CAPTAN SC VERIFICAR AS RESTRIÇÕES CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 019083-88 COMPOSIÇÃO: N-(trichloromethyltio)cyclohex-4-ene-1,2-dicarboximide (CAPTAN)..................................................................................................480 g/L (48% m/v) Ingredientes inertes................................................................................748 g/L (74,8% m/v) CONTEÚDO: Vide rótulo CLASSE: Fungicida não sistêmico com ação preventiva do grupo químico Dicarboximida. TIPO DE FORMULAÇÃO: Suspensão concentrada. TITULAR DO REGISTRO/FORMULADOR: MILENIA AGRO CIÊNCIAS S/A Rua Pedro Antonio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa C.P. 2025 CEP.: 86031-610 – Londrina – PR Tel.: (43) 3371-9000 Fax.: (43) 3371-9011 CNPJ.: 74.075.490/0001-21 Inscrição estadual nº 002538 – SEAB/PR FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO: MAKTHESHIN CHEMICAL WORKS LTD. P.O. Box 60, Beer Sheva 84100 – Israel FORMULADOR: MILENIA AGRO CIÊNCIAS S/A Rua Pedro Antonio de Souza, 400 – Parque Rui Barbosa C.P. 2025 CEP.: 86031-610 – Londrina – PR Tel.: (43) 3371-9000 Fax.: (43) 3371-9011 CNPJ.: 74.075.490/0001-21 Inscrição estadual nº 002538 – SEAB/PR MILENIA AGRO CIÊNCIAS S.A. Av. Júlio de Castilhos, 2085 Taquari/RS – CEP: 95860-000 Tel:(51)3653-1277-Fax:(51)3653-1100 CNPJ: 74.075.490/0007-17-Inscrição Estadual: 142/0034917 Registro Estadual nº 02/95 DL-FEPAM/RS FERSOL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Rodovia Presidente castelo Branco, Km 68,5 Mairinque/SP 1 SIPCAM AGRO S.A. Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial lll Uberaba/MG IHARABRAS S/A INDUSTRIAS QUÍMICAS Av. Liberdade, 1701 Sorocaba/SP Nº do lote ou partida: Data de fabricação: Data de vencimento: VIDE EMBALAGEM ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. Industria Brasileira CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA I – EXTREMAMENTE TÓXICO CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL III – PRODUTO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE INSTRUÇÕES DE USO: CULTURAS: CAPTAN SC é um fungicida não sistêmico, com ação preventiva, utilizado no controle de doenças fúngicas, através da aplicação foliar nas culturas de batata, cebola, maçã, tomate e uva. DOENÇAS CONTROLADAS E DOSES: DOSE mL p.c./100L de água 250 CULTURAS NOME COMUM NOME CIENTIFICO Batata Requeima Queima das pontas Míldio Sarna da macieira Requeima Míldio Antracnose Phytophtora infestans g i.a./100L de água 120 Botrytis cinérea 120 250 Peronospora destructor 120 250 Venturia inaequallis 120 250 Phytophtora infestans Plasmopara viticola Elsinoe ampelina 120 120 120 250 250 250 Cebola Maçã Tomate Uva i.a. = ingrediente ativo p.c. = produto comercial 2 TRATAMENTO DE SEMENTES: CULTURAS NOME COMUM Mancha nas fibras Antracnose Ramulose ALGODÃO FEIJÃO MILHO SOJA Podridão de fusarium Necrose do colo Fungo do armazenamento Tombamento Tombamento Mancha de alternaria Antracnose Mancha de fusarium Podridão radicular seca Fungo do armazenamento Podridão radicular Tombamento Murcha Podridão do colmo Olho azul Tombamento Podridão branca da espiga Fungo de armazenamento Seca da haste e da vagem Antracnose Podridão da semente Podridão vermelha da raiz Fungo de armazenamento Phomopsis da semente Podridão aquosa NOME CIENTIFICO Aspergillus spp Colletotrichum gossypii Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides Fusarium moniliforme Fusarium pallidoroseum Penicillium spp Rhizoctonia solani Aspergillus spp Alternaria spp Colletotrichum lindemuthianum Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli Fusarium solani f.sp. phaseoli Penicillium spp Rhizoctonia solani Aspergillus spp Acremonium strictum Fusarium moniliforme Penicillium oxalicum Rhizoctonia solani Stenocarpella maydis Aspergillus spp Diaphorte phaseolorum var. sojae Colletotrichum dematium Fusarium palidoroseum Fusaeium solani Penicillium spp Phomopsis sojae Rhizoctonia solani DOSES i.a. g/100 p.c. ml/100 kg sem. kg sem. 168 350 144 300 120 250 120 250 NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO BATATA: Iniciar as pulverizações quando a cultura atingir de 10 a 15 cm de altura. As pulverizações devem ser repetidas a cada 7 dias. Recomenda-se realizar até 6 aplicações do fungicida, durante o ciclo da