CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO Unidade

Propaganda
CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO
Unidade de Ensino de Lorena
Perfil motivador do professor do Ensino Médio. Pesquisa junto a alunos.
Profa. Dra. Antonia Cristina Peluso de Azevedo
Lorena
2009
Perfil motivador do professor do Ensino Médio. Pesquisa junto a alunos.
JUSTIFICATIVA
Dentro da perspectiva da formação do docente para atuar no nível do Ensino Médio,
especialmente no que concerne à prática de ensino (estágio), a estruturação e realização de pesquisa
no contexto educativo onde essa prática se realiza, torna-se fundamental. A pesquisa tem como
finalidade agregar saberes, refletir e reestruturar o fazer e sedimentar poderes para atuar de forma
transformadora na realidade (Witter, 1996). É parte integrante das competências e habilidades que
constituem o perfil do docente empreendedor.
A idéia de pesquisar o perfil motivador do professor que atua no nível médio de ensino
surgiu a partir da experiência da prática do estágio em Licenciatura em Psicologia, vivenciada em
fases anteriores do processo, na qual se constatou um nível motivacional muito baixo entre os
docentes, gerando nos alunos comportamentos de desinteresse, desmotivação, ausência de projetos
e perspectivas de vida, tanto nos aspectos profissionais quanto nos pessoais.
Espera-se que esta pesquisa possa agregar subsídios ao entendimento das competências,
habilidades e características que compõem o perfil do docente motivador em nível de ensino médio,
a partir de expectativas e percepções dos alunos, de modo que essas competências possam se tornar
conhecidas, definidas e divulgadas entre os professores, visando transformar as suas posturas,
metodologias, seus vínculos educacionais, pela consciência crítica do papel e função que ocupam na
relação ensino-aprendizagem.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Grande parcela das nossas instituições, especialmente as escolas, cultuam a modernidade, a
competência, a produtividade, a qualidade e a valorização dos recursos humanos. Mas, uma
pesquisa ou avaliação mais crítica sobre a prática desses paradigmas acaba por demonstrar que o
discurso pode distanciar-se da prática efetiva.
Ao ingressar no Ensino Médio, o aluno se depara muitas vezes com um contexto diferente
daquele vivenciado no ensino fundamental, ou como uma continuidade não renovadora desse
último contexto.
Permanentemente observam-se alunos apáticos, desmotivados, desinteressados, com
rendimento abaixo do esperado, tanto do ponto de vista institucional (escola), quanto do ponto de
vista específico, isto é, do conteúdo estabelecido pelo professor (Lima e Leite, 2003).
Partindo-se do pressuposto de que o docente tenha competência para seu desempenho, e que
existam programas, objetivos e bibliografia definidos, seria interessante buscar na pesquisa
motivacional as verdadeiras razões para o comportamento de alunos e professores. A pesquisa
motivacional poderá indicar ao professor qual o perfil traçado pelos alunos em relação a ele,
oferecendo alternativas de comportamento que contribuam para a efetivação de objetivos,
envolvimento dos alunos e o aumento das relações interpessoais.
Segundo Bergamini (1993) à medida que se conheça o comportamento (perfil) de traços
motivadores de uma pessoa, seu comportamento será mais facilmente compreendido e será possível
reconhecer com maior margem de aceno o porquê de determinados comportamentos aparentes.
Desta forma torna-se mais fácil trabalhar o crescimento individual, partindo-se das necessidades da
própria pessoa, respeitando seu ritmo e limitações.
Assiste-se nos dias de hoje, a um aumento de expectativas sociais relativas ao trabalho
docente que se traduzem em crescentes exigências para que os professores adquiram um perfil
motivador que facilite o desempenho de um conjunto cada vez mais diversificado de funções
(Moreno, 1998).
O objetivo primordial que servirá de fundamento a qualquer estudo de melhoramento ou
reformulação de modelos de formação de professores será o de tentar aperfeiçoar os atributos ou
competências do professor atual (Siqueira e Silva, 2004), tornando-o mais competente e mais
motivador .
