Entre a subjetividade como auto-retrato em Montaigne e

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VI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar
20 a 24 de setembro de 2010
Entre a subjetividade como auto-retrato em Montaigne e como consciência de si
em Descartes
Edgard Vinícius Cacho Zanette
Mestrando em Filosofia Unioeste/ Campus de Toledo
Bolsista CAPES/ CNPq
[email protected]
Resumo: Neste trabalho propomos aproximar duas leituras distintas sobre a noção de
subjetividade. Na primeira temos em Montaigne, sobretudo na obra Apologia de
Raymond Sebond, um ceticismo neo-pirrônico em íntima relação com o fideísmo. A
imersão de Montaigne no ceticismo o levou a radicalizar a máxima socrática: conhecete a ti mesmo para a proposição cética: que sei eu? Este modo de formular o problema
do que é possível ao homem conhecer, traz o discurso filosófico para uma estreita
discussão em primeira pessoa, em que o expediente retórico perpassa não mais uma
objetividade, mas antes que essa possibilidade, há que perpassar uma experiência de
auto-retrato. Já na segunda, Descartes escrevendo em primeira pessoa usa o ceticismo
como um mecanismo de destruição dos prejuízos, para que emerja, a partir deste
primeiro momento cético, a descoberta de si mesmo, do cogito, como pura consciência
de si. Vemos assim que a dúvida metódica cartesiana também, ao seu modo, é uma
experiência de auto-retrato. Contudo, essa experiência será a desconstrução mesma de
toda uma experiência de vida para uma outra. Neste caso o manuseio dos argumentos
céticos por parte de Descartes faz que o seu discurso cético promova um abandono de
uma experiência alicerçada sobre o engano. Assim, esse mergulhar na experiência do
ceticismo não será uma imediata experiência de auto-retrado como em Montaigne, mas
a procura metódica em abandonar completamente uma imagem de si mesmo e do
mundo com vistas à descoberta de uma outra compreensão que supere àquela, agora não
mais uma imagem de si mesmo mas a fundação indubitável da verdade de si mesmo. Ao
aproximarmos Montaigne e Descartes, ambos considerados no limiar mesmo do
nascimento da filosofia moderna, propomos apontar uma oposição entre ambos diante
do desenvolvimento de uma noção em comum: a constituição da subjetividade a partir
do ceticismo.
Palavras Chave: Ceticismo, Subjetividade, Montaigne, Descartes
Ceticismo e Subjetividade em Montaigne
Nos três livros que compõem os Ensaios de Montaigne temos a complexa
exposição de vários temas filosóficos. Há um emaranhado de teses se apresentando e se
contrapondo de forma assistemática, tornando difícil determinar uma única estrutura
textual. Essa forma de tratar os assuntos filosóficos não é acidental, mas é o percurso
mesmo da proposta montaigniana. Os Ensaios dificilmente podem ser bem
compreendidos por um único tema ou fio condutor que perpassa e justifica toda a
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investigação. Todo contato com o texto, diante dessa sua característica, sempre será um
encontro entre íntimos, no caso, o escritor e o leitor, e não uma exposição de
dominação, em que um âmbito do discurso toma para si toda a significação do texto.
Apesar desta proposta de aproximação entre escritor e leitor, ainda assim, Montaigne
adverte que o texto é escrito para ele mesmo, mostrando seus defeitos, sua intimidade,
procurando despir-se de todos os seus enfeites, para então pintar a si mesmo.
Se houvesse almejado os favores do mundo, ter-me-ia enfeitado e me
apresentaria sob uma forma mais cuidada, de modo a produzir melhor
efeito. Prefiro, porém, que me vejam na minha simplicidade natural,
sem artifício de nenhuma espécie, porquanto é a mim mesmo que
pinto. (Montaigne, 1979, p. 13)
Essa famosa passagem que abre os Ensaios faz emergir vários problemas
interpretativos. Iremos considerar aqui um deles, que se refere à apresentação da
proposta da obra. Notamos nesta passagem que ela justifica o exercício da escrita do
livro, em sentido próprio e particular, diante de uma escolha. Montaigne afirma que
escrever esse livro é uma escolha individual sua, assumindo a liberdade de despir-se de
tudo o que for inútil para pintar, desse modo, a si mesmo por inteiro e nu. Neste caso,
esse livro assume que a sua matéria é aquele mesmo que o escreve, para si mesmo e
para alguns íntimos. Essa proposta de se auto-retratar não é, de modo algum, uma
separação entre duas imagens que se opõem, como veremos em Descartes, entre aquele
que decide se despir daquilo que ele mesmo é diante daquele outro que emergiria dessa
mesma superação. Em Montaigne o uso da dúvida cética não promove uma dissolução
entre o sujeito da dúvida, imerso nos prejuízos da tradição, para o emergir de um
sujeito do conhecimento, que após a dúvida cética a superaria. Não havendo uma
sobreposição entre aquele que passou por um filtro, descartando um outro que foi um
meio para um fim determinado, Montaigne procura mostrar que a pintura de si mesmo é
um processo conjunto e indissolúvel entre aquele que se despe ao mesmo tempo em que
se esculpe.
