Infecção por Zika causa glaucoma em bebês, indica estudo.

Propaganda
INSTITUTO EVANDRO CHAGAS
Clipping
VEÍCULO: CORREIO BRASILIENSE ONLINE
DATA: 01/12/2016
ASSUNTO: ZIKA VÍRUS E GLAUCOMA.
PÁG. A14
TIPO: NOTÍCIA
ENDEREÇO WEB:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2016/12/01/interna_ciencia_saude,559494/infeccao-por-zika-causa-glaucoma-em-bebes-indicaestudo.shtml
ACESSADO EM: 01/12/2016
Infecção por Zika causa glaucoma em bebês, indica estudo.
Criança de 3 meses nasce em Salvador com doença visual que pode levar à cegueira. Caso inédito
descoberto por cientistas brasileiros reforça a necessidade de intervenções imediatas contra o
vírus.
Enfermidade é caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que provoca danos irreversíveis ao nervo
óptico.
A infecção que, há mais de um ano, traz novos cuidados à rotina dos brasileiros também não para
de alterar práticas médicas e científicas. Complicações atreladas ao vírus zika são detectadas
regularmente, desafiando e impressionando especialistas pelos estragos provocados em filhos de
mulheres infectadas principalmente no início da gestação. A nova ameaça está relacionada à
habilidade visual. Segundo um estudo publicado ontem na revista Ophthalmology, da Academia
INSTITUTO EVANDRO CHAGAS
Clipping
VEÍCULO: CORREIO BRASILIENSE ONLINE
DATA: 01/12/2016
ASSUNTO: ZIKA VÍRUS E GLAUCOMA.
PÁG. A14
TIPO: NOTÍCIA
ENDEREÇO WEB:
http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-esaude/2016/12/01/interna_ciencia_saude,559494/infeccao-por-zika-causa-glaucoma-em-bebes-indicaestudo.shtml
ACESSADO EM: 01/12/2016
Americana de Oftalmologia, o micro-organismo pode provocar o glaucoma congênito, doença
responsável por, em média, 20% dos casos de cegueira infantil.
"Já se sabia dos impactos do vírus zika na retina, mas é a primeira vez que detectamos um
problema na parte da frente dos olhos. Percebemos outras alterações que podem levar à cegueira
e divulgaremos nos próximos meses, mas decidimos alertar sobre o glaucoma até pela urgência da
intervenção", diz Rubens Belfort Jr., professor do Departamento de Oftalmologia da Escola
Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP) e integrante do
estudo. A pesquisa também contou com a participação de estudiosos do Hospital Roberto Santos
(Bahia), da Universidade de Yale (Estados Unidos) e dos laboratórios da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) e do Instituto Evandro Chagas.
A equipe de pesquisadores estuda, desde dezembro, os efeitos da síndrome da zika congênita em
crianças do Recife e da Bahia. O caso de glaucoma congênito foi detectado em um bebê de 3
meses nascido em Salvador, com sorologia positiva para o vírus zika e negativa para dengue. A
criança tinha um aumento do globo ocular direito associado à fotofobia, uma forte sensibilidade à
luz, um dos sintomas mais característicos do glaucoma. Também apresentava lacrimejamento
persistente, outro sinal da doença.
Exames oftalmológicos cravaram o diagnóstico: havia um aumento do diâmetro da córnea do olho
direito, que tinha uma pressão intraocular de 30 mmHg, mais que o dobro da aferida no olho
esquerdo (14 mmHg), com características dentro dos padrões de normalidade. A córnea do olho
com problema também tinha um aspecto azulado, complicação popularmente chamada de olhos
de jabuticaba. Isso ocorre devido ao edema provocado pelo aumento da pressão intraocular,
dando a impressão de que a córnea aumentou de tamanho, dificultando a observação da pupila e
da íris.
Download