SISTEMA DIGESTIVO 1 Anatomia – Prof. Vieira Faculdade de Medicina – UFPE Turma 121 – 19/06/07 [Parte 1 – Transcrita por Bob] Eu nunca começo uma aula... Quem começa a aula são vocês... O que é o sistema digestivo? Algum professor já chegou, na anatomia, pra dizer a vocês que definir sistema é a coisa mais fácil do mundo? Utilizem uma frase pra começar qualquer definição de sistema: “É o conjunto de órgãos...” Você define qualquer sistema orgânico. E o sistema digestivo também é esse conjunto de órgãos. Pra quê? O sistema digestivo é esse conjunto de órgãos que tem como função a entrada de alimentos, a quebra desses alimentos em partículas cada vez menores para, se possível, a sua absorção, e a eliminação de materiais do resíduo, o resíduo catabólico do processo da digestão. Então isso que é o nosso sistema digestivo. E nós sabemos que esse sistema digestivo é um tubo. Ele é um tubo que tem duas aberturas que vai da boca até o anus. Uma porta de entrada e uma porta de saída para que possa ser possível esse alimento passar por esse tubo (esse tubo sendo entre 7 a 12 metros de comprimento) e sofrer a quebra e a absorção. Como é um tubo muito grande, nós temos várias maneiras de fragmenta-lo para facilitar o estudo. São três critérios que nós temos para dividir esse tubo digestivo. É o critério anatômico (que todos vocês conhecem), é o critério funcional e o critério topográfico. Então, nós vamos ver esses três critérios. No critério anatômico, é o critério segmentar (os segmentos dos órgãos que tem esse tubo digestivo). Nisso vocês são craques. Qual é o primeiro segmento? A boca. O segundo? A faringe. Depois? O esôfago, estômago, intestino delgado e o intestino grosso. Esses são os segmentos do tubo digestivo. É claro que anexado a esses órgãos, a esses segmentos existem glândulas. Glândulas essas que vão ajudar no processo da digestão. Que são as glândulas salivares (situadas na boca), o fígado, o pâncreas (que estão anexado ao intestino delgado) e as glândulas entéricas. Também há o critério fisiológico ou funcional, de acordo como funciona esses segmentos do tubo digestivo. Então vamos ter uma poção desse tubo digestivo que só serve para a entrada de alimentos, vamos dizer que seja um elevador de descida. Essa porção que serve para a entrada é chamada de porção ingestiva do tudo digestivo. Os segmentos que compõem a porção ingestiva são a boca, a faringe e o esôfago. Uma porção dita digestiva. São aquelas porções que tanto quebram como absorvem. Tem que ter essa dupla função: quebrar e absorver os alimentos. Duas estruturas se encarregam disso: o estômago e o intestino delgado. O intestino grosso é chamado de porção egestiva, apesar dessa porção absorver água, sais, proteínas... Mas não é dito digestivo porque apesar dele absorver até proteína, essa proteína não é quebrada por ação direta de glândulas da parede do intestino grosso, e sim por ação bacteriana. Então o tubo digestivo, nessa porção do intestino grosso, não quebra mais. Ele absorve, mas não quebra. Então ele não tem o conjunto pra ser digestivo e nós chamamos isso de egestivo. Na divisão do ponto de vista topográfico (topografia quer dizer região) nós tomamos como ponto de referência o músculo diafragma. Então, levando em consideração o músculo diafragma, nós vamos ter uma porção do tubo digestivo por cima chamado de porção supradiafragmática do tubo digestivo. E a maior parte, embaixo, tanto na cavidade abdominal quanto na região pélvica que é a porção dita infradiafragmática. A porção supradiafragmética corresponde a toda porção digestiva: boca, faringe e esôfago. A porção infradiafragmática corresponde a porção digestiva e a porção egestiva. Começamos nosso estudo pela boca. A boca que representa o primeiro segmento desse tubo digestivo. Quando a gente olha essa boca através de um corte de secção sagital mediano, a gente ver que essa boca tem uma forma ligeiramente quadrilátera. E nessa forma quadrilátera, essa boca apresenta como tendo seis paredes. É uma parede superior, que é o teto, uma parede inferior ou assoalho, uma parede anterior, uma parede posterior e duas paredes laterais (representadas pelas bochechas). Quando a gente olha toda a cavidade bocal, a gente identifica duas regiões distintas: uma região por fora e uma região por dentro das duas arcadasalvéolos-dentárias. A gente percebe o espaço por fora dessa arcada-alvéolo-dentária, entre os dentes e os lábios; também entre os dentes e a região da bochecha. Toda essa região que tem a forma de uma ferradura ou da letra “U” é chamada de vestíbulo bucal. E a região por dentro da arcada-alvéolodentária, onde está situada a língua, é chamada de cavidade bucal propriamente dita. Então, nós temos duas regiões: vestíbulo bucal e cavidade bucal propriamente dita. Na parede superior, na