FERNANDA LAMERA PROPORÇÃO DA ADESAO DO PROGRAMA DE SULFATO FERROSO EM CRIANCAS MENORES DE DOIS ANOS NO ESF BAIRRO ALTO CAMAPUÃ 2011 FERNANDA LAMERA PROPORÇÃO DE ADESAO AO PROGRAMA DE SULFATO FERROSO EM CRIANCAS MENORES DE DOIS ANOS NO ESF BAIRRO ALTO Trabalho de conclusão de curso para obtenção do titulo pós graduação em Atenção Básica em Saúde da Família Saúde da Família pela Universidade sob orientação da Profª Especialista Beata Catarina Langer. CAMAPUÃ 2011 Dedico a Deus pela oportunidade, aos meus pais pelo amor e confiança e a todos os meus amigos. “Para tudo há um tempo, para cada coisa um momento” Colossense 3.1 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus pela minha vida e as bênçãos recebidas; Ao meu pai Adelino e minha mãe Dalma, pelo amor, amizade, confiança e por apoiarem sempre minhas decisões; À todos os meus amigos. RESUMO OBJETIVO: Descrever a importância da adesão ao Programa do Sulfato Ferroso em Crianças menores de dois anos. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e quantitativo. Foram realizados dois grupos com crianças na faixa etária de seis meses a menor de dois anos, em uma unidade de estratégia de saúde de Camapuã-MS. RESULTADOS: Os agentes comunitários convidaram 24 crianças no primeiro grupo, no qual compareceram na unidade 12 crianças, perfazendo um total de 50 %. No segundo grupo 15 crianças receberam o convite e apenas 6 procuraram a unidade de saúde, perfazendo um total de 40% das crianças convidadas a participar do programa. CONCLUSÃO: A baixa efetividade alcançada pelo programa de suplementação profilática de anemia implantados no Brasil, ainda constitui um grande desafio para a saúde publica. Para que haja uma melhora na adesão do programa oferecido pelo Ministério da Saúde é importante que os profissionais da saúde trabalhem juntos na prevenção da anemia, realizando a busca ativa dessas crianças. Palavra-chave: Criança; saúde; anemia. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................... 2 REVISÃO DE LITERATURA......................................................... 3 OBJETIVOS.................................................................................. 3.1Objetivo geral............................................................................... 3.2 Objetivo específico ..................................................................... 4 METODOLOGIA........................................................................... 4.1.TIPO DE ESTUDO..................................................................... 4.2 POPULAÇÃO E LOCAL DO ESTUDO...................................... 4.3.CRITÉRIOS DE INCLUSÃO..................................................... 4.4.CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO...................................................... 4.5 COLETA DE DADOS E PERÍODO ........................................... 5 ANALISE DOS DADOS............................................................... 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS......................................................... REFERÊNCIAS................................................................................ 7 9 15 15 15 16 16 16 16 16 17 18 21 22 7 1 INTRODUÇÃO A PORTARIA Nº 730, DE 13 DE MAIO DE 2005 Institui o Programa Nacional de Suplementação de Ferro, destinado a prevenir a anemia ferropriva. A anemia nutricional por carência de ferro é um problema grave de Saúde Pública, que consiste na deficiência nutricional de maior magnitude no mundo, acometendo todas as fases do ciclo de vida e que no Brasil acomete em torno de 50% das crianças menores de 5 anos e de 30% de gestantes. A anemia está associada ao retardo do crescimento, ao déficit cognitivo e à baixa resistência a infecções, e nas gestantes está relacionada ao baixo peso ao nascer e ao incremento da mortalidade Peri-natal. Adotar medidas para o crescimento e o desenvolvimento saudáveis, como recomendado na Reunião de Cúpula em Favor da Infância (Nova York,1990) e na Conferência Internacional de Nutrição (1992), significa garantir um direito da população e cumprir uma obrigação do Estado. Cada