Temas transversais parametros curricularesdoc

Propaganda
PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS
Objetivos gerais da área de Educação Física
Espera-se que ao final do ensino fundamental os alunos sejam capazes de:
· participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e
construtivas com os outros, reconhecendo e respeitando características físicas e
de desempenho de si próprio e dos outros, sem discriminar por características
pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
· adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações
lúdicas e esportivas, repudiando qualquer espécie de violência;
· conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de manifestações de
cultura corporal do Brasil e do mundo, percebendo-as como recurso valioso para
a integração entre pessoas e entre diferentes grupos sociais;
· reconhecer-se como elemento integrante do ambiente, adotando hábitos
saudáveis de higiene, alimentação e atividades corporais, relacionando-os com
os efeitos sobre a própria saúde e de recuperação, manutenção e melhoria da
saúde coletiva;
· solucionar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, regulando e
dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, considerando
que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências corporais
decorrem de perseverança e regularidade e que devem ocorrer de modo saudável
e equilibrado;
· reconhecer condições de trabalho que comprometam os processos de
crescimento e desenvolvimento, não as aceitando para si nem para os outros,
reivindicando condições de vida dignas;
· conhecer a diversidade de padrões de saúde, beleza e estética corporal que
existem nos diferentes grupos sociais, compreendendo sua inserção dentro da
cultura em que são produzidos, analisando criticamente os padrões divulgados
pela mídia e evitando o consumismo e o preconceito;
· conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como
reivindicar locais adequados para promover atividades corporais de lazer,
reconhecendo-as como uma necessidade básica do ser humano e um direito do
cidadão.
Objetivos (específicos) 1º cíclo (1ª e 2ª série)
Espera-se que ao final do primeiro ciclo os alunos sejam capazes
de:
· participar de diferentes atividades corporais, procurando adotar
uma atitude cooperativa e solidária, sem discriminar os colegas
pelo desempenho ou por razões sociais, físicas, sexuais ou
culturais;
· conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais
de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas
e quantitativas);
· conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das
diferentes manifestações de cultura corporal presentes no
cotidiano;
· organizar autonomamente alguns jogos, brincadeiras ou outras
atividades corporais simples.
Objetivos (específicos) 2º cíclo (3ª e 4ª série)
Espera-se que ao final do segundo ciclo os alunos sejam capazes de:
- participar de atividades corporais, reconhecendo e respeitando algumas de suas
características físicas e de desempenho motor, bem como as de seus colegas,
sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais;
- adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade em situações
lúdicas e esportivas, buscando solucionar os conflitos de forma não violenta;
- conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder
controlar algumas de suas atividades corporais com autonomia e a valorizá-las
como recurso para manutenção de sua própria saúde;
- conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes
manifestações da cultura corporal, adotando uma postura não preconceituosa ou
discriminatória por razões sociais, sexuais ou culturais;
- organizar jogos, brincadeiras ou outras atividades corporais, valorizando-as
como recurso para usufruto do tempo disponível;
- analisar alguns dos padrões de estética, beleza e saúde presentes no cotidiano,
buscando compreender sua inserção no contexto em que são produzidos e
criticando àqueles que incentivam o consumismo.
OBJETIVOS PARA TERCEIRO E QUARTO CICLOS
· aprofundar-se no conhecimento dos limites e das possibilidades do próprio
corpo de forma a poder controlar algumas de suas posturas e atividades
corporais com autonomia e a valorizá-las como recurso para melhoria de suas
aptidões físicas. Aprofundar as noções conceituais de esforço, intensidade e
freqüência por meio do planejamento e sistematização de suas práticas
corporais. Buscar informações para seu aprofundamento teórico de forma a
construir e adaptar alguns sistemas de melhoria de sua aptidão física;
· organizar e praticar atividades corporais, valorizando-as como recurso para
usufruto do tempo disponível, bem como ter a capacidade de alterar ou interferir
nas regras convencionais, com o intuito de torná-las mais adequadas ao
momento do grupo, favorecendo a inclusão dos praticantes. Analisar,
compreender e manipular os elementos que compõem as regras como
instrumentos de criação e transformação;
· analisar alguns dos padrões de beleza, saúde e desempenho presentes no
cotidiano, e compreender sua inserção no contexto sociocultural em que são
produzidos, despertando para o senso crítico e relacionando-os com as práticas
da cultura corporal de movimento;
· conhecer, organizar e interferir no espaço de forma autônoma, bem como
reivindicar locais adequados para promoção de atividades corporais e de lazer,
reconhecendo-as como necessidade do ser humano e direito do cidadão, em
busca da qualidade de vida.
participar de atividades de natureza relacional, reconhecendo e respeitando
suas características físicas e de desempenho motor, bem como a de seus colegas,
sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou sociais.