região do palato, nós encontramos uma região anterior, constituídas por estruturas ósseas, e uma parte posterior, preenchida por músculos. As duas são preenchidas por mucosas. São respectivamente o palato duro e o palato mole. Esse palato duro é formado pelo processo palatino do maxilar e a lâmina horizontal do osso palatino. Pessoal, me perdoem! Ficou faltando essa parte da transcrição, porque o áudio ficou corrompido depois de postado na internet, e não tenho mais o original. É apenas uma parte da aula, com duração de 15 minutos aproximadamente. (Cecília) [Parte 2 – Transcrita por Artur] A boca e os lábios estão enxergando a região da mucosa desses lábios e vamos identificar a presença de duas pregas mucosas nesses lábios, q vai dos lábios superior e inferior para região à gengiva entre os dentes incisivos centrais q são chamados de freios dos lábios. Tanto freio do lábio superior quanto freio do lábio inferior, sendo bem mais projetado o freio do lábio superior. Se vcs forem com a língua, vão identificar o freio do lábio superior. Passando a língua para baixo irão identificar o freio do lábio inferior, mas de maneira mais grossa e mais rasa. No slide, pode– se ver a parede posterior q está apresentada por uma abertura q é o istmo das fauces ou istmo da garganta, a comunicação da faringe com a cavidade bucal. Esse istmo da garganta é uma região q se chamava antigamente de garganta e corresponde à área dessas duas pregas onde no meio encontramos uma tonsila, de tecido linfóide, são as tonsilas palatinas ou amígdalas. Para se formar este istmo da garganta nós partimos do palato mole com duas pregas. Na região central desse palato mole, q é a úvula, estão duas pregas de um lado e do outro, q formam um pilar anterior e um posterior do palato. Esse pilar anterior se dirige para a margem lateral da língua, q se prende na língua, q é a prega palatoglosso. Se for o pilar posterior é prega palatofaríngea, pois se dirige para a parede lateral da faringe até a tonsila palatina. A região da tonsila palatina é uma depressão, a fossa tonsilar. No interior dessas pregas corre músculo com o msm nome: músculo palatoglosso e palatofaríngeo. Esses dois músculos constituem o palato mole juntamente com outros músculos. A parede lateral é formada pelas bochechas. (mococa interrompe). Esses músculos estão imbuídos no mecanismo de deglutição, favorecendo-a. Não só eles dois os músculos do palato, músculo tensor da úvula, músculo levantador da úvula. Eles tensionam o palato mole junto com a úvula q se colaba na parede posterior da faringe fazendo com q o alimento não se dirija para a porção nasal da faringe.(mococa interrompe de novo) A prega palatoglosso se dirige para a margem lateral, o músculo é portanto palatoglosso. Ele sai do palato e se dirige para a língua. (alguém interrompe)Esse palato ? vai separar a parte naso da orofaringe. As bochechas são represantadas por varias estruturas: pele, camada muscular, mucosa, submucosa. O principal constituinte muscular aqui é o m. bucinador, mas o m. orbicular dos lábios se projeta para essa região, os m. zigomáticos, o m. masseter. Alem disso, o tecido gorduroso, a tela subcutânea dessa região se projeta com fibras colágenas mais espessas, dando uma maior resistência, q é muito importante no movimento de sucção da criança, q é a bola gordurosa da bochecha. Esse corpo adiposo da bochecha é muito desenvolvido na criança.(alguém interrompe)Aquilo ??? é tecido fibroso, colágeno da tela subcutânea. Lembrando q vcs aprenderam q tela subcutânea é GORDURA! Vou dar um susto em vcs. Mas tela não é gordura! A tela subcutânea é o local onde se deposita a gordura com uma trama de fibras colágenas. Mas isso é assunto do M4 (ele msm disse). Ele fica falando um tempão sobre tela subcutânea. A parede inferior tem dois músculos: milohioideo e o geniohioideo. O m. milohioideo vcs viram com Adelmal. Ele vai da linha milohioidea da espinha da mandíbula até o corpo do osso hióideo. Daí m. milo hióideo. Por cima dele temos o m. geniohioideo. Ele vai da espinha da mandíbula, a espinha mental até o corpo do osso hióideo, por cima do m. milohioideo. Observa-se q esse músculo só está no centro. Por cima dele está o m. genioglosso. Portanto é um local q precisa de maior resistência para o mecanismo da deglutição, então ele tem um reforço central. Ao se engolir seco, a língua se projeta para cima, precisando assim de um apoio mais forte de baixo para q a língua possa ascender e favorecer a deglutição. Os constituintes da cavidade bucal: a língua, q é um órgão quase q exclusivamente muscular, pois é revestida por uma fina camada de mucosa. Ela é dividida em três porções: uma porção q se prende no assoalho da boca e na parede anterior da faringe, q é chamada de raiz da língua. O corpo q é a região central e a