faculdades integradas ipiranga tecnológicos em radiologia

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FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
TECNOLÓGICOS EM RADIOLOGIA
ALEXANDRE CHACON ROCHA COSTA
ROTINA DE EXAMES DE RAIOS-X EM HOSPITAL GERAL:
Atividade profissional
BELÉM
2013
FACULDADES INTEGRADAS IPIRANGA
TECNOLÓGICOS EM RADIOLOGIA
ALEXANDRE CHACON ROCHA COSTA
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso Tecnológico em
Radiologia das Faculdades Integradas
Ipiranga como requisito parcial para
obtenção do título de Tecnólogo.
Orientador: Prof. Stanley Soares Xavier
ROTINA DE EXAMES DE RAIOS-X EM HOSPITAL GERAL:
Atividade profissional
BELÉM
2013
ALEXANDRE CHACON ROCHA COSTA
ROTINA DE EXAMES DE RAIOS-X EM HOSPITAL GERAL:
Atividade profissional
Trabalho de Conclusão de Curso
apresentado ao Curso Tecnológico em
Radiologia das Faculdades Integradas
Ipiranga como requisito parcial para
obtenção do título de Tecnólogo.
Orientador: Prof. Stanley Soares Xavier
Data: _______________________
Resultado: ___________________
BANCA EXAMINADORA
Prof.:
Assinatura:______________________________
Prof.:
Assinatura:______________________________
BELÉM
2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4
2 OBJETIVOS ............................................................................................................. 6
2. 1 GERAL ................................................................................................................. 6
2. 2 ESPECÍFICOS ..................................................................................................... 6
3 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA .......................................................................... 7
4 RELATÓRIO DESCRITIVO ..................................................................................... 9
4. 1 SURGIMENTO DOS RAIOS X ............................................................................. 9
4. 2 CONCEITOS DE RAIOS X................................................................................. 10
4. 3 PROTEÇÃO RADIOLÓGICA ............................................................................. 10
4. 4 A IMPORTÂNCIA DOS EXAMES RADIOLÓGICOS NA OBTENÇÃO DE
IMAGENS .................................................................................................................. 12
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO HOSPITAL PORTO DIAS ......................... 16
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES ............................................. 18
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 19
ANEXO ..................................................................................................................... 20
4
1 INTRODUÇÃO
O interesse pelo tema desta pesquisa é demonstrar a importância do
profissional das técnicas radiológicas em um ambiente hospitalar e relatar suas
principais atividades, procedimentos na realização de um exame e quais os
equipamentos de proteção o técnico deverá utilizar, pois sua finalidade é de dar
apoio ao diagnóstico por imagem de anormalidades no interior do organismo do
paciente.
O campo de atuação do profissional de Radiologia é muito amplo, não se
restringe somente a um ambiente hospitalar. O mesmo além de atuar no centro
cirúrgico, oferecendo as imagens em tempo real, auxiliando o médico cirurgião na
correção de anormalidades fisiológicas, causadas por traumatismos ou alterações
patológicas e nos leitos de enfermarias, apartamentos e Unidades de Terapias
Intensivas, quando o paciente não tem como ser encaminhado à sala de exames,
pode atuar também em indústrias até clínicas veterinárias, além de consultórios
odontológicos.
A lei que regulamenta a atuação de um técnico ou tecnólogo em Radiologia é
a Lei 7.394, de 29 de outubro de 1985, que conceitua como profissional de Técnico
em Radiologia, todos os Operadores de Raios X que, profissionalmente executam as
diversas técnicas radiológicas.
O
técnico
em
Radiologia
deve
ter
conhecimento
de
anatomia
e
posicionamento, conhecer o funcionamento dos equipamentos, a fim de oferecer ao
paciente um exame com precisão e sem o expor às radiações desnecessárias, e
com isso oferecer um diagnóstico rápido pelo médico Radiologista.
Segundo Corrêa (2010, p.9):
[...] O bom profissional da Área da Saúde, de maneira geral, deve ser
sensível aos problemas dos pacientes, auxiliando para que seja rápida a
melhora no quadro clínico. Além disto, o profissional deve buscar sempre
capacitação, pois a inovação de equipamentos no ambiente hospitalar não
pode impedir os procedimentos dos profissionais de Radiologia.