Motivação
É difícil definir exatamente o conceito de motivação, uma vez que este tem sido utilizado com
diferentes sentidos. De modo geral, a motivação é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de
determinada forma ou, pelo menos, dá origem a uma propensão a um comportamento específico,
podendo este impulso à ação ser provocado por um estímulo externo, ou também ser gerado
internamente nos processos mentais do indivíduo, como nos afirma Chiavenato (1999).
Sendo o comportamento humano fundamentalmente orientado por objetivos, sejam eles
conhecidos ou inconscientes, fica evidente a importância de se associar atitudes motivacionais a
esses objetivos.
Fatores motivacionais vão influir diretamente no comportamento do indivíduo e,
consequentemente, no seu desempenho dentro da instituição. Motivação e desempenho encontramse intimamente relacionados. O desempenho é uma manifestação do comportamento humano nas
instituições, podendo assim também ser motivado pelo próprio indivíduo (motivos internos) ou pela
situação ou ambiente onde ele se encontra (motivos externos).
De acordo com Maximiano (1995), os motivos internos são as necessidades, aptidões,
interesses, competências e habilidades do indivíduo, que o faz capaz de realizar certas tarefas e não
outras; que o faz sentir-se atraído por certas coisas e evitar outras; que o fazem valorizar certos
comportamentos e menosprezar outros. Os motivos externos são os estímulos ou incentivos que o
ambiente oferece ou objetivos que a pessoa persegue porque satisfazem a uma necessidade,
despertam um sentimento de interesse porque representam a recompensa a ser alcançada.
O comportamento das pessoas dentro das instituições é complexo, depende de fatores internos
(decorrentes de suas características de personalidade, como capacidade de aprendizagem, de
motivação, de percepção do ambiente externo e interno, de atitudes, de emoções, etc) e externos
(decorrente do ambiente que envolve as características institucionais, sistema de recompensa e
punições, de fatores sociais, de políticas, entre outros).
A compreensão da motivação do comportamento exige o conhecimento das necessidades
humanas, por se tratar de um dos motivos internos mais importantes que orientam o comportamento
e o desempenho do indivíduo.
Abordagens de ensino, motivação e comportamento do professor
O processo de ensino-aprendizagem tem sido objeto de investigação de muitos educadores na
tentativa de buscar os melhores meios de otimizar a motivação, o esforço do professor no sentido de
produzir no aluno a captação, retenção e multiplicação eficiente do conhecimento.
O que fundamenta a ação docente, é o que torna o professor motivador, competente,
interessante, capaz de despertar o aluno para o conhecimento e para as relações positivas que devem
se estabelecer entre o ensino e a aprendizagem. Essa fundamentação se alicerça em diferentes
teorias, visões de mundo e visão sobre as representações sociais do papel e função exercidos pelo
docente, como nos coloca Mizukami (1986).
Na abordagem Tradicional a prática educacional olha o homem como receptador passivo, no
qual se imprime progressivamente imagens e informações. O conhecimento é repassado
principalmente pela exposição verbal (aula expositiva) e as definições são progressivamente
memorizadas. Todo o processo reforça comportamentos automáticos, esteriotipados. Nessa
abordagem o aluno não deve questionar o conhecimento do professor. Este impõe os padrões e
conceitos, o aluno deve aceitar de forma passiva o que lhe é ensinado, o que provoca desinteresse e
desmotivação pelas aulas e demais atividades escolares.
Na abordagem Comportamentalista ou Behaviorista o conhecimento se dá através da descoberta
e experimentação planejada. O mundo é considerado a realidade objetiva, já está construído e
pronto. O homem é conseqüência das in]fluências do meio ambiente, logo o comportamento pode
ser mudado quando as condições ambientais se modificam. O professor que adota esse tipo de
abordagem deve planejar as contingências de reforços para a obtenção dos comportamentos
desejados e dos elementos observáveis que devem garantir a aprendizagem. A motivação, nessa
perspectiva, focaliza fundamentalmente a influência dos aspectos externos, a pressão das forças
ambientais que manipulam o que é de interesse do professor ensinar e controlar, sendo o conteúdo e
a forma de expressá-lo, em última instância, não uma escolha pessoal, mas resultado da
manipulação do ambiente.