extremidade livre é o ápice da língua. A língua apresenta duas faces e duas margens: as faces, é uma superior ou dorso da língua e uma parede e uma face inferior q também é chamada de face ventral. Superior, dorso. Inferior, face ventral da língua. Duas margens laterais q se encontram no ápice. No dorso é encontrado umas características: um sulco na forma da letra V, q é chamado de sulco terminal. Esse sulco terminal é o limite anatômico entre a raiz e o corpo da língua. Esse sulco lingual ou sulco terminal, também chamado de V lingual. O ponto de encontro entre as duas pernas desse V é chamado de forma cego. A superfície do dorso da língua do corpo ao ápice ou ate a raiz é muita crespa, diferente da face ventral q é lisa. Essas projeções q nós encontramos são chamadas de papilas, q vcs erroneamente aprenderam com o nome de papilas gustativas, mas não existem papilas gustativas. As papilas da língua são chamadas de papilas linguais e não papilas gustativas. Papila é uma interdigitação do corio? Com camada epitelial, portanto existem papilas epiteliais e papilas conjuntivas. Na verdade existem os corpúsculos gustativos, logo nem todas as papilas são gustativas, pois algumas não têm corpúsculo gustativo. As papilas piriformes não apresentam corpúsculos gustativos, logo não são papilas gustativas. Às vezes nem é necessária à presença da papila, apenas do corpúsculo. Nós encontramos corpúsculos gustativos no palato. POXA 18 minutos pé nó cego! ! ! Bons estudos! [Parte 3 – Transcrita por Puromel] .. Até na epiglote, temos corpúsculos gustativos e não temos 'papilas'. Então o que vai dizer se é gustativo ou não, são os corpúsculos. Nós vamos ver que todo o dorso da língua, de aspecto aveludado e 'fininho', é formado pelas papilas filiformes, que são bastante pontiagudas no seu ápice. Quando partimos do ápice para a raiz (da língua), nós vamos encontrar outras papilas, especialmente na região central. São as papilas fungiformes, que estão no terço médio do corpo. Por que o nome fungiforme? Porque lembra fundo, têm o aspecto de um cogumelo, formando estas papilas fungiformes. No terço posterior da língua, encontramos papilas Cônicas (lembram um cone), podendo ter ou não corpúsculos gustativos. Adiante do V lingual, temos as maiores, em número de 7 a 12, chamadas de papilas Valadas ou Circunvalada. Por que? Porque ao redor dela tem uma depressão, chamada de 'valo'. Com certeza, estas papilas valadas têm propriedades gustativas, porque TODAS elas apresentam corpúsculos gustativos. Então podemos dizer que as papilas valadas são verdadeiramente 'papilas gustativas', enquanto as outras podem ser ou não, ou seja, podem ter ou não corpúsculos gustativos. Na raiz da língua, nós vamos encontrar um aglomerado de tecido linfóide, que formam 2 tonsilas, as tonsilas linguais. Estas tonsilas, juntamente com as palatinas, têm a propriedade de defesa na entrada da região da garganta. Este tecido linfóide que combate contra vírus, fungos, bactérias que estejam querendo entrar tubo digestivo a dentro. Então é nosso primeiro combate. Se a gente olhar na região posterior da raiz, veremos que existem 3 pregas que unem a língua à epiglote. São as pregas glossoepiglóticas Mediana (no meio) e Laterais (percorrendo lateralmente). Obviamente, deixando 2 depressões entre essas pregas, chamadas valéculas epiglóticas. É nesta região da epiglote, também na profundidade destas valéculas, que nós temos isso aí banhado por corpúsculos gustativos, com propriedades gustativas. Como eu disse a vocês, as papílas aladas são as únicas onde com certeza vamos encontrar corpúsculos gustativos. Porém estes não estão como imaginamos, quando eu era aluno imaginava eles se projetando para a superfície da papila (...) e não é verdade. Os corpúsculos gustativos estão na porção profunda do valo, lateralmente à papila. Agora cada corpúsculo desse, onde estão as células gustativas, se projetam lateralmente no valo por uma abertura, o poro gustativo. Daí saem as projeções de células, os vilos. Estes que batem na saliva e captam o sentido do gosto. Até a década de 90 se conhecia 4 tipos de células gustativa: tipo I, II, III e IV. No final da década de 90, eram 7 tipos. Depois disso, perdi a contagem. Então, o que vai fazer 'os caras' identificarem estes tipos de células? Saber o quimio, já se sabe. O que diferencia uma das outras? primeiro, sua função: aquilo que ela capta de estímulo. Então a qualidade do quimio e a concentração deste é que determinam o tipo de célula gustativa. Se eu perguntasse a vocês se comem jaca, goiaba, pitomba, coco, morango.. a gente sai dando nome a tudo. Você pode vendar os olhos: botou na boca, identifica. Praticamente tudo que você conhece, o que já comeu, você vai identificar. Eu pergunto a vocês: a concentração deste quimio só tem 