UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL Programa 1 – A Organização como um sistema – Teoria de Sistemas Princípios de sistema de informação 2 – Elementos do Sistema de Informação 3 – Hardware – Componentes de um Sistema 4 – Software – Programas e Linguagens 5 – Peopleware – Usuário / Pessoas 6 – Redes de Computadores – elementos e conceitos 7 – A informação como patrimônio - segurança PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 1 COMUNICAÇÃO DIGITAL 1 – A Organização como um sistema – Teoria de Sistemas Página: 2 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 1 – A Organização como um sistema – Teoria de Sistemas Organismos X Organizações Teoria Geral de Sistemas Surgiu da percepção dos cientistas, de que certos princípios e conclusões eram válidos e aplicáveis a diferentes ramos da ciência. A partir disso, Ludwig Von Bertalanffy lançou em 1937 a Teoria Geral de Sistemas. Essa teoria foi amplamente reconhecida na administração da década de 60. Foi difundida devido a necessidade de síntese e integração das teorias anteriores. Simultaneamente com o desenvolvimento de outras áreas científicas, a Teoria Geral de Sistemas pode ser aplicada na administração. Bertanlanffy defendia que não apenas os aspectos gerais de várias ciências são iguais, os aspectos específicos também poderiam ser usados de forma sinérgica pelas outras. Fazendo uma análise retrospectiva das abordagens anteriores, podemos perceber a referência desta teoria nas obras de outros estudiosos. Taylor preconizava a sistematização da seleção dos trabalhadores e das condições de trabalho. Fayol via a administração como a integração de várias tarefas, integradas para a realização de uma meta em comum. Mayo defendia a empresa como um sistema social, composto por seres humanos. Follet propunha a unidade integrativa e Barnard defendia o equilíbrio entre as comunicações formal e informal, na empresa e fora dela. PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 3 Zaccarelli propôs um esquema comparativo entre os organismos vivos e organizações, envolvendo aspectos relacionados à origem, ciclo de vida, conceito e disfunções. Ele conclui que ambos apresentam uma série de aspectos específicos que os diferenciam. A característica mais particular da empresa é sua capacidade de ampliar seu ciclo de vida valendo-se de reorganizações contínuas. Nota-se a necessidade vital das empresas modernizarem-se constantemente. PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 4 1 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 1 – A Organização como um sistema – Teoria de Sistemas UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 1 – A Organização como um sistema – Teoria de Sistemas O Enfoque Sistêmico na Organização Toda empresa se insere num meio ambiente onde se originam os recursos utilizados para desenvolver sua atividade e destina os seus resultados. Existem 3 elementos interdependentes no esquema de um sistema organizacional: entradas, processos e saídas, todas cercadas pelo meio ambiente que provoca mudanças na estrutura e desempenho, assim, afetando o sistema como um todo. ENTRADAS PROCESSAMENTO A Teoria Geral de Sistemas fundamenta-se em três premissas básicas que relatam que os sistemas existem dentro dos sistemas, os sistemas são abertos e as funções de um sistema dependem de sua estrutura (CHIAVENATO, 1993). 1 - Os sistemas existem dentro dos sistemas, porque as moléculas estão dentro das células, as células dentro de tecidos, os tecidos dentro dos órgãos, os órgãos dentro dos organismos, os organismos dentro de colônias, as colônias dentro de cultura nutrientes, as culturas dentro de conjuntos maiores de culturas, e assim por diante. SAÍDAS Entradas - São os recursos que a empresa obtém ou extrai do ambiente, abrangem as informações, capital, mão-de-obra, equipamentos, etc. Processamento - Refere-se a competência dos funcionários que compõem a empresa para transformar os recursos da entrada em bens e serviços. 2 - Os sistemas são abertos porque é uma decorrência da premissa anterior, pois são caracterizados por um processo de intercâmbio infinito com seu ambiente, que são os outros sistemas, e, quando o intercâmbio cessa, o sistema se desintegra, isto é, perde suas fontes de energia. 