contato com a criança e a equipe de saúde, independentemente do fato, queixa ou doença, deve ser tratado como uma oportunidade para análise integrada e preditiva de sua saúde, para uma ação resolutiva, de promoção da saúde, com forte caráter educativo. O Programa Nacional de Suplementação de Ferro consiste na suplementação preventiva com sulfato ferroso para todas as crianças de 6 meses a 18 meses de idade, gestantes a partir da 20ª semana e mulheres até o 3º mês pós‐parto. A Estratégia de Saúde da Família do Bairro Alto está localizada no Município de Camapuã, na região norte da cidade, tendo uma população 8 cadastrada no Sistema de Informação na Atenção Básica (SIAB) de 2.300 pessoas totalizando 750 famílias. Este estudo tem com objetivo descrever a importância da adesão ao Programa do Sulfato Ferroso, oferecidos pelo Ministério da Saúde em Crianças menores de dois anos. Foi levantada a quantidade de crianças que compareceram na Estratégia de Saúde Bairro Alto para a adesão do programa. 9 2 REVISÃO DE LITERATURA No Brasil, na legislação do Sistema Único de Saúde (SUS), encontra-se definida a atribuição da vigilância nutricional e orientação alimentar e, uma vez que a alimentação constitui um dos fatores determinantes e condicionantes da saúde da população , cujos níveis expressam as organizações social e econômica do país. Segundo Duncan et al (2006), a vigilância do estado nutricional faz parte do elenco de ações básicas na atenção a saúde da criança, estando incluída na estratégia de Atenção Integrada às Doenças Prevalentes na Infância (AIDP), da Organização Pan-Americana da Saúde, pois o estado nutricional é um ótimo indicador da saúde global da criança. O acompanhamento de seu crescimento e ganho ponderal permite avaliar se a criança está desenvolvendo plenamente seu potencial. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é recomendável a realização da antropometria, mensalmente, nos seis primeiros meses de vida e, a partir daí, de 2 em 2 meses. Mas a maioria dos programas de vigilância nutricional realiza o acompanhamento mensal em função da importância do diagnostico precoce de desvio no crescimento. A freqüência das medições pode ser bimestral no segundo ano de vida e a partir daí, semestral coincidindo com as vacinas. Anemia, segundo A OMS,é a condição na qual os níveis de hemoglobina circulante estão abaixo dos valores considerados normais para a idade, o sexo, o estado fisiológico e a altitude. A deficiência de ferro é a causa mais comum 10 de anemia e a carência nutricional especifica mais prevalente, tanto em países industrializados como naqueles em desenvolvimento. A OMS estima que a metade da população de criança com menos de quatro anos nos países de desenvolvimento sofre e anemia ferropriva. No Brasil não há pesquisas com representatividade nacional que avaliem a magnitude do problema da carência de ferro entre as crianças. Segundo Duncan et al (2004), o processo de determinação das deficiências nutricionais, incluindo a deficiência de ferro, ocorre em uma dimensão mais ampla, pela maneira que se dá a produção e a reprodução da existência das sociedades. O modelo de desenvolvimento adotado determina as condições de vida e de trabalho específica aos diferentes grupos populacionais. Segundo Duncan et al (2004), relata que a anemia apesar de ser altamente prevalente em todos os níveis socioeconômicos , existe um relação direta entre essa condição e renda familiar. Assim como a baixa renda, a baixa escolaridade dos pais é um importante determinante da anemia. Alem de estar relacionada com a renda e, conseqüentemente, com o acesso aos alimentos, a escolaridade, em especial e das mães, influencia nas praticas relacionadas aos cuidados com a criança. A anemia, em si, não é um estado patológico especifico, mas um sinal de distúrbio subjacente. A anemia, uma condição em que a concentração de hemoglobina está abaixo do normal, reflete a presença de uma quantidade menor de eritrócito que o normal dentro da circulação. Em conseqüência, a quantidade de oxigênio liberada para os tecidos corporais também está diminuída (BRUNNER E SUDDARTH, 2005). 