Corrêa (2010) considera com outro ponto importante a ética profissional, pois
em algumas situações os profissionais de Radiologia realizarão exames em áreas
do corpo que poderão causar no paciente constrangimento, exigindo cuidados e
uma postura de respeito para com o mesmo.
5
De acordo com Corrêa (2010) o profissional da área de saúde deve oferecer
um atendimento que vise à melhora da qualidade de vida do paciente, oferecendo
um atendimento diferenciado, respeitando a condição humana. O profissional deve
conversar com os pacientes e acompanhantes, tranquilizando-os em caso de
situações graves, pois o silêncio do profissional, muitas vezes é mais um agravante
no quadro clínico do paciente.
Com isso, o bom profissional deve sempre estar se atualizando, devido os
avanços das tecnologias, isto porque aparelhos modernos são adquiridos pelos
serviços de radiologia e o mesmo deve estar bem preparado para manusear com
conhecimento e responsabilidade os equipamentos.
Baseado nessas informações, esta pesquisa apresentará a importância do
profissional das técnicas radiológicas em um Estabelecimento Assistencial de Saúde
(EAS), demonstrando suas funções e atividades, não somente na programação do
aparelho de raios-x, para emissão das radiações, mas também na sala de exames,
leitos de enfermarias e centro cirúrgico, e na proteção dos profissionais envolvidos e
pacientes.
6
2
OBJETIVOS
2.1
GERAL
Relatar a rotina de um profissional de Radiologia na realização de exames de
raios-x em um Estabelecimento Assistencial de Saúde.
2.2
ESPECÍFICOS
 Descrever a finalidade dos exames dos radiográficos, na detecção de
patologias;
 Relacionar os processos para realização de exames de raios-x;
 Apresentar quais os equipamentos de proteção que deverão ser
utilizados na realização de exames de raios-x.
7
3 APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Após autorização do coordenador do Serviço Auxiliar de Diagnóstico e
Terapia (SADT), iniciou-se o presente capítulo.
Conforme site oficial do Hospital Porto Dias, o mesmo foi inaugurado em
1995, compreende e é referência no tratamento de alta complexidade, possui um
elevado
padrão
de
atendimento,
proporcionando
aos
seus
clientes
uma
infraestrutura moderna, equipamentos de última geração e profissionais altamente
qualificados. A humanização e a qualidade do atendimento é uma das preocupações
do hospital
Devido possuir o centro mais completo de urgência do Estado do Pará, o
Hospital Porto Dias tornou-se referência médica e tecnológica. Cerca de 20.000
pacientes foram atendidos em 2010 e aproximadamente 5.700 atendimentos de
emergência/mês, 554 cirurgias mensais e 1.000 internações/mês são realizadas no
hospital (HOSPITAL PORTO DIAS, 2011).
8
Figura 1 – Trajetória do Hospital Porto Dias
Fonte: Site do Hospital Porto Dias, 2013.
9
4
RELATÓRIO DESCRITIVO
A revisão bibliográfica deste trabalho inicia-se pela apresentação de um breve
histórico do surgimento da radiação X, uma introdução do conceito de Raios-X,
meios de radioproteção e a importância dos exames de raios-X na detecção de
anormalidades estruturais do corpo humano.
4.1
SURGIMENTO DOS RAIOS X
De acordo com Moraes e Jardim (2010) o surgimento dos raios-x, foi em 8 de
novembro de 1895, pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen, que realizou a
primeira radiografia na mão de sua esposa, Bertha este feito resultou em 1901, o
Premio Nobel de Física.
Figura 2 – A primeira Radiografia da história
Fonte: Nascimento, 2010.
Com essa descoberta houve um grande avanço na medicina, pois viabilizou
melhorias no diagnóstico de enfermidades.
Segundo Corrêa (2010), um mês após a publicação da descoberta, centros
médicos radiológicos foram construído no continente Europeu e Estados Unidos,
para auxiliar em procedimentos cirúrgicos. Em Junho de 1886, os raios-x foram
utilizados na pesquisa projeteis em soldados feridos, oferecendo um avanço no
diagnóstico também em detecção de objetos estranhos no corpo.
10
No Brasil os aparelhos chegaram a ainda no século XIX, não existe uma data
precisa, pois o pioneirismo e disputado por estudiosos do Pará, São Paulo, Minas
Gerais, Rio de Janeiro e Bahia.
4.2
CONCEITO DE RAIOS-X
Conforme Moraes e jardim (2010) A propagação dos raios-x, são por meio de
partículas ou por ondas eletromagnéticas. São radiações mais conhecidas luz, radar,
micro-ondas laser e raios-x.