3 - E as funções de um sistema dependem de sua estrutura porque os sistemas são interdependentes, na medida que suas funções se contraem ou expandem, sua estrutura acompanha. Saídas - São os resultados do processamento na forma de bens, serviços ou produtos que são destinados ao usuário ou cliente final. Página: 5 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação Página: 6 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação TECNOLOGIAS CONVERGENTES SI S T E M A HARDWARE SOFTWARE IMAGEM Bancos de Dados Planilhas Eletrônicas Bibliotecas Eletrônicas Vídeo digital TV / monitor Alta Definição CAD / CAM Scanner – digitalização Copiadora / Fax EMPRESA DADOS USUÁRIO / PESSOAS SU P O R T E PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 7 INTEGRAÇÃO DIGITAL MULTIMÍDIA VOZ TEXTO Telefone Som Digital / Música Sintetizadores de voz Reconhecimento de Voz Processador de Texto Correio Eletrônico Texto Digital / CD-ROM PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 8 2 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação História Antes de 1905 História Antes de 1905 O início clássico da história sobre processamento de dados remonta aos antigos ábacos, que eram usados provavelmente pelos babilônicos por volta de 2000 a.C. e que são utilizados no Oriente até hoje, como o Suan chinês e o Soroban japonês. PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 9 COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação Em 1880 um estatístico do Census Bureau nos EUA, Herman Hollerith, sugeriu um método para automatizar algumas tarefas de tabulação do censo demográfico. Foi a primeira utilização do cartão perfurado, com drásticas reduções de tempo e custo. O sucesso levou Herman a fundar em 1896, a Tabulating Machine Company, que depois de algumas associações com outras empresas veio a se tornar em 1924 a International Business Machine – IBM. Hollerith, Herman (1860-1929) UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação História De 1946 a 1959 História De 1905 a 1942 Computadores para Cálculo Científico O engenheiro inglês J. Ambrose Fleming construiu em 1905 o primeiro diodo. O diodo é construído num invólucro de vidro "fechado a vácuo", tal como a lâmpada elétrica de filamento inventada por Edison, e contém dois eletrodos. No diodo é possível consubstanciar um sistema binário 0 e 1 através da detecção da passagem ou não de corrente elétrica. Por este fato foi o primeiro dispositivo eletrônico utilizado na construção dos computadores. Com vários diodos foi possível construir a memória binária. Dispondo de modo adequado diodos em circuitos elétricos construíram -se adicionadores / subtraidores e outros dispositivos. E n iac - 1946 F oto do Exército d o s EUA Substituindo uma válvula no ENIAC: P ara substituir uma válvula no ENIAC era necessário realizar testes entre 19.000 possibilidades de avaria. D i odo - 1905 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 10 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 11 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Embora estivesse operacional em Novembro de 1945, o ENIAC (Electronic Numerical Integrator and Computer) só foi oficialmente apresentado em Fevereiro de1946. Dispunha de 18.800 válvulas de 16 tipos diferentes, 6.000 comutadores, 10.000 condensadores, 1.500 relês, e 50.000 resistências. Trabalhava com o sistema decimal, não binário, sendo que um dígito era representado por 10 válvulas, e uma só era ligada de cada vez. Ocupava 3 salas com um total de 72 metros quadrados, era refrigerado por dois ventiladores movidos por motores Chrysler de 12 CV e tinha uma massa de cerca de 30 toneladas. Consta que, em média, tinha uma avaria em cada 6 horas de funcionamento. Sabe-se hoje que na mesma época em Inglaterra, no mais absoluto segredo, Alan Turing coordenava a construção de calculadores eletromecânicos semelhantes, destinados a decifrar as mensagens das Forças Armadas Alemãs. Por sua vez, na Alemanha Konrad Zuse construía, sem grandes apoios oficiais, calculadores eletromecânicos para cálculo de armamento da Força Aérea Alemã. Página: 12 3 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação História História De 1960 a 1969 Computadores de Segunda e Terceira Geração O computador Ibm 360 foi anunciado publicamente pela Ibm em 1965.Construído nos EUA era totalmente transistorizado e tinha uma capacidade memória base de 32K bytes. A memória era construída com cilindros de óxido de ferro. É o primeiro computador a utilizar 8 bits para codificação de caracteres e a palavra byte assume então o significado que ainda hoje tem. Com 8 bits era possível codificar 256 estados diferentes o que era suficiente para a codificação dos 10 algarismos, 52 letras (maiúsculas e minúscula) do alfabeto anglo-saxônico, o espaço, 27 IB M 360 símbolos e 166 caracteres especiais. É o primeiro computador Ibm 1965/1966 que podia ser comandado a partir da digitação de caracteres numa máquina de escrever (Selectric typewriter console). Ao Ibm 360 podiam ser acoplados leitores / perfuradores de cartões de 80 colunas, unidades de fita magnética, e uma impressora de caracteres que dispunha de uma cadeia metálica idêntica à já utilizada no ibm 1401. A grande inovação em periféricos era a possibilidade de se lhe conectarem unidades de disco magnético (referência 2311). Eram constituídos por um conjunto de pratos metálicos com 18" - 45,7 cm - de diâmetro e 8" - 20,3 cm - de altura que rodavam sobre um eixo vertical. A capacidade de cada "panela" de discos era de 7,5 MB. O Ibm 360 admitia ainda a possibilidade de funcionar on-line, isto é, podiam se conectar terminais à