Na abordagem Humanista a proposta é de que a criança se desenvolva sem intervenções através
de relações interpessoais e do crescimento que dela resulta. O mundo é fenômeno subjetivo
construído a partir das percepções dos estímulos e das experiências próprias de cada um, o que
levará a elaboração do conhecimento. Nesse processo a auto-descoberta e a auto determinação são
características determinantes do processo educativo. O professor não estrutura um método único
para todos os alunos, mas responde a circunstâncias únicas de relacionamento, sendo um facilitador
e encorajador da aprendizagem. A motivação é visualizada como processo intrínseco, subjetivo,
valorizada em seus aspectos internos, determinando o desempenho do aluno.
Na abordagem Cognitivista a aprendizagem é produto da capacidade do aluno de integrar
informações e processá-las, analisando o homem e o mundo conjuntamente (variáveis internas e
externas). O ensino necessita fundamentar-se no ensaio-erro, na pesquisa e na investigação. A
descoberta, feita através de desafios e não de rotinas, garante a compreensão e construção do
conhecimento. O docente interroga, observa, sem oferecer soluções prontas. O processo
motivacional é concebido como uma construção contínua entre o agir do sujeito impulsionado por
suas necessidades e interesses, e a realidade onde essa ação se efetiva, gerando a criação ou
reformulação de novas estruturas físicas ou mentais, de forma a satisfazer as necessidades
subjetivas e responder aos desafios dessa realidade.
A abordagem Sócio-cultural enfatiza os aspectos sócio-políticos-sociais. O homem é
elaborador e criador do conhecimento, inserido num tempo e espaço contextualizado, enfim, num
contexto histórico. Assim, quanto mais o homem reflete sobre a realidade mais ele se conscientiza e
se compromete no sentido de mudá-la. O conhecimento é inacabado, contínuo e progressivo. Nesse
processo constante de reflexão, professor e aluno se valorizam, fazendo da aprendizagem uma troca
mútua. A motivação, nesse caso, é mais que um processo, passa a ser um compromisso de todos os
envolvidos no ensinar-aprender, uma troca contínua de conhecimentos e experiências, de forma que
cada um possa refletir e se engajar na busca de seu próprio desenvolvimento, auto avaliando-se e
descobrindo-se capaz de realizar trabalhos com qualidade e eficiência.
OBJETIVO
1. Geral
Com base no que foi exposto, o objetivo geral da presente pesquisa é dimensionar o perfil
comportamental motivador do professor do Ensino Médio a partir da percepção de alunos.
2. Específicos
a) Identificar as características comportamentais consideradas, no momento atual, como
fundamentais ao professor do Ensino Médio, na percepção de alunos desse mesmo nível de
ensino;
b) Analisar comparativamente as características apontadas pelos alunos participantes da
pesquisa, com as diferentes abordagens de ensino.
MÉTODO
A presente pesquisa, quanto à tipologia de análise de dados, caracteriza-se como qualitativa
e quantitativa. Segundo Rampazzo (1998), a pesquisa qualitativa busca uma compreensão particular
daquilo que estuda: o foco da sua atenção é centralizado no específico, no peculiar, no particular,
almejando sempre a compreensão e não a explicação dos fenômenos estudados. Esse tipo de
pesquisa é considerado basicamente descritivo. Privilegia algumas técnicas que auxiliam na
descoberta de fenômenos latentes. Na perspectiva quantitativa, será incluído também um tratamento
numérico ao fenômeno estudado.
Quanto à tipologia por delineamento e controle, a pesquisa é considerada de levantamento
de dados, definida como uma investigação descritiva de uma dada realidade recorrendo, quando
necessário, a análise estatística (Witter, 1996).
Sujeitos
Participarão da pesquisa um total de aproximadamente 300 alunos do Ensino Médio
regularmente matriculados em vinte e três escolas públicas e particulares de oito cidades do médio e
baixo Vale do Paraíba, Estado de São Paulo, onde se realizou a primeira parte dos estágio em
Licenciatura (primeiro semestre).
Os participantes serão de ambos os sexos, com idade variável entre 14 e 23 anos de idade.
