Leia aqui a Nota Técnica Nº 12

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Governo do Estado do Acre
Secretaria de Estado de Saúde
Departamento de Vigilância em Saúde
Divisão de Vigilância Epidemiológica
Av. Antônio da Rocha Viana, nº 1294, Bairro Vila Ivonete
E-mail: [email protected] / 3223-2320/3223-8007
NOTA TÉCNICA DVS/DVE/SESACRE Nº 12/2009
INFLUENZA A (H1N1)
A evolução do cenário epidemiológico da pandemia pelo novo vírus
influenza A (H1N1) demanda contínua revisão nos critérios de notificação de casos.
Desde 16 de julho de 2009, após a declaração de transmissão
sustentada o Ministério da Saúde em articulação com as Secretarias de Saúde dos
Estados e Municípios realiza a vigilância epidemiológica de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG). No Acre, dos novos casos confirmados a partir da semana
epidemiológica (SE) nº 36 (30/08 a 05/09), alguns casos confirmados não tem
histórico de contato com pessoas suspeitas ou que estiveram em regiões de
circulação confirmada do novo vírus e/ou não se deslocaram para estas regiões nos
últimos quinze dias, confirmando assim o início da circulação do vírus da Influenza A
(H1N1) no Estado.
O Ministério da Saúde prioriza entre os casos de síndrome gripal a notificação,
a investigação, o diagnóstico laboratorial e o tratamento dos casos com Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SRAG) e de pessoas com fatores de risco para
complicação pela doença, como: menores de 2 e maiores de 60 anos de idade,
gestantes, portadores de doenças crônicas, imunodeprimidos, entre outros fatores.
De acordo com o Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da
Influenza vigente (05/08/09) adotam-se as seguintes definições, para efeito de
vigilância da influenza.
a) Caso de SRAG: Indivíduo de qualquer idade com doença respiratória aguda
caracterizada por febre acima de 38º, tosse e dispnéia, acompanhada ou não
de outros sinais e sintomas descritos no referido Protocolo.
b) Caso de Síndrome Gripal (SG): Indivíduo com doença aguda (duração
máxima de cinco dias), apresentando febre (ainda que referida) acompanhada
de tosse ou dor de garganta, na ausência de outro diagnóstico.
c) Surto de síndrome gripal: ocorrência de pelo menos três casos de SG em
ambientes fechados/restritos, com intervalo de até cinco dias entre as datas
de início de sintomas.
Obs: O que deve ser notificado: Caso individual de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG) e Surto de Síndrome Gripal.
O que não deve ser notificado: Caso isolado de Síndrome Gripal.
PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SRAG ATÉ A EPIDEMIOLÓGICA 43/2009
Casos de
SRAG
notificados
295
CASOS DE SRAG
CONFIRMADOS
INFLUENZA INFLUENZA
A (H1N1)
SAZONAL
122
Casos
descartados
12
Aguardando
resultado
OBITOS
Influenza
A H1N1
84
77
3
FONTE: DVE/DVS/SESACRE
De acordo com o quadro acima, foram notificados 295 casos de SRAG. Dos
duzentos e noventa e cinco notificados, 122 casos foram confirmados como
Influenza A (H1N1), 12 casos confirmados como Influenza Sazonal, 84 casos foram
descartados, 77 estão aguardando resultado e 3 óbitos dentre os casos confirmados
de Influenza (AH1N1).
Segundo o gráfico 1, a distribuição dos 295 caos notificados de SRAG, por
semana epidemiológica, observa-se uma tendência de redução de número da casos
de SRAG, havendo uma elevação na SE 43 dos casos suspeitos.
Gráfico 1
Distribuição de casos de SRAG, confirmados para Influenza A (H1N1), por sexo
até SE 43/2009-Acre
Na distribuição por sexo, 64% dos casos de influenza são mulheres.
Segundo a faixa etária, a maioria dos casos confirmados de Influenza A
H1N1concentra-se no intervalo de 15 a 49 anos (Gráfico 3).
Gráfico 2
Distribuição de casos de SRAG, por faixa etária até a SE 43/2009-Acre.
Gráfico 3
Distribuição dos casos confirmados de INFLUENZA A (H1N1) por município de
residência – Acre-2009
As proporções de sinais e sintomas apresentados pelos pacientes com SRAG por
Influenza A (H1N1) e por Influenza Sazonal apresentam freqüências similares
(Gráfico 4).
Gráfico 4
Distribuição dos sinais e sintomas de casos confirmados de SRAG segundo
classificação etiológica até SE 43/2009-Acre
Se a pessoa estiver com febre acima de 38ºC, tosse e apresentar dificuldade
respiratória, deve procurar seu medico ou a Unidade de saúde mais próxima
para avaliação e orientações.
A utilização de máscaras de proteção é efetiva em ambientes hospitalares e esta
prática não tem impacto na diminuição da transmissibilidade quando utilizada pela
comunidade em geral, exceto quando indicado pela autoridade de saúde.
As unidades hospitalares são referência para atendimento das Síndromes
Respiratórias Agudas Graves – SRAG e as Unidades de saúde da rede de atenção
primária são referência para atendimento a todas as Síndromes Respiratórias
HOSPITAIS E UNIDADES DE SAÚDE DE REFERÊNCIA PARA ATENDIMENTO DOS
CASOS DE SRAG
MUNICIPIO
Rio Branco
Brasiléia
Assis Brasil
P. de Castro
Cruzeiro do
Sul
Xapuri
MUNICÍPIOS
UNIDADE
Hospital de Urgência e
Emergência
de
Rio
Branco
Hospital
Raimundo
Chaar
Unidade Mista de Assis
Brasil
Hospital Manoel Marinho
Monte
Hospital Regional de
Cruzeiro do Sul
Hospital Epaminondas
Jacome
Centros de Saúde e
Unidades de Saúde da
Família
ENDEREÇO
TELEFONE
Av. Nações Unidas, s/nº (68) 3223-3080/3223- centro
0897
Av. Rolando Moreira,
850, centro
Rua D. Giocondo Maria
Grotti, s/nº - centro
Rua Epitácio Pessoa,
s/nº, centro
Av. 25 de agosto, 5121,
aeroporto velho
Rua 06 de Agosto s/n
(68) 3546-5000/34564740
(68) 3548-1459/35481145
(68)3237-1457
(68)3322-5516/33224786
(68) 3542 2031
Municípios
FONTE: SESACRE/DVS/DVE/ÁREA TÉCNCIA ESTADUAL.
Para obter informações:
Disque saúde: 0800-61-1997
Para notificar suspeitos:
e-mail CIEVS/AC: [email protected] - Celular: CIEVS: (68) 9985–7306
Rio Branco – AC, 9 de novembro de 2009.
Osvaldo de Sousa Leal Júnior
Secretario de Estado de Saúde
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