ANEXO III – FORMULÁRIO DE PROJETO IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título: ROTA INSTRUMENTAL APRESENTAÇÃO E OBJETIVOS DO PROJETO Faça uma apresentação do projeto, esclarecendo quais os resultados que o projeto pretende alcançar. O que se quer atingir com o projeto? Música e artesanato, o que há em comum? O Espírito Santo é rico em seu artesanato tradicional. Contudo, ainda que esta seja uma conclusão comum, há poucos projetos culturais dedicados a área. “Rota Instrumental” é um projeto de formação musical que prevê oficinas de instrumentos musicais artesanais em cidades por onde passa a Rota Imperial do Espírito Santo, que, em 2016 completa 200 anos de história. A pretensão do projeto, além de realizar oficinas em algumas destas cidades (Viana e Domingos Martins – categoria cidades de 30 a 100 mil habitantes), é realizar apresentações musicais em patrimônios históricos tombados e marcos referenciais da Rota, como igrejas, museus e outros monumentos, encerrando com a proposição de um Festival de Música Instrumental da Rota Imperial, selecionando músicos instrumentais do Espírito Santo e valorizando-os a partir de reconhecimento com o troféu Imperial. A oficina compreenderá duas etapas: artesanal (com artesãos de instrumentos musicais) e experimentação musical (com músico professor que dará orientações e aulas para manuseio do instrumento fabricado na oficina anterior). As oficinas pretendem abordar a criação e a produção de instrumentos musicais como Rabeca, Contrabaixo, Arco de Violino, Kantele, Casacas, Instrumentos de percussão, todos eles utilizando matérias primas locais como madeira, pau brasil dentre outros. A produção deste projeto selecionará o mínimo de 02 instrumentos musicais, realizando 02 oficinas em 02 cidades da Rota Imperial exclusivamente para jovens de áreas de vulnerabilidade social entre 16 e 21 anos. O projeto também resultará em 02 apresentações musicais nestas cidades a partir de seleção musical de artistas e bandas instrumentais do Estado do Espírito Santo. Objetivos das oficinas: - Valorizar e elevar a auto estima de artesãos capixabas, em especial os produtores de instrumentos musicais. - Despertar na população, o sentimento de cidadania, com seus direitos e deveres, estimular a conscientização musical, mas também proporcionar alternativas de obtenção de renda, pois uma das características sociais identificadas na comunidade é que a população local em sua quase totalidade possui uma renda bastante reduzida. - Valorizar o artesanato local, frequentemente esquecidos pelas políticas públicas socioculturais dos municípios. - Refletir e contribuir para os gestores municipais valorizem o conceito da “economia criativa”, entendo-a como um dos sustentáculos para a valorização da cidade enquanto espaço de criações e imaginações coletivas. - Promover acesso gratuito à capacitação e conhecimento das técnicas artísticas do artesanato. - Valorizar as manifestações artísticas culturais populares através do artesanato, contribuindo para seu crescimento. - Despertar nos participantes da oficina a importância e o valor do trabalho manual, assim como desenvolver a criatividade, o raciocínio, a sensibilidade, a iniciativa e autoestima, estimulando a socialização e cooperação com os demais integrantes. - Entender o artesanato como importante mecanismo do turismo cultural. - Proporcionar, a médio e longo prazo, efeitos de novas dinâmicas e incentivos organizacionais e institucionais sobre atividades artesanais do Espírito Santo, tendo em vista compreender limites e possibilidades da economia criativa. - Criar, através da oficina, uma rede de comunicação e espaço de interação efetiva. O percurso feito por tropeiros, ao levar mantimentos para outros Estados, a imigração europeia e o trajeto feito por Dom Pedro II mostraram que o Espírito Santo ainda tem muito a ser descoberto, além de ter muita história para contar. O resultado do projeto “Rota Instrumental” consistirá um evento de cunho musical, patrimonial e educacional de incentivo ao turismo cultural na Rota Imperial São Pedro D’Alcântara, que insere o Espírito Santo no âmbito da Estrada Real, reproduzindo caminhos abertos no início do século