A pesquisa será realizada nas mesmas escolas de Ensino Médio (públicas e particulares)
onde foi realizada a primeira parte do estágio em Licenciatura – Psicologia, primeiro semestre de
2009.
Procedimento
O primeiro passo se constituirá na estruturação do questionário a ser utilizado na pesquisa (
em ANEXO).
A construção do instrumento de coleta de dados quantitativos – questionário fechado – foi
feito com base na pesquisa realizada por Siqueira e Silva (2004) e, também no levantamento dos
principais atributos referenciados na literatura, considerados importantes na caracterização de um
bom professor motivador.
Construído o questionário fechado e estruturado o projeto de pesquisa, o material será
enviado ao Comitê de ética em Pesquisa da Unitau, para aprovação.
Posteriormente, o projeto já aprovado, será encaminhado à Diretoria Regional de Ensino de
Guaratinguetá, solicitando a autorização da Dirigente da diretoria para a realização da pesquisa nas
escolas indicadas.
O próximo passo implicará na apresentação do projeto de pesquisa à direção das escolas
envolvidas, com a autorização da Dirigente Regional de Ensino, buscando articular datas (dias e
horários) para a explicação do projeto aos alunos selecionados para a pesquisa e aplicação dos
questionários.
O número de alunos participantes corresponderá a 5% do total de alunos matriculados no
Ensino Médio de cada uma das escolas envolvidas. Os alunos participantes serão sorteados
aleatoriamente considerando o número de chamada na caderneta do professor. A participação será
totalmente voluntária. Os que desejarem participar assinarão o Termo de Compromisso Ético Livre
e Esclarecido (modelo em ANEXO).
Todos os alunos participantes serão colocados em uma sala indicada pela direção da escola,
em dia e horário combinados, na qual serão informados sobre os objetivos da pesquisa, sobre a
voluntariedade na participação. Os que concordarem, assinarão ao termo de Compromisso e
responderão ao questionário. Essa explicação e aplicação será acompanhada pelos estagiários de
Licenciatura em Psicologia, na escola em que estagiam.
Os dados coletados serão posteriormente tabulados e analisados. Os resultados finais serão
apresentados à Scola no Fórum Científico a ser realizado pelos estagiários no mês de novembro,
fazendo parte do estágio em Licenciatura, com apresentação oral e entrega de relatório em CD.
ANÁLISE DOS RESULTADOS
Os questionários respondidos serão tabulados estatisticamente através da estruturação de
tabelas de freqüência simples e percentual para cada uma das competências previstas em nível do
perfil motivador do professor do Ensino Médio.
Posteriormente cada uma das tabelas será analisada, interpretada de forma articulada com a
fundamentação teórica da pesquisa, indicando os componentes comportamentais do perfil
motivador do professor, na ótica dos alunos participantes da pesquisa.
RECURSOS NECESSÁRIOS
Humanos: autorização da Diretoria Regional de Ensino de Guaratinguetá para a realização da
pesquisa nas escolas envolvidas. Consentimento da direção de cada uma das escolas participantes e
dos alunos selecionadas, para a participação no processo.
Materiais: disponibilização de sala de aula, dia e horário, em cada uma das escolas participantes,
para a explicação da pesquisa e aplicação do questionário.
OBS: todas as despesas referentes à pesquisa serão de total responsabilidade da Profa. supervisora
do estágio em Licenciatura e dos estagiários, não acarretando nenhum ônus para as escolas e seus
segmentos.
CRONOGRAMA
Meses
Atividades
*encaminhamento
ao Comitê de
Ética- Unitau
*autorização –
Diretoria de
Ensino e Escolas
Aplicação do
Questionário
Tabulação e
análise de dados
Apresentação
pesquisa no
Fórum Científico
Relatório da
pesquisa
AGOSTO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
X
X
X
X
X
X
REFERÊNCIAS
Bergamini, C.W. (1993). Motivação. 3ª edição. São Paulo. Editora Atlas.
Chiavenato, I. (1999). Recursos Humanos: edição compacta. 5ª edição. São Paulo. Editora Atlas.
Lima, C.A. e Leite, A.C.T. (2008). A pesquisa motivacional: uma ferramenta para a qualidade do
ensino. www.angrad.org.br/area_cientifica/artigos Acessado em 07/07/2009.
