diabetes-obesidade

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FACULDADE PADRÃO
CURSO ENFERMAGEM
CLAUDINÉIA N. F. BOLZANII
FLAVIA CARDOSO
LILIA F. RODRIGUES
NAYARA S. SANTOS
PAULA KETLLEN S. MENDES
DIABETES MELLITUS TIPO II, UMA CONSEQUÊNCIA DA
OBESIDADE
GOIÂNIA, 2014
CLAUDINÉIA N. F. BOLZANII
FLAVIA CARDOSO
LILIA F. RODRIGUES
NAYARA S. SANTOS
PAULA KETLLEN S. MENDES
DIABETES MELLITUS TIPO II, UMA CONSEQUÊNCIA DA
OBESIDADE
Trabalho de Conclusão de Curso de
Graduação apresentado ao Curso de
Enfermagem como requisito parcial para
obtenção do grau Bacharel em Enfermagem.
ORIENTADOR: PROFª ESPECIALISTA RÚBIA PEDROSA MARQUES MANSUR
GOIÂNIA, 2014
FOLHA DE APROVAÇÃO
CLAUDINÉIA N. F. BOLZANII
FLAVIA CARDOSO
LILIA F. RODRIGUES
NAYARA S. SANTOS
PAULA KETLLEN S. MENDES
OBESIDADE INFANTIL: DIABETES MELLITUS TIPO II UMA
CONSEQUÊNCIA DA OBESIDADE
Trabalho de Conclusão de Curso de
Graduação apresentado ao Curso de
Enfermagem como requisito parcial para
obtenção do grau Bacharel em Enfermagem.
Aprovado em ______ de _________________________ de _______
BANCA EXAMINADORA
___________________________________________________________________
Prof. Esp. Rúbia Pedrosa M. Mansur
Faculdade Padrão
Presidente
___________________________________________________________________
Prof. Ms. Margarida Martins Coelho
Faculdade Padrão
Membro Externo
___________________________________________________________________
Prof. Ms. Daniela Ramos Martins
Faculdade Padrão
Membro Interno
GOIÂNIA, 2014
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho, com
amor e carinho aos nossos familiares pela
compreensão, dedicação e amor que nos foi
ofertado, onde serão sempre lembrados com
estima e consideração. Aos nossos amigos que
jamais iremos esquecer pelo companheirismo
nos momentos de dificuldades e pela confiança
em nosso potencial, no qual foi imprescindível
para o alcance desse sonho tão estimado.
Dedico ainda, ao futuro pois a batalha não
termina
aqui,
nossa
Assistência
de
Enfermagem será estendida sempre àqueles
que necessitam de amparo à saúde.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a Deus que iluminou os nossos caminhos, nos deu sabedoria
para vencer os desafios. Também aos nossos familiares: pais que rogamos por eles
por nossa existência, aos nossos filhos que embora não tivessem conhecimento nos
ajudaram de maneira especial, aos nossos esposos e namorados que de forma
única e carinhosa nos deram força, coragem e apoio nos momentos de dificuldade e
aos nossos irmãos que nos entenderam quando estávamos ausentes para
dedicarmos aos nossos estudos e pesquisas, e em especial às orientadoras: Rúbia
Mansur, pela dedicação e paciência com todas do grupo e Margarida Coelho pelo
auxilio que nos foi dado na elaboração do mesmo.
EPÍGRAFE
O sucesso nasce do querer, da determinação e
persistência em se chegar a um objetivo.
Mesmo não atingindo o alvo, quem busca e
vence obstáculos, no mínimo fará coisas
admiráveis.
(José de Alencar)
SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES........................................................................................08
LISTA DE TABELAS..................................................................................................09
LISTA DE ABREVIATURAS.......................................................................................10
RESUMO....................................................................................................................11
ABSTRACT................................................................................................................12
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................13
2. OBJETIVOS...........................................................................................................15
2.1 Objetivo geral.......................................................................................................15
2.2 Objetivos específicos...........................................................................................15
3. REFERENCIAL TEÓRICO....................................................................................16
3.1. Obesidade na infância........................................................................................16
3.2. Diabetes Mellitus tipo II.......................................................................................18
3.3. Assistência de enfermagem................................................................................21
4. METODOLOGIA....................................................................................................27
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................28
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................31
REFERÊNCIAS..........................................................................................................32
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 01 – Alvos em potencial para a prevenção da obesidade infantil e
adolescente................................................................................................................22
LISTA DE TABELAS
Tabela 01 – Consulta de Enfermagem.......................................................................24
Tabela 02 – Diagnóstico de Enfermagem..................................................................25
Tabela 03 – Critérios de avaliação do enfermeiro ao paciente..................................25
Tabela 04 – Prescrições de Enfermagem..................................................................26
LISTA DE ABREVIATURAS
ABESO – Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade
AF – Atividades físico-esportivas
BVS – Biblioteca Virtual em Saúde
CEEAI – Centro Educativo de Enfermagem
DM – Diabetes Mellitus
DM I – Diabetes Mellitus Tipo I
DM II – Diabetes Mellitus Tipo II
EERP-USP – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
HAS – Hipertensão Arterial Sistêmica
IMC – Índice de Massa Corporal
MS – Ministério da Saúde
NANDA – North American Nursing Diagnosis Association
OMS – Organização Mundial de Saúde
PUBMED – Pesquisa Bibliográfica em Publicações Médicas
REBEN – Revista Brasileira de Enfermagem
SCIELO – Scientific Electronic Library Online
SDM – Staged Diabetes Management
SP – São Paulo
RESUMO
O presente estudo através de revisão de literatura visa verificar a relevância de se
identificar e prevenir a obesidade desde a infância e adolescência, evitando assim
uma série de complicações provenientes do excesso de gordura corporal nesta fase
ou na vida adulta. Teve como objetivo relatar os fatores que causam obesidade
infantil, suas consequências – Diabetes Mellitus II, as complicações que essa
doença pode acarretar e o papel do enfermeiro na prevenção e controle destas
patologias. Para tanto, embasou-se em artigos publicados nas principais bases de
dados Medline, Lilacs, Scielo, REBEN, BVS, MS, dentre outras no período de 2003 a
2014. As palavras-chaves pesquisadas na língua portuguesa foram: obesidade
infantil, diabetes mellitus tipo II, assistência de enfermagem. De acordo com os
referidos artigos, quanto mais cedo se detectar a obesidade, maior será o êxito.
