Sementinha_5

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ANO II Nº 5 JANEIRO, FEVEREIRO, MARÇO 2009
PREÇO: 1€
REVISTA DA CATEQUESE
“Eu também
vou
ao encontro
da LUZ!” ☺
Núcleo: Missionários Passionistas
Av. Fortunato Meneres, 47
4520-163 Santa Maria da Feira
Telefone: 256364656 - 256362171
Fax: 256372212
e-mail: [email protected]
Revista da Catequese
A SEMENTINHA
Revista da catequese
Ano II, Nº 5
Janeiro, Fevereiro,
Março, 2009
Director:
Pe. João Paulo Silva
Redacção:
Cat. Clara Campos
A Sementinha
SUMÁRIO
Apresentação … 3
Editorial … 3
Artigo de Opinião … 4
Eventos … 5
•
Qual o modelo ou marca do teu automóvel, mas quanta
gente transportaste com
com amor.
Variedades
e Curiosidades … 6
•
Deus não te perguntará o tamanho ou beleza da tua
casa, mas quantas pessoas abrigaste com carinho.
Poesia … 8
•
Deus não te perguntará a marca de roupa que usavas,
mas quantos ajudate a vestir com caridade.
•
Deus não te perguntará se ganhavas muito ou pouco,
mas se vendeste a consciência para receber mais.
•
Deus não te perguntará qual era o teu posto de
trabalho, mas se prestaste o teu serviço com
profissionalismo e dedicação.
•
Deus não te perguntará se tinhas muitos amigos, mas
quantos te consideravam amigo sincero
sincero e verdadeiro.
•
Deus não te perguntará em que aldeia ou cidade
cidade vivias,
mas qual a tua relação
relação de amizade com a tua família e
vizinhos.
Teatro: “Tudo o que Deus
criou é bom” … 29
•
Deus não te perguntará a cor da tua pele, mas qual a
integridade e pureza do teu coração.
coração.
Para colorir … 31
•
Deus não te perguntará a tua religião, mas se viveste a
tua fé como profundo compromisso de vida.
•
Deus não te perguntará se ensinaste aos outros esta
doutrina, mas se a praticaste com convicção cristã.
Frases sábias … 6
Quaresma/Ressurreição … 9
Colaboradores:
Cat. Maribel Castro (capa)
André Lopes Almeida
Iara Silva
Rosa Andrade
Vanessa Santos
…
Histórias para crianças ou
adultos cheios de fé … 14
Provérbios … 18
Adivinhas … 19
Anedotas … 19
Para reflectir … 21
Editor:
Secretariado da Catequese
Seminário Passionista
Av. Fortunato Meneres, 47
4520–163 Santa Maria da Feira
Tiragem:
500 exemplares
Página
2 de 40
Não te perguntará:
perguntará:
Passatempos … 27
Jogos didácticos … 33
Uma última história … 35
Para Colorir … 32
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Revista da Catequese
A Sementinha
APRESENTAÇÃO
Olá !
Cá estou eu, novamente, neste momento em que
meninas e meninos e quem sabe, outras pessoas,
se preparam para um pequeno descanso, mas
naturalmente bem merecido.
Proponho-vos uma viagem ao longo da informação e da boa
disposição, instalados nas carruagens da “Sementinha”. Transporto
como passageiros: Eventos, Curiosidades, Poesia, Histórias,
Passatempos, Anedotas… e um convidado muito, muito especial…
Jesus!
Adorava ter-vos como companheiros para me lerem do princípio ao
fim, de cima a baixo.
Posso contar convosco e reservar desde já o vosso bilhete em
primeira classe?
Até já!!!!!
EDITORIAL
AMOR!... Sim, esta nossa Sementinha vem impregnada de amor! Pelas histórias
que nos são contadas, pela partilha generosa de quem nela colaborou, pela vida
de Jesus que oferece a Sua Vida por nós e que este tempo quaresmal nos faz
reviver… Enfim, tudo nesta nossa Revista nos leva ao Amor!
O amor que é preciso viver com coragem, na entrega aos outros, no carinho, na
atenção ao que mais necessita… É caso para se dizer: Um pouco de loucura é
preciso! É verdade: para amar a sério, à maneira de Jesus, temos de ter uma boa
dose de loucura! Caso contrário, colocaremos sempre barreiras que nos impedem
de ir ao encontro dos outros e que até, muitas vezes, nos levam a actos de ofensa
e de falta de respeito! Só Jesus nos ensina a amar de verdade, sabendo oferecer o
perdão a quem nos magoa e descobrindo no nosso próximo alguém que merece o
nosso carinho e a nossa atenção simplesmente porque é nosso irmão!...
Desejo, desde já, uma Santa Páscoa a todos os nossos leitores, nesta disposição de
nos abrirmos, com autenticidade, ao amor! Aceitai, então, o desafio da nossa
Sementinha! Até sempre!...
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Revista da Catequese
A Sementinha
ARTIGO DE OPINIÃO
Há uns dias atrás, num breve momento de relaxe, abri o meu correio
electrónico e fui confrontada com um mail que passo a partilhar convosco.
“Uma professora do ensino básico pediu aos seus alunos que fizessem uma
redacção sobre o que gostariam que Deus fizesse por eles. Ao fim da tarde
quando as corrigia, leu uma que a deixou muito emocionada. O marido,
que nesse momento, acabava de entrar, vendo-a a chorar perguntou:
-O que aconteceu?
Ela responde:
- Lê isto.
Era a redacção de um aluno.
Senhor, esta noite peço-Te algo especial: transforma-me num televisor.
Quero ocupar o lugar dele. Viver como vive a TV da minha casa. Ter um
lugar especial para mim, e reunir a minha família à volta… Ser levado a
sério quando falo…Quero ser o centro das atenções e ser escutado sem
interrupções nem perguntas. Quero receber o mesmo cuidado especial que
a TV recebe quando não funciona. E ter a companhia do meu pai quando
ele chega a casa, mesmo quando está cansado. E que a minha mãe me
procure quando estiver sozinha e aborrecida, em vez de me ignorar… E
ainda que os meus irmãos lutem e se batam para estar comigo… Quero
sentir que a minha família deixa tudo de lado, de vez em quando, para
passar alguns momentos comigo. E por fim, faz com que eu possa divertilos a todos.
Senhor, não Te peço muito… Só quero viver o que vive qualquer televisor.
Naquele momento, o marido da professora disse:
- Meu Deus, coitado desse miúdo! Que pais!
Ela olhou-o e respondeu:
- Essa redacção é do nosso filho.”
Palavras para quê?
Talvez valha a pena ler outra vez… e outra… e ainda mais outra…
Catequista MCC
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“Entra no barco do silêncio e ouve Jesus falar ao teu coração durante
alguns minutos” – é a mensagem que a Iara Silva (4º Ano) nos deixou para
esta Quaresma.
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Revista da Catequese
A Sementinha
EVENTOS
Soluções do Jogo: Bíblia Sagrada
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H
c) J
d) E
e) P r
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Todas as dinâmicas constantes da planificação anual da nossa catequese
têm sido realizadas com a oportunidade e seriedade que elas próprias
requerem. Todas importantes, umas de carácter de maior
responsabilidade, outras mais simples, conforme os destinatários, mas
convergindo para o mesmo fim: o caminho nas veredas do Senhor, a
consciencialização de que só haverá verdadeira felicidade, quando o nosso
coração estiver completamente disponível para ser o tabernáculo do
Altíssimo e assim podermos dizer como S. Paulo: “Já não sou eu que vivo,
mas é Cristo que vive em mim”.
QUE MAIS IRÁ ACONTECER?
