geografia transatlântica

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GEOGRAFIA TRANSATLÂNTICA: AS POSIÇÕES GEOGRÁFICAS DE CHARLES
LINDBERGH NA VIAGEM AÉREA NOVA YORK – PARIS DE 1927
KELTON GABRIEL1
INTRODUÇÃO
Com o intuito de ganhar o Prêmio Orteig de 25 mil doláres proposto por
Raymond Orteig (empresário americano nascido na França) como estimulo para
o desenvolvimento da aeronáutica para o piloto que viajasse de avião no trajeto
Nova York – Paris, ou vice-versa, sem escala Charles Lindbergh se empenhou na
realização de tal feito, que na época era o maior feito aéreo que um homem já
teria feito. Nosso estudo aqui não é um levantamento biográfico de Lindbergh,
que foi um dos maiores personagens do século XX, e sim um levantamento
geográfico das 33 horas e trinta minutos do vôo que ele realizou entre Nova York
(EUA) e Paris (FRA), percorrendo um total de 5.782,4 km, sem escala sobre o
Oceano Atlântico.
Como fonte bibliográfica usaremos a Biografia de Lindbergh, escrita por
Berg, e o livro que relata em detalhes a viagem escrito pelo próprio Lindbergh,
anos mais tarde da realização do vôo. O nosso intuito é criar um mapa detalhado
das 33 horas de vôo para entendermos como se dava a relação do piloto com o
espaço que deveria percorrer e sua luta contra o tempo. Todas as informações
usadas
nesse
trabalho
estão
contidas
nesses
dois
livros
que
foram
detalhadamente estudados, para a realização desta especificidade.
1. O ESPIRÍTO DE SAN LOUIS
O aeroplano que Lindbergh usou para cruzar o Atlântico se chamava The
Spirit of St. Louis. Um avião com apenas um motor e com lugar apenas para o
piloto, o que significava que Lindbergh não contava com ajuda de um co-piloto e
nem mesmo com dois motores. Segundo seus estudos um avião com um motor
seria mais seguro, pois outros que tentaram antes dele realizar essa viagem com
dois motores e dois pilotos acabaram sofrendo acidentes fatais.
1 Bacharel em Geografia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciado em Geografia
pela Universidade Estadual de Ponta Grossa, mestrando em Geografia pela Universidade Federal
do Paraná, e-mail: [email protected]
Lindbergh tinha uma personalidade analítica e uma coragem extremada, a
ponto de trabalhar como carteiro aéreo viajando de noite em uma época de
poucas luzes, e também trabalhando como paraquedista. Essa viagem foi
detalhadamente projetada por ele, desde o avião até as rotas marítimas,
direções de ventos e aspectos físico-químicos que poderia encontrar na viagem
transatlântica.
A prioridade identificada por ele para um vôo dessa dimensão era a
capacidade de armazenar combustível, então projetou um avião onde o seu peso
era basicamente de combustível, para que tivesse 6.620 km de autonomia no ar,
com 1707 litros de gasolina.
Nosso estudo aqui fará um detalhamento das posições geográficas do
aeroplano de Lindbergh em cada hora das 33 horas que permaneceu no ar.
Também faremos uma ligação com o tempo, dando assim uma perspectiva
dimensional do aeroplano no espaço e no tempo, possibilitando fornecer a
velocidade do avião. A posição geográfica até a 20° hora de vôo será calculada
pelos informações fornecidas no livro de Lindbergh sobre Rumo Verdadeiro e
Rumo Magnético e Rumo da Bússula, o restante pelo diário de vôo constante no
livro. Faremos 3 divisões de mapas, o primeiro é de Nova York até São João na
Terra Nova, o segundo é dessa cidade até a Irlanda e por fim Irlanda até Paris.
Depois montaremos os três mapas em um com toda a rota verdadeira.
DECOLAGEM EM NOVA YORK (4O°47'N / 74°00'W)
A decolagem se deu no campo Roosevelt na cidade de Nova York nos
Estados Unidos, as 7:52h. Decolou sentido oeste-leste, no dia 20 de maio de
1927.
