PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS Objetivos gerais da área de Educação Física Espera-se que ao final do ensino fundamental os alunos sejam capazes de: · participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais; · adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência; · conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais; · reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da saúde coletiva; · solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais decorrem de perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável e equilibrado; · reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros, reivindicando condições de vida dignas; · conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito; · conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer, reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do cidadão. Objetivos (específicos) 1º cíclo (1ª e 2ª série) Espera-se que ao final do primeiro ciclo os alunos sejam capazes de: · participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas pelo desempenho ou por razões sociais, físicas, sexuais ou culturais; · conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas); · conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações de cultura corporal presentes no cotidiano; · organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais simples. Objetivos (específicos) 2º cíclo (3ª e 4ª série) Espera-se que ao final do segundo ciclo os alunos sejam capazes de: - participar de atividades corporais, reconhecendo e respeitando algumas de suas características físicas e de desempenho motor, bem como as de seus colegas, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais; - adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações lúdicas e esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não violenta; - conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para manutenção de sua própria saúde; - conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal, adotando uma postura não preconceituosa ou discriminatória por razões sociais, sexuais ou culturais; - organizar jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível; - analisar alguns dos padrões de estética, beleza e saúde presentes no cotidiano, buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e criticando àqueles que incentivam o consumismo. OBJETIVOS PARA TERCEIRO E QUARTO CICLOS · aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para melhoria de suas aptidões físicas. Aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e freqüência por meio do planejamento e sistematização de suas práticas corporais. Buscar informações para seu aprofundamento teórico de forma a construir e adaptar alguns sistemas de melhoria de sua aptidão física; · organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para usufruto do tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou interferir nas regras convencionais, com o intuito de torná-las mais adequadas ao momento do grupo, favorecendo a inclusão dos praticantes. Analisar, compreender e manipular os elementos que compõem as regras como instrumentos de criação e transformação; · analisar alguns dos padrões de beleza, saúde e desempenho presentes no cotidiano, e compreender sua inserção no contexto sociocultural em que são produzidos, despertando para o senso crítico e relacionando-os com as práticas da cultura corporal de movimento; · conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como reivindicar locais adequados para promoção de atividades corporais e de lazer, reconhecendo-as como necessidade do ser humano e direito do cidadão, em busca da qualidade de vida. participar de atividades de natureza relacional, reconhecendo e respeitando suas características físicas e de desempenho motor, bem como a de seus