento tecidual e, juntamente carência nutricional que inclui os pré- com o ferro dificulta o aparecimento da escolares anemia, muito comum nesse ciclo de vida vulneráveis (MARTINS, 2002). Sendo (GERMANO; assim, CANIATTI-BRAZACA, como um justifica-se dos grupos claramente a A essencialidade da presença de alimentos apresentaram-se abaixo do recomendado fontes de vitamina C nas refeições em duas das instituições. Essa situação (OLIVEIRA; MENDES, 2008). 2004). Os valores de vitamina Ao analisar o cálcio apenas uma faz-se de grande relevância haja vista que, a maior vulnerabilidade dos pré- creche escolares à deficiência desta vitamina é recomendado pelo FNDE. A única fonte justificada pelo rápido crescimento e disponível para o organismo humano é desenvolvimento nessa fase da vida, com aquela proveniente da dieta (MAHAN; 11 atingiu o valor acima do Outro fator de relevância deve-se ESCOTT-STUMP, 2005). Em um estudo realizado por Pedraza et al. (2007) ao a avaliar a situação do PAE no município deficiência de ferro, sobretudo quando de Olinda, PE, os autores pontuaram que associada à insuficiência de vitamina C. os alimentos consumidos não atingiam Quando em quantidades acentuadas do aos valores nutricionais recomendados, mineral em questão, a elevação da sendo o cálcio um dos nutrientes mais ferritina afetados. Resultado semelhante ocorreu substância a ser averiguada na qual os em estudo realizado por Oliveira, Silva e sintomas de interesse em crianças a Mesquita (2006), em pesquisa também serem com pré-escolares. Garantir a ingestão fraqueza, dor abdominal, dispnéia e mínima de cálcio é essencial para o perda de peso (RONDÓ, 2011). anemia ferropriva sanguínea causada é detectados a pela primeira são: cansaço, O magnésio é um mineral de completo crescimento e maturação dos ossos, visto que, o aporte insuficiente do fundamental mesmo ocasionará respostas negativas reações biológicas. No presente estudo ao duas desenvolvimento de crianças, das principalmente no período do estirão do valores crescimento, forma, que virá a ocorrer importância em instituições abaixo do crianças apresentaram esperado. com de várias Dessa ingestões posteriormente na adolescência (Lerner insuficientes magnésio estão et al.,2000). susceptíveis a distúrbios no metabolismo de macronutrientes e eletrólitos, além de No que se refere ao ferro, valores acima do esperado foram predominantes causar nos resultados obtidos. Efeito contrário imunológico. O excesso de magnésio foi demonstrado por Castro et al., (2005) detectado que ao analisarem o consumo alimentar estudadas representa para os alunos de pré-escolares de creches municipais favorecimento à inibição da calcificação em constataram óssea, distúrbios no ritmo cardíaco, quantidades insuficientes deste mineral, fraqueza muscular, boca seca e outros de (CASTILHO; MAGNONI; CUKIER 2004). Viçosa, forma MG, a desenvolvimento e comprometer o crescimento de desordens Níveis em de ao uma zinco das sistema creches inferiores ao ao adequado foram registrados em duas das comprometimento de funções celulares e instituições estudadas, fator similar a um prejuízos estudo realizado com crianças em idade crianças, além cognitivos de e levar imunológicos (SOUTO et al., 2005). pré-escolar 12 que demonstrou uma correlação entre a baixa estatura e os alimentos começam a ser fixados. As baixos níveis de zinco na qual uma dieta modificações no padrão alimentar são, pobre deste mineral foi identificada como em geral, mais aceitas por esta faixa a principal causa (MAHAN; ESCOTT- etária, tornando oportuna a intervenção STUMP, 2005). nessa fase da vida (SILVA et al., 2003). Para tanto, a alimentação deve ser Sua função reguladora, estrutural e catalítica em enzimas o coloca em qualitativamente patamar de prioridade, pois, a deficiência quantitativamente suficiente, harmoniosa concorre para o retardo do crescimento e em maturação sexual, a retenção desse adequada mineral organismo a que se destina (SCHILLING, no organismo significativamente no aumenta estirão seus componentes, à sua Embasado técnicos, FFONSO, 