distância, através de linhas telefônicas, para execução de algumas tarefas. Foi um dos percussores do teleprocessamento e das redes de comunicação de Instalação de dados. um IBM 360 Página: 13 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 14 COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação História De 1970 a 1979 História De 1980 a 1989 Minicomputadores - Multisuário Explosão dos Computadores Pessoais No período compreendido entre 1970 e 1979 o hardware foi caracterizado fundamentalmente pela adoção do "modelo" IBM 360 pela maioria dos fabricantes e pelo lançamento de computadores multiusuário com periféricos conectados em rede – tecnologia nomeada Ethernet . A própria IBM apresenta publicamente, em 1971, o seu "modelo IBM 360" denominado IBM 370. CPU IBM 370/145 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO O IBM 370 integra a tecnologia de circuito monolítico na construção da memória, em substituição da tecnologia de ferrites utilizada no IBM 360. Esta tecnologia permite aumentar a capacidade de memória para 262 K. No entanto, esta capacidade de memória já era insuficiente para o eficaz processamento de aplicações e a IBM adota a tecnologia de memória virtual através do Sistema operativo DOS/VSE - não confundir com a sigla DOS da Microsoft. Era construído com três módulos separados: caixa, monitor e teclado. O monitor era a preto e branco com 25 linhas e 80 colunas podendo ser substituído por um com 16 cores. A caixa da CPU abrigava uma unidade de disquete de 5" 1/4 com uma capacidade de 360KB podendo alojar ainda uma outra unidade idêntica ou um disco com 10MB, que era parte integrada na versão PC-XT. O teclado com 83 teclas, 10 das quais correspondentes a funções pré programadas, dispunha de caracteres acentuados (português). Possuía ainda saída para impressora e o PC-XT dispunha de um interface para comunicações assíncronas. O sistema operacional era o PC/MS-DOS, projeto desenvolvido pela Microsoft para a IBM. A linguagem de programação utilizada era o BASIC. A estratégia de "migração" adotada pela IBM conduziu mais tarde - 1979 - à substituição dos IBM 370 pelos IBM série 4300. IBM 4314/4381 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 15 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 16 4 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação História De 1990 a 2005 Resumo da Evolução da Tecnologia de Hardware Processamento Multimídia 1ª GERAÇÃO (1946–1957) (VÁLVULAS) A velocidade de processamento ultrapassa a casa dos 3 Ghz, que aliada à evolução dos periféricos como monitores de cristal líquido de alta resolução, maior capacidade de memória, discos rígidos de alta performance e grande capacidade de conectividade (modems, redes, conectores USB), elevam o computador pessoal do patamar de “micro” para “estação de trabalho”. Além disso, integram -se as funções de processamento de voz e imagem, tornando o computador um equipamento de uso doméstico, além do uso profissional em empresas. 2ª GERAÇÃO (1958–1964) (TRANSISTORES) 3ª GERAÇÃO (1965–1971) (CIRCUITOS INT.) 4ª GERAÇÃO (1972) (MICROPROCESSADOR) Expande-se a utilização do computador em atividades de entretenimento (jogos), e de utilização da rede mundial de computadores (Internet). Página: 17 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 2 – Elementos do Sistema de Informação UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 60 65 68 Classificação - Porte 76 78 83 90 2000 Preço PC 16 Bits Mini Micro 8 bits SuperComputador 64 Bits Risc 32 Bits Mainframe Tamanho Software GUI Míni . Porte MIPS Aplicações Prazos para Implementar Interface com Usuário Micro 50 [1 a 100] Adaptativas Horas Semanas Amigável Flexível Mini 100 [1 a 100] Flexíveis Semanas Meses Reduzida Grande Porte 400 [1 a 999] Rígidas Meses Anos Hermética Complexa Supermicro Capacidade Custo CPU / US$ COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema Ciclos de Evolução Ano: Página: 18 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Micro Desempenho 100.000 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO 100 10 Página: 19 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 20 5 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema Organização do Computador Dispositivos de Entrada e Saída • Dispositivos de entrada te clado m ouse scanner m ode m , placa de re de, portas se riais … • Dispositivos de saída Monitor Im pre ssoras Placa de Som modem, placa de rede, portas seriais … PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 21 COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema Página: 22 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema Memória – Hierarquia de Acesso Memória • Memória Principal ou RAM implementada por circuitos integrados volátil (geralmente) para programas em execução pela CPU e os seus dados 50 a 150 nano segundos de tempo de acesso • Memória Cache registros mais rápida (7 ns), pode ser interna ao CPU associativa Memória cache