CA 146 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AÇÃO DE HERBICIDAS SOBRE MICRORGANISMOS SOLUBILIZADORES DE FOSFATO INORGÂNICO DE SOLO RIZOSFÉRICO DE CANA-DE-AÇÚCAR Amanda Azarias Guimarães (Bolsista PIBIC/CNPq); Marcelo Rodrigues dos Reis (Pósgraduando DS); Maurício Dutra Costa (Docente colaborador); Marco Antonio Moreira de Freitas (Bolsista IC/projeto); Antonio Alberto da Silva (Orientador) Objetivou-se avaliar, com este trabalho, o impacto dos herbicidas ametryn e trifloxysulfuron-sodium, isolados ou em mistura, e 2,4-D na atividade dos microrganismos solubilizadores de fosfato inorgânico e a densidade populacional de bactérias e fungos do solo rizosférico de cana-de-açúcar. Plantas de cana-de-açúcar com três a quatro folhas completamente expandidas foram aspergidas com soluções de 2,4-D, ametryn, trifloxysulfuron-sodium e ametryn+trifloxysulfuron-sodium nas doses de 1,30; 1,00; 0,0225 e 1,463+0,0375 kg ha-1 respectivamente. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas foram avaliados os efeitos dos herbicidas e, nas subparcelas, o efeito tempo após a aplicação dos herbicidas. Aos 15, 30, 45 e 60 dias após a aplicação (DAA), amostras de solos rizosférico e não-rizosférico foram coletadas e, em seguida, analisadas, estimando-se a densidade populacional de bactérias e fungos, a atividade potencial de solubilização de fosfato inorgânico e a solubilização relativa de fosfato inorgânico. O 2,4-D reduziu a densidade populacional bacteriana do solo em todas as épocas de avaliação, demonstrando a maior sensibilidade desse grupo de organismos a este composto. Todos os herbicidas provocaram redução na densidade populacional fúngica do solo somente aos 15 DAA. O trifloxysulfuron-sodium e o 2,4-D favoreceram as maiores atividades de solubilização de fosfato inorgânico aos 15, 30 e 45 DAA e aos 15 e 30 DAA, respectivamente, sem, no entanto, afetar a biomassa microbiana do solo. Maior solubilização relativa de fosfato inorgânico foi observada em amostras de solos tratados com a mistura ametryn+trifloxysulfuron-sodium, indicando alterações no sistema solo. Evidenciou-se neste trabalho que a aplicação dos herbicidas na parte aérea de plantas de cana-de-açúcar afeta o número de microrganismos e a atividade de solubilização de fosfato na rizosfera. (CNPq) CA 147 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AÇÃO DO GLYPHOSATE SOBRE O DESENVOLVIMENTO INICIAL DA FERRUGEM (Puccinia psidii) DO EUCALIPTO Miler Soares Machado (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Leonardo David Tuffi Santos (PósDoutorando); Rodrigo Neves Graça (Pós-Graduando); Acelino Couto Alfenas (Docente Colaborador); Lino Roberto Ferreira (Orientador); Francisco Affonso Ferreira (Docente Colaborador); Giselle Lima Ferreira (Estagiário Voluntário) O contato do glyphosate com o eucalipto pode apresentar conseqüências importantes na resistência à ferrugem (Puccinia psidii) do eucalipto, uma vez que esse produto atua na rota do ácido chiquímico, principal responsável na formação de compostos ligados à defesa das plantas. Entretanto, pesquisas revelam que o glyphosate diminui a severidade dessa doença e o número de estruturas reprodutivas do patógeno, em clones expostos a deriva desse herbicida. No presente estudo, objetivou-se avaliar o efeito do glyphosate na germinação e na formação de apressórios de P. psidii. No primeiro ensaio as doses de 0; 21,6; 43,2; 86,4; 172,8, 345,6 e 691,2 g ha-1 de glyphosate foram espalhadas na superfície abaxial de folhas jovens, previamente dispostas em gerbox com papel toalha umedecido. A calda do herbicida foi preparada contendo três gotas de Silwett®, sendo aplicado 25 µL/folha. No segundo ensaio as soluções contendo as mesmas doses foram aplicadas na base do pecíolo da folha, em algodão umedecido com água deionizada. As folhas utilizadas nos dois ensaios foram destacadas de plantas do clone UFV 07, suscetível à doença. Decorridas 48 horas após aplicação do ghyphosate, as folhas foram inoculadas com solução de urediniósporos (1,5 mL de Tween 80 (0,1%) + 4 mg de urediniósporos de P. psidii) e, posteriormente, submetidas a condições ideais para germinação do fungo por 48 h. A aplicação direta do glyphosate sobre as folhas foi prejudicial ao fungo já na menor dose, indicando a sensibilidade do patógeno ao herbicida. No caso da aplicação do glyphosate na base do pecíolo a inibição da germinação é observada em todas as doses e na formação de apressório quando da aplicação de doses superiores a 86,4 g ha-1 de glyphosate. Esses resultados confirmam a ação do glyphosate nas fases iniciais do desenvolvimento do fungo P. psidii, ressaltando o efeito sistêmico do herbicida. CA 148 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA ACÚMULO DE NUTRIENTES EM FRUTOS DE CAFEEIRO EM DUAS ALTITUDES DE CULTIVO: MICRONUTRIENTES Ana Paula Neto (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Bruno Galveas Laviola (Pós-Graduando); Herminia Emilia Prieto Martinez (Orientador) Os micronutrientes, apesar de requeridos em pequenas quantidades, são de grande importância para o crescimento, desenvolvimento e produção do cafeeiro. Este estudo foi realizado visando estabelecer a curva de acúmulo de B, Cu, Fe, Mn e Zn em frutos de cafeeiro arábico da antese à maturação em duas altitudes, bem como, determinar a variação na concentração dos elementos em folhas dos ramos produtivos. O experimento foi constituído da variedade de cafeeiro (Coffea arabica L.) Catuaí IAC 44 cultivada a 720 e 950 m de altitude, no município de Martins Soares-MG. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com 3 repetições, usando um esquema de parcela subdividida no tempo. Como resultados, verificou-se que o aumento da altitude influenciou no ciclo reprodutivo do cafeeiro, demandando maior tempo para formação dos frutos. O consumo de nutrientes pelos frutos, assim como, o enchimento de grãos foi mais crítico em condições de menor altitude, já que a planta necessitou completar estes processos em menor espaço de tempo. No estádio de expansão rápida a porcentagem de acúmulo de micronutrientes foi maior na altitude de 720 m, comparado à altitude de 950 m. De modo geral, a altitude influenciou na variação das concentrações foliares de nutrientes, apesar de não se ter observado um padrão de resposta da concentração foliar ao aumento da altitude. Concluise que a altitude influenciou na extensão do ciclo, bem como no acúmulo de micronutrientes em frutos e na variação da concentração em folhas de cafeeiro. CA 149 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE DA REAÇÃO DE LINHAGENS DE SOJA (Glycine max (L.) MERRILL) QUANTO AO OÍDIO (Erysiphe diffusa) Eder Matsuo (Bolsista PIBIC/CNPq); Tuneo Sediyama (Orientador); Fabio Daniel Tancredi (Pós-Graduando); Rita de Cássia Teixeira (Membro Externo/Técnico); Cosme Damiao Cruz (Docente Colaborador); Marcia Ribeiro Toledo (Pós-Graduando) A análise de adaptabilidade e estabilidade permite identificar genótipos de comportamentos previsíveis e que sejam responsivos às variações ambientais, em condições específicas ou amplas. Objetivou-se avaliar a adaptabilidade e estabilidade de reação de linhagens de soja (Glycine max (L.) Merrill) quanto a resistência ao oídio (Erysiphe diffusa). O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação da Universidade Federal de Viçosa, com plantio de 36 linhagens, no período de setembro a novembro de 2006. As cultivares UFV16 e FT-Estrela foram utilizadas, respectivamente, como padrão de resistência e suscetibilidade. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições, sendo cada repetição representada por uma planta. Avaliou-se, semanalmente, o folíolo mais infectado (folíolo) e a porcentagem de folíolos infectados (planta), após aparecimento dos sintomas, por meio de notas visuais. A análise de adaptabilidade e estabilidade foi realizada segundo o modelo de Lin e Binns (1988) modificado por Carneiro (1998). As variáveis apresentaram todos os efeitos significativos a 1% de probabilidade pelo teste F. Na avaliação do folíolo, as linhagens CH123390HM e CH1346142HP, comparando com UFV-16, comportaram-se como resistentes e menos previsíveis, quanto à infecção da doença, porém de baixa previsibilidade em relação à FT-Estrela. Todavia, as linhagens CH119P, CH110C e CH110E, em relação à FT-Estrela, foram consideradas suscetíveis ao oídio e de maior previsibilidade, em ambientes geral e desfavorável ao desenvolvimento do patógeno. Em ambiente favorável, as linhagens CH110C, CH119P e CH110E apresentaram índice de adaptabilidade e estabilidade semelhante à FT-Estrela. Na avaliação da planta, as linhagens CH132390HM e CH110D comportaram-se como menos suscetíveis e de baixa estabilidade, nos três ambientes. Todavia, a linhagem CH119P comportou-se como suscetível, de maior previsibilidade nos ambientes geral e desfavorável e de mediana estabilidade no ambiente favorável. Conclui-se que as linhagens menos suscetíveis (CH123390HM e CH1346142HP) apresentaram-se como de baixa previsibilidade à ocorrência de oídio. CA 150 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA ALTURA DA PODA AFETANDO A RECUPERAÇÃO DE MUDAS DE CAFEEIRO PRODUZIDAS EM SISTEMA HIDROPÔNICO Ana Paula Neto (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Bruno Galveas Laviola (Pós-Graduando); Diego Rigueira Domingos (Pós-Graduando); Herminia Emilia Prieto Martinez (Orientador) Com finalidade de se reaproveitarem as mudas que passaram da época de plantio nos viveiros, vem sendo recomendada sua poda, a fim de reduzir prejuízos e restabelecer o equilíbrio funcional entre parte aérea e sistema radicular. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da altura da poda no aproveitamento de mudas de cafeeiro cultivadas em sistema hidropônico em duas soluções nutritivas. Para este experimento foram utilizadas mudas de cafeeiro (Coffea arabica L.) da variedade Oeiras que apresentavam entre 10 a 12 pares de folhas verdadeiras. O experimento foi realizado em um esquema de parcela subdividida no espaço, com 2 parcelas e 3 subparcelas em um delineamento inteiramente ao acaso, com 4 repetições. As parcelas foram constituídas por calhetões que recebiam soluções nutritivas com 1 e 2 forças iônicas. As subparcelas foram compostas por podas na altura do 1º, 2º e 3º par de folhas. Ao comparar as alturas das podas em cada solução nutritiva, verifica-se que a melhor foi aquela realizada à altura do 3º par de folhas, a qual proporcionou melhor vigor e desenvolvimento comparativamente às outras alturas avaliadas. Com relação à concentração da solução nutritiva, observou se melhor resposta das mudas podadas no terceiro par de folhas à solução com duas forças iônicas. CA 151 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA ATIVIDADE MICROBIANA EM SOLO CULTIVADO COM CANA-DE-AÇÚCAR APÓS APLICAÇÃO DE HERBICIDAS Amanda Azarias Guimarães (Bolsista PIBIC/CNPq); Marcelo Rodrigues dos Reis (Pósgraduando DS); Marco Antonio Moreira de Freitas (Bolsista IC/projeto); Evander Alves Ferreira (Pós-graduando DS); Antonio Alberto da Silva (Orientador) Objetivou-se neste trabalho avaliar o impacto de herbicidas na atividade respiratória da microbiota, na biomassa microbiana e no quociente metabólico em solo cultivado com plantas de cana-de-açúcar (var. RB867515). Para isso, utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado no esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. Nas parcelas, avaliou-se o efeito dos herbicidas e, nas subparcelas, o efeito tempo, expresso em dias após aplicação dos herbicidas (DAA). Os herbicidas utilizados foram: 2,4-D (1,30 kg ha-1), ametryn (1,00 kg ha-1), trifloxysulfuron-sodium (0,0225 kg ha-1) e a mistura -1 ametryn , respectivamente). Realizou-se a aspersão dos herbicidas, em pós-emergência, aos 60 dias após a brotação das gemas do material propagativo de cana-de-açúcar. Aos 15, 30, 45 e 60 DAA, amostras de solo rizosférico foram coletadas e imediatamente analisadas em relação às seguintes características microbiológicas: taxa respiratória (TR), carbono da biomassa microbiana (BM), quociente metabólico (qCO2) e acúmulo total de C-CO2 evoluído do solo (ATC). A TR do solo foi influenciada pela aplicação dos herbicidas avaliados, porém, a sua resposta foi muito variável. O ametryn aplicado isolado ou em mistura com trifloxysulfuron-sodium propiciou maiores TRs, ao passo que o 2,4-D pouco influenciou na TR do solo. Maiores acúmulos de C-CO2 aos 60 DAA foram verificados em solos que receberam aplicação de trifloxysulfuron-sodium, ametryn e da mistura de ambos os produtos. A BM do solo foi sensível à aplicação dos herbicidas, sendo reduzida aos 15 DAA e dos 15 aos 60 DAA pela presença do ametryn isolado ou em mistura, respectivamente. Esses tratamentos resultaram em maiores valores de, qCO2 aos 45 e 60 DAA, respectivamente, indicando efeito negativo sobre o equilíbrio do solo. Evidenciou-se neste trabalho que a aplicação de herbicidas na parte aérea das plantas de cana-de-açúcar afeta a taxa respiratória, a biomassa microbiana e o quociente metabólico na rizosfera. (CNPq) CA 152 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA ATRIBUTOS FÍSICO-QUÍMICOS EM FRUTOS DE DIFERENTES DIÂMETROS DA LARANJEIRA PÊRA IAC 2000 Pedro Henrique Monteiro Matarazzo (Estagiário Voluntário); Igor Moraes Liu (Estagiário Voluntário); Gabriel Nogueira Decarlos (Estagiário Voluntário); Danieele Fabiola Pereira da Silva (Pós-Graduando); Luiz Carlos Chamhum Salomao (Docente Colaborador); Dierlei Dos Santos (Pós-Graduando); Dalmo Lopes de Siqueira (Orientador) A laranja ´Pêra IAC 2000´ apresenta maturação mais tardia em relação aos outros clones de Pêra, caracterizando-se por atender ao mercado consumidor de fruta in natura, como também, a indústria de suco concentrado congelado. O objetivo do trabalho foi avaliar as características fisico-químicas de laranja ´Pêra IAC 2000´ com diferentes diâmetros. Os frutos foram colhidos na coleção de citros da UFV, em Viçosa-MG e classificados pela máquina de beneficiamento de citros do Setor de Fruticultura em julho de 2007. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos (frutos menores que 5,4 cm; entre 5,4 a 5,7 cm; entrer 5,7 a 6,0 cm; entre 6,0 a 6,3 cm e acima de 6,6 cm de diâmetro) e cinco repetições (com 5 frutos por repetição). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Avaliaram-se massa do fruto, espessura da casca, número de sementes, Sólidos Solúveis Totais (SST), Acidez Total Titulável (ATT) e rendimento de suco (%). Frutos com maior diâmetro apresentaram cascas mais espessas e maior número de sementes que os de menor diâmetro. Apesar disso, frutos de maior diâmetro apresentaram maior rendimento de suco. Observou-se uma relação inversa entre diâmetro do fruto e Sólidos Solúveis Totais, apresentando menores valores os frutos com maior diâmetro, ou seja, frutos com diâmetro acima de 6,6 cm tiveram em média 10,1 ° Brix, enquanto frutos com 5,4 cm de diâmetro chegaram a 12,7° Brix. Os frutos de menor diâmetro apresentaram maiores valores médios de ATT, 0,85 contra 0,73 nos de maior diâmetro. A massa dos frutos foram diretamente proporcionais ao diâmetro dos frutos (CNPq) CA 153 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AVALIAÇÃO DA MUCUNA CINZA COMO ADUBO VERDE PARA A PRODUÇÃO ORGÂNICA DE BRÓCOLI Merci Pereira Fardin (Bolsista PIBIC/CNPq); Ricardo Henrique Silva Santos (Orientador) Foi determinada a taxa de decomposição do adubo verde Mucuna pruriens, a taxa de mineralização do N fornecido pelo adubo verde ao longo do desenvolvimento do brócolis, a taxa de transferência de N do adubo verde para a cultura do brócolis e foi ainda realizada a comparação das perdas de N-NH3 do adubo verde. O composto orgânico utilizado no plantio apresentou 48,36% de umidade e 0,66 kg L-1 de densidade. Já as plantas de mucunacinza apresentaram valores de 16,85; 16,85; 2,18; 43,25; 7,2; 2,26 e 1,07 (g/kg) para C/N, N, P, K, Ca, Mg e S, respectivamente. A evolução da área em cm2 do dossel das plantas que receberam as doses de mucuna (0, 4, 8, 12 t ha-1 de adubo verde todas elas acompanhadas de 12 t ha-1 de composto) e os tratamentos controle (25 t ha-1 de composto, 150 t ha-1 de sulfato de amônia e testemunha absoluta sem adubação). Inicialmente a área do dossel das plantas adubadas com 0 e 12 t ha-1 de adubo verde foram maiores que as adubadas com 4 e 8 t ha-1 de adubo verde. Entretanto, após a terceira semana, as adubações com 0 t ha-1 de adubo verde não favoreceram o crescimento na mesma proporção que os demais tratamentos 4 e 8 t ha-1 de adubo verde que possibilitaram áreas de dossel maiores. A decomposição do adubo verde apresentou tempo de meia vida da massa seca de 37,66 dias, com constante K estimada de 0,01840. Verificou-se que nos tratamentos de associação composto-doses de adubo verde as perdas percentuais de N por volatilização foram menores que com a adubação mineral. Houve aumento das perdas conforme se aumentava a dose de leguminosa na área. Todavia, esses aumentos não foram proporcionais. A dose mais alta de adubo verde resultou em aumento desproporcional das perdas de N por volatilização. As doses de adubo verde não resultaram em diferenças na produtividade de brócolis produzido organicamente, embora resultassem em teores de N mineral no solo mais elevados que a ausência de sua aplicação. A adubação mineral resultou nos maiores teores foliares de N, assim como também na maior produtividade e quantidade de N exportada pela colheita. CA 154 EUCALIPTO AO UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AVALIAÇÃO DA GLYPHOSATE SENSIBILIDADE DE CLONES DE Frederico Alfenas Silva Valente Paes (Bolsista PIBIC/CNPq); Lino Roberto Ferreira (Orientador); Aroldo Ferreira Lopes Machado (Pós-Graduando); Leonardo David Tuffi Santos (Pós-Graduando); Giselle Lima Ferreira (Não Bolsista); André Luís da Silva Quirino (Estagiário Voluntário) Observações a campo e relatos na literatura demonstram a ocorrência de sensibilidade diferencial entre os genótipos de eucalipto ao glyphosate. Objetivou-se, neste trabalho, avaliar o comportamento de 4 clones de eucalipto, cedidos pela Cenibra SA (57, 386, 1207 e 1213), submetidos a diferentes doses do herbicida (0; 43,2; 86,4; 129,6 e 172,8 g ha-1 de glyphosate). O experimento foi conduzido no esquema fatorial 5X4, com 4 repetições, sendo as mudas de eucalipto transplantadas para vasos com capacidade de 6 L, contendo solo. Após 30 dias do transplante, o glyphosate, nas diferentes doses, foi aplicado diretamente sobre as plantas evitando o contato com o seu terço superior. Em avaliações realizadas aos 7, 14, 21, 28 e 50 DAA, não foi verificado diferenças entre os clones para as características avaliadas. Plantas de eucalipto submetidas à dose de 43,2 g ha-1 de glyphosate, não diferiram da testemunha sem herbicida. A dose de 172,8 g ha-1 de glyphosate proporcionou maior intoxicação nas plantas de eucalipto em todas as épocas avaliadas, com menor crescimento em altura e menor acúmulo de massa seca aos 50 DAA. Na dose de 86,4 g ha-1 de glyphosate, verificou-se sintomas de intoxicação das plantas aos 7 DAA, com aparente recuperação na avaliação realizada aos 50 DAA, porém houve redução do crescimento em altura e de acúmulo de massa seca. Conclui-se que o glyphosate a partir de 86,4 g ha-1 provoca intoxicação com conseqüente redução do crescimento das plantas de eucalipto, independente do clone avaliado. (CNPq ; CENIBRA). CA 155 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AVALIAÇÃO DE CARACTERES VEGETATIVOS E DE FRUTIFICAÇÃO DE 28 ACESSOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV E TRÊS CULTIVARES COMERCIAIS Victor de Souza Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq), Walyston Pereira Batista (Estagiário Voluntário), João Marcos dos Santos Junior (Estagiário Voluntário), Ernani Gomes Santana (Estagiário Voluntário), José Fernando Jurca Grigolli (Bolsista PROBIC/FAPEMIG), André Pugnal Mattedi (Pós-Graduando MS), Derly José Henriques da Silva (Orientador) A caracterização e avaliação visam identificar possíveis fontes de genes para serem utilizados em programas de melhoramento e acessos duplicados dentro de uma coleção. Desta forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar características da fase vegetativa e de frutificação de 28 acessos do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV. O experimento foi realizado no campo experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV, com 3 repetições em delineamento de blocos casualizados. Avaliaram-se 28 acessos do BGH-UFV e três cultivares comerciais: Débora Plus, Fanny e Santa Clara. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e ao teste de Skott Knott a 5% de probabilidade, utilizando-se o programa Genes. Os caracteres estudados na fase vegetativa foram: comprimento da folha (Cfo); largura da folha (Lfo); diâmetro da nervura central da ráquis (DNC); comprimento do entrenó (CE); diâmetro do entrenó (DE) e, na fase de frutificação foram: comprimento do fruto (Cfru); largura do fruto (Lfru); largura da cicatriz do pedicelo (LCP); largura do eixo central (LEC); número de lóculos (NL) e espessura do mesocarpo (EM). Na fase vegetativa, destacou-se os acessos BGH-2276, 2283, 2287, 2299 e 2316 com menores médias de CE e as demais iguais às três testemunhas, podendo assim, serem utilizados em programas de melhoramento visando cultivares com menor comprimento do entrenó. Já na fase de frutificação, foi verificado no acesso BGH-2302, Cfru, Lfru e LCP igual à testemunha Débora Plús e Santa Clara. No acesso BGH-2318, obteve-se EM estatisticamente igual à testemunha Fanny e LCP menor que todas elas e portanto pode ser considerado fonte de genes para programas de melhoramento com objetivo melhorar a aparência externa do fruto e aumentar o período pós colheita, pois menor LCP diminui a perda de água e aumenta o período pós-colheita. CA 156 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AVALIAÇÃO DE CULTIVARES DE MILHO PRECOCE NA REGIÃO DA ZONA DA MATA MINEIRA Thaís Silva Sales (Estagiário Voluntário); Glauco Vieira Miranda (Orientador); Joao Carlos Cardoso Galvão (Docente Colaborador); Leandro Vagno de Souza (Pós-Graduando); Rodrigo Oliveira de Lima (Estagiário Voluntário); Julliane Luiza Fuscaldi (Estagiário Voluntário); Jeferson Julio de Andrade (Bolsista Probic/Fapemig); Manoel Mota dos Santos (Pós-Graduando); Pedro Henrique Alves Marra (Bolsista PIBIC/CNPq); Marco Aurélio Fagundes Portes (Bolsista PIBIC/CNPq) O estudo do comportamento de cultivares de milho é importante, pois é uma forma de orientar agricultores na escolha os cultivares mais produtivos e adaptados a região. O objetivo deste trabalho foi avaliar cultivares de milho precoce para as condições edafoclimáticas na Região da Zona da Mata Mineira. Os 50 cultivares de milho foram plantados no ano agrícola de 2006/2007, na Estação Experimental de Coimbra pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com duas repetições. As parcelas foram constituídas de duas linhas de cinco metros de comprimento, espaçadas de 0,9 metros. Como adubação de plantio foi aplicado 350 kg.ha-1 da fórmula 8-28-16 e em cobertura 260 kg.ha-1 de uréia, quando as plantas atingiram quatro folhas desenvolvidas. Os demais tratos culturais foram feitos segundo as recomendações técnicas para o cultivo da cultura do milho. Foram avaliadas as seguintes características: produtividade de grãos, prolificidade, altura de planta, altura de espiga, número de espigas. Os cultivares de milho apresentaram média de produtividade de grãos de 9493 kg.ha-1, variando de 6344 kg.ha-1 (AS1567) a 11413 kg.ha-1 (DKB390). Os cultivares com produtividade de grãos acima de 8667 kg.ha-1 não diferiram estatisticamente pela DMS– t. Neste grupo, verificou-se a presença de todos os tipos de cultivares (variedades, híbridos duplos, triplos e simples), evidenciando que o tipo de cruzamento não deve ser o único critério na escolha do cultivar a ser plantado e a importância da avaliação continua de novos cultivares na região alvo. Conclui-se que os cultivares de milho precoce apresentam alto potencial de produção para a região da Zona da Mata Mineira. CA 157 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AVALIAÇÃO DE FAMÍLIAS DE MEIO IRMÃOS MATERNOS DA POPULAÇÃO DE MILHO (Zea mays L.) UFV-7 Gustavo Pires de Oliveira (Estagiário Voluntário); Glauco Vieira Miranda (Orientador); Leandro Vagno de Souza (Pós-Graduando); Rodrigo Oliveira de Lima (Bolsista PIBIC/CNPq); Jeferson Julio de Andrade (Bolsista Ic/Projeto); Rodrigo Cabral Adriano (Bolsista Ic/Projeto); Pedro Henrique Alves Marra (Estagiário Voluntário); Helder Medice Junior (Estagiário Voluntário); Marco Aurélio Fagundes Portes (Estagiário Voluntário); Marcelo Oliveira Soares (Estagiário Voluntário) O objetivo do trabalho foi avaliar a variabilidade genética e o potencial produtivo de famílias de meio irmãos maternos de milho. O experimento foi conduzido durante ano agrícola de 2006/07 na Universidade Federal de Viçosa-MG na Estação Experimental de Coimbra-MG. Onde se realizou um ciclo de seleção com a variedade de milho (Zea mays L.) UFV-7 no delineamento experimental látice 10x10 com duas repetições. As parcelas foram constituídas de uma linha com quatro metros de comprimento espaçadas em 0,9 m com espaçamento de 0,2 m entre covas e estande estimado de 60000 plantas.ha-1. A adubação de plantio foi de 350 kg.ha-1 de NPK 08-28-16 e em cobertura aplicou-se 100 kg.ha-1 de nitrogênio na forma de uréia. Foram avaliadas 198 famílias de meio irmãos maternos da variedade UFV-7. As características avaliadas foram: peso de grãos, altura de plantas, altura de espiga, número de plantas, número de espigas e prolificidade. A média de produtividade de grãos da população foi de 9212 kg.ha-1 e a média das famílias selecionadas foi de 11556 kg.ha-1, tendo assim um ganho de seleção de 1406 kg.ha-1. Para a característica número de plantas não houve diferença significativa. A relação CVg/CVe de 0,87 indica facilidade de seleção de famílias superiores para peso de grãos. Conclui-se portanto que a população apresenta variabilidade genética e potencial para obter ganho de produtividade. (FAPEMIG, CNPq e CAPES) CA 158 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AVALIAÇÃO DE GENÓTIPOS DE TRIGO DURO SOB IRRIGAÇÃO NO ESTADO DE MINAS GERAIS Luiz Fernando Favarato (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Valterley Soares Rocha (Orientador); Adérico Júnior Badaró Pimentel (Estagiário voluntário); Juarez Campolina Machado (Pós-graduando DS); Davi Melo de Oliveira (Pós-graduando MS); Adeliano Cargnin (Membro externo/CPAC). O trigo duro (Triticum durum L.) é a mais importante espécie de trigo tetraplóide. É empregado na fabricação de massas alimentícias para a produção de espaguetes e macarrões. Os esforços do melhoramento desta espécie para as condições de Minas Gerais são ainda incipientes, necessitando de trabalhos de avaliação e identificação de genótipos superiores. O presente trabalho teve por objetivos avaliar genótipos de trigo duro introduzidos do Centro Internacional de Melhoramento de Milho e Trigo (CIMMYT), juntamente com os genótipos de trigo comum, Pioneiro e Embrapa 22. O experimento foi realizado no ano de 2006, no campo experimental da Universidade Federal de Viçosa, em condições de irrigação por aspersão. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com três repetições para cada tratamento, sendo a parcela experimental constituída de cinco linhas de cinco metros de comprimento espaçadas de 0,20m. Os dados de produtividade de grãos foram submetidos à análise de variância e em seguida foi feito o teste de médias. A fonte de variação tratamentos foi significativa pelo teste F a 1% de probabilidade. Pode-se inferir, portanto, que há diferença entre os genótipos avaliados para a produtividade de grãos. A linhagem IVI 04067 foi a mais produtiva com desempenho relativo superior a cultivar de trigo comum mais produtiva (Pioneiro). A cultura de trigo duro constitui em uma alternativa para o cultivo no inverno sob irrigação por aspersão no estado de Minas Gerais. (FAPEMIG) CA 159 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AVALIAÇÃO DE LINHAGENS DE TRIGO IRRIGADO EM MINAS GERAIS NOS ANOS DE 2005 E 2006 Luiz Fernando Favarato (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Valterley Soares Rocha (Orientador); Adérico Júnior Badaró Pimentel (Estagiário voluntário); Juarez Campolina Machado (Pós-graduando DS); Davi Melo de Oliveira (Pós-graduando MS); Adeliano Cargnin (membro externo/CPAC) A comparação entre as novas linhagens desenvolvidas e as cultivares já existentes é uma das fases mais importantes em um programa de melhoramento, sendo determinante na escolha dos novos genótipos a serem recomendados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de linhagens de trigo em cultivo irrigado com produtividade de grãos superiores às cultivares já recomendadas. Foram conduzidos sete experimentos, sendo quatro no ano de 2005 (Lavras, Rio Paranaíba, Viçosa e Uberaba) e três em 2006 (Viçosa, São Gotardo e Uberaba), denominados de ensaio de Valor de Cultivo e Uso de Minas Gerais (VCU-MG). Em 2005 e 2006 foram avaliadas 15 e 23 linhagens, respectivamente. Foi utilizado o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições. As parcelas foram constituídas de cinco linhas de 5 metros de comprimento e semeadas no espaçamento de 0,20 metros entre linhas. Foram avaliados os dados referentes à característica produtividade de grãos, em kg ha-1. Constataram-se diferenças no desempenho das linhagens com a variação dos locais e dos anos. Os locais de Lavras e Viçosa em 2005 e Viçosa em 2006 são considerados como desfavoráveis ao cultivo do trigo, porém, são ambientes importantes para avaliação final de linhagens. Considerando a média dos quatro locais de avaliação, no ano de 2005, nenhuma linhagem superou a produtividade média da melhor testemunha (Pioneiro); entretanto seis delas apresentaram média geral superior ou igual à média geral do ano e, portanto, foram mantidas e avaliadas no ano de 2006. Em 2006, sete linhagens apresentaram produtividade média de grãos superior a melhor testemunha (Pioneiro), considerando a média dos locais. As linhagens VI 98053, VI 98107, VI 00219 e IVI 01041 foram os destaques dos genótipos avaliados no ensaio de Valor de Cultivo e Uso em Minas Gerais no sistema irrigado nos anos de 2005 e 2006. CA 160 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO DE EUCALIPTO COM APLICAÇÃO DE PREPARADOS HOMEOPÁTICOS Lívia Cristina Cavalher Atz de Vilhena Moraes (Estagiária voluntária); Pâmela Cristina Zanutto (Estagiária voluntária); Vicente W. D. Casali (Orientador) A utilização de técnicas menos impactantes nos sistemas agrossilviculturais é a tendência mundial, por isso a utilização de preparados homeopáticos nesses sistemas vem sendo estudada como tecnologia ecologicamente adequada. O presente trabalho teve como objetivo estudar a interação entre os preparados homeopáticos e o desenvolvimento de mudas de Eucalypto urophylla. Foi realizado no período de maio de 2007 a julho de 2007, na casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. As aplicações foram feitas em intervalos de um dia e os preparados utilizados foram: Phosphorus, Calcarea carbonica, Kali muriaticum, Magnésia carbônica, nas dinamizações CH3 e CH12 e água e álcool dinamizado CH3. Foi realizada a análise parcial dos dados pela análise da variância (ANOVA), e aplicou-se o teste F, a 5% de probabilidade, as médias foram comparadas pelo teste de Scott-Knott (a 5% de probabilidade) e pelo teste de Duncan, pelo programa SAEG. Dos dados obtidos verificou-se que Phosphorus nas duas dinamizações (CH3 e CH12) se sobressaiu em relação às demais homeopatias nas variáveis de peso da parte aérea e peso total. A homeopatia Calcarea carbonica CH12 inibiu as plantas conforme as mesmas variáveis, diferindo da testemunha água. O trabalho terá prosseguimento tendo em vista que outros efeitos de patogenesia dos preparados podem aparecer. CA 161 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA BIODEGRADAÇÃO DE GLYPHOSATE EM SOLO RIZOSFÉRICO DE Glycine max, Canavalia ensiformis E Stizolobium aterrimum Cintia Maria Teixeira Fialho (Não Bolsista); Antonio Alberto da Silva (Orientador); Jose Barbosa dos Santos (Membro Externo/Docente); Juraci Alves de Oliveira (Docente Colaborador); Edson Aparecido dos Santos (Pós-Graduando); Evander Alves Ferreira (PósGraduando) Avaliou-se neste trabalho a degradação de glyphosate em função da atividade rizosferica das espécies Glycine max (soja var. BRS245-RR), Canavalia ensiformis e Stizolobium aterrimum. Aos 60 dias após a emergência das plantas citadas, cultivadas em vasos contendo substrato (solo + fertilizantes), colheu-se essas plantas e coletou-se amostras de substrato. Esse material foi acondicionado em frascos e tratado com 14C-glyphosate. Após 32 dias de incubação determinou-se a taxa de desprendimento total de C-CO2, a biomassa microbiana, o quociente metabólico e porcentagem de degradação do glyphosate radiomarcado liberado na forma de 14C-CO2. Observou-se que solo rizosferíco de plantas de soja apresentou a maior quantidade em massa de microrganismos, independentemente da adição de glyphosate. Todavia na presença do herbicida, este tratamento foi o mais afetado quanto a essa característica. Microrganismos da rizosfera de C. ensiformis produziram a menor quantidade de 14C-CO2 liberado enquanto que, para aqueles provenientes da rizosfera de S. aterrimum a quantidade liberada chegou a mais de 1,3 % do total de carbono proveniente da atividade respiratória. A rizosfera de S. aterrimum também proporcionou a maior eficiência na degradação de glyphosate por unidade de biomassa microbiana. Contudo, considerando o qCO2, a soja foi mais eficiente na degradação do herbicida pelo efeito rizosférico. (CNPq) CA 162 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CÂMARA ÚMIDA PARA MELHORAR A GERMINAÇÃO DE SEMENTES E CRESCIMENTO DE ALFACE E SALSA NO SISTEMA DE HIDOROPONIA CAPILAR COM TNT, SEM AREJAMENTO COM COMPRESSOR ELÉTRICO. Diego Luís Ramos (Estagiário Voluntário), Marcelo Maia Pereira (Pós- Graduando MS), Paulo Roberto Gomes Pereira (Orientador), Daniel Nolasco Machado (Pós- Graduando MS), Manuela Ribas Meneghitti (Estagiaria Voluntária); Roberto de Aquino Leite (Docente Colaborador) A Agricultura Urbana encontra-se em expansão e com isso a necessidade de informações técnicas torna-se importante. Com este objetivo, tem sido testado o uso do cultivo de plantas em hidroponia capilar com tecido não tecido (TNT). Neste sistema, em as sementes são depositadas na superfície do TNT umedecido por capilaridade com solução nutritiva, ocorre grande variação na germinação. Assim, foi realizado o experimento com objetivo de avaliar diferentes meios para melhorar a germinação de alface (Lactuca sativa L.) babá de verão e salsa (Petroselium crispum L.) graúda portuguesa. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do laboratório de nutrição de plantas do DFT/UFV, no período de vinte e três de março á sete de maio de 2007. Foram testados seis tratamentos para cada espécie: T1 Câmara úmida com plástico transparente sombreado, T2 câmara úmida com plástico transparente não sombreado, T3 câmara úmida com plástico leitoso sombreado, T4 câmara úmida com plástico preto sombreado, T5 sem câmara úmida sombreado, T6 sem câmara úmida não sombreada, com três repetições cada tratamento. Foram utilizados TNT preto 40x40cm, isopor 10x10cm e recipientes com 1,7L de solução STEINER modificada, uma força. A retirada das câmaras, exposição à luz direta dos tratamentos e a contagem das sementes germinadas foram feitas no quarto dia para alface e décimo primeiro para salsa. A colheita foi realizada depois de quarenta e cinco dias sendo feitas pesagens de matéria fresca e seca da parte aérea. A temperatura máxima média foi de 33ºCe a mínima de 18ºC. Com base na germinação e crescimento posterior, recomenda-se para a alface e salsa a utilização de câmara úmida com plástico transparente e em local sombreado até completar a germinação. (Projeto Inovação CENTEV/SEBRAE/FAPEMIG). CA 163 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS DA SOJA E DE PLANTAS DANINHAS Marco Antonio Moreira de Freitas (Bolsista IC/Projeto); Antonio Alberto da Silva (Orientador); Germâni Concenço (Pós-Graduando); Jose Barbosa dos Santos (Membro Externo/Docente); Cintia Maria Teixeira Fialho (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Amanda Azarias Guimarães (Bolsista IC/Projeto); Alexandre Ferreira da Silva (Pós-Graduando) Objetivou-se com este trabalho avaliar as características relacionadas à capacidade fotossintética e à eficiência do uso da água por plantas de soja, de Brachiaria plantaginea e de Bidens pilosa. As plantas se desenvolveram por 55 dias após a emergência em condições de campo, quando então foram realizadas as avaliações. Para isso foi utilizado um analisador de gases no infravermelho (IRGA). Foram avaliados a concentração de CO 2 sub-estomática (Ci), taxa fotossintética (A), temperatura da folha (T-folha), condutância estomática (Gs), pressão de vapor (E-an) e taxa de transpiração (E) sendo calculado ainda o CO2 consumido (ΔC) a partir dos valores de CO2 de referência e CO2 na câmara de avaliação, e a eficiência do uso da água (EUA), a partir da quantidade de CO 2 fixado pela fotossíntese e de água transpirada no mesmo período. Foram avaliadas a área foliar (AF), massa seca foliar (MSF), caulinar (MSC) e total (MST). Com estas variáveis foram calculadas a taxa de crescimento (TC), razão de área foliar (RAF), razão de peso foliar (RPF) e área foliar específica (AFE). Os dados foram submetidos à análise de variância pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade, sendo efetuado teste de Duncan a 5%. A B. plantaginea quando comparada com as demais espécies apresentou elevada eficiência nas características fisiológicas, como maior Ci, T-folha e EUA, e menor Gs e E, Além de apresentar também maior área e massa seca foliar. Não foram observadas diferenças entre espécies para as características A, ΔC, E-an, MST, TC, AFE, RAF e RPF. De acordo com os resultados apresentados concluiu-se que a planta daninha B. plantaginea apresenta maior eficiência tanto nas características fotossintéticas, como nas referentes ao uso da água, o que era esperado para uma planta de metabolismo C4. B. pilosa, uma planta daninha altamente competitiva, apresentou características fisiológicas semelhantes à cultura da soja. CA 164 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS DA GLYPHOSATE E DE PLANTAS DANINHAS SOJA RESISTENTE AO Cintia Maria Teixeira Fialho (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Antonio Alberto da Silva (Orientador); Amanda Azarias Guimarães (Bolsista IC/Projeto); Evander Alves Ferreira (Pós-Graduando); Germâni Concenço (Pós-Graduando); Jose Barbosa dos Santos (Membro Externo/Docente) Objetivou-se com este trabalho avaliar as características relacionadas à capacidade fotossintética e a eficiência do uso da água pela soja (BRS 243 RR) comparada às espécies de plantas daninhas Brachiaria plantaginea e Bidens pilosa. As avaliações foram realizadas aos 55 dias após a emergência das plantas (DAE) utilizando-se um analisador de gases no infravermelho. Foram avaliados a concentração de CO2 sub-estomática (Ci), taxa fotossintética (A), temperatura da folha (T-folha), condutância estomática (Gs), pressão de vapor (E-an), taxa de transpiração (E) sendo calculado ainda o CO2 consumido (ΔC) a partir dos valores de CO2 de referência e CO2 na câmara de avaliação e a eficiência do uso da água (EUA) a partir dos valores de quantidade de CO2 fixado pela fotossíntese e quantidade de água transpirada. Por ocasião da colheita das plantas realizadas aos 55 DAE avaliou-se a área foliar (AF), massa a seca foliar (MSF), massa seca caulinar (MSC) e a massa seca total (MST), com essas variáveis foram calculadas a taxa de crescimento (TC), razão de área foliar (RAF), razão de peso foliar (RPF) e área foliar específica (AFE). A B. plantaginea apresentou elevada eficiência nas características fisiológicas como: maior Ci, maior T-folha, menor Gs, menor E, maior EUA, área foliar e massa seca foliar. Todavia, não se observou diferença entre as espécies para as características A, ΔC, E-na, MST, TC, AFE, RAF e RPF. Conclui-se que B. plantaginea por apresentar maior eficiência nas características fotossintéticas, principalmente nas referentes ao uso da água é uma espécie que poderá causar sérios problemas, quando em competição com a cultura da soja, se não manejada adequadamente. (CNPq) CA 165 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO AGRONÔMICA DE 26 ACESSOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV João Marcos dos Santos Junior (Estagiário Voluntário), Victor de Souza Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq), Ernani Gomes Santana (Estagiário Voluntário), Walyston Pereira Batista (Estagiário Voluntário), José Fernando Jurca Grigolli (Bolsista PROBIC/FAPEMIG), André Pugnal Mattedi (Pós-Graduando MS), Derly José Henriques da Silva (Orientador) A disponibilização dos recursos genéticos dos bancos de germoplasma para os melhoristas passa, necessariamente, pela caracterização e avaliação agronômica, fitopatológica, entomológica etc. Neste sentido diversas instituições têm concentrado esforços na caracterização dos recursos genéticos que possuem. A UFV através desse e diversos outros trabalhos está caracterizando os recursos genéticos que possue e disponibilizando estas informações via rede internacional de computadores, sendo possível de se visualizar esses trabalhos no site do BGH-UFV, www.ufv.br/bgh. O objetivo deste trabalho foi avaliar 26 acessos do BGH-UFV quanto a caracteres agronômicos. O experimento foi conduzido no delineamento de blocos casualizados com 3 repetições e três cultivares testemunhas: Débora Plus, Fanny e Santa Clara. Caracteres avaliados: número de frutos bons (NFB), peso de frutos bons (PFB), peso médio de frutos (PMF) e índice de precocidade (IP). Foi efetuada a análise de variância e agrupamento de Skott Knott a 5% de probabilidade. Os descritores mais variáveis foram PMF e NTF por formarem quatro grupos. Observou-se que o acesso BGH-2327 possui PMF superior à Santa Clara, e as demais características iguais a este, sendo indicado como fonte de genes aumento do peso médio de fruto. Verificou-se no acesso BGH-2338 possui PMFB igual às testemunhas, e menor PFR, o que pode significar maior capacidade de produção. Foi obtido, no acesso BGH-2286 PFR igual às testemunhas e maior IP, portanto possível fonte de genes de precocidade. CA 166 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO DA FORMA DA FOLHA UNIFOLIOLADA NA DISTINÇÃO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE SOJA Márcio Yoshiyuki Kanashiro (Estagiário Voluntário); Tuneo Sediyama (Orientador); Robson Shigueaki Sasaki (Estagiário Voluntário); Alberto Souza Boldt (Bolsista PIBIC/CNPq); Ana Paula Oliveira Nogueira (Pós-Graduando); Rita de Cássia Teixeira (Membro Externo/Técnico); Daniela de Moraes Aviani (Membro Externo/Técnico); Silva Rizza Ferraz e Campos (Membro Externo/Técnico) A soja apresenta ampla variabilidade fenotípica, quanto à forma da folha unifoliolada. Os descritores de soja atualmente utilizados para distinção de cultivares requeridos à proteção são insuficientes. Desta forma, o presente trabalho objetivou avaliar a forma da folha unifoliolada para ser utilizada como diferenciadora de cultivares. O experimento foi conduzido em condições de casa de vegetação, na Universidade Federal de Viçosa, em janeiro de 2007. Os tratamentos foram constituídos de 25 genótipos de soja procedentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Campo Experimental Bacuri, dispostos em um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Cada unidade experimental foi constituída por cinco plantas, cultivadas em vaso contendo 2/3 de solo e 1/3 de matéria orgânica. A profundidade de semeadura foi de 3 cm. No estádio vegetativo V2 realizou-se a caracterização visual quanto à forma da folha unifoliolada, considerando as formas acunheada, troncada e auriculada, e em seguida, foram medidos a largura, o comprimento e a maior distância da direita e esquerda da nervura principal, a partir do ápice da folha unifoliolada. Determinou-se os coeficientes: largura/comprimento e (valor médio da distância da direita e esquerda do folíolo)/comprimento da folha. O valor médio do coeficiente largura/comprimento variou de 0,68 (BRS 216) a 0,92 (BRS 213). O valor médio do coeficiente (média da distância direita e esquerda do folíolo)/comprimento variou de 0,97 (BRS 215) a 1,05 (FT-Cristalina), constatando-se que em 16 cultivares ocorreu maior freqüência de base troncada, em 8 cultivares ocorreu uma maior freqüência de base acunheada e em 1 cultivar ocorreu uma mesma freqüência de auriculada e troncada. Conclui-se, que é possível diferenciar cultivares de soja a partir da forma da base da folha unifoliolada. CA 167 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO DAS LARANJAS DE BAIXA ACIDEZ UTILIZANDO CURVA DE MATURAÇÃO DOS FRUTOS Pedro Henrique Monteiro Matarazzo (Estagiário Voluntário); Daiane Cristina Marques dos Santos (Pós-Graduando); Cícero Cartaxo de Lucena (Pós-Graduando); Dierlei dos Santos (Pós-Graduando); Luiz Carlos Chamhum Salomao (Docente Colaborador); Dalmo Lopes de Siqueira (Orientador); Danieele Fabiola Pereira da Silva (Pós-Graduando) Embora a quase totalidade da produção do grupo de laranjas doce com baixa acidez seja destinada ao consumo in natura, parte também é utilizada pela indústria visando à melhoria da qualidade dos sucos no início da safra, quando os teores de acidez para os cultivares utilizados pela indústria são elevados. O objetivo do trabalho foi estabelecer a curva de maturação de três variedades de laranjas doce de baixa acidez [Citrus sinensis (L.) Osbeck] da coleção de Citros da UFV, no período de 27 de abril a 08 de junho de 2007. As variedades foram: ‘Serra d’água’, ‘Lima’ e ‘Piralima’. Previamente foram marcadas três plantas de cada variedade, e quinzenalmente cinco frutos de cada planta foram colhidos e levados ao Laboratório de Análise de Frutas onde foram feitos a extração do suco, determinação dos Sólidos Solúveis Totais (SST), Acidez (A) e Ratio SST/A) em triplicata, obtendo-se as curvas que descrevem o comportamento das variáveis ao longo do tempo. Analisando SST, a variedade ‘Lima’ e ‘Piralima’, inicialmente, apresentaram valores próximos a 10,0 enquanto a ‘Serra d’ Água’, 9,0. Ao final, ‘Lima’, ‘Piralima e ‘Serra d’água’ apresentaram valores de 12, 11 e 10 respectivamente. Para a acidez, ‘Lima’ e ‘Piralima’ apresentaram inicialmente valores próximos de 0,45 % de ácido cítrico, atingindo ao final valores de 0,26%. A ‘Serra d’ água’, partiu de 0,38 % e atingiu valor final de 0,23 %. Os valores do Ratio, no início do trabalho, estavam próximos de 20. O valor médio foi de 50 para ‘Lima’ e ‘Serra d’ água’, e de 40 para a ‘Piralima’. Avaliando o teor de suco ao longo do período, observou-se que ‘Serra d’ água’ apresentou teor superior aos demais cultivares, por volta dos 55%, sendo que, a ‘Lima’ foi intermediária com 51 %, e a ‘Piralima’ variando de 45 a 48 % de suco. (CNPq) CA 168 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO DE 163 ACESSOS DE TOMATEIRO DO BGH-UFV À PINTA PRETA DO TOMATEIRO José Fernando Jurca Grigolli (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Bruno Oliveira Soares (Estagiário Voluntário); Daniel Pedrosa Alves (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Mirian Maristela Kubota (Estagiário Voluntário); Victor de Souza Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq); Tiago de Sá Cardoso (Estagiário Voluntário); Gabriel Belfort Rodrigues (Pós-graduando DS); Derly José Henriques da Silva (Orientador); Eduardo Seiti Gomide Mizubuti (Co-Orientador) O BGH-UFV é uma importante ferramenta para programas de melhoramento. Portanto, a sua caracterização é fundamental. Este trabalho teve como objetivo caracterizar 163 acessos de tomateiro do BGH-UFV à Pinta Preta do Tomateiro (Alternaria solani). No experimento em laboratório foi utilizada a técnica dos folíolos destacados. Os folíolos foram inoculados e, após 24 horas de incubação, foram inspecionados diariamente para detecção de surgimento de lesões. Foi determinado o período de incubação, ou seja, o período de tempo decorrido entre a inoculação e o aparecimento de sintomas, com base nas avaliações visuais de surgimento de sintomas. Adicionalmente, avaliou-se a área lesionada em cada folíolo, com medições a cada três dias até 15 dias após o aparecimento de sintomas. A área lesionada foi estimada por meio das medidas de diâmetros da lesão em dois sentidos opostos (perpendiculares entre si). Os dados coletados foram submetidos à análise estatística para seleção dos melhores genótipos de cada grupo de 50. A classificação dos acessos em resistente, intermediário e suscetível foi realizada, a priori, dividindo-se a distribuição dos valores de área lesionada média dos 163 genótipos avaliados em três classes: resistentes - diâmetro médio entre 9,6 e 19,5 mm; e suscetíveis - diâmetro médio >19,5 mm. Os valores-limite de cada classe foram determinados em função da amplitude dos valores de diâmetro médio da lesão. Dos 163 genótipos avaliados, 75,0% foram classificados como resistentes; 18% como de resistência intermediária; e 7% como suscetíveis. (FAPEMIG/CNPq) CA 169 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERZAÇÃO DE 50 ACESSOS DE TOMATEIRO DO BGH-UFV À PINTA PRETA DO TOMATEIRO José Fernando Jurca Grigolli (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Daniel Pedrosa Alves (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Mirian Maristela Kubota (Estagiário Voluntário); Bruno Oliveira Soares (Estagiário Voluntário); Victor de Souza Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq); Tiago de Sá Cardoso (Estagiário Voluntário) Gabriel Belfort Rodrigues (Pós-graduando DS); Derly José Henriques da Silva (Orientador); Eduardo Seiti Gomide Mizubuti (CoOrientador) O Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV pode ser uma importante fonte de genes para futuros programas de melhoramento. Dessa forma, a caracterização, tanto agronômica quanto fitopatológica, é de fundamental importância. O objetivo deste trabalho foi caracterizar 50 acessos de tomateiro do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV (BGH-UFV) à Pinta Preta do Tomateiro (Alternaria solani). Utilizaram-se 50 acessos de tomateiro do BGH-UFV, além das testemunhas Débora, Fanny e Santa Clara. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com três repetições e cinco plantas por parcela, sendo apenas três as úteis. A inoculação foi realizada com uma mistura de cinco isolados do patógeno. Avaliou-se a severidade (porcentagem da área foliar lesionada) da doença nas plantas, que, posteriormente, obteve-se a curva de progresso da doença de onde se calculou a Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença (AACPD). Foram realizadas cinco avaliações, sendo a primeira 48 horas após a inoculação e as outras a cada três dias. Houve diferença significativa entre os tratamentos, havendo assim, variabilidade entre eles. Os dados foram submetidos à análise de variância, seguidos pelo teste de Scott-Knott, à 5% de significância. Os genótipos que apresentaram as menores médias para AACPD foram BGH-2008, BGH-2018, BGH-2026, BGH-2032, BGH-2035, BGH-2054, BGH-2057 e BGH-2069, mas as testemunhas também permaneceram no grupo de média desses acessos. O nível de tolerância dos cultivares existentes no mercado é aquém do necessário para admiti-los como um método de controle da pinta-preta. Assim, os acessos que permaneceram no mesmo grupo de média que as testemunhas não são considerados resistentes. Encontrar genótipos com alto nível de tolerância para essa doença é difícil por ser quantitativa a sua herança. Desta forma, avaliar mais acessos do BGH-UFV quanto a resistência à pinta-preta é de suma importância. (FAPEMIG) CA 170 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE LARANJAS DOCE DE BAIXA ACIDEZ Tiago Barbosa Struiving (Estagiário Voluntário); Danieele Fabiola Pereira da Silva (PósGraduando); Dierlei dos Santos (Pós-Graduando); Cícero Cartaxo de Lucena (PósGraduando); Gabriel Nogueira Decarlos (Estagiário Voluntário); Daniel Lucas Magalhães Machado (Estagiário Voluntário); Daiane Cristina Marques dos Santos (Pós-Graduando); Luiz Carlos Chamhum Salomao (Docente Colaborador); Dalmo Lopes de Siqueira (Orientador); Pedro Henrique Monteiro Matarazzo (Estagiário Voluntário) O trabalho foi realizado com o objetivo de caracterizar os frutos de três variedades de laranja doce de baixa acidez. Foram analisados o tamanho dos frutos, massa dos frutos, espessura da casca, quantidade de sementes, rendimento de suco, Sólidos Solúveis Totais (SST), Acidez (A), Ratio e cor da casca e polpa pelo método instrumental através do ângulo h° que define a coloração básica, onde 0° = vermelho; 90° = amarelo e 180° = verde. As variedades estudadas foram: ‘Serra d`água’, ‘Piralima’ e ‘Lima’. Os frutos foram obtidos em junho de 2007 da coleção de citros do Pomar da UFV em Viçosa-MG, sendo colhidos 15 frutos de cada variedade, sendo cinco por planta. Os maiores frutos foram da ‘Serra d`água, seguido da ´Lima´ e ´Piralima´, com 69,0; 65,0 e 57,3 mm respectivamente. A massa dos frutos seguiu a mesma tendência, alcançando os valores de 188,0, 166,0 e 121,0 g para ‘Serra d`água, ´Lima´ e ´Piralima´ respectivamente. A variedade ‘Serra d`Água apresentou o menor número médio de sementes por fruto (7,7), ao passo que ‘Lima’ e ‘Piralima’ apresentaram 18,1 e 9,1 respectivamente. Em relação a espessura de casca, ‘Serra d`Água apresentou o maior valor médio (5,5 mm). O menor rendimento de suco foi observado para a variedade ‘Lima’ (41,9 %), e maior para Piralima (44,6%). O menor Ratio foi de 21,00 para a ‘Serra d’ água’, enquanto que a ‘Piralima’ e ‘Lima’, foram de 100 e 184, respectivamente. Com relação a coloração dos frutos, a ‘Piralima’ apresentou valores que indicam proximidade do vermelho, tanto para casca quanto para polpa. Enquanto que, as outras variedades apresentaram coloração semelhantes entre si para cor da casca e da polpa, próximas do amarelo. (CNPq) CA 171 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO DE FRUTOS DE LARANJAS DOCE PRECOCE Tiago Barbosa Struiving (Estagiário Voluntário); Gabriel Nogueira Decarlos (Estagiário Voluntário); Daiane Cristina Marques dos Santos (Pós-Graduando); Cícero Cartaxo de Lucena (Pós-Graduando); Dierlei dos Santos (Pós-Graduando); Daniel Lucas Magalhães Machado (Estagiário Voluntário); Pedro Henrique Monteiro Matarazzo (Estagiário Voluntário); Dalmo Lopes de Siqueira (Orientador); Danieele Fabiola Pereira da Silva (Pós-Graduando); Luiz Carlos Chamhum Salomao (Docente Colaborador) Este trabalho teve o objetivo de caracterizar os frutos de nove cultivares de laranjeiras doces precoces provenientes da coleção de citros da UFV em Viçosa-MG. Previamente foram marcadas três plantas de cada cultivar, sendo colhidos 15 frutos (5 por planta), avaliando-se as dimensões do fruto, espessura da casca, número de sementes, rendimento de suco, determinação de Sólidos Solúveis Totais (SST), Acidez (ATT), Ratio (SST/ATT) e cor da casca e da polpa, estas últimas determinadas por meio de um colorímetro KonicaMinolta, modelo CR-10, medindo-se o ângulo h° que define a coloração básica, onde 0°=vermelho; 90°=amarelo e 180°=verde. Os frutos foram colhidos no período de 27 de abril a 31 de agosto de 2007 em intervalos quinzenais e levados ao Laboratório de Análise de Frutas onde procedeu-se à extração do suco. Os cultivares estudados foram: ´Campista´, ´Bahia´, ´Baianinha´, ´Barão´, ´Rubi´, ‘´Kona´, ´Salustiana´, ´Hamlim´ e ´Kahilily White´. Os maiores frutos foram de ´Baianinha´ com 75,1 mm de diâmetro, os quais não apresentaram sementes. Os menores frutos foram de ´Rubi´ com 56,5 mm de diâmetro e, apresentando 11 sementes por fruto. ´Kona´ apresentou maior número de sementes com aproximadamente 17 sementes por frutos. ´Salustiana´ e ´Campista´ apresentaram menor espessura da casca com valores médios de 4,0 e 5,6 mm, respectivamente.. O maior rendimento de suco foi observado em ´Bahia´ com 49,2%, ao passo que o menor rendimento foi observado em ´Barão´ com 37,9%. Todos os cultivares encontravam-se no ponto de colheita com exceção da variedade ´Kahilily White´, considerando o Ratio e o rendimento de suco como critério de colheita. A coloração mais intensa para a cor da casca foi para o cultivar ´Hamlin´, enquanto que, para a cor da polpa, a cor amarelo-alaranjado foi observado em ´Kona´ com h° de 98,6. (CNPq) CA 172 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO DE SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA DE NUTRIENTES EM CEBOLA (Allium cepa L.) Daniel Rodrigues Ribeiro (Bolsista IC/Projeto); Rachel Soares Ramos (Bolsista IC/Projeto); Sanzio Mollica Vidigal (Membro Externo/Técnico); Paulo Roberto Gomes Pereira (Orientador); Marinalva Woods Pedrosa (Membro Externo/Técnico); Ana Paula Fialho (Bolsista IC/Projeto) A identificação dos sintomas de deficiência nutricional em plantas é um importante instrumento no auxílio à fertilização na busca pela maximização da produção das plantas, sendo influenciada por vários fatores como idade da planta, cultivar, condições climáticas e outros fatores relacionados ao crescimento e a absorção de nutrientes. O presente trabalho teve como objetivo induzir e caracterizar os sintomas visuais de deficiência de macronutrientes em cebola. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa no período de julho a agosto/07. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com três repetições, sendo três plantas por vaso, contendo 5L de solução nutritiva. Os tratamentos foram solução de Hoagland completa e com omissão de N, P, K, Ca, Mg, S. Utilizou-se a cultivar Baia Periforme. As mudas passaram por um período de adaptação em solução nutritiva 50% e transferidas para os tratamentos correspondentes. A observação dos sintomas foi feita diariamente sendo que a ordem de aparecimento dos sintomas foi N, Ca, P, S, Mg e K. Os principais sintomas de deficiência encontrados nas plantas de cebola foram: N: folhas com coloração verde-clara uniforme, crescimento reduzido e aspecto encurvado; Ca: retorcimento e invaginação do limbo foliar, murcha e secamento das folhas, aparecimento de pontos necróticos, bulbificação precoce e sistema radicular subdesenvolvido; P: folhas velhas e intermediárias com aspecto retorcido e ponteiros necrosados e escurecidos; S: folhas jovens com amarelecimento gradual de baixo para cima, brotação com aspecto bastante encurvado e sistema radicular pouco desenvolvido; Mg: pontos necróticos, linhas cloróticas e retardo na bulbificação; K: sistema radicular pouco desenvolvido e amarelecimento em forma de estrias. O estudo permitiu a indução e caracterização dos sintomas de deficiência que poderá contribuir para adequação do manejo da fertilização da cebola em busca da melhoria da produção. (FAPEMIG/EPAMIG) CA 173 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO DE SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA EM REPOLHO (Brassica oleracea var. capitata) Rachel Soares Ramos (Bolsista IC/Projeto); Daniel Rodrigues Ribeiro (Bolsista IC/Projeto); Sanzio Mollica Vidigal (Docente Colaborador); Paulo Roberto Gomes Pereira (Orientador); Marinalva Woods Pedrosa (Membro Externo/Técnico); Ana Paula Fialho (Bolsista IC/Projeto) Para o diagnóstico do estado nutricional de plantas a análise visual dos sintomas torna-se importante ferramenta operacional, permitindo a identificação de deficiências minerais, na busca pela otimização da fertilização e contribuindo para maximização da produção das plantas. O presente trabalho teve como objetivo induzir e caracterizar os sintomas visuais de deficiência de macronutrientes em repolho. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa durante os meses de julho e agosto de 2007. Adotou-se o delineamento inteiramente casualizado com três repetições, sendo duas plantas por vaso e sete tratamentos: solução nutritiva de Hogland completa (testemunha) e com omissão de N, P, K, Ca, Mg e S. o híbrido de repolho utilizado foi o Shutoko. As mudas passaram por um período de adaptação em solução nutritiva 50% e foram transferidas para soluções correspondentes aos tratamentos. A observação dos sintomas foi feita diariamente sendo que a ordem de aparecimento dos sintomas foi N, Ca, S, Mg, K e P. Nas plantas deficientes em N foram observadas folhas com crescimento reduzido, aspecto esbranquiçado e coloração arroxeada. Em plantas com falta de Ca observou-se aparecimento de pontos esbranquiçados, evoluindo para necróticos, morte das folhas mais jovens e sistema radicular subdesenvolvido. Em plantas carentes em S as folhas jovens apresentaram-se sob forma de concha e com bordos arroxeados. Sob deficiência de Mg as plantas apresentaram folhas com pontos brancos evoluindo para manchas esbranquiçadas e clorose internerval. Nas plantas deficientes em K as folhas apresentaram-se com pecíolo escurecido e clorose nos bordos das folhas mais velhas. Nas plantas em que foi omitido o P o pecíolo e nervuras apresentaram-se arroxeadas. Com o estudo foi possível induzir e caracterizar os sintomas de deficiência em repolho, o que pode contribui para aperfeiçoar a produção através de um manejo adequado da fertilização. (FAPEMIG/EPAMIG). CA 174 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CARACTERIZAÇÃO FÍSICA DE FRUTOS CITRICOS APIRÊNICOS Daniel Lucas Magalhães Machado (Estagiário Voluntário); Gabriel Nogueira Decarlos (Estagiário Voluntário); Dierlei dos Santos (Pós-Graduando); Daiane Cristina Marques dos Santos (Pós-Graduando); Dalmo Lopes de Siqueira (Orientador); Danieele Fabiola Pereira da Silva (Pós-Graduando); Cícero Cartaxo de Lucena (Pós-Graduando); Tiago Barbosa Struiving (Estagiário Voluntário); Luiz Carlos Chamhum Salomao (Docente Colaborador); Pedro Henrique Monteiro Matarazzo (Estagiário Voluntário) O objetivo deste trabalho foi caracterizar os frutos de oito cultivares apirênicos de citros de mesa quanto ao tamanho do fruto, peso, presença de granulação, número de lóculos, presença de sementes, rendimento de suco e cor da casca e polpa pelo método instrumental através do ângulo h° que define a coloração básica, onde 0°=vermelho; 90°=amarelo e 180°=verde. As avaliações foram realizadas em laranjas ´Navelate´, ´Navelina´ e ´Salustiana´ (Citrus sinensis (L.) Osbeck); de tangerinas ´Clemenules´, ´Marisol´ (C. reticulata Blanco) e satsuma ´Okitsu´ (C. unshiu Marcovitch); e de híbridos ´Nova´ [C. clementine x (C. paradisi x C. tangerina)] e ´Ortanique´ (tangor natural provavelmente entre C. sinensis (L.) Osbeck e C. reticulata Blanco) . As plantas estavam com quatro anos de idade, enxertadas sobre Citrumeleiro ‘Swingle’, cultivadas em casa de vegetação. A colheita dos frutos e posteriores análises foram realizadas no dia 05 de maio de 2007, com exceção do híbrido ‘Ortanique’ que foi colhido e caracterizado no dia 30 de agosto. Foram colhidos 15 frutos por variedade, sendo cinco frutos por planta. Nenhuma das variedades apresentou sementes. As variedades ´Clemenules´, ´Nova´, ´Okitsu´ e ´Marisol´, apresentaram os frutos granulados, sendo que as demais tiveram teor de suco superior a 40 %. A ´Navelate´ e ´Navelina´ tiveram cascas com aproximadamente 6,00 mm. Todas as variedades apresentaram frutos de tamanho adequado ao comércio, sendo Navelina, ´Navelate´ e ‘Ortanique’, com peso médio superior a 300 g e os demais, muito próximos dos 200 g, com exceção da ‘Marissol’, cujo peso foi de 130 g. Para coloração da casca observou-se que as variedades ‘Okitsu’ e ‘Clemenules’ apresentaram menores valores de h° 80,6 e 83,3 respectivamente, enquanto a ´Navelate´ se destacou com 114,7° indicando amarelo mais intenso. Para coloração da polpa a ‘Clemenules’ obteve valor médio de h° 102,3, enquanto a ‘Okitsu’ foi de 83,8. (CNPq) CA 175 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CICLO DE SELEÇÃO DA POPULAÇÃO DE MILHO UFV 7 Marco Aurélio Fagundes Portes (Bolsista PIBIC/CNPq), João Carlos Cardoso Galvão (Orientador), Glauco Vieira Miranda (Docente colaborador), Leandro Vagno de Souza (Pós-graduando DS), Manoel Mota dos Santos (Pós-graduando DS), Pedro Henrique Alves Marra (Bolsista PIBIC/CNPq), Rodrigo Oliveira de Lima (Estagiário voluntário), Rodrigo Cabral Adriano (Estagiário voluntário), Jeferson Júlio Andrade (Bolsista PIC-Caixa), Gustavo Pires Oliveira (Estagiário voluntário) A seleção recorrente visa o aumento das médias de características de interesse econômico por meio de recombinação de famílias superiores, ciclo após ciclo, sem perda da variabilidade genética da população. O objetivo deste trabalho foi predizer ganhos na população de milho UFV 7. No ano agrícola de 2.006/07 foram plantas 100 progênies de meios-irmãos maternos de milho, na Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia, campus de Florestal. O experimento foi realizado com duas repetições em delineamento látice 10x10. As parcelas foram constituídas por uma linha de 4,0 m comprimento, espaçadas em 0,9 m. A adubação de plantio utilizada foi 308 kg.ha-1 de 0420-20 e a de cobertura consistiu de 400 kg.ha-1 de 20-00-20, quando as plantas atingiram o estádio de quatro folhas. As características avaliadas foram: produtividade de grãos (PG), altura de plantas (AP), altura de espigas (AE), número de plantas (NP), número de espigas (NE) e prolificidade (PRL). Para as características: PG, AP, AE, NP e NE houve diferença significativa a 5% de probabilidade. Foi realizada seleção direta para a caraterística PG, sendo selecionadas as dez progênies de melhor desempenho. O ganho de seleção foi de 10,81% para PG, sendo a média esperada para o próximo ciclo de 5.144 kg.ha-1. Para as demais características avaliadas, e que apresentaram diferença estatística, o ganho de seleção de maior destaque foi no NE, com acréscimo esperado de 10,03%. O ganho de seleção para AP, AE e NP, foi de respectivamente: 3,79%, 4,53% e 0,94%. Os resultados indicam a presença de variabilidade genética, logo a população apresenta potencial para o melhoramento. (FAPEMIG, CNPq e Capes) CA 176 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA COMPONENTES DE PRODUÇÃO DA CULTIVAR DE FEIJÃO OURO NEGRO EM FUNÇÃO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA E MOLÍBDICA Bruna Mendes de Oliveira (Bolsista IC/projeto), Tricia Costa Lima (Pós-graduando DS), José Eustáquio de Souza Carneiro (Orientador), Lêlisângela Carvalho da Silva (Pósgraduando DS), Geraldo Antônio de Andrade Araújo (Docente colaborador) O nitrogênio é fundamental para a produtividade do feijoeiro (Phaseolus vulgaris L.) e, seu metabolismo pode ser prejudicado em condições de deficiência de molibdênio. O objetivo desse estudo foi verificar o efeito da adubação nitrogenada e molíbdica na cultura do feijão, em duas épocas de plantio. Os experimentos foram conduzidos em condições de campo, na estação experimental do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, em Coimbra-MG, de dezembro/2003 a março/2004 (safra das "águas") e abril/2004 a julho/2004 (safra da "seca"), com a cultivar Ouro Negro. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial (2x2x2), com quatro repetições, sendo as parcelas constituidas por quatro linhas de cinco metros, espaçadas de 0,5 metros. Os tratamentos foram: nitrogênio no plantio (0 e 20 kg ha-1), nitrogênio em cobertura (0 e 30 kg ha-1) e molibdênio (0 e 80 g ha-1); utilizou-se como fontes de nitrogênio e molibdênio, o sulfato de amônio e o molibdato de sódio, respectivamente. Foram avaliados o número de plantas m-2; o número de vagens planta-1; o número de sementes vagem-1; a massa de 100 grãos (g) e; a produtividade de grãos (kg ha-1). Com a aplicação de Mo, independente da aplicação de nitrogênio, observou-se aumento da produtividade nas duas épocas de plantio, enquanto que a aplicação de nitrogênio em cobertura, quando não se realizou adubação molíbdica, incrementou o número de sementes por vagem na época das águas. Para as demais características não foram observados efeitos significativos nas épocas estudadas. (CNPq/Fapemig/Capes) CA 177 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA COMPORTAMENTO DE CULTIVARES DE MILHO SUPER-PRECOCE NA ZONA DA MATA MINEIRA Elton Eduardo Novais Alves (Estagiário Voluntário); Glauco Vieira Miranda (Orientador); João Carlos Cardoso Galvão (Docente Colaborador); Leandro Vagno de Souza (PósGraduando); Rodrigo Oliveira de Lima (Estagiário Voluntário); Manoel Mota dos Santos (Pós-Graduando); Úrsula Ramos Zaidan (Estagiário Voluntário); Pedro Henrique Alves Marra (Bolsista PIBIC/CNPq); Jeferson Julio de Andrade (Estagiário Voluntário); Rodrigo Cabral Adriano (Estagiário Voluntário) A cultura do milho é de grande importância no Brasil e ocupa uma área expressiva em Minas Gerais, onde se cultivam próximo de 1,2 milhões de hectares, com produtividade média de 3.994 Kg.ha-¹, superando em 30% a média nacional. Assim, este trabalho teve como objetivo estudar o comportamento de cultivares de milho super-precoce na região da Zona da Mata Mineira. O experimento foi conduzido no ano agrícola de 2006/2007, na Universidade Federal de Viçosa, na Estação Experimental de Coimbra. Os 30 cultivares super-precoces de milho foram plantados no dia 01/11/2006. No experimento foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso com duas repetições. Cada parcela foi constituída de duas linhas com cinco metros de comprimento cada, espaçadas em 0,90 metros, com estande final estimado em 55555 plantas.ha-¹. A adubação de plantio foi de 350 kg.ha-¹ da formulação N-P-K 08-28-16 e a adubação de cobertura foi feita quando as plantas atingiram o estádio de seis folhas, aplicando 260 kg.ha-¹ de uréia. As características avaliadas foram: a produtividade de grãos, altura de plantas e espigas. A produtividade de grãos dos cultivares avaliados variou de 8252 Kg.ha-¹ (Dx911) a 11520 Kg.ha-¹ (2B150CL) com média de 9588 kg.ha-¹. Os cultivares superiores que não diferiram estatisticamente entre si em produtividade de grãos foram o 2B150CL (11520 kg.ha-¹), ASR39 (11400 kg.ha-¹), XBX70002 (10746 kg.ha-¹), Dx914 (10741 kg.ha-¹), AL-Piratininga (10556 kg.ha-¹), XB6010(10510 kg.ha-¹), GNSX3010 (10428 kg.ha-¹), DKB330 (10167 kg.ha-¹) e AS724 (9957 kg.ha-¹). Entre os cultivares mais produtivos, a altura da planta variou de 1,99m a 2,53m e da espiga de 1,05m a 1,46m, sendo a media geral dos cultivares de 2,22m para altura de planta e 1,23m para altura da espiga. Conclui-se que entre os cultivares de milho super-precoces avaliados, há cultivares com adaptação adequada para plantio na região da Zona da Mata Mineira. CA 178 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA COMPORTAMENTO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MILHO EM DIFERENTES CONDIÇÕES AMBIENTAIS DE MINAS GERAIS Úrsula Ramos Zaidan (Estagiário Voluntário); Glauco Vieira Miranda (Orientador); Rodrigo Oliveira de Lima (Pós-Graduando); Rodrigo Oliveira de Lima (Estagiário Voluntário); Manoel Mota dos Santos (Pós-Graduando); Marcelo Oliveira Soares (PósGraduando); Elton Eduardo Novais Alves (Estagiário Voluntário); Jeferson Julio de Andrade (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Rodrigo Cabral Adriano (Estagiário Voluntário); Thaís Silva Sales (Estagiário Voluntário) O objetivo deste trabalho foi estudar o comportamento de híbridos experimentais de milho desenvolvidos pelo Programa Milho® UFV no Estado de Minas Gerais. Os 49 cultivares de milho, sendo 44 híbridos experimentais sintetizados Programa Milho® UFV e cinco testemunhas foram plantados em novembro de 2006. Os experimentos foram conduzidos em três locais de Minas Gerais: Coimbra (Zona da Mata Mineira), Florestal (transição mata-cerrado) e Capinópolis (Cerrado). Utilizou-se o delineamento experimental em blocos ao acaso, com três repetições. Cada parcela experimental foi constituída de uma linha de quatro metros de comprimento, espaçadas de 0,9 m. Foram avaliadas as seguintes características: produtividade de grãos, altura de plantas e espigas e prolificidade. Foi verificada diferença estatística pelo teste F, a 1% de probabilidade para todas as características avaliadas, com exceção para prolificidade. Para produtividade de grãos verificou – se que houve variabilidade entre os três locais ao nível de 1% de probabilidade. A média de produtividade de grãos dos híbridos experimentais de milho foi superior a média geral em todos locais. A produtividade média de grãos dos híbridos em Coimbra (9339 kg.ha-1) foi superior a Florestal (4272 kg.ha-1) e Capinópolis (6297 kg.ha-1). A interação híbridos experimentais x ambientes não apresentou significância, evidenciando que os alguns híbridos sintetizados pelo Programa Milho® UFV tiveram ranqueamento semelhante em todos os locais. Conclui – se que há híbridos experimentais de milho desenvolvidos pelo Programa Milho® UFV com potencial de cultivo para diferentes condições edafoclimáticas do estado de Minas Gerais. CA 179 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA COMPRIMENTO DO EPICÓTILO COMO DESCRITOR FENOLÓGICO DA SOJA Robson Shigueaki Sasaki (Estagiário Voluntário); Tuneo Sediyama (Orientador); Márcio Yoshiyuki Kanashiro (Estagiário Voluntário); Alberto Souza Boldt (Bolsista PIBIC/CNPq); Ana Paula Oliveira Nogueira (Pós-Graduando); Rita de Cássia Teixeira (Membro Externo/Técnico); Silvana Rizza Ferraz e Campos (Membro Externo/Técnico); Daniela de Moraes Aviani (Membro Externo/Técnico) Desde 25 de abril de 1997, quando sancionada a Lei nº. 9456, tornou-se possível à proteção de cultivares. A cultivar deve ser distinta, homogênea e estável. Na caracterização de cultivares de soja são utilizados descritores os quais se tornaram insuficientes para a distinguibilidade. Neste contexto, objetivou-se a avaliação de comprimento do epicótilo como possível descritor fenológico na diferenciação de cultivares de soja. Foi realizado um experimento, na Universidade Federal de Viçosa, com plantio em janeiro e avaliações em fevereiro de 2007, nos estádios V1 e V3. Os tratamentos foram constituídos de 25 cultivares de soja procedentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento e do Campo Experimental Bacuri, dispostos em um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Cada unidade experimental foi constituída por cinco plantas, cultivadas em vaso contendo 2/3 solo e 1/3 de matéria orgânica. A profundidade de semeadura foi de 3 cm. Nos estádios V1 e V3 mediu-se, com paquímetro digital, o comprimento do epicótilo de todas as plântulas. Os dados foram submetidos à análise estatística com o programa Genes. O comprimento do epicótilo entre cultivares foi significativo ao nível de 1% de probabilidade para ambos os estádios avaliados. A média para comprimento de hipocótilo em V1 variou de 75,38 mm (BRS-216) até 136,71 mm (MSOY 9001), enquanto que em V3 variou de 76,5 mm (BCR110A) até 136,45 mm (M-SOY 9001). Concluiu-se, portanto, que é possível utilizar o comprimento do epicótilo com descritor fenológico da soja. CA 180 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CORRELAÇÃO E ANÁLISE DE TRILHA PARA PRODUÇÃO DE MATÉRIA SECA DA PARTE AÉREA EM LINHAGENS DE MILHO William Fialho dos Reis (Estagiário Voluntário); Glauco Vieira Miranda (Orientador); João Carlos Cardoso Galvão (Docente Colaborador); Aurélio Vaz de Melo (Pós-Graduando); Leandro Vagno de Souza (Pós-Graduando); Rodrigo Cabral Adriano (Bolsista PIBIC/CNPq); Rodrigo Oliveira de Lima (Bolsista PIBIC/CNPq); Tiago Costa Rosso (Estagiário Voluntário); Priscila Lopes Ferreira (Estagiário Voluntário); Jeferson Julio de Andrade (Bolsista PIC-Caixa) O Brasil é um dos maiores produtores de milho do mundo, contribuindo com cerca de 6% da produção, mas ainda apresenta baixa produtividade, principalmente devido à baixa fertilidade dos solos. Com isso a identificação de cultivares superiores na utilização de nutrientes como o fósforo, é de extrema importância para os programas de melhoramento. Objetivou-se no presente trabalho avaliar as correlações genéticas entre a produção de matéria seca da parte aérea com as características secundárias, identificando seus efeitos diretos e indiretos. Foram avaliadas 20 linhagens de milho, em ambientes contrastantes de fósforo. Todas pertencentes aos grupos de origem C13 e C15 do banco de germoplasma do Programa Milho® UFV. Os ensaios foram realizados na Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Fitotecnia, na estação experimental Diogo Alves de Mello. Sendo conduzidos em casa de vegetação. O plantio foi realizado no dia 22/05/2006, e as avaliações ocorreram quando as plantas atingiram o estádio vegetativo de quatro folhas. Cada ensaio foi composto de três repetições, em blocos inteiramente ao acaso, sendo que cada vaso com duas plantas constituiu uma parcela. Realizou-se a análise de trilha e a correlação genética associando a matéria seca da parte aérea (MSPA) com as variáveis explicativas: comprimento de raiz (CR), diâmetro de caule (DC), matéria seca de raiz (MSR), concentração de fósforo na parte aérea (CPPA) e concentração de fósforo na raiz (CPR). Com isso foi possível observar que a variável MSR foi a que mais influenciou a MSPA, apresentando correlação total de 0,91 e 0,85 para os ambientes de alto e baixo fósforo, respectivamente. Sendo assim pode-se concluir que a característica matéria seca de raiz pode ser utilizada para a identificação de genótipos superiores para a produção de MSPA. (CNPq) CA 181 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CORRELAÇÃO FENOTÍPICA ENTRE TAMANHO DE COMPRIMENTO DE HIPOCÓTILO E EPICÓTILO EM SOJA SEMENTE E Alberto Souza Boldt (Bolsista PIBIC/CNPq); Tuneo Sediyama (Orientador); Ana Paula Oliveira Nogueira; Rita de Cassia Teixeira; Eder Matsuo; Raphael de Avelar Barbosa Lopes O trabalho objetivou avaliar a correlação fenotípica entre tamanho de semente e comprimento de hipocótilo e epicótilo em três cultivares de soja. O ensaio foi conduzido no período de janeiro a fevereiro de 2007, em condições de casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram avaliadas as cultivares Conquista, MSOY 9001 e P98C81. Sementes das cultivares Conquista e P98C81 foram submetidas a peneiras de diferentes orifícios redondos. Foram utilizadas sementes retidas em maior quantidade em apenas três peneiras. Para a cultivar P98C81 as peneiras P17, P16 e P15 (6,75, 6,35 e 5,95mm de diâmetro) apresentaram respectivamente 12,88%, 59,37% e 22,18% das sementes. Para a cultivar Conquista as peneiras P18, P17 e P16 (7,14, 6,75 e 6,35mm de diâmetro) apresentaram respectivamente 13,46%, 37,58% e 40,38% das sementes. Foram amostradas de 80 sementes retidas em peneiras com maiores quantidades de sementes, mais 80 sementes de amostras aleatórias (A) para as cultivares Conquista e P98C81. Para a cultivar MSOY 9001 foram utilizadas apenas 80 sementes de amostra aleatória, consistindo na testemunha adicional ao experimento em razão de ter apresentado boa estabilidade em ensaios anteriores. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com seis repetições, sendo as parcelas constituídas de cinco plantas cultivadas em vasos de 3 litros. As características avaliadas foram comprimento, largura e espessura da semente; comprimento de hipocótilo nos estádios VC, V1 e V2 e comprimento de epicótilo nos estádios V1, V2 e V3. Foram estimadas as correlações com o auxílio do programa computacional GENES e estimados os coeficientes de correlação fenotípica para as características estudadas. As medidas comprimento, largura e espessura de semente apresentaram correlações significativas com todos os caracteres estudados, variando de 0,671 a 0,950. Concluiu-se que o tamanho da semente apresenta correlações fenotípicas positivas e elevadas com comprimento de hipocótilo e epicótilo. CA 182 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CORRELAÇÕES FENOTÍPICAS, GENOTÍPICAS E AMBIENTAIS ENTRE CARACTERES DE HÍBRIDOS TOP CROSS DE MILHO Julliane Luiza Fuscaldi (Estagiário Voluntário); João Carlos Cardoso Galvão (Orientador); Glauco Vieira Miranda; Leandro Vagno de Souza; Rodrigo Oliveira de Lima; Jeferson Julio de Andrade; Manoel Mota dos Santos; Rodrigo Cabral Adriano; Helder Medice Junior; Patrícia Helena Ribeiro Em um programa de melhoramento, o conhecimento da grandeza das associações entre caracteres de interesse é de fundamental importância na obtenção de populações melhoradas. O objetivo deste trabalho foi determinar as correlações fenotípicas, genotípicas e ambientais entre caracteres quantitativos dos híbridos top cross de milho. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, na Estação Experimental de Coimbra, MG, no ano agrícola 2006/2007. Foram avaliados 308 híbridos top cross de milho, divididos em sete grupos de 44 híbridos utilizando-se cinco cultivares comerciais como testemunhas comuns a cada grupo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com três repetições, sendo cada parcela constituída de uma linha de quatro metros de comprimento, espaçada em 0,9 metro. Foi realizada a análise agrupada dos experimentos. Houve diferença significativa para todas as características avaliadas, quais sejam, produtividade de grãos, altura de planta, altura de espiga, número de plantas, número de espigas, prolificidade. Na maioria dos pares de caracteres, as correlações genotípicas foram superiores as fenotípicas, evidenciando maior contribuição dos fatores genéticos, em relação aos de ambientes. A correlação genotípica foi positiva entre produtividade de grãos e todas as outras características avaliadas, exceto prolificidade. A correlação de ambiente foi alta apenas entre os caracteres produtividade de grãos e número de espiga, altura de planta e altura de espiga. Isso indica que os caracteres em questão são influenciados pelas mesmas diferenças de condições ambientais. Conclui-se que a seleção para aumento produtividade de grãos acarretará no aumento das outras características avaliadas, com exceção de prolificidade. CA 183 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CORRRELAÇÃO FENOTÍPICA ENTRE CARACTERES AGRONÔMICOS E DE QUALIDADE DO FRUTO DE 26 ACESSOS DE TOMATEIRO DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV Victor de Souza Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq), João Marcos dos Santos Junior (Estagiário voluntário), Ernani Gomes Santana (Estagiário voluntário), Walyston Pereira Batista (Estagiário voluntário), José Fernando Jurca Grigolli (Bolsista PROBIC/FAPEMIG), Andre Pugnal Mattedi (Pós-graduando MS), Derly José Henriques da Silva (Orientador). A determinação da diversidade genética existente nos bancos de germoplasma permite, entre outros, a caracterização de acessos, a identificação de genitores superiores e o grau de associação entre as características, de modo a auxiliar as seleções durante a evolução o programa de melhoramento. Este trabalho objetivou avaliar o grau de associação entre características agronômica e de qualidade de fruto em 26 acessos. O experimento foi conduzido em blocos casualizados com 3 repetições, 26 acessos de tomateiro do BGH-UFV e três testemunhas: Débora Plus, Fanny e Santa Clara. Caracteres avaliados: número de frutos bons (NFB), peso de frutos bons (PFB), peso médio de frutos (PMF), índice de precocidade (IP); acidez titulável (AT), sólidos solúveis totais (SST, medidos em °Brix), acidez total (pH) e Sabor (relação entre SST/AT). Foi feita análise de correlação de Pearson. Foi observado que existe correlação negativa entre PFB e A.T. (-0.4093); portanto, ao selecionar acessos com maior peso de frutos bons, possivelmente pode-se selecionar também acessos com maior sabor (Sabor = SSt/AT), pois, a correlação entre a acidez do fruto e Sabor é inversamente proporcional (-0.6216). Também se obteve correlação positiva entre PMF e pH. Esta não é interessante, uma vez que maior pH favorece o desenvolvimento de microorganismos nocivos à conservação pós-colheita. CA 184 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CRESCIMENTO DE RAÍZES DE BIÓTIPOS DE CAPIM-ARROZ RESISTENTE E SUSCETÍVEL AO QUINCLORAC EM COMPETIÇÃO Giselle Lima Ferreira (Estagiaria Voluntária); Antônio Alberto da Silva (Orientador); Germani Concenço (Pós-graduação); Francisco Affonso Ferreira (Docente colaborador); Leandro Galon (Pós-graduação); Evander Alves Ferreira (Pós-graduação); Alexandre Ferreira da Silva (Pós-graduação); Ignacio Aspiazu (Pós-graduação) Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial competitivo de biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac no ambiente do solo, como forma de inferir qual o biótipo possui maior potencial de extração de recursos. O experimento foi instalado em ambiente semi-protegido, constando de diferentes densidades de plantas dos biótipos de capim-arroz resistente (R) e suscetível (S) ao herbicida quinclorac, oriundos da região arrozeira de Itajaí/SC. Foram semeadas três sementes do biótipo de capim-arroz considerado como tratamento, no centro da unidade experimental. Na periferia foram semeadas dez sementes do biótipo oposto ao do tratamento (central). Dez dias após a emergência (DAE) foi efetuado o desbaste, deixando-se apenas uma planta no centro da unidade experimental, e o número de plantas do biótipo oposto de acordo com o tratamento (0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas). O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6 com quatro repetições. Aos 40 DAE, foram avaliados o comprimento, volume, massa fresca, massa seca e conteúdo de água das raízes das plantas. Os dados obtidos foram submetidos à analise de variância, e em caso de significância efetuou-se o teste de Duncan para avaliar o efeito do aumento na densidade de plantas, o teste da Diferença Mínima Significativa (DMS), para avaliar diferenças entre biótipo resistente e suscetível, além da matriz de correlação. Conclui-se que a imposição de competição no ambiente das raízes pode afetar mais o biótipo resistente ao quinclorac que o suscetível, sendo esta característica essencial para a sobrevivência do biótipo, principalmente sob escassez do recurso. CA 185 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CRESCIMENTO DE BIÓTIPOS DE CAPIM-ARROZ EM CONDIÇÃO DE COMPETIÇÃO Ênio Tito Borges (Estagiário Voluntário); Antonio Alberto da Silva (Orientador); Germani Concenço (Pós-graduando); Leandro Galon (Pós-graduando); Ingnaco Aspiazu (Pósgraduando); Evander Alves Ferreira (Pós-graduando); Alexandre Ferreira da Silva (Pósgraduando) O capim-arroz (Echinochloa spp.) está amplamente distribuído em todo território brasileiro, tem crescimento agressivo e apresenta similaridade morfológica com as plantas da cultura, o que dificulta a aplicação de métodos alternativos de controle, sendo considerado como a segunda espécie daninha mais problemática do arroz irrigado. Objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento de biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac em competição entre biótipos e dentro do mesmo biótipo. Para isso plantas de biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac foram cultivadas em diferentes arranjos na unidade experimental. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições em delineamento experimental completamente casualizado. Aos 45 dias após emergência determinou-se a área foliar e massa seca da parte aérea, separados em folhas e colmos; calculando-se a seguir a taxa de crescimento (TC), área foliar específica (AFE), índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF) e razão de área foliar (RAF). Para as variáveis massa seca, taxa de crescimento, índice de área foliar, razão de peso foliar e razão de área foliar, não foram observadas diferenças resistentes e suscetíveis independente do arranjo de semeadura.. Todavia, o biótipo suscetível apresentou maior área foliar específica que o resistente tanto quando cultivado isolado, como em comunidade. Concluiu-se que não existem diferenças marcantes entre os biótipos resistente e suscetível ao quinclorac quanto ao potencial de crescimento em condição de competição. CA 186 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CULTIVO DE FLOR-DE-SEDA EM DIFERENTES SUBSTRATOS Carolina Queiroz Samartini (Estagiário Voluntário); Affonso Henrique Lima Zuin (Orientador); Sabrina Aparecida Pinto; Glaucio Leboso Alemparte Abrantes dos Santos Zigocactus truncatus é uma cactácea herbácea e epífita, cuja parte aérea é formada por segmentos denominados artículos, que podem ser destacados para formar novas plantas. É de origem brasileira, cultivada em vasos à meia-sombra ou à sombra. Sua floração é muito ornamental, ocorrendo normalmente no mês de maio, sendo especialmente comercializada nessa época para presente. Geralmente é cultivada em solo rico em matéria orgânica e bem drenado. São poucos os estudos sobre o cultivo desta espécie, carecendo de pesquisa. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento de Zigocactus truncatus em diferentes substratos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Viçosa, em blocos casualizados com 6 repetições e 7 tratamentos, sendo eles T1 – fibra de coco, T2 – vermiculita, T3 – casca de café carbonizada, T4 – bagaço de cana carbonizado, T5 – pó de xaxim, T6 – substrato comercial (Bioplant®) e T7 – casca de arroz carbonizada. Foram avaliados aos 8 meses de condução, ocorrida a primeora florada: a altura da planta (cm), número de ramos, tamanho de artículos (cm), matéria fresca vegetal (g), volume de artículos (ml), e o volume total da planta (ml). Para todas as características avaliadas exceto para o tamanho de artículos, o substrato comercial propiciou o melhor desenvolvimento da flor-de-seda. O tamanho de artículos se manteve estatisticamente igual para a maioria dos tratamentos diferindo apenas no T3. Este tratamento (T3), apresentou menor média para todas as características observadas por apresentar baixa capacidade de retenção de água. Conclui-se que o substrato comercial Bioplant® foi o melhor para o desenvolvimento destas plantas entre os testados e que estudos sobre outras misturas de substratos ainda se fazem necessários para se obter adequada produtividade com menor custo. CA 187 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DESCRITORES ADICIONAIS NA CARACTERIZAÇÃO DE CULTIVARES E LINHAGENS DE SOJA (Glycine max (L.) MERRILL) Márcio Yoshiyuki Kanashiro (Estagiário Voluntário); Tuneo Sediyama (Orientador); Robson Shigueaki Sasaki; Alberto Souza Boldt; Ana Paula Oliveira Nogueira; Rita de Cássia Teixeira; Daniela de Moraes Aviani; Silvana Rizza Ferraz e Campos A distinguibilidade de cultivares de soja requerida à proteção é feita com base em trinta e oito descritores. Contudo, estes se tornaram insuficientes para distinguir as cultivares. Desta forma, o trabalho objetivou a caracterização de descritores adicionais para diferenciação de cultivares e linhagens de soja. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, em condições de casa de vegetação, com semeadura realizada em janeiro e as avaliações em fevereiro de 2007. Os tratamentos foram constituídos de 25 genótipos de soja procedentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento e do Campo Experimental Bacuri, dispostos em um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Cada unidade experimental foi constituída por cinco plantas, cultivadas em vaso contendo 2/3 de solo e 1/3 de matéria orgânica. Avaliaram-se as características: comprimento do primeiro internódio, comprimento da raque e do pecíolo da primeira folha trifoliolada e altura da planta no estádio V3. Os dados foram submetidos à análise estatística com o programa Genes. Verificou-se efeitos significativos ao nível de 1% de probabilidade para todas as características analisadas. A média para comprimento do primeiro internódio variou de 28,4 mm (BRS-216) até 58,5 mm (110D). Para o comprimento do pecíolo, a média variou de 49,8 mm (110F) até 78,4 mm (BRS 215). O comprimento médio da raque variou de 6,0 mm (BCR-390) até 12,6 mm (Msoy 9001). A altura média da planta variou de 20,9 cm (BRS 243RR) até 43,6 cm (BRS-214). Concluiuse, que existem variabilidades para comprimento do primeiro internódio, comprimento da raque e do pecíolo da primeira folha trifoliolada e altura de plantas no estádio V3, podendo essas características serem úteis para distinguir cultivares de soja. CA 188 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DESEMPENHO AGRONÔMICO DA VARIEDADE DE MILHO UFV 7 EM DIFERENTES CONDIÇÕES EDAFOCLIMÁTICAS Anna Rita Marcondes dos Santos (Estagiário Voluntário); Glauco Vieira Miranda (Orientador); Luciana Gonçalves Chaves; João Carlos Cardoso Galvão; Leandro Vagno de Souza; Rodrigo Oliveira de Lima O potencial de produção de uma variedade depende de fatores genéticos e de condições ambientais favoráveis, que exercem grande influência nas características morfológicas das plantas. O objetivo foi avaliar o desempenho agronômico das famílias de meios-irmãos maternos de milho em três regiões de Minas Gerais. Os experimentos foram conduzidos nos municípios de Coimbra(Zona da Mata Mineira), Florestal(Transição Mata-Cerrado), e Capinópolis(Cerrado), que se diferem nas condições de altitude e edafoclimáticas. Foram avaliadas 100 famílias de meios-irmãos maternos de milho, com delineamento em blocos casualisados, com duas repetições. Cada parcela foi constituída de uma linha de quatro metros de comprimento, espaçadas em 0.9 m. As características avaliadas foram: produtividade de grãos(PG), altura de plantas(AP), e de espigas(AE) e prolificidade(PRL). Em relação à produtividade de grãos o experimento conduzido em Coimbra apresentou 66 famílias de meios-irmãos com PG superior à média geral dos experimentos 8441 kg/ha , sendo que em Florestal e Capinópolis nenhuma das 100 famílias conseguiram superá-la. Para a característica AP a maior média entre os experimentos foi 205 cm, sendo ultrapassada por 84 das famílias em Coimbra, 13 em Capinópolis, e nenhuma em Florestal. Quanto a AE, em Coimbra, 53 famílias superaram a média 115 cm, Capinópolis apenas 9 apresentaram AE inferior a esta e em Florestal todos estiveram abaixo da média. Para a PRL a maior média foi 1,45 espigas/planta, sendo ultrapassada por 4 famílias em Coimbra e por 1 família em Florestal e Capinópolis. Pela análise de variância individual, pode-se detectar a existência de variabilidade genética nos três ambientes e homogeneidade entre as variâncias residuais. Pela análise conjunta a interação genótipo x ambiente foi significativa ao nível de 1% de probabilidade. Conclui-se que é de grande importância que as avaliações sejam feitas nas regiões onde será lançada a variedade devido às diferenças no desempenho agronômico em cada ambiente. CA 189 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DESEMPENHO DE GENÓTIPOS DE TRIGO IRRIGADO PRELIMINAR DE LINHAGENS EM MINAS GERAIS EM ENSAIO Adérico Júnior Badaró Pimentel (Estagiário voluntário); Moacil Alves de Souza (Orientador); Luiz Fernando Favarato (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Davi Melo de Oliveira (Pós-graduando MS); Juarez Campolina Machado (Pós-graduando DS); Adeliano Cargnin (Membro externo/CPAC) A expansão da triticultura no Brasil–Central só é possível com o desenvolvimento de cultivares com alta capacidade produtiva e que sejam adaptadas às condições climáticas da região. Dessa forma, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar e selecionar linhagens de trigo irrigado, em ensaio preliminar de linhagens, que apresentem características agronômicas favoráveis ao cultivo em Minas Gerais. Os ensaios foram conduzidos em dois ambientes: Viçosa, em 2005 e 2006, onde foram avaliados 49 e 27 genótipos, respectivamente e São Gotardo no ano de 2006, com avaliação de 25 genótipos. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com três repetições para cada um dos tratamentos. Cada parcela foi constituída por cinco linhas de 5m de comprimento, espaçadas de 0,20m. As variáveis analisadas em 2005 foram produtividade de grãos, peso hectolítrico, altura de plantas e peso de mil grãos. Em 2006, além da produtividade de grãos e altura de plantas, avaliou-se a duração do ciclo até o florescimento e reação à ferrugem da folha e helmintosporiose. Os dados foram submetidos à análise de variância e posterior teste de médias. No ensaio de Viçosa em 2005, 21 genótipos obtiveram bom desempenho no experimento, apresentando produtividade de grãos estatisticamente superior à melhor testemunha do experimento (BRS 207) e peso hectolítrico igual ou superior a esta última. Nos ensaios de 2006 nenhum genótipo apresentou produção de grãos estatisticamente superior à melhor testemunha de cada local, mas 13 genótipos obtiveram rendimento médio relativo na produção de grãos superior à melhor testemunha presente nos dois locais (Pioneiro). Os genótipos VI 03231 e VI 03236 se destacaram em todos os experimentos preliminares de linhagens que foram conduzidos em Minas Gerais, podendo recomendá-los para o ensaio regional. (FAPEMIG) CA 190 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DESEMPENHO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE MILHO NA ZONA DA MATA MINEIRA Patrícia Helena Ribeiro (Estagiário Voluntário); Glauco Vieira Miranda (Orientador); Leandro Vagno de Souza; João Carlos Cardoso Galvão; Rodrigo Oliveira de Lima; Rodrigo Cabral Adriano; William Fialho dos Reis; Manoel Mota dos Santos; Jeferson Julio de Andrade; Gustavo Pires de Oliveira Os programas de melhoramento de milho estão constantemente buscando híbridos mais produtivos e economicamente rentáveis. Para isso é importante avaliação em diversas regiões edafoclimáticas. Sendo assim o objetivo do presente trabalho foi avaliar o desempenho de híbridos experimentais de milho na Zona da Mata Mineira. Os 49 híbridos experimentais de milho foram plantados no ano agrícola 2006/2007 na Estação Experimental de Coimbra pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Utilizou-se o delineamento experimental em látice 7x7, com três repetições. As parcelas foram constituídas de uma linha de 4,0m de comprimento, no espaçamento de 0,9 m entre linhas e 0,2m entre covas, com estande final de 66000 plantas ha-1 após o desbaste. Para adubação foram utilizados 350 Kg ha-1 da fórmula 8-28-16 no plantio e 100 Kg ha-1 N de adubação nitrogenada em cobertura. Foram avaliadas as seguintes características: produtividade de grão (PG), altura de planta (AP), altura de espiga (AE), número de plantas por parcela (NP), número de espigas por parcela (NE) e prolificidade (PRL). Foi verificada diferença significativa a 1% de probabilidade, pelo teste F para todas as características. A produtividade média de grãos foi 9090 Kg ha-1. Destacando-se a testemunha AG1051(12224 kg.ha-1) e o híbridos 05-5332 (10868 kg.ha1), 05-5324 (10591 kg.ha-1) e 05-5343 (10391 kg.ha-1). Sendo os valores da média geral para AP 257cm, AE 157cm, NP 18 planta.parcela-1, NE 24 espigas.parcela-1 e PRL 1,30 espiga.planta-1. Dentre os híbridos de maior PG , a AP variou de 276 a 230 cm. Conclui-se que os híbridos de milho do Programa Milho® apresentam potencial produtivo para condições edafoclimáticas da Zona da Mata Mineira. CA 191 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DESEMPENHO DE POPULAÇÕES SEGREGANTES DE FEIJÃO VERMELHO PROVENIENTES DO SEGUNDO CICLO DE SELEÇÃO RECORRENTE Gislâyne Maíra Pereira de Faria (Estagiária voluntária), José Ângelo Nogueira de Menezes Júnior (Pós graduando DS), José Eustáquio de Souza Carneiro (Orientador), Vanessa Maria Pereira e Silva (Pós graduanda DS), Marilene Santos de Lima (Pós graduanda DS), Renato Domiciano Silva Rosado (Pós graduando MS), Pedro Crescêncio Souza Carneiro (Colaborador) O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho de vinte populações segregantes de feijão vermelho do programa de seleção recorrente da Universidade Federal de Viçosa. O programa de seleção recorrente iniciou-se com cruzamentos envolvendo a cultivar Vermelhinho, amplamente utilizada pelos produtores da Zona da Mata de Minas Gerais, e linhagens de grãos tipo carioca de alto potencial produtivo. As populações em estudo são oriundas da recombinação das 20 melhores famílias do primeiro ciclo (C0), utilizando um dialelo circulante de modo que cada família participasse de dois cruzamentos. As populações obtidas foram avaliadas quanto à produtividade de grãos em três épocas, na safra da “seca” de 2004, 2005 e 2007, no delineamento em látice triplo 5 x 5 e parcelas constituídas de quatro linhas de 4m. Também foram obtidas notas de aspecto do grão e arquitetura de planta. De modo geral obteve-se boa precisão experimental para todos os caracteres avaliados, com estimativas de CV´s variando de 5,82 a 11,06%. A variabilidade entre as populações, para produtividade de grãos, ficou evidenciada nos anos de 2004 e de 2007, pela significância observada (P≤0,05) para a fonte de variação populações. Para aspecto do grão e arquitetura de planta, avaliados somente em 2007, verificou-se variabilidade entre as populações. Considerando a análise conjunta verificou-se que a interação populações x anos foi não significativa, indicando que estas apresentaram desempenhos consistentes nos diferentes anos. Entretanto, observou-se efeito significativo para populações e testemunhas. Já o contraste populações vs. testemunhas foi não significativo, indicando que não houve diferença significativa entre a média das populações e a média das testemunhas. Assim pode-se perceber o alto potencial das populações para seleção de famílias que superem as testemunhas. Observou-se também que todas as populações apresentaram desempenho semelhante ao da testemunha padrão Ouro Vermelho, pelo deste de Dunnett (P≤0,05). (CNPq/CAPES/FAPEMIG) CA 192 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DESEMPENHO DE VARIEDADES DE MILHO NA REGIÃO DA ZONA DA MATA MINEIRA Renan Rodrigues Coelho (Estagiário Voluntário); Glauco Vieira Miranda (Orientador); João Carlos Cardoso Galvão; Leandro Vagno de Souza; Rodrigo Oliveira de Lima; Tiago Costa Rosso; Jeferson Julio de Andrade; Rodrigo Cabral Adriano; Julliane Luiza Fuscaldi; Manoel Mota dos Santos As variedades de polinização aberta de milho constituem-se em uma alternativa ao uso de híbridos, principalmente por agricultores que não possuem capital para adquirir sementes híbridas. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho de variedades de milho na Região da Zona da Mata Mineira. As 36 variedades de milho foram plantadas no dia 02/11/2006, na Estação Experimental de Coimbra, pertencente ao Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, conduzido pelo Programa Milho® UFV. As características avaliadas foram: altura de planta e espiga, número de plantas e espiga, prolificidade e produtividade de grão. Cada parcela experimental foi constituída de duas linhas de quatro metros de comprimento, espaçadas de 0.9 m. A adubação de plantio foi de 350 kg.ha-1 de 08-28-16 e em cobertura de 117 kg.ha-1de uréia por ocasião da quarta folha. Para todas as características avaliadas houve diferença significativa a 5% de probabilidade. Os cultivares de milho apresentaram produtividade de grãos média de 8585 kg.ha -1, sendo que 21 variedades apresentaram produtividade de grão superior a média do ensaio. Dentre os cultivares mais produtivos destacaram o CMS Sintético Nacional e o SHS 500EX com produtividades de 10317 kg.ha-1 e 10177 kg.ha-1, respectivamente. Os cultivares mais produtivos foram também os que apresentaram maior altura de plantas, a qual foi próxima da média 230 cm. Conclui-se que há variedades de milho com desempenho satisfatório para Região da Zona da Mata de Minas Gerais. CA 193 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DESENVOLVIMENTO DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR Izabel Cristina Rodrigues de Figueiredo (Bolsista PIBIC/CNPq); Fernando Almeida Santos; Marcio Henrique Pereira Barbosa (Orientador); Luiz Alexandre Peternelli Na indústria perde-se muito por moer algo que não é cana, causando desgastes, buchas, entupimentos e incrustações, reduzindo a vida útil dos equipamentos, prejudicando a fermentação, a fabricação de açúcar, aumentando o arraste de sacarose, influindo na cor do açúcar, enfim, muitos são os reflexos negativos na industrialização. O presente trabalho teve como principal objetivo selecionar clones que proporcionem melhor qualidade de matéria-prima. Para isto avaliou-se PC, AR, ATR, fibra, amido, cor e dextrana. Os clones RB965911, RB988015, RB008348, RB985621, RB965902 e RB975932 se destacaram para produtividade de açúcar/área. Para o caráter AR, os clones RB988015, RB975933, RB975947, RB965911, RB987930, RB008304, RB008309 que apresentam valores abaixo de 0,8% são considerados de boa qualidade, enquanto que teores acima disso estão relacionados com a perda da qualidade da cana e menor eficiência na recuperação da sacarose. Para o caráter amido dois grupos diferem estatisticamente entre si. Sendo que os clones RB988015, RB986414, RB965911, RB987930, RB975949, RB008304, RB985454, RB965902, RB965920, RB975269 e RB008348 com média de 63,9, confrontam com os demais clones de média de 89,6 e as testemunhas. Os clones RB975933, RB975947, RB986414, RB987930, RB975949, RB008304, RB975932, RB975950, RB975269 com média de 5594 e a testemunha RB855156 (5614) apresentam-se como grupos homogêneos e com o menor índice para o caráter cor. Para dextrana, dois grupos diferem estatisticamente entre si. O grupo dos clones RB988015, RB975933, RB008309, RB975932, RB965920 e RB985621 com média de 108,5 e a testemunha RB835486 (142,4) confrontam com o grupo dos demais clones de média 76,9 e a testemunha RB855156 (86,9). (CNPq) CA 194 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DESENVOLVIMENTO RADICULAR DE FLOR-DE-SEDA CULTIVADA EM DIFERENTES SUBSTRATOS Carolina Queiroz Samartini (Estagiário Voluntário); Sabrina Aparecida Pinto; Affonso Henrique Lima Zuin (Orientador); Glaucio Leboso Alemparte Abrantes dos Santos Zigocactus truncatus, também conhecido por flor-de-seda, é uma das cactáceas mais cultivadas em vaso, amplamente difundida no mercado nacional e internacional. O cultivo de plantas em vaso exige redobrada atenção com a interação entre planta, vaso e substrato. As características físicas e químicas adequadas do substrato são fundamentais para permitir bom desenvolvimento radicular. Este trabalho objetivou avaliar diferentes substratos quanto ao desenvolvimento radicular de flor-de-seda. O experimento foi conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com 6 repetições e 7 tratamentos, sendo eles T1 – fibra de coco, T2 – vermiculita, T3 – casca de café carbonizada, T4 – bagaço de cana carbonizado, T5 – pó de xaxim, T6 – substrato comercial (Plantmax ®) e T7 – casca de arroz carbonizada. Após a primeira florada, foram avaliados aos oito meses após plantio: a altura da planta (cm), o número de raízes, comprimento de raízes (cm), matéria fresca de raízes (g) e volume de raízes (ml). Os dados observados mostraram que para todas as características mensuradas o substrato comercial mostrou-se superior aos demais, como esperado, pois se trata de composição de diferentes materiais e é enriquecido com micro e macronutrientes. Os substratos alternativos que mais se aproximaram a este foram a vermiculita e o pó de xaxim, que apresentaram umidade adequada durante toda a condução do experimento, mantendo suas características físicas visualmente quase inalteradas. As menores médias para todas as características foram observadas no T3 (casca de café carbonizada). Concluise que o desenvolvimento radicular nos substratos alternativos testados não supera o desenvolvimento no substrato comercial já utilizado para outras espécies ornamentais, e que os melhores dentre os substratos alternativos testados foram a vermiculita e o pó de xaxim. CA 195 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DINÂMICA DE NUTRIENTES EM FOLHAS E FRUTOS DE CAFÉ Júnia Maria Clemente (Bolsista PIBIC/CNPq); Bruno Galveas Laviola (Pós-graduando DS); Hermínia Emília Prieto Martinez (Orientadora) O conhecimento da dinâmica de nutrientes em folhas e frutos é importante recurso para ajustes de adubação ao longo do ciclo fenológico do cafeeiro. Pouco se sabe sobre variações nos fluxos de nutrientes para folhas e frutos devidas a variedades e condições de cultivo tal como a altitude. Para avaliar essa dinâmica em diferentes altitudes realizou-se um experimento no Centro Experimental da Heringer em Manhuaçu, utilizando cafeeiros Catuaí com cinco anos de idade estabelecidos em sistema convencional de cultivo, sem irrigação. O experimento foi instalado em blocos ao acaso e com parcelas subdivididas no tempo, com três repetições; as altitudes de 720, 800, 880 e 950metros constituíram o fator em estudo. Foram coletados folhas e frutos durante a expansão do fruto nas quatro altitudes e realizadas análises químicas para obter as concentrações de macro e micronutrientes e matéria seca. Observou-se que o aumento da altitude influenciou no ciclo reprodutivo do cafeeiro bem como no acúmulo de N, P e K em frutos. O acúmulo de N, P e K foi mais precoce em menores altitudes. Percebe-se que a adubação deve começar tão logo se inicie a expansão do fruto, principalmente, em menores altitudes em que o ciclo se completa em menor tempo. Em alguns casos a fase de expansão rápida apresentou maiores taxas de acúmulo diário de N P e K, mas a fase de granação, por ser mais longa foi a que apresentou maior requerimento nutricional. Observaram-se variações nas concentrações foliares de N, P e K nas altitudes citadas, porém não se verificou um padrão de resposta definido. CA 196 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DISCRIMINAÇÃO DE CULTIVARES DE SOJA BASEADA EM DESCRITORES ADICIONAIS Alberto Souza Boldt (Bolsista PIBIC/CNPq); Tuneo Sediyama (Orientador); Ana Paula Oliveira Nogueira; Rita de Cassia Teixeira; Robson Shigueaki Sasaki; Márcio Yoshiyuki Kanashiro O presente trabalho objetivou avaliar a capacidade de novos descritores discriminarem cultivares de soja. O ensaio foi conduzido no período de janeiro a fevereiro de 2007, em condições de casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram avaliadas as cultivares Conquista, MSOY 9001 e P98C81. Sementes das cultivares Conquista e P98C81 foram submetidas a peneiras de orifícios redondos. Foram utilizadas sementes retidas em maior proporção em apenas três peneiras. Para a cultivar P98C81 as peneiras P17, P16 e P15 (6,75, 6,35 e 5,95mm de diâmetro) apresentaram respectivamente 12,88%, 59,37% e 22,18% das sementes. Para a cultivar Conquista as peneiras P18, P17 e P16 (7,14, 6,75 e 6,35mm de diâmetro) apresentaram respectivamente 13,46%, 37,58% e 40,38% das sementes. Foram amostradas 80 sementes retidas em peneiras com maiores quantidades de sementes, mais 80 sementes de amostra aleatória (A) para as cultivares Conquista e P98C81. Para a cultivar MSOY 9001 foram utilizadas apenas 80 sementes de amostra aleatória, consistindo na testemunha adicional ao experimento em razão de ter apresentado boa estabilidade em ensaios anteriores. O delineamento experimental utilizado foi em blocos ao acaso com seis repetições, sendo as parcelas constituídas de cinco plantas cultivadas em vasos de 3 litros de capacidade. As características avaliadas foram comprimento, largura e espessura da semente; comprimento de hipocótilo nos estádios VE, VC, V1 e V2; comprimento de epicótilo nos estádios V1, V2 e V3; largura e comprimento das folhas unifolioladas e comprimento do pecíolo e da raque do primeiro trifólio. Foi realizada análise discriminante de Anderson para as características estudadas. A taxa de classificação correta para os novos descritores foi: Conquista-A (100%), MSOY 9001 (100%) e P98C81-A (83,33%), Conquista-P18 (100%), Conquista-P17 (83,33%), Conquista-P16 (100%), P98C81-P17 (100%), P98C81-P16 (100%) e P98C81-P15 (83,33%). Concluiu-se que os novos descritores mostraram-se eficientes na discriminação das cultivares. CA 197 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DIVERSIDADE GENÉTICA DE CULTIVARES COMERCIAIS DE MILHO NA REGIÃO DA ZONA DA MATA DE MINAS GERAIS Pedro Henrique Alves Marra (Bolsista PIBIC/CNPq); Glauco Vieira Miranda (Orientador); João Carlos Cardoso Galvão; Leandro Vagno de Souza; Manoel Mota dos Santos; Rodrigo Oliveira de Lima; Marco Aurélio Fagundes Portes; Rodrigo Cabral Adriano; Gustavo Pires de Oliveira; Julliane Luiza Fuscaldi Em programas de melhoramento genético de milho, informações sobre a diversidade genética são importantes para a seleção de genitores. Este trabalho teve como objetivo estudar a diversidade genética de cultivares comerciais de milho oriundos de diferentes programas de melhoramento. O experimento foi instalado na Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia, conduzido na Estação Experimental de Coimbra-MG. O delineamento experimental utilizado foi em látice simples 6x6 com duas repetições. Cada parcela foi constituída de duas fileiras de quatro metros de comprimento, espaçadas em 0,9 m com estande final estimado em 55000 plantas por hectare. Aplicou-se no plantio a adubação de 350 kg ha-1 de 08-28-16 e em cobertura 260 kg ha-1 de uréia por ocasião da quarta folhas. Avaliaram-se os seguintes caracteres: número de espigas, altura de plantas e espigas, prolificidade e produtividade de grãos. Para estudar a diversidade genética entre os cultivares comerciais de milho utilizou-se o método de agrupamento de Tocher e a distância de Mahalanobis como medida de dissimilaridade. Foi verificada diferença significativa para todas as características avaliadas, pelo teste F nível de 5% de probabilidade. A média de produtividade dos cultivares foi de 9493 kg ha-1 . Por meio do método de agrupamento de Tocher, os cultivares de milho foram agrupados em nove grupos divergentes. Sendo que as médias de produção nos grupos variaram entre 6344 kg ha-1 (grupo 7) a 10033 kg ha-1 (grupo 9). Dentre os sete cultivares com melhor desempenho, cinco encontram-se em grupos distintos, apresentando divergência e potencial para serem utilizados em programas de melhoramento de milho. Conclui-se que há divergência genética entre os cultivares comerciais de milho, sendo os cultivares DKB390, CMS2C18ECS (HT m) e EJS 14(HS) os mais divergentes geneticamente. CA 198 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA DIVERSIDADE GENÉTICA EM MILHO EM AMBIENTES DE ALTA E BAIXA DISPONIBILIDADE DE NITROGÊNIO Jeferson Julio de Andrade (Bolsista PIC-CAIXA); João Carlos Cardoso Galvão (Orientador); Glauco Vieira Miranda; Leandro Vagno de Souza; Gustavo Pires de Oliveira; Rodrigo Oliveira de Lima; Helder Medice Junior; Rodrigo Cabral Adriano; Pedro Henrique Alves Marra; Marco Aurélio Fagundes Portes A seleção de linhagens em condições de baixa disponibilidade de nitrogênio (N) e que tenham divergência genética entre estas são de suma importância para obtenção de híbridos superiores nesse ambiente. Com isso o objetivo desse trabalho foi avaliar a diversidade genética de linhagens endogâmicas de milho em dois ambientes, alta e baixa disponibilidade de N. Foram avaliadas, trinta linhagens endogâmicas de milho, provenientes do banco de germoplasma do Programa Milho® UFV. As plantas foram colhidas no estádio da quarta folha completamente desenvolvida quando se avaliou características do sistema radicular, parte aérea e eficiência de utilização de nitrogênio. O ensaio foi instalado no delineamento inteiramente casualizado, com duas repetições. As parcelas foram constituídas de vasos de cinco dm3 preenchidos com areia. A fertilização utilizada foi feita com solução nutritiva de Hoagland completa e modificada para nitrogênio, nos ambiente de alto e baixo N, respectivamente. A divergência genética foi estudada pelo método de Tocher, usando a distância de Mahalanobis como medida de dissimilaridade. A análise da contribuição relativa das características mostrou que as características que mais contribuíram para diversidade genética foram matéria seca radicular (45,04%) e razão parte aérea/raiz (47,63%) em alto N e conteúdo de N na raiz (19,37%), conteúdo de N na parte aérea (29,33%) e conteúdo de N total (45,43%) em baixo N. Já as que menos contribuíram para variabilidade genética foi o teor de N na parte aérea (0,06%) em alto N e o volume do sistema radicular (0,04%) em baixo N. No ambiente sem estresse, as linhagens foram agrupadas em seis grupos e em estresse formaram-se três grupos. Conclui-se que a análise de divergência genética deve-se ser realizada no ambiente específico, visando identificar genitores com potencial para cada ambiente. (CNPq, FAPEMIG, CAPES e CEF) CA 199 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFEITO DA CIANAMIDA HIDROGENADA E DO FRIO NA SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA DE SEMENTES DE TRÊS CULTIVARES DE PESSEGUEIRO Ricardo Leite Pina Pereira (Graduando); Américo Wagner Júnior; José Osmar da Costa e Silva; Carlos Eduardo Magalhães dos Santos; Leonardo Duarte Pimentel; Marcos Antonio Dell´Orto Morgado; Luisa Lorentz Magalhães Pissioni; Claudio Horst Bruckner (Orientador) O pessegueiro apresenta dormência nas sementes, necessitando de baixas temperaturas para superação deste processo, podendo este frio ser fornecido em condições naturais ou artificiais. A cianamida hidrogenada é utilizada nas fruteiras de clima temperado para quebra da dormência das gemas e trouxe resultados promissores na germinação da videira. Foi avaliado o efeito da cianamida hidrogenada e do frio na superação da endodormência de sementes de três cultivares de pessegueiro (‘Aldrighi’, ‘Campinas-1’ e ‘Real’). O trabalho foi realizado no Departamento de Fitotecnia, da UFV - MG. As sementes utilizadas foram extraídas do endocarpo, desinfestadas em hipoclorito de sódio (0,5%) e imersas em soluções de cianamida hidrogenada (0%; 0,5%; 1%; 1,5% e 2%), durante 5 minutos. Após a imersão, parte das sementes foi colocada em câmara fria com temperatura constante de 5°C, umidade rela Posteriormente, estas foram transferidas para casa de vegetação e semeadas em caixas com substrato Bioplant®. Outra parte não foi submetida ao frio artificial. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado, num fatorial 3 x 5 x 2 (cultivar x dose de cianamida hidrogenada x frio artificial), com quatro repetições, sendo cada unidade experimental composta por 10 sementes. Na avaliação diária, verificou-se o início de emissão da radícula. Computou-se o número de dias necessários para atingir 80% de germinação. Não houve germinação das três cultivares, quando imersas em solução de cianamida nas concentrações de 0,5% a 2%, com e sem o uso do frio artificial. As sementes das três cultivares, imersas em solução de 0% de cianamida hidrogenada e submetidas ao frio artificial atingiram 80% de germinação aos 44, 41 e 57 dias. Nesta mesma concentração as três cultivares quando não submetidas ao frio artificial apresentaram germinação inferior a 2%. (CNPq e Capes) CA 200 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFEITO DE DOSES DE K NO CRESCIMENTO DO CAFEEIRO Júnia Maria Clemente (Bolsista PIBIC/CNPq); Hermínia Emília Prieto Martinez (Orientadora) O suprimento inadequado de qualquer nutriente compromete o bom desenvolvimento do cafeeiro, no entanto, a omissão de K limita crescimento, produção e qualidade do produto.Assim sendo instalou-se um experimento em casa de vegetação no Campo Experimental da UFV, constituído da variedade do cafeeiro (Coffea arábica) Catuaí vermelho, sendo as plantas crescidas em solução nutritiva completa até os cinco meses de idade. Em seguida foram transferidas para calhetões contendo argila expandida, recebendo quatro irrigações diárias de solução nutritiva com diferentes doses de K. O pH foi mantido entre 5,5 - 6,5 através de correções semanais, utilizando-se de HCl e NaOH. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso, com quatro tratamentos e cinco repetições totalizando 20 parcelas. O efeito de K sob o crescimento do café nas concentrações 1,08, 1,61, 3,23, 5,38 mmol/l constituiu o fator em estudo. Aos 30, 57, 86 e 126 dias após transferência para calhetões foram realizadas avaliações da altura, número de nós do ramo ortotrópico, pares de ramos plagiotrópicos, número de nós dos ramos plagiotrópicos e diâmetro na posição mediana do caule e então, submetidos a análises de variância e regressão. Observaram-se aumentos lineares de todas as variáveis com o tempo para todos os tratamentos. Destaca-se que os coeficientes angulares das retas obtidas para pares de ramos laterais e número de nós nos ramos plagiotrópicos foram maiores para o tratamento 1,61 mmol/L de K, indicando maior incremento por unidade de tempo neste tratamento.Verificou-se efeito significativo das doses de K aos 126 dias, sendo que o número de nós nos ramos ortotrópicos respondeu a essas doses segundo função quadrática com ponto de máximo igual a 1,534 mmol/L. Além disso o diâmetro teve resposta linear ao aumento das doses de K. CA 201 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFEITO DE UMA ESCÓRIA SILICATADA E DE UM CALCÁRIO DOLOMÍTICO NA DISPERSÃO DE ARGILAS DE UM SOLO MUITO ARGILOSO Bruno Esdras Loureiro Barcelos (Não bolsista), Caetano Marciano de Souza (Orientador), Vinicius de Moura Santos (Pós-graduando MS), Bruno Cézar Basso (Estagiário voluntário), Geraldo de Oliveira Cabral Lana (Estagiário voluntário), Alberto Pavan Neto (Estagiário voluntário) Uma alternativa viável para a destinação final de alguns subprodutos da atividade industrial é o seu emprego na agricultura. As escórias silicatadas originadas da produção de aço inox têm sido usadas como fonte de nutrientes e corretivo de acidez do solo, substituindo os calcários. A aplicação de corretivos ao solo (calcários ou escórias) provoca desestruturação e rompimento dos agregados do solo. Estas alterações são manifestadas por compactação e diminuição da porosidade e infiltração de água no solo. O objetivo do presente trabalho foi a avaliação do efeito da aplicação de uma escória silicatada na dispersão de argilas comparativamente a um calcário dolomítico em um solo de textura muito argilosa. O experimento foi conduzido no laboratório de física do solo do Departamento de Solos da UFV. Foi adotado o delineamento experimental inteiramente casualizado. As parcelas experimentais foram copos plásticos contendo 0,10 dm³ de solo. Foram aplicados ao solo doses equivalentes a 0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0; 4,5 e 5,0 Mg.ha-1 de calcário e da escória silicatada, levando-se em consideração o PRNT destes produtos. O solo contido nos copos foi mantido na capacidade de campo por 1 mês e posteriormente analisado quanto a argila dispersa em água pelo método da pipeta. Ambos os produtos causaram significativa dispersão de argilas no solo. No entanto, a aplicação de calcário resultou em maior dispersão de argilas que a escória. Conclui-se, portanto, que a correção do solo com a escória tende a causar menos problemas de ordem física ao solo que os calcários.(RECMIX) CA 202 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFEITO DE UMA ESCÓRIA SILICATADA NA INCIDÊNCIA DE DOENÇAS NA CULTURA DO MILHO Alberto Pavan Neto (Bolsista IC); Vinicius de Moura Santos (Pós-graduando); Caetano Marciano de Souza (Orientador) O milho (Zea mays L.) é uma importante cultura em todo o país. É cada vez maior a incidência de doenças foliares, principalmente em decorrência do cultivo desta espécie durante todo o ano. Portanto, torna-se necessário buscar formas sustentáveis de prevenção e controle dessas doenças. O silício apesar de não ser um elemento essencial, é considerado um elemento útil para o crescimento de muitas gramíneas e também tem sido citado como importante ferramenta na redução da intensidade de doenças. Buscando-se avaliar o efeito de uma fonte de silício na cultura de milho, instalou-se um experimento de campo em um Argissolo Vermelho-Amarelo câmbico cultivado em sistema plantio direto. O delineamento experimental utilizado foi e de blocos completos casualizados, com três tratamentos (aplicação ao solo de uma escória silicatada, calcário dolomítico e testemunha sem corretivo) e quatro repetições. Os tratamentos foram aplicados em cada uma das parcelas cerca de dois meses antes do plantio. Foram avaliadas dez plantas escolhidas aleatoriamente de cada parcela, quanto a incidência das seguintes doenças: mancha de phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis), helmintosporiose (Exserohilum turcicum) e enfezamento vermelho (Phytoplasma). Atribuíram-se notas de 0 a 9 de acordo com a incidência da doença, sendo 0 correspondente a ausência de sintomas nas folhas e 9 presença em todas as folhas. Apesar de vários trabalhos mostrarem a eficiência do silício na redução de incidência de doenças em diversas culturas, neste trabalho não verificou-se diferença significativa entre os tratamentos estudados (F<0,05). No entanto, outros trabalhos devem ser desenvolvidos para esta importante cultura, visto que os resultados aqui apresentados foram obtidos em condições de campo, onde muitas variáveis podem interferir nos resultados. CA 203 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFEITO DE UMA ESCÓRIA SILICATADA NA PRODUTIVIDADE DO MILHO EM COMPARAÇÃO COM CALCÁRIO Bruno Cezar Basso ( Não bolsista); Caetano Marciano e Souza (Orientador); Vinicius de Moura Santos (Pós Graduando MS); Bruno Esdras Loureiro Barcelos (Estagiário voluntário); Alberto Pavan Neto (Estagiário voluntário); Geraldo de Oliveira Cabral Lana (Estagiário voluntário) O milho é cultivado durante praticamente todo o ano no Brasil e abrange todas as regiões do país, com diferentes características de clima, solo e nível de tecnologia aplicado. Solos ácidos, comuns em regiões tropicais, limitam a produção agrícola. A aplicação de calcário é prática comum para elevar o pH, teores de Ca e Mg e saturação por bases e reduzir Al e Mn trocáveis no solo. Porém, as escórias silicatadas corrigem a acidez do solo, fornecem silício às plantas, aumentam a disponibilidade de Ca e P e têm efeito na produtividade de grãos. O presente trabalho foi realizado na Universidade Federal de Viçosa, em condições de campo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos completos casualizados, com três tratamentos e quatro repetições. Foram aplicados ao solo, uma escória silicatada (PRNT 68%) e um calcário dolomítico (PRNT 83%). Cerca de 2 meses antes da semeadura do milho os tratamentos foram aplicados. A população utilizada foi de 55.555 plantas por hectare, com 0,90 m de espaçamento entre linhas. A colheita foi feita apenas na linha central de cada parcela. Os dados obtidos foram tabulados e foi feita análise de variância (F<0,05). O milho é considerado uma cultura responsiva à calagem. No entanto, em áreas sob plantio direto consolidado, especialmente onde o aporte de palha é grande, o milho tem respondido menos à calagem. As condições em que foi conduzido o experimento foram ideais para o bom desenvolvimento da cultura e não houve diferença significativa na produtividade do milho nos diferentes tratamentos. (RECMIX) CA 204 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFEITO DO TIPO DE CONDUÇÃO NO RENDIMENTO CULTIVADO EM SUBSTRATO EM AMBIENTE PROTEGIDO DO PEPINO Carla do Carmo Milagres (Estagiário Voluntário); Laercio Junio da Silva; Paulo Cezar Rezende Fontes; Derly Jose Henriques da Silva (Orientador); Magno Savio Ferreira Valente; Raul Carneiro de Araujo Santos; Murilo Rezende Zaparoli O pepino (Cucumis sativus L.), pertencente à família Cucurbitaceae, é importante em todo o mundo e bastante cultivado em ambiente protegido. Com o objetivo de avaliar o efeito do tipo de condução no rendimento do pepino cultivado em substrato em ambiente protegido, utilizou-se o híbrido ‘Safira’ F1. O experimento foi instalado no setor de Olericultura do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. O delineamento foi inteiramente casualizado, com três repetições. O substrato de cultivo foi feito com 1/3 de terra de barranco e 2/3 de esterco bovino curtido, sendo colocado sobre lonas formando sistema de bags, onde as mudas foram transplantadas. A semeadura foi realizada no dia 11/05/2007 e o transplantio no dia 23/05/2007, a última colheita foi feita 106 dias após o transplantio. O espaçamento entre linhas foi de 1 m e houve variação no espaçamento entre plantas, sendo 30, 60, 60, 90, 90 cm, e no número de hastes, 1, 2, 3, 2, e 3 hastes para os tratamentos 1, 2, 3, 4, e 5, respectivamente. A poda das plantas foi realizada quando atingiram 10 cm, removendo-se a haste principal, com exceção do tratamento 1. Os dados foram analisados utilizando-se o software estatístico R. As médias foram comparadas pelo teste de Tukey a 0,05 de probabilidade. Não houve diferença significativa no número de frutos/planta, sendo a média dos tratamentos de 17,73. O tratamento 1 foi o que obteve maior rendimento, 7,50 Kg/m2, sendo diferente estatisticamente apenas do tratamento 5, com 3,04 Kg/m2. Não houve diferença na produção por planta, sendo a média dos tratamentos de 3.012,81 g/planta. Quanto à massa de frutos, não houve diferença significativa e a média dos tratamentos foi de 168,63g. Todos os tratamentos, com exceção do 5 que foi o pior, tiveram rendimentos similares. CA 205 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFEITOS DE PERÍODOS DE COMPETIÇÃO NAS CARACTERISTICAS MORFOLÓGICAS DE GRÃOS DE SOJA EM SISTEMAS DE PLANTIO DIRETO E CONVENCIONAL Samuel José Sant’Anna (Estagiário Voluntário); Antônio Alberto da Silva (Orientador); Germani Concenço (Pós-graduação); Francisco Affonso Ferreira (Professor); Leandro Galon (Pós-graduação); Evander Alves Ferreira (Pós-graduação); Alexandre Ferreira da Silva (Pós-graduação); Ignacio Aspiazu (Pós-graduação) Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito de períodos de competição de plantas daninhas com a cultura da soja em sistemas de plantio direto e sistema convencional nas características morfológicas de grãos soja. Foram realizados três experimentos sendo o primeiro no sistema de plantio direto com baixa infestação de plantas daninhas, o segundo e o terceiro em plantio convencional em área com média e alta infestação, respectivamente. Todos os experimentos foram realizados em condições de campo, entre novembro e março, no delineamento experimental de blocos casualizados com 10 tratamentos e quatro repetições. A variedade de soja BRS-243RR foi semeada na profundidade média de 40 mm com semeadora adubadora SHM 1113 de seis linhas, espaçadas em 0,5 m com população final aproximada de 250.000 plantas ha-1. Os tratamentos constaram de momentos de controle de plantas daninhas, a partir de 5, 10, 15, 21, 28, 35, 42 e 49 DAE com glyphosate na dose de 1.440 g ha-1, além de uma testemunha sempre livre de infestação, e uma constantemente infestada. Os grãos foram classificados por peneira (peneiras 19, 18, 17, 16 e 15) e classificados também quanto ao peso das sementes. Quando o controle de plantas daninhas foi realizado até aos 15 DAE o tamanho e o peso das sementes permaneceu constante. Entretanto com o incremento do período de infestação o valor dessas variáveis passou a decair até o período máximo de infestação. As plantas que cresceram no sistema de plantio direto em condições de baixa infestação de plantas daninhas produziram sementes com maior peso e tamanho do que aquelas cultivadas nos sistemas de plantio convencional em área com média e alta infestação. Concluiu-se que quanto maior a infestação de plantas daninhas maior será o efeito negativo sobre os componentes do rendimento de grãos. CA 206 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFICIÊNCIA DE ENRAÍZAMENTO DE ESTACAS APICAIS DE TANGO, SUBMETIDAS A DIFERENTES VOLUMES DE SUBSTRATOS Daniel Zimmermann Mesquita (Estagiário Voluntário); Moisés Alves Muniz; José Geraldo Barbosa (Orientador); Filipe Oliveira Cota O tango (Solidago canadensis L.), da família Asteraceae, é uma planta ornamental herbácea e que, devido à beleza de suas inflorescências, é comercializado em vários estados brasileiros como flor de corte. Apesar de muito cultivada nas mais variadas regiões do país, poucos estudos têm sido realizados sobre a propagação vegetativa desta planta. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de: AIB e diferentes volumes de substratos no enraizamento de estacas de tango. Estacas de 5 cm de comprimento, foram coletadas e tiveram 1 cm da sua base imersa em AIB (pó), 2000 ppm e em água e colocadas para enraizar em 4 volumes diferentes de substratos, utilizando-se o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4, com 5 repetições. Foram utilizados os seguintes volumes de substratos: 9ml, 15ml, 30ml e leito de enraizamento. Após 21 dias avaliou-se o número de raízes, comprimento de raiz e raízes com comprimento maior que 2cm. Observou-se interação entre hormônio e número de raiz onde no volume de 9ml, houve maior rendimento com utilização de AIB. Observou-se diferença significativa entre os volumes, quanto ao comprimento de raiz e raízes maiores que 2cm, onde o leito de enraizamento obteve os melhores resultados em relação aos demais volumes. Pelos resultados obtidos, a maior eficiência de enraizamento foi conseguida pela utilização do leito de enraizamento com a presença de AIB. CA 207 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA ESTIMAÇÃO DE PARÂMETROS GENÉTICOS EM UM PROGRAMA DE SELEÇÃO RECORRENTE PARA TOLERÂNCIA AO CALOR EM TRIGO Adérico Júnior Badaró Pimentel (Estagiário voluntário); Moacil Alves de Souza (Orientador); Luiz Fernando Favarato (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Davi Melo de Oliveira (Pós-graduando MS); Juarez Campolina Machado (Pós-graduando MS); Adeliano Cargnin (membro externo/CPAC); Josiane Cristina de Assis (Pós-graduando DS) O desenvolvimento de cultivares tolerante ao calor é um dos principais objetivos dos programas de melhoramento de trigo, especialmente para as condições do Brasil-Central, necessitando de métodos de seleção eficientes. Nesse contexto, destaca-se o método da seleção recorrente, que consiste em um processo dinâmico e contínuo que envolve a obtenção, avaliação, e seleção de progênies seguido do intercruzamento das melhores. O objetivo do presente trabalho foi estimar parâmetros genéticos em um programa de seleção recorrente para tolerância ao estresse térmico em trigo e analisar a eficiência do processo. Para isto foi conduzido um experimento de fevereiro a maio de 2007 (condição de estresse térmico) na área experimental da Universidade Federal de Viçosa. Foram avaliadas oito populações obtidas segundo esquema de dialelo circulante, com trinta famílias em F2:4 cada, totalizando 240 famílias. Estas foram avaliadas utilizando-se o delineamento em látice, com duas repetições. As parcelas foram constituídas por três linhas de 3m e espaçamento de 0,20m, com uma densidade de 350 sementes aptas por m2. Foram determinadas as características: florescimento (dias), altura de plantas (cm), produção de grãos (g/parcela) e peso de mil grãos (g). As análises de variâncias evidenciaram diferenças significativas entre os genótipos para todos os caracteres avaliados, o que demonstra haver variabilidade genética para esses caracteres nas condições de estresse de calor. Constatou-se que a seleção recorrente não esgotou a variabilidade disponível à seleção, fato este confirmado pelas estimativas de herdabilidades, com valores superiores a 68% para todos os caracteres. (FAPEMIG) CA 208 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA ESTIMATIVA DA ÁREA FOLIAR DE DOZE CULTIVARES DE MANGUEIRA Emerson Ferreira Vilela (Bolsista PIBIC/CNPq); Pedro Henrique Monteiro Matarazzo; Gabriel Nogueira Decarlos; Tiago Barbosa Struiving; Daniel Lucas Magalhães Machado; Dalmo Lopes de Siqueira (Orientador) Os métodos destrutivos apresentam os inconvenientes de não se aplicarem quando a quantidade de amostras é limitada ou quando se deseja avaliar outras características, além da área foliar, ao longo do tempo na mesma amostra. Por outro lado, os métodos nãodestrutivos poupam as amostras e a estimativa da área foliar pode ser determinada utilizando a relação entre as dimensões lineares da folha e a respectiva área. Este método destaca-se ainda como uma alternativa simples, barata e acessível, necessitando apenas de régua e cálculos associados. O objetivo deste trabalho foi determinar as equações que melhor descrevem a relação entre as dimensões lineares (comprimento e largura máxima) e a área da folha de doze cultivares de mangueira (Amarelinha (AMA), Carlotinha (CAR), Extrema (EXT), Felipe (FEL), Haden (HAD), Jasmin (JAS), Sapatinha (SAP), Soares Gouveia (SGO), Taú (TAU), Tommy Atkins (TOM), Ubá (UBA) e Zill (ZIL)). Para cada cultivar foram utilizadas 60 folhas de 30 plantas diferentes, nas quais foram avaliados a área foliar (AF) no aparelho Area Meter, o comprimento (C) e a largura máxima (L) com auxílio de uma régua graduada. A área foliar dos cultivares de mangueira pode ser estimada utilizando-se as seguintes equações: AFAMA = 0,6775C.L - 3,0202 (R2 = 0,97), AFCAR = 0,6918 C.L - 1,5892 (R2 = 0,97), AFEXT = 1,4009 C.L + 3,3489 (R2 = 0,97 ), AFFEL = 0,6857 C.L - 2,5102 (R2 = 0,98), AFHAD = 0,7096 C.L - 1,732 (R2 = 0,98), AFJAS = 0,7022 C.L - 1,949 (R2 = 0,98), AFSAP = 0,7123 C.L - 3,0714 (R2 = 0,99), AFSGO = 0,6813 C.L 1,3929 (R2 = 0,98), AFTAU = 0,7068 C.L - 2,2158 (R2 = 0,96), AFTOM = 0,6901 C.L 2,1316 (R2 = 0,99), AFUBA = 0,6802 C.L - 0,6929 (R2 = 0,99), AFZIL = 0,6553 C.L - 0,4527 (R2 = 0,97). CA 209 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA ESTIMATIVAS DE GANHOS DE SELEÇÃO POR DIFERENTES ESTRATÉGIAS, NO MELHORAMENTO GENÉTICO DO MARACUJAZEIRO Luisa Lorentz Magalhães Pissioni (Bolsista Ic/Projeto); Ricardo Leite Pina Pereira; Carlos Eduardo Magalhães dos Santos; Heloisa Linhales; Rosana Goncalves Pires; Claudio Horst Bruckner (Orientador) O melhoramento genético de plantas tem-se apresentado como um ramo da ciência com crescente interesse. Sendo amplamente estudado nos dias atuais, devido a grande necessidade técnica e econômica demandada pela agricultura, tem proporcionado a rápida evolução do segmento. Mediante a esses estudos, várias estratégias de seleção visando o melhoramento foram propostos para diferentes espécies. Ao remeter-se à cultura do maracujazeiro (Passiflora edulis Sims.), uma vez que o Brasil é o maior produtor e consumidor mundial de maracujá, torna-se necessário estudar estratégias como, seleção entre e dentro de progênies, seleção combinada, massal e massal estratificada. No presente trabalho, foram avaliados os ganhos esperados por seleção, no melhoramento genético do maracujazeiro. Os dados utilizados nessas análises são provenientes de um experimento instalado na área experimental de Fruticultura do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, MG, constituído de 26 famílias de irmãos completos, em delineamento de blocos casualizados, com três repetições, originalmente com quatro plantas por parcela, avaliado no segundo ano de seleção. A seleção combinada, quando comparada à entre e dentro, massal e massal estratificada, proporcionou as maiores estimativas de ganhos, em 11 das 13 características avaliadas, sendo, portanto uma estratégia recomendada para o melhoramento do maracujazeiro. CA 210 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA ESTUDO DA ADAPTABILIDADE E ESTABILIDADE EM GENÓTIPOS DE FEIJOEIRO CULTIVADOS EM SISTEMA ORGÂNICO Helder Medice Junior (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Marcia Flores da Silva; Adesio Ferreira; Sebastião Martins Filho (Orientador) O feijoeiro comum (Phaseolus vulgaris L.) é cultivado basicamente em sistema convencional com pouca pesquisa para o sistema orgânico. No cultivo desta espécie as condições físico-químicas do solo interferem no seu desempenho e em termos de produção de grãos, os efeitos de local, ano, época de semeadura e cultivar podem ser responsáveis por mais de 50% da variação total. A ocorrência de interação genótipo x ambiente (GxA), é um aspecto importante no melhoramento de plantas, uma vez que dificulta a detecção de diferenças significativas entre os genótipos. Metodologias de Adaptabilidade e Estabilidade têm sido empregadas para identificação dos genótipos fenotipicamente mais estáveis e melhores adaptados às condições de ambiente onde são testados. A utilização simultânea de diversas metodologias pode contribuir para melhor predição do comportamento dos genótipos avaliados. Desta forma, objetivou-se neste trabalho estudar o comportamento de sete genótipos de feijoeiro comum cultivados em duas épocas de plantio combinado com cinco doses de adubo orgânico, perfazendo-se 10 ambientes. Avaliou-se a produtividade média por planta através das metodologias de: Annicchiarico; Lin e Binns; Cruz, Torres e Vencovsky; Centróide; e Eberhart e Russell. O genótipo Bat 477 apresentou-se como adaptado a ambientes desfavoráveis em todos os métodos. O genótipo Xamego manifestouse como não adaptado por todos os métodos com exceção em Eberhart e Russell. Os genótipos Capixaba Precoce e Pérola foram classificados em três métodos como de adaptabilidade geral. Já o "Carioca", como adaptado para ambiente favorável em três metodologias, da mesma forma o "Serrano" também por três metodologia, mas classificado como não adaptado. O "EL 22" não apresentou concordância de classificação entre os métodos. Embora estes dados sejam preliminares, devido ao andamento dos trabalhos, pode-se concluir que para cultivo orgânico de feijão deve-se priorizar o plantio dos genótipos Capixaba Precoce e Pérola e evitar o genótipo Xamego. (Fapemig) CA 211 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EXSUDAÇÃO RADICULAR DE GLYPHOSATE POR BRAQUIÁRIA E SEUS EFEITOS EM PLANTAS DE EUCALIPTO Rafael Augusto Soares Tiburcio (Bolsista Ic/Projeto); Leonardo David Tuffi Santos; Francisco Affonso Ferreira (Orientador); Juraci Alves de Oliveira; Jose Barbosa dos Santos; Aroldo Ferreira Lopes Machado Plantas de eucalipto com sintomas de intoxicação por glyphosate são comuns em áreas em que esse herbicida é usado. Uma das possíveis formas de contato com glyphosate é por meio da exsudação radicular do produto, por plantas daninhas tratadas, e subseqüente absorção pelas plantas de eucalipto. Objetivou-se com este trabalho avaliar a exsudação de glyphosate por Brachiaria decumbens e seus efeitos sobre plantas de eucalipto, por meio da aplicação de 14C-glyphosate misturado à calda do produto comercial. Mudas de dois clones de eucalipto (530 e 2277) foram cultivadas em consórcio com Brachiaria decumbens (braquiária), em vasos contendo dois tipos de solos, um arenoso e outro argiloso. Aos 35 dias após o transplantio das mudas, aplicou-se na braquiária 50µL da mistura de 14Cglyphosate com a formulação comercial de glyphosate Scout®, utilizando-se uma microseringa de precisão. Aos 2, 8, 16 e 24 dias após aplicação as plantas de eucalipto foram coletadas e fracionadas em ápice primário, ápices secundários, folhas e raízes, sendo processadas de acordo com metodologia usual para determinação da radioatividade. Não foram observados sintomas de intoxicação por glyphosate nas plantas de eucalipto, em nenhuma das avaliações realizadas. Entretanto, o 14C-glyphosate foi encontrado em todas as plantas avaliadas, independente do solo, do clone e da época de avaliação, em maior concentração em plantas cultivadas no solo arenoso. Os resultados evidenciam a exsudação radicular do glyphosate e/ou de seus metabólitos pela braquiária e subseqüente absorção, via raízes, pelas plantas de eucalipto, contudo, em concentrações inferiores as necessárias para causar intoxicação na cultura. CA 212 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA FLORESCIMENTO DE MANGUEIRAS (Mangifera indica L.) VARIEDADES UBÁ E PALMER, EM FUNÇÃO DE ADUBAÇÃO, PODA, IRRIGAÇÃO E APLICAÇÃO DE PACLOBUTRAZOL. Igor Moraes Liu (Bolsista IC/projeto), João Nabuco Galvão de Barros (Bolsista CNPq), Márcio Sousa Rocha (Bolsista IC/projeto), Bruno Otávio Teixeira Mendes (Bolsista IC/projeto), Leandro de Almeida Resende (Bolsista IC/projeto), Thalles Pereira de Sousa (Bolsista IC/projeto), Rosileyde Gonçalves Siqueira (Bolsista CNPq), Letícia Monteiro da Silva Freitas (Bolsista IC /projeto), Gilberto Bernardo de Freitas (Orientador) Na última década, municípios da Zona da Mata Mineira vêm desenvolvendo programas de incentivo à fruticultura, no sentido de reverter o processo de decadência da atividade agrícola regional. A mangicultura constitui a principal atividade frutícola da região. Contudo, os investimentos realizados no cultivo comercial desta espécie, especialmente da variedade Ubá, não tem resultado em retornos econômicos satisfatórios, devido às baixas produtividades obtidas até o momento. No sentido de avaliar os fatores limitantes da produção de manga das variedades Ubá e Palmer, foram instalados dois experimentos em uma propriedade particular, no município de Visconde do Rio Branco-MG. Os fatores estudados foram: adubação, poda de abertura de copa, irrigação e aplicação de paclobutrazol (PBZ). Os experimentos foram instalados em DIC, com três repetições e uma planta por unidade experimental. Em julho/agosto, foi avaliada a influência dos tratamentos no florescimento das mangueiras, sendo que, posteriormente, será avaliado também o efeito na produção e qualidade de frutos. Plantas da variedade Ubá que receberam poda e/ou aplicação de PBZ apresentaram melhor florescimento, sendo observado efeito mais marcante do uso de PBZ. Plantas da variedade Palmer que receberam PBZ também floresceram mais. Tais resultados demonstram o potencial de uso de PBZ e de poda no cultivo de mangueiras na região da Zona da Mata. Contudo, o melhor florescimento das plantas em função destes tratamentos não necessariamente resultará em maior produção e qualidade de frutos, o que poderá ser confirmado somente em dezembro/janeiro, durante o período de colheita dos frutos. Nesta próxima fase da cultura (do florescimento à colheita), o uso de irrigação e de adubações mais equilibradas poderão apresentar efeitos positivos. (CNPq) CA 213 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE Passiflora mucronata SUBMETIDAS A DOSES E TEMPO DE EMBEBIÇÃO EM SOLUÇÃO DE GA3 Ricardo Leite Pina Pereira (Não Bolsista); Luisa Lorentz Magalhães Pissioni; Carlos Eduardo Magalhães dos Santos; Marcos Antonio Dell´Orto Morgado; Claudio Horst Bruckner (Orientador) A cultura do maracujazeiro encontra sérios problemas com o fungo Fusarium sp. Trabalhos recentes relatam resistência à doença na espécie silvestre Passiflora mucronata, característica que poderia ser explorada por meio de seu uso como porta-enxerto. Sementes de plantas selvagens podem requerer luz ou frio para germinar. Em tais sementes essa dormência pode muitas vezes ser quebrada pela ação da giberelina (GA3). Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação de sementes de Passiflora mucronata submetidas a diferentes doses e tempo de embebição em GA3 e o desenvolvimento inicial da plântula. O experimento foi realizado no Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa - MG. As sementes foram coletadas e armazenadas durante 90 dias. O experimento foi montado em blocos casualizados, num fatorial 4 x 4 (concentração de GA3 x tempo de imersão) e 1 testemunha sem utilização de GA3 (sementes da forma que estavam armazenadas), com 4 repetições e 50 sementes por parcela. A concentração de GA3 utilizada foi de 0, 400, 800 e 1200 mg/l, variando o tempo de imersão em 10 minutos, 6, 12 e 24 horas. Foi realizada uma contagem diária da germinação, e a avaliação final do experimento aos 28 dias do plantio. Avaliou-se percentagem de germinação (%), índice de velocidade de emergência (IVE), comprimento da parte aérea (cm), comprimento de raiz (cm) e massa seca da plântula (g). A testemunha destacou-se em todas as características avaliadas, demonstrando não ser necessário a aplicação de GA3 para germinação de sementes de Passiflora mucronata.(CNPq, Capes e FAPEMIG) CA 214 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA GERMINAÇÃO E CRESCIMENTO INICIAL DE SOJA EM FUNÇÃO DE NÍVEIS DE INFESTAÇÃO E PERÍODOS DE COMPETIÇÃO Gustavo Gambarato Ferreira (Estagiário Voluntário); Lino Roberto Ferreira (Orientador); Germâni Concenço; Alexandre Ferreira da Silva; Leandro Galon; Evander Alves Ferreira; Ignacio Aspiazu Objetivou-se com este trabalho avaliar a importância relativa do nível de infestação da lavoura e do período de convivência da cultura com as plantas daninhas, na velocidade e percentagem total de germinação, bem como no crescimento das plântulas de soja, em ambiente controlado. A primeira fase foi conduzida em condições de campo, em três áreas classificadas como de baixa, média e alta infestação de plantas daninhas. Os tratamentos constaram de momentos de controle de plantas daninhas, a partir de 5, 10, 15, 21, 28, 35, 42 e 49 DAE com glyphosate na dose de 1440 g ha-1 de equivalente ácido, além de uma testemunha sempre livre de infestação, outra constantemente infestada, e três tratamentos herbicidas. Uma amostra de sementes foi retirada de cada parcela oriunda do experimento de campo, sendo conduzido teste padrão de germinação de acordo com as Regras para Análise de Sementes. Aos cinco e oito dias após semeadura foi avaliada a percentagem de plântulas germinadas normais e anormais, e de sementes mortas. Oito dias após a semeadura, foram avaliados ainda o comprimento e a massa seca da parte aérea e das raízes de cinco plantas por unidade experimental, sendo calculado a relação parte aérea / raízes para comprimento e massa seca das plantas. É possível inferir que o nível de infestação da parte área, bem como o período de convivência da cultura com as plantas daninhas influencia nas características associadas à qualidade fisiológica das sementes de soja, e que os tratamentos herbicidas avaliados não resultaram em prejuízos no potencial de germinação e crescimento inicial da soja. CA 215 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA INCORPORAÇÃO DE ALELOS DE RESISTÊNCIA AOS PATÓGENOS DA ANTRACNOSE, MANCHA-ANGULAR E FERRUGEM EM CULTIVARES COMERCIAIS DE FEIJÃO José Eduardo Vilela Cintra (Bolsista PIBIC/CNPq), José Eustáquio de Souza Carneiro (Orientador), Pedro Crescêncio Souza Carneiro (Professor-Colaborador), José Ângelo Nogueira de Menezes Júnior (Pós graduando DS), Vanessa Maria Pereira e Silva (Pós graduanda DS), Abner José de Carvalho (Pós graduando DS), Lêlisângela Carvalho da Silva (Pós graduanda DS) Atualmente, os melhoristas têm dedicado esforços visando o desenvolvimento de cultivares de feijão, que sejam resistentes às principais doenças, com destaque para doenças fúngicas como antracnose, mancha-angular e ferrugem, incitadas por Colletotrichum lindemuthianum, Pseudocercospora griseola e Uromyces appendiculatus, respectivamente. Uma alternativa promissora no melhoramento do feijoeiro visando resistência a patógenos e que já vem sendo utilizada em alguns programas, é a seleção assistida por marcadores moleculares de DNA. O programa de melhoramento do feijoeiro desenvolvido no BIOGRO/UFV já dispõe de linhagens com vários alelos de resistência, porém estas ainda deixam a desejar em relação ao aspecto comercial dos grãos. Assim, o objetivo deste trabalho foi transferir os genes de resistência aos patógenos da ferrugem, mancha-angular e antracnose, presentes nessas linhagens para linhagens e cultivares elites, como Talismã, VC-8 e VC-9. Como genitor doador foi utilizado a isolinha Rudá-R (Rudá piramidado para os genes Co-4, Co-6, Co-10, Phg-1 e Ur-ON). As sementes RC1F1 obtidas em casa de vegetação foram semeadas em vasos e as plantas inoculadas com a raça 65 de C. lindemuthianum. As plantas resistentes foram genotipadas utilizando os marcadores SCARY20, SCARF10 e SCARH13. Com base nos resultados obtidos foram selecionadas somente as plantas resistentes à raça 65 sob inoculação artificial e com pelo menos uma das marcas. Estas foram multiplicadas e suas progênies avaliadas em condições de campo (safra da seca de 2007), na área experimental pertencente ao Departamento de Fitotecnia, em Coimbra, MG. Considerando os caracteres aspecto de grãos, arquitetura de planta e produtividade de grãos, verificou-se efeito significativo para famílias (P≤0,01), indicando variabilidade genética para os caracteres em questão. Várias famílias de grãos tipo carioca e excelente produtividade de grãos mostraram-se resistência à antracnose, mancha-angular e ferrugem, superando a linhagem Rudá-R, doadora dos genes de resistência. (PIBIC-CNPq e FAPEMIG) CA 216 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA INFLUÊNCIA DA COR DO CALDO NA SELEÇÃO DE CLONES DE CANA-DEAÇÚCAR Izabel Cristina Rodrigues de Figueiredo (Bolsista PIBIC/CNPq); Fernando Almeida Santos; Marcio Henrique Pereira Barbosa (Orientador); Luiz Alexandre Peternelli O caráter cor do caldo de cana-de-açúcar é um indicativo para produção de açúcar tipo exportação. Quanto mais baixo esse índice, mais claro, ou mais branco, é o açúcar. À medida que esse índice aumenta, o açúcar vai adquirindo uma coloração mais escura. O presente trabalho teve como principal objetivo selecionar clones com melhores índices para o caráter cor do caldo. O experimento foi conduzido na Usina Caeté / Volta Grande, no município de Uberaba – MG. O plantio do experimento ocorreu em julho de 2006 seguindo o esquema de blocos casualizados de acordo com Steel e Torrie (1980) com 4 repetições. Cada repetição foi constituída de 20 parcelas correspondente a 18 clones mais duas testemunhas, as variedades RB835486 e RB855156. Cada parcela foi representada por 4 sulcos de 10 metros de comprimento cada espaçados entre si a 1,40 metros. Para comparação das médias utilizou-se o teste Scott e Knott (p<0,05). Os clones RB975933, RB975947, RB986414, RB987930, RB975949, RB008304, RB975932, RB975950, RB975269 com média de 5594 e a testemunha RB855156 (5614) apresentam-se como grupos homogêneos e com o menor índice para o caráter cor. E os clones RB988015, RB965911, RB008309, RB985454, RB965902, RB965920, RB008076, RB985621 e RB008348 com média de 7800 e a testemunha RB835486 (8262) apresentam-se como grupos homogêneos e com o maior índice para o caráter cor. (CNPq) CA 217 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA INFLUÊNCIA DO BAP NO COMPRIMENTO MÉDIO DE BROTOS DA PITANGUEIRA (Eugenia uniflora L.) IN VITRO Adauto Quirino de Sa Junior (Bolsista Probic/Fapemig); Mychelle Carvalho; Candida Elisa Manfio; Elisa Ferreira Moura; Sergio Yoshimitsu Motoike (Orientador); Marcio Antonio Rocha de Oliveira A pitangueira (Eugenia uniflora L.) é uma planta pertencente à família Myrtaceae assim como a goiabeira e o eucalipto e que se encontra em todo o Brasil devido sua grande capacidade de se adaptar aos mais diversos tipos de clima. A propagação in vitro é uma forma eficaz de multiplicação de espécies vegetais, onde o uso de citocininas torna-se uma ferramenta imprescindível para o sucesso deste processo. Este trabalho teve por objetivo determinar o efeito de diversas doses de BAP (6-benzilaminopurina) no comprimento de brotos de pitangueira. O trabalho foi realizado no Laboratório de Cultura de Células e Tecidos Vegetais da UFV. Os explantes pré estabelecidos in vitro e com aproximadamente 15 mm foram transferidos para meio de cultura composto por sais de MS (Murashige e Skoog). Esse meio foi enriquecido com sacarose 30g/L, myo-inositol 100mg/L e ágar isofar 8g/L. Foram testadas diferentes doses de BAP (0, 2, 4, 6 e 8 µM/L). A avaliação foi realizada após 60 dias, onde observou-se o comprimento médio dos brotos em cada tratamento. No tratamento com a concentração de 4µM/L obteve-se o maior comprimento médio (4,76mm), seguido pelo de 6µM/L (4,48mm) e pelo de 8µM/L (3,69mm). Os tratamentos com as menores médias foram os com 0µM/L (3,19) e 2µM/L (3,25). Com os resultados obtidos conclui-se que o tratamento com a concentração de 4µM/L de BAP é o mais indicado para o alongamento in vitro de brotos da pitangueira. (FAPEMIG) CA 218 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA INFLUÊNCIA DO ETILENO E DO 1-MCP NA SENESCÊNCIA DE PLANTAS DE PIMENTA ORNAMENTAL Aline de Oliveira Ferreira (Bolsista Pibic/Cnpq); Fernanda Bastos Segatto; Clarice Aparecida Megguer; Ana Maria Mapeli; Jose Geraldo Barbosa; Fernando Luiz Finger (Orientador) As espécies do gênero Capsicum possuem uma grande variabilidade genética sendo empregadas para diferentes fins, com excelente potencial para a comercialização como planta ornamental. O presente trabalho objetivou avaliar a influência do 1-MCP e do etileno na senescência de plantas de pimenta ornamental. Foram utilizadas neste experimento sementes do acesso BGH 1039, proveniente do banco de germoplasma da UFV e a variedade comercial ‘Calypso’. As plantas foram desenvolvidas em casa de vegetação do departamento de Fitotecnia da UFV, ao atingirem ponto de comercialização (±30% frutos maduros), foram levadas para uma sala (25±1°C, 90-95%UR) onde foram tratadas com 1MCP (EthylBlock.) na concentração recomendada pelo produto e etileno, 0,2µl l-1em câmaras herméticas, de 20 L. Neste ambiente, o produto comercial foi dissolvido em água a 50ºC, liberando o gás 1-MCP. Os tratamentos foram constituídos de: 1) controle (sem etileno e 1-MCP); 2) 1-MCP por 6h; 3) 1-MCP por 6h + etileno 24h; 4) 1-MCP por 6h + etileno 48h; 5) etileno 24h e 6) etileno 48h. Foram avaliadas, a porcentagem de abscisão acumulada de folhas e frutos e vida de prateleira. O delineamento experimental utilizado foi blocos ao caso, em esquema fatorial 6x5x2 (tratamentos x repetições x acessos). Os dados foram submetidos à análise da variância (teste F) e as médias comparadas pelo teste de Duncan ao nível 5% de probabilidade de erro. O 1-MCP foi eficiente em neutralizar a ação do etileno, impedindo o amarelecimento e a abscisão das folhas e dos frutos, aumentando com isso a vida pós-produção dos acessos estudados. (PIBIC/CNPq) CA 219 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA CRESCIMENTO DE BIÓTIPOS DE CAPIM-ARROZ EM CONDIÇÃO DE COMPETIÇÃO Ênio Tito Borges (Estagiário Voluntário); Antonio Alberto da Silva (Orientador); Germani Concenço (Pós-graduando); Leandro Galon (Pós-graduando); Ingnaco Aspiazu (Pósgraduando); Evander Alves Ferreira (Pós-graduando); Alexandre Ferreira da Silva (Pósgraduando) O capim-arroz (Echinochloa spp.) está amplamente distribuído em todo território brasileiro, tem crescimento agressivo e apresenta similaridade morfológica com as plantas da cultura, o que dificulta a aplicação de métodos alternativos de controle, sendo considerado como a segunda espécie daninha mais problemática do arroz irrigado. Objetivou-se com este trabalho avaliar o crescimento de biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac em competição entre biótipos e dentro do mesmo biótipo. Para isso plantas de biótipos de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac foram cultivadas em diferentes arranjos na unidade experimental. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 2 x 6, com quatro repetições em delineamento experimental completamente casualizado. Aos 45 dias após emergência determinou-se a área foliar e massa seca da parte aérea, separados em folhas e colmos; calculando-se a seguir a taxa de crescimento (TC), área foliar específica (AFE), índice de área foliar (IAF), razão de peso foliar (RPF) e razão de área foliar (RAF). Para as variáveis massa seca, taxa de crescimento, índice de área foliar, razão de peso foliar e razão de área foliar, não foram observadas diferenças resistentes e suscetíveis independente do arranjo de semeadura.. Todavia, o biótipo suscetível apresentou maior área foliar específica que o resistente tanto quando cultivado isolado, como em comunidade. Concluiu-se que não existem diferenças marcantes entre os biótipos resistente e suscetível ao quinclorac quanto ao potencial de crescimento em condição de competição. CA 220 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA INFLUÊNCIA DO USO DO BAP E AIB NA MULTIPLICAÇÃO IN VITRO DA PITANGUEIRA (Eugenia uniflora L.) Adauto Quirino de Sa Junior (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Mychelle Carvalho; Candida Elisa Manfio; Elisa Ferreira Moura; Sergio Yoshimitsu Motoike (Orientador); Marcio Antonio Rocha de Oliveira A pitangueira (Eugenia uniflora L.) é uma planta pertencente à família Myrtaceae assim como a goiabeira e o eucalipto. O uso de auxinas e citocininas na multiplicação de espécies vegetais in vitro é uma ferramenta imprescindível para se ter sucesso na obtenção de clones em larga escala. O trabalho teve como objetivo determinar a influência do uso de diferentes doses de BAP (6-benzilaminopurina) e AIB (ácidoindolilbutirico) na multiplicação in vitro da pitangueira. O trabalho foi realizado no Laboratório de Cultura de Células e Tecidos Vegetais da UFV. Explantes estabelecidos in vitro e com aproximadamente 15 mm foram transferidos para meio de cultura composto por sais de MS (Murashige e Skoog), enriquecido com sacarose 30g/L, myo-inositol 100mg/L e ágar 8g/L. Foram testadas diferentes doses de BAP (0, 2, 4, 6 e 8 µM/L) alternados com ausência e presença de AIB na dose de 0,49µM/L, perfazendo 10 tratamentos. Após 60 dias avaliou-se o número médio de brotos por explante. No tratamento com 2µM/L de BAP obteve o melhor resultado (3,30 brotos/explante), sendo esse seguido pelos tratamentos com 6µM/L de BAP (2,65 brotos/explante), 4µM/L de BAP (2,45 brotos/explante) e 4µM/BAP + 0,49µM/L de AIB (2,35 brotos/explante). O tratamento com o pior resultado foi o de 8µM/L de BAP (1,60 brotos/explante). Conclui-se que o tratamento com 2µM/L de BAP é o mais indicado para a multiplicação in vitro da pitangueira. (FAPEMIG). CA 221 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA INOVAÇÃO UFV - HÍBRIDOS E VARIEDADES DE MILHO E MILHO-PIPOCA PARA O MERCADO REGIONAL DE SEMENTES Rodrigo Oliveira de Lima (Estagiário Voluntário); Glauco Vieira Miranda (Orientador); Leandro Vagno de Souza; João Carlos Cardoso Galvão; Manoel Mota dos Santos; Jeferson Julio de Andrade; Rodrigo Cabral Adriano; Pedro Henrique Alves Marra; Marco Aurélio Fagundes Portes; Tiago Costa Rosso Para suprir a demanda de cultivares de milho adaptados às condições econômicas, sociais e culturais dos agricultores em regiões com pequenas produções e produtividades, a estratégia primordial é o desenvolvimento de genótipos cada vez mais eficientes e adaptados à condição de estresses abióticos. Assim, o objetivo deste trabalho foi sintetizar e identificar híbridos de milho com alto potencial produtivo e adaptado às condições de baixo nitrogênio. Os 376 híbridos top cross de milho, provenientes de linhagens S3 de milho do Programa Milho® foram plantados no dia 02/11/2006 na Estação Experimental de Coimbra, pertencente ao Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa. O delineamento utilizado foi em látice 10x10 fazendo assim quatro experimentos de 100 tratamentos. Em cada experimento foram usados 94 híbridos top cross de milho e seis cultivares comercias como testemunhas comuns entre os experimentos. Cada parcela foi constituída de uma linha de quatro metros de comprimento espaçadas em 0,90 metros. A adubação de plantio foi de 400 kg.ha-1 da fórmula 8-28-16 e em cobertura constituiu de 77 kg.ha-1 de uréia. Houve diferença significativa a 1% de significância para todas as características avaliadas, evidenciando a existência de variabilidade no conjunto de híbridos top-crosses, bem como a possibilidade de sucesso na seleção de híbridos superiores. Selecionou-se 15% das linhagens superiores com base no desenvolvimento de seus topcrosses para produtividade a caracteristcas produtividade de grãos. O estudo de divergência genética alocou os cultivares de milho em 29 grupos divergentes, podendo estes ser usados para direcionar possíveis cruzamentos, explorando assim o efeito da heterose. Conclui-se que é possível discriminar linhagens de milho superiores em condições de baixo nitrogênio, baseado no desempenho de seus híbridos top-crosses e sintetizados híbridos produtivos para o ambiente de baixo nitrogênio. CA 222 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA INTOXICAÇÃO INICIAL DE PLANTAS DE EUCALIPTO POR HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS Rafael Augusto Soares Tiburcio (Bolsista CNPq); Christiane Augusta Diniz Melo (Bolsista CNPq); Leonardo David Tuffi Santos (Pós-doutorando); Aroldo Ferreira Lopes Machado (Pós-Graduando); Francisco Affonso Ferreira (Orientador); Lino Roberto Ferreira (Docente colaborador) Os herbicidas oxyfluorfen, isoxaflutole e sulfentrazone são utilizados em aplicações em pré-emergência e em pós inicial das plantas daninhas na cultura do eucalipto. Apesar de apresentaram boa seletividade à cultura, sintomas de intoxicação por esses herbicidas são observados nas mudas de eucalipto, quando da aplicação na linha de plantio recém transplantadas no campo. Objetivou-se no presente trabalho estudar os efeitos dos herbicidas oxyfluorfen, isoxaflutole e sulfentrazone sobre mudas recém transplantadas de eucalipto. No ensaio foram utilizados dois clones cedidos pela Cenibra, codificados como 1213 e 1207. As mudas foram transplantadas para vasos contendo 6 dm3 de solo argiloso, sendo realizado a aplicação dos herbicidas diretamente sobre as plantas, logo após o transplante. Foram testados os herbicidas e suas respectivas doses: oxyfluorfen (960 g ha1), isoxaflutole (300 g ha-1) e sulfentrazone (500 g ha-1), e os resultados comparados com plantas que não receberam a aplicação dos produtos. Plantas tratadas com isoxaflutole não apresentaram sintomas de intoxicação em nenhuma das avaliações. Entretanto, o oxyfluorfen e o sulfentrazone causaram sintomas de intoxicação semelhante (necroses pontuais e coloração arroxeada das folhas) no eucalipto, verificados aos 7, 14, 21 e 28 dias após a aplicação (DAA), com os maiores valores observados aos 14 e 21 DAA. Todavia, houve recuperação das plantas, não havendo diferença entre plantas tratadas ou não com estes herbicidas na altura, diâmetro e massa seca por ocasião da colheita do experimento. Entre os clones não houve diferença quanto à tolerância aos herbicidas em nenhuma das características avaliadas. Os resultados permitem concluir que o oxyfluorfen, isoxaflutole e sulfentrazone podem ser aplicados diretamente sobre as mudas de eucalipto recém transplantadas, sem comprometimento no crescimento inicial das plantas. O isoxaflutole e totalmente seletivo ao eucalipto, não causando sintomas de intoxicação. (CNPq). CA 223 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFEITO DE SOLUÇÃO DE PULSING DE STS E/OU SACAROSE SOBRE A LONGEVIDADE DE Epidendrum ibaguense Lucilene Silva de Oliveira (Bolsista PROBIC/FAPEMIG), Paulo José de Moraes (Pósgraduado-PD), Fernando Luiz Finger (Orientador). O setor de floricultura é um dos ramos mais promissores do agronegócio nacional, uma vez que demanda pequena área cultivada e envolve plantas geralmente de ciclo curto, permitindo um giro rápido de capital. Dentro deste contexto, as flores de Epidendrum merecem destaque, pois apresentam coloração vivas e formato exótico. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do estágio da abertura das flores, na colheita, sobre a longevidade da inflorescência em vaso e determinar a efetividade de tratamentos de “pulsing”, contendo diferentes combinações de sacarose e/ou tiosulfato prata (STS). As hastes florais foram colhidas em três estágios e uniformizadas em 40 cm onde foram realizados 16 tratamentos (4 doses de sacarose x 4 tempos de “pulsing”) em 4 repetições, sendo 5 hastes/vaso, e também 20 tratamentos (5 doses de STS x 4 tempos de “pulsing”) em 4 repetições, sendo 5 hastes/vaso, para avaliar quais concentrações de sacarose e STS proporciona maior longevidade e poder combiná-los. As flores de Epidendrum apresentaram aumento de longevidade contínuo com uso de STS de forma que o tratamento com 1mM de STS por 30 minutos prolongou-se em 27% a vida de vaso em relação ao controle. Em relação aos tratamentos com sacarose os tempos de 6 e 24 horas em diferentes concentrações não apresentou aumento de longevidade, de forma que o de 24 horas houve queda de longevidade e o de 6 horas não diferiu do controle, porém o de 12 horas houve aumento linear da longevidade com o aumento da dose de sacarose, sendo assim, acresceu em 44% a vida de vaso das flores em relação ao controle quando as hastes foram submetidas a um período de 12 horas a 20% de sacarose. O aumento de sacarose no tratamento de STS não implicou em aumento da longevidade da inflorescência de Epidendrum. (FAPEMIG e CNPq) CA 224 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA EFEITO DA FUMIGAÇÃO DE 1-MCP SOBRE A VIDA PÓS-COLHEITA DE Epidendrum ibaguense Lucilene Silva de Oliveira (Bolsista PROBIC/FAPEMIG), Paulo José de Moraes (Pósgraduado-PD), Fernando Luiz Finger (Orientador) Epidendrum ibacuense possui inflorescências do tipo umbela com cores exuberantes de tonalidade amarela ao laranja. Esta espécie ornamental ainda é pouco conhecida para cultivos comerciais, porém adapta-se ao cultivo do solo, necessitando, no entanto, do auxílio de tutores para manter o crescimento vertical de planta. Objetivou-se definir a efetividade da fumigação das flores com 1-MCP sobre a longevidade, respiração e evolução de etileno das flores cortadas de Epidendrum. As inflorescências foram expostas as concentrações de 0,5; 1,0 e 1,5 de EthylBloc m -3 pelo período de 6 horas. A fumigação com 1-MCP (1,0g m-3 de EthylBloc ) em um período de 6 horas, apresentou efeitos positivos na vida de vaso de Epidendrum ibacuense, ao qual estendeu em 73% a sua vida pós-colheita, quando comparadas com as hastes do controle, sendo o ponto máximo alcançado, pois em concentrações superiores a 1,02g m-3 de EthylBloc houve redução da longevidade das inflorescências em relação ao ponto máximo de longevidade das flores. Em relação a quantidades menores de 1,02g m-3 de EthylBloc houve um crescente aumento na vida pós-colheita das flores de Epidendrum, sendo que o tratamento com 1,02gm-3 EthylBloc a longevidade foi de 12,85 dias. Foi verificado ainda que o 1-MCP também reduziu a abscisão das flores de Epidendrum ibacuense. (FAPEMIG e CNPq) CA 225 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA MELHORAMENTO GENÉTICO DA SOJA VISANDO SELEÇÃO DE LINHAGENS RESISTENTES AO CANCRO DA HASTE (Diaporthe phaseolorum F. SP. meridionalis) E OÍDIO (Erysiphe diffusa) Eder Matsuo Bolsista (PIBIC/CNPq); Tuneo Sediyama (Orientador); Fabio Daniel Tancredi; Rita de Cássia Teixeira; Alberto Souza Boldt; Robson Shigueaki Sasaki Dentre as principais doenças que limitam os altos rendimentos da soja (Glycine max (L.) Merrill), no Brasil, estão o cancro da haste (Diaporthe phaseolorum f. sp. meridionalis) e o oídio (Erysiphe diffusa). Deste modo, objetivou-se, selecionar linhagens de soja resistentes ao cancro da haste e ao oídio, em populações originadas de diversos cruzamentos. Os experimentos foram conduzidos em condições de casa de vegetação da Universidade Federal de Viçosa, com plantio de 36 linhagens de diferentes instituições de Pesquisa do Brasil, no período de setembro de 2006 a maio de 2007, no delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições, sendo cada repetição representada por uma planta. Foram utilizadas as cultivares FT-Cristalina e Bossier como padrão de suscetibilidade ao cancro da haste e UFV-18 e Conquista como padrão de resistência. As cultivares UFV-16 e FT-Estrela foram utilizadas, respectivamente, como padrão de resistência e suscetibilidade ao oídio. Para selecionar genótipos promissores foram realizadas cinco avaliações, após inoculação artificial do cancro da haste e nove avaliações semanais de oídio, após aparecimento dos sintomas. Também foi mensurado o peso de cem sementes e a produção por planta. Todas as características apresentaram diferenças significativas a 1% de probabilidade pelo teste F. Dos dados obtidos, concluiu-se que as linhagens CH109B01 e CH127B01 apresentaram reação de resistência ao cancro da haste e ao oídio. A linhagem CH123B01 apresentou maior média, de produção por planta em comparação com o cultivar FT-12 quando o oídio não foi controlado. As médias, de peso de cem sementes das linhagens CH109B01, CH121B01, CH165P, CH114B01, CH213P, CH158P, CH209P, CH110B, CH110D, CH105G e CH1346142HP não diferiram significativamente dos cultivares padrões controlados com fungicidas. A linhagem CH109B01 comportou-se como a mais