Ademais a modificação no estilo de vida por meio de adoção de hábitos alimentares
saudáveis e atividade física regular mostram-se eficazes na prevenção da obesidade
infantil e suas complicações. Conclui-se que à realidade de saúde na infância não
sendo bem orientada e direcionada, leva a obesidade infantil com o desenvolvimento
do diabetes mellitus II, quando não se aplica prevenção na primeira infância.
Palavras Chave: Obesidade infantil. Diabetes Mellitus tipo II. Assistência de
Enfermagem.
ABSTRACT
The present study through literature review seeks to verify the relevance of
identifying and preventing obesity from childhood and adolescence, thus avoiding a
series of complications from excess body fat at this stage or in adult life. Aimed to
report the factors that cause childhood obesity, its consequences – Diabetes Mellitus
II, complications that can lead to disease and the role of the nurse in the prevention
and control of these diseases. To this end Server in articles published nthe main
databases Medline, Lilacs, Scielo, REBEN, VHL, MS, among others in the period
from 2003 to 2013. The keywords searched in Portuguese language were:
thebesidade infantile, type II diabetes mellitus, nursing care. In accordance with the
said articles, the sooner you detect the obesity, the greater the success. Besides the
change in lifestyle by adopting healthy eating habits and regular physical activity are
effective in preventing childhood obesity and its complications. We conclude that the
reality of childhood health being not well focused and directed, leads to childhood
obesity with the development of diabetes mellitus II, when it does not apply
prevention in early childhood.
Keywords: Childhood obesity. Diabetes Mellitus Type II. Nursing Care.
13
1. INTRODUÇÃO
Segundo Lacerda e Alvarez (2006), a obesidade se caracteriza por excesso
de gordura corporal, regionalizado ou não, que traz problemas à saúde e através do
cálculo do índice de massa corporal (IMC), pode ser diagnosticado, quando o
resultado estiver entre o percentual de 85 a 95 a criança encontra-se em sobrepeso,
se acima de 95 indica obesidade para idade e sexo.
Vários estudos têm demonstrado que a obesidade está fortemente associada
a um risco maior de desfechos, é causa de incapacidade funcional, de redução da
qualidade de vida, redução da expectativa de vida e aumento da mortalidade.
Condições crônicas, como doença DM II, entre outros estão diretamente
relacionadas à obesidade infantil (MANCINI, 2010).
A obesidade infantil é uma doença cada vez mais comum que apresenta
prevalência e caráter multifatorial, o que já atinge proporções epidêmicas. Uma
grande preocupação da saúde pública é o risco elevado de doenças associadas ao
sobrepeso e à obesidade tais como: doenças cardiovasculares, dislipidemia,
hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença gordurosa não alcoólica do fígado,
doenças articulares, aterosclerose, apnéia obstrutiva do sono, hipoventilação,
Diabetes Mellitus Tipo II (DM II), além de problemas psicossociais, que podem se
estender por toda a vida. É importante ressaltar que a criança obesa pode
apresentar uma dependência total para realizar suas atividades básicas do cotidiano
às vezes chega a ser acamado devido suas limitações e o cansaço que é frequente.
Tais fatores são responsáveis pelo aumento de morbimortalidade na maturidade
(TENORIO, COBOYASH, 2011).
Conforme Radominski (2011) a epidemia da obesidade infantil é preocupante,
pois as evidências preveem que a criança obesa se torna um adulto obeso, e em
pouco tempo estes indivíduos elevam seus custos socioeconômicos para a saúde
pública.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), BRASIL (2003) o
excesso de peso atinge aproximadamente 42 milhões de crianças menores de cinco
anos de idade, sendo a maioria residente nos países em desenvolvimento. Vários
fatores podem contribuir para o aumento do índice de obesidade infantil, como
fatores genéticos, ambientais, comportamentais e maus hábitos alimentares em casa
14
e no ambiente escolar, devido ao aumento do consumo de alimentos ricos em
açúcares e gorduras, e também a falta de atividade física que consequentemente
surge o sedentarismo influenciado pelos aparelhos eletrônicos (computadores, jogos,
internet, tabletes, telefones celulares dentre outros).
A DM II é uma doença metabólica causada pelo aumento anormal de glicose
no sangue. Em processo metabólico, obtemos energia através da alimentação,
neste momento, a taxa de glicose circulante naturalmente é aumentada, então o
pâncreas é ativado para liberar os hormônios, insulina e glucagon, que são
responsáveis por encaminhar glicose para o interior das células (TIMBY; SMITH,
2005).
Diante dos relatos acima, tornou-se relevante a pesquisa, pois são grandes e
significativas às consequências da obesidade, uma vez que esta é prevenivel
mediante orientações através da amamentação exclusiva até os 6 meses de vida, e
introdução de bons hábitos alimentares, estímulo aos exercícios e brincadeiras que
gastam muita energia e o consumo de alimentos com baixo teor de gordura.