XIX. O festival percorre por cidades que preservam bens e valores históricos nacionais como Vitória, Cariacica e região da conhecida e charmosa Pedra Azul. Através de regulamento, o projeto selecionará músicos e bandas capixabas em concertos realizados nos interiores de Igrejas, Museus e Teatros. Em Viana e Domingos Martins a proposta é realizar um concerto em cada uma das igrejas (demonstradas em diante). Segundo o músico e pesquisador Ivan Vilela, a viola é um instrumento que veio ao Brasil com as primeiras levas de colonizadores e jesuítas. Utilizado como ferramenta na catequese, esse instrumento, aos poucos, foi ganhando a cara da nova terra nas mãos de bandeirantes, tropeiros e cantadores. Na medida em que se configurava uma cultura popular no Brasil, a viola foi assumindo ares de porta-voz dos povos de algumas das regiões. Este é um dos princípios norteadores do projeto Rota Instrumental, uma vez que o festival pretende envolver prioritariamente a música clássica e popular, conferindo à capacidade que a música instrumental possui de nos fazer viajar. Viajar pela Rota Imperial, viajar pela história. Era denominada, na época do Brasil Colônia, Estrada Real aquela cuja construção havia sido determinada por ordem do Rei e seu custo a cargo de seu tesouro. Não foram muitas as estradas reais e a Rota Imperial foi possivelmente uma das últimas, senão a última, no Governo de D. João VI. Ela foi denominada de Estrada Real São Pedro de Alcântara em homenagem ao Santo protetor da família real portuguesa e, com a independência brasileira e instalação do Império, passou a ser Estrada Imperial São Pedro de Alcântara. Uma estrada real era construída para atender regiões com seus viajantes, moradores e tropeiros. Há relatos de que D. Pedro montava um animal de carga, provavelmente uma mula, e estava vestido como tropeiro e não em uniforme militar quando em seu grito de independência às margens do Ipiranga. A guarda de honra era formada por fazendeiros, cavaleiros e pessoas comuns das cidades do vale do paraíba, por onde o príncipe passara alguns dias antes a caminho de São Paulo. Assim, o conceito do festival “Rota Instrumental” retoma a essência humilde não só dos atuais como dos velhos tempos, trazendo música de qualidade para a Rota Imperial. Diante da riqueza arquitetônica das cidades percorridas pela Rota Imperial a plateia para o evento, que se pretende plural, encontrará 02 concertos/apresentações de músicos selecionados, bem como de crianças e adolescentes envolvidos nas oficinas de artesanato e que se interessem em se apresentar junto à um grupo. O objetivo central do Festival de Música Instrumental da Rota Imperial é promover a economia das diversas cadeias produtivas das regiões abrangidas pela Rota Imperial, por meio de evento musical que envolva os municípios e a promoção de ações para o aumento do fluxo turístico de modo a valorizar ícones de patrimônio cultural. A proposta do festival “Rota Instrumental” é atrelar este objetivo central ao objetivo mais específico que se resume em criar espaço de apresentação de músicos regionais, conferindo valor à Rota Imperial a partir de ícones musicais. A intenção do projeto é promover um ambiente saudável para apresentação nas áreas musicais identificadas no projeto, sem deixar de oferecer espaço para apresentações de grupos convidados e manifestações artísticas culturais tradicionais do próprio município sede do evento, contribuindo, assim, para a difusão cultural das atividades de grupos da região e para o desenvolvimento do lugar. Trata-se da promoção de uma grande oportunidade de valorização e reconhecimento da riqueza cultural local, com ampliação do acesso na participação, oferecendo espaço para a descoberta de novos talentos na música. A iniciativa pretende envolver a dimensão simbólica da Rota Imperial, oferecendo outras possibilidades de criação, expressas em novas práticas artísticas e em modos de vida, saberes e fazeres, valores e identidades, além de fortalecer a dimensão cidadã (com participação efetiva do povo na vida cultural), bem como incentivar a dimensão econômica, reconhecendo o espaço e as manifestações da cidade enquanto parte do Turismo Cultural. Outros objetivos