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Soluções da Sopa de Letras Paulina
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À data da saída desta revista,
alguns acontecimentos ainda
não tiveram lugar. Desta
forma, e para que ninguém se
esqueça de que vamos viver a
festa mais importante de todo o calendário litúrgico, a “ Ressurreição de
Cristo”, aqui ficam as sugestões para uma vivência da Páscoa em toda a
sua plenitude. Conscientes de que Páscoa é mistério de amor total, é
morte que se faz vida, celebremos a nossa Páscoa com Cristo a ressuscitar
nos homens.
Procissão dos Lírios, Entrada Triunfal de Jesus em Jerusalém, Adoração ao
Santíssimo em Quinta-feira Santa, Via-Sacra, Vigília Pascal, serão os
eventos para os quais todos somos convidados a participar. Mas não
participemos apenas fisicamente. Com o coração, entreguemo-nos com
muita confiança à Mãe Dolorosa, entremos com Jesus na cidade
aclamando bem alto os hinos de Hossana, percorramos os mesmos
caminhos do Senhor e verguemo-nos com Ele ao peso da Cruz e, com
Cristo, Senhor da vida e da morte, que ressuscita para glorificar o Seu
corpo e lançar os alicerces da nossa fé e da nossa alegria, ressuscitemos
para uma nova vida.
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Revista da Catequese
FRASES SÁBIAS
A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que
morre dentro de nós enquanto vivemos.
Norman Cuisins
Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda
não aprendemos a sensível arte de vivermos como irmãos.
Martin Luther King
Todos os dias devíamos ouvir um pouco de música, ler uma boa poesia e se
possível dizer algumas palavras sensatas.
Goethe
Amar é encontrar na felicidade de outrem a própria felicidade.
Leibnitz
Há pessoas que transformam o Sol numa simples mancha amarela, mas há
aquelas que fazem de uma simples mancha amarela, o próprio Sol.
Picasso
Faça os seus dias valerem a lembrança.
Bill Milton
Não se preocupe por não poder dar aos seus filhos o melhor de tudo… Dê-lhes o
seu melhor.
Autor desconhecido
VARIEDADES E CURIOSIDADES
CURIOSIDADES
Definições
Filho – um ser adorável e todo seu, que um dia cresce e passa a ser todo dele.
Fotografia – um pedaço de papel que guarda nele um pedaço de vida.
A Sementinha
Uma última história…
Um homem contou ao adormecer esta história ao filho.
Certa vez, houve uma inundação numa floresta imensa.
O choro das nuvens que deveriam promover a vida, dessa vez anunciou a morte.
Os animais grandes bateram em retirada fugindo do afogamento, deixando até os
filhos para trás. Devastavam tudo o que estava à frente.
Os animais mais pequenos seguiam os seus rastos. De repente, uma pequena
andorinha, toda ensopada, apareceu na direcção oposta procurando a quem
salvar.
As hienas viram a atitude da andorinha e ficaram admiradíssimas.
Disseram: “És louca! O que poderás fazer com um corpo tão frágil?” Os abutres
bradaram: “Utópica! Vê se enxergas a tua pequenez!”
Por onde a frágil andorinha passava era ridicularizada. Mas atenta, procurava
alguém que pudesse resgatar. As suas asas batiam fatigadas, quando viu um
filhote de beija-flor debatendo-se na água, e com muito esforço pegou no
diminuto pássaro pela asa esquerda e bateu em retirada, carregando o filhote no
bico.
Ao regressar, encontrou as hienas que não tardaram em dizer:”Maluca! Quer ser
uma heroína!”
Mas não parou, muito cansada, só descansou depois de deixar o pequeno beijaflor num local seguro. Algum tempo depois passou pelas hienas e fitando-as nos
olhos respondeu: “Só me sinto digna das minhas asas se as utilizar para fazer os
outros voarem”.
Concluímos que há muitas hienas e abutres na sociedade. Não esperem muito dos
animais grandes. Esperem deles incompreensão, rejeição e calúnias.
Podemos não ser grandes heróis, ou ter os nossos feitos descritos nos anais da
História, mas podemos ser pequenas andorinhas que sobrevoam anonimamente a
sociedade, amando desconhecidos e fazer por eles o que está ao nosso alcance.
Sejamos dignos das nossas asas.
É na insignificância que se conquistam os grandes significados, é na pequenez que
se realizam grandes gestos.
André Lopes Almeida
Lealdade – qualidade de cão que nem todas as pessoas têm.
Lágrima – sumo que sai dos olhos quando se espreme o coração.
Soluções das palavras cruzadas:
Angústia – um nó apertado bem dentro do sossego.
Horizontais: 3 – doze; 6 – Mardoqueu; 7 – Moisés; 8 – branco.
Verticais : 1 – Canã; 2 – Loide, 4 – Zaqueu; 5 – quarenta; 6 – Mestre; 7 – mel
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Revista da Catequese
A Sementinha
Curiosidades
a)
No hospital pergunta o médico:
- O senhor é que é o dador de sangue?
- Não. Eu sou o da dor de cabeça.
b)
c)
d)
e)
O que é que uma impressora diz para a outra?
- Essa folha é tua, ou é impressão minha?
f)
g)
Como se fazem omeletas de chocolate?
Com ovos da Páscoa
h)
i)
Quando é que os americanos comeram carne pela primeira vez?
Quando lá chegou o Cristóvão co-lombo.
j)
k)
l)
HORÁRIO DOS COMBOIOS PARA O PARAÍSO
SOPA DE LETRAS PAULINA
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Partidas: A todas as horas
Chegadas: Quando Deus quiser e o passageiro
possua as condições necessárias
Preço dos Bilhetes:
- 1ª classe - Inocência ou martírio
- 2ª classe - Penitência, oração, confiança em Deus
- 3ª classe – Arrependimento dos pecados e confiança na Misericórdia
Avisos:
1º - Não há bilhetes de ida e volta
2º - Não há passageiros turísticos
3º - As crianças não pagam nada porque vão no colo da mãe: a Santa Igreja.
4º - Pede-se a gentileza de não levar outra bagagem além das boas obras de
forma a não perder o comboio ou ficar detido na penúltima estação. É
impossível chegar ao fim da viagem com bilhete falso.
Observações: Este horário é para todas as estações, todos os lugares e todas as
pessoas. Nem reis, nem presidentes poderão reservar comboios ou serviços
especiais para si próprios.
(Enviada por Rosa Andrade)
São Paulo; Saulo; Damasco; Conversão; Tarso; Ananias; Roma; Apóstolos; Cristãos; Jesus.
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Revista da Catequese
A Sementinha
CRUZADAS BÍBLICAS
POESIA
1
SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO
Abra a janela e olhe.
Já reparou o porquê deste silêncio?
Onde estão os pássaros que
cantavam alegremente em pleno amanhecer?...
E o sol?
Olhe novamente...
onde está aquele sol de irradiante
luz, marcando presença
e dando um brilho todo especial
à Natureza, que sem ele perde
a transparência no meio da neblina
e à relva embaçada?
É! Alguma coisa está errada...
É sexta-feira.
Dia de recolhimento, quando o
caminho da paixão e morte de
Cristo vai findando.
Aquele que fez da morte a única
forma de mostrar e trazer
aos homens a libertação total.
Se algumas palavras não bastaram,
se as suas acções não convenceram,
resta-lhe a vida a ser entregue
pela vida da humanidade.
A vida sem voz e sem vez.
A vida dos que pagam
injustamente o peso de um sistema
perverso e de leis não cumpridas.
A vida dos que agonizam
na enfermidade incurável.
A vida dos menores abandonados,
dos presos, dos torturados,
das prostitutas,
dos sem-terra e sem tecto,
dos desempregados ou submetidos
a um salário de fome.
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A vida dos profetas e inocentes.
Cristo representa essas pessoas
marginalizadas por nós
quando não partilhamos
e nos calamos, indiferentes aos apelos
dos pequeninos.
