Nutrição x Tabagismo

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Nutrição x Tabagismo
patologias ocasionadas pelo tabagismo, uma vez que
tais indivíduos geralmente demandam maior oferta de
uma série de nutrientes.
Entretanto, engana-se quem pense que basta o
tabagista aderir ao uso de suplementos alimentares para
compensar as perdas nutricionais geradas pelo cigarro.
Isto porque muitos estudos sinalizam não haver
qualquer eficácia, nem mesmo para se evitar o risco
para os processos tumorogênicos com o consumo de
suplementos, como as vitaminas A, E, C e Ácido Fólico
Fólico, sendo que em muitos casos o uso destes induziu
a muitos casos de câncer.
Logo, qual o papel da Nutrição para amenizar os
efeitos deletérios do cigarro? O que se sabe é que
alguns nutrientes, principalmente as substâncias
antioxidantes podem agir protegendo e reduzindo os
perigos para enfermidade aos quais o(a) fumante está
exposto(a), além de muitos serem ricos em fibras e
possuírem sabores que podem afugentar a vontade de
fumar. Citam-se:
Muito é sabido da forte relação entre o tabaco
com graves doenças do pulmão, das cardiopatias, da
impotência sexual e do envelhecimento cutâneo.
Porém, o cigarro também está associado aos tumores
de orofaringe, laringe, esôfago, estômago, bexiga,
pâncreas, cólon e útero, assim como fator associado
ao diabetes tipo 2, hipertensão arterial, osteoporose,
dificuldade nos processos de cicatrização da pele,
doenças neurodegenerativas, etc… Tudo isso está
interligado à alta produção de radicais livres, de
substâncias tóxicas circulantes pelo organismo,
degradação de colágeno, redução importante da
absorção de vitaminas e sais minerais e pela ação
vasoconstritora da nicotina, o que diminui o aporte de
nutrientes, em especial, o oxigênio para os tecidos
corpóreos.
Felizmente, hoje há muitos meios para aqueles
que pretendem eliminar a dependência da nicotina,
uma substância capaz de causar grande dependência
física e psicológica. Além dos veículos halopáticos,
como: adesivos, chicletes e medicamentos, há ainda os
métodos alternativos: acupuntura, homeopatia e
outros, sendo que independente do tratamento
adotado, há uma alimentação que pode ser direcionada
ao público fumante a fim de melhorar o aporte
nutricional, de modo a reduzir os riscos para inúmeras
- Betacaroteno: frutas e hortaliças verdes, amarelas e
vermelhas;
- Vitamina C: frutas cítricas, pimentão, folhosos, ervas
aromáticas, etc…;
-Vitamina E: oleaginosas: castanhas, nozes, amêndoas,
avelãs, …);
- Ácido fólico: folhosos verde escuros e feijão preto;
- Licopeno: tomate e seus derivados;
- Alicina: alho e cebola;
- Selênio: castanha do Brasil, salmão, ostras, etc…
- Cálcio: frutas e hortaliças em geral, feijões, sementes e
oleaginosas.
Além dos nutrientes e as fontes alimentares
mencionados, a diminuição no consumo de alguns
alimentos podem auxiliar ao descongestionar o pulmão
repleto de xenobiontes do cigarro. São exemplos: os
lácteos e os seus derivados e produtos à base de trigo e
açúcares.
Nutrição x Tabagismo
Outro grande aliado que contribui eliminando do
corpo os elementos intoxicantes do cigarro, da mesma
forma que reduzindo a mucosidade pulmonar é a água.
Quanto ao temido ganho de peso com o fim do vício,
tal situação ocorre em virtude de algumas situações:
redução de substâncias neuroquímicas, por exemplo, as
catecolaminas, levando ao menor gasto energético,
recuperação das papilas gustativas e olfativas,
compensação da oralidade tanto pela falta do cigarro
como, a de planejamento alimentar e pela ansiedade
gerada pela ausência da nicotina.
Desse modo, importante que o(a) candidato(a) à
cessação tabágica siga alguns passos para se desligar do
hábito: 1- afastar-se temporariamente dos ambientes e
pessoas que de algum modo lembram o cigarro; 2- evitar
o consumo de café ou chás mate, verde e chimarrão, uma
vez que são ricas em cafeína, assim como, as carnes
vermelhas e elaborações ricas em açúcar e farinha de
trigo, além das bebidas alcoólicas. Todos estes, possuem
o potencial de “pedir” por nicotina; 3- aderir aos
subterfúgios que inibem a fissura pelo cigarro: exercícios
físicos, maior ingesta de frutas, hortaliças e cereais
integrais, recorrer à água ou chás calmantes ou uma breve
caminhada ou ainda, escovar os dentes mais vezes ao dia.
Fontes:
http//:www.nutritotal.com.br/publicacoes
http//:guiadenutricao.com
http://helpfumo.com.br
http://www.nutricaoempauta.com.br/lista_artigo.php
Silvia E. Yoshioka
Nutricionista
Secretaria de Benefícios e Qualidade de Vida- Reitoria
PR
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Óbvio que eliminar um vício que muitas vezes
perdura por anos ou décadas pode ser um desafio
estressante e difícil, pois, passar pelo período de
abstinência exige persistência, mas, como sabemos,
o
indivíduo
passará
por
uma
grande
transformação não apenas na saúde física ou em
menores custos em tratamentos médicos, mas,
também pela aceitação social, sensação de
autocontrole e uma melhora na auto estima.
Verdadeiras conquistas!
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