7 tipos? Não, tem várias concentrações. Isso favorece a excitabilidade da célula para a terminação nervosa, que vai levar este estímulo ao cortex insular (nosso lobo da gustação). De que maneira? pelo quimio, pela qualidade e quantidade deste quimio, bem como a mistura deles. Então seria possível determinar até 200 tipos de células, ou até mais. *toca o celular da representante. Detalhe, o toque: "sabe a sensação quando a gente beija? Ou seja, cerveja.." O professor comenta: "Não acredito". Respondendo a uma pergunta, o professor diz que o olfato complementa o paladar, formando o 'sabor' (sabor = gosto + cheiro). Certos corpúsculos não têm poro. Então eles podem captar estímulo para a gustação? Não. Não há como a saliva 'bater' e estimular estas células. Isto eu digo a vocês porque favorece a uma mudança, a uma proliferação de células que constantemente serão renovadas. Todos vocês sabem que na língua e na mucosa bucal, se raspar as células se destacam facilmente. Estão em processo de proliferação contínuo. Isto é importante, pois se eu estou constantemente proliferando/descamando, eu estou também limpando. O mesmo acontece na pele. A parede inferior, face inferior da língua, é desprovida de papilas. Ela é lisa. tão lisa que deixa visível os vasos da língua, todos já viram isso no espelho. E há uma prega de mucosa, na porção profunda, chamada freio da língua. Na porção mais profunda desse freio, encontramos duas saliências, as carúnculas sublinguais. Parece uma só, mas são duas, uma de cada lado do freio da língua. É aí o local de desembocadura da glândula salivar submandibular. De lado, encontramos saliências que correm de diante para trás, as pregas sublinguais. Estas também são local de desembocadura de glândula salivar, a glândula sublingual. *neste ponto, o professor diz um segredinho ao ouvido de MOCOCA! A língua, um órgão praticamente muscular, é formada por 2 tipos de músculos: os que começam e terminam na própria língua e os que se projetam para fora da língua. Se chamam intrínsecos e extrínsecos. Aqui, nós estamos vendo os intrínsecos. Primeiro, vou estabelecer uma separação: há aqui uma parte esbranquiçada, isto é uma região bastante fibrosada chamada septo da língua. Isto é um tendão. Aí têm início os músculos que se projetam para fora da língua, os extrínsecos. Deste septo para o restante da língua, temos os músculos ditos intrínsecos ou próprios da língua, que são 4, de acordo com a trajetória das fribras músculares: 1- músculo longitudinal superior; que corre pelo dorso da língua do ápice para a raiz e se continua pelo ápice com o 2- músculo longitudinal inferior; 3- músculo vertical, que vai de cima para baixo, do dorso até a parte inferior se prendendo no septo e o 4-músculo transverso Então temos estes 4 músculos intrínsecos. [Parte 4 – Transcrita por Buregio] Tem os músculos ditos extrínsecos. Como o primeiro exemplo aqui, o m. gênioglosso que prende a língua à mandíbula por dentro e promove a protrusão da língua que é a gente colocar a língua pra fora. Quem não faz isso? Todo mundo faz isso [risadas, Vieira diz que uma mulher fazendo isso, tudo bem, mas um macho...]. Além do gênioglosso, temos os músculos palatoglosso que nós já verificamos, o m. hioglosso e por dentro dele o m. condroglosso. Os dois vindo pra região do osso hióide. O condroglosso que não dá pra ver, corre por dentro, até parece que é uma segunda porção interna desse músculo hioglosso. Os dentes, ninguém aqui vai ser dentista, não precisa detalhar dente. Apenas saibam, isso daqui vocês já estão craques, que nós temos duas dentições: a primária ou de leite que é a temporária e a secundária que é a dentição óssea, permanente, pelo menos deveria ser permanente o que nem sempre é. Que essa dentição primária tem um total de 12 dentes e a dentição secundária, um total de 32 dentes [achei estranha essa informação de 12 e 32, acho que deveria ser 24-20 e 32 ou 12 e 16]. Onde nós vamos encontrar pra cada hemiarcada 2 dentes incisivos, 1 canino, 2 prémolares e 3 ditos molares. Já me perguntaram se dente é osso. Dente tem estrutura óssea, mas dente não é osso! Como é que uma coisa pode ter estrutura óssea e não ser osso? É fácil. Vocês já viram osso com esmalte? Osso com cavidade pulpar, com cemento? E dente tem tudo isso, então dente não é osso. Os dentes incisivos servem para o corte, os caninos para segurar e dilacerar. Enquanto que os pré-molares e os molares na face oclusiva as cúspides são chatas, e eles servem para triturar os alimentos no mecanismo da respiração. Também temos anexo a essa boca, a nossa musculatura da mastigação, é claro que todos os músculos incluídos na boca, favorecem a mastigação, porém 4 deles é que vão fazer a mandíbula se mexer. São eles os considerados músculos da mastigação pelo movimento mandibular