ROBERT MANNERS MOURA Motivações (código): 01 – Ecológico (geral) 02 – Botânico (geral) 03 – Plantas vasculares 04 – Plantas inferiores 05 – Zoológico (geral) 06 – Mamíferos 07 – Aves 08 – Répteis e Mamíferos 09 – Peixes 10 – Invertebrados 18 – Insectos 11 – Habitats/Comunidades/Ecossistemas 17 – Importância geológica e/ou geomorfológica 20 – Interesse natural e paisagístico geral 12 – Presença de espécies “RARAS” 13 – Presença de espécies “VULNERÁVEIS” 14 – Presença de espécies “EM PERIGO” de extinção 15 – Loci situ de um particular habitat ou ecossistema 16 – Importante para espécies migratórias 19 – Presença de espécies endémicas 21 – Sítio de Interesse Ornitológico para a UE Nota: os estatutos de conservação a que se referem as motivações números 12, 13 e 14 são os referentes a Portugal Continental e que constam do Livro Vermelho dos Vertebrados (ed. SNPRCN, 1991 e 1992); para a motivação número 19 consideram-se os endemismos nacionais, ibéricos e/ou macaronésicos. Origem: Projecto Corine (SNPRCN, 1992). A zonação de mamíferos, aves, répteis e anfíbios tem sido também um instrumento muito importante para a orientação de estratégia de protecção e a preservação das espécies com estatuto mais frágil. Embora o esforço realizado seja notável, a bacia do rio Douro apresenta grande diversidade de paisagem e de biodiversidade e, assim, o esforço terá de continuar para conhecer, através da pesquisa científica, os valores menos óbvios. O rio e os seus afluentes apresentam sistemas lóticos e lênticos de grande interesse e o estuário insipiente do rio Douro (Porto) tem algumas áreas, já perdidos ou ameaçadas pela desordem urbana. Aos cursos de água juntam-se sistemas ribeirinhos de vegetação e lagoas temporárias e permanentes com possível interesse. E nos planaltos e na montanha ainda muito se desconhece. 3. OS PROBLEMAS DE GESTÃO DECORRENTES DE BACIA EXTENSA E COM GRANDE INTERESSE PARA A CONSERVAÇÃO DA PAISAGEM E DA BIODIVERSIDADE É claro que importa referenciar e proteger não só no papel mas no terreno os “pontos relevantes” da paisagem e da biodiversidade mas estas áreas de interesse superlativo devem dispor-se numa matriz geográfica de conservação global, pois não é admissível proteger a parte sem proteger o todo, até porque o funcionamento dos sistemas e processos que garantem a vida é geral e não localizado e abrangem os ecossistemas naturais e seminaturais, os agrossistemas e os sistemas urbanos. Para o todo são precisas medidas genéricas, para 116