E enquanto a sua dor vai ficando
mais intensa, mais ele clama por nós...
"Meu Deus, meu Deus, porque me
abandonaste?"... E seu povo,
ludibriado pelos entendidos e
poderosos que não o receberam...
até que suspira.
"Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito."
E a cruz, o madeiro...
fica-nos como sinal do compromisso,
da renúncia, da entrega,
do discernimento.
Símbolo da fé cristã que irradia
aquele que superou a morte,
desafiando o poder de qualquer império...
Ressuscitando como ninguém
três dias depois, com o
cantar dos pássaros e com a luz do amanhecer.
Vale para nós, o mesmo sentido
que São Paulo deu à Ressurreição
quando falou aos Coríntios.
Nossa pregação e nossa fé
são ilusórias, vazias,
se não acreditamos que Cristo ressuscitou.
E se a nossa esperança nele
é só para esta vida, somos os
mais infelizes de todos os homens.
Vem, Senhor Jesus.
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HORIZONTAIS: 3 – Idade de Jesus
quando se apresentou pela
primeira vez no meio dos
doutores; 6 – Prima da rainha
Ester; 7 – Matou um egípcio e
escondeu-o na areia; 8 – cor do
maná enviado no deserto.
Verticais: 1 – Cidade em que Jesus
realizou o primeiro milagre; 2 –
Nome da avó de Timóteo; 4 –
chefe dos publicanos nos
evangelhos; 5 – quantidade de
anos em que os israelitas
comeram o maná; 6 – o mesmo
que “Rabi”; 7 – o sabor do maná
era como bolos de…
A BÍBLIA SAGRADA
Os livros Bíblicos considerados canónicos pela Igreja Católica Apostólica Romana
são ao todo 73 livros, sendo 46 do Antigo Testamento e 27 do Novo Testamento. É
comum o uso de abreviações para indicá-los.
Pesquisa na tua Bíblia os significados das abreviações e preenche o quadro abaixo
a) Dn
b) Hb
c) Jr
d) Ef
e) Pr
f) Tm
g) Mc
h) Mt
i) Nm
j) Cor
k) Sl
l) Sb
Autor desconhecido
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(Enviada por Rosa Andrade)
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Revista da Catequese
A Sementinha
A vida dos sem-vida.
JESUS
Jesus
Sente alegria em amar-te
E ternura em consolar-te
Dá-te a sua força e energia
E procura-te
Mesmo que mais ninguém o faça.
Jesus
Leva-te ao colo quando tens medo
E caminha contigo pelos atalhos
sinuosos da vida
Perdoando-te cada falha com carinho.
Não te força a nada
E dá-te liberdade de Ser e de Estar.
Se estás na solidão…
É a tua companhia.
Se estás na noite…
É a luz do teu caminho.
Se estás prisioneiro de ti mesmo…
Visita-te e liberta-te.
Jesus é o silêncio de Deus
Que habita no fundo do teu coração
E que te fala no silêncio interior.
Ana Paula Bastos
QUARESMA………… RESSURREIÇÃO
«Recorda-te de que és pó e ao pó voltarás» (cf. Gn 3, 19),
«Arrependei-vos e acreditai no Evangelho» (Mc 1, 15).
Estas fórmulas constituem uma exortação à verdade da existência
humana: somos criaturas limitadas, pecadores sempre necessitados de
penitência e de conversão. Como é importante ouvir e aceitar esta
exortação nesta época! Quando proclama a sua autonomia total de Deus,
o homem torna-se escravo de si mesmo e encontra-se muitas vezes numa
solidão desconsolada. Então, o convite à conversão é um impulso a
voltarmos aos braços de Deus, Pai terno e misericordioso, a termos
confiança n´Ele e a confiarmo-nos a Ele como filhos adoptivos,
regenerados pelo Seu amor. A Igreja repete que a conversão é antes de
tudo uma graça, uma dádiva que abre o coração à infinita bondade de
Deus. É Ele mesmo Quem antecipa, com a sua graça, o nosso desejo de
conversão e acompanha os nossos esforços em vista da plena adesão à Sua
vontade salvífica. Assim, converter-se significa deixar-se conquistar por
Jesus (cf. Fil 3, 12) e, com Ele, «voltar» ao Pai. Por conseguinte, a
COELHINHOS DA PÁSCOA
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Revista da Catequese
A Sementinha
conversão exige que nos ponhamos humildemente na escola de Jesus e
caminhemos no seguimento dócil dos Seus passos.
Ele conheceu a fadiga, a fome, a sede, a angústia e as lágrimas, seguindo a
lei da nossa natureza humana. Como Deus, porém, o que não fez?
Precisávamos de um Deus feito homem, tornado mortal, para podermos
viver. Partilhámos a Sua morte, que nos purifica; pela Sua morte, Ele deunos a partilhar a Sua ressurreição; pela Sua ressurreição, deu-nos a
partilhar a Sua glória.
PARA COLORIR
AS SETE PALAVRAS DE CRISTO
Jesus, ao afirmar-Se como bom pastor que dá a
vida pelas Suas ovelhas, tinha dito: “A minha
vida ninguém ma tira; sou Eu que livremente a
dou e livremente a retomo”. Se há ocasião em
que Cristo manifeste esta assombrosa liberdade
interior é justamente na Cruz, através de cada
frase que os evangelistas nos transmitem. Que
contraste entre a Sua real situação humana
(fisicamente esgotado, condenado injustamente, abandonado por quase
todos) e o facto incontestável de cada uma das Suas atitudes ser um
transbordar pleno da Sua liberdade interior, da Sua majestade toda feita
de serena dignidade e de atenção a cada um daqueles a quem Se dirige!
Detenhamo-nos por um momento em cada uma das frases de Jesus na
Cruz para melhor “bebermos” a beleza das Suas atitudes que, embora em
menor grau, deveriam também ser as nossas.
1ª Palavra: “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem”
Jesus não pensa na Sua própria tortura, revela bem que maior tortura é
pensar que filhos Seus se percam para sempre. Apela para a misericórdia e
compreensão de Deus e, para nos justificar, recorre ao argumento da
nossa ignorância: “eles não sabem o que fazem”, não têm consciência de
que Eu sou o Teu Filho. Não repares que Me matam, repara apenas que Eu
morro por eles. Que grandiosidade! E no mais íntimo do nosso coração
ressoam as palavras a nós dirigidas: “Dei-vos o exemplo (…) Amai os vossos
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ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM
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Revista da Catequese
A Sementinha
AVÓ : Depois não quis ficar com tudo só para Ele e resolveu criar o homem
e a mulher para dividir com eles tudo o que tinha feito! E colocou-os a
viver num lindo jardim!
SARA: Mas isso já foi há muito tempo?
AVÓ: Sim, minha querida há muuuuuiiiiito tempo… e Ele fez o homem
muito inteligente. Foi a criatura mais inteligente que Ele fez! Nós somos
capazes de pensar e de aprender muitas coisas e até tirar boa nota nos
testes da escola!
SARA: (ESCANDALOSA) Aaaaaaai!!!! Não me lembre isso!
VOZ DA MÃE DA SARA: Sarinha?
SARA: (apanha um susto) É a mãe!
MÃE: Onde estás menina? Pensei que estivesses a estudar para o
teste…Onde estás, Sara?
AVÓ: É melhor ires minha querida! E pára de fazer tempestade num copo
de água. Se estudares vais aprender um montão de coisas e fazer um bom
teste! Não te esqueças: Deus fez-te muito inteligente!
SARA: Será, avó?
AVÓ: Sim Sara. Vou ensinar-te uma oração muito boa para rezares antes
do teste, é assim:
“Pai do Céu obrigado pela minha inteligência, ajuda-me a ser uma boa
aluna. Amém.”
SARA: Obrigada, avó, pela sua ajuda.