que eles executam, são eles: o temporal, o masseter - com porção superficial e porção profunda - e os dois músculos pterigóides que ficam por dentro do ramo da mandíbula, presos aonde? No processo pterigóide. Como ocorre a mastigação? O masseter como a gente já sabe é o poderoso levantador da mandíbula, ele se insere por baixo, perto do ângulo da mandíbula e se prende em cima e por dentro do corpo do zigomático, na região próxima aos alvéolos dentários. O temporal que tem a forma de leque, ele se insere no processo coronóide da mandíbula, pegando sua margem superior e principalmente anterior e se insere na linha temporal. Nessa forma de leque, a grosso modo, a gente divide o temporal em três partes, e de acordo com a trajetória desse músculo a gente vê que esse terço anterior, suas fibras são voltadas para diante e um pouquinho pra cima, quando ele contrái, traciona essa mandíbula pra diante e pra cima. Quando a gente olha as fibras da região posterior, se dirigindo ao occipital, ao contrair, traciona a mandíbula pra cima e pra trás, faz a retração dessa mandíbula. E vê, que todo terço médio, as fibras são bem verticalizadas e ajudam o masseter no levantamento dessa mandíbula. É só olhar a trajetórias das fibras musculares. Agora os pterigóideos, tanto lateral quanto medial se dirigem para o côndilo da mandíbula e para a cápsula articular da articulação têmporomandibular, bem como no disco dessa articulação. O pterigóide medial se prende no ângulo da mandíbula, só que no sentido contrário ao masseter, ou seja, por dentro. Enquanto o masseter está por fora o P. Medial está por dentro e a gente vê que eles têm a mesma trajetória, ou seja, fazendo com que tenham a mesma ação. Apesar da gente falar do masseter como o poderoso músculo da mastigação, a gente vê que tem, auxiliando ele, o temporal e o P. Medial. Já vi casos de médicos e enfermeiros quando pegam pacientes com crises epiléticas, por exemplo, e fraturam o dedo ao colocá-lo na boca desse paciente sem o devido cuidado, pois esses músculos poderão fazer uma forte contratura, pode chegar, até a torar o dedo de uma pessoa! É só lembrar também que com esses músculos os cães trituram um osso, brincando. Numa crise o ser humano pode adquirir essa força e podem ser usados afastadores que existem no hospital. O que fazer numa crise dessas? Acho que vocês já viram que o paciente fica espumando, a gente vira a cabeça dele e alguns dizem que é importante puxar a língua porque ela pode se contrair, retrair por causa das fibras longitudinais, e fecha o istmo das .... Se a contração for muito violenta, o ar não passa, e o paciente vai ter dificuldade respiratória. Tem que dar aquela tensão na língua pra que sejam liberadas as vias respiratórias. Não tem as pregas glossoepiglóticas? Então ao puxar a língua eu vou tá tracionando essas pregas e puxando a epiglote porque tem músculos na laringe que a circundam e vai puxar também. Puxando a língua eu tô puxando tudo. Os pterigóides laterais também se prendem nos processos pterigóides, no colo e no côndilo da mandíbula e na cápsula, algumas fibras chegam a atingir o disco dessa articulação. Que quando os dois agem conjuntamente, provocam a lateralidade da mandíbula, com isso nós temos todos os movimentos necessários para a mastigação. O bucinador atua também na mastigação, ele traciona o alimento para que ele fique entre os dentes. A língua participa desse processo também, levando o bolo para a região oclusiva dos dentes. Então, aqueles quatro músculos provocam os movimentos mandibulares, mas outras estruturas cooperam no processo da mastigação. As glândulas salivares são formadas por ácinos - formações globulares simples -, são glândulas acinosas, que têm a célula produtora dessa saliva. Esses ácinos podem estar soltos, se abrindo em qualquer área da mucosa bucal ou então podem estar aglomerados, todos juntos, com um ducto único, que nós chamamos de glândulas salivares maiores. Quando são isoladas, glândulas salivares menores que estão espalhadas na superfície da boca e recebem seus nomes de acordo com a região que estão: palatinas, da úvula, genianas. Tem também as glândulas salivares labiais, se vocês empurrarem a língua na parte inferior, vão encontrar umas bolinhas que algumas pessoas ficam mordendo, pra essas pessoas eu vou dá uma dica: quando a gente morde, estamos lesando glândulas salivares menores, ao lesar eu vou ter que regenerar pra repor as células e isso pode fibrosar. Áreas fibrosadas no corpo são áreas excelentes para a produção de células cancerígenas. Não tem que ajeitar? Então eu começo a multiplicar, mas pode chegar uma hora que o corpo não reconhece essa região e não pára de multiplicar, é uma neoplasia, um câncer e a gente tá criando um tumor. Gente, não fiquem mordendo essas