desejável para programas de melhoramento de soja. CA 226 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA MELHORAMENTO GENÉTICO DE MILHO PARA CONDIÇÕES DE ESTRESSE DE BAIXO NITROGÊNIO Rodrigo Cabral Adriano (Bolsista IC/Projeto); Glauco Vieira Miranda (Orientador); João Carlos Cardoso Galvão; Leandro Vagno de Souza; Manoel Mota dos Santos; William Fialho dos Reis; Rodrigo Oliveira de Lima; Julliane Luiza Fuscaldi; Marco Aurélio Fagundes Portes; Jeferson Julio de Andrade O nitrogênio (N) se destaca na produção de milho como um dos nutrientes mais demandados pelas plantas. O objetivo deste trabalho foi avaliar e selecionar linhagens de milho com potencial para a síntese de híbridos com maior eficiência no uso de N (EUN) em ambientes de alto e baixo N. O ensaio foi implantado no mês de dezembro de 2006, em vasos de 2,8 dm3 na casa de vegetação da UFV, Departamento de Fitotecnia, avaliando 20 linhagens de milho oriundos do Programa Milho® UFV, em ambiente de alto e baixo N, sob o delineamento inteiramente ao acaso com três repetições. As plantas foram colhidas no estágio da quarta folha completamente desenvolvida avaliando as características: eficiência de absorção de N (EAbN), eficiência de utilização de N (EUtN) e eficiência de uso de N (EUN). A EUN foi significativa a 1% em ambos os ambientes, e a EUtN a foi 5% no baixo N, não encontrando diferença estatística para as demais características. No ambiente de alto N destacaram as linhagens 05-5846-4, 05-5846-6, 05-5857-1, 05-5867-1, 05-5866-2, 055846-1, 05-5856-1, 05-5841-3, 05-5869-1, 05-5841-1, 05-5847-1, 05-5866-1 e 05-5868-2 com EUN superior, variando de 0,10 a 0,43 mg/mg de N com as linhagens 05-5842-2 e 055846-4, respectivamente, e média de 0,3 mg/mg de N. Enquanto que , no ambiente de baixo N as linhagens destacaram as linhagens 05-5866-1, 05-5857-1, 05-5846-4, 05-5846-6, 055866-2, 05-5846-1, 05-5857-2, 05-5851-2 e 05-5841-3, variando de 0,107 a 0,240 mg/mg de N com as linhagens 05-5842-2 e 05-5866-1 e média de 0,169 mg/mg de N. Portanto, as linhagens 05-5846-4, 05-5846-6, 05-5857-1, 05-5866-2, 05-5867-1, 05-5846-1 e 05-5841-3 são eficientes e responsivas, comuns ao ambiente de alto e baixo N quanto a característica EUN e consideradas importantes fontes genéticas para o banco de germoplasma do Programa Milho®. CA 227 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA MELHORAMENTO GENÉTICO DO MARACUJAZEIRO (Passiflora edulis Sims) VISANDO O CONSUMO IN NATURA Rosana Gonçalves Pires (Bolsista PIBIC/CNPq), Heloisa Linhales (Pós-graduando MS), Luisa Lorentz Magalhães Pissioni (Estudante), José Osmar da Costa e Silva (Pósgraduando MS), Daniella de Cássia Silva Carraro (Estudante), Claudio Horst Bruckner (Orientador) O Brasil é o maior produtor e consumidor de fruta fresca e processada de maracujá. Variedades que produzem frutos próprios do consumo ao natural devem possuir frutos grandes, espessura da casca dos frutos menor que 5 mm e rendimento polposo acima de 40%. Assim, esse trabalho objetivou selecionar as melhores plantas entre e dentro de progênies de irmãos completos com vista à obtenção de populações melhoradas de alta produtividade e com características agronômicas desejáveis. O experimento foi conduzido na área experimental de Fruticultura do Departamento de Fitotecnia da UFV, utilizando-se uma população constituída de 26 famílias de irmãos completos das quais foram colhidos frutos que foram analisados no Laboratório de Análise de Frutas do Departamento de Fitotecnia da UFV. As características mensuradas foram comprimento do fruto (CF), diâmetro do fruto (DF), massa do fruto (MF), massa da casca MC), massa de polpa (MP) espessura da casca (EC) e percentagem de polpa (%P). As análises estatísticas foram realizadas com o uso de aplicativo computacional em genética e estatística. De cada bloco foram selecionadas 6 famílias superiores, e destas uma planta por parcela, totalizando 18 plantas selecionadas. A família 18 apresentou a maior média de MC, já a família 19 apresentou a maior média de MP, aliada com a menor média de EC e baixa MC. Na característica %P, as famílias com maiores médias foram 19, 5, 10, 13, 18, 11, 2, 17, 12 e 23. Facilidade de mensuração das características CF, DF e MF contribui para que o processo de seleção seja dinâmico e de baixo custo. Entretanto, deve-se considerar que a seleção baseada nestas características acarreta ganhos em sentido indesejado na MC, já que a redução desta característica é um dos objetivos da seleção. (CNPq) CA 228 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA MORFOANATOMIA FOLIAR DE SEIS CLONES DE Eucalyptus grandis (MYRTACEAE) Eduardo Chagas Ferreira Da Silva (Estagiário Voluntário); Christiane Augusta Diniz Melo (Bolsista PIBIC/CNPq); Rafael Augusto Soares Tiburcio (Bolsista PIBIC/CNPq); Alice de Souza Silveira (Bolsista BIC-Júnior); Renata Maria Strozi Alves Meira (Docente Colaborador); Bruno Francisco Sant´Anna-Santos (Pós-Graduando Ds); Leonardo David Tuffi Santos (Pós-Doutorando); Francisco Affonso Ferreira (Orientador) Alguns materiais genéticos, além de apresentarem melhor adaptação edafoclimática, possuem características anatômicas e morfológicas que conferem proteção contra agentes bióticos e abióticos. Objetivou-se no presente trabalho estudar a anatomia e a micromorfologia foliar de seis clones de Eucalyptus grandis (UFV01, UFV02, UFV03, UFV04, UFV05 e UFV06). Folhas do terceiro nó do primeiro ramo basal de plantas dos seis clones, 45 dias após o transplantio, foram coletadas e fixadas para microscopia de luz e eletrônica de varredura. Os seis clones de Eucalyptus grandis estudados apresentam folhas glabras com epiderme unisseriada, mesofilo dorsiventral formado por parênquima lacunoso proeminente e uma a duas camadas de parênquima paliçádico com cavidades secretoras dispersas no mesofilo. A nervura mediana possui feixes vasculares bicolaterais com parênquima paliçádico interrompido por uma calota de colênquima. A análise da superfície foliar pela microscopia de varredura revelou que todos os clones apresentam folhas anfiestomáticas, porém com número reduzido de estômatos na face adaxial da epiderme, e ceras em formato de placas nas duas faces da superfície foliar. As células epidérmicas que recobrem as cavidades secretoras do mesofilo (células de cobertura) apresentam formato distinto das células epidérmicas propriamente ditas. Entre os clones estudados não foram encontradas diferenças estruturais marcantes que possam estar ligadas à ação de herbicidas, pragas, doenças e a poluição. A semelhança anatômica pode ser atribuída ao fato de que todos os clones estudados são de Eucalyptus grandis. CA 229 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA OCORRÊNCIA E SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EM SEMENTES DE MAMÃO (Carica papaya L.) EM FUNÇÃO DA ÉPOCA DE COLHEITA DOS FRUTOS Nathalie Dona (Bolsista PIBIC/CNPq); Denise Cunha F. S. Dias (Orientadora); Dai Tokuhisa O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Sementes do DFT da UFV tendo como objetivos: relacionar a época de colheita dos frutos com a ocorrência de dormência nas sementes de mamão e definir tratamentos adequados para a superação da dormência destas sementes. Foram utilizados frutos de mamão do grupo Formosa, híbrido Tainung 01, colhidos em Julho e Novembro de 2006. Em cada época, avaliou-se a germinação das sementes com e sem sarcotesta aos 15 e 30 dias após a semeadura. Nas sementes sem sarcotesta, foram aplicados os seguintes tratamentos para a superação da dormência: lavagem em água corrente por 2 e 4 horas, pré-secagem a 40º C/96h, pré-esfriamento a 10º C/14 dias, envelhecimento acelerado a 41º C por 36, 48 e 72 h, imersão em NaOCl 0,5% por 1, 2, 3, 4 e 5 h, imersão em KNO3 1 M por 30, 60, 90 e 120 min., imersão em GA3 400, 600 e 800 ppm por 24 h, umedecimento do substrato com GA3 400, 600 e 800 ppm, armazenamento das sementes por 3, 6 e 9 meses e choque térmico a 15-35º C. Os dados foram submetidos à análise estatística e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabalidade. Verificou-se que somente as sementes extraídas de frutos colhidos em Julho/2006 apresentaram dormência pós-colheita. Os tratamentos mais eficientes para a superação da dormência em sementes de mamão foram o umedecimento do substrato com GA3 600 ppm ou a imersão das sementes em solução de GA3 600 ppm por 24 horas e a imersão das sementes em KNO3 1 M por 30, 60 e 90 minutos. A presença da sarcotesta diminui a porcentagem e velocidade de germinação das sementes de mamão.(CNPq) CA 230 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA PERFIL DE DISTRIBUIÇÃO DAS PONTAS DE PULVERIZAÇÃO TTI110015 E AVI11001 SOB DIFERENTES CONDIÇÕES OPERACIONAIS André Luís da Silva Quirino (Estagiário Voluntário); Francisco Affonso Ferreira (Orientador); Mauri Martins Teixeira; Rafael Gomes Viana; Leonardo David Tuffi Santos; Aroldo Ferreira Lopes Machado; Joseane Moutinho Viana O perfil de distribuição de pontas de pulverização é uma das características mais importantes para correta aplicação de defensivos agrícolas no alvo, reduzindo falhas de controle e contaminação ambiental. Objetivou-se avaliar, o perfil de distribuição das pontas de pulverização TTI110015 e AVI11001 sob diferentes condições operacionais. Foi determinado o perfil de distribuição individual em bancada padronizada e analisando-se o coeficiente de variação da sobreposição de jatos em software, com espaçamento entre pontas de 40, 50 e 100 cm, pressões de 200, 300 e 400 kPa e altura de 30, 40 e 50 cm. As pontas apresentaram perfil de distribuição uniforme na pressão de 200 kPa, indicada para aplicação em faixa. Nas pressões de 300 e 400 kPa as pontas apresentaram perfil de distribuição descontínuo, indicado para aplicação em área total. Na pressão de 300 kPa, as pontas proporcionaram distribuição volumétrica uniforme, com espaçamento entre pontas de 40 cm e 50 cm com 50, 40 e 30 cm em relação ao alvo para a ponta TTI110015 e espaçamento entre pontas de 40 cm com 50 e 40 cm de altura em relação ao alvo para a ponta AVI11001. Na mesma pressão a ponta TTI110015 obteve distribuição uniforme com espaçamento entre pontas de 100 cm na altura de 50 cm em relação ao alvo. Na pressão de 400 kPa a ponta TTI110015 obteve deposição de calda uniforme com 40 e 50 cm de espaçamento entre pontas em todas alturas avaliadas. Já a ponta AVI11001 obteve melhor deposição nos espaçamento entre pontas de 40 cm com altura de 30 cm em relação ao alvo e em espaçamento entre pontas de 50 cm com 50 e 40 cm de altura em relação ao alvo. Ambas as pontas podem ser utilizadas para aplicação em faixa ou em área total. (CNPq e Suzano) CA 231 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA PERÍODO CRÍTICO DE COMPETIÇÃO COM PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DO SORGO EM TERRAS BAIXAS Samuel José Sant’Anna (Estagiário Voluntário); Antônio Alberto da Silva (Orientador); Germani Concenço (Pós-graduação); Francisco Affonso Ferreira (Docente colaborador); Leandro Galon (Pós-graduação); Evander Alves Ferreira (Pós-graduação); Alexandre Ferreira da Silva (Pós-graduação); Ignacio Aspiazu (Pós-graduação) Em terras baixas, o fator limitante à de rotação de culturas é o excesso de umidade, devido à dificuldade de drenagem do solo. O sorgo apresenta maior tolerância ao encharcamento que o milho e a soja, e se adapta com certa facilidade às condições de várzeas. Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do método mecânico de controle de plantas daninhas, e determinar o período crítico de competição da cultura com as invasoras, em função do estádio de desenvolvimento das plantas de sorgo em Terras Baixas de Clima Temperado. O experimento foi instalado em condições de campo, em planossolo hidromórfico. A área onde foi instalado o experimento foi cultivada nos últimos cinco anos com arroz, apresentando população elevada de plantas daninhas, principalmente capim-arroz (Echinochloa sp.) e papuã (Brachiaria plantaginea). As capinas foram realizadas de forma sistemática em duas fases: a partir das 3, 5, 7 e 9 folhas até o final do ciclo; e da semeadura até 3, 5, 7 e 9 folhas das plantas de sorgo, sendo estas parcelas mantidas infestadas a partir deste período. Foram mantidas ainda uma testemunha constantemente limpa (com capinas semanais), e uma constantemente infestada no experimento. O controle das plantas daninhas na cultura do sorgo, cultivado em Terras Baixas de Clima Temperado, deve ser realizado no período entre a emissão da terceira e da sétima folha, podendo-se utilizar com segurança tanto o controle mecânico para este fim, sem prejuízos no rendimento de grãos da cultura. CA 232 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA POPULAÇÃO DE GOTAS DE PONTAS DE PULVERIZAÇÃO COM INDUÇÃO DE AR SOB DIFERENTES PRESSÕES DE TRABALHO Christiane Augusta Diniz Melo (Bolsista IC/Projeto); Rafael Gomes Viana; Lino Roberto Ferreira (Orientador); Leonardo David Tuffi Santos; Aroldo Ferreira Lopes Machado; Joseane Moutinho Viana A população de gotas proporcionada por pontas de pulverização é característica de grande importância para correta seleção de pontas de pulverização e pressão de trabalho, pois determinam o potencial risco de deriva de agrotóxicos, reduzindo assim possíveis problemas ambientais e melhor efetividade de controle. Objetivou-se com este trabalho avaliar a população de gotas de pontas de pulverização com indução de ar em diferentes pressões de trabalho. Utilizaram-se as pontas de pulverização TTI110015, AI110015 e AVI11001, trabalhando nas pressões de 200, 300 e 400 kPa, sendo analisado o diâmetro da mediana volumétrica (DMV), amplitude relativa (SPAN) e porcentagem de gotas com diâmetro inferior a 100 µm (% < 100 µm). As análises foram realizadas no laboratório de análise de partículas no campus da UNESP-Jaboticabal em um equipamento de análise laser (Malvern). Os dados obtidos foram submetidos a ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. Maior DMV foi obtido pelas pontas TTI110015 e AVI110015 diferindo da ponta AVI110001 em todas as pressões avaliadas, porém todas as pontas apresentaram gotas variando de grossas a extremamente grossas. As pontas de pulverização apresentaram baixo SPAN em todas as condições avaliadas apresentando diferença somente quando utilizado a ponta AVI11001 na pressão de 400 kPa em comparação com as demais pontas e pressão de trabalho, sendo um importante fator na homogeneidade de gotas. As pontas AI11001 e AVI110015 possuem maior porcentagem de gotas <100 µm com o aumento da pressão. Trabalhando em uma mesma pressão a ponta TTI110015 apresentou a menor porcentagem de gotas < 100 µm, diferindo da ponta AVI110015 e AI11001. Todas as pontas apresentam potencial uso na aplicação de herbicidas que necessitem de menor perda por deriva e menor cobertura do alvo. A ponta TTI110015 apresentou menor propensão à deriva de gotas. (CNPq, Suzano) CA 233 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA PÓS-COLHEITA DE RIZOMAS DE Heliconia psittacorum EM DIFERENTES EMBALAGENS Glaucio Leboso Alemparte Abrantes dos Santos (Estagiário voluntário); Affonso Henrique Lima Zuin (Orientador); Sabrina Aparecida Pinto; Ricardo Camilo Eisenberg de Alvarenga; Carolina Queiroz Samartini As flores tropicais possuem cores, formatos exóticos e longa vida pós-colheita. Porém, a obtenção de mudas ainda é fator limitante em sua produção. O presente trabalho objetivou avaliar a eficiência de diferentes embalagens no armazenamento de rizomas de Heliconia psittacorum. O experimento foi conduzido em casa de vegetação no delineamento inteiramente casualizado, com 4 repetições e 8 tratamentos: 4 tipos de embalagens (Saco de papel; Saco plástico celofane -SC; SC + vermiculita e SC + fibra de coco) e duas datas de armazenamento (1 e 30 dias). Após padronização, os rizomas foram imersos em solução de 0,02 % de hipoclorito de sódio por 10 minutos, enxaguados 3 vezes e embalados. Após o período de armazenagem, em temperatura ambiente, os rizomas foram plantados em areia lavada e pó de brita (1:2). Após 2,5 meses do plantio foram feitas duas avaliações: número de brotos –NB e tamanho de brotos –TB. Para NB não ocorreu diferença estatística significativa entre os tratamentos. Já para altura de brotos, o tratamento que obteve maior média foi o saco de papel com um dia de armazenamento (8,66 cm), não diferindo estatisticamente do SC + fibra de coco com um dia de armazenamento e SC + vermiculita com 30 dias de armazenamento. O tratamento em saco de papel com 30 dias de armazenamento foi o que obteve menor média (0,00 cm). Isto mostrou que o uso de embalagem impermeável é adequado para conservação de rizomas de Heliconia psittacorum quando armazenados por 30 dias, visto que com 30 dias os rizomas armazenados em saco de papel não mais brotaram. O substrato utilizado na embalagem também mostrou-se importante. Conclui-se que o uso de embalagens impermeáveis é indicado na conservação de rizomas de Heliconia psittacorum por 30 dias, sendo a embalagem plástico celofane com vermiculita o modo de armazenamento mais indicado dentre os testados. CA 234 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA POTENCIAL COMPETITIVO DE BIÓTIPOS DE CAPIM-ARROZ RESISTENTE E SUSCETÍVEL AO QUINCLORAC Giselle Lima Ferreira (Estagiaria Voluntária); Antônio Alberto da Silva (Orientador); Germani Concenço; Francisco Affonso Ferreira; Leandro Galon; Evander Alves Ferreira; Alexandre Ferreira da Silva; Ignacio Aspiazu Objetivou-se com este trabalho avaliar o potencial competitivo de dois biótipos de capimarroz, resistente e suscetível ao quinclorac, coletados em regiões orizícolas do estado se Santa Catarina. O experimento foi instalado em ambiente protegido. Os tratamentos constaram de diferentes densidades de plantas dos biótipos de capim-arroz resistente (ITJ13) e suscetível (ITJ-17) ao quinclorac, oriundos da região arrozeira de Itajaí/SC. No centro da unidade experimental, foram semeadas três sementes do biótipo de capim-arroz considerado como o tratamento da unidade experimental. Na periferia foram semeadas 10 sementes do biótipo oposto ao do tratamento (central). Dez dias após a germinação foi efetuado o desbaste, deixando apenas uma planta no centro da unidade experimental, e o número de plantas do biótipo oposto de acordo com o tratamento (0, 1, 2, 3, 4 ou 5 plantas). O delineamento experimental utilizado foi o completamente casualizado, em esquema fatorial 2 x 6 com quatro repetições. Aos 40 dias após a emergência, foi avaliada a altura de plantas, número de perfilhos e de folhas, área foliar, massa fresca e seca e conteúdo de água de colmos e folhas. Os dados foram analisados pelo teste F ao nível de 5% de probabilidade, sendo efetuado teste de Duncan a 5% para avaliar o efeito do aumento na densidade de plantas, e teste da Diferença Mínima Significativa (DMS) a 5% de probabilidade para avaliar diferenças entre biótipo resistente e suscetível, além de matriz de correlação linear. Os biótipos estudados de capim-arroz resistente e suscetível ao quinclorac apresentam comportamento muito similar em função do aumento da competição tanto com plantas do mesmo biótipo, como com plantas do biótipo oposto. CA 235 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA PRODUÇÃO DA BIOMASSA E NUTRIÇÃO DE Brachiaria decumbens E Panicum maximum SOB DIFERENTES FONTES DE SILÍCIO Alberto Mendes Costa Junior (Bolsista PIBIC/CNPq); Aluízio Borém (Orientador); Itamar Rosa Teixeira (Docente colaborador); Filipe Luis Sávio (Estagiário voluntário) A pesquisa agronômica tem buscado reduzir os custos de produção e o impacto da agricultura no meio ambiente, usando para isso produtos menos poluentes e de baixo custo para o agricultor. Acredita-se que a adubação das pastagens com silício, além de diminuir a incidência de doenças, possa também reduzir o ataque de insetos (ex. cigarrinhas) diminuindo assim a necessidade de inseticidas. Por outro lado, se houver sucesso com o uso do Si, novos negócios e indústrias poderão ser abertos para suprir a demanda de mercado. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da utilização de diferentes fontes de silício sobre a produção da biomassa e os teores de Si absorvidos pelas forrageiras, Brachiaria decumbens e Panicum maximum, nas condições edafoclimáticas da Zona da Mata Mineira. O delineamento experimental utilizado foi em blocos inteiramente casualizados, em esquema fatorial 4x2, com quatro repetições. Os tratamentos se constuiram de três fontes de Si foliar (silicatos de sódio e de potássio, e rocksil, com doses correspondentes a 40 g L-1 de Si) e uma testemunha, combinadas com as espécies B. decumbens cv. Basilisk e P. maximum cv. Mombaça. Foram constatadas diferenças significativas para os parâmetros analisados quando da interação entre os fatores constituintes. Foram observados incrementos, em unidades de medidas correspondentes, àqueles parâmetros analisados. Conclui-se que aplicações foliares de Si promoveram acréscimos da produção de matéria fresca e seca e da altura de plantas de B. decumbens e P. maximum. As aplicações foliares de Si resultaram em maior absorção deste elemento em B. decumbens quando comparado com P. maximum, especialmente no segundo e terceiro cortes. As fontes testadas (rocksil, silicato de potássio ou de sódio) não diferiram entre si quanto à capacidade de fornecimento de Si. (CNPq) CA 236 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA PRODUÇÃO DE ALFACE EM HIDOROPONIA CAPILAR COM TNT INFLUENCIADO POR DENSIDADE DE PLANTAS, IDADE DE COLHEITA E AREJAMENTO FORÇADO Victor Sampaio Maciel (Estagiário Voluntário), Diego Luís Ramos (Estagiário Voluntário), Marcelo Maia Pereira (Pós Graduação, Ms), Daniel Nolasco Machado (Pós Graduação, Ms), Paulo Roberto Gomes Pereira (Orientador), Roberto de Aquino Leite (Professor colaborador) A Agricultura Urbana segundo a FAO assume grande importância para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar, pois se refere à produção de alimentos para consumo próprio ou para venda nas cidades em pequenas superfícies domésticas. Assim, o desenvolvimento de tecnologias de cultivo em hidroponia capilar sem a necessidade de compressor elétrico, para oxigenar a solução, que sejam adaptadas ao ambiente urbano e ao nível de conhecimento e experiência da população assume grande importância. Assim, este experimento objetivou definir a densidade de plantas, a época de corte e a utilização ou não de aeração com compressor elétrico. O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Laboratório de Nutrição Mineral de Plantas do DFT/UFV, no período de dezesseis de maio á vinte e um de junho de 2007. Os tratamentos do fatorial 3x2x2x3 foram: D1=25 plantas por recipiente, D2=50 plantas por recipiente, D3=75 plantas por recipiente, C1=Corte aos 30 dias. C2=Corte aos 40 dias, A1=com aeração do compressor elétrico, A2=sem aeração e com três repetições. Foram utilizados TNT preto 40x40cm, isopor 10x10cm e recipientes com 1,7L de solução STEINER uma força. A semeadura foi realizada distribuindo 100 sementes sobre a superfície do TNT e posteriormente foi feito desbaste para ficar somente a densidade desejada. A aeração foi promovida por borbulhamento de ar originado de compressor elétrico. A reposição de solução nutritiva foi feita a cada três dias. A temperatura máxima foi de 26ºC e a mínima foi de 8ºC. Os resultados permitiram recomendar a densidade de 50 plantas por bandeja de 10X10 cm, o corte aos 40 dias e nesse sistema de produção não há necessidade da aeração por compressor elétrico, representando economia e facilidade para a agricultura urbana. (Projeto Inovação CENTEV/SEBRAE/EPAMIG) CA 237 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA PRODUÇÃO DE PLANTAS CONDIMENTARES E HORTALIÇAS FOLHOSAS EM MEIO URBANO EM SISTEMA HIDROPÔNICO CAPILAR SIMPLES COM TECIDO NÃO TECIDO (TNT): INFLUÊNCIA DA DENSIDADE DE SEMEADURA E IDADE DE COLHEITA Daniel Nolasco Machado (Bolsista PIC-CAIXA); Marcelo Maia Pereira (Estagiário voluntário); Paulo Roberto Gomes Pereira (Orientador); Roberto de Aquino Leite (Docente colaborador) A Agricultura Urbana segundo a FAO assume grande importância para reduzir a pobreza e a insegurança alimentar, pois se refere à produção de alimentos para consumo próprio ou para venda nas cidades em pequenas superfícies domésticas. Assim, o desenvolvimento de tecnologias de cultivo em hidroponia capilar sem a necessidade de compressor elétrico, para oxigenar a solução, que sejam adaptadas ao ambiente urbano e ao nível de conhecimento e experiência da população assume grande importância. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o crescimento de 5 espécies de hortaliças folhosas (alface lisa, alface americana, couve de folha, rúcula e chicória) em 3 densidades de semeadura (50, 75 e 100 sementes por bandeja de 0,15 x 0,15 m) e em 3 épocas de colheita (25, 35 e 45 dias após a semeadura). A semeadura foi realizada na superfície de bandejas de isopor contendo um furo de 2 cm no centro, cobertas com um quadrado de TNT preto de 40 cm de aresta. As plantas foram colhidas 25, 35 e 45 dias após a semeadura, avaliando-se o peso da matéria fresca e seca das folhas e raízes. Observou-se que a eficiência de utilização da solução nutritiva foi maior para a Alface Lisa e a Couve de Folha. As maiores produções de hortaliças folhosas por unidade de área e tempo em hidroponia capilar em TNT foram obtidas na densidade de 100 plantas por bandeja de 0,15 x 0,15 m, e colheita entre 35 e 45 dias. Conclui-se que o cultivo de hortaliças folhosas e condimentares em hidroponia capilar usando o TNT é uma alternativa promissora aos métodos de cultivo tradicionais em solo ou em hidroponia devido às maiores produções por unidade de área e tempo e também pela economia de água e energia proporcionada, assumindo importância social, ecológica e econômica. (Bolsa IC CEF; Projeto Inovação CENTEV/SEBRAE/FAPEMIG) CA 238 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DO GIRASSOL NA SAFRINHA Geraldo de Oliveira Cabral Lana (Estagiário voluntário), Caetano Marciano de Souza (Orientador), Vinicius de Moura Santos (Pós-graduando MS), Alberto Pavan Neto (Estagiário voluntário), Bruno Cézar Basso (Estagiário voluntário), Bruno Esdras Loureiro Barcelos (Estagiário voluntário). É crescente a demanda por biocombustíveis em todo o mundo. Entre os biocombustíveis o biodiesel tem lugar de destaque e sua produção vem sendo incentivada por instituições públicas e privadas no Brasil. O girassol (Helianthus annuus L.) é uma espécie oleaginosa com potencial para produção de biodiesel, entre outras finalidades. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade da cultura do girassol em diferentes sistemas de manejo do solo na safrinha na região de Viçosa-MG. Foi utilizada a cultivar Embrapa 122–V 2000 e o delineamento utilizado foi o de blocos casualizados com 4 blocos e 6 tratamentos [grade pesada (GP); 5 anos de plantio direto alternado com 1 ano de plantio convencional, com uso de grade pesada (PD+PC); arado de aivecas (AA); arado de discos (AD); plantio direto (PD) e enxada rotativa (ER)]. As parcelas de 150m2 foram cultivadas com população de 50.000 plantas por hectare e espaçamento de 0,90m entre fileiras. Todos os tratos culturais foram realizados de acordo com as recomendações para a cultura. A colheita foi realizada coletando-se 2 linhas de 5 metros no centro de cada parcela. Os resultados obtidos para a produtividade do girassol, em quilogramas por hectare foram os seguintes: GP - 1299,7; PD+PC - 1302,1; AA - 1260,4; AD - 1266,6; PD - 1296,2; ER - 1269,9. Não foi verificada diferença estatística entre os tratamentos a 5% de probabilidade pelo teste de Tukey. A produtividade obtida, que está abaixo da média nacional para a cultivar, foi considerada satisfatória em função de o experimento ter sido realizado fora da época ideal para a cultura. CA 239 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA PRODUTIVIDADE DE CLONES DE CAFÉ CONILLON EM LEOPOLDINA, MINAS GERAIS Tales Campos Silva (Não Bolsista); Waldênia de Melo Moura (Orientador); Aurinelza Batista Teixeira Conde; Paulo César de Lima; Paula Masami Sano Manabe; Laercio Junio da Silva O Estado de Minas Gerais apresenta diferentes condições edafoclimáticas o que permite o cultivo do café conillon (Coffea canephora). Na Zona da Mata mineira, nas regiões baixas e quentes, como nos municípios de Muriaé, Leopoldina, Cataguases, Guarani, Patrocínio do Muriaé, entre outros, apresentam potencial para a exploração comercial do café conillon. Com tecnologias apropriadas e cultivares adequadas, esses municípios poderiam contribuir em muito para o aumento da produção estadual e nacional. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar clones de café conillon no município de Leopoldina. Instalou-se um experimento na Fazenda Experimental da EPAMIG, em delineamento de blocos casualizados, com 36 clones e três repetições. A parcela experimental foi constituída de nove plantas, com espaçamento de 2,5 m entre fileiras e 1 m entre plantas. As mudas clonais foram provenientes do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural - INCAPER. Avaliou-se a produtividade em sacas/ha de café beneficiado, safra 2007. Os dados foram analisados utilizando-se o programa estatístico SAEG, através de análises de variância, e as médias foram comparadas pelo Teste Scott-knott, ao nível de 5% de probabilidade. Observou-se que a produtividade variou de 14,97 a 137,24 sacas/ha de café beneficiado, valores apresentados pelos Clones 154 e 132, respectivamente. Entretanto, a maioria dos clones apresentou produtividades acima da média nacional, que está em torno de 19,75 sacas/ha de café beneficiado. Verificou-se variabilidade genética entre os clones de café conillon avaliados, o que permitiu classificá-los em dois grupos distintos, com produtividades médias de 97,61 e 42,85 sacas/ha de café beneficiado. Por tratar-se de uma cultura perene, há necessidade de avaliações futuras para obter informações mais seguras visando à recomendação de clones mais promissores. (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais/ EPAMIG-CTZM/ FAPEMIG/ CNPq/ CBP&DCafé) CA 240 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA PRODUTIVIDADE DE CULTIVARES DE CAFÉ NO SISTEMA DE CULTIVO ORGÂNICO Laercio Junio da Silva (Bolsista IC/Projeto); Waldênia de Melo Moura (Orientador); Paulo César de Lima; Aurinelza Batista Teixera Conde; Paula Masami Sano Manabe; Tales Campos Silva No cultivo orgânico não é permitido o uso de agrotóxicos e adubos de alta solubilidade, portanto é fundamental que as cultivares de café para esse sistema possam produzir bem, absorver e utilizar os nutrientes de forma eficiente e conviver em equilíbrio com os agentes causadores de doenças e pragas. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar cultivares antigas e melhoradas de café, em sistema orgânico, no município de Espera Feliz, na Zona da Mata Mineira. Utilizou-se a metodologia de pesquisa participativa em que os pesquisadores, técnicos e agricultores familiares participaram ativamente de todas as atividades propostas. Este trabalhou contou com a parceria entre a EPAMIG/CTZM, a ONG CTA/ZM e o Sindicato de Trabalhadores Rurais de Espera Feliz, MG. O experimento foi instalado em delineamento experimental de blocos casualizados, com 35 cultivares e três repetições. As parcelas foram constituídas de dez plantas, com espaçamentos de 4,0 x 0,8 m e 4,0 x 0,5 m, para as cultivares de porte alto e baixo, respectivamente. Avaliou-se a produtividade em sacas de café beneficiadas/ha, safra 2007. Os dados foram analisados utilizando-se o programa estatístico SAEG e as médias foram comparadas pelo Teste Scottknott, ao nível de 5% de probabilidade. Observou-se que a produtividade variou de 10,09 a 58,51 sacas/ha de café beneficiado, sendo que a maioria das cultivares apresentou produtividade acima da média nacional, que está em torno de 19,75 sacas/ha de café beneficiado. Verificou-se variabilidade genética entre as cultivares de café avaliadas, o que permitiu classificá-las em dois grupos distintos, com produtividades médias de 42,46 e 22,94 sacas/ha de café beneficiado. Por tratar-se de uma cultura perene, há necessidade de avaliações futuras para obter informações mais seguras visando à recomendação de cultivares mais promissoras para o cultivo orgânico. (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais/ EPAMIG-CTZM/ FAPEMIG/ CNPq/ CBP&D-Café/ AGROMINAS-Café) CA 241 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA QUALIDADE DE FRUTO DE 28 ACESSOS DO BANCO DE GERMOPLASMA DE HORTALIÇAS DA UFV Ernani Gomes Santana (Estagiário Voluntário), Victor de Souza Almeida (Bolsista PIBIC/CNPq), João Marcos dos Santos Junior (Estagiário Voluntário), Walyston Pereira Batista (Estagiário Voluntário), José Fernando Jurca Grigolli (Bolsista PROBIC/FAPEMIG), André Pugnal Mattedi (Pós-Graduando MS), Derly José Henriques da Silva (Orientador) A preocupação com a qualidade do produto tem se tornando cada vez mais importante, principalmente na tomaticultura de mesa onde o tomate é consumido “in natura”. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a qualidade do fruto de 28 genótipos do Banco de Germoplasma de Hortaliças da UFV. O experimento foi conduzido no campo experimental do Departamento de Fitotecnia da UFV, no delineamento em blocos casualizados e três repetições. Utilizou-se 26 acessos do BGH-UFV e três cultivares comerciais: Débora Plus, Fanny e Santa Clara. Os dados coletados foram submetidos a análise de variância e ao teste de Skott Knott a 5% de probabilidade, com o auxílio do programa computacional Genes. As características avaliadas foram: acidez titulável (A.T.), sólidos solúveis totais (S.S.T., medidos em °Brix), acidez total (pH) e sabor (relação Brix/A.T.). Foi detectado variabilidade entre os tratamentos com relação à média de todos os descritores avaliados, sendo formados três grupos em relação a característica sabor e dois grupos para as demais. Foram destacados os acessos BGH-2325, BGH-2284 e BGH-2312 com sabor e S.S.T. estatisticamente iguais às testemunhas, e também, observou-se menor pH. Estes podem ser indicados como fontes de genes para sabor e boa conservação pós colheita, uma vez que quanto menor o pH maior o período de conservação do fruto. CA 242 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA QUANTIFICAÇÃO E CONSTITUIÇÃO DE CERAS EPICUTICULARES DE DIFERENTES CLONES DE EUCALIPTO André Luís da Silva Quirino (Estagiário Voluntário); Francisco Affonso Ferreira (Orientador); Rafael Gomes Viana; Leonardo David Tuffi Santos; Aroldo Ferreira Lopes Machado; Evander Alves Ferreira; William Motta Duarte O eucalipto é a essência florestal mais utilizada nos programas de reflorestamento no Brasil, em virtude das grandes áreas plantadas e do reduzido número de mão-de-obra o controle químico das plantas daninhas com glyphosate é o mais utilizado em cultivos comercias. No presente experimento objetivo-se investigar e caracterizar a superfície foliar, a constituição das ceras epicuticulares de diferentes clones de eucalipto e seu possível envolvimento com a tolerância diferencial ao glyphosate. O ensaio foi condizido em casa de vegetação utilizando-se mudas de seis clones, híbridos de Eucayiptus grandis, adquiridos junto a CIA Suzano Papel e Celulose, codificados como UFV02, UFV02, UFV03, UFV04, UFV05 e UFV06. O ensaio foi conduzido em vasos contendo 10 litros de substrato composto de Latossolo Vermelho – Amarelo, sendo plantada uma muda de eucalipto constituindo-se na parcela experimental. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com cinco repetições. Decorridos 45 dias após o transplante das mudas foram coletadas quatro folhas totalmente expandidas do terceiro ou quarto nó dos ramos laterais do terço inferior da planta. Destas folhas foram obtidos extratos para a quantificação de ceras expressa pela quantidade por unidade foliar (mg cm-2). Cada amostra submetida á analise em espectrômetro de infravermelho e transesterificada através de reação com H2SO4/metanol. Houve diferença nos teores de cera epicuticulares da folha entre os clones avaliados. Maior quantidade de cera por área foliar foi encontrada nos clones UFV01, UFV02 e UFV05, enquanto que o clone UFV03 apresentou o menor teor de cera. Nos seis clones foram identificados 29 constituintes e dois hidrocarbonetos não identificados com participação de mais de 1,0% do total de constituintes da cera. (CNPq). CA 243 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA RESISTÊNCIA DE Cyperus difformis AOS HERBICIDAS INIBIDORES DA ALS EM LAVOURA DE ARROZ IRRIGADO EM SANTA CATARINA Marco Antonio Moreira de Freitas (Bolsista IC/Projeto); Antonio Alberto da Silva (Orientador); Leandro Galon; Germâni Concenço; Francisco Affonso Ferreira; Evander Alves Ferreira; Alexandre Ferreira da Silva; Ignacio Aspiazu A resistência de plantas daninhas a herbicidas tornou-se preocupação mundial nas últimas décadas. Este fenômeno caracteriza-se pela capacidade de um biótipo em sobreviver a um tratamento herbicida que controla os demais indivíduos da mesma população. Objetivou-se com este trabalho determinar o nível de resistência de biótipos de Cyperus difformis a herbicidas inibidores da enzima ALS e do fotossistema II. Os tratamentos foram constituídos pelos herbicidas bispyribac-sodium, pyrazosulfuron-ethyl, (inibidores da ALS) e bentazon (inibidor do fotossistema II) aplicados em sete doses múltiplas da dose comercial (0,0x; 0,5x; 1x; 2x; 4x; 8x e 16x), sobre as duas populações de plantas de C. difformis quando as mesmas apresentavam quatro a seis folhas. O biótipo de C. difformis (CYPDI-10) apresentou resistência cruzada aos inibidores da ALS, pyrazosulfuron-ethyl e bispyribac-sodium enquanto o bentazon proporcionou controle eficiente das populações resistentes e suscetíveis. Conclui-se que para o manejo das populações de C. difformis resistentes aos inibidores da ALS, nas áreas de arroz irrigado em Santa Catarina, deve-se adotar o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação associado a outras práticas de manejo para restringir a expansão das populações resistentes de C. difformis. CA 244 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA RESPOSTA FISIOLÓGICA DE CLONES DE EUCALIPTO AO GLYPHOSATE Frederico Alfenas Silva Valente Paes (Bolsista PIBIC/CNPq); Lino Roberto Ferreira (Orientador); Aroldo Ferreira Lopes Machado; Leonardo David Tuffi Santos; Miler Soares Machado; Rafael Augusto Soares Tiburcio Objetivou-se, com este trabalho, avaliar as características fisiológicas associadas à eficiência fotossintética de diferentes clones de eucalipto quando expostos a diferentes doses de glyphosate. O experimento foi realizado em esquema fatorial 4 x 5, com quatro clones de eucalipto provenientes da CENIBRA( 57, 386, 1203 e 1213) e cinco doses (0; 43,2; 86,4; 129,6 e 172,8 g ha-1 de glyphosate) com quatro repetições. As mudas de eucalipto foram transplantadas em vasos contendo 6 dm3 de solo. A aplicação do glyphosate foi realizada aos 30 dias após o transplantio das mudas, diretamente sobre as plantas, evitando o contato da calda com o seu terço superior. Avaliações referentes a taxa de transpiração (E), taxa fotossintética (A) e condutância estomática (gs) foram realizadas aos 28 dias após aplicação do herbicida (DAA), em folhas aparentemente sadias, utilizando-se o analisador de gases no infravermelho (IRGA), marca ADC, modelo LCA 4. Aos 50 DAA as plantas foram cortadas rente ao solo para quantificação da massa seca da parte aérea. Não houve diferença entre clones para transpiração, fotossíntese e condutância estomática. A dose de 172,8 g ha-1 provocou redução na fotossíntese e na transpiração em todos os clones avaliados, enquanto que menor condutância estomática foi observada em plantas expostas as doses de 129,6 e 172,8 g ha-1. A perda de área foliar, ocasionada pelas necroses e pela senescência foliar decorrentes da ação do herbicida, foi observada em plantas expostas a partir da dose de 86,4 g ha-1, que resultou na redução da massa seca da parte aérea das plantas de eucalipto. Conclui-se que o contato do glyphosate em dose superior a 86,4 g ha-1 provoca redução de crescimento em plantas de eucalipto, enquanto que as características fisiológicas são afetadas quando da exposição a doses superiores a 129,6 g ha-1. (CNPq; CENIBRA) CA 245 ´UBÁ´ NA UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA SELEÇÃO DE HÍBRIDOS NATURAIS DE MICRORREGIÃO DE VIÇOSA, MINAS GERAIS MANGUEIRA Emerson Ferreira Vilela (Bolsista PIBIC/CNPq); Dalmo Lopes de Siqueira (Orientador); Aline Rocha; Luiz Carlos Chamhum Salomao A produção de suco de frutas no Brasil tem apresentado um crescimento significativo. Para que isto seja mantido, há necessidade de oferta de frutos com qualidade suficiente para atender a demanda. O objetivo desse trabalho foi avaliar e selecionar plantas superiores do cultivar ‘Ubá’ na microrregião de Viçosa, e propiciar a produção de frutos de melhor qualidade. No período de um ano foram selecionados 100 acessos, onde foram colhidos frutos para avaliação de qualidade e folhas para caracterização genética. Foram selecionados 30 frutos para avaliações físico-químicas e 10 para avaliação de incidência de podridões. Foram avaliados o índice de cor de casca (colorímetro MINOLTA CR-10), a firmeza da polpa (penetrômetro digital SHIMPO modelo DFS 100), massa da polpa, sólidos solúveis da polpa (refratômetro Atago modelo N1), incidência de podridões nos frutos (escala diagramática). Os frutos apresentaram massa média 108,3 g, a percentagem de polpa variou entre 56,97 a 73,60% da massa do fruto. Apenas 14% dos acessos apresentaram menos de 10% da área dos frutos atacadas por podridões pós-colheita. O teor de sólidos solúveis variou de 10,23 a 21,80o Brix. A acidez titulável apresentou valor médio de 0,38 de ácido cítrico/100 g de polpa. Apesar da variação encontrada entre as plantas para as diversas características avaliadas, não se pode afirmar que as diferenças entre elas são devidas apenas ao seu genótipo, por causa das diferenças existentes nas condições ambientais. Para evitar esse problema, a seleção das plantas matrizes será feita com informações a respeito da similaridade genética e com base na comparação das plantas de cada acesso, que estão sendo cultivadas em um mesmo local. Embora, até o momento, ainda não tenha sido selecionado nenhum clone superior, acredita-se, em função da grande variabilidade observada entre os acessos, que pelo menos três genótipos superiores serão selecionados. (CNPq) CA 246 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA SELEÇÃO ENTRE E DENTRO DE PROGÊNIES DE IRMÃOS-COMPLETOS DE MARACUJAZEIRO (Passiflora edulis Sims) Rosana Gonçalves Pires (Bolsista PIBIC/CNPq), Heloisa Linhales (Pós-graduando MS), Luisa Lorentz Magalhães Pissioni (Estudante), José Osmar da Costa e Silva (Pósgraduando MS), Daniella de Cássia Silva Carraro (Estudante), Claudio Horst Bruckner (Orientador) A cultura do maracujazeiro no Brasil é de grande importância tanto pela qualidade de seus frutos como pelas suas propriedades farmacológicas. O melhoramento genético poderá contribuir significativamente para a obtenção de resistência a doenças, além da elevação da produtividade e adequada qualidade de frutos, em razão da grande variabilidade presente no maracujazeiro amarelo e nas espécies relacionadas. O presente trabalho objetivou selecionar genótipos superiores de maracujazeiro amarelo quanto à produtividade e qualidade dos frutos numa população constituída de 26 famílias de irmãos completos no segundo ano de produção, conduzida na área experimental de Fruticultura do Departamento de Fitotecnia da UFV. Foram mensurados número de frutos por planta, produção estimada, comprimento e diâmetro do fruto, massa do fruto, da casca e da polpa, espessura da casca, coloração e percentagem de polpa, teor de sólidos solúveis totais, acidez total titulável e relação entre teor de sólidos solúveis totais/acidez total titulável. As análises estatísticas foram realizadas com o uso de aplicativo computacional em genética e estatística. De cada bloco foram selecionadas 6 famílias superiores, e destas uma planta por parcela, totalizando 18 plantas selecionadas. No primeiro ano de seleção encontrou-se maior variabilidade entre as famílias, em comparação com o segundo ano, fator importante para a identificação das famílias superiores. A realização das avaliações no primeiro ano de produção gera resultados satisfatórios que se reproduzem no segundo ano, dessa forma a seleção das famílias de irmãos completos de maracujazeiro amarelo no primeiro ano é uma metodologia eficiente para programas de melhoramento genético de maracujazeiro. As seis famílias que tiveram as médias agrupadas entre as dez mais elevadas para um maior número de características foram: 5, 11, 13, 17, 18 e 19. (CNPq) CA 247 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA SELETIVIDADE DE FORMULAÇÕES DE GLYPHOSATE À SOJA RR E EFICIÊNCIA DE CONTROLE DE NABIÇA E CAPIM-COLCHÃO Gustavo Gambarato Ferreira (Estagiário Voluntário); Lino Roberto Ferreira (Orientador);Germâni Concenço; Leandro Galon; Alexandre Ferreira da Silva; Evander Alves Ferreira; Ignacio Aspiazu A prática comum entre os agricultores, na atualidade esta centrada em aplicar formulações do herbicida glyphosate que não possuem registro para aplicação em soja geneticamente modificada, o que poderá ocasionar injúrias à cultura e conseqüentemente perdas de produtividade de grãos. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos de formulações e doses de glyphosate na seletividade à cultura da soja e no controle de plantas daninhas. Os tratamentos foram distribuídos em esquema fatorial, onde o fator A testou formulações de glyphosate (Roundup Ready®, Transorb® - sais de isopropilamina e, WG® - sal de amônio), e o fator B comparou doses dos herbicidas (720, 1080, 1440 g e. a. ha-1), sendo aplicados sobre as plantas daninhas; nabiça e de capim-colchão. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. As variáveis avaliadas foram fitotoxicidade à cultura, aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação dos tratamentos (DAT), controle das plantas daninhas nabiça e capim-colchão, aos 14, 21 e 28 DAT e produtividade de grãos da cultura. Independentemente da formulação de glyphosate utilizada na cultivar de soja BRS 244RR, demonstraram-se seletivas a referida cultivar. A produtividade de grãos da cultura não foi afetada pelo herbicida glyphosate, independente da formulação ou da dose. Em média, os tratamentos com aplicação do herbicida glyphosate apresentaram incremento na produtividade de grãos na ordem de 24%, em relação à testemunha infestada, devido principalmente à diminuição da competição interespecífica. O controle das plantas daninhas nabiça e capim-colchão, em geral, não diferiram da testemunha capinada, em todas as formulações ou doses do herbicida glyphosate. O controle observado para ambas as plantas daninhas, em todas as épocas de avaliação, foi superior a 96%, índice considerado eficiente. O herbicida glyphosate nas formulações testadas, é seletivo a cultivar de soja BRS 244RR, controla eficientemente as plantas daninhas nabiça e capim-colchão e não modifica a produtividade de grãos da cultura. CA 248 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA TOLERÂNCIA DIFERENCIAL DE CLONES DE EUCALIPTO À DERIVA DE GLYPHOSATE Christiane Augusta Diniz Melo (Bolsista Ic/Projeto); Aroldo Ferreira Lopes Machado; Francisco Affonso Ferreira (Orientador); Lino Roberto Ferreira; Frederico Alfenas Silva Valente Paes; Leonardo David Tuffi Santos O contato indesejado do glyphosate com plantas de eucalipto é freqüente em aplicações dirigidas para o controle de plantas daninhas nessa cultura. Observações à campo e pesquisas demonstram a ocorrência de tolerância diferencial dos genótipos plantados frente ao glyphosate. Objetivou-se neste trabalho avaliar o crescimento e a intoxicação de 15 clones de eucalipto, cedidos pela Cenibra SA e codificados como 57, 386, 911, 1206, 1207, 1213, 1326, 3635, 3733, 3748 3837, 4143, 4186 e 7074, submetidos à deriva simulada de glyphosate. O experimento foi conduzido em casa de vegetação e as mudas de eucalipto transplantadas para vasos de 6 L. Após 30 dias do transplante, o glyphosate, na dose de 129,6 g ha-1, foi aplicado diretamente sobre as plantas evitando o contato com o seu terço superior. A intoxicação das plantas foi avaliada aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação (DAA) e aos 30 DAA determinou-se o ganho em altura e massa seca das plantas expostas ao herbicida em relação às testemunhas (sem herbicida). Os níveis de intoxicação das plantas variaram de 15,75 a 52%. Em avaliações realizadas aos 14 e 21 DAA os clones 57, 386, 911 e 3635 apresentaram menor intoxicação causada pelo herbicida. Por outro lado, nestas avaliações, os clones 1207 e 1213 foram mais sensíveis à deriva do glyphosate. Maior crescimento, avaliado pelo ganho em massa seca e em altura, foi observado nos clones 57, 386, 911 e 1213. Já os clones 3733 e 3748 apresentaram menor incremento tanto em massa seca quanto em altura de plantas, quando submetidos ao glyphosate. Pela comparação dos resultados de intoxicação das plantas e redução do crescimento causado pela deriva do glyphosate, pode-se distinguir 4 clones mais sensíveis (1207, 1213, 3733 e 3748) e três clones mais tolerantes (57, 386 e 911) a ação desse herbicida. (CNPq, Cenibra) CA 249 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA TRANSLOCAÇÃO, ABSORÇÃO E EXSUDAÇÃO GLYPHOSATE EM CLONES DE EUCALIPTO RADICULAR DE Miler Soares Machado (Bolsista PROBIC/FAPEMIG); Lino Roberto Ferreira (Orientador); Aroldo Ferreira Lopes Machado; Leonardo David Tuffi Santos; Juraci Alves De Oliveira; Antonio Alberto Da Silva Objetivou-se, neste trabalho avaliar a absorção, translocação e exsudação radicular do 14Cglyphosate por clones de eucalipto. O 14C-glyphosate foi aplicado em mistura à formulação comercial de glyphosate (Scout®) em que 100 µL de calda contendo o 14C-glyphosate (radioatividade de aproximadamente 0,030 µCi) e 22,68 mg e.a. vaso -1 de glyphosate (equivalentes a 2 kg ha-1 da formulação comercial) foram espalhados uniformemente no terceiro e quarto limbo foliar a partir do ápice caulinar. A absorção, translocação e exsudação radicular foram avaliadas pela radioatividade do 14C-glyphosate no eucalipto, nos intervalos de 0 (imediatamente antes da aplicação do herbicida) e com 2, 8, 32 e 72 horas após aplicação – HAA. A concentração 14C-glyphosate na folha aplicada foi semelhante para os dois clones nas avaliações após oito HAA. A quantidade de 14Cglyphosate presente na planta foi superior no clone 2277 em todas as épocas de avaliação. Adicionalmente, maiores quantidades do produto foram retiradas com a água de lavagem da folha aplicada no clone 531, em comparação com o 2277, indicando que no clone 2277 houve maior absorção. Na parte aérea e no sistema radicular o 14C-glyphosate encontrado foi semelhante entre os clones avaliados, para todas as épocas de aplicação, entretanto, com concentrações nas raízes mais elevadas. Apenas pequena parte do total aplicado foi exsudado para solução nutritiva (valores entre 0,78 e 1,16%), não havendo diferença entre os clones. Conclui-se que não houve diferenças entre os clones quanto a translocação na planta e na exsudação radicular do herbicida. A absorção diferencial pode ser uma possível explicação para a tolerância diferencial entre os genótipos, sendo atribuída na maioria dos casos a diferenças na estrutura e composição da cutícula. Assim, novos trabalhos relacionados com estudo da superfície foliar dos clones, bem como sobre o metabolismo do herbicida devem ser realizados para elucidação do comportamento do glyphosate na planta. CA 250 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA TRATAMENTO PRÉ-PLANTIO DE RIZOMAS DE Heliconia psittacorum L.f. Glaucio Leboso Alemparte Abrantes dos Santos (Estagiário voluntário); Sabrina Aparecida Pinto; Affonso Henrique Lima Zuin (Orientador); Carolina Queiroz Samartini A Helicônia, também conhecidas como Bananeirinha-da-mata, possui formato exótico e inflorescências de alta durabilidade, sendo expressivamente comercializada como flor tropical. Sua propagação se dá através da divisão de rizomas, mais comumente. A comercialização de rizomas pré-geminados é uma alternativa plausível, que fornecerá ao produtor maior homogeneidade e aceleração no início da produção. Este experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa no setor de floricultura sob ambiente protegido e úmido –câmara de nevoeiro – e teve como objetivo detectar o diâmetro ideal de rizomas para a produção de plantas saudáveis e vigorosas com baixo custo para o produtor. A espécie escolhida foi a Heliconia psittacorum L.f., planta ereta e indicada para flor de corte e vaso. O substrato utilizado para a estratificação dos rizomas foi a casca de arroz carbonizada. O tratamento teve duração de três meses e o turno de rega na câmara de nevoeiro foi de 15 minutos, com duração de dois minutos, mínima para evitar encharcamento. Todos os rizomas foram padronizados com 10 cm de comprimento assim como os pseudocaules. Assim para cada rizoma escolhido obtinham-se em média cinco gemas ativas. Os diâmetros do rizoma variavam de 6,4 a 14,6 mm. Após o tratamento percebeu-se que os rizomas de diâmetros entre 6,5 mm e 9,5 mm e os acima de 12,5 emitiram raízes e geraram brotações mais rápida e vigorosamente, enquanto que os de diâmetro de 8,5 mm a 9,5 mm e 11,5 mm a 12,5 mm foram mais tardios. Assim, considerando-se também as dimensões e peso, os diâmetros entre 6,5 mm e 8,5 mm são os mais indicados para a venda de propágulos vegetativos para a produção desta espécie de helicônias. CA 251 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA USO DE DESCRITORES ADICIONAIS NA DIFERENCIAÇÃO DE TRÊS CULTIVARES DE SOJA Raphael de Avelar Barbosa Lopes (Estagiário Voluntário); Tuneo Sediyama (Orientador); Alberto Souza Boldt; Ana Paula Oliveira Nogueira; Rita de Cassia Teixeira; Eder Matsuo O objetivo do trabalho foi verificar a eficiência de novos descritores em diferenciar três cultivares de soja. O ensaio foi conduzido no período de janeiro a fevereiro de 2007 em condições de casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa. Foram avaliadas as cultivares Conquista, MSOY 9001 e P98C81. Utilizou-se o delineamento experimental em blocos casualizados com seis repetições, sendo as parcelas constituídas de cinco plantas cultivadas em vasos de 3 litros de capacidade. As características avaliadas foram comprimento do pecíolo da folha unifoliolada; comprimento do internódio; comprimento do pecíolo e da raque do primeiro trifólio. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo teste F, sendo as diferenças entre médias de tratamentos comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. O comprimento do pecíolo da folha unifoliolada permitiu a distinção entre as cultivares MSOY 9001(20,26 mm), Conquista (17,26 mm) e P98C81 (12,64 mm). As cultivares também diferiram estaticamente entre si para característica comprimento do internódio. Para a característica comprimento do pecíolo do primeiro trifólio obteve-se diferenças significativas, com os valores 57,51 mm e 75,33 mm para as cultivares Conquista e P98C81, respectivamente. A cultivar MSOY 9001 apresentou maior comprimento da raque (11,78 mm), diferindo estatisticamente das cultivares Conquista e P98C81. Concluiu-se que os novos descritores mostraram-se eficientes na discriminação das três cultivares. CA 252 UFV / XVII SIC / NOVEMBRO DE 2007 / FITOTECNIA VARIABILIDADE DO COMPRIMENTO DO HIPOCÓTILO EM VINTE E CINCO GENÓTIPOS DE SOJA Robson Shigueaki Sasaki (Estagiário Voluntário); Tuneo Sediyama (Orientador); Márcio Yoshiyuki Kanashiro; Alberto Souza Boldt; Ana Paula Oliveira Nogueira; Rita de Cassia Teixeira; Silvana Rizza Ferraz e Campos; Daniela de Moraes Aviani Para obtenção do certificado de proteção de uma cultivar, junto ao Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, é necessário comprovar que esta se distingue das demais a partir de uma margem mínima de descritores. Em soja são utilizados trinta oito descritores entre os obrigatórios e os adicionais, no entanto, estes tornaram-se insuficientes para distinguir as cultivares. Desta forma, objetivou-se avaliar o comprimento do hipocótilo, nos estádios VC, V1 e V2 para verificar a sua utilidade na diferenciação de cultivares. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, em condições de casa de vegetação, nos meses de janeiro e fevereiro de 2007. Os tratamentos foram constituídos de 25 genótipos de soja procedentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento e do Campo Experimental Bacuri, dispostos em um delineamento em blocos casualizados, com seis repetições. Cada unidade experimental foi constituída por cinco plantas, cultivadas em vaso contendo 2/3 de solo e 1/3 de matéria orgânica. A profundidade de semeadura foi de 3 cm. Os dados foram submetidos à análise estatística com o programa Genes. Observou-se efeitos significativos ao nível de 1% de probabilidade em todos os estádios de avaliação. Os coeficientes de variação foram inferiores a 6,5%. A média para comprimento de hipocótilo em VC variou de 3,75 cm (BRS-213) até 8,94 cm (BRS-232), no estádio V1 variou de 4,03 cm (BCR110A) até 8,64 cm (BCR110D) e, em V2 variou de 3,93 cm (BCR110A) até 8,77 cm (BRS-232). Concluiu-se, que é possível diferenciar cultivares de soja por meio do comprimento do hipocótilo.