- Mineração Antiga e Arqueometalurgia

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ACTAS
DO
VI SIMPÓSIO SOBRE MINERAÇÃO
E METALURGIA HISTÓRICAS NO
SUDOESTE EUROPEU
REALIZADO NA CASA DE ARTES E CULTURA DO TEJO
(VILA VELHA DE RÓDÃO)
NOS DIAS 18, 19 E 20 DE JUNHO DE 2010
Coord. de Carlos Batata
Abrantes, Junho de 2011
FICHA TÉCNICA
Título: Actas do VI Simpósio sobre Mineração e Metalurgia Históricas
no Sudoeste Europeu
Capa: Conhal do Arneiro (NISA)
Edição: Carlos Batata
Execução gráfica: Gráfica Almondina, Torres Novas
Tiragem: 500 exemplares
Depósito legal: 330 056/11
ISBN: 978-989-20-2440-0
VI SIMPÓSIO SOBRE
MINERAÇÃO E METALURGIA HISTÓRICAS NO SUDOESTE EUROPEU
Comissão Organizadora
Comissão Científica
Carlos Batata
(Ozecarus, Lda.) Carlos Carvalho (Geopark Naturtejo) António Monge Soares
(I.T.N. - MCTES)
Fernando Sá Couto (SEDPGYM Portugal)
José d’Encarnação
(Inst. Arqueologia - Univ. Coimbra)
Helena Catarino
(Universidade de Coimbra)
Francisco Henriques Josep Mata-Perelló
(AEAT) (SEDPGYM Espanha)
Mário Barroqueiro Luís Raposo
(GEOMIN-APPI) (ICOM-Port. e MNA)
Raquel Lopes M. Lopes Cordeiro
(C.M. Vila Velha de Ródão)
(GEOMIN-APPI e Univ. Minho)
Carla Calado
(C.M. de Nisa) Margarida Genera
(Dep. Cultura, Generalitat de Catalunya, SEDPGYM España)
Mariano Ayarzaguena (SEDPGYM Espanha, SEHA)
Nelson Rebanda
(Museu do Ferro - Moncorvo)
Octavio Puche
(SEDPGYM Espanha)
A mineração do ouro no Vale do Douro em época romana
Carla Maria Braz Martins
CITCEM-UM. Bolseira da FCT (BPD). Colaboradora externa da FEUP
Resumo
O vale do rio Douro apresenta uma riqueza muito diversificada, quer em
relação à geomorfologia quer em relação ao património, associando-se também
o seu inigualável potencial turístico.
Em época romana são inúmeros os vestígios existentes desde o povoamento e
vias até às actividades relacionadas com a exploração dos recursos económicos. A
abundância dos minérios nesta ampla área, parte integrante da bacia hidrográfica
do rio Douro, induziu o homem à exploração dos seus recursos mineiros com
destaque para o ouro. Assim justifica-se a importância que teve como eixo de
navegação permitindo o transporte de produtos e pessoas.
Palavras-chave: exploração mineira, romanização, ouro, navegabilidade.
Abstract
The Douro river valley has many treasures either related to geomorphology
and heritage, which may have a very interesting tourist use.
And indeed, in the Roman period there are numerous traces of the existing
settlements, roads, and the activities related to the exploitation of the economic
resources. Thus, the abundance of minerals in this wide area, part of the Douro
River basin, led men to exploit its mineral resources with an emphasis on
gold. Thus it is justified to its importance as a hub for navigation allowing
the transport of products and people.
Keywords: mining exploration, Roman period, gold, navigation.
1. Introdução
O vale do Douro e a sua bacia hidrográfica compreendem uma vasta área de
18 644 km2 em território português (Fig. 1), abarcando 17 bacias hidrográficas
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143
que comportam os principais afluentes do rio Douro (Flores e Monteiro 2000).
Este rio, com uma extensão total de 927 km, sendo 597 km em território
espanhol, percorre 122 km no denominado Douro Internacional e os restantes
208 km em território nacional (Gomes e Alencoão 2005: 9).
É numeroso o património natural, geológico e arqueológico nesta extensa
região com enormes potencialidades turísticas. A nível económico também
proporciona uma grande apetência, particularmente no que respeita à
exploração dos seus recursos mineiros. O ouro, o estanho, o ferro e o volfrâmio
fazem parte das riquezas da terra que desde sempre atraíram o Homem.
Em época romana intensifica-se a mineração do ouro, estanho e ferro,
contrapondo-se no período contemporâneo a exploração de tungsténio.
