1 DISCIPLINA: Produção de Hortaliças

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DISCIPLINA: Produção de Hortaliças
PROFESSORA: Caciana Cavalcanti Costa
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1- Origem e importância Econômica
A cebola de cabeça, da família Liliaceae (Amarylidaceae ou Alliaceae), é originária
da Ásia Central- Turquia, Irã e Paquistão e tida por muitos como uma das mais antigas
plantas cultivadas.
Do velho mundo foi trazida para as Américas pelos primeiros colonizadores
europeus para a região do Rio Grande do Sul, daí disseminando-se para os demais Estados.
A espécie é um condimento cosmopolita com propriedades medicinais. Possui alto
teor de carboidratos, baixos teores de proteínas e quantidades razoáveis de riboflavina e
cálcio. É excelente fonte de vitaminas A, B, e principalmente C, possuindo compostos
sulfurosos que dão odor ao produto e têm função bacteriostática (Resende et al., 2002).
A cebola (Allium cepa L.) destaca-se dentre as várias espécies olerícolas cultivadas,
pelo volume produzido e valor econômico (Melo & Ribeiro, 1990).
A produção mundial de cebola em 2007 segundo (Embrapa 2005) foi de 55.153.027
t/ha ano. Os três principais produtores mundiais foram a China (18.035.000 / t), a Índia
(5.500.000 /t) e os Estados Unidos (3.669.540 /t). O Brasil foi o nono produtor mundial,
com 1.120.680 t.
No ano de 2005 o Brasil produziu cerca de 1.065.605 toneladas de cebola. A região
de maior destaque foi a Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) que contribuiu
com 54,39% da produção nacional; Sudeste (São Paulo e Minas Gerais) com 24,62% e
Nordeste (Pernambuco e Bahia), 20,98%. O estado com maior área plantada foi o de Santa
Catarina (24.500 ha), segundo o Rio Grande do Sul (14.055 ha), e São Paulo (7.980 ha). A
área colhida no Brasil foi de (65.305 ha), média de 17,16 t/ha dados (Agrianual 2003).
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Não são mais novidades as dificuldades enfrentadas pelos produtores brasileiros
ante a competição da cebola argentina. Essa verdadeira invasão reflete a excelente
qualidade do produto argentino e seus preços competitivos.
A cebolicultura nacional é uma atividade praticada principalmente por pequenos
produtores e a sua importância sócio-econômica fundamenta-se não apenas em demandar
grande quantidade de mão de obra, contribuindo na viabilização de pequenas propriedades,
como, também, em fixar os pequenos produtores nas zonas rurais, reduzindo desse modo a
migração para as grandes cidades.
Parece estar definida a estratégia para o produtor nacional tentar sobreviver à
invasão e manter a possibilidade de crescimento, procurando produzir para um mercado
mais segmentado, onde surgem importantes nichos para cebolas suaves e doces. Além
disso, será preciso tratar de atender a consumidores mais exigentes em termos de
qualidade.
Hoje é imperativo que o cebolicultor conduza a atividade de forma empresarial e se
profissionalize. Que domine com detalhes todos os conhecimentos necessários para
produzir com eficiência econômica e quantidade. Isto o obriga a planejar em função de
uma série histórica e não baseando-se no que aconteceu na última safra, a conhecer a
capacidade que o mercado tem para absorver a produção, a avaliar a mão-de-obra
disponível para fazer frente às necessidades da cultura, principalmente nas suas fases
críticas,
avaliar a sua capacidade de armazenagem ou a necessidade de expansão e
conhecer qual é o seu custo de produção. Enfim, há de se repensar as tecnologias adotadas
na produção de cebola. Não se pode esquecer que o binômio qualidade e preços
competitivos, além da organização do produtor, serão os fatores que irão determinar sua
permanência ou não na atividade ceboleira.
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A sazonalidade da cebola calculada a partir dos preços praticados no Entreposto
Terminal de São Paulo da CEAGESP é bastante definida. O produto tem preços mais altos
de abril a junho e mais baixos de novembro a fevereiro.