aproveita a localidade dos dados • Memória Secundária Memória Principal Discos não volátil, grande capacidade de armazenamento desde 1965: primeiros discos do tamanho de mesas de café, poucos MBytes rodam a 3600 – 5400 rpm pratos de metal cobertos de material magnético cabeça de leitura “voa” sobre a superfície do disco (HD) ou toca -a (disquetes) 5 a 20 milisegundos de tempo de acesso (seek time + rotational latency) recentemente: ópticos reagraváveis, CD-ROM, DVD Discos Magnéticos / Óticos Unidades de Fita Fitas magnéticas acesso seqüencial, lento hoje usada exclusivamente para backups (cópias de segurança) PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 23 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 24 6 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema Representação de Dados – Sistemas de Numeração 1. Sistema Decimal » Base: 10 (quantidade de símbolos). Elementos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9. Embora o Sistema Decimal possua somente dez símbolos, qualquer número acima disso pode ser expresso usando o sistema de peso por posicionamento, conforme o exemplo a seguir: 3 x 103+ 5 x 102 + 4 x 101 + 6 x 100 3000 + 500 + 40 + 6 = 3546 Dependendo do posicionamento, o digito terá peso. Quanto mais próximo da extrema esquerda do número estiv er o digito, maior s erá a potência de dez que estará multiplicando o mesmo, ou seja, mais significativ o será o digito. CPU Computador Registradores Barramento CPU Sistemas Unidade Lógica e Aritmética Interconexão Interna CPU Memória COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema Unidade Central de Processamento – UCP / CPU I/O UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 2. Sistema Binário » Base: 2. (quantidade de símbolos) Elementos: 0 e 1. É o sistema de numeração mais utilizado em processamento de dados digitais, pois utiliza apenas dos algarismos ( 0 e 1 ), sendo portanto mais fácil de ser representado por circuitos eletrônicos (os dígitos binários podem ser representados pela presença ou não de tensão). Os dígitos binários chamam-se BITS (Binary Digit). Assim como no sistema decimal, dependendo do posicionamento, o algarismo ou bit terá um peso. O da extrema esquerda será o bit mais significativ o e o da extrema direita será o bit menos significativ o. O Conjunto de 8 bits é denominado By te. 3. Sistema Octal » Base: 8. (quantidade de símbolos) Elementos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. O Sistema Octal (base 8) é formado por 8 (oito) símbolos ou digitos, para representação de qualquer digito em octal(de 0 a 7). São necessários três digitos para representarmos de 0(000) a 8(100) em binario. O Sistema Octal foi criado com o propósito de minimizar a representação de um número binário e facilitar a manipulação humana. Unidade de Controle 4. Sistema Hexadecimal » Base: 16. (quantidade de símbolos) Elementos: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E e F. Sistema Hexadecimal foi criado com o mesmo propósito do Sistema Octal, o de minimizar a representação de um número binário. Como não existem símbolos dentro do sistema arábico, que possam representar os números decimais entre 10 e 15, sem repetir os símbolos anteriores, foram usados símbolos literais: A, B, C, D, E e F. Página: 25 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 26 COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema Lógica Binária – Portas Lógicas Sistemas de Numeração Teorema Fundamental da Numeração: Binário O ctal H exadecimal 0 0 000 0 0 1 0 001 1 1 2 0 010 2 2 3 0 011 3 3 4 0 100 4 4 5 0 101 5 5 6 0 110 6 6 7 0 111 7 7 8 1 000 10 8 D ecimal 9 1 001 11 9 10 1 010 12 A 11 1 011 13 B 12 1 100 14 C 13 1 101 15 D 14 1 110 16 E 15 1 111 17 F Relaciona uma quantidade expressa em um sistema de numeração qualquer com a mesma quantidade no sistema decimal N = dn - 1x b(n - 1) + ... + d1 x b1 + d0 x b0 + d-1 x b-1 + d-2 x b-2 + ... Onde:d é o dígito, n é a posição e b é a base. Exemplos: 12810 = 1 x 102 + 2 x 101 + 8 x 100 5434710 = 5 x 104 + 4 x 103 + 3 x 102 + 4 x 101 + 7 x 100 1002 = 1 x 22 + 0 x 21 + 0 X 20 = 4 1012 = 1 x 22 + 0 x 21 + 1 X 20 = 5 248 = 2 x 81 + 4 x 80 = 16 + 4 = 20 168 = 1 x 81 + 6 x 80 = 8 + 6 = 14 Conversão Decimal-Binário » Div idir sucessivamente por 2 o número decimal e os quocientes que vão sendo obtidos, até que o quociente de uma das divisões seja 0. » O resultado é a seqüência de baixo para cima de todos os restos obtidos. 