Apropriar-se de processos de aperfeiçoamento das capacidades físicas, das
habilidades motoras próprias das situações relacionais, aplicando-os com
discernimento em situações-problema que surjam no cotidiano;
·
adotar atitudes de respeito mútuo, dignidade e solidariedade na prática
dos jogos, lutas e dos esportes, buscando encaminhar os conflitos de forma nãoviolenta, pelo diálogo, e prescindindo da figura do árbitro. Saber diferenciar os
contextos amador, recreativo, escolar e o profissional, reconhecendo e evitando
o caráter excessivamente competitivo em quaisquer desses contextos;
·
conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar de algumas das diferentes
manifestações da cultura corporal, adotando uma postura despojada de
preconceitos ou discriminações por razões sociais, sexuais ou culturais.
Reconhecer e valorizar as diferenças de desempenho, linguagem e
expressividade decorrentes, inclusive, dessas mesmas diferenças culturais,
sexuais e sociais. Relacionar a diversidade de manifestações da cultura corporal
de seu ambiente e de outros, com o contexto em que são produzidas e
valorizadas;
Objetivos Gerais por série Educação Física do berçário ao ensino médio
José Sérgio Perez Gallardo (organizador) – Editora Lucerna
1ª série – facilitar a apropriação teórico-prática das atividades da cultura
corporal Familiar e do meio físico Local
2ª série –Conhecer e participar de diferentes atividades ligadas a cultura corporal
presentes em seu dia a dia ou que façam parte da comunidade Local ou
Regional. O aluno deverá ser capaz de estabelecer metas para si próprio,
participar de atividades em grupo, discutindo regras, valores e atitudes
relacionados a colaboração, à independência, à responsabilidade e ao respeito as
diferenças individuais.
3ª série – Para essa série buscaremos ampliar e aperfeiçoar as habilidades
motoras já trabalhadas nas séries anteriores: desenvolver a capacidade de
organizar técnicas conhecendo a diversificando as formas de realização das
atividades propostas, conhecer e desenvolver atividades que façam parte da
cultura corporal Regional e Estadual.
4ª série – Para esta série objetivamos facilitar a apropriação das atividades da
cultura corporal Regional e Nacional: ampliar e aperfeiçoar a combinação das
habilidades motoras fundamentais; analisar e construir regras e valores para o
desenvolvimento de trabalhos em grupo
5ª série – Facilitar a vivência das principais técnicas de execução das atividades
da Cultura corporal mais relevantes de seu meio social Local (especificamente
das atividades mais significativas para o grupo social ao qual pertence)
6ª série –Facilitar a vivência das principais técnicas de execução das atividades
da cultura corporal mais relevantes de seu meio social Regional (atividades mais
significativas para a cidade a qual o aluno pertence)
7ª série – Facilitar a vivência das principais técnicas de execução das atividades
da cultura corporal mais relevantes de seu País (atividades mais significativas
para o Brasil)
8ª série – Facilitar a vivência das principais técnicas de execução das atividades
da Cultura Corporal mais relevantes da América Latina e do Mundo
TEMAS TRANSVERSAIS ⎡ÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PRÁTICA COTIDIANA ⎡
PRÁTICA COTIDIANA Ö
Õ
CONTEÚDO
TRANSVERSALIDADE
POSSIBILIDADE DE
ESTABELECER NA
PRÁTICA EDUCATIVA UMA RELAÇÃO
ENTRE OS CONHECIMENTOS SISTEMATIZADOS (APRENDER
SOBRE A REALIDADE)
E AS QUESTÕES DA
VIDA REAL E SUAS
TRANSFORMAÇÕES
(APRENDER NA REALIDADE E DA REALIDADE)
REFLETE O OLHAR DO
PROFESSOR SOBRE:
O QUE ENSINAR?