1° hora de vôo (41°35'N / 71°21'W)
O avião de Lindbergh já conseguiu atingir a velocidade de 160 km/h. A
estratégia de vôo de Lindbergh foi diferente do que podemos pensar, pois sua
viagem não foi uma linha reta até Paris sobre um mapa com projeção de
Mercator, ao norte do planeta a cartografia habitual que temos do mapa Mundi
não funciona adequadamente, o vôo seguiu pela Nova Escócia, Terra Nova até a
Irlanda (LINDBERGH, 1955, p. 199), o que lhe daria até quase a metade do
percurso uma proximidade maior da costa do Canadá, o que poderia aumentar
suas chances de sobrevivência caso de uma queda e também era o caminho
mais rápido o que podemos perceber se analisarmos esticando um cordão sobre
um globo. Quando se completou 1 hora no ar Lindbergh estava sobre a Rhode
Island e a cidade de Providence estava abaixo de sua asa esquerda.
2° hora de vôo (42°24'N / 70°09'W)
Lindebergh passa às 9:52h, sobre o Oceano Atlântico, tendo abaixo de sua
asa direita o Cabo Cod, e abaixo de sua asa esquerda a cidade de Boston.
3° hora de vôo (43°03'N / 68°01'W)
Completado 3 horas no ar Lindbergh está sobre o Oceano Atlântico
aproximadamente 160 km da costa da Nova Escócia, viajando na direção norte
em 57° de rumo verdadeiro e 73° de rumo de bússola.
4° hora de vôo (43°46'N / 66°13'W)
Completando 4 horas de vôo, às 11:52h, ele se encontra sobre a costa da
Nova Escócia, onde descreve ser uma “enorme massa verde, que parece coberto
de cúmulos” (LINDBERGH, 1955, p. 206).
5° hora de vôo (44°40'N / 64°31'W)
Quando completou cinco horas voando Lindbergh havia percorrido 160 km
para dentro da Nova Escócia. Em regiões que descreve uma cadeia de
montanhas. Nesse momento da viagem eram quase 13 horas do dia 20 de maio
de 1927.
6° hora de vôo (45°04'N / 63°22'W)
Ao completar seis horas de vôo ele estava ainda sobre a Nova Escócia, em
uma velocidade de 161 km/h. Nesse tempo já havia voado 965 km desde Nova
York até um ponto a noroeste de Halifax, o centro de Nova Escócia, onde
descreve a região como: “Uma paisagem extremamente selvática estende-se
sob minhas asas – sem estradas, campos ou cabanas. Os vales estão povoados
do verde escuro da madeira virgem. Bandos de patos se elevam dos lagos e
pântanos” (LINDBERGH, 1955, pp. 220-1).
7° hora de vôo (45°36'N / 61°32'W)
A posição do Spirit of St. Louis após sete horas de vôo era o estreito onde
termina a Nova Escócia e começa o Cabo Bretão. Nesse ponto, às 14:52h,
Lindbergh encontrou um nevoeiro e neve nos penhascos.
8° hora de vôo (46°25'N / 59°57'W)
Depois de passar pelas cachoeiras, neves, rios e cordilheiras de Cabo
Bretão descritas por Lindbergh (1955, p. 227), ele se encontra no meio do
Oceano Atlântico depois de completadas oito horas de vôo. E agora segue na
velocidade de 151 km/h, e sem nevoeiros ele ruma em direção a Terra Nova
(Newfoundland).
9° hora de vôo (46°58'N / 57°46'W)
Completadas nove horas de viagem Lindbergh comenta que está com 400
kg a menos de combustível. O que deixa o avião mais leve e mais potente,
porém não significa maior velocidade. Ainda se encontrava no Atlântico, e
relatou blocos de gelo de 15 a 20 metros de diâmetro (LINDBERGH, 1955, p.
242). Rumo da bússola marca 102°, quase perto de Terra Nova.