Maximiano, A.C.A. (2000). Introdução à Administração. 4ª edição. São Paulo, Editora Atlas.
Mizukami, M.G.N. (1986). Ensino: as abordagens do processo. 6ª edição, São Paulo. Editora
Pedagógica e Universitária Ltda.
Moreno, J. (1998). Motivação de Professores: um estudo de fatores motivacionais em professores
empenhados. Revista Portuguesa de Educação, 11 (1), 87-101. Minho, Portugal.
Rampazzo, L. (1998). Metodologia Científica. Para alunos de cursos de graduação e pósgraduação. Lorena, Editora Stiliano.
Siqueira, M. e Silva, C. (2004). Perfil de um bom professor de Física e Química no contexto actual.
Trabalho apresentado no II Encontro Interamericano sobre Investigação Básica em Educação em
Ciências. Burgos, Espanha.
Witter, G.P. (1996). Pesquisa em Psicologia Escolar. In: Wechesler, S.M. Psicologia Escolar:
pesquisa, formação e prática. Campinas, Editora Alínea.
Lorena, julho de 2009
ANEXO 1
Questionário
Prezado (a) aluno (a)
O objetivo do presente questionário é identificar as competências e componentes
comportamentais que identificam o perfil do professor motivador a partir das suas respostas às
questões presentes, a fim de que possamos caracterizar esse perfil, apresentá-lo aos professores do
Ensino Médio de sua escola e, assim, contribuir para um maior envolvimento dos professores com
o processo de ensino-aprendizagem.
Como o questionário não implica em nenhuma identificação pessoal, contamos com a maior
sinceridade e honestidade nas respostas, agradecendo a valiosa contribuição dos participantes ao
desenvolvimento da ciência na área de educação.
Em cada uma das dimensões avaliadas pelo questionário, você deverá dar uma valoração
para cada item, ou seja, o valor 1 se considera o item um fator muito importante, por parte dos
professores, para elevar o nível de motivação dos alunos nas disciplinas que ministram. O valor 2 se
considera o item um fator mais ou menos importante, por parte dos professores, para elevar o nível
de motivação dos alunos nas disciplinas que ministram. O valor 3 se considera o item um fator sem
nenhuma importância, por parte dos professores, para elevar o nível de motivação dos alunos nas
disciplinas que ministra.m
Estagiários de Licenciatura em Psicologia, ano 2009.
Nível de Ensino Médio.
Escola: __________________________________________________________
Série: ______________
Período: Manhã ( ) tarde: ( ) Noite: ( )
Dimensão 1: competências do professor relacionadas com o conhecimento teórico sobre a
disciplina (matéria) lecionada e o ensino.
ITENS
Valor
O professor deve possuir conhecimentos científicos suficientes na disciplina
que leciona para se sentir confiante para ensinar.
O professor deve ensinar a matéria que leciona de forma interdisciplinar
(articulada com outras disciplinas afins).
O professor deve ensinar sobre os aspectos históricos e filosóficos da
disciplina que leciona, mostrar como surgiu e evoluiu a disciplina.
O professor deve conhecer as dificuldades de conceituação dos alunos em
relação à disciplina que leciona.
O professor necessita ter conhecimento de didática/ método de ensino para
facilitar a compreensão dos alunos em sua disciplina.
O professor precisa acreditar que a aprendizagem terá maior qualidade
quando os alunos forem envolvidos ativamente na programação.
O professor necessita saber que a construção do conhecimento por parte dos
alunos precisa de tempo.
O professor necessita ter conhecimento de psicologia da adolescência.
O professor precisa estabelecer atividades de aprendizagem fora da escola,
favorecer a relação entre o conteúdo aprendido em sala, a escola e a vida.
O professor necessita relacionar facilmente os fenômenos da vida quotidiana
com o que é ensinado em sua disciplina.
Dimensão 2: competências do professor relacionadas com as técnicas de ensino.
ITENS
Valor
O professor deve realizar atividades que promovam mudanças nas
concepções (formas de pensar, visão de mundo) dos alunos.
