UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIANGULO MINEIRO Hospital de Clínicas Divisão de Enfermagem ROP: ENF-ASS/02 Revisões: 03 Anexos: 01 Rotina Operacional Padrão (ROP) IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE FINALIDADE: Identificar corretamente o cliente para assegurar que o cuidado a ser prestado seja realizado para a quem se destina, a fim de prevenir erros e eventos adversos. ÂMBITO DE APLICAÇÃO COMPETÊNCIA Unidades assistenciais do Hospital de Clínicas Enfermeiro, Técnico/Auxiliar de Enfermagem e vinculadas à Divisão de Enfermagem Escriturário Hospitalar FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Regulamento Interno / Lei do Exercício Profissional / RDC nº36_2013/ RDC nº53_2013 / Portaria 2095 de setembro 2013. NORMAS A identificação do cliente hospitalizado será feita por meio de pulseiras brancas e placas a beira leito, e a do cliente em atendimento ambulatorial (Hospital Dia, Pequenas Cirurgias, Central de Quimioterapia, Hemodinâmica e Unidade de Radiologia), será feita por meio de etiquetas. Os dados de identificação das pulseiras e das etiquetas, exceto recém-nascido, serão: nome completo, sem abreviatura; registro hospitalar (RG), data de nascimento e nome da mãe. Os dados de identificação das pulseiras dos recém-nascidos serão: identificador “RN”, nome da mãe, RG da mãe, data e horário de nascimento, sexo e peso ao nascer. Os recém-nascidos que por indicação médica necessitarem permanecer internados deverão ser identificados com RG próprio. Os serviços e as unidades assistenciais responsáveis pela admissão do cliente farão a impressão dos dados de identificação nas pulseiras e/ou nas etiquetas, após a certificação da documentação do cliente, sendo: Serviço de Admissão e Alta – Clientes admitidos eletivamente; Centro Cirúrgico e Alojamento conjunto - Recém-nascidos; Recepção do Pronto Socorro Adulto, Infantil e Ginecológico-Obstétrico – Clientes admitidos de urgência/emergência. Ambulatórios Maria da Glória e de Especialidades da Funepu - Clientes submetidos a colonoscopia, endoscopia e procedimentos cirúrgicos. Radioterapia - Clientes submetidos a radioterapia e procedimentos com contraste endovenoso. As pulseiras deverão ser identificadas com tinta termossensível por meio de impressora específica. Não deverão ser identificadas à caneta ou similares. A identificação a beira leito do cliente hospitalizado será realizada por meio de placas de papel impressas (Anexo A) e preenchidas por meio digital ou manual. Os dados da placa de identificação a beira leito serão: nome completo do cliente, RG, data de nascimento, clínica, data de admissão, classificação de risco (queda e ulcera por pressão - UPP) e alergia. No Centro Cirúrgico (CC), os dados serão os mesmos acrescidos de cirurgia proposta e tipo de anestesia. O cliente deverá ser identificado com risco para queda quando obtiver um escore ≥ a 25 pontos (riscos moderado e alto) utilizando a escala de Morse; e com risco para UPP, para um escore ≤ a 14 pontos (riscos moderado e alto) utilizando a escala de Braden (Ver ROP de classificação de risco para quedas e de UPP). A investigação para alergia deverá ser feita por meio de fontes primárias (perguntando para o próprio cliente e familiares) e secundárias (prontuário e outros documentos). Os clientes admitidos sem documentação, em caráter de urgência/emergência, serão identificados com um número de RG provisório e com o identificador “Sem Nome” na pulseira e na placa a beira leito, até a apresentação dos documentos de identificação. A equipe de enfermagem deverá contactar o Serviço Social para auxílio na obtenção das informações necessárias para identificar corretamente o cliente que esteja como "Sem Nome". Os locais para o posicionamento da pulseira de identificação serão, preferencialmente, os punhos da mão não dominante para adultos e os tornozelos para recém-nascidos. A substituição da pulseira deverá ser feita sempre na presença de outro profissional, e em casos de recémnascidos, sempre na presença de um familiar. Todos os profissionais envolvidos na assistência direta ou indireta ao cliente serão responsáveis pelo processo de identificação, tais como: Providenciar a troca da pulseira quando não íntegra ou com os dados de identificação com pouca visibilidade; Providenciar a reposição da pulseira, imediatamente, quando retirada para a realização de algum