FILOSOFIA

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gabinete de avaliação educacional
INFORMAÇÃO N.º 08/05
Data: 18.01.05
Número do Processo:
PROVA DE EXAME FINAL
DE ÂMBITO NACIONAL DE
SE.04.08/2005
Para:
– Direcção-Geral de Inovação e de
Desenvolvimento Curricular
– Inspecção Geral de Educação
– Direcções Regionais de Educação
– Secretaria Regional Ed. da Madeira
– Secretaria Regional Ed. dos Açores
– Escolas EB 2/3 com Ensino Secundário
– Escolas Secundárias
– Estabelecimentos de Ensino Particular
e Cooperativo com Paralelismo e com
Ensino Secundário
– CIREP
– FERLAP
– CONFAP
FILOSOFIA
2006
11.º Ano de Escolaridade
(Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março)
1. INTRODUÇÃO
O exame desta disciplina enquadra-se no âmbito do Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março,
tendo em atenção as alterações introduzidas pela Declaração de Rectificação n.º 44/2004, de
25 de Maio, e o estipulado na Portaria n.º 550 (A-E)/2004, de 21 de Maio, no que se refere à
avaliação sumativa externa.
A informação sobre o exame nacional desta disciplina é apresentada em dois momentos
diferentes. O primeiro, que agora se concretiza, visa dar a conhecer, aos diversos intervenientes
no processo de exames, as aprendizagens e as competências que são objecto de avaliação, as
características da prova, o material a utilizar e a duração da mesma. O segundo, que terá lugar
em Maio de 2005, fornecerá informação sobre a estrutura da prova e apresentará exemplos de
itens/descrição de tarefas e critérios de classificação.
Deve ter-se em atenção que a avaliação sumativa externa, realizada através de uma prova
escrita de duração limitada, só permite avaliar parte das aprendizagens e das competências
enunciadas no programa. A resolução da prova pode, no entanto, implicar a mobilização de
outras aprendizagens e competências incluídas no programa e não expressas no objecto de
avaliação enunciado no ponto 2 deste documento.
A leitura das informações sobre o exame que aqui se apresentam não dispensa a consulta da
legislação referida, bem como do programa da disciplina.
04.08/I/1
2. OBJECTO DE AVALIAÇÃO
A prova tem por referência o Programa de Filosofia (10.º e 11.º anos)1 homologado e avalia as
competências passíveis de serem objecto de avaliação sumativa externa.
Deu-se especial ênfase às seguintes secções do programa:
– 2.ª parte – 2. «Objectivos Gerais»: no domínio cognitivo, no domínio das atitudes e dos
valores e no domínio dos métodos e dos instrumentos2;
– 2.ª parte – 5. «Avaliação – critérios de referência para a avaliação sumativa»3;
– 3.ª parte – «Desenvolvimento do Programa»: competências/actividades4.
Na operacionalização das competências, utilizou-se ainda o Quadro I – «Competências filosóficas
básicas» do documento Avaliação das Aprendizagens em Filosofia (10.º e 11.º Anos) 5.
Competências transversais – analisar e redigir textos numa perspectiva filosófica
– Identificar os elementos linguísticos e os elementos retóricos utilizados em textos de
diferentes géneros, como, por exemplo, indicadores de premissa e de conclusão, perguntas
retóricas, teses implícitas ou ironia.
– Utilizar os elementos discursivos adequados ao texto argumentativo.
Competências filosóficas – conceptualizar, problematizar, argumentar
Relativas a conceitos:
– identificar conceitos filosóficos em frases ou em textos;
– clarificar o significado dos conceitos por meio, por exemplo, da sua definição, classificação,
explicitação ou contextualização;
– relacionar conceitos, por exemplo, por oposição, por interdependência, por convergência, por
hierarquização;
– aplicar conceitos, por exemplo, na formulação de problemas, na análise, na reconstituição ou
na produção de teses e de argumentos ou na interpretação de frases ou textos.
Relativas a problemas:
– identificar problemas filosóficos num texto;
– formular problemas filosóficos;
– situar problemas filosóficos nas principais áreas da filosofia;
– mostrar a importância de um problema filosófico, explicando, por exemplo, a sua origem na
experiência comum, a sua relevância prática ou a sua articulação com outros problemas
filosóficos;
– relacionar problemas filosóficos entre si, por exemplo, por distinção, por hierarquização ou por
interdependência.
____________
1
O texto de referência do programa é a versão publicada pelo Departamento do Ensino Secundário, acessível a partir de
<http://w3.des.min-edu.pt/download/prog_hom/filosofia_10_11_cg_ct_homol_nova_ver_pdf> [DGIDC → Ensino
Secundário → Reforma do Ensino Secundário → Programas].
2
Programa, pp. 9-10.
3
Programa, p. 25.
4
Programa, pp. 27-35.