As radiações podem ser ionizantes, não ionizantes, natural ou artificial:
 Radiações ionizantes: É a radiação que tem energia que pode danifica
moléculas e átomos importantes como o DNA;
 Radiação não ionizante: Tem frequência igual ou menor do que a luz,
sendo compostas pelo calor, ondas de rádio micro-ondas e pela própria
luz;
 Radiação natural: Se apresenta nos elementos radioativos presentes
na natureza como o exemplo do urânio e o tório;
 Radiação artificial: são reações produzidas a partir de efeitos causados
por reatores nucleares, geradores e cíclotrons são exemplos o tecnécio
99m (m = metaestável) e flúor 18.
Segundo Nobrega et al (2006) apud Moraes e Jardim (2010, p.40):
Em países desenvolvidos, as fontes de radiação ionizantes que mais
contribuem para a exposição humana são de origem natural. Dentre as de
origem artificial, estão aquelas utilizadas em radiodiagnóstico.
4.3
PROTEÇÃO RADIOLOGICA
De acordo com Santos e Gelvis (2008, p.369) radioproteção é o aglomerado
de medidas com o objetivo de proteger a população e o meio ambiente, de eventuais
efeitos nocivos causados pela radiação ionizante. Para que o profissional entenda a
necessidade de proteger a si mesmo o publico em geral, é necessário ter
conhecimento de conceitos básicos de radioproteção.
11
Figura 3 - Avental de chumbo, óculos plumblífero, protetor de tireoide, luva tipo escudo e protetor
de gônadas.
Fonte: Produtos Rayons-csr, 2013.
Segundo Dimenstein e Hornos (2004, p.35):
Todas as normas de proteção radiológica, apesar de indicarem valores de
limitação de dose, estabelecem como principio fundamental o chamado
ALARA – acrômio para as Low As Reasonable Achievable, em português
Tão Baixo Quanto Possivelmente exequível.
Conforme Dimenstein e Hornos (2004), os princípios básicos que consolidam
as circunstâncias necessárias para que o exercício de operações que utilizam das
radiações ionizantes seja em beneficio da população, considerando a segurança do
grupo de trabalho, do publico, do paciente e do meio ambiente.
Os princípios de proteção radiológica são justificativa, otimização e limitação
de doses.
 Justificativa: Exige que toda atividade com exposição à radiação
ionizante, deve ser justificada, considerando os benefícios advindos da
pratica. Na visão médica, esse princípio deve ser justificado respeitado
à particularidade de cada paciente, tendo em conta a necessidade da
exposição. Fica vetada toda exposição que não tenha justificativa,
incluindo a exposição deliberada de seres humanos com objetivo de
demonstração, treino, com fins de contrários ao principio da
justificação.
 Otimização: é quando as exposições empregadas sejam os menores
possíveis, sem prejuízos a qualidade da imagem. As atividades devem
ser estudadas rigorosamente, analisando a forma de como será
realizada as exposições radiológicas.
12
 Principio da limitação de doses: as doses de radiação devem ser
inferiores aos limites estabelecidos por normas de radioproteção de
pais. Esse princípio não se aplica a doses em pacientes, somente a
trabalhadores expostos a radiação ionizante e para o publico. E
utilizado o valor para trabalhador 50 mSv / ano, e os limites derivados
de 4,0 mSv / mês. A norma da CNEN determina que para mulheres
capacidade reprodutiva, a dose na região abdominal não deve ser
superior a 10 mSv em período de 3 meses consecutivos.
4.4
A IMPORTANCIA DOS EXAMES DE RAIOS X NA OBTENÇÃO DE
IMAGENS
Segundo Damas (2010, p.7):
A imagem de raios x é detectada por um filme radiográfico acoplado dentro
do chassi, que é um suporte de ferro (na radiografia convencional).
Na radiografia digital o chassi é uma placa de fosforo que detecta todas as
informações do paciente, durante o exame, o chassi ficha abaixo do
paciente (no local de interesse radiográfico), que recebe os raios x e
sensibiliza o filme ou anexas informações ao chip.