10° hora de vôo (47°17'N / 55°41'W)
Completados dez horas de vôo o avião se encontrava sobre a Baía de
Placentia na Terra Nova. Neste momento Lindbergh começa a encontrar terras
de Terra Nova.
11° hora de vôo (47°33'N / 53°36'W)
Nesse momento, depois de onze horas, o aeroplano está sobre a Baía da
Conceição na Terra Nova. Última fatia de terra antes de encontrar o gigantesco
Oceano Atlântico até a Irlanda. Até aqui percorreu 1.770 km. Ele estava nesse
momento apenas 25 minutos (aproximadamente 70 km) de vôo até a cidade de
São João na Terra Nova.
12° hora de vôo (47°28'N / 52°05'W)
Depois de passar por São João, Lindbergh se encontra somente com águas
e a 3.200 km da Irlanda. Nesse momento ele passou 80 km além da cidade de
São João, e estava no oceano às 19:52h. Percorreu 1.930 km, e rumava para
leste. Um terço da viagem estava completada, como o planejado ele enfrentaria
o oceano de noite.
13° hora de vôo (47°43'N / 49°59'W)
No momento que se completou treze horas de vôo o Spirit of St. Louis
diminuiu sua velocidade para 137 km/h. Já percorrera nesse ponto 2.090 km, já
eram
20:52h,
e
a
noite
estava
completamente presente.
Cogitava-se
tempestade nos próximos instantes da grande viagem.
14° hora de vôo (48°01'N / 47°45'W)
Nesse momento sobre o Atlântico não se havia visibilidade nem distinções
de terrenos para firmar posições, tudo o que temos é a distância percorrida
(2.250 km) e as orientações da bússola para marcarmos a posição. A velocidade
aumentou para 140 km/h.
15° hora de vôo (48°31'N / 45°25'W)
Ao completar quinze horas de vôo Lindbergh já havia percorrido desde
Nova York até esse ponto sobre o Oceano Atlântico 2.413 km. E constatamos que
já estava no meio do caminho entre Nova York e a Irlanda (primeira terra
européia da viagem).
16° hora de vôo (48°46'N / 43°19'W)
Na décima sexta hora de vôo eram 23:52h, quase meia-noite, e o avião de
Lindbergh se encontrava a 30° de longitude desde New York. O que representa
duas horas adicionais no fuso horário, ali nesse ponto sobre o oceano seriam
01:52h, a velocidade já era de 145 km/h.
17° hora de vôo (49°01'N / 41°07'W)
Nesse ponto no meio do oceano e da madrugada (00:52h) Lindbergh tinha
a informação que já percorreu 2.740 km. O que representava que dentro de uma
hora de viagem ele estaria na metade da viagem até Paris.
18° hora de vôo (48°59'N / 38°55'W)
Nesse ponto a viagem estava a 2.896 km de Paris e 2.896 km percorridos,
exatamente a metade da viagem. A hora baseada no horário de New York eram
02:52h.
19° hora de vôo (49°13'N / 36°48'W)
Ao completar sua décima nona hora de vôo o avião do capitão Lindbergh
estava entre nuvens estratos e sua visibilidade era variável, não tendo nesse
momento uma precisão de sua altitude de vôo. Sua velocidade era de 143 km/h,
e eram 02:52h, sobre o Atlântico, ele luta contra a monotonia do vôo e contra o
sono.
20° hora de vôo (49°30'N / 34°29'W)
O cansaço do piloto faz com que ele não anote suas orientações nessas
próximas horas, podemos calcular apenas o rumo e com sua velocidade
determinar o ponto onde ele se localizava-se nesse momento.
21° hora de vôo (49°39'N / 32°03'W)
Já eram 04:52h, e Lindbergh ainda resistia ao sono e se encontra no meio
de um nevoeiro, assim ele apenas se esforça para controlar o consumo de
combustível para deixar o avião equilibrado.