A mineração aurífera romana foi de tal forma importante que operou mutações
irrecuperáveis na paisagem; se por um lado os trabalhos mineiros por si só
são capazes de tal obra, por outro lado as infra-estruturas necessárias ao
desempenho desta actividade económica moldam o seu enquadramento,
principalmente no que respeita à rede viária essencial ao acesso e escoamento
dos produtos mineiros. Também a mancha do povoamento se alterou por via
desta exploração mineira e respectivos interesses económicos vigentes.
O rio Douro teve um papel fulcral em todo este processo económico, não só
pelas suas características funcionando como um corredor de acesso do litoral
para o interior, como ainda facilitando as prospecções mineiras numa fase
inicial e posteriormente servindo de meio alternativo e/ou complementar ao
transporte terrestre.
2. Caracterização geomorfológica
A extensa bacia hidrográfica do rio Douro encontra-se demarcada no art.º 4
nº 2 do Plano de Bacia Hidrográfica do rio Douro, abarcando os seguintes
concelhos (INAG 2001: 2-3):
- Baixo Douro - Litoral: Porto, Vila Nova de Gaia, Santa Maria da Feira,
Espinho, Ovar e Gondomar;
- Sousa: Gondomar, Valongo, Paredes, Paços de Ferreira, Penafiel,
Lousada e Felgueiras;
- Alto Tâmega: Cabeceiras de Basto, Ribeira de Pena, Boticas, Chaves,
Montalegre e Vila Pouca de Aguiar;
- Médio Tâmega: Cabeceiras de Basto, Ribeira de Pena, Fafe, Celorico
144144
de Basto, Mondim de Basto, Felgueiras, Vila Pouca de Aguiar, Vila Real
e Amarante;
- Baixo Tâmega: Marco de Canavezes, Amarante, Baião e Penafiel;
- Arda - Paiva: Castelo de Paiva, Arouca, Vila Nova de Paiva, S. Pedro
do Sul, Castro Daire e Satão;
- Corgo - Pinhão: Vila Real, Sabrosa, Santa Marta de Penaguião, Peso da
Régua, Alijó, Mesão Frio e Vila Pouca de Aguiar;
- Médio Douro Sul: Cinfães, Resende, Lamego, Tarouca e Moimenta da
Beira;
- Alto Douro Sul: Armamar, Tabuaç0o, Moimenta da Beira, São João
da Pesqueira, Sernancelhe, Penedono, Vila Nova de Foz Côa, Meda e
Trancoso;
- Alto Tua: Vinhais, Bragança e Chaves;
- Baixo Tua: Murça, Valpaços, Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Vila
Flor, Macedo de Cavaleiros, Alijó e Vila Pouca de Aguiar;
- Alto Sabor: Bragança;
- Baixo Sabor: Macedo de Cavaleiros, Vimioso, Alfândega da Fé e Vila Flor;
- Douro Internacional: Freixo de Espada à Cinta, Torre de Moncorvo,
Miranda do Douro, Mogadouro e Figueira de Castelo Rodrigo;
- Côa - Aguiar: Trancoso, Meda, Pinhel, Almeida, Sabugal e Guarda.
Em termos geológicos insere-se no Maciço Antigo constituído por unidades
de granitóides e metassedimentares, contendo a um nível intermédio um
maciço rochoso cortado por descontinuidades abertas do tipo falha, fractura,
diaclase ou filão (INAG 2001: anexo IV); as estruturas filonianas existentes
são geralmente quartzosas, pegmatíticas e doleríticas (INAG 2001: anexo
IV). Salientam-se ainda os maciços quartzíticos e as rochas ultra-básicas
nomeadamente das formações de Bragança-Vinhais e Morais (INAG 2001:
anexo IV). Com uma génese diferente evidencia-se a Orla Costeira Porto-Ovar e Veiga de Chaves constituídas por depósitos recentes de natureza
aluvionar, coluvionar e dunas (INAG 2001: anexo IV).