COMO ENSINAR ?
INSTITUIÇÃO ESCOLAR
Ø
TEMPO
(AULA)
INTERDISCIPLINARIDADE
CRÍTICA A CONCEPÇÃO
DE CONHECIMENTO
QUE TOMA A REALIDADE
COMO UM CONJUNTO DE
DADOS ESTÁVEIS QUE SE
ALIMENTAM MUTUAMENTE
QUESTÕES TRAZIDAS PELOS
TEMAS TRANSVERSAIS
EXPOEM INTER-RELAÇÕES
QUE INVIABILIZAM O TRABALHO DENTRO DE UMA
PERSPECTIVA DISCIPLINAR
RÍGIDA
QUESTIONA A
SEGMENTAÇÃO
ENTRE OS
CAMPOS DE
CONHECIMENTO
Porque tratar dos temas transversais dentro de cada disciplina?
1. Por serem amplos Æ preocupações da sociedade brasileira
NÍVEL DE URGÊNCIA / ALTO GRAU DE PRESENÇA NO
COTIDIANO
2. Representam um desafio para a escola Æ abrindo-se para
debater esses temas.
3. As concepções de cidadania e os princípios democráticos que
norteiam o trabalho com os temas transversais, discutem na
escola a amplitude do projeto educativo
A PROPOSTA DOS
TEMAS TRANSVERSAIS
APRESENTADAS EM SUA
GLOBALIDADE
*
RELAÇÃO ENTRE
OS TEMAS E AS ÁREAS
ESTÃO PRESENTES NO
CONVIVIO ESCOLAR
A Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em
1988, pela primeira vez na história, inicia a explicitação dos
fundamentos democráticos do Estado Brasileiro elencando os
direitos civis, políticos e sociais dos cidadãos. Também coloca
claramente que os três poderes constituídos, o Poder Executivo, o
Poder Legislativo, o Poder Judiciário, são meios - e não fins - que
existem para garantir os direitos sociais e individuais.
OS FUNDAMENTOS DO ESTADO DEMOCRÁTICO
A SOBERANIA – A CIDADANIA – A DIGNIDADE DA PESSOA
HUMANA – OS VALORES SOCIAIS DO TRABALHO E A LIVRE
INICIATIVA – O PLURALISMO POLÍTICO(Artigo 1º da Constituição Federal)
OBJETIVOS FUNDAMENTAIS DA REPÚBLICA
CONSTRUIR UMA SOCIEDADE LIVRE, JUSTA E SOLIDÁRIA; GARANTIR O
DESENVOLVIMENTO NACIONAL; ERRADICAR A POBREZA E A
MARGINALIZAÇÃO E REDUZIR AS DESIGULADADES SOCIAIS E REGIONAIS;
PROMOVER O BEM ESTAR DE TODOS, SEM PRECONCEITOS DE ORIGEM,
RAÇA, SEXO, COR, IDADE E QUAISQUER OUTRAS FORMAS DE
DISCRIMINAÇÃO (Artigo 3º da Constituição Federal)
NÃO CORRESPONDEM A REALIDADE ¾¾¾¾¾
METAS
GRANDES
OBJETIVOS
QUEM SÃO OS SUJEITOS DE DIREITO?
DIREITOS INDIVIDUAIS
¾¾¾¾¾ ALGUNS SÃO ESSENCIALMENTE
DIREITOS HUMANOS E AS
COLETIVOS
LIBERDADES FUNDAMENTAIS
DIREITO A PAZ E A UM AMBIENTE
SAUDÁVEL
ASSIM
“A CIDADANIA DEVE SER COMPREENDIDA COMO PRODUTO DE
HISTÓRIAS SOCIAIS PROTAGONIZADAS PELOS GRUPOS SOCIAIS,
SENDO, NESSE PROCESSO, CONSTITUÍDA POR DIFERENTES
TIPOS DE DIREITOS E INSTITUIÇÕES”
DISCUSSÃO – SIGNIFICADO E CONTEÚDO DA DEMOCRACIA
CONSTRUÇÃO DE UMA SOCIEDADE DEMOCRÁTICA
PARÂMETROS Ö PRINCÍPIOS Ö ORIENTAR ED.