AVÓ: Agora corre que tua mãe está à espera!
Crianças, não esqueçam: o Pai do céu criou-vos e fez-vos muito especiais!!
(enviada por Vanessa Santos)
inimigos, orai pelos que vos perseguem, fazei bem aos que vos fazem
mal”.
2ª Palavra: “Hoje estarás comigo no Paraíso”
A atitude do bom ladrão foi, sem dúvida, motivo de alegria e consolação
para Jesus. Não é difícil imaginar com que ternura Ele terá fixado o olhar
neste primeiro fruto do Seu Sangue! As palavras do ladrão, todas elas,
revelam já a sensibilidade de um coração a deixar-se trabalhar pela Graça:
repara na dignidade do comportamento de Jesus, tão contrária à maldade
do povo (incluindo o seu companheiro de suplício), ouve a oração que
Jesus fizera por eles, sabe reconhecer a maneira como Jesus sofre moral e
fisicamente e mostra-se arrependido e merecedor do castigo que também
ele está a sofrer. E, numa oração humilde, diz: “Jesus, lembra-Te de mim
quando voltares na Tua Realeza!” O ladrão revela, assim, uma profunda
convicção de que Jesus vai ressuscitar, que Ele é o Rei universal e eterno. E
Jesus responde-lhe: “Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso”. Este ladrão
será o primeiro convidado a chegar ao banquete do Cordeiro! O coração
do nosso Deus é assim: perdão e generosidade infinitos!
3ª Palavra: “Mulher, eis o Teu filho”
“Houve trevas sobre toda a terra até às três horas, eclipsando-se o sol”.
Parece que o próprio sol se nega a assistir a tanta cegueira e crueldade,
colaborando com Deus, através da Natureza, na tentativa de, mais uma
vez, despertar os homens para a verdade. Esta ocorrência provoca uma
reacção nos “espectadores” do Calvário: uns fogem apavorados, outros
afastam-se batendo no peito. Terá Nossa Senhora, a Mãe do Crucificado,
aproveitado para se aproximar mais do Seu Filho e poder ficar “bem junto
à Cruz”.
“Mulher, eis o teu filho”, diz-lhe Jesus, referindo-se ao Apóstolo João, que
desde o primeiro momento acompanhava a Virgem Maria. E para João:
“Eis a tua Mãe”. Estas palavras são a declaração pública da Maternidade
espiritual e universal de Maria. Ela é nossa! O seu Imaculado Coração será
sempre o nosso “refúgio e os caminho que nos conduzirá a Deus”.
4ª Palavra: “Meu Deus, Meu Deus, porque Me abandonaste?”
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Revista da Catequese
Mais de três horas esteve Jesus suspenso na Cruz, suspenso pelos cravos
que lhe atravessavam as Mãos, suspenso sobre o único cravo que lhe
perfurava os pés sobrepostos. E foi neste inimaginável suplício que, de
acordo com os evangelistas, com “voz forte” Jesus exclamou: “Meu Deus,
Meu Deus, porque Me abandonaste?” Passava, agora, por aquilo a que os
mestres da vida espiritual chamam “a noite escura”: Deus “parece” longe,
embora esteja bem perto, e a sensação de abandono é tremendamente
dolorosa para um coração que ama.
É com frequência neste género de “provação” que a nossa fé se purifica e
cresce; Jesus terá querido passar por ela para nos merecer as graças que
precisamos na travessia destas “noites escuras”. No fim virá uma Luz maior
e a nossa fé tornar-se-á muito mais forte e amadurecida.
5ª Palavra: “Tenho sede…”
Sem dúvida fisicamente Jesus estava cheio de sede; perdeu sangue,
transpirou, não comeu nem bebeu desde a Última Ceia. Um soldado
romano, ouvindo a exclamação de Jesus, embebeu uma esponja em
vinagre e, com a lança, fê-la chegar à boca de Jesus.
Porém, muito mais do que esta sede física, Jesus tem outra sede: sede da
nossa salvação. Sede do amor de cada um de nós, de nos ter na Sua
intimidade, sede de que tenhamos sede d’Ele. Tem sede de que nos
deixemos conduzir por Ele ao Pai, sede de nos ver amar Maria com o filial
amor com que Ele a ama. Tem sede de nos comunicar a Sua Força, a Sua
Luz, a Sua Ternura, a Sua Paz, a sua Alegria! Tem sede de nos ver sermos
irmãos uns dos outros, de nos ver “mansos e humildes” de coração, como
Ele. Tem sede de encontrar em nós um coração missionário que reza e
pensa na Salvação de todos os homens.
Esta sede, levou-O à instituição da Eucaristia, supremo Dom do Seu Amor.
6ª Palavra: “Tudo está consumado”
E Jesus, quando molhou a boca no vinagre, disse: “Tudo está consumado”.
Como é que uma frase tão curta pode conter uma vida inteira?... Veio ao
mundo como Messias e Redentor, para ensinar os homens a viverem como
filhos de Deus e para os remir. E realizou estas duas Missões até ao fim e
na perfeição: “Tudo está consumado.” Este “Tudo” é o Mistério da
Encarnação: “Não Se valeu da Sua Natureza Divina, e como homem
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A Sementinha
Tudo que Deus criou é bom!
Este texto é uma proposta de teatro que pode ser trabalhado com crianças
na catequese e servir também de passatempo entre elas e suas famílias
Ele tem como objectivo despertar na criança a alegria de louvar a Deus
por todas as coisas e a descobrir que somos obra-prima
de Deus.
AVÓ - (Começa a cantar enquanto, com uma tigela nas
mãos, vai batendo um bolo): Louvado seja meu
Senhor…. por todas as suas criaturas…. pelo sol e pela
lua…. pelas estrelas do firmamento, pela água e pelo
fogo!!!
Ai, ai, como é bom acordar…. ver a luz do sol….. o dia tão lindo!! Deus é
mesmo maravilhoso!
SARA: (entra muito irritada) Que maravilhoso o quê? Só se for para a avó!
É, para a avó deve ser mesmo, não tem que ir para a escola fazer teste…
AVÓ- : hihihi!! Que irritação é essa, querida?
SARA: Avó, foi Deus que inventou os testes na escola?
AVÓ - hihihi!! Não minha querida, não foi Deus que inventou os testes na
escola… foi o homem…
SARA; E quem criou o homem??
AVÓ : Foi Deus!!
SARA: Porquê?
AVÓ: Porque primeiro Ele criou o mundo, e viu que tudo era muito bom:
olha só as árvores, as flores, as montanhas, os animais, não é tudo tão
bonito??
SARA: É sim…. menos os testes na escola… e depois, avó??
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Revista da Catequese
A Sementinha
Quem serão os próximos vencedores?
TESTE BÍBLICO
1 - Jesus realizou o Seu primeiro milagre em:
Nazaré
Betânia
Canã de Judeia
Canã da Galileia
2 – Jesus ensinou que o segundo grande mandamento é:
Amar a Deus
Não furtar
Amar ao próximo
Não cobiçar
3 – Quem se encontrou com Saulo no caminho de Damasco foi:
Um anjo
Pedro
Jesus
Timóteo
Qual o provérbio?
Comprei na feira um tecido
barato, por uns tostões;
se não der para um vestido,
faço com ele uns calções.
Envia as tuas respostas para: [email protected]
abraçou não só todos os condicionamentos de uma vida neste mundo, mas
condicionamentos particularmente dolorosos: uma pátria sem independência,
três anos de vida pública sempre sob a pressão da má vontade e mesquinhez
dos escribas e fariseus, a lentidão dos apóstolos em assimilarem os Mistérios
de Deus, a traição de Judas, a condenação injustíssima que O conduziu ao
suplício da Cruz, etc. E as suas atitudes e reacções foram sempre amor,
delicadeza, busca do bem de cada um, compreensão, paciência, perdão. O Seu
único desejo era, e é, que cada um de nós se sinta filho de Deus, e como tal
viva e proceda.