Com grandes oscilações de relevo, as zonas planas sucedem-se num mosaico
altimétrico variado, cortado por vales profundamente encaixados (Pérez
Alberti 2004: 34), dinâmica essa desenvolvida desde o período Herciniano
até aos inícios do Quaternário (Pérez Alberti 2004: 37). A génese destes vales
enquadra-se no processo evolutivo geotectónico, já que outro tipo de causas
como por exemplo as climatéricas, por si só não justifica (Pérez Alberti 2004:
37). Em território de granitos os vales encaixados são mais profundos por via
da sua maior resistência à degradação mecânica e química, enquanto no de
145
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xistos os vales são mais abertos e com declives mais suaves (Pereira 2004:
81). Paralelamente regista-se a acumulação sedimentar nas diversas depressões
tectónicas (Pérez Alberti 2004: 38) resultante do processo erosivo do Maciço
Ibérico (Pereira 2004: 80), como seja a do Pocinho e a de Barca d’Alva sob
a forma de terraços plistocénicos (Pereira 2004: 81).
Todas estas particularidades geomorfológicas do vale do rio Douro
condicionam pois a sua navegabilidade de tal forma, que frequentemente é
denominado de “Rio de mau navegar”.
3. A exploração mineira em época romana
O rio Douro e seus principais afluentes são «artérias de circulação do “sangue
da terra” … pólos de atracção do Homem, o qual, fixando-se nas margens,
recebeu os seus benefícios» (GTA 1992: 9).
A riqueza aurífera das margens do rio Douro terá facilmente seduzido os
romanos a partir dos relatos dos povos locais, com tradição do trabalho
do ouro (ourivesaria), o que foi rapidamente confirmado a partir dos seus
conhecimentos de campo em termos de observação do terreno sobretudo na
coloração dos filões quartzosos (Martins 2008: 47).
A primeira fase dos trabalhos de mineração é a prospecção, analisando-se a
rentabilidade económica dos jazigos; teores baixos levam ao abandono do jazigo
e no caso contrário passa-se à sua exploração. Após validação das potencialidades
do local procede-se à instalação de todo o tipo de infra-estruturas necessárias ao
desenvolvimento dos trabalhos mineiros, ou seja, a rede hidráulica e estruturas
para os desmontes do minério e remoção de estéreis, funções normalmente a
cargo do exército ou pessoal especializado (Martins 2008: 48).
Uma boa rede fluvial é um meio de transporte apetecível, e daí que o eixo
de navegação proporcionado pelo rio Douro se tenha tornado num oportuno
corredor de prospecção mineira e também num meio de escoamento de
produtos. Apesar das mutações de navegabilidade ao longo do tempo face ao
estreitamento e assoreamento do leito dos rios, já Plínio e Estrabão faziam
referências à navegabilidade do rio Douro, tendo mesmo o último autor
definido o seu percurso numa extensão de 800 estádios (cerca de 150 km)
(Morais 2005: vol. I p. 103).
As principais explorações auríferas localizam-se sempre nas imediações de cursos
de água (Tabela I e Fig. 2) e agrupam-se em torno de cinco núcleos centrais:
146
146
- Montalegre / Boticas / Chaves,
- Valongo / Gondomar / Paredes,
- Arouca / S. Pedro do Sul,
- Mirandela / Vila Flor,
- Vila Pouca de Aguiar.
Tabela I – Exploração mineira
147147
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148
149
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A água é um dos factores imprescindíveis ao processo da mineração e também
à própria metalurgia. Um local de mineração longe de fontes de água exige
condutas, canais e aquedutos para o seu transporte desde as respectivas
nascentes, barragens e reservatórios até esse mesmo local. É o caso de Jales
e Tresminas, Vila Pouca de Aguiar, em que o rio Tinhela e o Ribeiro da Fraga
foram desviados, existindo ainda os vestígios dos traçados de aquedutos e
canais que conduziam as águas desde as barragens (Tinhela de Baixo) e
reservatórios até às cortas (Wahl 1988: 237).
Processo análogo poderá ter acontecido noutros locais: nas Minas de França
(Bragança) onde um possível reservatório de água, para além da função de
decantação, terá funcionado de represa face aos vestígios de dois aguadeiros;
nas minas de Macedinho (Vila Flor), onde aparecem vestígios de aqueduto
e canais para condução de águas, pelo menos até ao tanque de decantação;
nas minas do Poço das Freitas (Boticas) onde foram detectadas represas e
várias albufeiras; e na mina de Vale de Anta (Chaves) onde a barragem da
Abobeleira se encontra nas suas imediações.
Assim sendo, até que ponto o rio Douro serviria como eixo de navegação? E
de que modo terá sido articulado com a rede viária existente, nomeadamente
com as principais vias existentes, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, e caminhos
secundários e vicinais?