Logo, a equipe de enfermagem assim como todos os profissionais de saúde,
tem um papel relevante ao esclarecer o público alvo, o coletivo e o individual, as
comorbidades mais frequentes para permitir o diagnóstico precoce, tratamento, e
reabilitação do indivíduo para que o mesmo tenha uma vida saudável, mediante as
intervenções e método preventivo.
Este estudo justifica - se pelos conhecimentos teórico-científicos por parte do
profissional enfermeiro que se propõem a dar uma assistência humanizada e
individualizada e, servirá como complemento da literatura, pois se faz necessário
cada vez mais que esse profissional entenda as transformações ocorridas na
infância em consequência da obesidade, e como preveni-la através da assistência
prestada nesta fase da vida.
15
2. OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Compreender a relação entre obesidade infantil e o diabetes mellitus tipo II.
2.2 Objetivos Específicos
° Identificar as causas que predispõem as crianças a desenvolver a Diabetes
Mellitus Tipo II.
°Desenvolver medidas para promoção à saúde a fim de minimizar as consequências
desta patologia.
°Descrever as ações de enfermagem na assistência do desenvolvimento da
adiposidade em crianças.
16
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3.1 OBESIDADE NA INFÂNCIA
É consenso que a obesidade vem aumentando de forma significativa e que
ela determina várias complicações aos indivíduos. Envolve aspectos multifatoriais,
que acomete países desenvolvidos e em desenvolvimento, caracterizando assim um
problema de saúde pública mundial (PINHEIRO et al., 2004).
Sobrepeso e obesidade são de notável relevância para a saúde pública,
devido, principalmente à sua associação com aumento de risco para HAS,
anormalidades lipídicas, DM II e doença coronariana (MELLO; LUFT; MEYER,
2004).
O aumento da adiposidade ainda na infância dentre vários outros aspectos,
se dá em maior relevância devido à descaracterização do lúdico de forma ativa, para
uma realidade sistematizada, maximizando o comodismo e frente ao ambiente
inseguro dentro da sociedade trazida pela violência, seguido de um maior tempo em
frente à televisão em busca de lazer (SCHWARZ; EVANESSADE, 2011, apud
MELLO, 2004).
Com o peso corporal alterado em consequência do desequilíbrio energético,
tem-se revelado complexo e variável, em diversos aspectos, como fatores
demográficos, socioeconômicos, genéticos, psicológicos, ambientais e individuais
(TERRES et al,,2006).
Segundo Amaral; Pereira (2008) a melhoria no padrão socioeconômico das
pessoas, o consumo exacerbado de alimentos hipercalóricos e de preparo rápido,
diminuição da atividade física, associado ao sedentarismo, além de fatores
genéticos, socioculturais, e ambientais, também pode influenciar na caracterização
da obesidade infantil.
De acordo com Paiva et al., (2007) o aumento de adiposidade é caracterizada
ainda no primeiro ano de vida, posteriormente de quatro a seis anos de idade, e
após esses período se torna mais evidente na adolescência, prevendo obesidade
também na fase adulta. O autor afirma ainda que o diagnóstico de obesidade é mais
fácil quando já se encontra avançada, quando se apresenta entre os parâmetros de
sobrepeso e obesidade a confirmação fica mais difícil.
17
O excedente de peso na infância e adolescência tem gerado uma atenção
maior para as consequências psicossociais destes agravos na faixa etária de criança
á adolescentes (PERES; KUNKEL; FERREIRA, 2009).
Dos fatores já mencionados da obesidade na infância, destacam-se os
estudos voltados para o elevado peso ao nascer, a obesidade materna no período
gestacional, em especial no primeiro trimestre de gravidez; a obesidade dos pais; o
baixo nível socioeconômico; e a baixa escolaridade materna (DUTRA et al., 2013)
A aparência visual é considerada um fator importante para o convívio social,
logo a obesidade infantil pode se tornar um problema maior, pois o relacionando ao
preconceito sofrido no ambiente social e principalmente escolar pode caracterizar
baixa autoestima, o que resulta em prejuízos psicossociais para toda a vida
(SCHWARZ; EVANESSADE, 2011).
Crianças e adolescentes obesos, algumas vezes, podem parecer alegres,
mas sofrem com o sentimento de inferioridade, carência afetiva e tendem a revelar
profunda necessidade de serem amados e aceitos (DIAS et al., 2005)
De acordo com Mello; Luft; Meyer, (2004) na infância o ganho de peso é
acompanhado pela estatura e idade óssea acelerada, posteriormente só o ganho de
peso continua, a puberdade chega precocemente, proporcionando a paralisação do
crescimento dado pelo fechamento das cartilagens. O excesso de gordura
proporciona crescimento irregular dos ossos, trazendo problemas articulares ainda
na infância.
Os autores ainda relatam que o excesso de gordura em tronco, região
abdominal e visceral são três aspectos da composição corporal associado à
ocorrência de doenças crônico-degenerativas. O sobrepeso na infância triplica o
risco de desenvolvimento de DM II.
O avanço acelerado do excesso de peso ainda na infância é inevitável para o
aparecimento de diversas doenças, que incluem doenças articulares, HAS,
dislipidemias, alteração nos padrões do sono, além de distúrbios psicológicos
(BRANCO et al., 2011).
Ainda segundo Branco et al., (2011) o acompanhamento sistemático do
crescimento e desenvolvimento destas crianças, envolvendo-as na prática de
hábitos saudáveis, diagnóstico precoce da obesidade, apresentar situações de
prejuízos com o excesso de peso e responsabilizar os pais quanto a necessidade de
18
orientação à seus filhos, são de suma importância para mudar essa realidade que já
atinge muitas crianças e adolescentes.