22° hora de vôo (49°51'N / 29°44'W)
Nesse momento ele se encontra a menos de oito horas de vôo da costa da
Irlanda, e a mais de dez horas de Terra Nova no Canadá. O capitão faz cálculos
de vôo e constata que faltam mais ou menos quatorze horas para chegar até
Paris.
23° hora de vôo (49°58'N / 27°27'W)
Nesse momento Lindbergh abandona suas anotações de bordo, e relata
que já voou desde Nova York 3.700 km até nesse ponto em 23 horas de vôo. E
faltavam apenas 1.126 km para chegar até a Irlanda. Sua velocidade era de 144
km/h, e sua preocupação é apenas ajustar o leme e lutar contra o sono.
24° hora de vôo (49°52'N / 25°09'W)
O avião foge um pouco da rota no sentido sul, mas ele realiza cálculos e
recoloca-o na rota. São 07:52h da manhã, exatamente um dia desde sua partida
em Nova York. Sua preocupação nesse momento era achar terra antes de
anoitecer para calcular seu pouso em Paris.
25° hora de vôo (50°07'N / 22°39'W)
Quando completou vinte e cinco horas de vôo Lindbergh ainda se
encontrava sobre o Oceano Atlântico, e tinha mais visibilidade devido a luz do
dia. Sua velocidade era de 150 km/h, e sua necessidade de andar mais rápido
para voltar a sua rota o faz aumentar a aceleração do motor de 1.550 revoluções
por minuto para 1.650 revoluções por minuto, e essa decisão poderia colocar em
risco sua segurança por exigir muito do motor, porém ele escreve em seu relato:
“A segurança é uma coisa estática, sem possibilidade de aventura, sem vida,
como uma pedra” (LINDBERGH, 1955, p. 421)
26° hora de vôo (50°21'N / 19°37'W)
Eram 09:52h da manhã do dia 21 de maio de 1927, e ainda ele se
encontrava sobre o Oceano Atlântico. Sua posição é baseada em suas alterações
do leme e com o tempo percorrido em sua velocidade atual, foi que Lindbergh
encontrou muitos barcos o que indicava sua aproximação da costa da Europa. No
entanto ele tentou contato com a tripulação que se escondeu, pensou que
estava perdido sobre algum tipo de ilha ou mesmo ao norte da Escócia ou ao Sul
da Irlanda, sua latitude era desconhecida para ele naquele momento, só se
revelaria depois.
27° hora de vôo (51°56'N / 10°39'W)
Depois de encontrar os barcos e nenhuma porção de terra Lindbergh se
encontrava ainda sobre o Atlântico e eram 10:52h da manhã horário de Nova
York. Nesse momento percebe que percorreu 60° de longitude desde Nova York,
o que dariam quatro horas a mais de fuso horário, então logo a noite chegaria.
Ele encontrou terra, mas duas horas antes do calculado para chegar a Irlanda.
Ele se encontrava sobre Valentia e Baía de Dingle, na costa sudoeste da Irlanda.
O vento ao seu favor lhe fez andar mais rápido que o calculado e ali estava ele
na Irlanda duas horas antes do previsto. Ele estava apenas a 965 km de Paris, foi
registrada sua passagem na Irlanda e agora o mundo todo estava esperando-o
aterrissar em Paris. As posições marcada no Oceano Atlântico foram feitas
através dos registros de Lindbergh, como ele mesmo se surpreendeu de ter
chego duas horas antes na Irlanda, nosso mapa registra aqui o erro de cálculo
nessa última hora, fazendo com a correção de velocidade do avião seja elevada
a uma média de 175 km/h, e com que se aumente mais de cinco graus de
longitude em cada posição o que justificaria sua chegada na Irlanda, e as
embarcações vistas por ele uma hora antes. Seguem os dois mapas, sua posição
de vôo perspectivamente real e suas posições relatadas. Se deu esse erro
porque Lindbergh estava voando sobre o oceano e não se consegue referências
geográficas sobre o oceano, esse erro não aconteceu sobre o continente.