2005). índice apresentarem-se nos científicos da apresentar inferior vale ressaltar que o presente artigo 2009). gráfico baseou-se classificação 38 e ao parâmetros e aceitabilidade diferenciados dos estudos comparados, Resolução finalidade de sensoriais reconhecidos, o FNDE preconiza que o Apesar de a grande maioria dos na além 1995). do crescimento físico (SONATI; VILARTA; resultados completa, de O dos a 3 85% não deve (BRASIL, representa índices de a RI Julho/2009 que prevê no parágrafo IV do observados, indicando a aceitabilidade artigo 15, que a alimentação escolar deve dos cardápios oferecidos no período suprir 70% das necessidades nutricionais estudado. Todos apresentaram índices diárias dos educandos matriculados em de RI acima de 85% representando período integral, acreditando que as dessa crianças das satisfatório nas quatro unidades. Em necessidades em domicílio. No entanto, contrapartida, um estudo realizado por cabe salientar que a grande parte da Oliveira et al (2008) no município de clientela não atinge os 30% em casa, por Cabedelo, PB, a avaliação do RI foi de isso, no ato da discussão foi levado em 81% o que constatou que os parâmetros consideração tal fato (BRASIL, 2009). apresentaram-se abaixo do preconizado adquirem o restante forma, pelo FNDE. A avaliação da aceitabilidade por parte das crianças é de fundamental CONCLUSÃO importância, pois é na infância que os novos hábitos referentes à ingestão de 13 nível de aceitação Frente à análise dos resultados, e ainda considerando tal proporcioná-los alimentação qualitativa e problemática, quantitativamente segura para o propõe-se que haja maior fiscalização do crescimento, desenvolvimento e cumprimento do cardápio bem como a formação aparato e garantia das condições favoráveis à intelectual além de ser facilitador num execução processo dos mesmos, a fim de assegurar níveis de ingestão apropriados aos educandos para com do de fixação cognitivo de hábitos alimentares saudáveis. isso ABSTRACT The learning process in any cycle of life requires attention and energy to be in fact performed, mostly in early life that characterizes this phase of intense discoveries and changes phase to happen with the maximum of utilization. For so much, the vital importance alimentationis done to provide to this fuel to the daily needs and provide support to the intellectual requisites. The present study objectified ponderthe execution of the menu destined to children from 4-5 years enrolled in the day care in Governador Valadares city. It consisted in an experimental research of field, which was chosen of aleatory corresponding sampleto 50% of day care. To assess the adaptation of the menu servedserved to preschool children it accomplished the analysis of the whole quantitative of the food before preparing of the some and after the confection of portioning of the meals in order to accomplish the calories calculations, macro andmicronutrients, comparing it recommended by theNationalFund of Education(FNDE) and prescribed by the responsible nutritionist for the School Alimentation Program (PAE). The amount of calories, carbohydrates, fiber, vitamin C, magnesium and Zinc introduced in the majority of the institution values lower than the recommended. To verify the acceptability of the menu was employed the Rest Intake (RI) procedure by the FNDE where the result wasdetected as satisfactory. The energy and other nutrients demonstrate the need for a continuous accompaniment of the execution of the quality of the diets, emphasizing the assistend of the recommendations nutritional. Keywords: Pre - school. School Feeding. Nutrients. Rest Intake. REFERÊNCIAS (cocção) de alimentos. Universidade Federal do Paraná. 11p, 2002. ABRANCHES, M. V. et al. Avaliação de adequação alimentar de creches pública e privada no contexto do programa nacional de alimentação escolar. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr. J. Brazillian Soc. Food. São Paulo, SP. v. 34, n. 2, p 43-57, ago. 2009 BARBOSA, M. B. et al. 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