cultura. CEBOLA: Iniciar as aplicações após o transplante e repetir a cada 7 dias. Realizar até 6 aplicações, durante o ciclo da cultura. MAÇÃ: Iniciar as aplicações logo após o inicio da brotação da macieira (estádio C – pontas verdes), pulverizando a cada 7 dias. Realizar até 6 aplicações por ano. TOMATE: Iniciar as pulverizações desde a fase de sementeira. As pulverizações devem ser repetidas a cada 7 dias. Realizar até 6 aplicações, durante o ciclo da cultura. UVA: 3 Iniciar as aplicações pouco antes da abertura das gemas, ou logo após a nova brotação, repetindo quando necessário com intervalos de 7 dias. Realizar até 6 aplicações durante o ciclo da cultura. ATENÇÃO: O numero de aplicações depende das condições climáticas que podem favorecer ou retardar o aparecimento de doenças nas culturas. Recomenda-se fazer vistoria constante nas lavouras, pois, quando se trata de doenças foliares, recomenda-se fazer o tratamento somente após o aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Neste sentido, o numero de aplicações torna-se bastante variável, respeitado-se as indicações acima. TRATAMENTO DE SEMENTES: As sementes deverão ser tratadas no mesmo dia em que forem utilizadas. Para as leguminosas, fazer o tratamento das sementes antes da inoculação. MODO DE APLICAÇÃO: APLICAÇÃO FOLIAR: CAPTAN SC é um fungicida liquido que deve ser aplicado em mistura com água através de aplicação terrestre. Deve-se usar um volume de água suficiente que permita uma total e perfeita cobertura da área foliar a ser tratada, inclusive frutos. TOMATE E BATATA: CAPTAN SC deve ser aplicado visando atingir as folhas e frutos (tomate). As pulverizações deverão atingir as duas faces das folhas (superior e inferior), obtendo uma cobertura homogênea e uniforme, nos locais de infestação da doença. As pulverizações devem ser realizadas com pulverizadores terrestres. Para equipamento tratorizado, com barra, utilizar bicos cônicos das series J; D; JD ou similares, com pressão variando entre 60 a 150 lb/pol², visando obter volume de calda de 600 a 1000 L/ha. O volume de calda a utilizar, dependerá do estado de enfolhamento da cultura. Para pulverizadores manuais, através de pulverizador costal, fazer com que o equipamento ofereça uma cobertura homogênea e uniforme, atingindo toda a parte aérea da cultura, até o ponto de gotejamento, utilizando bicos cônicos da serie JD ou similares, com pressão entre 45 a 75 lb/pol², assegurando boa pulverização, visando atingir as faces inferior e superior das folhas da cultura, assim como os frutos (tomate). O volume de calda pode variar de 600 a 1000 L/há, dependendo do nível de enfolhamento da cultura. MAÇÃ: Pulverização tratorizada: em aplicações com equipamentos acoplados ao trator com mangueira e pistola, assim como turbo atomizadores, as aplicações deverão ser a alto volume, utilizando-se bicos cônicos, com volume de calda de até 1500 L/ha. Pulverizar as plantas até ponto de gotejamento. Para pulverizações com pistola: recomenda-se o uso de pistola equipada com bicos cônicos, da serie J4 a J6 ou similares, com pressão trabalho em torno de 150 a 300 lb/pol². Para aplicações com turbo atomizador: recomenda-se o uso de bicos cônicos, da serie J4 a J6 ou similares, com pressão de trabalho de 150 a 300 lib/pol². 4 Pulverização manual: Em aplicações com pulverizador costal manual, realizar cobertura homogênea e uniforme, fazendo com que o produto atinja as duas faces das folhas da macieira (inferior e superior), sendo a face inferior a região mais suscetível a infecção da doença. Utilizar bicos cônicos, de forma a produzir uma pulverização fina, da serie JD ou similares, com pressão de trabalho de 45 a 75 lb/pol². As aplicações devem ser realizadas a alto volume e o volume da calda a ser utilizado deve ser até 1500 L/ha. Pulverizar as plantas até ponto de gotejamento. CEBOLA E UVA: Pulverização manual e/ou tratorizada: Aplicar com bicos XR 11002/Teejet ou cone aberto, pressão de 40-45 lb/pol², proporcionando um tamanho de gotas de 100-200micra e densidade de gotas maior que 70 gotas/cm². O volume de calda para a cultura da cebola pode variar de 500 a 800 L/ha e para a uva deve ser até 1000 L/ha. TRATAMENTO DE SEMENTES: O tratamento de sementes com CAPTAN SC para as culturas indicadas, deve ser realizado através