CURRÍCULARES
ESCOLAR
NACIONAIS
COMPROMETIDA
COM A CIDADANIA
DIGNIDADE
IGUALDADE
PARTICIPAÇÃO
CO-RESPONSABILIDADE
ELEGER A CIDADANIA COMO EIXO DA EDUCAÇÃO
CONTRA VALORES E PRÁTICAS Q.
ESCOLAR IMPLICA
OS DESRESPEITEM (VALORES)
DESENVOLVER AS CAPACIDADES
NECESSÁRIAS P/ PARTICIPAÇÃO
SOCIAL EFETIVA
A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA
•
•
•
POSICIONAR-SE QTO. AS QUESTÕES
SOCIAIS E INTERPRETAR A TAREFA
EDUCATIVA COMO UMA INTERVENÇÃO NA
REALIDADE NO MOMENTO PRESENTE;
NÃO TRATAR OS VALORES APENAS COMO
IDEAIS;
INCLUIR ESSA PERPECTIVA NO ENSINO
DOS CONTEÚDOS DAS ÁREAS DE
CONHECIMENTO ESCOLAR
PROJETO EDUCATIVO
INTERVENÇÃO NA
REALIDADE
(TRANSFORMAÇÃO)
ÉTICA – MEIO AMBIENTE – PLURALIDADE CULTURAL
SAÚDE – ORIENTAÇÃO SEXUAL – TRABALHO E CONSUMO
CRITÉRIOS
•
•
•
•
URGÊNCIA SOCIAL
ABRANGÊNCIA NACIONAL
POSSIBILIDADE DE ENSINO/APRENDIZ
FAVORECER A COMPREENSÃO DA
REALIDADE E A PARTICIPAÇÃO SOCIAL
DESENVOLVIMENTO MORAL Ö RELAÇÕES ENTRE AFETIVIDADE E
A RACIONALIDADE
PRÁTICAS DA CULTURA CORPORAL
Jogos, esportes, lutas, danças e ginásticas
VIVÊNCIA CONCRETA
INTENSIDADE E A
QUALIDADE
SENSAÇÕES DE
Excitação, irritação, prazer
Cansaço e eventualmente até
Dor
MOBILIZAÇÃO INTENSA DE
EMOÇÕES E SENTIMENTOS DE
satisfação, medo, vergonha,
Alegria e tristeza
O que ressaltar?
1. A riqueza e o paradoxo das práticas da cultura corporal onde:
• ocorre interação social
• a situação propicia intensa mobilização afetiva em que o caráter ético do
indivíduo se explicita para si mesmo e para os outros por meio de suas
atitudes, permitindo a tomada de consciência e a reflexão sobre esses
valores
• existe a possibilidade de construir formas operacionais de praticar e
refletir sobre esses valores, a partir da constatação de que apenas a
prática e o discurso verbal do professor resultam insuficientes na sua
transmissão e incorporação pelo estudante
2. A necessidade de serem, os valores (respeito mutuo, a justiça, a
solidariedade e a dignidade) exercidos dentro de contexto significativo,
em direção a autonomia dos próprios participantes.
• Jogos, esportes e lutas - não se pode estabelecer relação direta entre uma
atitude pautada na ética dentro e fora da situação do jogo.
• O inverso também é verdadeiro – respeito mutuo se mantém no calor da
disputa?
• Valorizar a possibilidade de construção coletiva e a priori das regras e os
acordos firmados entre os participantes. Na ocorrência um rompimento
do combinado se estabelece uma relação de responsabilidade pelas
atitudes.
3. Os diferentes personagens
Os adversários – os alunos podem exercer o respeito mutuo buscando
participar de forma leal e não violenta
• Desenvolver atitudes de solidariedade e dignidade nos momentos
vitória e derrota – não humilhando nem se sentindo humilhado
O árbitro – vivência e o desenvolvimento da capacidade de julgamento de
justiça (e de injustiça)
• Simulação de fatos quando o árbitro faz parte do jogo. Transferência da
responsabilidade moral.
A torcida e a mídia – em que medida induzem a uma interpretação dos
fatos?