7ª Palavra: “Pai, nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito”
Jesus clama com “voz forte”: “Pai, nas Tuas Mãos entrego o Meu Espírito” e,
inclinando a cabeça, expirou.
Com esta “voz forte”, este “alto grito”, este “grande brado” num organismo
esgotado e em tamanha agonia, Jesus mostrou a confiança e a segurança com
que morria, certo do triunfo que conquistaria. Este grande brado foi o brado
de um vencedor! Da mesma maneira que teve força para dar esse grito, teria
tido força para permanecer vivo todo o tempo que quisesse; demonstrou que
era verdadeiramente Deus. E o centurião, um pagão romano, que permanecia
de guarda, ao ver que Jesus tinha morrido desta maneira, exclamou:
“Verdadeiramente, este homem era Filho de Deus”.
***
Jesus, que durante o Seu julgamento falou tão pouco e nunca em Seu favor,
na Cruz fala 7 vezes e sempre em nosso proveito. Por três vezes Se dirige a
Deus Seu Pai: no princípio, no meio e no fim. É um exemplo de como devemos
ter Deus sempre presente. Ele deve ser a causa e objecto das nossas acções e
atitudes, do princípio ao fim de cada uma delas. Deus estava sempre com
Jesus: “Eu sei que o Pai me ouve sempre”. De igual modo, está sempre com
cada um de nós, Seus filhos em Jesus. E nós também, como Jesus, em todos os
momentos da nossa vida, ponhamo-nos e ponhamos tudo nas Mãos de Deus.
Quem, mais do que Ele, merece a nossa confiança? Quem, melhor do que Ele,
a ela corresponde?
Adaptado de texto de Irmã Maria Paula de Cristo, retirado da revista “Stella”
(Enviado por Rosa Andrade)
Participa!
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Revista da Catequese
HISTÓRIAS
HISTÓRIAS PARA CRIANÇAS
OU ADULTOS CHEIOS DE FÉ
José Luís era um menino muito esperto. Vivia com seus avós na fazenda
Andorinha onde lhe agradava correr pelos campos, brincar com os animais
e coleccionar ninhos de passarinhos. Apesar dos seus nove anos, tinha
uma compleição miúda e por isso todos lhe chamavam Zézinho. Na escola
aprendia rápido pois Deus dera-lhe uma grande inteligência. Na Catequese
não havia quem o superasse. Era sempre o primeiro entre os outros e já
tinha uma grande colecção de santinhos que o padre Arnaldo dava aos
alunos mais aplicados. Gostava sobretudo dos de Nossa Senhora, em suas
diversas invocações: Mãe do Bom Conselho, Auxílio dos Cristãos, Mãe da
Divina Graça…
Todas as manhãs, antes das aulas, servia de acólito na Missa celebrada
pelo padre Arnaldo. Mas como ainda não podia comungar, terminada a
cerimónia dirigia-se ao altar de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e
rezava com toda a confiança:
- Minha Mãe, preparai-me bem para a Primeira Comunhão, dai-me a graça
de ser sempre vosso filho, valei-me em todas as minhas necessidades e
não permitais que eu Vos abandone. Em seguida recitava três Ave-Marias.
À tarde, depois de fazer os trabalhos da escola, corria pelos campos para
brincar. Corria com os cachorros, cuidava das galinhas, cavalgava pela
mata dentro à procura dos seus preciosos ninhos e regressava sempre com
um.
O capataz zangava-se com ele porque destruía o
abrigo dessas indefesas criaturas.
- Não se preocupe, Sr. Joaquim, tenho sempre o
cuidado de esperar que os filhotes já tenham
aprendido a voar!
E corria satisfeito para o celeiro, onde guardava cuidadosamente a sua
colecção.
Depois do jantar, era a hora da oração em família. Sua avó Doroteia tinha
um bonito oratório de Nossa Senhora das Graças, e ali se reunia com
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A Sementinha
evangélica e oramos por todos eles, para que sejam fiéis ao carisma que o
Espírito Santo suscitou na sua Fundadora. Não esqueçamos o grande
exemplo deixado pela Madre Teresa, nem nos limitemos a comemorá-la
com as palavras! Tenhamos a coragem de pôr sempre no primeiro lugar o
homem e os seus direitos fundamentais. Aos Chefes das Nações, tanto
ricas como pobres, digo: Não confieis no poder das armas! Procedei com
decisão e lealdade pela via do desarmamento, para destinar os necessários
recursos aos verdadeiros e grandes objectivos da civilização, para
combater unidos contra a fome e as doenças, para que cada homem possa
viver e morrer como homem. Isto quer Deus, que no-lo recordou também
através do testemunho da Madre Teresa. E ela, do Céu, nos assista e
acompanhe!”
O Papa Bento XVI, na sua encíclica “Deus é Amor”, de 25 de Dezembro de
2005, cita Madre Teresa como exemplo de pessoa de oração e ao mesmo
tempo de fé operativa: "A piedade não afrouxa a luta contra a pobreza ou
mesmo contra a miséria do próximo. A beata Teresa de Calcutá é um
exemplo evidentíssimo do facto de que o tempo dedicado a Deus na
oração não só não lesa a eficácia nem a qualidade do amor ao próximo,
mas é realmente a sua fonte inesgotável. Na sua carta para a Quaresma de
1996, essa beata escrevia aos seus colaboradores leigos: “Nós precisamos
desta união íntima com Deus na nossa vida quotidiana. E como poderemos
obtê-la? Através da oração. “
(Enviado por Rosa Andrade)
PASSATEMPOS
Concurso” EUREKA”
Respostas:
1 – Santo António
2 – Qual o provérbio? R.: “Nem tudo o que luz é ouro”
Parabéns aos vencedores: Daniela Araújo – Santa Maria da Feira
Mafalda Santos – Santa Maria da Feira
Rui Campos – Santa Maria da Feira
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Revista da Catequese
Em 1965, o Papa Paulo VI colocou sob controlo do papado a sua
congregação e autorizou a sua expansão a outros países. Centros de apoio
a leprosos, velhos, cegos e doentes com HIV surgiram em várias cidades do
mundo, bem como escolas, orfanatos e trabalhos de reabilitação com
presidiários.
O reconhecimento do mundo pelo seu trabalho concretizou-se com o
Templeton Prize, em 1973, e com o Prémio Nobel da Paz, em 1979.
Morreu a 05 de Outubro de 1997, aos 87 anos. Tratado como um funeral
de Estado, vários foram os representantes do mundo que quiseram estar
presentes para prestar a sua homenagem. As televisões do mundo inteiro
transmitiram ao vivo durante uma semana, os milhões que queriam vê-la
no estádio Netaji. No dia 19 de Outubro de 2003, o Papa João Paulo II
beatificou Madre Teresa.
Hoje a sua Congregação reúne 3.000 freiras e 400 irmãos, em 87 países,
dando apoio aos mais necessitados em cerca de 160 cidades.
Proferia frequentemente a expressão: “Não usemos bombas nem armas
para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa
com um sorriso”.
No 1º aniversário da sua morte, o Papa João Paulo II, recordava-a com as
seguintes palavras: “Exactamente há um ano, na noite de 5 de Setembro,
morria em Calcutá a Madre Teresa. A sua recordação continua viva no
coração de cada um de nós, em toda a Igreja e no mundo inteiro. Esta
pequena mulher, que veio de uma família humilde, que maravilhosa obra
soube realizar com a força da fé em Deus e do amor pelo próximo! Na
realidade, a Madre Teresa foi um dom de Deus aos mais pobres dos
pobres; e ao mesmo tempo, precisamente pelo seu extraordinário amor
para com os últimos, foi e continua a ser um dom singular para a Igreja e
para o mundo. A sua total doação a Deus, todos os dias reconfirmada na
oração, traduziu-se numa total doação ao próximo. No sorriso, nos gestos
e nas palavras da Madre Teresa, Jesus caminhou ainda pelas estradas do
mundo como Bom Samaritano, e continua a fazê-lo nas Missionárias e nos
Missionários da Caridade, que formam a grande família por ela fundada.
