Caleidoscópio:

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OS TIPOS DE AMOR
a) Philia
O termo grego filía (philia) geralmente é traduzido por “amizade”. Trata-se do amor vivido na
família ou entre os membros de uma comunidade. Os laços de afeto que o expressam são, em
tese, a generosidade, o desprendimento e a reciprocidade, isto é, a estima mútua.
Além desse sentido geral, distinguimos a amizade propriamente dita, quando um vínculo mais
forte une pessoas que se escolheram pelo que cada um é. Por isso Aristóteles explica que “os
que desejam bem aos seus amigos por eles mesmos são os mais verdadeiramente amigos”. E
conclui:
Mas é natural que tais amizades não sejam muito frequentes, pois que tais homens são raros.
Acresce que uma amizade dessa espécie exige tempo e familiaridade. Como diz o proverbio, os
homens não podem conhecer-se mutuamente enquanto não houverem “provado sal junto”, e
tampouco podem aceitar um ao outro e este não depositar confiança nele. Os que não tardam a
mostrar mutuamente sinais de amizade desejam ser amigos, mas não o são a menos que ambos
sejam estimáveis e o saibam; porque o desejo da amizade pode surgir depressa, mas a amizade
não.
b)
Ágape
Ágape, do grego agápe, significa “amor fraterno”. Entre os cristãos primitivos, terno designava as
refeições fraternais, em que se reuniam ricos e pobres, daí o sentido de “caridade”, de “amar ao
próximo como a si mesmo”.
Esse tipo de amor não supõe reciprocidade, por que se ama sem esperar retribuição, assim como
independe do valor moral do individuo que é objeto de nossa atenção. Em termos profanos—não
mais religiosos --, trata-se da benevolência universal, a fraternidade pelo qual zelamos pelos
outros.
c)
Eros
Eros refere-se às relações que costumamos chamar de amorosas propriamente ditas.
Diferentemente das outras expressões de amor já citadas, a paixão amorosa está associada á
exclusividade e à reciprocidade. Por isso, ao contrario da tradição, que caracteriza o ser humano
apenas como racional, poderíamos vê-lo também como “ser desejante”, tal é a força que
impulsiona a busca do prazer e da alegria de conquistar o amado. Esse desejo, porém, não visa
apenas a alcançar o outro como objeto. Mais que isso, busca o reconhecimento do amado, quer
capturar sua consciência, porque o apaixonado deseja o desejo do outro.
É de tal ordem a força desse impulso que foi necessário o controle dos instintos agressivos e
sexuais, para que a civilização pudesse existir. O mundo humano organizou-se com a instauração
da lei e, consequentemente, com a interdição, pois as proibições estabelecem regras que tornam
possível a vida em comum.
No entanto, a sexualidade humana não é simplesmente biológica, não resulta exclusivamente do
funcionamento glandular nem se submete á mera imposição de regras sociais. Embora a
atividade sexual seja comum aos animais, apenas os humanos a vivenciam como erotismo, como
busca psicológica, independentemente do fim natural dado pela reprodução. A sexualidade
humana é portanto a expressão do ser que deseja, escolhe, ama que se comunica com o mundo
e com o outro, numa linguagem tanto mais humana quanto mais se exprime de maneira pessoal e
única.
Caleidoscópio:
É formando por um tubo fechado, dentro do qual são dispostos espelhos e alguns pedacinhos
coloridos de vidro ou de outros matérias. A palavra caleidoscópio deriva de três termos gregos:
KALÓS, que significa BELO, ÊIDOS que significa IMAGEM, SCOPÉ significa olhar para
OBSERVAR. Portanto, podemos traduzir essa palavra como “Olhar para uma bela” ou “Obsevar
uma bela imagem”.
Heráclito
Imagem: Domínio público
Um dos mais famosos pensadores pré-socráticos* foi Heráclito, que nasceu em Éfeso, na atual
Turquia. Ele considerava o mundo dinâmico e autoexplicável por suas mudanças e contradições,
lugar onde todas as coisas opunham-se umas às outras — saúde e doença, bem e mal, calor e
frio, etc. — e, dessa tensão, ou mesmo luta, resultaram a unidade do mundo e suas
transformações. Para Heráclito, o fogo era a matéria essencial, elemento que unia todas as
coisas.
Entre suas famosas afirmações, está a de que o mundo é um eterno fluir, como um rio no qual é
impossível banhar-se duas vezes na mesma água.
O Devir é um conceito filosófico que qualifica a mudança constante, a perenidade de algo
ou alguém. Surgiu primeiro entre os pré-socráticos; o devir é exemplificado pelas águas de
um rio, “que continua o mesmo, a despeito de suas águas continuamente mudar.” Traduzse de forma mais literal a eterna mudança do ontem ser diferente do hoje: “O mesmo
homem não pode atravessar o mesmo rio, porque o homem de ontem não é o mesmo
homem, nem o rio de ontem é o mesmo do hoje".
Pré-socrático: são assim chamados os filósofos que viveram na Grécia Antiga e em suas colônias
antes de Sócrates.
Admiração:
ESPANTO
ESTRANHEZA
ENCANTAMENTO
SURPRESA
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