1010= 01010 = 10102 * lembrando que também na base 2 os zeros a esquerda não são necessários. PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 27 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 28 7 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema Tecnologia - Microprocessadores Barramentos Ev olução das arquiteturas para implementação de portas lógicas Durante muito tempo, os circuitos construídos a partir da Álgebra booleana foram implementados utilizando -se dispositivos eletromecânicos como, por exemplo, os relés. A partir do surgimento do transistor, procurou -se padronizar os sinais elétricos correspondentes aos níveis lógicos. Esta padronização ocasionou o surgimento das famílias de componentes digitais com características bastante distintas. Existem várias tecnologias e topologias disponíveis para a implementação de portas lógicas digitais. As principais tecnologias utilizadas são: Barramentos são conjuntos de sinais digitais através dos quais o processador transmite e recebe dados de circuitos externos. Alguns barramentos são usados para transmissões feitas entre placas, ou dentro de uma mesma placa. • Barramento do processador, local ou de sistema. É aquele através do qual o processador faz contato direto com o com os demais barramentos. Especificamente este barramento é ligado ao chip chamado ponte norte, north bridge ou system controller. As famílias lógicas CMOS usam os transistores unipolares MOSFET (técnica MOS - Metal Oxide Semicondutor) como seu elemento principal de circuito. Atualmente a tecnologia CMOS é a mais usada, sendo empregada em uma grande quantidade de equipamentos digitais e também nos computadores e periféricos. • Barramento da memória. Ligado diretamente na ponte norte, dá acesso aos soquetes nos quais são instalados os módulos de memória. A tecnologia bipolar foi a tecnologia precursora dos circuitos digitais (nomeadamente através das famílias RTL e DTL) e pode ser vantajosa em termos de velocidade face às tecnologias baseadas em transistores MOS. No entanto, é uma solução mais cara, mais complexa, pior em termos de consumo de potência e não permite a implementação de sistemas de larga escala devido à área que uma porta lógica ocupa. As principais variantes atuais da tecnologia bipolar são as famílias TTL e ECL respectivamente direcionadas para circuitos lógicos genéricos e de muito alta velocidade. • Barramento AGP. É usado para a instalação de uma placa de vídeo AGP. • Barramento PCI. Através deles podemos usar placas de expansão PCI. A maioria das placas de expansão atuais usam este barramento. A tecnologia de GaAs permite a realização de circuitos de muito alta freqüência (acima de 10 GHz), no entanto a densidade que é possível obter e o seu elevado custo de fabricação limitam a sua utilização prática a circuitos muito específicos para os quais seja virtualmente impossível quaisquer das outras tecnologias disponíveis. • Barramento ISA. Usado na ligação com placas de expansão antigas que seguiam este padrão. Já existem placas de CPU que não apresentam mais o barramento ISA. · CMOS; · Bipolar (TTL, TJB); · Arseneto de Gálio (GaAs). Página: 29 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 3 – HARDWARE – Componente s do um Sistema PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 30 COMUNICAÇÃO DIGITAL 4 – SOFTWARE Barramentos Velocidades dos principais barramentos Bits Clock Barramento Transf erências por ciclo I SA 16 8 M Hz 1 /2 8 M B/s O desempenho de uma placa conectada a um barramento depende de vários fatores, entre os quais, a taxa de transferência. Esta por sua vez, depende do número de bits, do clock e do número de transferências feitas a cada ciclo. A tabela que se segue mostra as características dos barramentos ISA, PCI e AGP. P CI 33 MHz 32 bits 32 3 3 MHz 1 1 33 M B/s P CI 33 MHz 64 bits 64 3 3 MHz 1 2 66 M B/s P CI 66 MHz 32 bits 32 6 6 MHz 1 2 66 M B/s P CI 66 MHz 64 bits 64 6 6 MHz 1 5 33 M B/s A GP 1x 32 6 6 MHz 1 A GP 2x 32 6 6 MHz 2 5 33 M B/s A GP 4x 32 6 6 MHz 4 1 066 MB/s A GP 8x 32 6 6 MHz 8 2 133 MB/s Taxa de transf erência 2 66 M B/s O barramento ISA utiliza um clock de 8 MHz, e realiza transferências de 8 ou 16 bits. Usando 16 bits, teoricamente poderia transferir 16 MB/s (8 MHz x 2 bytes), mas cada transferência utiliza 2 ciclos de clock, como era exigido pelas placas de expansão do início dos anos 80, que eram muito lentas. Portanto realiza em média, meia transferência a cada ciclo. Desta forma, a taxa de transferência obtida com o ISA é de apenas 8 MB/s. O barramento PCI mais simples utiliza um clock de no máximo 33 MHz, com transferências de 32 bits. Isto resulta em uma taxa de transferência igual a 132 MB/s (33 MHz x 4 bytes). As versões de 64 bits e 66 MHz resultam em taxas mais elevadas, chegando até 533 MB/s. O barramento AGP não está ligado ao PCI, e sim, ao barramento externo do processador, apesar de ter muitas características similares às do PCI. No chamado modo AGP 1x, em cada ciclo AGP é feita uma transferência, resultando em uma taxa de 266 MB/s. Os modos AGP 2x, AGP 4x e AGP 8x fornecem 533 MB/s, 1066 MB/s e 2133 MB/s, respectivamente. PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 31 O termo “Software” ou programas de computador pode ser traduzido por “algoritmos” (sequência lógica de instruções) escritos numa linguagem de computador (Pascal, C, Cobol, Fortran, Visual Basic entre outras) e que são interpretados e executados por uma máquina, no caso um