4. Incluir a dimensão pessoal da ética no:
• Valor atribuído às atitudes certas ou erradas / positivas ou negativas
5. Incluir a dimensão social da ética que:
• Atribui valores as atitudes pessoais que, em muitos contextos, acaba por
legitimar a transferencia de responsabilidade para o grupo ou para o
juiz.
6. Utilizar a mídia como elemento de discussão:
• Conhecer e diferenciar as referencias de valores e atitudes exercidas no
contexto profissional, onde vitória, derrota, a regra e a transgressão da
regra adquirem outra conotação, outro tipo de conseqüência.
RELAÇÕES QUE SE ESTABELECE ENTRE O TEMA E OS
CONTEÚDOS DA ÁREA SÃO QUASE IMEDIATAS.
O que é importante ressaltar?
1. Na dimensão dos conceitos e valores, ampliar o olhar crítico:
• A relação direta e linear de causa e efeito explorada pela industria do
lazer e da saúde ao reforçar conceitos e valores de dieta, forma física e
modelos de corpo ideais
• Os valores ideológicos e interesses econômicos atrelados ao consumo de
bens e serviços para a prática da atividade física.
• O que pertence ao contexto profissional com enfoques muitas vezes
contraditórios
• No plano pessoal – os modismos, os distúrbios alimentares, o uso de
suplementos para o aumento da massa muscular.
NESTE SENTIDO, ALÉM DO SUPORTE DE INFORMAÇÕES
CIENTÍFICAS E CULTURAIS, É RESPONSABILIDADE DA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR DIVERSIFICAR, DESMISTIFICAR,
CONTEXTUALIZAR, E , PRINCIPALMENTE, RELATIVIZAR
VALORES E CONCEITOS DA CULTURA CORPORAL DE
MOVIMENTO.
2. Na dimensão dos procedimentos:
• Incluir os hábitos de auto cuidado
• Reconhecer na realidade local as condições para a elaboração de
proposta que combatam o sedentarismo com benefícios para a
comunidade, através da criação de espaços para a prática das atividades
física e de lazer.
• Reforçar constantemente a necessidade do respeito ao outro como
pressuposto básico para a prática saudável, contribuindo com a inclusão
de todos
O ACESSO A ESSE CONHECIMENTO CONTRIBUI PARA:
• A adoção de uma postura não discriminatória e preconceituosa
• Resgate da cultura e identidade do povo assim como a compreensão dos
contextos históricos/sociais onde se desenvolveram
• Comparar o caráter quase universal de certas práticas identificando na
forma de praticá-las os diferentes grupos sociais e culturais
• Compreender a trajetória de algumas práticas relacionadas ao grupo
que as desenvolveu e as modificações em suas regras ao processo
histórico ( capoeira ), explicitando a imigração de uma cultura, trazendo
a tona seus valores e os usos dados por seus protagonistas
O HOMEM ENQUANTO PARTE DO MEIO AMBIENTE PROJETA
SEUS PRÓPRIOS DESEQUILIBRIOS DE MODO A VÊ-LOS
CONCRETIZADOS FORA DE SI.
O que é importante ressaltar?
• Que as relações com o meio ambiente são desenvolvidas através da
vivência dos valores agregados a vida coletiva.
• O meio ambiente é o que vivemos no dia a dia, e não está restrito aos
“estudo do meio’’.
• Os esportes realizados junto a natureza também podem representar uma
agressão ao meio ambiente, e que o desenvolvimento de uma consciência
pautada em valores de preservação ambiental, devem ser intencionais e
não casuais. Ou seja, é ingênuo pensar que apenas a prática de
atividades junto a natureza, por si só, é suficiente para a compreensão
das questões ambientais emergentes
• Sempre que possível é interessante trazer para o cotidiano uma visão de
equilíbrio de sistemas e de sociedade sustentável que seja mais próxima
da realidade local.
• Com a realização de atividades no meio natural, pode-se desenvolver
uma atitude de observador atento às mudanças, traçando possíveis
relações que o meio estabelece com o organismo durante uma prática, e
de uma atitude no cotidiano que busque minimizar as marcas deixadas
pelo homem no meio ambiente.
