Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura RELATO DE EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA 1. TÍTULO DA EXPERIÊNCIA: Hora do conto - Despertar o imaginário infantil através da leitura deleite 2. PERÍODO EM QUE A EXPERIÊNCIA OCORREU: o projeto iniciou em outubro de 2013 e segue em andamento. 3. RESUMO-INTRODUÇÃO: O projeto Hora do conto - Despertar o imaginário infantil através da leitura deleite surge da necessidade de oportunizar momentos pedagógicos diferenciados de leitura a partir da perspectiva de leitura deleite. O período das atividades datam de outubro de 2013 até os dias atuais. Objetiva-se despertar o gosto pela leitura através da hora do conto que interliga teatro e literatura infantil, numa perspectiva transversal e interdisciplinar, a fim de estimular a busca pela leitura do mundo e a leitura das palavras de crianças dos anos Iniciais do Ensino Fundamental e demais educandos da Educação Básica. 4. RELATO DA EXPERIÊNCIA: O projeto Hora do conto - Despertar o imaginário infantil através da leitura deleite surgiu da necessidade de oportunizar momentos pedagógicos diferenciados na escola onde as professoras idealizadoras do projeto trabalham, inclusive quanto à leitura, já que lá eram limitados ou inexistentes os momentos planejados com tal intuito, principalmente quando se vislumbra uma proposta de leitura na perspectiva de leitura ‘deleite’ suscitada a partir do referencial teórico proposto pelo Programa Pacto pela Alfabetização na Idade Certa (que participam as professoras alfabetizadoras e idealizadoras do projeto). Também a ‘Hora do conto’ foi pensada com vistas à promoção de uma atividade que fosse desenvolvida na semana da criança de 2013, ano que iniciou o projeto, mas não ficando restringida a esta data, já que o trabalho vem sendo desenvolvido com sucesso e reconhecimento dos alunos e professores da escola, como de outras escolas nas quais a hora do conto já foi apresentada a convite de colegas professores. Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação. Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura O projeto utiliza o teatro integrado à hora do conto como forma de incentivar o interesse da criança pela leitura e, consequentemente, o prazer pelo ato de ler, como também possibilitar a reflexão sobre assuntos e situações do cotidiano. Isso significa que se recorre a uma possibilidade a mais de desenvolvimento do ser humano, já que ao abordar temáticas como a ‘importância do acompanhamento dos pais na vida dos filhos, direitos e deveres das crianças e adolescentes (ECA), reciclagem, valores – valorizar mais as pessoas que as coisas, doar-se, repensar a correria da vida moderna’, entre outros, permite que todo e qualquer espectador pense e reflita sobre o que está sendo apresentado, ao ponto de fazer conexão com o que lhe é familiar, com o experenciado, com o vivido. Nesse sentido, compactuamos com o entendimento de Zanella ao se referir à vivência teatral quando afirma: Quando um grupo de pessoas se encontram num determinado espaço, por mais que tenham vivido experiências diferenciadas ao longo de sua vidas, naquele momento, um ponto as une, motivando-as e mobilizando-as num processo que as aproxima a partir de um determinado imaginário que se faz presente. Esse imaginário as movem em busca de outros olhares, novas práticas, um estimulador que vai significar e marcar o vivido. (Zanella, 2008, p. 43) Para tais fins são criadas, então, as bruxinhas Cricri (prof a Christiane – professora do 3o ano – Colégio E. Profa Edna May Cardoso) e Titi (profa Etiane professora do 3o ano da mesma escola). Estas personagens passam a existir como forma de desconstruir o estigma de maldade que está imbricado às personagens antagonistas dos contos de fadas e, como sendo uma maneira de instigar o imaginário infantil em relação às histórias encenadas, lidas e contadas, despertando, assim, o gosto e a curiosidade pela leitura. Através destas personagens busca-se tocar afetiva e reflexivamente principalmente as crianças dos três primeiros anos do Ensino Fundamental, mas também as demais faixas etárias em que se pensa para planejar a hora do conto e escrever o roteiro-base da encenação. O roteiro é construído conforme as necessidades de aprendizagem dos educandos quanto à construção de conhecimentos e valores como seres humanos e Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação. Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura cidadãos para que possam atuar como sujeitos críticos e transformadores da realidade tanto na escola, como na comunidade em que estão inseridos. Assim, pode-se corroborar que o trabalho desenvolvido contempla a proposta de interdisciplinaridade orientada nos documentos que tratam do Ensino Fundamental de 09 anos, em que projetos pedagógicos (...) devem buscar a interação entre as diversas áreas do conhecimento e aspectos da vida cidadã como conteúdos básicos para a constituição de conhecimentos e valores. Dessa maneira, os conhecimentos sobre espaço, tempo, comunicação, expressão, a natureza e as pessoas devem estar articulados com os cuidados e a educação para a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, a cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, à ciência e a tecnologia (Brasil, 2004, p.15). No que se refere à hora do conto, organiza-se um cenário representando a casa das bruxinhas Cricri e Titi. Este local é onde são desenvolvidos (encenados) os roteiros que são escritos pelas professoras, envolvendo situações do dia-dia das bruxinhas, a fim de no decorrer da história ser introduzida a hora do conto. A apresentação não ocorre em sala de aula, pois esta não se limita aos alunos das professoras. A hora do conto ocorre no salão da escola, como se fosse um grande evento, somando-se a isso o fator surpresa, pelo fato dos alunos das professoras não saberem que assistirão a um teatro (hora do conto) com as respectivas professoras. Como recursos são utilizados vários objetos temáticos para o cenário, que ilustram o que possivelmente seria a casa das bruxinhas: o caldeirão, o painel com teias de aranha, as vassouras, entre outros que possam instigar a imaginação das crianças. Materiais estes, que são comprados e organizados pelas próprias professoras. Em seguida, chegada a hora do conto, tem-se escolhida uma obra da literatura infantil que faz parte do acervo literário do PNAIC (Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa). O envolvimento das crianças acontece durante a encenação através da interação das bruxinhas com o público e, à medida que novos roteiros são escritos para o projeto, os alunos que se dispuserem a encenar junto com as bruxinhas são convidados a participar. Essa possibilidade ocorreu, por exemplo, quando as professoras apresentaram o teatro “A vida – o que é, o que é?” e o livro “A árvore generosa” de Shel Silverstein. Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação. Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura Como todo o projeto está estruturado a partir da conexão teatro e hora do conto, a apresentação inicia com o teatro, conforme roteiro a seguir, o qual foi construído para ser apresentado aos alunos da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e professores da escola no cursos de formação continuada: Projeto Hora do conto - Despertar o imaginário infantil através da leitura deleite Roteiro (teatro): A vida, o que é, o que é? Cenário: A casa das bruxinhas (com duas camas, mesa de jantar, caldeirão e painel ao fundo). Cena 1: Chega a bruxa Cricri em casa, liga o aparelho de som e dança um pouco. (Música Abba-Dancing Queem). Cena 2: Depois da dança, a bruxa Cricri (bruxa mãe) inicia os afazeres domésticos, mexendo o caldeirão. Cena 3: Chega da escola a bruxinha Titi (bruxa filha). __ Oi mãe! Cheguei da escola. Hoje aprendi muitas coisas novas como fazer uma composteira, reaproveitamento de materiais, reciclagem, etc, etc, etc. Cena 4: A bruxinha Titi dirige-se ao som (cantando a música das bruxinhas) para colocar uma música. Chegando lá percebe que o som programado para tocar as músicas dos anos 80. E questiona a mãe: __ Mamãe, a senhora estava ouvindo as músicas do seu tempo? A mãe, mexendo o caldeirão, responde: __ Estava ouvindo um pouco. A bruxinha sussurra: __ Minha mãe e seus saudosismos... Aff! A bruxinha continua a conversa: __ Aposto que estava dançando! Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação. Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura A bruxa mãe responde: __ Só um pouco... Um dia você vai saber como é bom ter boas lembranças! Cena 5: A bruxa mãe deixa de mexer o caldeirão e direciona a filha para a rotina antes de dormir. __ Chega de conversa mocinha. Vamos logo tomar café, fazer os temas e dormir. A bruxinha concorda e é encaminhada para a cama pela mãe. A mãe também dorme. Cena 6: O tempo passa (música Alegria, alegria). A bruxinha (já adolescente) acorda e começa a arrumar as malas. A bruxa mãe acorda. A bruxinha diz: __ Bom dia mãe! Estou terminando de arrumar minha mala... A mãe diz: __ Vou te ajudar a terminar a mala. Bruxinha: __ Esse intercâmbio é uma oportunidade única na minha vida, mãe! Bruxa Cricri: __ Eu sei filha... Vai com Deus! E as duas se abraçam e Titi parte. (Retira-se da cena). Cena 7: A mãe fica saudosa, olha o álbum de fotos da filha e vai dormir. Cena 8: A mãe acorda com o celular tocando. É a filha (adulta) dizendo que vai visitar a mãe junto com ela estarão as netinhas de Cricri. Cricri imediatamente levanta e começa arrumar a casa feliz da vida. Cena 9: Titi chega com Lulu e Nati. Todas se abraçam e vovó Cricri encaminha todas para comerem o delicioso chá com bolachas que ela preparou. Titi conta para a mãe Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação. Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura como as meninas são boas alunas e estudiosas. Aliás, que adoram ler e ouvir histórias. Então, Titi tem uma ideia: __ Mãe, vamos relembrar o tempo que a senhora lia para mim? As bruxinhas irão adorar... Não é meninas? As bruxinhas dizem juntas: __ Sim! Leia para nós vovó?! A bruxa Cricri concorda: __ Está bem, está bem... Então escolham um livro. As bruxinhas, em meio aos livros, escolhem A árvore generosa. A bruxa Cricri lê a história. Cena 10: A bruxa Cricri fecha o livro e permanece com o livro nos braços. A bruxa Titi encaminha as filhas parar dormir. __ Bom, mocinhas, agora que a vovó já leu a história, é hora de dormir. Senta aos pés da cama de uma das filhas e lê o poema: O tempo A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa, Quando se vê, já são seis horas! Quando se vê, já é sexta-feira! Quando se vê, já é Natal... Quando se vê, já terminou o ano... Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida. Quando se vê, passaram 50 anos! Agora é tarde demais para ser reprovado... Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio. Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas... Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo... E tem mais: não deixe de fazer algo que gosta devido a falta de tempo. Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz. Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação. Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará. Mário Quintana. Encerramento: As bruxinhas levantam-se, dão as mão, dançam e cantam a música O que é, o que é? de Gonzaguinha. Nesse momento, há uma bonita interação com o público, em que as personagens do teatro lançam para plateia máscaras e plumas para todos dançarem juntos. Ao término das apresentações do teatro e hora do conto, fica a critério de cada professor regente trabalhar ou não tanto com as temáticas abordadas no teatro como com a obra lida na hora do conto. Isso porquê o projeto está estruturado na perspectiva da ‘leitura deleite’. O mesmo ocorre com as turmas das professoras do projeto: há o momento de leitura e hora do conto todas as semanas em sala de aula, mas sem nenhuma cobrança imbricada, pois o que se espera é formar crianças sedentas por leitura, crianças curiosas, críticas, reflexivas, em constante processo de busca... de aprender mais. Por outro lado, nesses momentos em sala de aula, procurase disponibilizar as obras do PNAIC para que as crianças possam escolher um livro para a hora do conto com a professora, em que a professora lê ou eles leem para a turma, conforme a disponibilidade da criança. Ou há a brincadeira “Biblioteca da turminha” na qual o ajudante do dia é o bibliotecário, responsável pela exposição dos livros (do acervo da escola ou da professora) para empréstimo e controle das retiradas (anotação dos dados quanto ao livro emprestado e a criança que fez o empréstimo). Nessas ocasiões as crianças dispõem de bastante liberdade de escolha, interação com os colegas e melhor e mais cômoda disposição no espaço da sala de aula, sejam sentados nas cadeiras, sejam sentados ou deitados no chão. Pode-se afirmar que são momentos únicos e inspiradores ao percebermos um aluno que sabe ler (ou seja, que tem o processo de alfabetização consolidado) lendo para aquele que está em processo de alfabetização; outros deitados no chão compenetrados com as Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação. Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura páginas de um livro; e aqueles que vendo as professoras apresentarem sentem-se motivados e procuram organizar-se para também poder apresentar algo pensado e planejado por eles. É dessa forma que as professoras idealizadoras do projeto procuram proporcionar momentos de leitura, embora os recursos e espaços da escola sejam extremamente precários e escassos. Todo o trabalho foi pensado e é desenvolvido com o intuito de oportunizar momentos de leitura significativos, que além de chamar atenção e estimular a curiosidade e a criatividade das crianças, deixam marcas mais profundas e duradouras, isto é, contribua para a formação de leitores ativos. Nesse sentido, compreendemos que é nos três primeiros anos do Ensino Fundamental que a apropriação da linguagem precisa estar permeada por “vivências com a leitura e a escrita que tenham relevância e significado para a vida da criança, algo que se torne uma necessidade para ela e que lhe permita refletir sobre sua realidade e compreendê-la” (ARAÚJO, 1998, p. 94). Para Bakhtin (1997) a intertextualidade é inerente a todo e qualquer texto. Dessa forma, ora através dos textos apresentados nas encenações das professoras, ora nos textos lidos na hora do conto é possível realizar interconexões e relações textuais infinitas. Por exemplo, quando lido o livro “A árvore generosa” pode-se abordar a temática acerca do meio ambiente e a ação do homem através de outros textos que trazem esta abordagem, como a história em quadrinhos “Bicho perigoso” de Maurício de Souza; o filme Wall.e, entre outros. Dessa forma, textos, autores e contextos são elementos que se entrelaçam como propulsores da construção de sentido de um processo de comunicação, que não se restringe a uma dada situação comunicativa e de aprendizagem. São elementos que juntos, vão além: possibilitam, portanto, a formação de um leitor ativo que constrói e reconstrói sentidos, desvela e transforma a realidade. Logo, a “Hora do conto” corrobora que é possível pensar-fazer um trabalho diferenciado na escola e, que a partir disso, outros trabalhos podem ser construídos, demonstrando como nós professores somos capazes e sujeitos de pequenas mudanças no ambiente escolar, embora em meio as situações adversas da escola pública, inclusive quanto à nossa própria auto-imagem e auto-estima como professor, pois o que fazemos passa a ser reconhecido pelos demais colegas e sobretudo pelos Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação. Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura nossos alunos. Este projeto modificou a vida das professoras de maneira indelével, proporcionando momentos de satisfação profissional a elas, como também a possibilidade de se sair da rotina da sala de aula. Fato que pode ser elucidado com as interações que ocorrem durante e após o encerramento das apresentações, em que tanto alunos como professores se envolvem com os temas abordados, opinando a respeito e, relacionando com a própria realidade. Estudos comprovam que o dia-a-dia da escola e do trabalho de professor acaba, por vezes, sufocando, matando, aniquilando as capacidades criativas dos educadores. De encontro a isso, o projeto trouxe uma nova perspectiva de trabalho que rompe com o tradicional, com o rotineiro, descontextualizado e sem sentido para os educandos. É uma forma de compreender o mundo de maneira contextualizada e aproximar de maneira mais efetiva a teoria e a prática no trabalho em educação, porque a educação precisa, urgentemente, de qualidade social. 5. REFERÊNCIAS ARAÚJO, Mairce Teresa. Alfabetização tem conteúdos? In GARCIA, Regina Leite (org.) A formação da professora-alfabetizadora: reflexões sobre a prática. 2 ed. São Paulo: Cortez, 1998. BAKTHIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Apoio à Gestão Educacional. Pacto nacional pela alfabetização na idade certa. Brasília: MEC, SEB, 2012. ____ . Ensino Fundamental de 09 anos – Orientações Gerais. MEC. Brasília, 2004. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. (Coleção leitura) ____. Ação cultural para a liberdade. 5 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981. ____. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação. Concurso Cultural Uma Nova Pedagogia para a Sociedade Futura ____. Política e educação: ensaios. 5 ed. São Paulo, Cortez, 2001. (Coleção Questões de Nossa Época) KATO, Mary Aizawa. O aprendizado da leitura. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999. (Texto e linguagem) ZANELLA, Andrisa Kemel. Corpos que romperam o silêncio e (res) significaram uma experiência: o teatro na formação inicial de professoras. Dissertação de Mestrado. 2008. Autoras: Christiane Arrua Marin – Especialista em Educação Infantil. Etiane Fagundes Braga Balsan – Mestre em Educação.