Conforme Damas (2010), o filme radiográfico é composto por sais de prata,
quando excitado por radiação x, os íons positivos são neutralizados e transformando
o metal, que escurece tornando transparente o que foi atingido. Os filmes são
revestidos por poliéster, um tipo de plástico que os defendem da luz. Quando o feixe
primário de radiação x incide na região de interesse no paciente, dependendo da
densidade de cada estrutura, há diferenças de absorção de radiação, pois estruturas
muito densas, como é o caso do ferro, que absorvem muito mais radiação, diferente
de materiais pouco densos como água e gordura, que absorvem pouca radiação.
Existem parâmetros que são ajustados pelo operador para a qualidade da
imagem, que são a quilovoltagem (KV) – tensão elétrica: divergências de potencial
entre o anodo que tem a função de conduzir o calor e formar um caminho para o
catodo através da energia, e o catodo que aumenta a energia dos elétrons. Quanto
maior o KV, maior a penetração. Milianperagem por segundo (mAs) – corrente
elétrica por segundo, é a radiação gerada entre um polo anodo e outro pólo catodo
em relação ao tempo que a corrente elétrica passa pelo tubo. É utilizada para
13
aumentar e diminuir a densidade radiográfica que é o grau de enegrecimento em
uma radiografia.
Segundo Dr. Aldemir Humberto Soares (2003), médico radiologista, os RaiosX:
Continuam a ter inúmeras aplicações clínicas e são utilizados
rotineiramente na prática médica, odontológica e industrial. São cada vez
mais necessários no atendimento de rotina e emergencial. O
desenvolvimento científico no decorrer do último século, a introdução de
fármacos e a incorporação da informática possibilitaram agregar outros
métodos de diagnóstico por imagem, tais como a tomografia
computadorizada, a ressonância magnética, a ultrassonografia, a
densitometria óssea e a medicina nuclear.
Segundo Bontrager e Lampignato (2005) frequentemente o profissional das
técnicas radiológicas, encontra pacientes vitimas de traumas severos, que
necessitam de um cuidado no posicionamento. Isso pode significar que o paciente
não tem condições clínicas, para ser encaminhada a sala de procedimentos
radiológicos, mesmo podendo ser levado a sala de raios x, eles podem estar fixos e
imobilizados em tábua usada em politraumatizados, colar cervical e imobilização de
membros com suspeita de fraturas. Neste caso, o paciente deverá ter um
posicionamento com adaptações no ângulo do raio central, e na localização do
receptor de imagens. Uma opção para obtenção das radiografias poderá ser
realizada com o aparelho de raios x portátil, que é encaminhado à unidade de
graves, leitos de enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTI), sendo
realizadas as imagens.
Figura 4 – Raio-X Móvel
Fonte: Catálogo Hospitalar, 2013.
Outro aparelho portátil (móvel) é o aparelho de fluoroscopia em braço C, com
duas extremidades uma com a ampola de raios x, e a outra e a torre com o
intensificador de imagens.
14
O equipamento é bem manobrável, dando ao operador, opções de manobras
como elevar a ampola, abaixar, inclinar ângulos caudal, cefálico e feixes horizontais.
Com esse aparelho, o operador de raios x oferece imagens radiológicas de vários
procedimentos cirúrgicos.
De acordo com Prando e Moreira (1946) a radiografia de tórax é de grande
importância para avaliação de anormalidades cardíacas, sendo necessárias
radiografias em póstero-anterior (PA) e lateral, para uma correta avaliação da
silhueta cardíaca, podendo ser usado também posicionamentos complementar
sendo oblíqua direita e oblíqua esquerda, porém pouco utilizadas.
Figura 5 – Imagem radiográfica
Fonte: Atik, 2005.
Os pontos fundamentais para a avaliação da radiografia deve ser o
alinhamento do paciente, verificação se no momento do exame foi tomada em
inspiração, avaliação de estruturas que prejudicam a avaliação da imagem como:
cabelo, vestimentas com estruturas densas.
15
Figura 6 – Exame radiológico do tórax em póstero-anterior e perfil
Fonte: Júnior et al, 2005.
A silicose, uma patologia pulmonar adquirida pela inalação do pó de sílica, um
residual de mármore e granito, e outros materiais minerais. Os principais achados
radiológicos são: pequenos nódulos evidenciados nas regiões póstero-superiores
dos pulmões, a quantidade de massa aglomerada e as calcificações linfonodais,
com aparência de casca de ovo. A radiografia de tórax é primordial no diagnostico
de silicose.
Figura 7 – Radiografia do tórax de paciente portador de silicose e tuberculose pulmonar
Fonte: Barboza et al, 2008.