•
Pode-se, ainda, desenvolver o hábito de silenciar quando em meio à
natureza, ampliando a capacidade de percebê-la, de sentir-se parte, de
responsabilizar-se pela sua manutenção. Esse enfoque pode representar
um grande diferencial, pois desperta para a percepção de que os seres
humanos são parte integrante do meio ambiente, e que poder observá-lo,
estudá-lo, deve contribuir para a compreensão de seus próprios
desequilíbrios, projetados no meio por intermédio das suas ações e
interferências.
As práticas da cultura corporal caracterizam-se por serem um espaço de
produção simbólica, de linguagens
NORMAS
VALORES
ATITUDES
PRECONCEITOS
CONCEITOS
•
•
•
•
PADRÕES DE GENERO MASCULINO E FEMININO NAS PRÁTICAS
PRÁTICAS DA CULTURA CORPORAL MASCULINAS E FEMININAS
ESTILOS PESSOAIS RELACIONADOS AO GENERO DURANTE A PRÁTICA
RELAÇÕES DE DISCRIMINAÇÃO QUE OCORREM NO COTIDIANO
PAUTADOS EM VALORES E CONCEITOS CULTIVADOS IMPLICITAMENTE,
QUE MANTEM INSTALAM E REFORÇAM PADRÕES DE SUBMISSÃO NAS
RELAÇÕES QUE OCORREM NO AMBIENTE ESCOLAR
DAR OPORTUNIDADE PARA QUE MENINOS E MENINAS CONVIVAM,
OBSERVEM-SE E DESCUBRAM-SE E POSSAM APRENDER A SER
TOLERANTES, A NÃO DISCRIMINAR E A COMPREENDER AS DIFERENÇAS,
DE FORMA A NÃO REPRODUZIR, DE FORMA ESTEREOTIPADA, RELAÇÕES
SOCIAIS AUTORITÁRIAS
EIXO DO TRABALHO COM ESSE TEMA
ESTIMULAR
NO ALUNO A
REFLEXÃO
CRÍTICA SOBRE AS RELAÇÕES QUE ENVOLVEM O CONSUMO
• Equipamentos esportivos realmente necessários
• Evolução dos equipamentos em função da profissionalização
• Evolução dos equipamentos em função da técnica
• A criação permanente de novas necessidades
• Possibilidade de criar jogos, brinquedos e materiais necessários
• Relacionar, por exemplo, o surgimento de escolinhas de futebol
por falta de espaços públicos nos grandes centros urbanos e dar
condições para a organização de grêmios
Bibliografia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
♦ César Coll, Jesús Palacios, Alvaro Marchesi – Desenvolvimento
Psicológico e Educação Psicologia da Educação – Porto Alegre:
Artmed, 1996.
♦ César Coll, Isabel Gómes Alemany e colab. - Psicologia do Ensino
– Porto Alegre: Artmed, 2000
♦ BRASIL. MEC. Educação Física - Parâmetros Curriculares
Nacionais - 5ª a 8ª séries/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF,1998.
♦ BRASIL. MEC. Educação Física - Parâmetros Curriculares
Nacionais - 1ª a 4ª séries/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília : MEC/SEF,1997.
♦ Gimeno-Sacristán, J. O Currículo, uma reflexão sobre a prática –
Porto Alegre: Artmed. 1998.
♦ HERNANDES, Fernando; MONTSERRAT, Ventura.A
ORGANIZAÇÃO DO CURRÍCULO POR PROJETO DE
TRABALHO - Porto Alegre: ArtMed,1998
♦ HERNANDES, Fernando. TRANSGRESSÃO E MUDANÇA NA
EDUCAÇÃO - Porto Alegre : ArtMed,1998.
♦ PERRENOUD, Philippe – AVALIAÇÃO ENTRE DUAS
LÓGICAS - Da Excelência à regulação das aprendizagens –
Porto Alegre: rtMed, 1999.
♦ BRASIL. MEC. Temas Transversais - PARÂMETROS
CURRICULARES NACIONAIS - 5ª a 8ª séries/ Secretaria de
Educação Fundamental. - Brasília : MEC/SEF,1998.
♦ ZABALA, Antoni – A Prática Educativa –como ensinar – Porto
Alegre: ArtMed, 1998.
♦ ZABALZA, Miguel. Planificação e desenvolvimento curricular na
escola. Porto: Editora do Porto
Download