28° hora de vôo (51°29'N / 08°21'W)
No percurso até completar vinte e oito horas de vôo Lindbergh descreve
sua emoção de encontrar terra sob seu avião: “Encontrar a Irlanda foi como sair
pelas portas de um teatro: os fantasmas eram os atôres; os templos e ilhas de
névoa o cenário; o oceano atrás de mim, um palco vazio” (LINDBERGH, 1955, p.
451). Ao completar vinte oito horas no ar ele se encontrava sobre o Canal de S.
Jorge. Eram 11:52h no horário de Nova York, porém ali já se passavam de
16:00h.
29° hora de vôo (50°47'N / 06°23'W)
Ao completar vinte e nove horas no ar ele ainda estava sobre o Canal S.
Jorge. A hora local eram 17:30, e a de Nova York eram 12:52h, e ele se
encontrava a um pouco mais de quatro horas de Paris. Lindbergh queria chegar
na costa da França antes de anoitecer então ele abre o acelerador para 1.725
revoluções por minuto e sua velocidade chega a 177 km/h. Nesse momento ele
se pergunta o que fará se o nevoeiro impedir sua aterrissagem em Paris ou em
Londres, ele cogita a idéia de voar até Roma caso não consiga visibilidade para
pousar em Paris.
30° hora de vôo (50°08'N / 04°05'W)
Quando completou trinta horas de vôo o Spirit of St. Louis estava sobre a
Inglaterra. Ele estava a quase 5.300 km de Nova York. Sobre a Inglaterra ele
ficou pouco tempo, passando sobre a costa da Cornualha. Passa à direita de
Plymouth, e calcula que de Start Point, na Inglaterra até o Cabo La Hague na
França teria apenas 136 km.
31° hora de vôo (49°46'N / 02°19'W)
Nesse momento estava Lindbergh sobre o Canal da Mancha. Faltava pouco
para ele chegar na costa da França, Cabo de La Hague. Estava em linha sobre a
cidade de Cherburgo a mais ou menos 370 km de Paris. Antes de completar
trinta e duas horas de vôo, ele adentrou 20 a 25 km em terras francesas e
depois seguiu pela costa da Normandia até Deauville.
32° hora de vôo (49°25'N / 00°28'W)
Neste momento Lindbergh estava sobre a França e a 5.630 km de Nova
York. Já havia batido o recorde mundial de distância em vôo sem escalas. Relata
que a menos de uma hora ele pretende enxergar as luzes de Paris. Encontravase cruzando a costa de Normandia e Deauville às 21:20h na hora de Paris.
33° hora de vôo (48°55'N / 01°45'E)
Charles Lindbergh chega em Paris às 16:52h, horário de Nova York, o que
correspondia a 21:52h em Paris. Foram trinta horas no ar, ele procura o
aeroporto Le Bourget, como não teve informações precisas em Nova York sobre
onde ficava o aeroporto de Paris sobrevôo a cidade na escuridão da noite por
mais de trinta minutos até conseguir encontrar e pousar seu avião (48°56'N /
02°26'E), e depois percebeu que todo o congestionamento de carros que
avistava lá de cima nas ruas de Paris era efeito de seu vôo, ele foi recepcionado
por milhares de pessoas, que arrancaram pedaços de seu avião e o levaram
sobre suas cabeças. Estava concluído o maior feito humano na aeronáutica até o
momento, e todo o mundo fez de Lindbergh uma espécie de herói, que foi
considerado a primeira celebridade global de nossa história.
Vejamos o mapa onde cada ponto representa a posição geográfica de cada
hora de vôo.
MAPA DO VÔO DE CHARLES LINDBERGH DE 1927
BIOGRAFIA
BERG, A. Scotte. Lindbergh: uma biografia. (trad. Carlos Eduardo Lins da
Silva; Maria Cecília de Sá Porto). São Paulo : Companhia das Letras, 2000,
769 p.
LINDBERGH, Charles A. A Águia Solitária. (trad. Oscar Mendes). São Paulo :
Mérito, 1955, 482 p.
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