do evento: Fortalecer o papel da música, da cultura e da história em nossa sociedade, principalmente no Estado do Espírito Santo conferindo valor ao patrimônio cultural. Possibilitar o acesso gratuito às apresentações musicais do festival, oferecendo uma nova e democrática atividade cultural à população regional. Promover intercâmbio cultural e intergeracional, possibilitando a troca de experiências na área da música. Sensibilizar lideranças políticas, sociais e comércio para valorização da Rota Imperial. Atrair e aumentar a atenção dos investidores locais para a futura criação de uma economia criativa inteligente arraigada na identidade local. Imagens: Catálogo do Artesanato Capixaba (2012) Artesão: Wander Silva de Oliveira (Sagrillo) JUSTIFICATIVA DO PROJETO Explique os motivos que levaram a propor o projeto. Qual a importância do projeto? Por que ele deve ser realizado? O Espírito Santo é o espaço narrativo primordial do projeto. Nosso referencial justificativo está no fato de nosso Estado estar sempre investindo na busca de sua identidade, mas não faltam histórias e talentos em terras capixabas e o evento não compreende apenas a mostra “pura e simples” de apresentações musicais: propõe contar histórias a partir da música, formar adolescentes em artesanato e experimentação musical, revelando parte de nossas raízes (com o recorte da Rota Imperial) na narrativa do projeto, utilizando vídeos e projeções com história. Por esta razão central, ter a região da Rota Imperial inserida (parte dela com municípios de turismo bastante desenvolvido) confere ao festival um recorte histórico, e até mesmo sociológico e turístico, que contribui para o enriquecimento deste importante processo de descobrimento do Espírito Santo pelos próprios capixabas. Artesão: Milton Pereira Messias Instrumentos de percussão. É cada vez mais urgente, principalmente em cidades interioranas pautadas por elementos culturais tradicionais, a elaboração e realização de projetos voltados para a área do turismo cultural, da economia e do empreendedorismo criativo. Dessa maneira, a oficina buscará destacar a importância do artesanato como grande forma comercial, devido ao seu expressivo aspecto de representatividade cultural atribuído aos seus produtos e pela crescente importância econômica da produção artesanal em nosso país. A questão social, econômica e ecológica é uma preocupação mundial, muito mais do que apenas uma tendência. Porém, a preocupação social, no nosso país, deve ser pensada de maneira prioritária junto ao artesanato, principalmente pelas condições precárias em que vivem muitos de nossos artesãos. E, principalmente, se pensarmos na quantidade de empregos que mantêm hoje a cadeia produtiva artesanal e, na quantidade de novos postos de trabalho que podem ser gerados nesse segmento. Porém, a compreensão e a busca de novas alternativas de fonte de renda no contexto social só podem ser feitas partindo-se de uma reflexão, sem preconceitos, sobre a importância e os diferentes significados destas atividades para a população em contextos específicos. Tal reflexão é um dos objetivos pretendidos neste projeto, conferindo á ele importância no decorrer da atividade. De uma forma geral, podemos justificar este projeto a partir da carência de ações deste tipo na comunidade e de seus amplos efeitos positivos na localidade: unindo jovens e mestres locais em atividades que proporcionam o conhecimento e visibilidade do trabalho artesanal e musical, promovendo a socialização do grupo, capacitando a comunidade para o trabalho autônomo, implementando as técnicas de produção e criatividade e contribuindo, assim, com a necessidade de reflexão acerca da Economia Criativa. DETALHAMENTO DAS AÇÕES DO PROJETO Descreva as principais ações/atividades previstas no projeto, identificando o conteúdo, público-alvo e outras informações específicas importantes. ETAPA 1: PRÉ-PRODUÇÃO E REUNIÕES DE PLANEJAMENTO Realizaremos, pelo menos, 04 encontros de organização e pré-produção do projeto. Avaliaremos as reais condições de implantação da atividade. Iniciaremos nesta etapa a interlocução com potenciais parcerias, sejam elas escolas, ONG’s, Prefeituras e Associações diversas. Nesta