Agradecemos às filhas e aos filhos da Madre Teresa a sua radical opção
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A Sementinha
Zézinho, o avô Carlos e os empregados da fazenda para, juntos, rezarem o
Santo Rosário e a Ladainha à Santíssima Virgem.
Antes de se dirigirem para o merecido descanso, depois de um dia cheio
de afazeres, dona Doroteia costumava dizer-lhes:
- O melhor travesseiro é uma consciência tranquila!
Numa tarde, depois das aulas e de cuidar dos animais, Zézinho pôs-se a
caminhar perto dos pessegueiros carregados de frutos maduros. Colheu
um, provou-o e viu que estava doce como o mel. Saboreando a deliciosa
fruta, observava os galhos das árvores para ver se encontrava algum
ninho. Seu olhar pousou no alto da torre do depósito de água que ficava
ao lado do pomar para irrigá-lo. Qual não foi o seu espanto ao avistar um
pardal começando a construir o seu lar bem no alto da torre. Passou um
bom tempo a observar aquela pequena ave a transportar gravetos, folhas
secas, pedaços de cordões para fazer a sua “casinha” bem emaranhada.
Zézinho lembrou-se das pregações do padre Arnaldo e disse para consigo:
- Como Deus fez tudo perfeito! Ninguém ensinou os pardais a construir seu
ninho e eles fazem-no com tanta perfeição!
Comeu outro pêssego e decidiu apanhar aquele ninho que lhe trouxera
pensamentos tão bonitos. Mas ia deixar passar os dias. Esperaria até que
os filhotes já soubessem voar.
Algumas semanas depois, percebeu que ele já estava vazio. Pegou na
grande escada e pôs-se a subir. A torre do depósito de água era bastante
alta. A escada balançava perigosamente. Ele começou a tremer. Via tudo
pequenininho lá em baixo. Será que devia subir mais? Faltava pouco para
alcançar o ninho, um degrau mais, e pronto!
Zézinho subiu o último degrau. O céu parecia mais perto. Inclinou muito o
corpo, esticou o braço e conseguiu. Mas, ao voltar, um movimento brusco
desequilibrou a escada. Ele estava a cair….Com o ninho entre os dedos,
lembrou-se que sempre pedia a protecção da Mãe do Céu e gritou:
- Valha-me, Nossa Senhora!
Sentindo o corpo no ar, parecia-lhe que um vento agradável o levava para
baixo, suavemente. Assim foi descendo, descendo até alcançar o chão,
aonde chegou são e salvo! A escada caiu a seu lado, fazendo grande
estrondo!
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Revista da Catequese
A Sementinha
O capataz que viera a correr ao ouvir o grito do menino, não podia crer no
que via. Era um verdadeiro milagre. Precisava de contar à dona Doroteia e
ao Senhor Carlos. Eles não iam acreditar no que acabava de ver!
Dirigiram-se todos para a Igreja e diante do padre Arnaldo, Zézinho contou
como, tendo invocado Nossa Senhora, Ela veio em seu socorro e o levou
até ao solo.
A família reunida agradeceu à Virgem Santíssima essa enorme prova de
amor que havia dado a todos sobretudo ao Zézinho, o qual também A
queria tanto. Alguns dias depois, o padre Arnaldo celebrou uma solene
Missa de acção de graças, na qual Zézinho teve a alegria de fazer a sua
Primeira Comunhão.
O menino cresceu cada vez mais devoto de Nossa Senhora e decidiu
consagrar-Lhe sua vida fazendo-se sacerdote, pregando sempre a beleza
da devoção à Mãe do Céu.
(adaptado)
AMAR OS INIMIGOS
Introdução:
Este
episódio
situa-nos
historicamente no tempo em que Saul
governava na qualidade de primeiro rei de
Israel. David entrara para a corte do rei
como tocador de harpa e fizera parte do seu
exército no combate aos filisteus. Ficou
célebre por enfrentar e derrotar o gigante
Golias. Ciumento da boa fama do súbdito
entre o seu povo e tendo já ouvido rumores que profetizavam David como o
próximo rei de Israel, Saul iniciou uma perseguição gigantesca ao jovem e aos seus
apoiantes. Foi neste contexto que os dois se encontraram. Ou melhor, que David
encontrou Saul no fundo da gruta, vulnerável, sem protecção dos seus homens.
Pobre David! Não tinha sossego onde quer que fosse e não podia voltar
para casa, pois logo seria preso pelo rei. Só lhe restava esconder-se nos
matos, ou no deserto, ou nas montanhas… Uma vez aqui, outra vez ali… Da
forma que um caçador corre atrás da caça, soldados correram atrás de
David. Por um par de vezes quase o capturaram, mas no último momento,
o jovem conseguiu escapar… porque Deus cuidava de dele!
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nós mesmos, mas para os outros. A alegria do Senhor é a nossa força.”
Madre Teresa de Calcutá, cujo nome verdadeiro é Agnes Gonxha Bojaxhiu,
nasceu a 27 de Agosto de 1910, na Macedónia. Partiu para a Índia em
1931, para a cidade de Darjeeling, onde fez o noviciado no colégio das
Irmãs de Loreto.
No dia 24 de Maio de 1931, fez a profissão religiosa, e emitiu os votos
temporários de pobreza, castidade e obediência tomando o nome de
"Teresa". Escolheu este nome em honra à monja francesa, Teresa de
Lisieux, padroeira das missionárias, canonizada em 1927 e conhecida como
Santa Teresinha.
De Darjeeling passou para Calcutá, onde exerceu, durante os anos 30 e 40,
foi professora num colégio pertencente à Congregação de Nossa Senhora
do Loreto. Impressionada com os problemas sociais da Índia, que se
reflectiam nas condições de vida das crianças, mulheres e velhos que
viviam na rua e em absoluta miséria, fez a profissão perpétua a 24 de Maio
de 1937. Com a partida do colégio, tirou um curso rápido de enfermagem,
que veio a tornar-se um pilar fundamental da sua tarefa no mundo. Em
1946, decidiu reformular a sua trajectória de vida. Dois anos depois, e após
muita insistência, o Papa Pio XII permitiu que abandonasse as suas funções
enquanto monja, para iniciar uma nova congregação de caridade, cujo
objectivo era ensinar as crianças pobres a ler. Desta forma, nasceu a sua
Ordem – As Missionárias da Caridade. Como hábito, escolheu o “sari”
(traje nacional das mulheres indianas, constituído de uma longa peça de
pano que envolve e cobre todo o corpo), azul e branco: "Branco, por
significar pureza e azul por ser a cor da Virgem Maria". Como princípios,
adoptou o abandono de todos os bens materiais. O espólio de cada irmã
resumia-se a um prato de esmalte, um jogo de roupa interior, um par de
sandálias, um pedaço de sabão, uma almofada e um colchão, um par de
lençóis, e um balde metálico com o respectivo número.
Começou a sua actividade reunindo algumas crianças, a quem começou a
ensinar o alfabeto e as regras de higiene. A sua tarefa diária centrava-se na
angariação de donativos e na difusão da palavra de alento e de confiança
em Deus. A 21 de Dezembro de 1948, foi-lhe concedida a nacionalidade
indiana. A partir de 1950 empenhou-se em auxiliar os doentes com lepra.
