Objetiva - Unifesp

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Universidade Federal de São Paulo
COREME
Residência MÉDICA 2012
CIRURGIA DA MÃO
Nome do Candidato
N.Inscrição
INSTRUÇÕES
• Verifique se este caderno de prova contém um total de 40 questões, numeradas de
1 a 40.
Se o caderno estiver incompleto, solicite outro ao fiscal da sala.
Não serão aceitas reclamações posteriores.
• Para cada questão existe apenas UMA resposta correta.
• Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher UMA resposta.
• Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu.
VOCÊ DEVE
• Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está
respondendo.
• Verificar, no caderno de prova, qual a letra (A, B, C, D, E) da resposta que você
escolheu.
• Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço no quadrinho que
aparece abaixo dessa letra.
ATENÇÃO
• Marque as respostas com caneta esferográfica azul ou preta.
• Marque apenas uma letra para cada questão: mais de uma letra assinalada
implicará anulação dessa questão.
• Responda a todas as questões.
• Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos
eletrônicos.
• Você terá 1:30h para responder a todas as questões e preencher a Folha de
Respostas.
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia".
edudata
1. A fratura de Monteggia mais comum é a fratura da ulna proximal com:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
angulação anterior e luxação anterior da cabeça do rádio.
angulação posterior e luxação posterior da cabeça do rádio.
angulação lateral e luxação lateral da cabeça do rádio.
angulação medial e luxação medial da cabeça do rádio.
fratura de rádio proximal associada e luxação anterior da cabeça do rádio.
2. A Síndrome de Holt-Oram é frequentemente associada à:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
mão torta ulnar.
sindactilia.
macrodactilia.
deformidade de Madelung.
mão torta radial.
3.
A calcinose circunscrita é associada a doenças do colágeno, ocorrendo mais
frequentemente na:
(A) lúpus eritematoso.
(B) dermatomiosite.
(C) artrite reumatoide.
(D) esclerodermia.
(E) artrite psoriática.
4.
são:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
As micobactérias não tuberculosas mais comuns nos processos infecciosos da mão
M. marinum e M. fortuitum.
M. kasasei e M. chelonei.
M. kasasei e M. fortuitum.
M. fortuitum e M. chelonei.
M. marinum e M. kasasei.
5. Nas reconstruções das lesões crônicas de tendões flexores da mão, com enxerto de
tendão, o efeito “quadriga” é caracterizado pelo:
(A) déficit de flexão dos dedos não acometidos, quando o tendão reconstruído está
excessivamente frouxo.
(B) déficit de flexão dos dedos não acometidos, quando o tendão reconstruído está
excessivamente tenso.
(C) déficit de flexão do dedo acometido, por aderência do enxerto.
(D) déficit de extensão do dedo acometido, quando o tendão reconstruído está
excessivamente frouxo.
(E) déficit de extensão do dedo acometido, por aderência do enxerto.
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6. A técnica de Palmer, Dobyns e Linscheid, para reconstrução ligamentar do carpo em
lesões crônicas do ligamento escafolunar, utiliza:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
uma fita do tendão do flexor radial do carpo com base distal, através do rádio,
escafóide e semilunar.
o tendão do palmar longo, através do rádio, escafóide e semilunar.
uma fita do tendão do flexor radial do carpo com base distal, através do capitato,
escafóide e semilunar.
uma fita do tendão do extensor radial curto do carpo com base distal, através do
capitato, escafóide e semilunar.
o tendão do palmar longo, através do capitato escafóide e semilunar.
7.
O tratamento de escolha para uma criança de 3 anos de idade, com deformidade
plástica dos ossos do antebraço, com desvio angular de 15 graus é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
conservador, com imobilização gessada axilo palmar por 6 semanas.
conservador, com imobilização gessada axilo palmar por 3 semanas.
a redução incruenta, com manipulação forte e abrupta, seguida de imobilização por
3 semanas.
a redução incruenta, com manipulação suave e gradativa, seguida de imobilização
por 6 semanas.
completar as fraturas seguida de imobilização por 6 semanas.
8. O fascículo posterior do plexo braquial dá origem aos nervos:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
axilar, radial, supra-escapular e peitorais.
musculocutâneo, supra-escapular, mediano e toracodorsal.
axilar, radial, toracodorsal e subescapular.
musculocutâneo, ulnar, mediano e dorsal da escápula.
ulnar, peitorais, dorsal da escápula e subescapular.
