VOLUME 2 | HISTÓRIA 1 Resoluções das Atividades Sumário Aula 11 – Bárbaros, bizantinos e árabes............................................................ 1 Aula 12 – O mundo feudal................................................................................. 2 Aula 11 Bárbaros, bizantinos e árabes 03 C Atividades para Sala 01 E A iconoclastia não aceitava a adoração de santos na forma de imagens, o que abalou a bases da Igreja Católica no Oriente, ocasionando o Cisma do Oriente ocorrido em 1054. 02 C Primeiramente, os bárbaros penetraram no Império Romano como mão de obra, ou seja, por meio de entradas pacíficas. Posteriormente, sendo atacados por outros povos, entraram no Império por meio de invasões violentas. 03 C Uma característica marcante da civilização árabe é a tolerância demonstrada com os povos dominados e a convivência pacífica, como exemplo temos a estadia de sete séculos na Península Ibérica. 04 E 04 C Não houve tão forte oposição ao teocentrismo, também nem sempre houve adoção da cultura judaica como base de pensamento. Carlos Magno foi um importante monarca franco que no seu governo procedeu uma revolução nas artes e na cultura. Esse período é denominado pelos historiadores de renascimento carolíngio. O rápido desmoronamento do Império Carolíngio evidenciou a fragilidade de suas bases. O seu desmembramento nos reinos da França e da Germânia não melhorou a situação. A vulnerabilidade desses reinos foi aproveitada pelos escandinavos (suecos, noruegueses e dinamarqueses), húngaros, sarracenos (muçulmanos da África do Norte) e eslavos. Os ataques vieram, então, de todos os lados. Os escandinavos, conhecidos também como vikings ou normandos, vieram do norte, por mar, penetrando pelos rios para atacar e pilhar os povoados. As vítimas eram as ricas abadias e, às vezes, as cidades. O seu raio de ação era bastante extenso: os suecos (ou varegues) entraram na Rússia, onde fundaram o primeiro Estado russo, o Estado de Kiev, ao passo que os noruegueses se concentraram na Irlanda, e os dinamarqueses atacaram o litoral da França e da Inglaterra, alcançando também a Espanha e a Itália. A cultura árabe foi importante para o Ocidente notadamente na arquitetura, na qual eles deixaram vários legados para os ocidentais. 05 D Atividades Propostas O Grande Cisma do Oriente, ocorrido em 1054, dividiu a Igreja Católica em lados oponentes, a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Ortodoxa. 06 D 01 D O islamismo é um culto monoteísta que foi introduzido na Arábia pelo profeta Maomé e tem como livro sagrado o Alcorão ou Corão. 02 A O princípio do Jihad remonta à Guerra Santa para expansão do islamismo pelo mundo. Maomé começa a ser perseguido e tem que emigrar para a cidade de Medina no ano de 622. Esse acontecimento é conhecido como Hégira e marca o início do calendário muçulmano. Em Medina, Maomé é bem acolhido e reconhecido como líder religioso. Consegue unificar e estabelecer a paz entre as tribos árabes e implanta a religião monoteísta. Ao retornar para Meca, consegue implantar a religião muçulmana que passa a ser aceita e começa a se expandir pela Península Arábica. Pré-Universitário | 1 VOLUME 2 | HISTÓRIA 1 07 E 03 B A riqueza adquirida nos monastérios com a confecção de santos (ícones) acabou atraindo para essas abadias dezenas de jovens que não viam esperança em outros lugares de sua sociedade, desarticulando a força militar e campestre. 08 B 04 E Os quatro primeiros califas (632-661) haviam conquistado o Oriente Próximo, do Irã ao Egito. Damasco caiu em 635; Jerusalém, Antioquia e Basra, em 638. As conquistas se sucediam com rapidez: a Pérsia (637-650), o Egito (639-642). De 661 a 750, os Omíadas de Damasco continuaram a expansão territorial do califado para o leste (Afeganistão) e para o oeste (África do Norte e Espanha). 