Visualização do documento MadalenaProjeto.doc (451 KB) Baixar 8 SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO HISTÓRIA MADALENA HELBEL RODRIGUES ENSINANDO O FEUDALISMO COM MAPAS Bandeirantes 2013 MADALENA HELBEL RODIGUES ENSINANDO O FEUDALISMO COM MAPAS Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de Licenciatura às disciplinas de Produção do Conhecimento Histórico Escolar; História Regional; História do Brasil República; Seminário VII; Projeto de Ensino em História, em Nome do Curso História no 7º semestre. Orientadores: Professores: Cyntia, Reinaldo, Julho, Taíse. Bandeirantes 201 3 RODRIGUES, Madalena Helbel. Ensinando o feudalismo com mapas. 2023. 18 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) – Centro de Ciências Empresariais e Sociais Aplicadas, Universidade Norte do Paraná, Bandeirantes, 2013. RESUMO A abordagem deste Projeto de Ensino trata que questão do ensino do feudalismo por meio de mapas, posto que os mapas sejam aliados da disciplina de história, seu emprego torna viável que seja possível contextualizar os conteúdos dentro de uma perspectiva que os alunos possam compreender melhor os conteúdos ensinados. O ensino do sistema feudal possui grande importância, pois, representa o período chamado historicamente de Idade Média, ou seja, se localiza dentro do tempo entre antiguidade e Idade Moderna, cujo entendimento é vital para que os alunos entendam como se deus a queda do Império Romano, a própria estrutura econômica e social feudal, pois disso resultou o advento do capitalismo, ou seja, de certo modo, o feudalismo e suas estruturas representou a transição para nossos dias, e pela adoção da estrutura social na qual vivemos até o presente. Dessa forma, o emprego dos mapas serve para ajudar a situar os alunos em regiões que tiveram denominações diferentes, em épocas diferentes, mas que foram, e continuam a ser a mesma Europa. Palavras-chaves: Aprendizagem. Estrutura. Feudalismo. Mapas. Sistema. SUMÁRIO 1. TEMA..............................................................................................................5 2. JUSTIFICATIVA..............................................................................................5 3. SÉRIE/ANO....................................................................................................10 4. OBJEITVOS...................................................................................................10 5. PROBLEMATIZAÇÃO....................................................................................11 6. CONTEÚDOS CURRICULARES....................................................................13 7. O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO.....................................................14 8. TEMPO DE REALIZAÇÃO DO PROJETO......................................................15 9. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS.........................................................16 10. AVALIAÇÃO....................................................................................................17 11. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA......................................................................18 1. TEMA: O ensino do feudalismo por meio de mapas 2. JUSTIFICATIVA O presente tema para ser abordado em sala de aula se justifica a partir do momento em que poderemos trabalhar a questão da localização da região que compreende a antiga Europa, por meio de mapas, ou seja, localizar a Europa dentro do espaço conhecido como antiga região feudal, e, ao mesmo tempo, trabalhar com os alunos a própria constituição e características básicas do sistema feudal. É preciso esclarecer aos alunos que na verdade regiões podem muitas vezes significar mais ideias do que um lugar espacial ou geográfico, portanto aquilo que era uma região, num período histórico, pode muito bem ser outra região hoje, sem, no entanto, ter saído do seu lugar espacial de origem. Para Cerri (1996, passim) a ideia de região nos remete também a ideia de nação, ou seja, a região brasileira, que é constituída por várias regiões dentro do próprio país, representa em sua totalidade, a ideia de nação, ou seja, do país chamado Brasil, com cultura, costumes e identidades próprias, que diferem de outros países, muito embora, a cultura e sociedade brasileira, possua sua origem em outras culturas, contudo, hoje, existe uma cultura e nação brasileira, que possui inclusive uma identidade de idioma próprio, com um sotaque nacional e outros regionais. Por isso, quando falamos em estudar determinada