Colégio Ressurreição Vita et Pax Disciplina: Português Professor(a) Dulcinete Atividade: Nome: Nº. Ano: Turma: Data: ____/_____/______ Nota: Papagaio congelado Um dia, um sujeito ganhou de presente um papagaio. O bicho era uma praga. Não demorou muito, logo se espalhou pela casa. Atendia telefone. Gritava e falava sozinho nas horas mais inesperadas. Dava palpite nas conversas dos outros. Discutia futebol. Fumava charuto. Pedia café, tomava, cuspia, arregalava os olhos, esparramava semente de girassol e cocô por todo lado, gargalhava e ainda gritava para o dono de casa: “ô seu doutor, vê se não torra faz favor!”. Uma noite, a família recebeu uma visita para jantar. O papagaio não gostou da cara do visitante e berrou: “vai embora, ratazana!” e começou a falar cada palavrão cabeludo que dava medo. Depois que a visita foi embora, o dono da casa foi até o poleiro. Estava furioso: — Seu mal-educado, sem-vergonha de uma figa! Estou cheio! Agora você vai ver o que é bom pra tosse. Agarrou o papagaio pelo cangote e atirou dentro da geladeira. — Vai passar a noite aí de castigo! Depois, fechou a porta e foi dormir. No dia seguinte, saiu atrasado para o trabalho e esqueceu o coitado preso na geladeira. Só foi lembrar do bicho à noite, quando voltou para casa. Foi correndo abrir a geladeira. O papagaio saiu trêmulo e cabisbaixo, com cara arrependida, cheio de pó gelado na cabeça. Ficou de joelhos. Botou as duas asas na cabeça. Rezou. Disse pelo amor de Deus. Reconheceu que estava errado. Pediu perdão. Disse que nunca mais ia fazer aquilo. Jurou que nunca mais ia fazer coisa errada, que nunca mais ia atender telefone e interromper conversa, nem xingar nenhuma visita. Jurou que nunca mais ia dizer palavrão e nem “vai embora ratazana”. Depois, examinando o homem com os olhos arregalados, espiou dentro da geladeira e perguntou: — Queria saber só uma coisa: o que é que aquele franguinho pelado, deitado ali no prato, fez? Anedota recontada por Ricardo Azevedo. Nova Escola, n° 180. As respostas deverão ser coerentes com a temática do texto. (1,0) 1) Para dar uma idéia de como o papagaio “se espalhou” pela casa, o narrador dá vários exemplos do que o bicho fazia: atendia telefone, gritava, dava palpite nas conversas, fumava charuto, pedia café, xingava, etc. Essas ações são normais para um papagaio ou são exageradas? Por quê? As ações do papagaio são exageradas, porque, um papagaio repete o que houve, mas não faz o que os humanos fazem. (1,0) 2) Furioso com o comportamento do papagaio, o homem disse: “Agora, você vai ver o que é bom pra tosse”. Qual o sentido, no texto, da expressão destacada? O sentido da expressão destacada e que o homem iria dar um castigo para que o papagaio aprendesse a se comportar. (1,0) 3) Nas anedotas podem acontecer coisas que na vida real nem sempre são possíveis. Na anedota lida: a) Que ação do homem é absurda? Ação absurda, foi quando o homem colocou o papagaio na geladeira. b) Por que ele fez isso? Ele fez isso, porque, estava com raiva do papagaio. (1,0) 4) No dia seguinte, o homem abriu a geladeira e soltou o papagaio. a) Como o bicho estava quando saiu da geladeira? O papagaio saiu da geladeira tremulo e cabisbaixo, com a cara arrependida, cheio de pó gelado na cabeça. b) Toda anedota guarda uma surpresa para o final. Releia a pergunta que o papagaio fez ao homem no final da história. O que o bicho pensou a respeito do frango na geladeira? O papagaio pensou que o frango fez uma arte bem pior do que a dele e, por isso, não foi retirado da geladeira. (1,0) 5) Complete as frases coma as palavras meio ou meia. Irei tomar meio copo de leite e comer meia fatia de pão. Irei usar meia maçã para colocar na vitamina. Agora não posso falar com você. Estou meio atrasada para a aula. Minha mãe estava meio brava comigo. (1,4) 6) Classifique os numerais em destaque. Tomo meio litro de leite. Fracionário Foi o sétimo colocado na corrida. Ordinal No novo emprego, ele passou a ganhar o dobro. Multiplicativo O governador escolherá o reitor com base em uma lista tríplice. Multiplicativo Foi multado porque andava a mais de oitenta quilômetros por hora. Cardinal Recebeu um terço do salário como adiantamento. Fracionário Hoje eles ganham o décuplo do que ganhavam há dois anos. Multiplicativo (1,0) 7) No poema abaixo, a escritora Roseana Murray descreve um extraterrestre de uma maneira bem curiosa. Assim imagino meu extraterrestre. cantarolando sonata azuis trazendo notícias de galáxias perdidas e de um mundo onde a paz é a língua falada por todos. Assim imagino meu extraterrestre: sabendo de cor um milhão de poemas e o segredo dos lagos profundos. Como será que ele me imagina? Roseana Murray Retire do poema: dois verbos e determine a conjugação de cada um; imagino – verbo imaginar – 1ª conjugação trazendo – verbo trazer – 2º conjugação Observação: também constam os verbos: falada , sabendo e será. duas palavras paroxítonas; Notícias e galáxia um monossílabo tônico; É um numeral e classifique-o; Um Milhão – numeral cardinal uma palavra oxítona; Será (0,7) 8) Conheça um pouco da história de Robinson Crusoé, um inglês que viveu isolado do mundo, em uma ilha, durante 28 anos. Preencha os espaços das frases com os verbos da lista, usando os tempos do pretérito perfeito do modo indicativo. Robinson Crusoé foi para em uma ilha depois de um ALIMENTAR DAR naufrágio e lá permaneceu 28 anos. Ele se alimentou de ENCONTRAR frutas e retirou muitos objetos do navio naufragado para o PERMANECER uso dele. Depois de muitos anos, Robinson Crusoé viu um RETIRAR índio na ilha, de quem se tornou amigo. Deu-lhe o nome de TORNAR Sexta-Feira. VER (0,9) 9) Leia e responda as questões. EU RESPEITEI TU CONFIASTE ELA LUTOU NÓS ADMIRAMOS VÓS VALORIZASTES ELAS CONQUISTARAM a) Em que tempo verbal se encontram os verbos? Pretérito Perfeito do Indicativo b) Observe que a forma verbal “admiramos” apresenta a mesma forma para o presente e pretérito perfeito do indicativo. Crie frases usando o verbo no presente do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo. Ontem eu e minha mãe fomos ao zoológico e admiramos os animais. Hoje nós admiramos o filme “Alice no país das Maravilhas”. (1,0) 10) Complete as lacunas, colocando o verbo no tempo e modo pedidos. a) “Que me conste, ainda ninguém relatou o seu próprio delírio (...)” (Machado de Assis) (-RELATAR – PRETÉRITO PERFEITO DO INDICATIVO) b) “Não sendo meu costume dissimular ou esconder nada contarei nesta página o caso do muro”. (Machado de Assis) (CONTAR – FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO) BOA PROVA!!! MIL BEIJOCAS!