Para Mello, Luft e Meyer (2004) o exercício físico é considerado uma
atividade planejada, estruturada e repetitiva, que engloba potência aeróbica, força e
flexibilidade. A criança obesa é pouco hábil o que consequentemente resulta na falta
de motivação levando a desistência.
A não adesão de atividades físico-esportiva (AF), hábitos nutricionais e
atitudes comportamentais de risco despoletam preocupações acrescidas (KOSTI;
ANAGIOTAKOS, 2006)
Há casos em que os pais reconhecem a obesidade, porém, reagem como se
fosse um problema momentâneo que será superado com o crescimento, no entanto,
não se atentam ao detalhe que quanto mais tempo o indivíduo se mantém obeso,
maior será a chance de permanência desse estado nutricional e de suas
consequências associadas (DIAS et al., 2005).
De acordo com Rêgo e Sassetti (2011) há uma relação íntima entre os
valores elevados de IMC e o risco de doenças cardíacas, onde o aumento de IMC
nos primeiros anos de vida acarreta riscos à idade pediátrica.
Paiva et al (2007) alerta sobre o uso do método de IMC em crianças a partir
de 2 anos de idade, porém não sendo utilizado individualmente como ferramenta
diagnóstica para obesidade, pois o mesmo não diferencia massa gorda e massa
magra, sendo necessário também aferir espessura da prega cutânea.
O uso das curvas é uma forma de prevenção da obesidade, pois é eficaz para
se detectar precocemente o problema. As curvas WHO (2007) permitem aos pais,
profissionais de saúde e gestores de políticas públicas, o conhecimento do que
constitui um desenvolvimento infantil adequado. Os padrões fornecem fortes
evidências para proteção, promoção e suporte do direito de cada criança a
desenvolver seu pleno potencial. Uma das metas da OMS é que as novas curvas
sejam utilizadas em todos os países uma padronização na classificação do estado
nutricional dos indivíduos (LAMOUNIER; ABRANTES, 2009).
3.2 DIABETES MELLITUS TIPO II
O DM II, até recentemente, era considerado doença rara na infância e
adolescência. Entretanto, nas últimas décadas, é perceptível o aumento da sua
19
incidência nessa população, com características similares às do adulto nos países
industrializados. A eclosão de casos do DM II na infância e na adolescência é
decorrência da epidemia mundial de obesidade e sedentarismo. Atualmente, mais
de 200 crianças e adolescentes desenvolvem a doença a cada dia no mundo
(ARAUJO et al., 2010).
Neste sentido George (2013) corrobora quando refere que com o aumento da
prevalência de obesidade nesta faixa etária, começaram a aparecer cada vez mais
casos de DM II, causado pela combinação de resistência à insulina e insuficiência
pancreática. A resistência à insulina aparece no contexto da síndrome metabólica,
também caracterizada pela presença de HAS e dislipidemia, predispondo os jovens
às doenças cardiovasculares de maneira cada vez mais precoce.
Segundo Creegreen (2013) no tipo II da doença, a insulina continua a ser
produzida normalmente, mas o organismo desenvolve resistência ao hormônio. E de
acordo com a Federação Internacional de DM, o aumento desse tipo da doença em
crianças pode se tornar um sério problema de saúde pública (BRASIL, 2006).
Seguindo esta mesma linha de pensamento Straub (2005) complementa que
quando o mecanismo adequado está alterado o pâncreas libera quantidade
insuficiente ou nenhuma de insulina, fazendo com que a glicose seja excretada na
urina ou fique dispersa no sangue, ou se houver aumento do tecido adiposo e
células adiposas tornam-se relativamente resistente a insulina, levando ao
diagnóstico de DM II.
Uma criança diagnosticada com DM II geralmente nasce dentro de uma
família com histórico de DM, o que predispõe a criança a desenvolver a doença.
Quando essa predisposição está combinada a fatores como ganho de peso e
inatividade, os níveis de glicose no sangue da criança aumentam, eventualmente
levando à DM (GOWER, 2007).
A história familiar positiva para DM II está fortemente associada ao seu
desenvolvimento nesta faixa etária, especialmente no lado materno, uma vez que o
ambiente intra-uterino com diabetes, favorece a perda da primeira fase de secreção
insulínica. (CORRÊA, 2004).
Para Gabbay (2003) os sintomas do DM pode se manifestar subitamente ou
não, e inclui um dos seguintes sintomas, poliúria (aumento do volume urinário);
polidipsia (sede aumentada e aumento de ingestão de líquidos); polifagia (apetite
aumentado), sonolência, letargia, hálito doce e frutado ou com odor de vinho,
20
respiração cansada e ofegante, açúcar na urina. Outros sintomas importantes
incluem: perda de peso, hipoglicemia, hiperglicemia, visão turva e cetoacitose
diabética, torpor e inconsciência.
Fernandes (2009) complementa que o diagnóstico é realizado através da
analise do seu aparecimento, em duas ocasiões diferentes, de uma glicemia em
jejum igual ou superior a 126 mg/dl (7,0 mmol/l) ou igual ou superior a 200 mg/dl
(11,1 mmol/l) 2 horas após a ingestão de um soluto com 75 gramas de glicose
dissolvida em água (1,75 g/kg, se o peso da criança for inferior a 18 kg). A prova de
tolerância oral à glicose não se faz por rotina, estando reservada para situações de
forte suspeita clínica com glicemia em jejum normal ou quando a glicemia em jejum
é superior a 100 mg/dl e inferior a 126 mg/dl.