computador. Note que dada esta interpretação rigorosa, um programa é por natureza muito específico e rígido em relação aos algoritmos da vida real. PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 32 8 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 4 – SOFTWARE UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 4 – SOFTWARE Programaçao Nível das Linguagens CORPO GERAL DE UM PROGRAMA PROGRAMA <<identificador>>; CONST <<identificador>> = <<dado>> VAR <<identificador>> : <<tipo>>; ÍNICIO { COMANDOS DE ENTRADA,PROCESSAMENTO E SAÍDA <<comando1>>; <<comandoN>> } FIM. TÉCNICAS ATUAIS DE PROGRAMAÇÃO Programação Seqüencial Programação Estruturada Programação Orientada a Eventos e Objetos PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 33 COMUNICAÇÃO DIGITAL 4 – SOFTWARE Página: 34 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 4 – SOFTWARE Nível do Software – Básico x Aplicativo História USUÁRIO APLICATIVOS DE USUÁRIO LINGUAGENS SOFTWARE BÁSICO DE APOIO SISTEMAS APLICATIVOS COMPILADORES SISTEMA OPERACIONAL LINGUAGEM DE MÁQUINA – PRIMITIVAS DE SOFTWARE HARDWARE PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 35 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 36 9 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 4 – SOFTWARE UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 4 – SOFTWARE Sistemas Aplicativos Expectativas no Desenvolvimento de Software M elhor que antes Integração das mudanças Organizacional + Tecnológica Expectativas Altas + Esforço de realização e complexidade Luz no fim do túnel Desespero Página: 37 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 4 – SOFTWARE Fase UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 38 COMUNICAÇÃO DIGITAL 5 – PEOPLEWARE Modelo de Metodologia de Implantação de Sistemas Qualificação do Proj eto PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Elaboração do Proj eto Preparação Metas e Produto Lev antamento Processo Atual Definição Cadastro Simulação Conv ersões Interfaces Customização DEFINIÇÃO DE FUNÇÕES Criação BaseOficial Liberação Acompanhamento Diagnóstico de Utilização do Produto Base Teste Ferramenta Informações Cliente Pontos de Observ ação Expectativ a Cliente Pontos Críticos Escopo Plano Estratégico Produto Proj eto Cadastro Parâmetros Simulação Módulos Fluxo Proposto Simulação Processos Fluxo Produto Preparação Mov imentos Nov o Modelo de Processos Validação Proj etos/Metas Proposta Proj eto Replanej ado Aj uste Base Oficial Apresentação Cronograma Cronograma Sequência Implantação e Simulação Relatório de Posicionamento PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Importar Saldos Validar Conv ersões Fluxo e Saldos Proposto Pontos Críticos Descrição Customização Produto Implantado Acompanhar Usuários Fluxo Proposto Relatório de Acomp. Pontos de Observ ação Aj uste Fluxo Proposto Desenv olv imento Planej amento Desenv olv er Programas Pontos Críticos Encerramento Proj eto Implantação Fluxo da Informação Base da Informação Página: 39 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 40 10 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 5 – PEOPLEWARE UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 5 – PEOPLEWARE Modelo de Equipe de Projeto PERFIL PROFISSIONAL USUÁRIOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: COMITE DIRETIVO -CONHECIMENTO BÁSICO DE INFORMÁTICA -DOMÍNIO BÁSICO DO SISTEMA OPERACIONAL -CONHECIMENTOS DOS APLICATIVOS DE APOIO -UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS DE REDE, COMUNICAÇOES E SERVIÇOS -TREINAMENTO NOS SISTEMAS APLICATIVOS E DE GESTÃO -ENTENDIMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS -USO CONSCIENTE E PRODUTIVO DOS RECURSOS DE TI GERENTE DE PROJETO PROFISSIONAIS DA TECNOLOGIA DA IFORMAÇÃO (TI) EQUIPE FORNECEDOR -FORMAÇÃO TÉCNICA COMPATÍVEL -ESPECIALIZAÇÕES E CERTIFICAÇÕES (DESEJÁVEL) -ATUALIZAÇÃO TECNOLÓGICA CONSTANTE -HABILIDADES DE NEGOCIAÇÃO E COMUNICAÇÃO -NOÇÕES FINANCEIRAS E ADMINISTRATIVAS PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA ANALISTA LIDER DESENVOLVEDOR Página: 41 COMUNICAÇÃO DIGITAL 5 – PEOPLEWARE USUÁRIO LÍDER USUÁRIOS PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA EQUIPE DE INFORMÁTICA SUPORTE TÉCNICO CONSULTORIA EXTERNA Página: 42 COMUNICAÇÃO DIGITAL 6 – REDES Fatores Críticos na Implantação de Sistemas Definição O que é uma Rede ? Frustração de Expectativas Falta de Ownership Falta de Comprometimento (Cliente, Parceiro e Equipe) Falta de Motivação da Equipe Divergência com a Estratégia da Empresa Sistema em Descompasso com as Necessidades de Negócio Mudanças de Rumo ao Longo do Projeto Foco Exclusivo em Tecnologia Soluções Complexas / Não Implementáveis Perda de Prioridade Dentro da Organização Falta de Conhecimento do Produto / Tecnologia Bugs do Produto Falta de Conhecimento dos Processos de Negócio / Indústria Falta de Agilidade nas Decisões Tamanho e Complexidade do Projeto Usuários não Capacitados para Operar o