etapa também iniciaremos o planejamento de ação de cada processo, incluindo o planejamento comunicacional e de divulgação. As reuniões de planejamento tem como objetivo principal organizar melhor as ideias, focando na realização do objeto proposto no projeto/edital. ETAPA 2: DIVULGAÇÃO DAS ATIVIDADES, ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO, INSCRIÇÕES Nesta etapa, prevista para ocorrer em pelo menos 03 encontros, colocaremos em prática o plano de comunicação e de ações acordado pela equipe durante as reuniões de planejamento da etapa anterior. Iniciaremos a divulgação contando com o apoio das instituições contatadas na etapa anterior. Utilizaremos todos os canais de acesso possíveis e cabíveis para divulgação das atividades. Se necessário for, nesta etapa, iniciaremos o processo de inscrição para participação das atividades. A etapa será concluída com o balanço/avaliação do processo de divulgação e resultado das inscrições avaliadas. Nesta etapa inicia-se a preparação do espaço para receber a execução do projeto, seja ele físico ou virtual. Nesta etapa conclui-se toda a pré-produção do projeto, com todos os materiais adquiridos e prontos para serem utilizados durante a execução e aplicação do objeto deste projeto. ETAPA 3: PRODUÇÃO DO PROJETO: EXECUÇÃO DO OBJETO CENTRAL Nesta etapa realiza-se a produção do objeto central da proposta, contando com a participação dos inscritos e de todos os envolvidos da equipe. Fotografias e vídeos, sempre que possível, serão realizados a fim de, não apena comprovar a execução do projeto, como também, divulgar as ações realizadas. Utilizaremos todos os meios possíveis e financeiramente cabíveis de projeção e realização dos materiais dentro do processo de execução do objeto, sempre prezando por materiais de qualidade. ETAPA 4: ANÁLISE DAS AÇÕES REALIZADAS, AVALIAÇÃO E BALANÇO FINAL Esta etapa, prevista para ocorrer em pelo menos 02 encontros, realizaremos o balanço das atividades realizadas, os benefícios alcançados dentre outras questões inerentes à aplicação e dinâmica do projeto. Nesta etapa também vamos articular as possibilidades de desdobramentos do projeto, sua multiplicação em outros meios e as formas de garantir sua continuidade, sempre prezando pela sustentabilidade e geração de oportunidades nas comunidades onde se estabeleceu e criou vínculos. Nesta etapa também formalizaremos um agradecimento a toda a equipe e parceiros envolvidos, convidando, se for o caso, para um encontro de confraternização. Os resultados alcançados, sejam eles quantitativos e qualitativos, bem como as fotos, vídeos e/ou outros materiais de divulgação utilizados serão concentrados em um arquivo/relatório que será entregue à Secretaria de Estado da Cultura com cópia para os demais parceiros. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES E CRONOGRAMA Descreva as principais atividades do projeto e informe o tempo previsto para sua execução. Utilize quantas linhas precisar Atividades Duração Pré produção do projeto 3 SEMANAS Oficinas de Artesanato 1 1 SEMANA Oficina de Música 1 1 SEMANA Oficina de Artesanato 2 1 SEMANA Oficina de Música 2 1 SEMANA Reuniões de avaliação e balanço dos resultados 2 SEMANAS Pré-produção evento Festival 3 SEMANAS Recebimento de inscrições de músicos 1 SEMANA Avaliação e finalização da divulgação geral 2 SEMANAS Realização do evento com o concerto 1 (Viana) 1 DIA Realização do evento com o concerto 2 (Domingos Martins) 1 DIA Reunião de avaliação geral e prestação de contas 3 SEMANAS EFEITO MULTIPLICADOR DO PROJETO Descreva os benefícios que espera gerar com o projeto, para os participantes e para a equipe envolvida em sua realização; os impactos no desenvolvimento cultural local; as parcerias e alianças obtidas, visando ao fortalecimento e ampliação da abrangência do projeto. Informe, ainda, se haverá um produto cultural resultante do projeto e, caso afirmativo, descreva esse produto. Uma vez integrado com a comunidade local, aderido e envolvido, o projeto aqui apresentado tem seu efeito multiplicador na própria interação entre as pessoas participantes da proposta, em seus diálogos e nas ideias geradas a partir das atividades desenvolvidas no processo de produção