colegas, sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais. Apropriar-se de processos de aperfeiçoamento das capacidades físicas, das habilidades motoras próprias das situações relacionais, aplicando-os com discernimento em situações-problema que surjam no cotidiano; · adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática dos jogos, lutas e dos esportes, buscando encaminhar os conflitos de forma nãoviolenta, pelo diálogo, e prescindindo da figura do árbitro. Saber diferenciar os contextos amador, recreativo, escolar e o profissional, reconhecendo e evitando o caráter excessivamente competitivo em quaisquer desses contextos; · conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes manifestações da cultura corporal, adotando uma postura despojada de preconceitos ou discriminações por razões sociais, sexuais ou culturais. Reconhecer e valorizar as diferenças de desempenho, linguagem e expressividade decorrentes, inclusive, dessas mesmas diferenças culturais, sexuais e sociais. Relacionar a diversidade de manifestações da cultura corporal de seu ambiente e de outros, com o contexto em que são produzidas e valorizadas; Objetivos Gerais por série Educação Física do berçário ao ensino médio José Sérgio Perez Gallardo (organizador) – Editora Lucerna 1ª série – facilitar a apropriação teórico-prática das atividades da cultura corporal Familiar e do meio físico Local 2ª série –Conhecer e participar de diferentes atividades ligadas a cultura corporal presentes em seu dia a dia ou que façam parte da comunidade Local ou Regional. O aluno deverá ser capaz de estabelecer metas para si próprio, participar de atividades em grupo, discutindo regras, valores e atitudes relacionados a colaboração, à independência, à responsabilidade e ao respeito as diferenças individuais. 3ª série – Para essa série buscaremos ampliar e aperfeiçoar as habilidades motoras já trabalhadas nas séries anteriores: desenvolver a capacidade de organizar técnicas conhecendo a diversificando as formas de realização das atividades propostas, conhecer e desenvolver atividades que façam parte da cultura corporal Regional e Estadual. 4ª série – Para esta série objetivamos facilitar a apropriação das atividades da cultura corporal Regional e Nacional: ampliar e aperfeiçoar a combinação das habilidades motoras fundamentais; analisar e construir regras e valores para o desenvolvimento de trabalhos em grupo 5ª série – Facilitar a vivência das principais técnicas de execução das atividades da Cultura corporal mais relevantes de seu meio social Local (especificamente das atividades mais significativas para o grupo social ao qual pertence) 6ª série –Facilitar a vivência das principais técnicas de execução das atividades da cultura corporal mais relevantes de seu meio social Regional (atividades mais significativas para a cidade a qual o aluno pertence) 7ª série – Facilitar a vivência das principais técnicas de execução das atividades da cultura corporal mais relevantes de seu País (atividades mais significativas para o Brasil) 8ª série – Facilitar a vivência das principais técnicas de execução das atividades da Cultura Corporal mais relevantes da América Latina e do Mundo TEMAS TRANSVERSAIS ⎡ÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA PRÁTICA COTIDIANA ⎡ PRÁTICA COTIDIANA Ö Õ CONTEÚDO TRANSVERSALIDADE POSSIBILIDADE DE ESTABELECER NA PRÁTICA EDUCATIVA UMA RELAÇÃO ENTRE OS CONHECIMENTOS SISTEMATIZADOS (APRENDER SOBRE A REALIDADE) E AS QUESTÕES DA VIDA REAL E SUAS TRANSFORMAÇÕES (APRENDER NA REALIDADE E DA REALIDADE) REFLETE O OLHAR DO PROFESSOR SOBRE: O QUE ENSINAR? COMO ENSINAR ? INSTITUIÇÃO ESCOLAR Ø TEMPO (AULA) INTERDISCIPLINARIDADE CRÍTICA A CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO QUE TOMA A REALIDADE COMO UM CONJUNTO DE DADOS ESTÁVEIS QUE SE ALIMENTAM MUTUAMENTE QUESTÕES TRAZIDAS PELOS TEMAS TRANSVERSAIS EXPOEM INTER-RELAÇÕES QUE INVIABILIZAM O TRABALHO DENTRO DE UMA PERSPECTIVA DISCIPLINAR RÍGIDA QUESTIONA A SEGMENTAÇÃO ENTRE OS CAMPOS DE CONHECIMENTO Porque tratar dos temas transversais dentro de cada disciplina? 