A experiênicia americana com o marketing do ovo

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A experiênicia americana com o marketing do ovo
Como os produtores americanos superaram o pânico com o colesterol e aumentaram em 19 ovos o
consumo per capita em quatro anos
As discussões para montar um projeto de aumento do consumo de
ovos no Brasil tem agora a contribuição de várias informações e
sugestões dadas pelo nutricionista americano Donald NcNamara. Ele
reuniu-se com a comissão que estuda o assunto, em São Paulo, no
segundo dia do Congresso da APA em março/2000.
O objetivo foi a ouvir a experiência americana na promoção da
imagem e do conceito do ovo, trabalho que há mais de vinte anos é
realizado nos EUA pela American Egg Boar, o organismo governamental
que pesquisa e faz o marketing do ovo no país.
NcNamara contou aos avicultores e fornecedores presentes que a
American Egg Board foi criada em 1976 por lei federal, graças a um
lobby de uma entidade cooperativista dos produtores americanos. Para
garantir a captação de recursos, a lei instituiu que durante dois anos
haveria o recolhimento de cinco cents de dólar ( cerca de 10 centavos de
real ) por caixa de ovo produzida. A taxa passou a ser definitivamente
obrigatória em 1978, com aprovação dos próprios produtores. O bom
resultado do trabalho da American Egg Board ficou visível em 1995
quando os avicultores decidiram dobrar a contribuição ã entidade: 10
cents de dólar por caixa de ovo. Com isto, os recursos saltaram de 8
milhões de dólares/ano para 16 milhões/ano. Desta verba, 50 % são
usados em publicidade e o restante em pesquisas, relações públicas,
trabalho de educação dos consumidores e também de profissionais da
saúde. Um dos primeiros passos foi justamente o trabalho com os
médicos e nutricionistas, visando levar até eles os dados das pesquisas
que desmitificam o efeito do colesterol do ovo e comprovam seu valor
nutricional e até terapêutico.
Segundo NcNamara, os resultados obtidos pela American Egg
Board podem ser medidos em ovos a mais consumidos pelos
americanos. De acordo com recentes pesquisas, o consumo lá saltou de
235 ovos per capita/ano em 1995 para 254 ovos/ano em 1999. Ou seja,
nos últimos quatro anos o americano passou a comer mais 19 ovos por
ano. Isto no país onde o pânico com o colesterol do ovo e o medo dele
acabar em doença cardiovascular já foram muito grandes.
Matéria do jornal “A HORA DO OVO” de Março/2000
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