DARWIN X LAMARCK NOS LIVROS DIDÁTICOS DE

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VI Encontro Regional de Ensino de Biologia da Regional 2 RJ/ES
CEFET/RJ, 2012
DARWIN X LAMARCK NOS LIVROS DIDÁTICOS DE BIOLOGIA
Bianca Ferreira da Silva
Universidade Federal Fluminense – UFF
[email protected]
Maicon Azevedo
Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca - CEFET/RJ
[email protected]
No ensino de Evolução, tradicionalmente, a abordagem do tema é feita de uma
maneira muito particular, diferente de outros tópicos, a vida do cientista e os métodos
utilizados para conseguir os resultados ganham considerável relevância. Pretende-se que
o ensino desse tópico tenha como efeito propiciar a compreensão dos alunos sobre o que
é Ciência e o trabalho dos cientistas, junto com os objetivos diretamente relacionados
com os conhecimentos das teorias evolutivas e suas implicações biológicas (BIZZO &
MOLINA, 2004). Por outro lado, é frequente em vários livros didáticos de Biologia
adotados no Brasil a abordagem do tema como concluído, desprovido de
contextualização histórica para a compreensão, por parte dos alunos, de como os
conceitos foram desenvolvidos ao longo do tempo.
Nesse contexto, a História da Ciência mostra através de episódios históricos que
ocorreu um processo lento de desenvolvimento de conceitos até se chegar as concepções
aceitas atualmente. O aluno pode perceber que suas dúvidas são perfeitamente cabíveis
em relação a conceitos que levaram tanto tempo para serem estabelecidos e que foram
difíceis de atingir (MARTINS, 1998). A utilização da História da Ciência no ensino de
Biologia pode: mostrar a construção do conhecimento científico como um produto de
construção humana, e, como tal, com virtudes e defeitos, erros e acertos; humanizar as
Ciências e aproximá-las dos interesses pessoais, éticos, culturais e políticos da
comunidade. Mostrar através de episódios históricos a construção do conhecimento
permite que se tenha uma visão mais concreta da natureza da Ciência, seus métodos e
suas limitações. De acordo com Martins (1998) deve-se evitar que se deifique os
cientistas colocando-os como deuses ou “heróis”, omitindo as dificuldades encontradas
e os interesses pessoais. É comum, que as obras centralizadas em um determinado
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cientista – como Darwin – apresentem todos os que não aceitavam suas ideias (ou seus
antecessores) como tolos, o que é uma visão distorcida da História (MARTINS, 2005).
Uma grande contribuição da História da Ciência é procurar esclarecer
concepções históricas equivocadas que vem sendo perpetuadas no decorrer do tempo.
Essas possíveis deformações do desenvolvimento do conhecimento científico podem
repercutir severamente no contexto do ensino, em especial quando os educadores
lançam mão das reconstruções das teorias do passado oferecidas pelos cientistas do
presente (BIZZO, 1992). Um exemplo clássico é a dicotomia Lamarck-Darwin.
Sendo o livro didático um dos principais materiais apoio do docente, onde se
materializam as questões apontadas acima, podemos inferir que a organização do livro
influi na prática docente. Nesse contexto, foi feito este estudo buscando investigar como
essa dicotomia se apresenta nos livros didáticos de Biologia do Ensino Médio, tentando
compreender como tal dicotomia foi criada e perpetuada e, ainda, quais os prováveis
desdobramentos para o ensino de Biologia.
Procedimentos metodológicos
Como orientação para a etapa empírica desta pesquisa, assim como em sua
análise, optamos por uma abordagem qualitativa. Ao investigar o livro didático,
buscamos compreender como estão apresentadas as teorias da evolução de Lamarck e
Darwin, com intuito de identificar a postura antagônica que normalmente constitui a
abordagem desse tema e que está presente na literatura. Para tanto nos utilizamos de
análise de conteúdo (MORAES, 1999) para organizar, analisar e categorizar os textos
dos livros, mediante os objetivos da pesquisa.
O livro didático foi escolhido como objeto de análise pelo fato da literatura
apontar esta ferramenta pedagógica como um dos principais instrumentos de ação no
processo de ensino-aprendizagem formal, pois o mesmo atua como mediador dos
diferentes saberes que circulam no ambiente escolar (SELLES & FERREIRA, 2004
apud AZEVEDO, 2007), embora saibamos que este não é o único meio por onde as
informações chegam aos alunos.