região, seja ela brasileira, ou outra qualquer, é preciso ter a noção de que estamos falando tanto de memória local, regional e nacional, pois não existe uma memória que seja internacional, existe a memória do país e das suas regiões. Portanto, podemos falar em memória coletiva, ou nacional, e memória individual que seriam aquela memória regional, ou mais especificamente, a memória local, que é aquilo que se propaga quase oralmente, de pessoa para pessoa, e que pouco se tem escrito sobre ela, principalmente quando se trata de localidades pequenas, como municípios interioranos e longínquos, onde a memória ou é transmita de pessoa a pessoa, ou é aquela que mais facilmente pode ser perdida, exatamente porque não existem registros sistematizados e escritos sobre elas, sendo, portanto, uma riqueza cultural que mais corre o risco de ser esquecida. Lembrando que na questão de se trabalhar com os alunos a memória local ou regional, as fontes exploradas se modificam bastante, ou seja, enquanto que para resgatar uma memória mais abrangente, nos utilizamos de fontes documentais, registros escritos e de bibliografias a respeito. Enquanto que para trabalhar a memória local podemos lançar mão de entrevistas, de depoimentos, do exame de peças antigas e de fotografias, além de outros indícios históricos, além de documentos oficiais, claro! Lembrando que tudo pode ser visto e encarado como documento, desde uma fotografia antiga registrando um estilo de se vestir, de sentarem-se, os modelos de calçados, de penteados, tudo serve como fonte que indique o estilo de vida de uma época, ou seja, podemos identificar a classe social de uma pessoa ou de uma família por meio das roupas com as quais posaram para uma fotografia, há décadas passadas. E da mesma forma, uma fotografia retratando uma festividade oficial, uma comemoração de aniversário municipal, um ato cívico, pode indicar até mesmo o sistema de governo, sistema politico, classe dominante, enfim, são infinitas as informações, e por isso mesmo, não apenas necessário que fale sobre isso aos alunos, como é muito interessante que os mesmos recebam ensinamentos práticos e mesmo demonstrações de como proceder a leitura dessas fontes. E claro, entre as muitas fontes, estão os mapas, muito uteis e cheios de informações preciosas. E no caso de localizar uma antiga região, como aquela antiga dominada pelo regime feudal, os mapas podem fornecer informações, noções e até mesmo situar os alunos no tempo espacial, pois não é fácil fazê-los entender que a Europa, hoje toda rica e poderosa, já teve outro nome, outros habitantes, e principalmente, outro regime politico e econômico completamente diferente do que é a atual Europa. Por isso, é interessante, como afirma Arruda (2000, p. 136) esclarecer aos alunos a diferença entre a produção geográfica que distingue e denomina uma região de outra produção que é social, ambas podem estar presentes em um mesmo espaço físico, contudo, podem identificar características diferentes, como também, as duas produções podem ser encontradas em espaços diferentes, mas demonstrar a presença de um mesmo povo, ou de seus descendentes. Dessa forma, será necessário, porém, nada fácil, explicar aos alunos que ao longo do tempo à própria palavra região sofreu mudanças de conceitos, e que nem sempre ela significou aquilo que significa hoje para nós, ou seja, para os contemporâneos, região significa partes de uma mesma não, como o Brasil possui a região sul, norte, nordeste, e outras. Enquanto que na Antiguidade, por causa do domínio dos romanos, em toda a Europa e parte do Oriente, a noção de região estava intimamente ligada ao conceito de terras pertencentes à Igreja, nesse caso havia o conceito de religião para unir a região, ou no caso politico para designar todas as terras dominadas pelo próprio Império Romano, pois região representava todas as terras, ligadas ou interligadas que se encontravam sob o domínio e administração do Império. E esse conceito somente passou por novas interpretações a partir da instituição do chamado Estado Moderno, no qual, as noções de nação, de espaço geográfico, politico e econômico passaram a determinar as demarcações de regiões, muito mais que fronteiras físicas, ou que tradições culturais e sociais. Disso tudo resultou uma grande fragmentação de toda a região europeia, razão pela qual a presença de mapas se tornou de fundamental importância, até mesmo por uma questão de localização pessoal e espacial, pela questão de respeitar fronteiras territoriais, e até mesmo para delimitar espaços físicos de uma