[…] a subjetividade montaigniana não se arquiteta em conceitos claros
e distintos, pela perspectiva da justificação dos conhecimentos a que
temos acesso, e tampouco segundo a exigência de justificação da
Nova Ciência (cujo método experimental se oferece como promessa
renovada para produção de conhecimento, particularmente no que
tange às ciências físicas). Mas desqualificá-la sob a alegação de um
atraso histórico seria cegar-se para a importância que pode ter essa
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reflexão sobre a subjetividade no limiar da constituição dessa
problemática moderna. (Luiz Eva, p. 495)
O desenvolvimento da reflexão de Montaigne sobre a questão da subjetividade
não segue a clareza e a distinção, a luz natural, ou mesmo a firmeza do eu cartesiano.
Mas se a filosofia moderna é considerada por muitos como o resultado da descoberta
cartesiana do cogito, estamos diante de uma aporia. Pois, se Montaigne é anterior a
Descartes e a filosofia moderna, caracterizada por muitos como nascendo da
compreensão de que o cogito cartesiano é uma filosofia do sujeito ou da subjetividade,
como falarmos de uma filosofia da subjetividade anterior ao próprio nascimento dessa
questão filosófica? Diante deste paradoxo, como a própria citação de Luiz Eva defende,
acreditamos que aceitar sem uma maior problematização que somente em Descartes
nasce a compreensão moderna da subjetividade nada mais seria que manter-se cego
diante da importância filosófica da abordagem montaigniana. Sendo assim, procurando
elucidar, ou ao menos problematizar melhor esta questão, cabe investigarmos a noção
de subjetividade em Montaigne, contrapondo-a, em seguida, ao que Descartes
compreende ser a subjetividade a partir do seu uso do ceticismo.
Na Apologia de Raymond Sebond Montaigne realiza uma discussão composta
por vários temas conflitantes. Entre eles, fideísmo e ceticismo compõem um único
todo, em que a defesa do fideísmo, considerando a superioridade da fé diante da razão,
se vale de uma abordagem do ceticismo pirrônico para destruir a possibilidade da razão
superar a fé. “Nossa razão deve amparar a nossa fé, sempre com a reserva de não
imaginar que por si só, pela força que pode alcançar, lhe seja dado adquirir essa ciência
sobrenatural que provém de Deus” (Montaigne, 1979, p. 209-210). Como a fé é a base e
a razão é limitada, a fé justifica a sua superioridade ao mesmo tempo em que se apropria
do ceticismo. Mas esta apropriação não se manifesta como dominação, pois em um
segundo momento, o ceticismo parece ganhar força, e em certo momento do texto, até
mesmo supera o fideísmo, na medida em que é o ceticismo neo-pirrônico de Montaigne
que desenvolverá um ataque massivo à razão e não a fé. Neste caso, se a fé é o grande
apoio para a existência humana, sem a assimilação do ceticismo pirrônico a razão e os
argumentos dos ateus, diante da fé, permenecerão intocáveis. Desse modo, é pela
destruição cética que a fé pode erquer-se como o sentido da finitude humana. E o
ceticismo, por sua vez, é a filosofia que permite a Montaigne a radicalização da
experiência da finitude, diante da crítica que ela empreende à soberba da razão.