Foram analisados os seguintes livros didáticos de Biologia, do Ensino Médio,
todos recomendados pelo PNLEM/2007:
Amabis, J. M. & Martho, G. R. Biologia das populações – volume 3 – genética,
evolução e ecologia. São Paulo: Moderna, 2005. 443 páginas
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Favaretto, J. A. & Mercadante, C. Biologia – volume único. São Paulo: Moderna, 2005.
362 páginas
Laurence, J. Biologia – volume único. São Paulo: Nova Geração, 2009. 696 páginas
Linhares, S. & Gewandsnajder, F. Biologia – volume único. São Paulo: Ática, 2007.
552 páginas
Lopes, S. & Rosso, S. Biologia – volume único. São Paulo: Saraiva, 2005. 608 páginas
Paulino, W. R. Biologia – volume 3 – 3ª série – genética, evolução e ecologia. São
Paulo: Ática, 2008. 304 páginas
Silva Júnior, César, & Sasson, Sezar. Biologia – volume 3 – 3ª serie – genética,
evolução e ecologia. São Paulo: Saraiva, 2005. 480 páginas
Para a melhor compreensão de como está apresentada a dicotomia LamarckDarwin nos livros didáticos, foram construídas três categorias de análise, descritas a
seguir:
a) Comparação entre as teorias de Lamarck e Darwin:
Nesta categoria usamos como parâmetro para a sua construção a comparação entre os
mecanismos evolutivos das duas teorias, que sugerisse uma dicotomia. Ou seja, uma
mesma situação com dois pontos de vistas que são mutuamente excludentes.
b) Simplificação do trabalho de Lamarck:
Nesta categoria usamos como parâmetro para a sua construção a simplificação do
trabalho de Lamarck a apenas uma de suas obras, Philosophie zoologique, o que leva à
redução das leis que baseiam a sua teoria, de quatro para duas leis.
c) Anacronismo:
Nesta categoria, usamos como parâmetro para a sua construção o julgamento das ideias
de Lamarck com conhecimentos atuais sobre genética e hereditariedade.
Resultados e Discussão
a) Comparação entre as teorias de Lamarck e Darwin:
Foram encontrados em cinco dos sete livros analisados comparação entre as
teorias de Lamarck e Darwin: Favaretto & Mercadante (2005), Laurence (2009),
Linhares & Gewandsznajder (2007), Paulino (2008) e Silva Júnior & Sasson (2005).
Essas comparações estão em forma de exemplos da visão de cada um, em
relação a uma característica. Entre esses exemplos, o clássico exemplo de evolução do
pescoço das girafas está evidenciado em dois livros: Paulino (2008) e Favaretto &
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Mercadante (2005). No caso de Paulino (2008), para fazer uma comparação entre as
duas teorias, o livro apresenta a seção “Darwin X Lamarck”; e em Favaretto &
Mercadante (2005) encontramos sob o título “Lamarck e Darwin, uma comparação”:
“Na visão desses dois estudiosos, como explicar o tamanho atual do pescoço da
girafa?”.
O mais curioso desse exemplo é que nem Lamarck nem Darwin deram destaque
ao mesmo. Gould (1996 apud Roque, 2003) observa que, em Philosophie zoologique,
Lamarck ocupa-se das girafas somente em um parágrafo, dentro de um capítulo em que
figuram muitos outros exemplos a que ele possivelmente atribuiu maior importância.
Quanto a Darwin, em sua primeira edição da Origem das espécies (1859) ele não faz
qualquer referência ao pescoço da girafa, mas sim, em outro contexto, apenas à sua
cauda.
Temos também a utilização de outros exemplos, que não o clássico das girafas,
para comparar os mecanismos evolutivos das duas teorias. Esses exemplos estão
presentes em: Paulino (2008), Linhares & Gewandsznajder (2007) e Laurence (2009).
Um fato interessante encontrado em Laurence (2009) é a seção “Vamos criticar o que
estudamos?”, onde o livro traz a crítica de Stephen Jay Gould (1996) ao exemplo da
evolução do pescoço da girafa, porém, o autor usa o exemplo das aves pernaltas com o
mesmo propósito de comparar as duas teorias.
Outra comparação que podemos encontrar nos livros analisados foi em relação
ao papel do ambiente no mecanismo de evolução. No livro Silva Júnior & Sasson
(2005), temos a seguinte seção: “O ambiente segundo Lamarck e segundo Darwin”,
onde os autores afirmam que a principal diferença entre as teorias de Lamarck e Darwin
está na influência do ambiente.