glândulas, tá? Senhores, agora as glândulas salivares maiores que são em 3 pares: as Parótidas, as Submandibulares as Sublinguais. [Murilo faz uma pergunta a respeito de câncer de boca que não dá pra ouvir direito =( ] e Vieira responde: Pode, pode. Existem na boca, outras células, como as famosas células de Merkel, a mesma que vocês viram na pele lá na histologia, elas também estão na boca e podem provocar o câncer de Merkel. Eu tive o prazer de estudar essas células na minha tese e vi que elas estão em quase todas as partes do corpo, menos na língua! Só tem um animal que tem célula de Merkel na língua, é o sapo =P São células mecanoceptoras, daí quando a gente fala, na gengiva tem, nos lábios tem e quando bate a língua, volta pra gente não morder. Ela sente e manda você recolher a língua, é reflexo. E por que o sapo não tem essas células na língua? Se fosse pra pegar mosca a lagartixa também teria... [é uma pena, maaas, meus caros, vocês só saberão a resposta disso, na próxima transcrição =D beejão .] [Parte 5 – Transcrita por Bruneca] A parte que está em vermelho é pq ficou meio confusa,mas acho que é isso q coloquei.Quem estiver com alguma dúvida é melhor dar uma conferida NO LIVRO. A GLÂNDULA PARÓTIDA - é a maior glândula salivar de todas e está por baixo e diante do pavilhão auricular,acima do ângulo,por diante do músculo esternocleidomastóideo ,por trás do músculo masseter,abaixo do arco zigomático,essa ÁREA delimitada é chamada de região parotidiana da face.Essa glândula tem um ducto único que cruza o músculo masseter que chegando na margem anterior,inclina-se e perfura o M. bussinador e se abre no vestíbulo da boca ao nível do segundo molar SUPERIOR.Está área aqui mais elevada,é o local de abertura do ducto da glândula parótida,chamada de PAPILA PAROTÍDICA,é nesse local que os dentistas colocam algodão para poderem trabalhar.GLANDULA SUBMANDIBULAR - está abaixo do ângulo da mandíbula,ela tem uma porção por BAIXO do M. milo-hióideo e uma pequena projeção em lobo por cima do M. milo-hióideo chamada de PROJEÇÃO DA GLÂNDULA SUBMANDIBULAR de onde parte o seu ducto que se dirige para a CARÚNCULA SUBLINGUAL,onde vai se abrir de cada lado do freio da língua.A GLANDULA SUBLINGUAL,que também é grande,é a única que tem vários ductos.O primeiro ducto dela(glândula sublingual),o mais anterior,se abre na CARUNCULA SUBLINGUAL,juntinho da abertura do ducto submandibular,o restante na PREGA sublingual. Seria bom se vcs fossem olhando num atlas essa parte de circulação. Toda a circulação da boca,bem como da faringe,é executada pela CARÓTIDA EXTERNA(a carótida interna está relacionada com a circulação das estruturas intracranianas).As estruturas da face(cavidade bucal principalmente)são irrigadas pela A. Maxilar,que é justamente derivada,ou seja,é um dos ramos terminais da A. Carótida externa, .Desse mesmo ramo,também se origina a A. temporal. É a partir daí(ele está apontando para uma figura.Gente,eu ACHO que ele estava apontando par a origem da A. facial,e eu vi, no sobotta, que essa origem está bem perto do ramo da mandíbula.) nos temos a A. facial.que vai dar a A. labial.Aqui, nos temos a A. Lingual,que também é ramo da A. Maxilar. Quando existe a drenagem ,ela é feita por veias homônimas,ou seja,o que eu tenho de artéria eu vou ter e veia voltando.Essas veias vão drenar direta ou indiretamente par a veia jugular interna,mas antes de cair na veia jugular,o sangue passa pelo PLEXO FACIAL, e por dentro,quando não é plexo facial,cai naquele processo pterigóide(Plexo pterigóide),para depois cair nas veias profundas(como por exemplo, a veia maxilar),então,primeiro vem o plexo para depois cair nas veias.O homônimo da carótida é a jugular. Temos ainda Arterias que vão nutrir estruturas externas da face,como a A. transversa da face,que pode se originar tanto da carótida externa ou da a. temporal superficial,pq ela está justamente no ponto de bifurcação dessas artérias.Há ramos também que vem da A. infra-orbitárias que manda vasos para o lábio superior.E é assim que se processa a circulação.Aqui dá para ver também que a Aa. palatinas e a A. Nasopalatina originam-se da A. maxilar.Ele chamou muito a atenção para o fato de que a carótida externa irriga as estruturas extra cranianas, e a carótida interna irriga as estruturas internas. A drenagem linfática da cavidade bucal se faz para a cadeia de linfonodos submandibular ,submentonianas(acho que é aquela região mentual) e a cadeia cervical profunda que corre juntinhos dos vasos.Ele mostra na figura a cadeia superficial linfática dos lábios que drena direto para a cadeia submentoniana.Os linfonodos drenam de acordo com a região,quem for anterior,drena para linfonodos anteriores e o mesmo Server para os posteriores.Lembrando que os anteriores se comunicam com os posteriores,por isso que