PLANO DE ENSINO 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO Instituição: Universidade Alto Vale do Rio do Peixe Curso: Fisioterapia Professores: Daniela dos Santos [email protected] Período/ Fase: 4º Semestre: 2º Ano: 2012 Disciplina: Cinesioterapia I Carga Horária: 60 horas/aula 2. EMENTA Introdução à cinesioterapia. Coordenação neuromuscular. Avaliação postural. Aplicação dos diferentes tipos de exercícios físicos: passivo, ativo, ativo-assistido, contra-resistido isocinético, concêntrico e excêntrico. 3. OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA Iniciar o estudo da cinesioterapia, para que o acadêmico enha conhecimento de todoas as bases teóricas e práticas que permeiam a terapia através do movimento 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA Abordar os principais tipos de exercícios terapêuticos de forma a ensinar ao acadêmico suas aplicações e indicações a partir da história de cada paciente, Estimular a realização de conexões interdisciplinares com a revisão de conteúdos importantes para o aprendizado da cinesioterapia; Possibilitar o conhecimento de técnicas específicas para a solução de problemas de cunho neuro-muscular bem como de desordens posturais; Repassar conhecimentos teórico-prático cinesioterápico de tratamentos utilizados na prática clínica com a finalidade de realizar a reabilitação do sistema músculoesquelético; Desenvolver as técnicas específicas na desenvolvimento teórico prático das mesmas prática, possibilitando assim o 1 5. RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES Anatomia I e II – esqueleto ósseo, sistema muscular Cinesiologia – origem e funções de músculos, alavancas Métodos e técnicas de Avaliação – Avaliação musculoesquelética 6. HABILIDADES REQUERIDAS E COMPORTAMENTO ESPERADO Capacidade de definir através da avaliação cinesioterapia postural, qual a melhor técnica a ser empregada em cada caso, respeitando as individualidades do ser humano, bem como de definir e propor planos de tratamento cinesioterapeutico a fim de solucionar a problemática existente. Criar soluções com flexibilidade, adaptabilidade e com inovação; de selecionar estratégias adequadas de ação visando a atender interesses interpessoais e institucionais; 7. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Introdução a Cinesioterapia Amplitude de Movimento ADMP-Amplitude de movimento passiva Indicações para ADMP Objetivos diretos da ADMP Contra indicações ADMA -Amplitude de movimento ativa Indicações para ADMA Objetivos diretos da ADMA Contra indicações ADMA-A – Amplitude de movimento ativo assistida 1.1.4.1 Indicações para ADMA-A 1.1.4.2 Objetivos diretos da ADMA-A 1.1.4.3 Contra indicações 1.1 Flexibilidade 1.2 Efeitos da Imobilização 1.3.1 Tecido Conjuntivo Periarticular 1.3.2 Cartilagem Articular 1.3.4 Ligamentos 1.3.5 Capsula Articular 2. Prática de exercícios passivos 2.1 Aula prática de exercícios passivos 3. Exercícios Resistidos 3.1 – Fatores que devem ser levados em conta ao realizar os exercícios resistidos 3.2 – Fatores que podem ser melhorados com o Exercício Resistido 3.2.1 Força 3.2.2 Potência 3.2.3 Resistência a Fadiga 4. Tipos de Fibras Musculares 4.1 Fibras tipo I – Contração Lenta 4.2 Fibras tipo II – contração Rápida 5. Princípio de Sobrecarga 5.1 Programa de treinamento de força 5.2 Programa de treinamento de resistência 2 5.3 Variáveis no Programa de Resistência 5.3.1 Intensidade 5.3.1.1 Carga Sub-máxima 5.3.1.2 Carga máxima 5.3.2 Repetição Máxima 5.3.3 Repetições 5.3.4 Freqüência 5.3.5 Séries 6. Técnica de Delorme 7. Técnica de Oxford 8. Treinamento para melhorar a Força Muscular 9 Treinamento para melhorar a Resistência a Fadiga 10. Fisiologia da Fadiga mulscular 10.1 Sinais e sintomas da fadiga muscular 10.2 Recuperação do Exercício 10.3 Alterações que ocorrem no músculo durante a recuperação 10.4 Alterações que ocorrem no desempenho muscular em decorrência da idade 10.4.1 Infância e Pré Adolecência 10.4.2 Puberdade 10.4.3 Idade Adulta 10.4.4 Idade Adulta avançada 11. Exercícios Isométricos 11.1 Fontes de Resistência para o Exercício Isométrico 11.2 Importância da Força Isométrica 11.3 Indicações para o Exercício Isométrico 11.4 Tipos de Exercícios Isométricos 11.4.1 Exercícios Isométricos Rápidos e Leves 11.4.2 Exercícios de Estabilização 11.4.3 Exercícios Isométricos em múltiplos ângulos 11.5 Considerações sobre os exercícios isométricos 11.5.1 Duração da atividade muscular 11.5.2 Contrações repetitivas 12. Exercícios Dinâmicos ( Isotônicos) 12.1 Contração Muscular Concêntrica 12.2 Contração Muscular Excêntrica 12.3 Exercícios em Cadeia cinética Aberta (CCA) e Exercícios em Cadeia Cinética Fechada (CCF) 12.3.1 Características dos esercícios em CCA e CCF 12.3.1.1 Prós e Contras 12.3.1.2 Controle dos movimentos 13. Exercícios Isocinéticos 14.Exercícios Pliométricos 15. Propriocepção; Cinestesia; Controle neuromotor e Equilíbrio 16. Avaliação Postural 3 8. ESTRATÉGIAS DE ENSINO A exposição do conteúdo ocorrerá por meio de atividades que facilitem e estimulem a aprendizagem. Buscar-se-á interação constante com os alunos. Atividades propostas: Aulas expositivas; Aulas práticas na clínica escola; Pesquisas bibliográficas com apresentação de trabalhos Trabalhos em grupo Filmes/Vídeos técnicos. 