Segundo Roque (2003), à luz dos conhecimentos atuais, contrapor a explicação
de Lamarck à de Darwin, significa desmoralizar e ridicularizar o também evolucionista
Lamarck, sem levar em conta o momento histórico em que viveu. Ou seja, conduz o
aluno à adesão imediata ao darwinismo, sem lhe dar chance de reflexão, por falta de
maiores subsídios. Esse tipo de abordagem, contrapondo os mecanismos de evolução
das duas teorias, sugere que Darwin só admitia evolução por seleção natural e
descartava a herança dos caracteres adquiridos por uso e desuso, o que não é verdade, já
que o mesmo considerava que os dois processos não eram incompatíveis (OLIVEIRA,
2009).
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Pelos trabalhos de Lamarck e Darwin, a principal diferença entre suas teorias
não está nos mecanismos materiais da adaptação (LESSA, 1996). De acordo com esse
mesmo autor, Darwin não se ocupou em contradizer os mecanismos propostos por
Lamarck, muito pelo contrário. O próprio Darwin, a exemplo de muitos dos seus
contemporâneos, admitiu a herança dos caracteres adquiridos, e, ainda com muito mais
ardor que Lamarck, a explicou a partir da pangênese, enquanto aquela, para Lamarck,
tem um caráter secundário em sua teoria (OLIVEIRA, 2009). Diante disso, levanta-se a
seguinte questão: como tal dicotomia se criou e tem se perpetuado ao longo do tempo?
Ferreira (2007) nos conta que no final do século XIX e princípio do século XX,
em função de dificuldades da teoria darwinista original houve uma revalorização
científica de Lamarck. O conceito de herança de caracteres adquiridos por uso e desuso
prometia substituir, ou pelo menos complementar, a seleção natural como mecanismo
da mudança evolutiva. As dificuldades do darwinismo original advinham da falta de um
mecanismo hereditário consistente. Quando a seleção natural recuperou sua viabilidade
explicativa junto à comunidade científica, na esteira dos desenvolvimentos da genética,
Darwin, passou a ser visto como um selecionista estrito, uma posição teórica que só
veio a existir com Weismann. O autor ainda afirma que casos extremos de
neolamarckismo, como o caso Lysenko, ilustram bem os danos à avaliação histórica de
Lamarck. Trofim Denisovich Lysenko (1898-1976) dizia ter transformado o processo de
germinação do trigo experimentalmente e que a modificação era subseqüentemente
herdada (herança dos caracteres adquiridos). Chegando ao poder institucional
acadêmico soviético com a promessa de revolucionar a agricultura, Lysenko
virtualmente baniu a genética na União Soviética por quase vinte anos.
De acordo com Lessa (1996), na realidade, a contraposição radical entre
darwinismo e lamarckismo, a respeito dos caracteres adquiridos, não se deve a Darwin e
sim a Weismann, que era um seguidor irrestrito do princípio da seleção natural,
considerando-o o principal agente das mudanças que ocorriam no processo evolutivo
(MARTINS, 2003). O experimento com ratos de Weismann é freqüentemente citado,
inclusive nos livros didáticos, como um ponto final à teoria de Lamarck e a herança dos
caracteres adquiridos. Ainda de acordo com esse autor, as interpretações contraditórias
sobre a evolução do pescoço das girafas, tão comuns nos livros didáticos, não
representam a posição de Darwin ante Lamarck, e sim a posição de Weissmann, um dos
mais influentes neodarwinistas do século XIX, ante Lamarck.
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Os dois livros, Amabis & Martho (2005) e Lopes & Rosso (2005), onde não
foram encontradas tais comparações, pode nos sugerir que houve um silenciamento da
já tradicional dicotomia teórica entre os dois evolucionistas, que pode trazer
consequências positivas para o ensino.
b) Simplificação do trabalho de Lamarck:
Foram encontrados em cinco dos sete livros analisados simplificação do trabalho
de Lamarck. Os livros foram: Paulino (2008), Linhares & Gewandsznajder (2007),
Laurence (2009), Favaretto (2005) e Silva Júnior & Sasson (2005).
Em Linhares & Gewandsznajder (2007), sob o título “Lamarckismo”, os autores
não mencionam qualquer obra de Lamarck, apenas anunciam essas duas leis, não
mostrando para o aluno leitor onde e quando Lamarck evidenciou essas ideias,
parecendo que ele simplesmente pensava assim, sem nenhum argumento. Nos outros
livros citados, podemos encontrar o mesmo tipo de afirmação, que reduz as quatro leis
de Lamarck a apenas duas, e se baseiam em apenas uma obra desse autor.