Corrêa (2004) narra que o primeiro passo na profilaxia da síndrome
metabólica deve ser a prevenção da obesidade na infância. O tratamento do DM I e
DM II seguem prescrições que devem ser realizadas pelos pacientes, objetivando a
melhoria de sua condição de vida, favorecendo o convívio com a doença, já que
para a mesma não foi encontrada ainda a cura.
Conforme Faria (2011) o objetivo primordial do tratamento do DM faz-se na
redução dos índices de mortalidade e morbidade que se apresentam em elevação
devido à falta de controle do metabolismo.
A partir dessa reflexão, faz-se necessário salientar que existem diferentes
tipos de tratamentos, os quais são identificados como sendo a base de medidas
isolada, bem como associados à terapia medicamentosa.
As medidas não medicamentosas dispensadas às pessoas com Diabetes
Mellitus incluem: educação, modificações no estilo de vida, aumento da
atividade física, reorganização dos hábitos alimentares, redução do peso,
monitoração dos níveis glicêmicos. Essas medidas são de fundamental
importância para o tratamento, além de permitirem a participação ativa da
pessoa com Diabetes Mellitus no controle de sua doença (FARIA 2011, p.
28).
Ressalta Lucena (2007) que a redução de peso e o aumento do exercício são
difíceis para a maioria dos indivíduos diabéticos.
Assim sendo a importância do conhecimento referente ao tratamento do DM
se apresenta em promover a reflexão sobre a necessidade dos cuidados
necessários para o controle do nível de glicose no organismo, o que deve ser
monitorado constantemente pelos pais e pacientes para que se evitem complicações
21
decorrentes da falta de cuidados em relação à alimentação, a falta de atividades
físicas, dentre outros fatores que são prejudiciais ao controle necessário da doença.
Conforme pode constatar em Figueiredo;
Em relação ao tratamento, o diabetes é uma das poucas doenças que dão
origem a muitas opiniões diferentes para a terapia, principalmente com o tipo
de insulina usada, o tipo de dieta, escolha das drogas hipoglicemiantes orais.
O ponto básico, objetiva capacitar o paciente para viver seu tempo de vida
como um membro da sociedade, útil e produtivo, sem alterar radicalmente
seus hábitos e seu meio de vida (FIGUEIREDO FILHO et al, 2012, p. 108).
3.7 ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM
A obesidade infantil e as complicações do diabetes, em muitos casos podem
ser reduzidas por estratégias, orientações e cuidados fornecidos ao paciente e a
família.
Dentro dessa perspectiva, a contribuição do enfermeiro as crianças obesas
inicia-se no acompanhamento e monitoramento.
O
enfermeiro
que
realiza
o
acompanhamento
do
crescimento
e
desenvolvimento deve considerar a possibilidade de variações nas medidas
antropométricas decorrentes do descuido com a padronização, com a técnica de
medição e com a seleção e aferição dos instrumentos de mensuração (MAZZO et
al., 2011).
Para garantir a precisão dessas medidas é indispensável o treinamento da
equipe de coleta de dados e a determinação de índices que possam averiguar a
confiabilidade das medidas antropométricas realizadas pelos avaliadores (FRAINER
et al., 2007).
O valor da medida do peso e estatura corpórea é imprescindível na
identificação do estado de saúde do indivíduo e na adoção de medidas preventivas e
terapêuticas precoces para o combate ao sobrepeso e obesidade. Kirk et al., (2009)
sugeri a utilização de protocolos de intervenção capazes de entusiasmar os
profissionais de saúde para a avaliação rotineira do IMC, tornando-os cientes do
impacto desta medida no manejo de patologias associadas ao ganho ponderal.
Sob o mesmo enfoque, outra investigação conduzida na área de enfermagem
detectou que a utilização de tabelas multicoloridas, contendo valores e classificação
do IMC, interfere de maneira significativa na quantificação dos registros de peso e
estatura em prontuários de pacientes. As tabelas foram disponibilizadas em locais
22
estratégicos nas salas de consulta, e seu emprego otimizou a comunicação do
diagnóstico de obesidade entre os profissionais de saúde (LEMAY et al., 2004).
É importante ressaltar que o enfermeiro deve envolver a comunidade nas
ações de promoção e recuperação da saúde, através de orientação alimentar
saudável, prevenção do ganho de peso, monitoramento de dados antropométricos
durante as consultas de enfermagem, avaliação e encaminhamento dos casos de
risco, além de participação e coordenação de atividades de educação permanente
no âmbito da saúde, nutrição e mensuração (MAZZO et al., 2011).
Para Mello, Luft E Meyer, (2004) a prevenção primária objetiva evitar que as
crianças em risco adquiram sobrepeso, e a prevenção secundária visam impedir a
gravidade crescente da obesidade e reduzir a comorbidade entre crianças com
sobrepeso e obesidade, como mostra a figura 1.
Figura 1. Alvos em potencial para a prevenção da obesidade infantil e adolescente
Fonte: Mello; Luft; Meyer, 2004.
Para a detecção dos casos de crianças em risco e intervenção nutricional
precoce, o contato regular com a equipe de saúde em todos os níveis de atenção
colabora para as ações de prevenção e promoção da saúde e tratamento de
23
complicações relativas a estas doenças. Uma vez que o gerenciamento das
condições crônicas requer mudanças no estilo de vida e no comportamento diário, o
papel central e a responsabilidade do paciente devem ser enfatizados no sistema de
saúde (ALVES et al, 2011).