1. Por serem amplos Æ preocupações da sociedade brasileira NÍVEL DE URGÊNCIA / ALTO GRAU DE PRESENÇA NO COTIDIANO 2. Representam um desafio para a escola Æ abrindo-se para debater esses temas. 3. As concepções de cidadania e os princípios democráticos que norteiam o trabalho com os temas transversais, discutem na escola a amplitude do projeto educativo A PROPOSTA DOS TEMAS TRANSVERSAIS APRESENTADAS EM SUA GLOBALIDADE * RELAÇÃO ENTRE OS TEMAS E AS ÁREAS ESTÃO PRESENTES NO CONVIVIO ESCOLAR A Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em 1988, pela primeira vez na história, inicia a explicitação dos fundamentos democráticos do Estado Brasileiro elencando os direitos civis, políticos e sociais dos cidadãos. Também coloca claramente que os três poderes constituídos, o Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, são meios - e não fins - que existem para garantir os direitos sociais e individuais. OS FUNDAMENTOS DO ESTADO DEMOCRÁTICO A SOBERANIA – A CIDADANIA – A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA – OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E A LIVRE INICIATIVA – O PLURALISMO POLÍTICO(Artigo 1º da Constituição Federal) OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA; GARANTIR O DESENVOLVIMENTO NACIONAL; ERRADICAR A POBREZA E A MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGULADADES SOCIAIS E REGIONAIS; PROMOVER O BEM ESTAR DE TODOS, SEM PRECONCEITOS DE ORIGEM, RAÇA, SEXO, COR, IDADE E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO (Artigo 3º da Constituição Federal) NÃO CORRESPONDEM A REALIDADE ¾¾¾¾¾ METAS GRANDES OBJETIVOS QUEM SÃO OS SUJEITOS DE DIREITO? DIREITOS INDIVIDUAIS ¾¾¾¾¾ ALGUNS SÃO ESSENCIALMENTE DIREITOS HUMANOS E AS COLETIVOS LIBERDADES FUNDAMENTAIS DIREITO A PAZ E A UM AMBIENTE SAUDÁVEL ASSIM “A CIDADANIA DEVE SER COMPREENDIDA COMO PRODUTO DE HISTÓRIAS SOCIAIS PROTAGONIZADAS PELOS GRUPOS SOCIAIS, SENDO, NESSE PROCESSO, CONSTITUÍDA POR DIFERENTES TIPOS DE DIREITOS E INSTITUIÇÕES” DISCUSSÃO – SIGNIFICADO E CONTEÚDO DA DEMOCRACIA CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA PARÂMETROS Ö PRINCÍPIOS Ö ORIENTAR ED. CURRÍCULARES ESCOLAR NACIONAIS COMPROMETIDA COM A CIDADANIA DIGNIDADE IGUALDADE PARTICIPAÇÃO CO-RESPONSABILIDADE ELEGER A CIDADANIA COMO EIXO DA EDUCAÇÃO CONTRA VALORES E PRÁTICAS Q. ESCOLAR IMPLICA OS DESRESPEITEM (VALORES) DESENVOLVER AS CAPACIDADES NECESSÁRIAS P/ PARTICIPAÇÃO SOCIAL EFETIVA A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA • • • POSICIONAR-SE QTO. AS QUESTÕES SOCIAIS E INTERPRETAR A TAREFA EDUCATIVA COMO UMA INTERVENÇÃO NA REALIDADE NO MOMENTO PRESENTE; NÃO TRATAR OS VALORES APENAS COMO IDEAIS; INCLUIR ESSA PERPECTIVA NO ENSINO DOS CONTEÚDOS DAS ÁREAS DE CONHECIMENTO ESCOLAR PROJETO EDUCATIVO INTERVENÇÃO NA REALIDADE (TRANSFORMAÇÃO) ÉTICA – MEIO AMBIENTE – PLURALIDADE CULTURAL SAÚDE – ORIENTAÇÃO SEXUAL – TRABALHO E CONSUMO CRITÉRIOS • • • • URGÊNCIA SOCIAL ABRANGÊNCIA NACIONAL POSSIBILIDADE DE ENSINO/APRENDIZ FAVORECER A COMPREENSÃO DA REALIDADE E A PARTICIPAÇÃO SOCIAL DESENVOLVIMENTO MORAL Ö RELAÇÕES ENTRE AFETIVIDADE E A RACIONALIDADE PRÁTICAS DA CULTURA CORPORAL Jogos, esportes, lutas, danças e ginásticas VIVÊNCIA CONCRETA INTENSIDADE E A QUALIDADE SENSAÇÕES DE Excitação, irritação, prazer Cansaço e eventualmente até Dor MOBILIZAÇÃO INTENSA DE EMOÇÕES E SENTIMENTOS DE satisfação, medo, vergonha, Alegria e tristeza O que ressaltar? 