e realização da iniciativa. Logicamente, o efeito multiplicador do projeto se estende em sua esfera social, em um contexto histórico e urbano capaz de provocar e suscitar novas experiências resultantes de inspirações dentro do processo artístico cultural no desenvolvimento da ação. Se por um lado é um tanto quanto difícil mensurar, descrever ou prever os efeitos multiplicadores de um projeto cuja base se encontra na transformação social e cultural de comunidades cuja dinâmica permite ecos inimagináveis, por outro é possível prever alguns efeitos que podem ser trabalhados e incentivados ao longo do projeto, tais como: 1) Incentivar e colocar grupos e instituições em contato, proporcionanco intercâmbios antes, durante e após a execução do projeto; 2) Incentivar e provocar o contato integeracional, possibilitando a troca de conhecimentos, multiplicando o conteúdo da oficina e os aprendizados adquiridos e vivenciados; 3) Proporcionar a criação coletiva, resultando novas formas de pensar dentro de uma perspectiva democrática na cultura; 4) Vislumbrar parceria com escolas públicas e privadas, além de instituições de caridade, ONG's, pastorais, associações e centros de educação para deficientes físicos a fim de reverberar o projeto em outras esferas. 5) Realizar uma reunião de balanço e avaliação do projeto com o objetivo de pensar sua repercussão na comunidade e, principalmente, seus desdobramentos, elencando quis foram os pontos fracos, transformando-os, talvez, em novos projetos capazes de sanar as necessidades culturais e as lacunas sociais da comunidade. 6) Transformar o projeto em uma base estrutural que comporte outras ações vinculadas, garantindo a permanência destas práticas na comunidade e a criação de novos projetos que se liguem ao objetivo principal da ação aqui proposta: desmembrar o projeto em micro ações (oficinas, criação de produtos e outras peças, série de vídeos publicados na internet, projetos de arte, cultura, educação dentre outros); 7) Realizar uma reunião de planejamento elaborando um projeto de "venda" da ação para outros potenciais parceiros e patrocinadores locais, estaduais e, até mesmo, nacionais e internacionais, possibilitando que os ecos do projeto tenham voz e vez em instituições interessadas no desenvolvimento cultural, artístico e social da humanidade e, em especial, nos territórios do Espírito Santo. BENEFÍCIOS A SEREM PRODUZIDOS A PARTIR DA REALIZAÇÃO DO PROJETO Descreva os resultados do projeto, os impactos no desenvolvimento cultural local e na geração de benefícios para a comunidade. Informe se haverá um produto cultural resultante do projeto e, caso afirmativo, o descreva este produto Este projeto é fortemente influenciado pelo conceito da economia criativa, no qual a produção tem buscado se inteirar para aprimorar ideias de projetos para as cidades do Espírito Santo. Os princípios norteadores da Economia Criativa brasileira são a diversidade cultural, a inovação, a inclusão social e a sustentabilidade. Nesse sentido, acreditamos que, de uma forma ou de outra, estaremos proporcionando isso aos jovens envolvidos nas oficinas, oferecendo oportunidades de interação e comunicação social, estimulando as capacidades criativas e oferecendo conhecimento à estas pessoas. Dessa maneira, benefícios podem ser percebidos em toda a comunidade e em todos os participantes (diretos ou indiretos) das oficinas. Seus participantes poderão se sentir capacitados para investir na área, jovens podem se tornar agentes de intermediação e apoio em realizações deste tipo, dialogando sobre o artesanato nas redes sociais e criando redes de apoio a projetos, músicos e artesãos sentirão reconhecidos e valorizados ao ocuparem papel de protagonismo na oficina. A população em geral também será beneficiada a partir das apresentações (concertos) realizados. Acreditamos que poderemos oferecer, aos participantes da oficina a importância e o valor do trabalho manual, assim como o desenvolvimento da criatividade, do raciocínio, da sensibilidade, da iniciativa, da autoestima e a estimulação a socialização e cooperação com as demais integrantes das atividades. Com a série de benefícios obtidos, poderemos pensar, também, na continuidade