Universidade Federal do Triângulo Mineiro Hospital de Clínicas (HC-UFTM) Divisão de Enfermagem Serviço de Educação em Enfermagem (SEE) Palestrante: Isadora Braga Calegari Enfermeira, R1 em Saúde do Adulto IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 2 Identificação de Clientes A identificação correta do paciente é o processo pelo qual se assegura ao paciente que a ele é destinado determinado tipo de procedimento ou tratamento, prevenindo a ocorrência de erros e enganos que o possam lesar. CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO, 2011 IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 3 Identificação de Clientes Erros de identificação do paciente podem ocorrer, desde a admissão até a alta do serviço, em todas as fases do diagnóstico e do tratamento (ANVISA, 2013). Estado de consciência do paciente IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES Mudanças de leito/ Setor/Profissional Outras circunstâncias no ambiente 4 ROTINA OPERACIONAL PADRÃO: IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 5 Finalidade Identificar corretamente o cliente e assegurar o cuidado prestado ao cliente para o qual se destina, a fim de prevenir erros e eventos adversos. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 6 A identificação do cliente hospitalizado será feita por meio de: Pulseiras brancas Placas a beira leito Etiquetas IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 7 PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO Os dados de identificação, exceto recém-nascido, serão: Nome completo, sem abreviatura Registro Hospitalar (RG) Data de Nascimento (DN) Nome da mãe IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 8 PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO Os dados de identificação dos recém-nascidos serão: Identificador RN. Ex.: RN de MARIA FERNANDA Nome da mãe RG da mãe Data e horário de nascimento Sexo Peso ao nascer (em gramas) Os recém-nascidos que por indicação médica necessitarem permanecer internados deverão ser identificados com RG próprio. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 9 Os serviços e as unidades assistenciais responsáveis pela impressão dos dados de identificação dos clientes nas pulseiras e nas etiquetas serão: Serviço de Admissão e Alta Centro Cirúrgico e Alojamento conjunto Recepção do Pronto Socorro Adulto, Infantil e Ginecológico-Obstétrico Ambulatórios Maria da Glória e de Especialidades da Funepu Radioterapia IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 10 PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO Os locais para o posicionamento da pulseira de identificação serão os punhos ou tornozelos. Poderá ser promovido um rodízio dos membros, levando em consideração situações, tais como: edemas, amputações, presença de dispositivos vasculares (ANVISA, 2013). Os clientes hospitalizados com grandes queimaduras, em anasarca ou outra condição que impossibilite a colocação da pulseira nos membros deverão ter a sua pulseira fixada na cabeceira da cama, além da identificação a beira leito. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 11 PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO Verificar se os dados de identificação estão corretos; Providenciar a troca da pulseira quando não íntegra ou com os dados de identificação com pouca visibilidade; Providenciar a reposição da pulseira, quando retirada para a realização de algum procedimento; Realizar procedimentos no cliente após a checagem dupla ou tripla dos dados de identificação. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 12 VÍDEO IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 13 PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO A pulseira retirada deverá ser substituída por outra, imediatamente. Não a reutilizar, nem fixá-la com fita adesiva. Deverá ser picotada e desprezada no lixo. A pulseira deverá ser retirada, utilizando tesoura com ponta arredondada. Evitar rasgá-la ou utilizar lâminas de bisturi e similares. A pulseira de identificação deverá ser retirada do cliente no momento da alta hospitalar, imediatamente antes a sua saída. O cliente que evoluir a óbito deverá ser encaminhado ao Serviço de Necropsia com a pulseira de identificação. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 14 PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES O cliente poderá se recusar a ser identificado por meio de pulseira, neste caso, o Serviço Social deverá ser contatado. Em caso de permanência de recusa do cliente esta deverá ser fixada junto a identificação a beira leito, e a equipe de enfermagem deverá realizar a dupla checagem. A recusa e as intervenções adotadas deverão ser relatadas no prontuário, na evolução de enfermagem. 15 PULSEIRA DE IDENTIFICAÇÃO Serão identificados com o número do registro hospitalar e os dados fornecidos até a chegada dos documentos, e os clientes em que não for possível obter nenhuma informação serão identificados com RG e a seguinte especificação “Sem Nome” até obtenção dos dados. A equipe de enfermagem deverá contatar o Serviço Social para auxílio na obtenção das informações necessárias. RG: XXXXX “SEM NOME” IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 16 Identificação a beira leito (Adulto): Completo sem abreviaturas Registro Geral do Hospital 25/03/1983 Cirúrgica Queda UPP 02 /06/ 2016 O número do Registro Geral (RG) deverá ser fornecido pelo Serviço de Internação. 17 IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES A placa de identificação poderá ser preenchida manual ou digital pelo escriturário do setor e fixada pela equipe de enfermagem. Escala de Morse Escala de Braden Investigar alergias. Proteger a placa com saco plástico. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 18 Identificação a beira leito (Adulto) O cliente admitido no Centro Cirúrgico deverá ser encaminhado à sala operatória, a qual deverá ser identificada com a placa de identificação com o nome completo do cliente, RG, cirurgia proposta, tipo de anestesia, Clínica, Data de nascimento, Riscos e Alergia. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 19 ETIQUETAS DE IDENTIFICAÇÃO As etiquetas deverão ser usadas para identificar impressos, frascos com materiais para exames, soroterapias e medicações. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 20 TRIPLA IDENTIFICAÇÃO DO CLIENTE Pulseira de identificação IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES Identificação a beira leito Identificação verbal do cliente ou do seu acompanhante, se for possível 21 Deverão ser acomodados em enfermarias diferentes: Clientes homônimos João da Silva Oliveira e João Silva Oliveira Nomes parecidos Maria José Vieira e Maria José Oliveira Nomes com grafia semelhantes Maria e Marcia Ohhh!!! IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 22 PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO Todos os profissionais envolvidos na assistência direta ou indireta ao cliente serão responsáveis pelo processo de identificação. O paciente e o acompanhante devem ser encorajados pela equipe de saúde a participarem ativamente do processo de identificação. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 23 NOTIFICAÇÃO DE EVENTOS ADVERSOS Todos os incidentes envolvendo identificação incorreta do paciente devem ser notificados. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 24 Referências CONSÓRCIO BRASILEIRO DE ACREDITAÇÃO; JOINT COMMISSION INTERNATIONAL. Padrões de Acreditação da Joint Commission Internacional para Hospitais. 4ª ed. [editado por] Consórcio Brasileiro de Acreditação de Sistemas e Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: CBA, 2011. Ministério da Saúde/ Anvisa/ Fiocruz. Protocolo de identificação do paciente. 2013. UFTM. Rotina Operacional Padrão ROP: Identificação do Cliente. 2016. IDENTIFICAÇÃO DE CLIENTES 25 Universidade Federal do Triângulo Mineiro Hospital de Clínicas (HC-UFTM) Divisão de Enfermagem Palestrante: Isadora Braga Calegari, Enfermeira - R1 em Saúde do Adulto Email: [email protected] Ramal: 5578