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Ceticismo e Subjetividade em Descartes
A dúvida metódica cartesiana aparece pela primeira vez na obra Discurso do
Método de Descartes, em 1637. Mas a sua versão mais refinada e completa é aquela que
abre a obra metafísica mais importante de Descartes, as Meditações (1641). O ceticismo
foi escolhido por Descartes como o primeiro grande inimigo a ser superado, ao mesmo
tempo em que o uso dos argumentos céticos serão decisivos para a descoberta de uma
verdade indubitável. Após superar os argumentos céticos, a dúvida cartesiana acredita
que será posssível, de algum modo, resolver o conflito entre as várias filosofias e os
prejuízos das opiniões mal assentadas. Há, por parte de Descartes, uma grande
preocupação em desenvolver uma nova fundação do conhecimento ao invés de reformálo. Para Descartes não cabe realizar uma restauração das antigas ruinas do saber, das
antigas teses dos filósofos gregos e escolásticos, mas será útil, primeiramente, dedicarse a duvidar de tudo. Descartes acredita que a dúvida é útil. Assim, é por meio de sua
utilidade, de seu uso, que é possível acostumar-se a duvidar de tudo, e, sobretudo, das
coisas corporais. Essa afirmação é forte e define em linhas gerais o papel do ceticismo
para a filosofia cartesiana. A descoberta da verdade terá como preâmbulo o abandono
dos prejuízos. Por ser um instrumento, é pela dúvida que antes de afirmar qualquer tese,
cabe duvidar de tudo o que se acreditava saber, para que reste tão somente, o resultado
mesmo da dúvida mais radical, que por ser radical, deixa de ser dúvida e traz para si a
sua própria antítese, que é a verdade indubitável, a verdade mesma que superou os mais
radicais argumentos céticos.
É importante destacar que a dúvida cartesiana, diferente da dúvida
montaigniana, não mistura dois âmbitos: a prática da vida e a busca pela verdade. Para
Descartes a dúvida metódica não é existencial. Não é a experiência de vida, da vida
particular de um homem, com suas angústias, em que as questões da fé e os problemas
de saber como viver e como morrer estariam em jogo. Por outro lado, Descartes insiste
que todo aquele que procura pensar por ordem em filosofia, deve empreender por si
mesmo, ao menos uma vez em sua vida, o percurso estabelecido pelas Meditações. Em
nome do sujeito meditador, ou a pretexto deste personagem fundamental à investigação
cartesiana, são apresentados alguns conjuntos de opiniões como a base mesma de todo o
conhecimento que ele possui. O sujeito meditador é aquele que se experiencia como
produto das dúvidas mais radicais, visando inicialmente promover um rompimento entre
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as suas opiniões que foram recolhidas antes da dúvida diante das outras que serão
adquiridas após a dúvida cética. Se essas opiniões foram recolhidas ao longo de uma
vida, e representam, desse modo, a experiência de um personagem que procura despirse de toda aquela experiência anterior, Descartes promove com a dúvida cética uma
cisão entre duas experiências. 1) uma experiência de vida antes da dúvida cética; 2) o
resultado de uma decisão filosófica, que levará a uma outra compreensão de
conhecimento de si mesmo, que, contudo, refere-se ao plano da filosofia primeira e não
à prática da vida. Diante desta distinção percebe-se que o papel da dúvida cartesiana
não é o de promover uma dúvida moral, mas o de preparar o fundamento indubitável da
verdade, que após ter superado a dúvida mais radical, estabelece-se como o fundamento
inabalável da Mathesis Universalis, da ciência universal almejada por Descartes.
A dúvida metódica desenvolve três argumentos céticos visando destruir todas as
opiniões que mostrarem o menor indício de dúvida. Mas é no último argumento, é no
terceiro grau da dúvida com o argumento do gênio maligno que se coloca a
possibilidade de que o sujeito meditador não tenha mãos, que todo o seu corpo não
passa de ilusões que surgem no ato dele estar sendo manipulado por esse grande
enganador onipotente para o embuste. Diante deste grande poder para o engano e para a
falsidade, poder este que é alheio ao meditador e que o confronta diretamente, o
condutor da dúvida se persuadiu de que não não existem céu nem terra, que não há um
mundo externo real, e que mesmo as operações matemáticas que sempre foram
consideradas um modelo de certeza são duvidosas. Ocorre que diante de todo o poder
desse grande enganador, as evidências matemáticas perdem a sua validade, pois quem
sabe ele não faz que nos enganamos quando consideramos que o resultado da operação
2+3=5 seria na verdade 2+3=6? Assim, após a mais extravagante hipótese cética, aquele
que procurou expurgar o erro de si mesmo mergulhou no mais universal e perigoso
engano. Mas pode este grande enganador fazer com que eu, aquele que decidiu duvidar,
aquele que pensou todas essas hipóteses não seja algo enquanto este grande enganador
me engana sobre todas essas coisas?