O professor necessita selecionar as estratégias mais adequadas para explorar
cada assunto em sala de aula.
O professor necessita dar exemplos práticos dosa conceitos ensinados em
sala de aula.
O professor necessita selecionar e organizar qual o tipo de atividade extraescolar mais adequada aos objetivos de sua disciplina.
O professor deve utilizar atividades problemáticas desafiadoras em sua
disciplina de modo a levar o aluno a mudar a sua concepção teórica.
O professor deve sempre trabalhar de forma desafiadora com seus alunos,
sem respostas prontas ou conceitos pré-estabelecidos.
O professor deve estruturar atividades de síntese ao fim de cada unidade de
estudo.
O professor deve aplicar os resultados de seu aperfeiçoamento didático em
sala de aula.
Dimensão 3: Competências relacionadas com o saber dirigir as atividades dos alunos.
ITENS
Valor
O professor deve envolver o aluno ativamente no processo de ensinoaprendizagem.
O professor deve manter um bom relacionamento com os alunos.
O professor deve atender com amabilidade as perguntas e dúvidas dos
alunos.
O professor deve dar mais atenção aos alunos com dificuldades de
aprendizagem.
O professor deve encorajar os alunos para colocarem questões e dúvidas
durante a aula.
O professor deve colocar de forma clara e motivadora as atividades a realizar
O professor deve dirigir de forma ordenada e sistemática as interações e
atividades grupais em sala.
O professor deve criar um bom clima de respeito mútuo em sala de aula.
O professor deve propiciar atividades em sala em que os alunos possam
trazer suas experiências do dia-a-dia e integrá-las com a disciplina em
questão.
Dimensão 4: competências relacionadas com o saber avaliar.
ITENS
Valor
O professor deve utilizar os resultados da avaliação para rever seus métodos
de ensino e modificá-los, quando necessário.
O professor deve avaliar não apenas o conhecimento, mas as atitudes e
posturas dos alunos.
O professor deve utilizar a avaliação para informar os alunos sobre suas
dificuldades na aprendizagem.
O professor deve sempre informar os alunos sobre os critérios da avaliação
que adotar em suas disciplinas.
O professor deve ser justo na avaliação.
O professor deve avaliar a eficácia das estratégias utilizadas por ele, se estão
funcionando ou não.
Dimensão 5: competências relacionadas com a manifestação de uma atitude crítica face ao
ensino habitual.
ITENS
Valor
O professor necessita ter dúvidas (e não só certezas) em relação às suas
práticas em sala de aula.
O professor necessita posicionar-se de forma crítica em relação ao fracasso
dos alunos, não aceitar o fato como natural.
O professor deve sempre analisar criticamente a continuidade ou inovação
das práticas e conhecimentos sobre a disciplina que leciona.
O professor deve continuamente ser um crítico dos programas de ensino
“enlatados” – pacotes prontos, tudo apostilado.
O professor deve aprender novas formas de introduzir o conhecimento, se
atualizar.
O professor deve debater criticamente, em sala, os problemas colocados
pelos alunos.
O professor deve analisar criticamente o ensino tradicional das disciplinas
que leciona.
Dimensão 6: competências relacionadas com as características pessoais.
ITENS
Valor
O professor precisa ter estabilidade emocional e confiança em si mesmo.
O professor precisa ter sentido de humor.
O professor precisa mostrar entusiasmo pela disciplina que leciona e pelo
ensino.
O professor precisa relacionar-se cordialmente com os pais, funcionários e
alunos da escola.
O professor precisa ser assíduo e pontual (cumprir o horário da aula e faltar
pouco).
Dimensão 7: competências relacionadas com as características profissionais.
ITENS
Valor
O professor precisa aperfeiçoar-se cientificamente.
O professor precisa realizar/participar de trabalhos de investigação e
inovação na didática – forma de dar alas.
O professor precisa demonstrar vontade de aprender.
O professor precisa cooperar com outros professores no planejamento e
preparação do processos d ensino-aprendizagem.
O professor deve aperfeiçoar-s pedagogicamente (fazer cursos).
O professor deve manter-se informado sobre as novas descobertas e práticas
no campo da educação.
Download