9. O retalho lateral do braço é nutrido pela artéria:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
colateral radial anterior e a inervação sensitiva pelo nervo cutâneo lateral do braço.
colateral radial lateral e a inervação sensitiva pelo nervo cutâneo lateral do braço.
colateral radial posterior e a inervação sensitiva pelo nervo cutâneo lateral do braço.
colateral radial posterior e a inervação sensitiva pelo nervo cutâneo posterior do
braço.
colateral radial lateral e a inervação sensitiva pelo nervo cutâneo posterior do braço.
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10. A deformidade em botoeira ocorre nas lesões do aparelho extensor, situadas na
zona (Kleinert e Verdan):
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
I.
II.
III.
IV.
V.
11. Em crianças, o segmento mandibular mais frequentemente fraturado é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
o ângulo.
a sínfise.
a base.
o processo coronóide.
o processo condilar.
12. A sequência de Pierre Robin é caracterizada por:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
micrognatia, glossoptose e obstrução de vias aéreas superiores.
miopia progressiva, hipoacusia e displasia espondiloepifisária.
microcefalia, hipoacusia e comunicação interventricular.
microcefalia, catarata e artrogripose neurogênica.
baixa estatura, assimetria óssea e hipoplasia radial do membro superior.
13. O músculo oblíquo superior do bulbo ocular é inervado pelo:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
III par craniano – nervo oculomotor.
IV par craniano – nervo troclear.
V par craniano – nervo trigêmeo.
VI par craniano – nervo abducente.
VII par craniano – nervo facial.
14. O risco de eventual óbito, de um paciente portador de melanoma, com 2,5 mm de
espessura (Breslow) é de:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
menor que 5%.
5 a 20%.
25 a 50%.
55 a 70%.
maior que 70%.
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15. Na fratura-luxação da base do quinto metacarpal, o desvio ocorre por ação do
músculo:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
abdutor do dedo mínimo.
extensor ulnar do carpo.
flexores do dedo mínimo.
flexor ulnar do carpo.
lumbrical.
16. A incidência radiográfica de Brewerton é realizada para avaliar:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
a articulação carpometacarpal do polegar.
a superfície articular do rádio.
a altura carpal.
a cabeça dos metacarpais.
o escafoide.
17. A doença de Preiser ocorre no:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
semilunar.
piramidal.
pisiforme.
capitato.
escafoide.
18. A principal vantagem do retalho do músculo serrátil anterior é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
a grande dimensão do retalho.
ser o melhor retalho muscular funcional livre.
possibilidade de uso em “flow through”.
ser um retalho perfurante.
ter o pedículo longo.
19.
O pedículo do retalho da artéria interóssea posterior está localizada entre os
músculos:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
extensor do dedo mínimo e extensor dos dedos.
extensor ulnar do carpo e extensor do dedo mínimo.
extensor dos dedos e extensor radial longo do carpo.
extensor radial longo do carpo e extensor radial curto do carpo.
extensor radial curto do carpo e extensor longo do polegar.
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20. O retalho grande dorsal é nutrido pela artéria:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
circunflexa da escápula.
toracodorsal.
torácica lateral.
tóraco-acromial.
torácica superior.
21. O primeiro ligamento a se romper nas luxações perilunares do carpo é o:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
lunopiramidal.
radiolunar.
escafolunar.
radioescafocapitato.
ulnocarpal.
22. Nas lesões crônicas do nervo radial, a transferência tendinosa mais utilizada para
recuperar extensão do punho é o:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
flexor radial do carpo para extensor radial curto do carpo.
palmar longo para extensores radiais do carpo.
flexor superficial do dedo médio para extensor ulnar do carpo.
pronador redondo para extensor radial curto do carpo.
flexor ulnar do carpo para extensor ulnar do carpo.
23. O tratamento preconizado para hipoplasia do polegar do tipo IV de Manske é:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
a estabilização do polegar utilizando o tendão do flexor superficial do IV dedo.
a amputação do polegar hipoplásico e transferência do dedo do pé.
a estabilização e alongamento do polegar utilizando enxerto ósseo do ilíaco.
a amputação do polegar hipoplásico e policização do indicador.
o afundamento da primeira comissura com zetaplastia.
24. O dedo em martelo do tipo D2 (Albertoni) corresponde a uma lesão fisária
classificado por Salter-Harris como do tipo:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
I.
II.
III.