Certamente não, eu existia sem dúvida, se é que me persuadi, ou
apenas pensei alguma coisa. Mas há algum, não sei qual, enganador
mui poderoso e mui ardiloso que emprega toda a sua indústria em
enganar-me sempre. Não há, pois, dúvida alguma de que sou, se ele
me engana; e, por mais que me engane, não poderá jamais fazer com
que eu nada seja, enquanto eu pensar ser alguma coisa. (AT IX, p. 19;
Meditações, 1979, p. 92).
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Diante da dúvida global e da falência da razão, a descoberta do cogito supera a
dúvida e promove uma nova situação, em que aquele que mergulhou na dúvida
descobre-se como res cogitans, como uma coisa pensante.
De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado
cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por
constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente
verdadeira todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu
espírito. (AT IX, p. 19; Meditações, 1979, p. 92).
O cogito cartesiano emerge na investigação de sua própria natureza. Neste
exercício de descoberta de si mesmo, por meio desse exame o sujeito pensante tomou
consciência de que os seus pensamentos são a garantia mesma de ter superado a dúvida
cética. O sujeito pensante, sobre esse aspecto que lhe é próprio, pode acessar os seus
próprios pensamentos sem nenhuma outra barreira entre o ato de acessá-los e a
consciência que decorre desse acesso. Ser sujeito, neste sentido, é ser sujeito dos atos de
pensamento que emergem em toda ação sua, que é a de pensar. Essa firmeza do cogito
foi interpretada por vários estudiosos da filosofia, entre eles, Kant, Hegel, Heidegger e
Husserl, como a descoberta mesma da subjetividade, da fundação de um novo modo de
compreender a filosofia, a partir do sujeito, que após a dúvida mais radical, descobre a
verdade de si mesmo.
Conclusão
Diante destas duas imagens da subjetividade moderna, uma paradigmática como
a de Descartes, e a outra trabalhada como uma possibilidade interpretativa, ou quem
sabe de confrontação daquele paradigma, Descartes e Montaigne não desenvolvem por
si mesmos uma teoria do sujeito ou da subjetividade. São as nossas interpretações
extemporâneas destes filósofos que os definem como pensadores desta questão. Apesar
desta polêmica interpretativa que não está nos limites do presente trabalho resolvê-la,
Montaigne e Descartes possuem algumas semelhanças e oposições em suas abordagens
da questão do sujeito que iremos resumidamente apresentar como possibilidades
interpretativas.
Para Montaigne o ceticismo lida com a diversidade da existência humana, diante de
sua finitude, para realizar um exame de si mesmo, ao invés de uma descoberta
absoluta e indubitável daquilo que se é. A subjetividade em Montaigne,
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considerada neste plano da investigação contínua e sempre incompleta, jamais
realizará uma única e inabalável verdade de si mesmo, pois o homem, finito e
estando lançado no devir, vive a mudança, vive a passagem. Enquanto que pela
fé, de algum modo, agarra uma possibilidade de encontrar algo de eterno e fixo.
Assim, para Montaigne fideísmo e ceiticismo complementam dois âmbitos da
existência humana. O primeiro é o da fé, em que o homem pode aspirar ser
tocado por Deus e participar dessa dádiva. O outro é aquele do ceticismo, em
que a fé ataca a soberba da razão e realiza a partir da própria mudança uma
experiência de construção contínua de um auto-retrato.
Para Descartes a dúvida metódica é o caminho pelo qual o condutor da dúvida, após
a superar a possibilidade da dúvida total e da falência absoluta da razão,
descobre a sua própria natureza como res cogitans. A verdade de si mesmo é a
superação completa da dúvida. Não há, na perspectiva cartesiana, como
descobrir aquilo que se é senão a partir de uma única e inabalável verdade de si
mesmo. O cogito cartesiano, depois de descoberto, jamais será refutado ou
modificado em sua essência, que é a de ser uma coisa pensante. Desse modo, a
subjetividade em Descartes considerada pela estabilidade do cogito é resultante
de uma única investigação, que realizada uma única vez, estabelece o que
Descartes procurava: um princípio absolutamente indubitável. Neste caso, a
experiência da dúvida cética e a descoberta do cogito, compreendidos como uma
realização de um auto-retrato, é o estabelecimento de uma verdade a partir da
negação metódica de uma experiência de si mesmo para uma outra, que ao
superar a primeira a justificaria como a verdadeira imagem de si mesmo.
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