9. SISTEMA DE AVALIAÇÃO A verificação do rendimento pessoal compreenderá para fins de aprovação o disposto na Resolução CONSUN Nº 13, que prevê especificamente em seu art. 6º, que o aluno que obtiver na disciplina média igual ou superior a seis durante o período letivo e assiduidade não inferior a 75% será considerado aprovado. No decorrer do semestre, os alunos terão três momentos para que os conhecimentos adquiridos possam ser analisados (M1, M2 e M3). Esta análise de aprendizagem será feita em grupo e de forma individual, com pesos diferenciados, conforme especificação a seguir: Assim a verificação se dará da seguinte forma: a constatação de pelo menos 75% de freqüência nas atividades em sala de aula e no aproveitamento de três médias parciais (M1, M2 e M3), conforme dispõe a referida Resolução, nos seguintes termos: 1ª Média – M1: - Prova de conhecimento parcial, individual, sem consulta, com uma questão bônus de conhecimentos gerais, valendo 0,5 ponto = Peso 7,5 (75%) - Trabalhos em grupo = Peso 1,5 (15%) - Nota de participação, freqüência e produção em sala = Peso 1,0 (10%) 2ª Média – M2: - Prova de conhecimento parcial, individual, sem consulta = Peso 8,0 (80%) - Trabalhos em grupo = Peso 1,0 (10%) - Nota de participação, freqüência e produção em sala = Peso 1,0 (10%) 3ª Média – M3: - Prova de conhecimento parcial, individual, sem consulta = Peso 70,0 (70%) (contemplando todo o conteúdo ministrado no semestre). - Trabalhos em grupo = Peso 3,0 (30%) Observações Importantes: As análises de aprendizagem individuais (provas) serão escritas, constituídas de pelo menos 50% de questões discursivas, e aplicadas em data previamente marcada; O aluno que se ausentar no dia da realização da prova só terá direito à prova substitutiva mediante processo administrativo devidamente protocolado e autorizado pela Secretaria do Aluno, limitando-se a apenas 01 (uma) prova substitutiva no semestre; Os trabalhos devem ser entregues em sala de aula, em documento impresso; Não serão recebidos trabalhos entregues fora do prazo; 4 Receberão nota 0 (zero) os trabalhos que apresentarem sinais de cópias de outros trabalhos, contiverem evidências de material literalmente copiado ou traduzido de livros ou Internet; Sobre os trabalhos escritos: a avaliação tem como critérios de análise: 1. Qualidade das idéias: fundamento das idéias, correlação de conceitos e inferências, riqueza na argumentação, profundidade dos pontos de vista; 2. Uso de convenções: normas técnicas, gramaticais e de digitação. Serão descontados os erros gramaticais das avaliações e trabalhos entregues. O aluno terá direito a reaver os pontos perdidos desde que apresente a avaliação ou trabalho corrigido na aula posterior à entrega do mesmo. 3. Sempre, criatividade. Sobre as apresentações: A apresentação oral é avaliada individualmente e será observado o domínio do aluno sobre o assunto bem como sua capacidade de fazer correlações, além de se valorizar formas criativas de exposição do conteúdo. Caso haja interesse, será fornecido feedback particular quanto à postura e apresentação do(a) acadêmico(a). Sobre a originalidade: Os trabalhos e provas que apresentarem qualquer sinal de cópia serão desconsiderados e receberão nota zero e não têm direito à recuperação. 10. BIBLIOGRAFIA 10.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA KISNER, CAROLYN. Exercícios Terapêuticos : Fundamentos e Técnicas 3. ed. São Paulo: Manole, 1998; VIEL, ÉRIC ,O diagnóstico cinesioterapêutico ,concepção, realização e transcrição na prática clínica e hospitalar ,Editora Manole ,2001; DUFOUR, M. ,Cinesioterapia ,avaliações, técnicas passivas e ativas, tronco e cabeça ,Medicina Panamericana Editora do Brasil Ltda. ,v.4 , ,1989. 10.2 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SIMÃO, ROBERTO ,Fundamentos fisiológicos para o treinamento de força e potência , Phorte Editora Ltda. ,2003; KAPANDJI, ADALBERT IBRAHIM ,Fisiologia articular 5.ed. Conteúdo: v.1 Membro inferior ; v.2 Membro superior ; v.3 Tronco e coluna vertebral , ,Medicina Panamericana Editora do rasil Ltda. ,v.1 ,5.ed. ,2003; GIANNICHI, RONALDO S. ,Avaliação e prescrição de atividade física 3.ed. ,guia prático , Shape Editora e promoções LTDA, ,3.ed. ,2003; HOWLEY, EDWARD T. ,Fisiologia do Exercício/6ªed. ,Teoria e Aplicação ao condicionamento e ao Desempenho ,Manole , ,6ª ed. ,2009; TRIBASTONE, FRANCESCO ,Tratado de exercícios corretivos aplicados à reeducação motora postural , ,Editora Manole ,,2001. 5 6