Ao enfermeiro cabe educar os pacientes para que eles obtenham
conhecimento sobre sua condição e os riscos a saúde, incentivando a
aceitação da doença e a implementação das medidas de autocontrole, tais
como: Controle dos níveis glicêmicos através de mudança nutricional
(conforme pirâmide alimentar), prática de exercícios físicos, terapêutica
medicamentosa, além das medidas preventivas como cuidados com os pés,
aferição da pressão arterial regularmente e evitar maus hábitos, como
alimentos ricos em gordura, tabagismo e etilismo. O enfermeiro deve informar
ao paciente sobre a sintomatologia da hipoglicemia e hiperglicemia para o
mesmo saber como agir diante dessas situações (GRILLO, 2005 apud
OLIVEIRA e OLIVEIRA, 2010, p. 44).
Nesta mesma linha de pensamento Chaves et al., (2006) corrobora quando
infere que o enfermeiro enquanto vigilante nutricional e educador em saúde ao se
apropriar da etnografia para a prática do seu cuidado em relação a obesidade infantil
numa conjectura familiar inadequada, consegue além de uma avaliação nutricional
familiar efetiva, identificar comportamentos de risco para o excesso de peso infantil
como: sedentarismo, alimentação hipercalórica excessiva, desmame precoce, má
preparação dos alimentos, super proteção dos filhos em crises familiares. O autor
ainda complementa que estes profissionais passam a compreender a significância
ou simbolização que esses comportamentos têm na vida da família em questão ou
da própria criança obesa.
À medida que o enfermeiro executa suas tarefas diárias de acompanhamento
da saúde da criança em qualquer nível de atenção à saúde, ele tenta identificar
respostas humanas aos problemas de saúde reais ou potenciais, caracterizando o
diagnóstico de enfermagem mediante a situação clínica de saúde apresentada. Logo
propõe intervenções descritas em atividades de cuidados específicos à criança
(MONTEIRO; CAETANO; ARAUJO, 2010).
Diante deste contexto, Pina, Mello e Lunardelo (2006) refere-se que com a
ampliação dos cuidados de enfermagem junto às famílias, torna-se necessário,
estruturar a avaliação que envolve a criança, o grupo familiar e o ambiente,
buscando abordar o desenvolvimento infantil.
Monteiro, Caetano e Araujo (2010) menciona que motivar mães e/ou
cuidadores para uma alimentação adequada e incentivar o acompanhamento do
24
peso
pode
facilitar
a
identificação
precoce
de
sinais/sintomas
de
desnutrição/sobrepeso.
A partir dessa reflexão, a função do enfermeiro na prevenção e tratamento
a obesidade infantil é de extrema importância, visto que durante a consulta,
deverá ser constituída de diagnóstico, critério de evolução do paciente em relação
ao ganho de peso, mostrando a conduta a seguir. O enfermeiro através de falas
educativas poderá ajudar na educação dos aspectos nutricionais das crianças
obesas e dos familiares (DOMINGUES; OLIVEIRA, 2006).
Coaduna-se com essas reflexões Carpenito (2005) quando ressalta que para
ajudar e garantir o sucesso da prevenção e tratamento, o enfermeiro ao planejar um
programa de redução de peso, deverá levar em consideração os fatores
contribuintes para a obesidade do paciente.
Nesse sentido, ressaltamos que a consulta de enfermagem se faz necessário,
conforme descreve Domingues e Oliveira (2006); Grillo (2005) que através das
consultas, o enfermeiro deverá realizar orientações às mães a fim de prevenir a
obesidade infantil e DM.
A tabela 1 demonstra como deverá constitui-se a consulta realizada por um
profissional enfermeiro
Tabela 1: Consulta de enfermagem
Falas educativas, explicando o que é a obesidade, mostrar quais são as
complicações da doença se não prevenida, aumentando assim a consciência da
mãe, sobre como o peso do corpo da criança é afetado pelo equilíbrio entre a
ingesta de alimento e a atividade.
Explicar que a redução e a manutenção do peso bem-sucedido estão em obter o
equilíbrio entre a ingestão calórica reduzida e o gasto de energia aumentado
através de exercícios físicos regulares e sem excesso de esforço.
Auxílio a mãe no desenvolvimento de um programa de perda de peso seguro e
realista e considerando os seguintes fatores: quantidade de perda de peso
desejada, duração do programa, custo, salientar a importância nutricional,
compatibilidade com o estilo de vida.
25
Acolher de forma efetiva a criança com DM possibilitando a sua aproximação,
como meios de sanar as dúvidas e questionamentos apresentado pelos pais que
em um primeiro momento se encontram abalados frente ao diagnóstico.
Fonte: Domingues; Oliveira (2006); Grillo (2005)
Os critérios de avaliação do enfermeiro realizado no decorrer da consulta de
enfermagem podem ser analisados conforme demonstra tabela 2.
Tabela 2: Critério de avaliação do enfermeiro ao paciente
Avaliar altura, peso e sinais vitais.
Problemas relacionados a fatores de risco presentes.
Ingestão de alimento e história de exercícios.
História dietética e do peso corporal, incluindo perdas e ganhos de peso recente
Fonte: Domingues; Oliveira (2006); Grillo (2005)
Através da consulta e avaliação dos dados coletados surge o Diagnóstico
de enfermagem, que é a identificação das necessidades da criança obesa que
precisa de atendimento e acompanhamento do enfermeiro (a) para o sucesso do
tratamento. Envolve um processo de análise e interpretação das informações
obtidas visando à tomada de decisão sobre a avaliação de saúde. Deve ser
conduzida de acordo com o diagnóstico de enfermagem NANDA; International
definições e classificação (2009-2011). A tabela 3 descreve os diagnósticos de
maior relevância para o estudo em questão.
Tabela 3: Diagnostico de Enfermagem
Manutenção de Saúde Alterada: relacionada ao desequilíbrio entre a ingestão
calórica e o gasto de energia.