eles formam uma cadeia.Ele agora vai falar da historia dos linfonodos intumescidos (que ocorreu com ele). [Parte 6 – Transcrita por Carlinhos] ... também provém de várias fontes, principalmente do nervo Trigêmio, que, dentre outras estruturas, também inerva a musculatura da mastigação. A língua também tem sua inervação sensitiva para o paladar e geral. A sensibilidade do tato, de sentir que alguma coisa bateu se dá pelo N. Trigêmio, que atinge todo o dorso da língua. E a gente vai ver que no corpo da língua têm uma participação especial o NC VII – Nervo Facial –, e também o NC IX na metade anterior da raiz lingual, ou seja, toda a região do Sulco Terminal, é o N. Glossofaríngeo, que é responsável por 2 tipos de inervação, sensibilidade e pelo paladar. E, para trás, a raiz e face lingual da ... Essa aula ta muito doida, por conta das mil interrupções com o projetor travando. Eu cortei muitas das pausas gigantes que ele fazia, mas essa passou que eu nem vi =/ Aí ficou pequenininha assim mesmo. [Parte 7 – Transcrita por Carol Reis] O esôfago é um tubo muscular de aproximadamente 25 cm de comprimento que vai estar colabado na parede posterior por trás da traquéia, indo da sexta vértebra até a décima primeira vértebra torácica. Percorre a região do pescoço, uma pequena parte, a nível de C7 e se estende até T11 onde ele se continua com o estômago. A gente vai observar que esse esôfago não é um tubo retilíneo, ele é achatado no sentido ântero-posterior. Primeiro, porque ele está entre a coluna vertebral e a traquéia, então ele é achatado nessa região, também porque ele está situado por trás do coração, só que nesse ponto esse esôfago sofre curvaturas, tanto curvaturas laterais, quanto curvaturas ântero-posteriores, provando que não é um tubo retilíneo. Nós vamos ver que esse esôfago ao atravessar essas regiões, ele apresenta como se fosse três porções, uma na região cervical que se continua com a do tórax e uma pequena porção quando ele atravessa o músculo diafragma. Três porções: cervical, torácica e abdominal. Mesma coisa da aorta, ninguém pode falar aorta ascendente, aorta transversa, é porção porque só tem uma aorta, como aqui também só tem um esôfago, é porção cervical do esôfago, porção torácica do esôfago e porção abdominal do esôfago. Devido às relações que ele tem com a cartilagem cricóide, lá no início, com a passagem pela aorta e o brônquio esquerdo e a passagem no diafragma, ele sofre constricções de tal maneira que nós vamos chamar de estreitamentos. O primeiro por trás da cartilagem cricóide, estreitamento cricóide, é nessa região onde temos aquele músculo constrictor inferior da faringe que vai nos dar uma área de transição entre o que é esôfago e o que é faringe, então, a área de transição faringo-esofágica. Vai ser o local que contrai de tal maneira que nos faz separar, se a gente ver que a partir daqui começa a camada longitudinal do esôfago, mas tem uma área que não tem que nós chamamos de área fraca, é aqui que podem os divertículos. Imaginem que a mucosa se projete para dentro e deixe um famoso divertículo que vai se entupir de coisas imprestáveis aí dentro, que pode infeccionar e levar a morte. (pergunta) área de transição faringo-esofágica, exatamente aquela porção inferior do músculo constrictor inferior que é o músculo cricofaríngeo. (pergunta) área de transição faringo-esofágica (pergunta: há alguma região do esôfago que seja mais susceptível a formação de tumor?) que eu saiba não. Talvez, a porção mais inferior. Nessa porção inferior da porção torácica, imediatamente acima do diafragma, é a região que mais se dilata. Lembra que eu falei no início, no primeiro slide, que eu disse que o esôfago parecia, essa porção superior todinha do tudo digestivo, parecia um elevador? Imagine que a gente ta deglutindo, engolindo. O alimento não vai pra dentro não. Ele faz o seguinte: vem mais rápido e pára para passar lentamente, por quê? Na área de estreitamento, lá no diafragma, é chamado estreitamento diafragmático, o alimento não passa de vez. Porque se passar de vez, isso aqui tava aberto e iria atingir o estômago com muita força e com certeza iria provocar dores. Para que isso não ocorra, isso é fechadinho e isso aqui de dilata e forma o que nós chamamos de ampola epifrênica. Algumas pessoas que têm isso aqui mais fechado ou têm mais aberto, geralmente é mais fechado. O que é que vai acontecer? O alimento vai demorar mais tempo nessa região do esôfago, chega aqui e para chegar no estômago para uns 3 a 5 segundos, ele não passa direto. Imaginem se o alimento passar aqui 5 min, é muito tempo. Isso vai fazer o alimento fermentar porque tem enzimas aí. Isso fermenta e provoca refluxo. Ao provocar refluxo, vai haver uma maior quantidade de gases que sai alterando toda a mucosa. Talvez essa região, por