de maquinas apropriadas para tal finalidade. Misturar homogeneamente o produto às sementes durante um período mínimo de 10 minutos em tambor giratório, betoneiras ou utilizar maquinas especificas para o tratamento de sementes, seguindo as instruções do fabricante. ALGODÃO: Diluir 350 ml do produto comercial em água até um volume de 600 ml, nas sementes sem linter. Distribuir homogeneamente em 100 kg de sementes. FEIJÃO: Diluir 300 ml do produto comercial em água até um volume de 600 ml e distribuir homogeneamente em 100 kg de sementes. MILHO E SOJA: Diluir 250 ml do produto comercial em água te um volume de 600 ml e distribuir homogeneamente em 100 kg de sementes. No tratamento de sementes de algodão, feijão, milho e soja destinados ao plantio, devese adicionar ao CAPTAN SC, corante especifico para o tratamento de sementes. O corante denominado Vermelho Sun, deve ser adicionado em água com o fungicida, misturando-se com as sementes que serão plantadas logo em seguida. Recomenda-se utilizar 15 ml de corante/100 kg de sementes. Condições climáticas: - Evitar pulverizações nas horas mais quentes do dia, realizando as aplicações, de preferência, nos períodos da manhã e/ou final da tarde, onde predominam temperaturas amenas. - Pulverizações realizadas com pouco vento melhoram as condições de aplicação. Nos períodos chuvosos ou com ameaças de chuvas, as pulverizações devem ser evitadas. - Repetir a aplicação do fungicida caso tenha ocorrido chuvas acima de 30mm após uma pulverização. - Umidade relativa do ar: maior que 50%. - Temperatura: menor que 30º C - Vento: menor que 10 km/hora 5 INTERVALO DE SEGURANÇA: Algodão........................................(1) Batata...........................................14 dias Cebola..........................................7 dias Feijão...........................................(1) Maçã............................................1 dia Milho............................................(1) Soja.............................................(1) Tomate........................................1 dia Uva..............................................1 dia INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS: 24 horas após a aplicação. Caso haja necessidade de reentrar nas lavouras ou áreas tratadas antes deste período, usar macacão de mangas compridas, luvas e botas. LIMITAÇÕES DE USO: - Antes de utilizar o produto, observar as instruções prescritas na bula. - Uma aplicação bem feita é obtida com o equipamento na velocidade correta, evitando atingir a cultura de maneira superficial. - Equipamentos do tipo turbo atomizador requerem aplicações em dias de pouco vento, evitando perdas por deriva do produto aplicado. - Evitar aplicações em período com alta temperatura, com ocorrência de ventos, alem de períodos chuvosos. - Utilizar exatamente as doses recomendadas. - Não aplicar o produto em dias nublados ou na probabilidade de ocorrência de chuvas e ventos fortes. Caso chova logo após a pulverização, repetir a aplicação do fungicida. - Evitar aplicações via terrestre, sob condições de orvalho na cultura, aplicando somente após seu desaparecimento. - Seguindo as instruções de uso, o produto não apresenta fitotoxicidade às culturas registradas. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS: Utilizar os equipamentos indicados nos DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS: Vide Modo de Aplicação. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA EQUIVALENTE: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE. 6 INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA: Qualquer produto utilizado no controle de doenças, utilizado forma inadequada, pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência, visando com isso prolongar a vida útil dos fungicidas e também manter sua performance: - - Fungicidas específicos com o mesmo modo de ação, da mesma classe e com alto risco de resistência em alvos específicos, não devem ser utilizados em aplicações consecutivas no mesmo ciclo da cultura. Fazer a alternância e a rotação entre produtos de contato e produtos com modo de ação especifico. Sempre consultar um engenheiro agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS: Outras praticas de controle devem ser aplicadas sempre que disponíveis, visando a proteção das plantas e do meio ambiente. As táticas de controle devem incluir o monitoramento dos patógenos, o uso correto do produto quanto à época, principio ativo, à dose, ao modo de aplicação e à tomada de decisão, visando assegurar resultados econômicos, ecológicos e sociologicamente favoráveis. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA: ANTES DE USAR LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO. PRECAUÇÕES GERAIS: - Produto para uso exclusivamente agrícola. - Não coma, não beba e não fume durante o manuseio do produto. - Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados. - Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados - Não utilize equipamento com vazamentos ou defeitos. - Não desentupa bicos, orifícios e válvulas coma boca. - Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações animais e pessoas. - Mantenha o produto afastado de crianças, animais domésticos, alimentos, medicamentos ou ração animal. PRECAUÇÕES NO MANUSEIO: - Produto extremamente irritante para os olhos. - Manuseie o produto em local ventilado. - Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, SIGA AS ORIENTAÇÕES DESCRITAS EM PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um Serviço Medico de Emergência. - Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão impermeavel, com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, touca árabe, luvas, botas de borracha e viseira facial. 7 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: - Não encoste nas plantas tratadas. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes do dia. - Não aplique o produto contra o vento. - Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo de tempo entre a ultima aplicação e a colheita). - Utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro – repelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas, touca árabe, luvas, botas de borracha e viseira facial. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: - Não reutilize a embalagem vazia. - Sinalizar as áreas tratadas após a aplicação do produto com os seguintes dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. - Caso necessite entrar antes desse período, utilizar os equipamentos de proteção recomendados para o uso durante a aplicação. - Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local trancado, longe do alcance de crianças e animais. - Antes de retirar os equipamentos de proteção individual (EPI), lave as mãos com as luvas calçadas, para reduzir os riscos de exposição acidental. - Os equipamentos de proteção individual recomendados (EPI) devem ser retirados na seguinte ordem; touca árabe, protetor ocular, avental, botas, macacão, luvas e mascara. - Tome banho imediatamente após a aplicação do produto. - Troque e lave as suas roupas de proteção separado das demais roupas da família. Ao lavar as roupas utilizar luvas e avental impermeável. - Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. - No descarte de embalagens utilize equipamento de proteção individual - EPI: macacão de algodão hidro – repelente com mangas compridas, luva e botas de borracha. PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e receituário agronômico do produto. Ingestão: em caso de ingestão não provoque vômito. Entretanto, é possível que o mesmo ocorra espontaneamente não devendo ser evitado. Caso o vomito ocorra, deite a pessoa de lado para evitar que aspire resíduo. Não dê nada para beber ou comer. Olhos: em caso de contato, lave com água corrente em abundancia durante 15 minutos. Não deixe a água de lavagem cair no outro olho. Pele: em caso de contato, retire imediatamente a roupa contaminada, usando luvas, e lave com muita água e sabão neutro. 