1. A riqueza e o paradoxo das práticas da cultura corporal onde: • ocorre interação social • a situação propicia intensa mobilização afetiva em que o caráter ético do indivíduo se explicita para si mesmo e para os outros por meio de suas atitudes, permitindo a tomada de consciência e a reflexão sobre esses valores • existe a possibilidade de construir formas operacionais de praticar e refletir sobre esses valores, a partir da constatação de que apenas a prática e o discurso verbal do professor resultam insuficientes na sua transmissão e incorporação pelo estudante 2. A necessidade de serem, os valores (respeito mutuo, a justiça, a solidariedade e a dignidade) exercidos dentro de contexto significativo, em direção a autonomia dos próprios participantes. • Jogos, esportes e lutas - não se pode estabelecer relação direta entre uma atitude pautada na ética dentro e fora da situação do jogo. • O inverso também é verdadeiro – respeito mutuo se mantém no calor da disputa? • Valorizar a possibilidade de construção coletiva e a priori das regras e os acordos firmados entre os participantes. Na ocorrência um rompimento do combinado se estabelece uma relação de responsabilidade pelas atitudes. 3. Os diferentes personagens Os adversários – os alunos podem exercer o respeito mutuo buscando participar de forma leal e não violenta • Desenvolver atitudes de solidariedade e dignidade nos momentos vitória e derrota – não humilhando nem se sentindo humilhado O árbitro – vivência e o desenvolvimento da capacidade de julgamento de justiça (e de injustiça) • Simulação de fatos quando o árbitro faz parte do jogo. Transferência da responsabilidade moral. A torcida e a mídia – em que medida induzem a uma interpretação dos fatos? 4. Incluir a dimensão pessoal da ética no: • Valor atribuído às atitudes certas ou erradas / positivas ou negativas 5. Incluir a dimensão social da ética que: • Atribui valores as atitudes pessoais que, em muitos contextos, acaba por legitimar a transferencia de responsabilidade para o grupo ou para o juiz. 6. Utilizar a mídia como elemento de discussão: • Conhecer e diferenciar as referencias de valores e atitudes exercidas no contexto profissional, onde vitória, derrota, a regra e a transgressão da regra adquirem outra conotação, outro tipo de conseqüência. RELAÇÕES QUE SE ESTABELECE ENTRE O TEMA E OS CONTEÚDOS DA ÁREA SÃO QUASE IMEDIATAS. O que é importante ressaltar? 1. Na dimensão dos conceitos e valores, ampliar o olhar crítico: • A relação direta e linear de causa e efeito explorada pela industria do lazer e da saúde ao reforçar conceitos e valores de dieta, forma física e modelos de corpo ideais • Os valores ideológicos e interesses econômicos atrelados ao consumo de bens e serviços para a prática da atividade física. • O que pertence ao contexto profissional com enfoques muitas vezes contraditórios • No plano pessoal – os modismos, os distúrbios alimentares, o uso de suplementos para o aumento da massa muscular. NESTE SENTIDO, ALÉM DO SUPORTE DE INFORMAÇÕES CIENTÍFICAS E CULTURAIS, É RESPONSABILIDADE DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR DIVERSIFICAR, DESMISTIFICAR, CONTEXTUALIZAR, E , PRINCIPALMENTE, RELATIVIZAR VALORES E CONCEITOS DA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO. 2. Na dimensão dos procedimentos: • Incluir os hábitos de auto cuidado • Reconhecer na realidade local as condições para a elaboração de proposta que combatam o sedentarismo com benefícios para a comunidade, através da criação de espaços para a prática das atividades física e de lazer. • Reforçar constantemente a necessidade do respeito ao outro como pressuposto básico para a prática saudável, contribuindo com a inclusão de todos O ACESSO A ESSE CONHECIMENTO CONTRIBUI PARA: • A adoção de uma postura não discriminatória e preconceituosa • Resgate da cultura e identidade do povo assim como a compreensão dos contextos históricos/sociais onde se desenvolveram • Comparar o caráter quase universal de