causa das herniações e processos patológicos, venha a ser uma área susceptível a esse tipo de problema. Talvez. Não estou dizendo que seja. Pois bem, o esôfago é curvo. Quando ele chega aqui ele, como a aorta ta dirigida pra cá, ele se dirige para a direita e depois ele volta para a esquerda de novo. E, quando ele volta para a esquerda no meio do tórax, ele que passava por trás do arco da aorta, ele se projeta para adiante e fica por diante da porção descendente torácica da aorta, onde ele vai perfurar o diafragma totalmente separado do hiato por onde atravessa a aorta. Lembra do hiato aórtico? Que tinha os dois pilares, o diafragma direito e esquerdo? O esôfago sai por outro hiato, por diante do hiato aórtico, pelo hiato esofágico com tecidos musculares separando esse hiato do hiato aórtico e ele caminha por diante dessa aorta. É muito fácil agora a gente estabelecer relações. A gente ver que em determinado ponto, quanto mais alto for, essa aorta, esse esôfago, o que é que eu vou ter por aqui por diante dele, além de toda a traquéia? Os vasos da aorta, da porção dessa crossa da aorta. As subclávias vão está por diante ou de lado? De lado. Quem é que ta por trás? A coluna vertebral. Relações é a coisa mais fácil em anatomia porque você não pode pensar nesse órgão aqui e decorar, imagine o todo, onde é que ta o órgão. Num está no pescoço? Então eu só vou imaginar o pescoço, eu centralizo ele e vejo onde é que ele está. Então eu vejo o que é que ta por trás, o que é que ta por diante. Eu faço isso e fica mais fácil. Vocês não sabem que quando chega na metade do tórax o esôfago é mais anterior? O que estava por trás por esôfago, que era a coluna vertebral, agora não é mais. É o que? É a artéria aorta. Porque você chegou no ponto de saber que pela trajetória tinha outro órgão. A gente vai ver tudo o que é relações dessa maneira. Quando a gente chega no esôfago, a gente vai mostra uma estratigrafia da parede. Com uma túnica adventícia, que é formada por tecido conjuntivo colágeno, e tem a musculatura lisa. Essa musculatura lisa, imaginem que isso vai chegar até o diafragma, se “intremeia” com o músculo diafragma e com toda a musculatura do esôfago. A gente ver que chegar num ponto que se continua com a musculatura lisa desse esôfago, com uma camada bem nítida. Uma camada longitudinal e uma camada circular. A longitudinal é externa e a circular é interna. Do esôfago até o reto a gente vai ter essa disposição, abaixo da túnica adventícia, que depois quando passar pela cavidade abdominal é abaixo da serosa, encontra-se a camada muscular, que vai ser sempre uma camada longitudinal externa e uma camada circular interna, para chegar uma submucosa e, finalmente, voltada para a luz do órgão, uma mucosa. (pergunta: para haver peristaltismo as duas camadas musculares participam?) As duas participam, uma para diminuir de tamanho e a outra constrangindo. Essa camada submucosa é o nosso leito vascular, por aqui tem uma trama de capilares tão intensa que vai favorecer a nutrição da mucosa, principalmente das células basais que são a camada de células germinativas, bem como de veias para drenar. Essa drenagem ta fazendo no nosso sistema digestivo, não aqui no esôfago, mas do estômago para abaixo, a retirada do alimento que foi absorvido, que cai na corrente sangüínea. E a gente vai ver que a partir do estômago esse sangue rico em nutrientes e pobre em oxigênio vai ter que se dirigir para o fígado para esse sangue ser metabolizado, que a gente come muita porcaria e as toxinas que tão aí, os nossos agrotóxicos, que não são poucos, e com os conservantes e tudo o que a gente come, o fígado é o encarregado de limpar, um mecanismo de purificação desse sangue. Então, é o nosso leito vascular onde essa drenagem e essa irrigação toda vai acontecer. Lateralmente na porção alta do esôfago e de toda a faringe, nós temos o feixe vásculo-nervoso do pescoço que vai favorecer a inervação e a irrigação. Qual é a artéria? A carótida externa. Então, toda a faringe, os ramos faríngeos descentes, a tireoideia que manda para o esôfago, a tireóidea ascendente que manda para o esôfago, porção superior, e de ramos esofágicos que saem direto da aorta, saem da artéria brônquica, a nível do tórax, que também irrigam o esôfago dando as artérias esofágicas médias. Quando a gente ultrapassa o limite do diafragma, as próprias frênicas, superior e inferior, também auxiliam na irrigação desse esôfago e a drenagem venosa é por veias homônimas, que vão para o sistema ázigos. E quem é que vai favorecer a inervação da faringe e esôfago? Principalmente o plexo faríngico. Se for faríngico é porque ta na faringe e se for esofágico é porque ta no esôfago, mas é proveniente do nervo vago e nervo glossofaríngeo, que vai favorecer a formação dessa cadeia neuronal.