Sentimentos: Segundo um blog escrito por Mário Prata, o

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Sentimentos:
Segundo um blog escrito por Mário Prata, o sentimento é a linguagem que o
coração usa quando precisa mandar algum recado.
E segundo a definição do buscador Google, o sentimento é um conjunto de
sensações físicas e emoções.
Mas, o que é sentimento para você?
Os sentimentos são informações que todos seres biológicos são capazes de
sentir nas diferentes situações que vivenciam, todo ser é dotado de
sentimentos e eles são diferentes entre si.
A parte do cérebro que processa os sentimentos e emoções é o sistema
límbico. Sendo alvo do estudo da medicina, biologia, filosofia e psicologia.
Alguns exemplos dos sentimentos:
O amor – amar (pode-se amar ou não, a si mesmo, ou outro indivíduo);
O medo – Uma informação de que existe riscos, ameaças ou perigo direto para
o próprio ou para algum de seu interesse.
Segundo um professor de Harvard, Abraham Maslow, todos os seres humanos
nascem com um senso de valores pessoais positivos e negativos, sendo
atraídos por tais valores.
Os positivos são: honestidade, justiça, verdade, beleza, vigor, poder, ordem,
inteligência e o humor.
Os negativos são: morbidez, feiúra, falsidade, caos, engano, fraqueza e etc.
Maslow declara que valores pessoais positivos são definidos somente em
termos de outros valores positivos, ou seja, não se pode maximizar qualquer
virtude e deixar que ela contenha valores pessoas negativos sem que estas
repulsam (aconteça a repulsão).
O termo sentimento é muito usado para designar uma disposição mental ou
algum propósito de uma pessoa para outra. Sendo assim, os sentimentos
seriam ações decorrentes de uma decisão, além das sensações físicas que
são sentidas como conseqüência de amar, por exemplo.
OS TIPOS DE AMOR
É difícil de definir o amor, se pensarmos nas mais diversas conceituações que
recebeu no corre da história humana, principalmente se levarmos em conta a
especificidade desse sentimento, cujo sentido nos escapa. Assim disse o
filosofo francês Roland Barthes: Que é que eu penso do amor? Em suma, não
penso nada. Bem que eu gostaria de saber o que é, mas estando do lado de
dentro, eu o vejo em existência, não em essência. [...] mesmo que eu
discorresse sobre o amor durante um ano, só poderia esperar pegar o conceito
“pelo rabo; por flashes, formulas, surpresas de expressão, dispersos pelo
grande escoamento do imaginário; estou no mau lugar do amor, que é seu
lugar iluminado: “o lugar mais sombrio, diz um proverbio chinês, é sempre
embaixo da lâmpada.”.
Apesar dessas dificuldades, tentemos algumas delimitações do conceito. Em
primeiro lugar, na linguagem comum, amor é usado em diversas acepções,
desde as materiais – o amor ao dinheiro – até as religiosas, como o amor a
Deus. Fala-se também do amor à pátria, ao trabalho e à justiça. É bem verdade
que, em algumas dessas acepções, outros termos seriam mais apropriados,
tais como o desejo de posse ao dinheiro, o interesse ou gosto pelo trabalho, o
empenho moral na defesa da justiça e assim por diante.
Para evitar confusões, distinguiremos três tipos de amor: filía, ágape e eros.
a) Philia
O termo grego filía (philia) geralmente é traduzido por “amizade”. Trata-se do
amor vivido na família ou entre os membros de uma comunidade. Os laços de
afeto que o expressam são, em tese, a generosidade, o desprendimento e a
reciprocidade, isto é, a estima mútua.
Além desse sentido geral, distinguimos a amizade propriamente dita, quando
um vínculo mais forte une pessoas que se escolheram pelo que cada um é. Por
isso Aristóteles explica que “os que desejam bem aos seus amigos por eles
mesmos são os mais verdadeiramente amigos”. E conclui:
Mas é natural que tais amizades não sejam muito frequentes, pois que tais
homens são raros. Acresce que uma amizade dessa espécie exige tempo e
familiaridade. Como diz o proverbio, os homens não podem conhecer-se
mutuamente enquanto não houverem “provado sal junto”, e tampouco podem
aceitar um ao outro e este não depositar confiança nele. Os que não tardam a
mostrar mutuamente sinais de amizade desejam ser amigos, mas não o são a
menos que ambos sejam estimáveis e o saibam; porque o desejo da amizade
pode surgir depressa, mas a amizade não.
b)
Ágape
Ágape, do grego agápe, significa “amor fraterno”. Entre os cristãos primitivos,
terno designava as refeições fraternais, em que se reuniam ricos e pobres, daí
o sentido de “caridade”, de “amar ao próximo como a si mesmo”.
Esse tipo de amor não supõe reciprocidade, por que se ama sem esperar
retribuição, assim como independe do valor moral do individuo que é objeto de
nossa atenção. Em termos profanos—não mais religiosos --, trata-se da
benevolência universal, a fraternidade pelo qual zelamos pelos outros.
c)
Eros
Eros refere-se às relações que costumamos chamar de amorosas
propriamente ditas.
Diferentemente das outras expressões de amor já citadas, a paixão amorosa
está associada á exclusividade e à reciprocidade. Por isso, ao contrario da
tradição, que caracteriza o ser humano apenas como racional, poderíamos vêlo também como “ser desejante”, tal é a força que impulsiona a busca do prazer
e da alegria de conquistar o amado. Esse desejo, porém, não visa apenas a
alcançar o outro como objeto. Mais que isso, busca o reconhecimento do
amado, quer capturar sua consciência, porque o apaixonado deseja o desejo
do outro.
É de tal ordem a força desse impulso que foi necessário o controle dos instintos
agressivos e sexuais, para que a civilização pudesse existir. O mundo humano
organizou-se com a instauração da lei e, consequentemente, com a interdição,
pois as proibições estabelecem regras que tornam possível a vida em comum.
No entanto, a sexualidade humana não é simplesmente biológica, não resulta
exclusivamente do funcionamento glandular nem se submete á mera imposição
de regras sociais. Embora a atividade sexual seja comum aos animais, apenas
os humanos a vivenciam como erotismo, como busca psicológica,
independentemente do fim natural dado pela reprodução. A sexualidade
humana é portanto a expressão do ser que deseja, escolhe, ama que se
comunica com o mundo e com o outro, numa linguagem tanto mais humana
quanto mais se exprime de maneira pessoal e única.
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