11 A anemia é definida como a diminuição na concentração de hemoglobina (Hb) em comparados aos valores de referência da população normal. Esses valores são estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde, de acordo com o gênero e a faixa etária. As anemias podem ser classificadas conforme suas bases fisiopatológicas ou os índices hematimétricos. A classificação fisiopatológica de acordo com o mecanismo pelo qual ocorrem, as anemias são divididas em anemia por falta de produção de eritrócito, por excesso de destruição de eritrócitos e por perda sanguínea. Na classificação morfológica as anemias podem ser classificadas conforme o volume corpuscular médio e a hemoglobina corpuscular média (CALVALCANTI e MARTINS, 2007). Segundo Duncan et al 2006, a anemia é o estagio final da deficiência de ferro. O primeiro estagio correspondente é a depleção das reservas de ferro, ocorre quando o aporte do ferro é insuficiente para suprir a demanda, levando a uma redução dos depósitos desse micro-elemento na medula óssea, no baço e fígado. Neste estagio inicial o individuo torna-se mais suscetível a apresentar manifestação da deficiência de ferro em situações especificas, como infecções e aumento da demanda de ferro. No segundo estagio que é a deficiência de ferro sem a anemia, começam aparecer alterações bioquímicas e/ou clinicas. A anemia é o terceiro estágio só aparece quando a deficiência de ferro é suficientemente importante e prolongada. A anemia ferropriva, resulta tipicamente quando a ingesta de ferro na dieta é inadequada para a síntese da hemoglobina. O corpo pode armazenar em media um quarto a um terço de seu ferro, e somente depois que essas 12 reservas são depletadas é que a anemia começa a se desenvolver. Essa anemia é o tipo mais comum em todos os grupos etários, sendo a anemia mais comum no mundo (BRUNNER E SUDDARTH, 2005). Na abordagem de um paciente com anemia, é importante que se realize a anamnese incluindo os sintomas, o tempo de evolução da doença e se há ou não historia familiar. Esses dados podem sugerir doenças hereditárias ou congênitas. Os sintomas de anemia e os associados ao quadro básico fornecem informações importantes tanto para abordagem das formas congênitas quanto das adquiridas (CALVALCANTI e MARTINS, 2007). Em pacientes visivelmente anêmicos com pouca presença de sintomas sugere quadro de instalação lenta, nos quais o organismo teve tempo de se adaptar aos níveis reduzidos de hemoglobina. Agora em pacientes com historia de curta duração e muito sintomáticos geralmente correspondem a quadros de inícios mais abruptos (CALVALCANTI e MARTINS, 2007). O exame físico completo e bem realizado é fundamental, sendo importante, além, de verificar a presença de palidez, avaliar a presença de icterícia e esplenomegalia, pois esses achados sugerem anemia hemolítica (CALVALCANTI e MARTINS, 2007). Segundo Duncan et al (2004), o tratamento da anemia tem como objetivo, alem de corrigir os níveis baixos de hemoglobina circulante, repor as reservas de ferro de organismo. A exceção da dosagem de hemoglobina e do hematócrito, os testes laboratoriais para a avaliação da anemia são caros e muitas vezes não são disponíveis, o que justifica a instituição do tratamento com ferro na presença de níveis baixos de hemoglobina. 13 O programa Nacional de Suplementação de Ferro, conhecido popularmente por Saúde De Ferro, criado pela portaria no.730, de 13 de maio de 2005, juntamente com a fortificação obrigatória das farinhas de trigo e milho com ferro e ácido fólico e a orientação nutricional, constituem o conjunto de estratégias voltadas para o controle e a redução da anemia por deficiência de ferro no pais. O programa consiste na suplementação medicamentosa de ferro para crianças de 6 a 18 meses de idade, gestantes a partir da vigésima semana e mulheres até o terceiro mês pós parto e pós aborto. Os suplementos de ferro são distribuídos gratuitamente pelas unidades de saúde que compõe a rede do SUS, em todos os municípios brasileiros, as crianças e mulheres que atendam ao perfil de ação do programa. A anemia ferropriva ocorre quando um mineral