5
Acessível a partir de <http://www.des.min-edu.pt/download/ac/aval_aprend_filosofia.pdf>, pp.16-17 [DGIDC → Ensino
Secundário → Áreas Curriculares → Filosofia → Textos de Apoio]. Documento publicado pelo Departamento do Ensino
Secundário no âmbito dos materiais «destinados ao apoio da função docente no domínio da filosofia». Documentos
acessíveis a partir de <http://w3.des.minedu.pt/area_ac/filo_apres.shtm> [DGIDC → Ensino Secundário → Áreas
Curriculares → Filosofia → Apresentação].
04.08/I/2
Relativas a teses e a argumentos:
– identificar, em argumentos ou em textos argumentativos, teses que sejam respostas a
problemas filosóficos;
– formular teses que constituam ou se integrem em teorias da tradição filosófica;
– comparar teses distintas a respeito, por exemplo, da sua compatibilidade ou
incompatibilidade, ou da sua generalidade ou especificidade;
– explicar a pertinência de uma tese, mostrando, por exemplo, se resolve ou não o problema
que se propõe resolver ou se levanta novos problemas;
– defender uma tese, apresentando razões, argumentos ou exemplos;
– criticar uma tese, apresentando objecções, argumentos ou contra-exemplos;
– reconstituir argumentos: representar a forma lógica de argumentos apresentados em
linguagem natural; explicitar as razões aduzidas a favor de uma tese num texto; explicitar
argumentos ou sequências argumentativas num texto;
– avaliar argumentos: avaliar a plausibilidade de premissas; determinar se as premissas
implicam ou apoiam a conclusão; detectar falácias formais ou informais;
– confrontar argumentos;
– justificar uma posição teórica, autonomamente e por meio de argumentos.
As competências são avaliadas através de itens formulados com base nos conteúdos/temas do
programa relativos ao 10.º ano e ao 11.º ano1. Os itens baseados em conteúdos/temas do 10.º
ano correspondem a um mínimo de 30% e um máximo de 55% da cotação total da prova.
Nas competências relativas a conceitos, dá-se especial ênfase aos conceitos específicos
nucleares e aos conceitos gerais. Quanto aos conceitos metodológicos, os fundamentais são os
conceitos específicos nucleares das diversas unidades do programa, incluindo do Módulo Inicial.
A prova não contém itens formulados especificamente com base em: «Módulo Inicial – Iniciação
à Actividade Filosófica», «Temas/Problemas do mundo contemporâneo» (10.º ano),
«Temas/Problemas da cultura científico-tecnológica» e «Desafios e Horizontes da Filosofia»
(11.º ano), sem prejuízo de os examinandos poderem mobilizar, na resolução da prova,
competências e conhecimentos adquiridos ou consolidados nos seus percursos de
aprendizagem destes temas.
A prova apresenta itens em alternativa para os conteúdos/temas em opção na Unidade II do
Programa2 e para as abordagens em opção no tema 1 da Unidade III3.
____________
1 Os conteúdos/temas referidos são os que constam nas páginas 12 e 13 do Programa.
2 Programa, p. 12.
3 Programa, p. 13.
04.08/I/3
3. CARACTERIZAÇÃO DA PROVA
A tipologia que a seguir se apresenta não exclui a possibilidade de haver na prova outros tipos
de itens.
Tipos de itens
Fechados
Resposta
curta
Resposta
restrita
Abertos
Ensaio de
resposta
orientada
Competências a avaliar
Exemplos de actividades
– Identificar conceitos
– Identificar problemas
– Identificar teses
Identificação de informação num
texto
– Aplicar conceitos
– Reconstituir argumentos
– Avaliar argumentos
Determinação da validade de
argumentos apresentados em
linguagem natural
– Clarificar o significado de
conceitos
– Formular problemas
– Formular teses
Explicitação de conceitos, de
problemas ou de teses de um
texto
– Clarificar o significado de
conceitos
– Relacionar conceitos
– Aplicar conceitos
– Situar problemas
– Mostrar a importância de
problemas
– Relacionar problemas entre si
– Comparar teses
– Explicar a pertinência de teses
– Defender teses
– Criticar teses
– Reconstituir argumentos
– Avaliar argumentos
– Confrontar argumentos
– Justificar posições teóricas,
autonomamente
Explicação do conteúdo de um
texto (conceitos, problemas,
pertinência de teses)
Análise metódica de um texto
Relação do conteúdo de um
texto (conceitos, problemas,
teses ou argumentos) com os
temas/conteúdos aprendidos
Exposição fundamentada de
respostas a problemas
levantados pelos textos ou a
problemas apresentados.
4. MATERIAL A UTILIZAR E MATERIAL NÃO AUTORIZADO
O examinando apenas pode usar na prova, como material de escrita, caneta ou esferográfica de
tinta azul ou preta.
Não é permitido o uso de lápis, de «esferográfica-lápis», nem de corrector.
5. DURAÇÃO DA PROVA
A prova tem a duração de 120 minutos.
A Directora
(Glória Ramalho)
04.08/I/4
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