No entanto, em dois livros analisados, Amabis & Martho (2004) e Lopes &
Rosso (2005), encontramos, embora não anunciados como uma lei, a 1ª de lei de
Lamarck, que se refere à tendência para o aumento da complexidade. Esse tipo de
abordagem nos sugere uma preocupação maior dos autores em trazer para os alunos
uma visão mais completa do que foi a obra desse evolucionista, que teve muita
importância na construção do conhecimento que temos atualmente.
A exposição simplista da teoria de Lamarck ou “lamarckismo”, limitada a
apenas uma obra deste autor e reduzida a uma hipótese que se baseia em duas leis,
geralmente apresentados como tolos pelos livros didáticos, pode retrair os alunos,
desencorajando-os a debater suas ideias e testar seus modelos contra novos fatos
(BIZZO, 1991 apud ALMEIDA & DA ROCHA FALCÃO, 2005), mesmo porque os
estudantes, num primeiro momento, tendem a se identificar com as ideias de Lamarck
(ALMEIDA & DA ROCHA FALCÃO, 2005). Segundo Martins (1998) deve-se evitar
não considerar ou mesmo desvalorizar a experiência do aluno.
c) Anacronismo:
Foram encontrados em três dos setes livros analisados anacronismos na
refutação das ideias de Lamarck: Favaretto (2005), Linhares & Gewandsznajder (2007)
e Paulino (2008).
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Em relação à teoria de Lamarck, há um julgamento com conhecimentos atuais
de genética sobre hereditariedade, como podemos perceber em Paulino (2008), na
seção: “Lamarckismo X Fundamento científico”. Em todos os livros citados acima, a
imagem de Lamarck é passada como incapaz de perceber que as características
adquiridas não eram transmitidas à descendência. Lamarck, por exemplo, não teria
conseguido perceber que uma pessoa ao desenvolver os músculos com exercícios, não
passaria essa característica para os seus filhos.
A contextualização histórica pode mostrar aos alunos que os cientistas não são
trabalhadores solitários, fechados em laboratórios, e sim, homens de um tempo,
inseridos em um contexto social amplo e que recebem influências, assim como
influenciam outros pesquisadores e personagens de seu período (CALOR & SANTOS,
2004).
Apesar de a maioria dos livros analisados apontarem uma dicotomia,
encontramos em dois livros (Amabis & Martho e Lopes & Rosso) aspectos que sugerem
que essa tradicional abordagem dicotômica pode estar começando a ser ultrapassada,
onde há uma maior inserção das teorias evolutivas de Lamarck e Darwin em seu
contexto histórico.
Conclusão
Apesar da referida dicotomia não ter origem no saber escolar, sem dúvida ganha
força e se materializa nos livros didáticos, sobretudo por conta da postura adotada pela
maioria autores de livros didáticos. Nos livros didáticos analisados, encontramos um
“mau” uso da História da Ciência, que reforça a dicotomia: comparação entre os
mecanismos evolutivos propostos pelos dois evolucionistas, simplificação do trabalho
de Lamarck e a análise anacrônica. Entretanto, podemos constatar que em alguns livros
esta postura já não ocupa mais um lugar central, talvez indícios de que esta postura
dicotômica e antagônica pode estar sendo superada.
A utilização descontextualizada da História da Ciência pode gerar uma visão
distorcida dos fatos e da própria Ciência. Moreira (2001 apud AZEVEDO, 2003)
destaca que é relativamente comum encontrarmos a História da Ciência sendo abordada
pelos livros didáticos, quando presentes, de forma anedótica ou ainda de maneira
demasiadamente romântica, em que os grandes feitos científicos foram concebidos de
forma milagrosa e corajosa, beirando a mágica que adoça os grandes épicos,
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transformando os grandes cientistas, em heróis. Segundo Martins (1998), o uso
superficial e falho da História da Ciência pode trazer consigo uma ideia equivocada de
que o que conhecemos hoje é correto e foi provado, no passado, por grandes cientistas
que não se enganavam e já tinham chegado exatamente as ideias que aceitamos hoje em
dia. A ausência da utilização da História da Ciência transmite uma visão distorcida e
tendenciosa, na qual se mostra apenas a ideia mais aceita pela Ciência, criando assim
“heróis” e “vilões”, distorcendo a própria ideia de Ciência. É preciso estudar não apenas
os “heróis”, mas também os “vilões”, verificando quais os argumentos que
apresentavam contra as novas ideias.
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