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Revista da Catequese
A Sementinha
Tarde demais……………
EU QUERO SER:
Faz todo o sentido falarmos em vocações.
Vocações no sentido transversal da vontade e motivação para ser algo…
Uma concretização pessoal, profissional e social!
Todos/as sabemos o quanto difícil é direccionar a nossa caminhada num
único sentido e numa única direcção, e todo o apoio e incentivo dos/as
que nos rodeiam torna-se fundamental para a segurança e certeza desta
procura.
Por esta razão procuramos aqui despertar uma reflexão sobre a nossa
vocação e a de quem nos rodeia. Queremos questionar, os/as leitores/as,
se procuram responder à sua vocação interior, mesmo esta parecendo
difícil de alcançar? Queremos questionar os/as encarregados/as de
educação se apoiam, incondicionalmente, os vossos educandos nas
escolhas para futuro?
Estaremos nós dispostos a apoiar os/as outros/as nas suas escolhas e
vocações para serem padres; médicos; músicos; carpinteiros ou
missionários? Estaremos nós dispostos a abrir o nosso coração ao
chamamento de Deus para seguirmos a nossa vocação de leitores;
catequistas ou voluntários?
Para vivermos numa felicidade plena é imprescindível encontrarmos a
vocação escondida no nosso coração.
Procuramos com este texto acordar a necessidade de respondermos SIM
ao chamamento de Deus, de procurarmos dar o nosso melhor aos outros,
de querermos a nossa felicidade.
(Enviado por Querercrer)
“Ontem foi embora. Amanhã ainda
não veio. Temos somente hoje;
comecemos!”
***
“Como Jesus, pertencemos ao
mundo inteiro, vivendo não para
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Numa caverna, um buraco enorme, escuro e frio, David escondia-se
juntamente com outros homens que o apoiavam, também eles a fugirem
da fúria de Saul. Permaneceram todos em silêncio, todos encolhidos sobre
si, pois os perseguidores andavam perto.
Fatigado de buscas e de tanto andar sob o calor, o rei ordenou que
parassem para descansar. Avistou a abertura da caverna e encaminhou-se
em busca de sombra para o seu merecido descanso. Adormeceu! Ao
fundo, os fugitivos, assustados, continham a respiração para que ninguém
se apercebesse da sua presença. Aos poucos, foram ficando mais calmos e
não demoraram muito a planear tirar proveito da situação: ora, estando o
rei adormecido e sozinho, porque não aproveitar para o matar e por fim
aos medos e perseguições a que ele os tinha condenado?
- Vai lá, David! Tu que és o mais forte entre nós, tu que venceste o gigante
Golias, mata o rei Saul! – instigaram os seus companheiros – Tens agora a
oportunidade de vingar todo o mal que ele nos fez! Mata-o para podermos
voltar para a nossa terra e para as nossas casas! Então, tu serás o nosso
rei!
David olhava para os seus colegas e, mesmo na escuridão da gruta,
conseguia ver a fúria nos olhos deles. Nunca ele quis tornar-se rei dessa
maneira!... Jamais teria paz se fizesse o que lhe pediam.
- Não! Não o matarei! - respondeu-lhes - Não levantarei a mão contra o
meu senhor porque é o ungido do Senhor. Deus castigá-lo-á se assim o
entender.
De seguida, aproximou-se do corpo indefeso de Saul, pegou na sua real
espada e cortou um pedaço do manto do rei. Em pontas de pés, regressou
ao seu lugar, com o bocado de pano bem seguro na sua mão.
Saul acordou, espreguiçou-se, recuperado que se sentia, dirigiu-se aos
soldados dando ordem para retomarem o caminho. David seguiu-o para o
exterior e quando achou que a distância que o separava dos captores era
segura, chamou:
- Meu rei!
Saul voltou-se e ficou surpreendido por ver David. De onde aparecera o
rapaz?!
- Meu rei, viste hoje com os teus olhos que o Senhor te entregou nas
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Revista da Catequese
A Sementinha
minhas mãos, na gruta. Olha e vê se é a ponta do teu manto que tenho na
minha mão. Se cortei a ponta do teu manto e não te matei, reconhece que
não tenho maldade nem revolta contra ti - e David ergueu o pedaço de
manto que tinha cortado.
Saul ficou muito envergonhado.
O rei chorou de desonra e de tristeza, e disse:
- Oh, meu leal David! Tu és melhor que eu. Desejei-te mal e tu retribuísteme com o bem. Odiei-te e tu amaste-me. Persegui-te e tu poupaste-me a
vida.
Em silêncio, o rei Saul e os seus soldados retiraram-se e deixaram o
caminho livre para David.
“Quem perdoa porque sabe que Deus é Misericórdia, deixa um rasto de
bondade no mundo.”
(Enviada por Rosa Andrade)
PROVÉRBIOS
•
De flor de Janeiro ninguém enche o celeiro
•
Não há luar como o de Janeiro, nem amor como o primeiro.
• Ao Fevereiro e ao rapaz, perdoa-se tudo quanto faz.
• Neve em Fevereiro, presságio de mau celeiro.
•
Março marçagão, manhã de Inverno, tarde de Verão.
•
Em Março tanto durmo como faço.
•
Abril frio, traz pão e vinho.
•
Sardinha de Abril, vê-la e deixá-la ir.
•
Quem não quer ser lobo não lhe veste a pele.
•
Guarda que comer, não guardes que fazer.
•
Vale mais quem Deus ajuda do que quem muito madruga.
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importante ensinar com amor mostrando que é sempre possível fazer a
diferença”.
Afinal, o que é que faz realmente a diferença?
É o fazer acontecer o amor, a solidariedade, a compreensão, a ajuda
mútua e o amor entre as pessoas. Deus abençoa quem assim faz.
O resto vem por acréscimo…
SEREI COMO TU!
O meu filho nasceu, de forma normal… Mas, logo nesse dia, tive um dia
cheio de trabalho e de compromissos…
O meu filho aprendeu rapidamente a comer, e quase não dei conta!...
Aprendeu a falar na minha ausência.
O meu filho dizia-me à medida que ia crescendo: “Pai, quando crescer,
serei como tu! Quando regressas a casa, pai?”…
“- Não sei, mas quando regressar, havemos de brincar juntos…”
O meu filho já fez dez anos e, há poucos dias disse-me:
“- Obrigado pela bola que me ofereceste, papá. Queres jogar comigo?”
“- Hoje não, meu filho, pois tenho muito que fazer”.
“- Está bem, papá, será outro dia”. E saiu a correr e com as mesmas
palavras nos lábios: “Eu quero ser como tu. Quando regressas a casa, pai?”
“- Não sei, mas quando voltar, havemos de brincar juntos”…
O meu filho terminou há dias a Universidade. Está um homem feito.
“- Meu filho, sinto-me orgulhoso de ti. Senta-te e falemos um pouco da tua
vida”.
“- Hoje não, pai, tenho compromissos… por favor, empresta-me o carro
para ir visitar uns amigos”.
Agora estou reformado e o meu filho vive noutro lugar. Hoje telefonei-lhe:
- Meu filho, queria ver-te!...
“- Ficaria encantado, pai, mas hoje não tenho mesmo tempo…Tu sabes
bem como é… , o trabalho, as crianças, … mas agradeço por me teres
telefonado. Gostei de poder ouvir a tua voz”.
Ao pousar o telefone, o pai, cai na realidade. Seu filho estava pondo em
prática aquelas suas palavras. “Eu quero ser como tu”.
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Revista da Catequese
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ADIVINHAS
Fui feito para estar em casa e também para segurar.
Existo também nas plantas, que estão a desabrochar.
Sou um fruto de Outono, quando chego a amadurecer,
dou um trabalhão ao dono se ele me quiser comer.
1) O botão;
2) Noz;
3) O poço.