8 Inalação: em caso de inalação, transporte o intoxicado para um local aberto e ventilado. Se o intoxicado parar de respirar, aplique imediatamente respiração artificial. Transporteo imediatamente para assistência médica mais próxima. INTOXICAÇÕES POR FOLPETE Informações Médicas Grupo toxicológico Classe toxicológica Mecanismos de toxicidade Dicarboximida I – Extremamente tóxico O mecanismo de toxicidade é desconhecido. Foi demonstrado que ele reage com tióis celulares para produzir tiofosgene, um composto potente e instável. O composto formado atua em nível celular através da interação com enzimas sulfidril-, amino- ou hidroxil-, produzindo efeitos tóxicos. Vias de absorção Oral, inalatória e dérmica Sintoma e sinais Intoxicação aguda: clínicos Ingestão: a toxicidade oral aguda é baixa, mesmo os casos de superdosagem não se espera resultarem em toxicidade severa. Pode provocar efeitos gastrintestinais como vômitos e diarréia . A exposição inalatória é mais tóxica: pode provocar sintomas de irritação das vias aéreas. Exposição dérmica: pode causar dermatite. O contato com os olhos pode causar irritação ocular, sensação de queimação, prurido, lacrimejamento e conjuntivite. Metabolismo / Após administração oral, é metabolizado e os compostos formados são toxicocinetica substancias reativas que se ligam ao glutation e mais adiante são metabolizados. Captana e seus metabolitos acumulam-se nos tecidos e são rapidamente eliminados na urina e fezes (mais de 90% em 24 horas). A eliminação ocorre predominantemente por via renal. Diagnostico O diagnostico é baseado na confirmação da exposição e ocorrência de dermatite e/ou conjuntivite. Tratamento As medidas abaixo relacionadas devem ser implementadas concomitantemente ao tratamento medicamentoso e a descontaminação. Descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos locais. ADVERTÊNCIA: a pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por equipamentos de segurança, de forma a não se contaminar com o agente tóxico. 1.remover roupas e acessórios, e proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água fria abundante e sabão. 2.se houver exposição ocular, irrigar abundantemente com Soro Fisiológico ou água, por no mínimo 15 minutos, evitando contato com a pele e mucosas. Fazer avaliação oftalmológica. 3.em caso de ingestão recente, proceder à lavagem gástrica. Administrar carvão ativado na proporção de 50-100 g e adultos e 25-50 g em crianças de 1-12 anos, e 1g/kg em menores de 1 ano, diluídos em água, na proporção de 30g de carvão ativado para 240 ml de água. Atentar para nível de consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração. TRATAMENTO SINTOMÁTICO E DE MANUTENÇÃO: Não há antidoto especifico. Contra indicações Não provocar êmese. Atenção As intoxicações por agrotóxicos estão incluídas entre as enfermidades de notificação compulsória. Comunique o caso e obtenha informações 9 especializadas sobre o diagnostico e tratamento através dos telefones de emergência PARA INFORMAÇÕES MÉDICAS: DISQUE INTOXICAÇÃO: 0800 722 6001 Rede nacional de centros de informações e assistência toxicológica – RENACIAT – ANVISA /MS Telefone de emergência da empresa: (11) 3706 5300 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: O mecanismo através do qual o captana exerce sua toxicidade celular é desconhecido. Foi demonstrado que ele reage com tiois celulares para produzir tiofosgene, um composto potente e instável. O composto formado atua em nível celular através de interação com enzimas sulfidril-amino – ou hidroxil – produzindo efeitos tóxicos. Absorção:pode ser absorvido tanto por via oral como por inalação e, em menor extensão, por exposição cutânea. Estudos em ratos demonstraram que em 9 horas 50% da dose havia sido eliminada e a distribuição final foi 52% na urina, 23% no ar expirado, 16% nas fezes e 0,6% nas fezes e 0,6% nos tecidos. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: EFEITOS AGUDOS PARA ANIMAIS (PRODUTO FORMULADO): DL50 oral para ratos: maior que 6000 mg/kg DL50 dermica para ratos: maior que 12000 mg/kg CL50 inalatoria em ratos: maior que 5,15 mg/L de ar. Irritabilidade ocular em coelhos: o produto foi considerado extremamente irritante para os olhos. Irritabilidade dérmica em coelhos: o produto foi considerado não irritante para a pele. Sensibilização cutânea em cobaias: o produto provocou sensibilidade cutânea de grande intensidade em 30% dos animais. EFEITOS CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: Carcinogenicidade: estudos demonstraram efeito carcinogênico com altas doses de captana em camundongos e ratos. As regiões mais acometidas correspondem aos rins e TGI. Os tumores surgiram em animais de experimentação com doses de aproximadamente 300 mg/kg/dia. Captana é um agente alquilante e tem demonstrado propriedades genotoxicas em vários estudos in vitro, mas não in vivo. Dessa forma, ainda que este produto tenha capacidade de induzir genotoxicidade em células somáticas, os resultados obtidos parecem indicar que o potencial para causar efeitos hereditários em mamíferos é extremamente baixo. Teratogenicidade: estudos experimentais demonstraram resultados positivos e negativos em relação ao potencial teratogênico. Entretanto, a maioria das evidencias sugere que o captana não produz defeitos congênitos. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE: Este produto é: [ ] Altamente perigoso ao meio ambiente (CLASSE I) [ ] Muito perigoso ao meio ambiente (CLASSE II) 10 [X] PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CASSE III) [ ] Pouco perigoso ao meio ambiente (CLASSE IV) -Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza -Não utilize equipamento com vazamento. -Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. -Aplique somente as doses recomendadas. -Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. -A destinação inadequada de embalagens e restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: VISANDO SUA -Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada. -O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. -A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. -O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. -Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. -Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. -Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. -Em caso de armazéns deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. -Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: -Isole o local e sinalize a área contaminada. -Contate as autoridades locais competentes e a Empresa MILENA AGRO CIÊNCIAS S/A pelo telefone de emergência: 0800-400-7505 e o Centro de Controle de Intoxicações (CCI): (0xx43) 3371-2244. -Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetores e máscaras com filtros). -Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’água. Siga as instruções abaixo: -Piso Pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. -Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima.. -Corpos d’água: interromper imediatamente a captação para o consumo humano e animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergências da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. -Em caso de incêndio, use extintores de água em forma de neblina, CO2 ou pó químico, ficando a favor do vento para evitar intoxicação. 11 -PROCEDIMENTO DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA E LAVÁVEL LAVAGEM DA EMBALAGEM Durante o processo de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de proteção individual – recomendados para o preparo da calda do produto *Tríplice lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: -Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos. -Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume. -Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos -Despeje a água da lavagem no tanque pulverizador -Faça esta operação três vezes -Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. *Lavagem sob pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: -Encaixe a embalagem vazia no local apropriado no funil instalado no pulverizador. -Adicione o mecanismo para liberar o jato de água. -Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos. -A água da lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador. -Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: -Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos. -Manter a embalagem nessa posição , introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos. -Toda a água da lavagem é dirigida para o tanque do pulverizador. -Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob pressão, esta embalagem deve ser armazenada com tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. 12 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. RÍGIDA NÃO LAVÁVEL (EMBALAGENS DE GRANDE VOLUME RETORNÁVEIS) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data de compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro do seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. 13 DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTO A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais. 14