Admitindo dois eixos principais de colonização romana, um a partir do Sul da
Lusitânia e outro eventualmente mais tardio com as campanhas de Augusto de
Leste para Ocidente, centralizadas na zona de León, o rio Douro seria um eixo
fulcral para o conhecimento do território do Noroeste, o que possivelmente
explicará a criação da efémera província Transduriana; posteriormente
o Noroeste terá sido integrado na Lusitânia e só depois na Tarraconense,
continuando no entanto a prevalecer o eixo Leste-Oeste (Lemos 1993).
Como eixo transversal e pela disposição da sua bacia hidrográfica com
afluentes de orientação genérica Norte-Sul, o vale do Douro terá sido o ponto
de partida para os prospectores romanos (Lemos 1993).
Nesta linha de pensamento, terão existido diversos eixos de penetração a partir do
rio Douro, obrigatoriamente com pontos de controlo, principalmente nos locais
que dão acesso aos núcleos de mineração fundamentais. Os povoados a seguir
enumerados revestem-se pois de capital importância neste processo (Fig. 3):
151151
- Cale, Porto (nº 1), controla o acesso na foz do rio Douro;
- Castro da Sª da Saúde, Pedroso (nº 2), controla a foz do rio Sousa;
- Várzea do Douro (nº 3) controla a foz do rio Tâmega e do rio Paiva;
- Alto da Fonte do Milho (nº 4) controla a foz do rio Corgo;
- Castelo de Vilarinho das Cotas (nº 5) controla a foz do rio Pinhão;
- Quinta da Ribeira e povoado de Tralhariz (nº 6) controlam a foz do rio Tua;
- Vila Maior (nº 7) controla a foz do rio Sabor;
- Quinta da Sª da Ribeira (nº 8) controla uma zona de passagem e acostagem
de gentes e mercadorias, dado o problema de navegação que a área do Cachão
da Valeira apresenta;
- Sª do Castelo em Urros (nº 9) e Monte Calabre em Almendra (nº 10)
controlam a foz do rio Côa;
- Castelo de Alva (nº 11) controla a foz do rio Águeda.
Se o Douro e os seus afluentes foram importantes na delimitação dos distritos
mineiros e das civitates, resta agora saber se o escoamento do ouro se faria por
barco com os seus perigos inerentes ou através do sistema viário. A existência
de uma complexa rede viária secundária leva a admitir que o transporte
terrestre seria considerado como mais seguro. Porém, não se deve pôr de lado
como alternativa ou em co-articulação a rede fluvial.
Na realidade, o transporte do ouro produzido em Jales/Tresminas seria muito
mais rápido seguindo a via secundária que desce do Douro a Covelinhos,
e daí por barco até Cale, do que pela via XVII com um número de dias
inevitavelmente maior (Lemos 1993).
A questão do transporte do ouro será sempre problemática, e por isso não se
pode subestimar a via fluvial mais fácil e de menor custo para a circulação de
produtos e pessoas, em articulação com os pólos de desenvolvimento, territoria
mettalorum. Salienta-se que no Édito de Diocleciano (finais do séc. III / inícios do
séc. IV d.C.) as tabelas de preços estabelecidas penalizam o custo dos transportes
152
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terrestres tornando-os substancialmente mais caros que o fluvial ou marítimo,
para além do último permitir um maior porte carga (Blot 2003: 53).
4. Considerações finais
O rio Douro é uma via de comunicação e transporte interligada com a exploração
mineira do Norte de Portugal, servindo de eixo complementar à rede viária,
através dos seus afluentes que permitem as seguintes acessibilidades: os rios
Sousa e Ferreira à área mineira de Santa Justa e Pias; o rio Paiva às minas
localizadas em Arouca e S. Pedro do Sul; o rio Tâmega às minas localizadas
em Montalegre, Boticas e Chaves; o rio Pinhão ao complexo mineiro de Jales
e Tresminas; e o rio Tua às explorações localizadas na área de Mirandela.
A riqueza aurífera das margens do Douro terá sido um factor determinante no
povoamento romano do Vale do Douro, especialmente na margem a Norte,
e centros urbanos como Tongobriga e Aquae Flaviae terão funcionado de
interfaces comerciais atendendo à confluência da rede viária / rede fluvial e
seus acessos às grandes áreas mineiras.
Bracara Augusta terá pois beneficiado da proximidade de complexos
portuários (Blot 2003: 177), e daí o seu florescimento económico em muito
tenha ficado a dever-se à mineração do ouro no convento.
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Figura 1 – Bacia hidrográfica do rio Douro
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