procedimento; Todos os procedimentos e cuidados realizados no cliente (administração de medicamentos e de hemocomponentes, realização de exames e de cirurgias, coleta de materiais e outros) deverão ser realizados após TRIPLA IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE, por meio da: Pulseira de identificação Identificação a beira leito Identificação verbal do cliente ou do seu acompanhante, se for possível (Qual é o seu nome completo?) AGENTE AÇÃO NÃO CONFORMIDADE Admitir o cliente na unidade assistencial e Providenciar outra confirmar as informações contidas na pulseira de pulseira quando houver identificação. dados incorretos, incompletos e/ou ilegíveis. Se o cliente não estiver portando a pulseira por motivos de recusa ou de alguma contraindicação (grandes queimaduras, anasarca e outras), fixá-la junto a placa de identificação Enfermeiro a beira leito e fazer Técnico e Auxiliar de justificativa no prontuário. Enfermagem Avaliar as condições do membro em que a Se houver necessidade, pulseira está fixada. por indicação clínica, de rodízio para instalação da pulseira, o novo local e a justificativa deverão ser registrados no prontuário. Para evitar o garroteamento do membro deixar de 1 a 2 cm de espaço. Explicar ao cliente e/ou acompanhante o propósito da pulseira e da identificação a beira leito, a fim de torná-lo participante ativo desse processo. Acomodar os clientes com nomes de grafias ou Em caso de não haver pronúncias iguais ou parecidas em enfermarias possibilidade de acomodar diferentes, preferencialmente. tais clientes em enfermarias diferentes, acomodá-los o mais distante possível um do outro. Preencher a placa de identificação a beira leito Em caso de não haver Escriturário Hospitalar com os dados do cliente. Digitar (usar letra Times escriturário no setor, a New Roman, tamanho 36) ou escrever equipe de enfermagem manualmente (usar caneta pincel). deverá assumir essa ação. Enfermeiro Envolver a placa de identificação a beira leito Técnico e Auxiliar de em involucro plástico, e fixá-la no local indicado Enfermagem por setor (parede, cama ou porta). Realizar a classificação de risco para UPP e Providenciar a troca da Queda e a investigação sobre a existência de identificação a beira leito Enfermeiro alergias (medicamentosa, alimentar e outros). quando alterar a Registrar o(s) risco(s) e a presença de alergia, se houver, na placa de identificação a beira leito. Enfermeiro Técnico e Auxiliar de Enfermagem Enfermeiro classificação de risco. Realizar a tripla identificação antes de realizar Se o cliente estiver qualquer procedimento. inconsciente, confuso e/ou sem acompanhante, realizar a dupla checagem da identificação. Verificar a integridade da pulseira, Se a pulseira estiver periodicamente. danificada ou com os dados de identificação pouco visíveis, providenciar outra. Retirar a pulseira do cliente, imediatamente Não retirar a pulseira, em antes à saída, na alta hospitalar. caso de óbito. A pulseira não substitui a necessidade da identificação do corpo (nome completo, RG, data e horário do óbito, setor e responsável pelos cuidados com o corpo após morte). Picotar a pulseira, com tesoura com pontas arredondadas, e desprezá-la em recipiente de descarte de resíduo comum. Evitar utilizar lâminas de bisturi e similares ou rasgá-la. Supervisionar o cumprimento da rotina Se identificado qualquer operacional padrão. fator contribuinte ao erro ou ao evento adverso, tomar ações preventivas e propor educação em serviço e providências. Fazer notificação de qualquer evento adverso no Vigihosp. Notificar os indicadores relacionados à identificação do cliente ao Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). Elaborado por: APROVAÇÃO Revisado por: 04/2014 Viviane Filgueira Coord. Unidades de Terapia Intensiva Aprovado por: 04/2014 Gilmar Rosa Silva Chefe da Divisão de Enfermagem HC/UFTM Thaís S Guerra Stacciarini – SEE/DE COREN MG: 106.386 07/2014 Daniela Galdino Costa-SEE/DE COREN-MG: 192453 07/2014 Gilmar Rosa Silva Chefe da Divisão de Enfermagem HC/UFTM 11/2014 Nucleo de Segurança do Paciente 11/2014 Renata Maria Dias de Abreu 05/2016 Daniela Galdino Costa-SEE/DE COREN-MG: 192453 05/2016 Renata Maria Dias de Abreu Thaís Santos Guerra Stacciarini SEE/DE COREN MG: 106.386 Viviane Filgueira Coord. Unidades de Terapia Intensiva Chefe da Divisão de Enfermagem HC/UFTM Chefe da Divisão de Enfermagem HC/UFTM