01 D No Império Bizantino, havia grande diversidade de gêneros cultivados nas letras: discursos, diálogos, poemas, epigramas, obras epistolares eram largamente conhecidos nos séculos IV-VI. A influência da teologia traduzia-se na literatura pelo aparecimento de um novo gênero, a hagiografia, chamada a desempenhar um importante papel ideológico devido à sua acessibilidade. As descrições da vida dos santos exaltavam o desapego de si próprio, o ascetismo e uma paciência infinita que Deus devia recompensar após a morte. Aluno de Platão, Aristóteles discorda de uma parte fundamental da filosofia. Platão concebia dois mundos existentes: aquele que é apreendido por nossos sentidos, o mundo concreto –, em constante mutação; e outro mundo – abstrato –, o das ideias, acessível somente pelo intelecto, imutável e independente do tempo e do espaço material. Aristóteles, ao contrário, defende a existência de um único mundo: este em que vivemos. O que está além de nossa experiência sensível não pode ser nada para nós. Aula 12 Observando a fragilidade militar dos romanos, algumas tribos germânicas vislumbraram a possibilidade de conquistar algumas partes do Império. Por volta de 402, o rei Alarico, da tribo dos visigodos, promoveu uma série de campanhas militares que deveriam conquistar a Península Itálica. 03 d Foram características inerentes ao feudalismo a fragmentação do poder político, a autonomia dos feudos e a influência da ideologia opressora da Igreja Católica. 04 E O feudalismo consiste em um conjunto de práticas envolvendo questões de ordem econômica, social e política. Entre os séculos V e X, a Europa Ocidental sofreu uma série de transformações que possibilitaram o surgimento dessas novas maneiras de se pensar, agir e relacionar. 05 B O mundo feudal O feudalismo foi um modo de produção que vigorou na Europa Ocidental durante a Idade Média e que se caracterizou pelas relações servis de produção. Possuía origens romanas: • clientela – relação de dependência pessoal entre indivíduos; • colonato – fixação do colono na terra; • precarium – entrega de terras a um grande senhor em troca de proteção; • villa – unidades econômicas (grandes propriedades agrárias), e germânicas; • economia agropastoril; • comitatus: relações de fidelidade entre o chefe e seus guerreiros; • beneficium: concessões de terras em troca de fidelidade; • descentralização política. Atividades para Sala 01 A A vida do servo no feudalismo era marcada pela opressão, obediência e alta tributação. 02 B 10 B O feudalismo pode ser explicado como um sistema político, econômico e social, que emergiu, cresceu e decaiu durante a Idade Média na Europa Ocidental. Atividades Propostas 09 B Além do predomínio do teocentrismo, o patriarcalismo era reinante na sociedade medieval, colocando a mulher em um papel secundário. O teocentrismo era a filosofia aplicada durante a Idade Média na Europa Ocidental, com o predomínio da filosofia e das ideias da Igreja, ditando normas na sociedade europeia. 02 E 06 c Qualquer instrumento utilizado pelos servos, ou até mesmo bem feitoria, era motivo para cobrança de um tributo servil conhecido como banalidade. 2 | Pré-Universitário O sistema feudal tinha como base fundamental a relação servil de produção, na qual o servo devia total obediência ao seu senhor e era obrigado a pagar vários tributos. VOLUME 2 | HISTÓRIA 1 A sociedade feudal estava organizada em torno de três camadas sociais: o clero, os senhores feudais e os servos. A Igreja exercia forte influência na sociedade feudal. 07 c A maior proprietária de terras durante a estrutura feudal foi a Igreja que, mesmo usando a mensagem do amor fraternal, dominou a sociedade de forma opressora através do medo e de imposições tributárias, gerando uma profunda confusão entre o espaço público e privado. 08 a O feudalismo é marcado pela mistura de costumes e tradições romanas e germânicas, destacando-se o comitatus, o colonato e as villas. 09 c São características inerentes ao feudalismo o poder da nobreza e do clero, na sociedade, a servidão no campo e a descentralização do poder político. 10 b Os camponeses viviam como servos ligados à terra, oprimidos e com uma alta carga tributária a cumprir. Pré-Universitário | 3