Sistema Dispersão Geográfica Impactos na Operação da Empresa Equipe não Reconhecida Perante Organização Usuários Pouco Assistidos Arquitetura Técnica / Performance Inadequadas PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO EQUIPE CLIENTE / US UÁRIOS Uma vez que tenhamos dois ou mais computadores interligados podemos considerá -los como em rede. O objetivo básico de se interligar computadores em rede é o compartilhamento de recursos. Assim, dispondo de um disco rígido de razoável capacidade, podemos utilizá-lo a partir de vários micros, os quais possuem discos de capacidade menor; ou, dispondo-se de apenas uma impressora, podemos imprimir a partir de mais de um equipamento. Enfim, ligar equipamentos em rede significa minimizar custos de aquisição e maximizar a utilização. A função básica de uma rede de computadores é a de proporcionar um meio através do qual um usuário localizado em um determinado local possa acessar recursos presentes em um outro local, tais como impressoras ou arquivos. Assim, à medida em que interconectarmos nossos equipamentos e, através deles, os programas que lhes dão usabilidade, teremos à mão um excelente meio de utilizar diversos recursos na medida em que sejam necessários, diferenciando-nos do ambiente tradicional de processamento de dados central, em que um dado terminal está conectado sempre ao mesmo mainframe podendo, portanto, usufruir unicamente dos serviços disponíveis naquele, ou através daquele host, proporcionando assim uma enorme flexibilidade. Página: 43 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 44 11 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 6 – REDES COMUNICAÇÃO DIGITAL 6 – REDES Topologias Na topologia em estrela todas as estações estão conectadas através de ligações ponto a ponto a um dispositivo central, responsável pela comutação de circuitos. UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Classificação Na topologia em barramento as estações estão todas interligadas através de um mesmo condutor, o barramento, do qual são derivadas as ligações das estações. Neste modelo os dados são transmitidos através de uma linha, ou barra, bidirecionalmente, ficando disponíveis às estações, as quais estão todas ligadas nesta barra. Na topolgia em anel as estações estão interligadas por um único cabo, que passa por todas elas e,depois, liga-se a seu início. Neste modelo cada estação liga-se na estação seguinte, sendo que a última é ligada à primeira. Embora se utilize o termo anel, não necessariamente a rede precisa possuir um formato circular, somente devendo ser fechado seu circuito. Pode-se caracterizá-la como sendo uma rede que permite a interconexão de equipamentos de comunicação de dados numa “pequena região”, em geral distâncias entre 100m e 25Km. Características de LANs: - PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 45 COMUNICAÇÃO DIGITAL 6 – REDES PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 46 COMUNICAÇÃO DIGITAL 6 – REDES Classificação Classificação As Redes Metropolitanas (MANs - Metropolitan Area Network) são intermediárias às LANs e WANs, apresentando características semelhantes às redes locais e, em geral, cobrem distâncias maiores que as LANs. Um bom exemplo de MAN são as redes de TV a cabo. PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Meios que permitem altas taxas de transmissão (até 1Gbps) Taxas de erros (1 erro em 108 ou 1011 bits transmitidos) Propriedade particular Topologias utilizadas: estrela, anel e barramento Página: 47 Surgiram da necessidade de se compartilhar recursos por uma comunidade de usuários geograficamente dispersos. Características de WANs: - Custo de comunicação elevado devido a uso de meios como: linhas telefônicas, satélites e microondas - Menores velocidades de transmissão (dezenas de Kilobits, podendo chegar a Megabits/segundo) em relação às “LAN” - Geralmente são de propriedade pública - A escolha de um tipo particular de rede para suporte a aplicações é uma tarefa difícil. É necessário analisar atributos como : custo, confiabilidade, tempo de resposta, disponibilidade, facilidade de manutenção, prazos para atendimento de defeitos, velocidade, e outros. PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 48 12 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 7 – SEGURANÇA UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 7 – SEGURANÇA Backup – Cópias de Segurança Gerenciamento Os níveis e os elementos de segurança a serem implementados, dependem do ambiente, da organização e das necessidades de negócio da empresa. Tipicamente, os pontos críticos de um ambiente de TI são: - Backup – cópias de segurança Monitorar / Manter / Aprimorar Definir / Documentar - Anti vírus - Políticas de uso de equipamentos e sistemas - Senhas - Restrições e níveis de acesso - Computadores - Rede - Comunicações (sites, Internet) - Sistemas aplicativos (funções) Implementar - Controle de licenças e uso de software - Suporte de Infraestrutura - Elétrica - Comunicações Página: 49 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 7 – SEGURANÇA Hardware de Backup - AGENDAM ENTO - VERIFICAÇÃO ERRO - LOG DE TRANSAÇÃO - CATÁLOGO - COM PATÍVEL COM DIF. TIPOS DE HW - COM PATÍVEL COM DIF. TIPOS DE S.O. - FITAS (DAT, DLT) - CD´S - DISCOS / DISQUETES - OUTROS SISTEM AS Software Gerenciador PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 50 COMUNICAÇÃO DIGITAL 7 – SEGURANÇA Backup – Cópias de Segurança Backup – Exemplo do software ArcServe CICLO DE USO DE MÍDIAS DE BACKUP PREMISSAS DO EXEMPLO: DUAS SEMANAS DE BACKUP FULL DIÁRIO RETENÇÃO DE BACKUP SEMANAL / MENSAL 2ª F 3ª F 4ª F SEM ANA A B SEM ANA 2 F G SEM ANA 3 A B C D F F SEM ANA 4 G H I K(A) L (B) L(B) PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO 5ª F 6ª F RETIDO C D E E H I J J Página: 51 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 52 13 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 7 – SEGURANÇA UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL 7 – SEGURANÇA Backup – Exemplo do software ArcServe Vírus O que são? Vírus são programas. Todos eles. No tipo mais comum de vírus eles são programas muitos pequenos e invisíveis. O computador (ou melhor dizendo, o sistema operacional), por si só, não tem como detectar a existência deste programa. Ele não é referenciado em nenhuma parte dos seus arquivos, ninguém sabe dele, e ele não costuma se mostrar antes do ataque fatal. Em linhas gerais, um vírus chega até a memória do computador de duas formas. A primeira e a mais simples é a seguinte: em qualquer disco (tanto disquete quanto HD) existe um setor que é lido primeiro pelo sistema operacional quando o computador o acessa. Este setor identifica o disco e informa como o sistema operacional (SO) deve agir. O vírus se aloja exatamente neste setor, e espera que o computador o acesse. A partir daí ele passa para a memória do computador e entra na segunda fase da infecção. O vírus, após ter sido executado, fica escondido agora na memória do computador, e imediatamente infecta todos os discos que estão ligados ao computador, colocando uma cópia de si mesmo no tal setor que é lido primeiro (chamado setor de boot), e quando o disco for transferido para outro computador, este ao acessar o disco contaminado (lendo o setor de boot), executará o vírus e o alocará na sua memória, o que por sua vez irá infectar todos os discos utilizados neste computador, e assim o vírus vai se alastrando. Os vírus que se anexam a arquivos infectam também todos os arquivos que estão sendo ou e serão executados. Alguns às vezes re-contaminam o mesmo arquivo tantas vezes e ele fica tão grande que passa a ocupar um espaço considerável (que é sempre muito precioso) em seu disco. Outros, mais inteligentes, se escondem entre os espaços do programa original, para não dar a menor pista de sua existência. Cada vírus possui um critério para começar o ataque propriamente dito, onde os arquivos começam a ser apagados, o micro começa a travar, documentos que não são salvos e várias outras tragédias. A maior parte dos softwares anti -vírus possui um catálogo detalhado de cada vírus e suas variações, com seus métodos de contaminação, estragos que provocam, etc. Uma outra espécie de vírus, chamados de "Vírus de Macro", não contaminam arquivos executáveis, mas sim documentos de aplicativos que possuem linguagem de programação, como o Word, da Microsoft. Os anti -vírus mais novos detectam e corrigem arquivos com estes vírus. PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 53 COMUNICAÇÃO DIGITAL 7 – SEGURANÇA PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA Página: 54 COMUNICAÇÃO DIGITAL 7 – SEGURANÇA Vírus – Visão Geral de Controle AntiVírus O programa antivírus deve ser o mais recente possível, de forma a detectar vírus mais novos. O maior cuidado que deve-se ter é em relação à descontaminação. Alguns vírus (como o AntiEXE, por exemplo) “enganam" o antivírus. Caso você execute o antivírus com o vírus na memória, o programa acusa que não há nenhum vírus no equipamento. Por isso, deve-se utilizar o antivírus através de um disquete "limpo" (descontaminado), com o sistema operacional e o programa antivírus. Alguns dos fornecedores de programas Antivirus mais conhecidos: Trend Micro Norton Antivirus McAfee Viruscan AVG Dr. Solomon’s Frisk PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 55 PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 56 14 UNIP – UNIVERSIDADE PAULISTA COMUNICAÇÃO DIGITAL Bibliografia -Meirelles, Fernando – Informática, Novas Aplicações com Microcomputadores (Makron Books) -Museu Virtual de Informática – Portugal (http://piano.dsi.uminho.pt/museuv/index.html) -Hehn, H. F. Peopleware: como trabalhar o fator humano nas implementações de ERP (Ed.Gente) -Manual de Treinamento em redes Novell -Projetos / material de uso pessoal -Pesquisas Internet PRINCÍPIOS DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO Página: 57 15