chamado ferro, que está presente nos alimentos, é ingerido em quantidade inferior necessária ao nosso organismo. Para a formação do sangue, nosso corpo precisa de ferro e quando ele é insuficiente, surgem os primeiros sinais de anemia (BRASIL, 2009). A anemia traz varias conseqüências como, por exemplo: diminuição da produtividade no trabalho, diminuição na capacidade de aprendizado, retardamento no crescimento, baixo peso ao nascer, aborto e mortalidade materna. O ferro pode ser de origem animal e vegetal, o ferro sendo de origem animal é melhor aproveitado pelo organismo, entre os alimentos melhores fontes de ferro estão as carnes vermelhas, principalmente fígado e vísceras. Entre os alimentos de origem vegetal destacam-se os folhosos verdeescuros como, por exemplo: agrião, couve, espinafre, rúcula entre outros. 14 Também existem disponíveis no mercado alimentos enriquecidos com ferro como farinha de trigo e milhos, cereais matinais, entre outros. Segundo Azevedo et al (2010), relatam que a dosagem diária recomendada pela Sociedade Brasileira de Pediatria apresenta mais efetividade na prevenção de anemia em lactantes, quando comparada pelo programa oferecido pelo MS. Sugerindo que o programa seja reavaliado para aumentar sua efetividade na presença da anemia. 15 3 OBJETIVOS 3.1 GERAL Descrever a importância da adesão ao Programa do Sulfato Ferroso em Crianças menores de dois anos. 3.2 ESPECÍFICO Levantar a quantidade de crianças que participaram dos grupos na unidade. 16 4 METODOLOGIA 4.1 TIPO DE ESTUDO A pesquisa é de caráter epidemiológico transversal, exploratório e descritivo. 4.2 POPULAÇÃO E LOCAL DE ESTUDO A população de estudo são crianças maiores de 6 meses e menores de dois anos, que foram convidadas para participar da palestra sobre a importância do uso do Sulfato Ferroso na Estratégia de Saúde Bairro Alto. 4.3 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO Os critérios de inclusão: todas as crianças na faixa etária de 6 meses até dois anos da Unidade de Saúde Bairro Alto; 4.4 CRITÉRIOS DE EXCLUSÃO Os critérios de exclusão: pacientes fora da faixa etária. 17 4.5 COLETA DE DADOS E PERÍODO Foram realizados dois grupos, um no período de abril de 2011 e outro em setembro de 2011. A abordagem aos pacientes foi realizada dentro da Estratégia de Saúde da Família do Bairro Alto, no município de Camapuã. 18 5 RESULTADOS E ANÁLISE DOS DADOS A pesquisa foi realizada em uma unidade de estratégia de saúde da família, Bairro Alto, no município de Camapuã. Para a realização do projeto, houve uma reunião com a equipe de saúde para a sensibilização dos profissionais, sobre importância da adesão do programa de suplementação de ferro nas crianças menores de dois anos. Para a realização do primeiro grupo, foi feito um levantamento das crianças por micro-área, após foi elaborado um convite individual para cada criança na faixa etária de 6 meses a menores de dois anos, contendo o nome e a data da reunião. O agente comunitário realizou a visita e entregou o convite para a mãe. No primeiro grupo foram convidadas 24 crianças, onde apenas 12 crianças compareceram na unidade, eles receberam orientação sobre a importância do uso do Sulfato ferroso, e esclarecimento de mitos e verdade sobre o produto. Percebemos que 50 % das crianças compareceram na unidade, e outros 50 % não compareceu. Foram verificadas as visitas dos agentes comunitários, onde constatava que as mães haviam recebido o convite e que por algum motivo não quiseram compareceram na unidade para a adesão ao programa. Desses 50 % das crianças que não compareceram no dia da realização do grupo, na semana seguinte duas dessas mães procuram a unidade de saúde para iniciar a adesão do programa. 