Enfrentamento Individual Ineficaz: relacionado ao aumento do consumo de
alimentos secundários a respostas dos estressores externos.
Déficit de conhecimento relacionado com a ingestão nutricional adequada.
Falta de iniciativa ou motivação.
Resposta inapropriada para as indicações externas (ansiedade, comer em lugar
de fome, aborrecimento, estresse, raiva, ou culpa).
26
Desequilíbrio na composição nutricional da dieta (gorduras excessivas ou
ingestão de carboidratos simples).
Nutrição desequilibrada, mais do que o corpo necessita, que é definido como
ingestão de nutrientes que excede as necessidades metabólicas.
Estilo de vida sedentário sendo definido como hábito de vida que se caracteriza
por nível baixo de atividade física.
Fonte: Diagnóstico de enfermagem NANDA International Definições e Classificação (2009-2011).
Diante
do
diagnóstico
estabelecido
o
plano
assistencial
visa, planejar, implementar e avaliar o cuidado prestado a criança e família. É a
determinação e execução de ações voltadas para o atendimento dos problemas
identificados e que incluem: componente educativo; orientação alimentar. A tabela
4 apresenta as prescrições de enfermagem necessária para reduzir o peso
corporal (NANDA, 2009-2011).
Tabela 4: Orientações à mãe e a criança.
Instruir quanto à ingestão de alimentos, a dieta deve ser hipocalórica com uma
média de 1200 kcal diárias a partir dos 3 anos de idade, o período que se
observa-se com maior frequência e incidência a obesidade;
Incentivar a realização de exercício físico;
Estabelecer o local e horário das refeições;
Controlar as emoções durante as refeições.
Fonte: Domingues;
Oliveira (2006) e Grillo (2005).
27
4. METODOLOGIA
Trata-se
de
um
estudo
pautado
em
levantamento
literário,
informativo/descritivo, por meio de pesquisas nas bases de dados Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO), Ministério da Saúde (MS), Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), Pesquisa Bibliográfica em Publicações Médicas (PUBMED), Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade (ABESO), e Acervos Bibliográficos a respeito
do tema em questão, a partir dos seguintes descritores: ações de enfermagem,
obesidade infantil, diabetes mellitus II, no período de 2003 a 2014, recorte esse
utilizado devido ao início e término dos achados sobre o tema na referida base de
dados. A busca pelos estudos foi realizada no período de agosto de 2013 a junho de
2014.
Assim, foram selecionadas e analisadas as produções que atendiam aos
critérios de inclusão, os quais foram lidos integralmente para a elaboração deste.
E excluiu-se aqueles que não tratavam especificamente do tema em questão.
Acredita-se que a Revisão Literária é de suma importância e grande contribuição para o meio científico, e, ao contrário do que se imagina, não se trata de
simples reproduções de outras ideias. Verdadeiramente, revela novas apreciações
sobre determinado assunto, já que a leitura aprimora os conhecimentos préexistentes e induz o redator a acrescentar conclusões próprias.
28
5. RESULTADOS E DISCURSÕES
Neste estudo identificou-se a importância do trabalho do enfermeiro no
acompanhamento e desenvolvimento infantil, uma vez que a prevenção da
obesidade e o desenvolvimento do Diabetes Mellitus II, inicia-se nesta fase de vida,
e que a prevenção é o melhor método utilizado para não comprometer a qualidade
de vida.
Fernandes et al., (2005) corrobora ao referir que a obesidade deve ser
considerada uma doença e deve ser tratada o quanto antes, na busca de qualidade
de vida melhorada, e diminuição da evidência de doenças relacionadas a mesma. A
DM II, dentre as outras patologias, merece atenção devido ao tabu formado, onde,
esta acomete principalmente a adultos e idosos, porem já faz parte da realidade de
crianças e adolescentes.
Ademais a qualidade de vida de pessoas portadores de DM II é
consideravelmente inferior ao indivíduo que não é portador, está intimamente ligada
a limitações diárias devido internações recorrentes, associação do quadro diabético
com outras doenças crônico degenerativas, diminuição da amplitude visual,
patologias renais e ainda amputações devido a circulação sanguínea ineficaz
(FERNANDES et al., 2005).
Horta e Freitas (2008) relatam que crianças ao apresentarem baixo peso no
nascimento, há uma predisposição aumentada em desenvolver obesidade a partir da
idade pediátrica, além de patologias crônicas degenerativas e DM II.
De acordo com Patel (2014) a falta de aleitamento materno é um importante
fator de risco para obesidade na infância e adolescência e indiretamente para DM II,
pois o aleitamento exclusivo pelo menos até os quatro meses diminuem a incidência
de obesidade infantil.
A partir dos relatos de Alves et al., (2011) uma vez detectado o problema,
ações para sanar os transtornos ocasionados pelo excesso de peso nas crianças
devem ser iniciadas precocemente, já que desvios nutricionais podem aumentar a
incidência de doenças crônicas nas diferentes fases da vida.
Sendo a obesidade uma doença crônica, requer uma atenção permanente em
relação aos hábitos alimentares e à atividade física.
29
Legumes e verduras constituem uma importante fonte natural de fibras
alimentares. Nesse sentido, Campos et al., (2004) indicaram que o consumo habitual
de fibras alimentares é reduzido entre crianças e adolescentes e, além disso, sabese que crianças e adolescentes que consomem quantidades reduzidas de fibra
alimentar possuem duas vezes mais chances de apresentar obesidade.