16
5
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO HOSPITAL PORTO DIAS
Neste capítulo do trabalho será descrito as atividades desenvolvidas no
Hospital Porto Dias, quais os tipos de exames que são realizados, o perfil dos
pacientes e os tipos de equipamentos de radioproteção que são utilizados.
Meu horário de trabalho é das 19:00hs ás 23:00hs, onde cumpro minhas
atividades na sala de exames radiológicos da urgência, na realização de radiografias
em pacientes procedentes de consultórios externo ao hospital, pacientes internados
e pacientes em tratamento de urgência.
Ao receber a requisição dos exames radiológicos do recepcionista, chamo o
paciente e faço uma anamnese, dos motivos da realização do exame, se sua roupa
possui material denso, como metal, informo que deverá trocar, pois poderá
prejudicar a avaliação das imagens, e ofereço vestimentas para realização dos
exames. Transcrevo na ficha do paciente as informações coletadas, para auxiliar ao
médico radiologista na realização do laudo.
O paciente é posicionado de acordo com o local a ser examinado, oriento que
no momento da realização do exame, para estudo de anormalidades ósseas deverá
se manter na posição, e para pesquisas de patologias pulmonares e cardiológicas
deverá respirar fundo e prender a respiração, para realização das imagens.
Os pacientes com limitações físicas, ou seja, que não tem condições de
serem encaminhados à sala de exames, a realização das imagens, e feita por meio
de um equipamento de raios x portátil. Este equipamento é de suma importância,
pois permite o deslocamento em qualquer parte do hospital, principalmente em
pacientes acamados em leitos de enfermarias, apartamentos e unidade de terapia
intensiva. por ser manobrável, dá opções de elevar a ampola, abaixar, inclinar
ângulos caudal e cefálico e feixes horizontais, oferecendo uma ótima qualidade de
imagem a pacientes acamados.
Realizo também minhas atividades no centro cirúrgico, na operação do arco
cirúrgico em forma de “C”, sendo utilizado em procedimentos ortopédicos na
correção de anormalidades ósseas, procedimentos da cirurgia geral como a
colangiografia que avalia as vias biliares, entre outros.
Para realização de qualquer tipo de exames radiológicos, o HPD oferece aos
funcionários equipamentos de proteção individual, como óculos publifero, capa de
17
chumbo, protetores de tireoides, luva tipo escudo, protetor de gônadas. Esses
equipamentos são utilizados com o objetivo de proteger o funcionário de eventuais
efeitos nocivos causados pela radiação ionizante.
18
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se nesse trabalho, que as atividades radiológicas são de grande
importância, nos dias atuais, pois tem a finalidade de dar apoio no diagnóstico de
por imagem, como o caso de pacientes cardiopatas, portadores de silicose, e
também paciente vítima de traumatismo em membros, sem que seja feito um
procedimento invasivo para avaliação do órgão de interesse.
Porém as técnicas radiológicas emite radiação ionizante, com isso, existindo
riscos a qualidade de vida do paciente, quando expostos a altas doses de radiação,
porém, isso pode ser evitado com o uso de vestimentas publíferas. É de
responsabilidade do profissional de radiologia, zelar pela sua integridade, do
paciente, da comunidade e do meio ambiente, com isso, administrando doses de
radiação compatível a cada estrutura a ser estudada.
O profissional de radiologia tem um campo vasto em uma instituição de
saúde, atuando na sala de exames radiográficos, realizando exames em pacientes
com dificuldade de locomoção, nesse caso o aparelho portátil é encaminhado ao
leito do paciente, podendo ser realizado também imagens de boa qualidade, e no
centro cirúrgico, com aquisição de imagens radiográficas em tempo real, de
anormalidades estruturais a serem normalizadas.
Observou-se como pontos negativos da atividade os efeitos nocivos, a saúde
pelo desrespeito das normas de radioproteção e repetição de exames. Um
posicionamento errado pode levar o paciente novamente a radiação.
Como pontos positivos: avalia a situação de órgãos e estruturas internas
como o pulmão, coração e a coluna, para pesquisar fraturas e para acompanhar a
evolução de doenças ósseas, entre outros e radiografias realizadas no centro
cirúrgico oferecem tranquilidade e segurança á cirurgiões, com aquisição e
visualização de imagens em tempo real.
19
REFERÊNCIAS
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Associada. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
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Download