19 Todas as crianças foram pesadas, medido a altura e perímetro cefálico, tudo foi registrado na caderneta da criança e no prontuário. Foram verificadas as vacinas e se necessário a realização da vacina. Para a realização do segundo grupo, a enfermeira da unidade conversou com os agentes comunitários para Identificação do público a ser assistido e a escolha da data e hora da realização do grupo. O grupo foi realizado no dia 22 de setembro de 2011, foram convidados 15 crianças na qual compareceram 6 crianças. Foi realizada a consulta de enfermagem em todas essas crianças, e suas mães receberam orientação quanto ao uso e a importância deste Sulfato ferroso. Percebemos que ainda a procura das mães para iniciar o uso do sulfato ferroso ainda é baixa, vamos ter que continuar a realizar grupos com atrativos para as crianças comparecerem nas unidades. Lembrando que a prevenção da anemia é fundamental para um bom crescimento e desenvolvimento dessas crianças. Cada município e cada unidade de saúde deverão adotar a sua estratégia para a identificação da população que será atendida e rotineiramente acompanhada, podendo ser por demanda espontânea nas unidades de saúde a identificação durante as consultas regulares do Crescimento e Desenvolvimento infantil e do pré‐ natal, ou também por busca ativa, realizada através dos Agentes Comunitários de Saúde. É importante também realizar parceria com pessoas que trabalham diretamente com crianças, para prevenção e controle dos distúrbios nutricionais em nível local como, por exemplo, os líderes da Pastoral da Criança, dentre outras. 20 Segundo Duncan et al (2006), no Brasil, teve um estudo em São Paulo que mostrou que a prescrição universal de doses semanais de sulfato ferroso, foi efetiva ou seja, foi capaz de produzir os efeitos desejados sob condições usuais de operação, facilmente reprodutíveis em programas regulares de saúde pública, no controle de anemia em crianças. A educação preventiva é importante, a enfermeira da unidade deverá ajudar os pacientes a selecionar uma dieta saudável. O aconselhamento nutricional pode ser fornecido para aquelas famílias no qual a dieta usual é inadequada, mostrando os benéficos de uma alimentação saudável. 21 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS A baixa efetividade alcançada pelo programa de suplementação profilática de anemia implantados no Brasil, ainda constitui um grande desafio para a saúde publica. A possibilidade de que alguns dos efeitos causados pela deficiência de ferro sejam irreversível, associada ao fato de que é raro o diagnostico dessa deficiência quando não há anemia, torna crucial a sua prevenção. Não existe nenhum protocolo ou fórmula única para solucionar o problema. Faz se necessário desenvolver uma combinação de ações de saúde úteis na prevenção da deficiência de ferro. Que as equipes das estratégias de saúde da família estejam sensibilizadas com a importância do programa e que os profissionais possam buscar as crianças para iniciar o uso do sulfato ferroso. É importante que a captação das crianças e das mães sejam realizadas rotineiramente pelas visitas dos agentes comunitários, que cartazes sejam expostos nas unidades de saúde mostrando a importância da adesão ao programa do sulfato ferroso. O estado nutricional das crianças indica a qualidade de vida de toda a população, e não só das crianças bem como o sucesso ou fracasso das políticas publicas em garantir o bem estar dos indivíduos. Vale ressaltar a importância da sensibilização dos profissionais de saúde e da população em geral, sobre as práticas de alimentação infantil adequada, bem como sobre a deficiência de ferro e a realização prioritária de grupos nas unidades de saúde para a prevenção da anemia. 22 REFERÊNCIAS AZEVEDO, C.M; et al. Revista de Saúde Publica. Efetividade superior do esquema diário de suplementação de ferro em lactante. Rev. Saúde Publica vol.44 no.2 São Pulo br. 2010. Modo de acesso: www,scielo.br BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil/ Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas e Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da Criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. CAVALCANTI, Euclides Furtado Albuquerque; HERLON, Saraiva Martins. Clinica Médica: dos sinais e sintomas ao diagnóstico e tratamento. Barueri, SP: Manole, 2007. DUNCAN, B.B; et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseadas em evidências. 3.ed. Porto Alegre: Artmed,2004. DOVERA, T.M.D.S.. 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