certas práticas identificando na forma de praticá-las os diferentes grupos sociais e culturais • Compreender a trajetória de algumas práticas relacionadas ao grupo que as desenvolveu e as modificações em suas regras ao processo histórico ( capoeira ), explicitando a imigração de uma cultura, trazendo a tona seus valores e os usos dados por seus protagonistas O HOMEM ENQUANTO PARTE DO MEIO AMBIENTE PROJETA SEUS PRÓPRIOS DESEQUILIBRIOS DE MODO A VÊ-LOS CONCRETIZADOS FORA DE SI. O que é importante ressaltar? • Que as relações com o meio ambiente são desenvolvidas através da vivência dos valores agregados a vida coletiva. • O meio ambiente é o que vivemos no dia a dia, e não está restrito aos “estudo do meio’’. • Os esportes realizados junto a natureza também podem representar uma agressão ao meio ambiente, e que o desenvolvimento de uma consciência pautada em valores de preservação ambiental, devem ser intencionais e não casuais. Ou seja, é ingênuo pensar que apenas a prática de atividades junto a natureza, por si só, é suficiente para a compreensão das questões ambientais emergentes • Sempre que possível é interessante trazer para o cotidiano uma visão de equilíbrio de sistemas e de sociedade sustentável que seja mais próxima da realidade local. • Com a realização de atividades no meio natural, pode-se desenvolver uma atitude de observador atento às mudanças, traçando possíveis relações que o meio estabelece com o organismo durante uma prática, e de uma atitude no cotidiano que busque minimizar as marcas deixadas pelo homem no meio ambiente. • Pode-se, ainda, desenvolver o hábito de silenciar quando em meio à natureza, ampliando a capacidade de percebê-la, de sentir-se parte, de responsabilizar-se pela sua manutenção. Esse enfoque pode representar um grande diferencial, pois desperta para a percepção de que os seres humanos são parte integrante do meio ambiente, e que poder observá-lo, estudá-lo, deve contribuir para a compreensão de seus próprios desequilíbrios, projetados no meio por intermédio das suas ações e interferências. As práticas da cultura corporal caracterizam-se por serem um espaço de produção simbólica, de linguagens NORMAS VALORES ATITUDES PRECONCEITOS CONCEITOS • • • • PADRÕES DE GENERO MASCULINO E FEMININO NAS PRÁTICAS PRÁTICAS DA CULTURA CORPORAL MASCULINAS E FEMININAS ESTILOS PESSOAIS RELACIONADOS AO GENERO DURANTE A PRÁTICA RELAÇÕES DE DISCRIMINAÇÃO QUE OCORREM NO COTIDIANO PAUTADOS EM VALORES E CONCEITOS CULTIVADOS IMPLICITAMENTE, QUE MANTEM INSTALAM E REFORÇAM PADRÕES DE SUBMISSÃO NAS RELAÇÕES QUE OCORREM NO AMBIENTE ESCOLAR DAR OPORTUNIDADE PARA QUE MENINOS E MENINAS CONVIVAM, OBSERVEM-SE E DESCUBRAM-SE E POSSAM APRENDER A SER TOLERANTES, A NÃO DISCRIMINAR E A COMPREENDER AS DIFERENÇAS, DE FORMA A NÃO REPRODUZIR, DE FORMA ESTEREOTIPADA, RELAÇÕES SOCIAIS AUTORITÁRIAS EIXO DO TRABALHO COM ESSE TEMA ESTIMULAR NO ALUNO A REFLEXÃO CRÍTICA SOBRE AS RELAÇÕES QUE ENVOLVEM O CONSUMO • Equipamentos esportivos realmente necessários • Evolução dos equipamentos em função da profissionalização • Evolução dos equipamentos em função da técnica • A criação permanente de novas necessidades • Possibilidade de criar jogos, brinquedos e materiais necessários • Relacionar, por exemplo, o surgimento de escolinhas de futebol por falta de espaços públicos nos grandes centros urbanos e dar condições para a organização de grêmios Bibliografia REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ♦ César Coll, Jesús Palacios, Alvaro Marchesi – Desenvolvimento Psicológico e Educação Psicologia da Educação – Porto Alegre: Artmed, 1996. ♦ César Coll, Isabel Gómes Alemany e colab. - Psicologia do Ensino – Porto Alegre: Artmed, 2000 ♦ BRASIL. 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Planificação e desenvolvimento curricular na escola. Porto: Editora do Porto