ou de outra nação. Sabemos que grandes conflitos, e até mesmo guerras entre nações tiveram como ponto de partida, questões de espaço físico, ou seja, confusões quanto a demarcações de fronteiras tanto físicas quanto geográficas apenas, e que, com a existência de mapas, tais questões, muitas vezes, foram esclarecidas antes de se tornarem conflitos internacionais. E na mesma medida, os mapas, nas épocas mais remotas, serviram para guiar muitos navegantes, ou mesmo, se estivessem escritos contendo informações erradas, serviram para desviar outros tantos navegantes. O próprio descobrimento, ou “achamento” do Brasil, muitos atribuem a erros dos mapas e não dos navegantes. Se bem que essa seja uma discussão tão polemica quanto sem concordância entre as várias partes que defendem suas teorias a respeito. Nessa questão, vale lembrar que, como Portugal fosse à época uma grande potencia náutica e tivesse assim, seus muitos conhecimentos e domínios, essa questão de uma região ter um domínio politico ou econômico, muito embora não tivesse fronteiras ligando-as, de alguma forma, serviu para que os navegantes portugueses acreditassem ter chagado a regiões que estavam sob o domínio de sua nação, mesmo a milhares de quilômetros de distância, o que ainda ocorre ainda hoje, ocasionando discussões e contendas entre países, que por causa disso, se tornam inimigos, muito embora haja mediações de terceiros, sobre as contendas. Bem, tudo isso, para dizer que a questão de demarcar região por meio de mapas, não é tão fácil assim, de ser explicada e ensinada aos alunos, razão pela qual a leitura correta dos mapas deve ser feita para que não haja mais confusões que entendimentos, e da mesma forma, a confrontação entre mapas antigos e modernos, pode levar os alunos a se situar no espaço e de aprender a situar as regiões que são objetos de estudos, seja durante as aulas, ou mesmo por interesses próprios, ou mesmo, como direcionamento em casos de pesquisas geográficas, culturais e territoriais. Por outro lado, o mapa como fonte de pesquisa e de ensino é uma maneira de proporcionar aos alunos chances de adquirir conhecimentos por meio de uma ferramenta que é tão antiga, e, ao mesmo tempo tão atual e útil, que os mapas e a própria geografia se tornaram aliados indispensáveis no ensino de História. Muitos professores de história preferem seguir uma sequencia que em sala de aula funciona muito bem que abordar história, cartografia e geografia, porque exatamente as três combinações se completam, e uma enriquece os conteúdos da outra, tornando não apenas as aulas interessantes, atrativas e mais dinâmicas, como também, tornando todo o ensino muito mais completo, cheio de conteúdos adjacentes que servem para ilustrar ainda mais as informações, e dessa maneira, contribuindo para que os próprios conhecimentos ensinados aos alunos sejam mais rico, esclarecedores e, também, muito mais atraentes, pois os mapas podem representar ao mesmo tempo o antigo e o atua, o antigo e o novo, levando os alunos a se situarem no tempo e no espaço, e assim, tornar os conteúdos ensinados mais fáceis de serem assimilados porque foram bem demonstrados e houve compreensão, ou seja, foi alcançado um bom grau aprendizagem pelos alunos. Dessa forma, o tema e a metodologia do Projeto de Ensino utilizando mapas, para esclarecer corretamente para os alunos o sistema feudal e o passado e o presente geográfico da Europa se justifica, pois, se trata de uma região de primordial interesse para a compreensão do próprio mundo, e por isso, é fundamental que os alunos sejam ensinados e que aprendam os conteúdos devidamente. 3. SÉRIE/ANO: 6º ano do Ensino Fundamental. 4. OBJETIVOS -Esclarecer aos alunos a utilidade dos mapas antigos e atuais; -levar os alunos a compreender, por meio de mapas antigos, a localização antiga da Europa; -demonstrar aos alunos o conceito básico de feudalismo. 5. PROBLEMATIZAÇÃO De acordo com Faria (2013, p. 01) o feudalismo foi, numa época muito distante, um sistema econômico e, ao mesmo tempo politico e social que se baseava na propriedade da terra, ou seja, algumas pessoas, chamadas de pessoas nobres, porque vinham de famílias ricas e por isso, eram nobres, que sendo os donos das terras, eram chamados de senhores feudais, pois eles sendo donos, concedia uma parte de suas terras para outras pessoas cultivar, porém, tendo que pagar esse direito de cultivar suas terras, fornecendo em troca, muitos serviços ao seu senhor feudal, criando, dessa forma, uma relação de dependência ... 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