IV.
V.
6 – UNIFESP – Residência Médica – 2012 – Cirurgia da Mão
25. A deformidade óssea de Bessel-Hagen é verificada com frequência na:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
encondromatose múltipla.
tumor de Ewing.
doença de Paget.
osteocondromatose múltipla hereditária.
mieloma múltiplo.
26. Na técnica de Ponseti para pé torto congênito, devemos seguir a seguinte ordem de
correção:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
adução, varo e equino.
equino, varo e adução.
equino, adução e varo.
varo, equino e adução.
varo, adução e equino.
27. A osteomielite em usuários de drogas endovenosas é mais frequentemente causada
por:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Pseudomonas.
Staphylococcus aureus.
Mycobacterium tuberculosis.
Salmonella SP.
Streptococcus do grupo B.
28. A primeira bolsa branquial formará a:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
fossa amigdaliana.
tuba auditiva.
tonsila palatina.
glândula paratiroide inferior.
glândula paratiroide superior.
29. A Síndrome da Blefarofimose palpebral é considerada uma:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
pseudoptose.
ptose neurogênica adquirida.
ptose congênita.
ptose miogênica adquirida.
ptose congênita sincinética mandíbulo-palpebral.
UNIFESP – Residência Médica – 2012- Cirurgia da Mão - 7
30. Pela classificação de Tanzer para as deformidades congênitas, a orelha em abano
corresponde ao tipo:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
I.
II.
III.
IV.
V.
31. O condroblastoma é mais frequente entre os:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
0 e 10 anos de idade.
10 e 25 anos de idade.
25 e 40 anos de idade.
40 e 55 anos de idade.
55 e 70 anos de idade.
32. Paciente esplenectomizado tem risco maior de infecção osteoarticular por:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
Stafilococus aureus.
Stafilococus pyogenis.
Stafilococus epidermides.
Streptococus pneumoniae.
Pneumocystis carinni.
33.
O fechamento prematuro da fise da porção anterior da tíbia proximal, leva a uma
deformidade em:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
valgo.
varo.
antecurvo.
rotacional.
retrocurvo.
34.
Pela classificação de Wagner para úlcera diabética no pé, a lesão profunda com
exposição de tendão, osso, ligamento ou mista, corresponde ao tipo:
(A) 2.
(B) 5.
(C) 1.
(D) 3.
(E) 4.
8 – UNIFESP – Residência Médica – 2012 – Cirurgia da Mão
35. O procedimento de Kidner para pé plano consiste em:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
excisão do osso navicular acessório e reposicionamento do tendão do tibial anterior
em uma posição mais plantar.
artrodese do osso navicular acessório e reposicionamento do tendão do tibial
posterior em uma posição mais plantar.
artrodese do osso navicular acessório e reposicionamento do tendão do tibial
anterior em uma posição mais plantar.
excisão do osso navicular acessório e reposicionamento do tendão do tibial posterior
em uma posição mais plantar.
osteotomia do osso navicular e reposicionamento do tendão do tibial anterior em
uma posição mais plantar.
36.
A vantagem da cirurgia de Chevron, para correção de hálux valgo, em relação à
cirurgia de Mitchell é que a osteotomia:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
é mais estável.
encurta mais o metatarsal.
pode ser usada em pacientes com hálux valgo com ângulo metatarsofalângico
maior que 30 graus.
pode ser usada em pacientes idosos.
pode ser usada em pacientes com ângulo intermetarsal maior que 30 graus.
37. Na lesão do nervo periférico, a divisão por mitose das células de Schwann se torna
evidente no:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
3º dia.
7º dia.
15º dia.
21º dia.
30º dia.
38.
O padrão anatômico vascular com um pedículo maior e um pedículo secundário é
encontrado no músculo:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
tensor da fáscia lata.
glúteo máximo.
grácil.
sartório.
grande dorsal.
UNIFESP – Residência Médica – 2012- Cirurgia da Mão - 9
39.
Pela classificação de Sunderland, lesão do axônio e endoneuro, com o perineuro
íntegro, caracteriza o tipo:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
I.
II.
III.
IV.
V.
40.
Um membro amputado ao nível do braço, em isquemia quente (20 a 25º.C),
apresentará alterações necróticas irreversíveis dos músculos a partir de:
(A)
(B)
(C)
(D)
(E)
2 horas.
4 horas.
6 horas.
8 horas.
10 horas.
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