Baseando-se
em
relatos
encontrados
na
literatura,
que
indicam
o
desconhecimento por grande parte dos familiares e adolescentes sobre o que seria
a composição ideal de uma dieta (DUARTE; FONTES, 2006). Uma possível
explicação alicerça-se no fato dos mesmos, possivelmente, apresentarem um menor
acesso a esses alimentos e a informações de qualidade sobre a construção de
hábitos alimentares adequados (CARMO et al., 2007).
A prática regular de atividade física é considerada primordial no tratamento do
DM. A participação de programas que estimulem a realização de atividade física e o
consumo de dieta nutricionalmente adequada, associados à assistência médica,
pode reduzir o risco de complicações da doença, além de contribuir para a melhora
da qualidade de vida do portador de diabetes (FERNANDES et al., 2005; SBD,
2006).
É notável o papel do enfermeiro como educador em saúde e como sanador
de um problema que, ainda hoje, o modelo biomédico não conseguiu transpor na
terapêutica da adiposidade infantil: a percepção incorreta dos pais acerca do estado
nutritivo de seus filhos (CHAVES et al, 2006).
O autor supracitado refere que por meio da consulta de enfermagem, seja no
ambulatório ou no domicílio do cliente, o enfermeiro deve advertir os pais e
responsáveis de crianças obesas sobre a perspectiva que os compromete enquanto
referencial biopsicossocial na construção da personalidade infantil, especialmente no
caso que nos ocupa: o padrão alimentar. Dessa forma, o enfermeiro, também
incentiva a adoção de um estilo de vida que inclua uma alimentação saudável,
praticas físicas cotidianas, amamentação eficaz, alimentos mais naturais e formas de
lazer alternativas.
Gastaldon, Martins e Poltroniéri (2007) refere que os cuidados de
enfermagem vão desde cuidados relativos à adaptação das crianças, quando muitas
podem vir até mesmo a deixar de se alimentar, como com o provimento de sono e
repouso, proteção contra doenças transmissíveis e infecções, acompanhamento do
crescimento e desenvolvimento, proteção contra acidentes e amparo psicológico. A
30
enfermagem, por ser uma profissão que integra ciência, arte e sensibilidade, tornese o fio condutor no resgate do ser e da família saudável nesses tempos pósmodernos.
Desta forma, Zanetti et al., (2006) avaliaram a implementação do protocolo
Staged Diabetes Management (SDM) no Centro Educativo de Enfermagem (CEEAI)
da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP-USP). Após um ano de estudo,
os autores constataram a existência de um grande desafio para a equipe
multiprofissional que acompanhou os pacientes, tanto em relação a sua capacitação
em educação em diabetes quanto em relação à compreensão de que a aquisição do
conhecimento não se traduz necessariamente em mudança de comportamento.
Os autores também constataram que, além da disponibilização de
informações, o paciente diabético precisa ser acompanhado por um longo período
de tempo, pois sua evolução não se faz da noite para o dia, e que estar ao seu lado
é importantíssimo para que ele possa tomar decisões diante das complicações
impostas pela doença. Esse tipo de atendimento evidencia os propósitos da
Organização Mundial da Saúde, que visa assegurar que o paciente diabético e
família perceba como regente de sua própria vida, responsabilizando-se pelos
cuidados exigidos pela enfermidade. Registrou-se grande satisfação por parte dos
usuários, havendo grande adesão ao plano alimentar e à atividade física.
Entende-se que as orientações e acompanhamento do profissional de
enfermagem possuem relevância na medida em que fornece informações em
relação á adoção de hábitos que geram bem-estar, além dos procedimentos a
respeito da alimentação e atividade física.
31
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Através do estudo, de caráter descritivo/educativo pode-se confirmar com
exatidão que a obesidade infantil é uma doença que está se tornando cada dia mais
comum, e caracteriza-se como um problema de saúde pública.
A obesidade é uma patologia que confirma os maus hábitos alimentares e
comportamentais desde a infância até a vida adulta. Onde como consequência o
indivíduo adquire outras patologias associadas, dentre elas a DM II, além de
problemas sociais, culturais e psicológicos.
Porém este estudo promove uma extensão de conhecimento ao público alvo e
também aos profissionais de enfermagem e equipes multidisciplinares envolvidos na
busca de recuperar, promover e prevenir crianças acometidas, através de
diagnóstico precoce ou tardio, acompanhamento sistemático e orientações cabíveis
para tratamento e manutenção da saúde.
Logo, é imprescindível para o crescimento e desenvolvimento da criança de
maneira saudável, o acompanhamento multiprofissional englobando a família,
alimentação de qualidade e prática de exercícios físicos regulares.
Os achados deste estudo permitiram constatar a existência de diversos
fatores
considerados relevantes para identificar as causas que predispõem as
crianças a desenvolver a Diabetes Mellitus Tipo II, desenvolver medidas para
promoção à saúde a fim de minimizar as consequências desta patologia e descrever
as ações de enfermagem na assistência do desenvolvimento da adiposidade em
crianças.
Assim, podemos inferir que as ações de enfermagem na prevenção é o
fundamento principal de toda a programação de vida saudável, além de inserir
condutas a promover e evitar complicações futuras.
Algumas estratégias simples podem ser executadas para prevenir a
obesidade, tais como a orientação da prática regular de exercícios físicos em geral e
alimentação equilibrada para a idade. Vale ressaltar a importância de se sensibilizar
os familiares da criança para a adoção de novos hábitos e estilo de vida,
conscientizando-os sobre os riscos a que estão submetidos.
32
Diante do exposto, conclui-se que à realidade de saúde na infância quando
não bem orientada e direcionada, leva a obesidade infantil com o desenvolvimento
do diabetes mellitus II, quando não se aplica a prevenção na primeira infância.
33
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