deste projeto no futuro, fortalecendo e incentivando redes de criação e manutenção das atividades, não deixando que se perca o sentimento de união e criatividade estabelecido durante a oficina. IGREJAS PREVISTAS PARA REALIZAÇÃO DO PROJETO Este projeto é fortemente inspirado na MIMO, Mostra Internacional de Música de Olinda, que leva concerto para ruas histórias e interior de igrejas coloniais e centenárias. Mimo IGREJA (PREVISTA) DE DOMINGOS MARTINS: As igrejas são ideais para receberem essas apresentações, por terem sido construídas com uma preocupação acústica, além de serem locais que evidenciam a vivência patrimonial das pessoas. IGREJA (PREVISTA) EM VIANA: PÚBLICO-ALVO Informe as camadas da população que se pretende atingir com o projeto. Por se realizar em mais de uma cidade, com características específicas e realizando ações educativas em escolas (adolescentes do Ensino Médio de escolas públicas) o Festival objetiva público variado. O perfil predominante do público alvo são jovens (para as oficinas). Em segundo plano o objetivo é abarcar a comunidade local nos shows/concertos previstos nas cidades de Viana e Domingos Martins. ESTIMATIVA DE PÚBLICO FAIXAS ETÁRIAS DO PÚBLICO Informe a quantidade de público que se pretende Informe as faixas etárias que se pretende atingir com o projeto. atingir com o projeto. Direto: 60 pessoas X Crianças Indireto: 800 pessoas X Adolescentes X Adultos X Idosos DIVULGAÇÃO DO PROJETO E APRESENTAÇÃO PÚBLICA DE RESULTADOS Informe como pretende divulgar o projeto e dar visibilidade aos resultados alcançados com sua realização. Na conclusão da proposta, o projeto será apresentado publicamente com uma ação com a equipe envolvida na oficina. A proposta é realizar uma apresentação na própria comunidade. Para além disso o projeto propõe: - Publicar as fotos e os vídeos produzidos na internet, em rede pública, sempre que possível impulsionando (patrocinando alguns posts) para maior abrangência das ações. - Realizar uma reunião final de balanço do projeto, com itens quantitativos e qualitativos do projeto. - Publicar o relatório PDF da ação final em blog ou página da internet, possibilitando que outras instituições e o público em geral visualizem as ações produzidas e realizadas. - Publicar em formato de “slide” os dados quantitativos e qualitativos do projeto, possibilitando interação. - Publicar flyers de divulgação on-line nas redes sociais do projeto, criando um perfil em páginas como facebook, instagram ou twitter, bem como outras plataformas disponíveis. - Realizar parceria com eventos culturais no Espírito Santo a fim de levar um pouco das experiências realizadas no projeto de modo a expor esses resultados através de uma ação de intercâmbio. Material de Divulgação Quantidade Informe a peça (cartaz, folder, panfleto, convite, etc) ou o meio utilizado (e-mail, site, folder eletrônico, etc) para divulgar o projeto Informe a quantidade de peças a serem produzidas Cartaz 100 Banner 1 CONTRAPARTIDAS OFERECIDAS PELO PROJETO Informe quais as ações de contrapartida oferecidas pelo projeto, de acordo com itens obrigatórios e/ou adicionais (item 12 do Edital). O projeto caracteriza-se pela aplicação de uma oficina cultural. Nesse sentido, ela própria pode ser considerada uma contrapartida social de impacto significativo para o meio onde está inserida. Para além da aplicação da oficina, o projeto prevê o envolvimento com a comunidade local e escolas públicas da região, proporcionando o acesso gratuito, participativo e, sendo assim, totalmente democrático. As ações pretendem ser realizadas em local de fácil acesso para deficientes, bem como prevê e incentivar a diversidade de participação de público. Além disso o projeto prevê a realização de outras contrapartidas específicas, a saber: - Realização de uma apresentação do projeto em escola pública local próxima ao projeto, proporcionando a participação de alunos, professores, pedagogos e outros funcionários da instituição. - Utilização de recursos renováveis e/ou sustentáveis em atividades que tenham necessidade de compra de materiais e/ou utilização de espaço público. - No caso de realizar material de divulgação em papel, utilizar material reciclado.