Deu-se conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada… E pior
ficou, quando se lembrou dos lindos presentes de Natal que ela recebera
dos alunos, com papéis coloridos, excepto do Ricardo, que estava enrolado
num papel do supermercado. Lembrou-se que abriu o pacote com tristeza,
enquanto as outras crianças se riam ao ver que era uma pulseira à qual
faltavam algumas pedras e metade de um frasco de perfume…
Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no
braço e um pouco de perfume sobre a mão.
Naquela ocasião Ricardo ficou um pouco mais de tempo na escola do que
o costume. Relembrou-se ainda que ele lhe disse:
- A senhora está perfumada como a minha mãe!
E, naquele dia, depois de todos se irem embora, a professora não conteve
as lágrimas…
Em seguida decidiu mudar a sua maneira de ensinar e passou a dar mais
atenção aos seus alunos, especialmente ao Ricardo.
Com o passar do tempo notou que o rapaz só melhorava. E quanto mais
ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.
Ao finalizar o ano lectivo, o Ricardo foi o melhor da classe.
Seis anos depois, recebeu uma carta do Ricardo contando que havia
concluído o ensino secundário e que ela continuava a ser a melhor
professora que tivera.
As notícias repetiram-se até que um dia recebeu uma carta assinada pelo
Dr. Ricardo Stoddard, o seu antigo aluno, mais conhecido por Ricardo.
Mas a história não termina aqui…
Tempos depois, recebeu um convite de casamento e a notícia do
falecimento do pai do Ricardo.
Ela aceitou o convite e no dia do casamento usou a pulseira que recebeu
do Ricardo anos antes, e também o perfume.
Quando os dois se encontraram, abraçaram-se longamente e Ricardo
disse-lhe ao ouvido: “Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir
importante demonstrando-me que posso fazer a diferença”.
E com os olhos banhados em lágrimas sussurrou: “Engano teu! Depois que
te conheci, aprendi a leccionar e a ouvir os apelos silenciosos que ecoam
na alma do educando. Mais do que avaliar as provas e dar notas, é
A Sementinha
Todos vão adivinhar, pelo menos assim acho,
a construção que começa desde cima para baixo.
ANEDOTAS:
No estádio das Antas grita um exaltado para o árbitro:
- Seu gatuno! Ladrão!
- Ó amigo não grite tanto, não se zangue!
Tome lá a sua carteira. Eu só estava a brincar.
- Isso é demais, Anastácio! Andas sujo e a cheirar mal. Por que não tomas banho?
- Porque o médico me disse que eu tenho uma saúde de ferro e tenho medo de enferrujar.
Um rapaz mete conversa com uma moça bonita:
- Gosto muito do seu chapéu!
- Pudera! Ele é de palha!...
- O vinho, meu caro, é o seu maior inimigo!
- Pode ser, mas Deus manda que amemos os nossos inimigos!...
- Mas não os manda engolir!
O cliente para o empregado do restaurante.
- Por favor, uma tortilha.
- À francesa ou à espanhola?
- Tanto faz, não é para conversar…
O pequeno falava muito na aula, de modo que a professora escreveu na caderneta: “Este
aluno fala muito”.
No dia seguinte recebeu do pai a seguinte explicação: “Sai à mãe”.
Um sacerdote encontra pela manhã um burro morto junto à residência e
telefonou aos bombeiros para que o viessem remover.
- Mas, senhor padre, não é sua função enterrar os mortos? – pergunta o chefe da
corporação querendo fazer-se engraçadinho.
-É verdade, respondeu o padre, mas não posso fazê-lo sem consultar a família.
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Na farmácia
- Faz favor, dê-me frequência!
- O que é isso? – pergunta o empregado
- É que fui ao médico e ele disse-me que lavasse os pés com frequência…
Um filho sentado confortavelmente ao colo do pai, enquanto este lhe lia uma história:
- Papá, o que é a electricidade?
- Não percebo muito de electricidade, meu filho!
Pouco depois:
- Papá, o que é que Einstein fez de especial?
- Oh, meu filho, não estou muito por dentro desse assunto!
-E o que é a homeopatia, papá?
O pai coça a cabeça:
- Homeopatia?!... Para dizer a verdade, também não sei o que é!
- Papá, estás a ficar chateado com as minhas perguntas?
- Ora essa, meu filho! Que disparate! Deves perguntar sempre que
tens alguma dúvida. Não te esqueças de que é a fazer perguntas que se aprende!
Um pedinte aproxima-se duma senhora bem vestida e bem nutrida!
- Minha senhora, dê-me uma esmola! Não como nada, há quatro dias.
- Oh, meu Deus, como eu gostaria de ter a sua força de vontade!
O Joãozinho resolve pedir uma bicicleta à mãe. A mãe decide que esta é uma boa
oportunidade para o filho tomar consciência das suas atitudes.
- Joãozinho, ainda não é Natal. Não temos dinheiro para te dar tudo o que queres. O
melhor é escreveres uma carta ao Jesus e rezares muito para ele te dar uma bicicleta!
O Joãozinho vai para o quarto e começa a escrever a carta:
“Querido Jesus: tenho sido um menino bem comportado e gostaria que me desses uma
bicicleta nova. Obrigado!
Assinado: Joãozinho”
Mas o pequeno sabia que fazia muitas asneiras e que não fazia por merecer qualquer
presente! Se o assunto fosse só com Jesus, ele estaria tramado pois não O conseguiria
enganar… Andava ele remoendo estes pensamentos e planeando qual a melhor forma de
convencer Jesus a dar-lhe a bicicleta! Passeando pela rua, passou em frente à Igreja. Veiolhe à cabeça uma ideia fantástica! Era agora! Entrou na Igreja, e olhou à sua volta… Pegou
numa imagem de Nossa Senhora e saiu a correr!... Chegou a casa, escondeu a imagem
debaixo da cama e começou a escrever nova carta:
“Jesus: tenho a Tua Mãe. Se A quiseres ver, dá-me uma bicicleta!
Assinado: Tu sabes quem.”
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A Sementinha
PARA REFLECTIR
As histórias que se seguem, das quais não conhecemos os autores, são na
realidade o testemunho de que, nós, os mais adultos, podemos fazer a
diferença. Desfrutemos os ensinamentos que elas nos transmitem.
PODEMOS FAZER A DIFERENÇA
A professora Teresa conta que no primeiro dia de aulas parou em frente
aos seus alunos do 5º ano e, como todos os demais professores, disse-lhes
que gostava de todos por igual.
No entanto sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila
estava sentado um rapaz chamado Ricardo, que era muito rebelde.
Aos poucos, notou que ele não se dava bem com os colegas da classe e
muitas vezes as suas roupas estavam sujas e cheiravam mal. Houve até
momentos em que sentia certo prazer em dar-lhe notas baixas ao corrigir
as suas provas e trabalhos.
Ao iniciar o ano lectivo, era solicitado a cada professor que lesse com
atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das suas
situações.
A professora Teresa deixou a ficha do Ricardo para último. Mas quando a
leu, foi grande a sua surpresa…
Ficha do 1º ano: “Ricardo é um menino brilhante e simpático. Os seus
trabalhos estão sempre em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é
muito agradável estar perto dele.”
Ficha do 2º ano: “Ricardo é um aluno excelente e querido dos seus
colegas, mas tem estado preocupado com a sua mãe que está com uma
doença grave e desenganada pelos médicos. A sua vida deve ser muito
difícil.”
Ficha do 3º ano: “ A morte da mãe foi um golpe muito duro para o Ricardo.
Ele procura fazer o melhor, mas o pai não tem nenhum interesse e em
breve a sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para
ajudá-lo.”
Ficha do 4º ano: “O Ricardo anda muito distraído e não mostra qualquer
interesse pelos estudos. Tem poucos amigos e por vezes dorme na sala de
aulas.”
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