243-256 (Catalogo e Indice)

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ROBERT MANNERS MOURA
Motivações (código):
01 – Ecológico (geral)
02 – Botânico (geral)
03 – Plantas vasculares
04 – Plantas inferiores
05 – Zoológico (geral)
06 – Mamíferos
07 – Aves
08 – Répteis e Mamíferos
09 – Peixes
10 – Invertebrados
18 – Insectos
11 – Habitats/Comunidades/Ecossistemas
17 – Importância geológica e/ou geomorfológica
20 – Interesse natural e paisagístico geral
12 – Presença de espécies “RARAS”
13 – Presença de espécies “VULNERÁVEIS”
14 – Presença de espécies “EM PERIGO” de extinção
15 – Loci situ de um particular habitat ou ecossistema
16 – Importante para espécies migratórias
19 – Presença de espécies endémicas
21 – Sítio de Interesse Ornitológico para a UE
Nota: os estatutos de conservação a que se referem as motivações números 12, 13 e 14 são os referentes a Portugal Continental e que constam do Livro Vermelho dos Vertebrados (ed. SNPRCN, 1991 e 1992); para a motivação número 19 consideram-se os endemismos nacionais, ibéricos e/ou macaronésicos.
Origem: Projecto Corine (SNPRCN, 1992).
A zonação de mamíferos, aves, répteis e anfíbios tem sido também um instrumento muito importante para a orientação de estratégia de protecção e a preservação das espécies com estatuto mais frágil.
Embora o esforço realizado seja notável, a bacia do rio Douro apresenta
grande diversidade de paisagem e de biodiversidade e, assim, o esforço terá de
continuar para conhecer, através da pesquisa científica, os valores menos
óbvios. O rio e os seus afluentes apresentam sistemas lóticos e lênticos de
grande interesse e o estuário insipiente do rio Douro (Porto) tem algumas
áreas, já perdidos ou ameaçadas pela desordem urbana. Aos cursos de água
juntam-se sistemas ribeirinhos de vegetação e lagoas temporárias e permanentes com possível interesse. E nos planaltos e na montanha ainda muito se
desconhece.
3. OS PROBLEMAS DE GESTÃO DECORRENTES DE BACIA
EXTENSA E COM GRANDE INTERESSE PARA A CONSERVAÇÃO
DA PAISAGEM E DA BIODIVERSIDADE
É claro que importa referenciar e proteger não só no papel mas no terreno
os “pontos relevantes” da paisagem e da biodiversidade mas estas áreas de interesse superlativo devem dispor-se numa matriz geográfica de conservação global, pois não é admissível proteger a parte sem proteger o todo, até porque
o funcionamento dos sistemas e processos que garantem a vida é geral e não
localizado e abrangem os ecossistemas naturais e seminaturais, os agrossistemas e os sistemas urbanos. Para o todo são precisas medidas genéricas, para
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