A lucratividade média dos cebolicultores tem sido regular nos últimos anos, ou seja,
é suficiente para remunerar os custos de produção e proporcionar um lucro modesto,
logicamente dependendo do sistema de plantio utilizado pelo produtor, (plantio de
bulbinho, mudas e semeadura direta).
Com a globalização e a formação do Mercosul o comércio da cebola tornou-se mais
competitivo, fazendo com que o produtor brasileiro procurasse novas técnicas, com mais
eficiência e baixo custo, a fim de obter uma alta produção, com bulbos de boa qualidade
(Ferreira, 1997).
O Brasil é o maior mercado e também possui a maior produção de cebola entre os
quatro países integrantes do Mercosul. A produção do Brasil e da Argentina é responsável
pelo abastecimento do Mercosul, de forma que as produções do Uruguai e Paraguai são
marginais. (Debarba,1998; FAO, 1997) citado por( Barum, 1998).
2. Valor nutracêutico
O termo
nutracêutico representa um novo conceito que engloba uma ampla
variedade de nutrientes, que atuam maximizando funções fisiológicas relevantes, físicas ou
mentais, em adição ao seu valor nutritivo, ou seja, além de suas características nutricionais
básicas (Scalabrin, 2001).
Entre os alimentos funcionais mais investigados hoje, destacam-se a cebola, alho,
soja, tomate, peixes e óleos de peixe, linhaça, crucíferas (brócolis, couve-de-bruxelas,
repolho etc.), frutas cítricas, chá verde, uvas/vinho tinto e cereais como a aveia (Bertolucci
et al., 2002).
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Apesar do baixo valor nutricional da cebola quando comparada com as outras
espécies do gênero Allium, apresenta propriedades medicinais importantes, ou seja, reduz a
pressão arterial, o colesterol, previne câncer, bronquite, hipertensão, hiperglicemia
(Youssef, et al., 1985), dermatomicoses (Sharma & Dwivedi, 1990), arteriosclerose
(Khushbaktova et al, 1991) e outros. É um alimento protetor contra doenças cardíacas por
ser ativadora de reações enzimáticas que dissolvem os coágulos, combatendo a obstrução
das artérias. Como é rica em alguns sais minerais (P, Fe, Ca) torna-se um bom diurético,
ajudando na eliminação das substâncias tóxicas.
O baixo teor protéico somado ao baixo teor de aminoácidos essenciais limitam a
utilização da cebola como fonte protéica. Os teores vitamínicos e minerais de alguns
cultivares mostram que os níveis de Ca e Fe são muito inferiores às exigências diárias. A
cebola apresenta alto teor de zinco, constituinte essencial de enzimas que atuam em vários
processos metabólicos. Entre eles, ressaltam-se: o metabolismo do Ca, a utilização de
vitaminas do grupo B, a síntese protéica. O zinco é também importante por fazer parte da
insulina, cujo rendimento é consideravelmente aumentado pela adição de sais de zinco no
extrato pancreático.
Embora estudos mostrem o baixo valor protéico e de alguns sais minerais, a cebola
é importante na alimentação por ter uma boa fonte de vitaminas, especialmente B1, B2, e
C. Possui ainda na sua constituição química, cerca de 92,15% de água, 5,6% de hidratos de
carbono, 1,6% de proteínas, 0,3% de gorduras e 0,65% de sais (Balbach, 1975; Franco,
1999).
3. Classificação e características botânicas
A planta de cebola pertence à família Alliaceae, gênero Allium e espécie Allium
cepa L.cepa. A cebola é uma planta herbácea, de tamanho variável, em torno de 60 cm de
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altura, de ciclo anual para produção de bulbos (150 a 220 dias ) e bianual para produção de
sementes. As folhas são geralmente cerosas, de formato tubular, afilando-se da base para a
extremidade. O limbo foliar é de seção arredondada e oca. As bainhas foliares são anéis
cilíndricos, cuja superfície concêntrica forma o pseudocaule. O caule verdadeiro tem
crescimento reduzido, com a forma de um prato (disco), e desenvolve-se na base do bulbo.
Os bulbos são formados em condições climáticas favoráveis, processo conhecido como
bulbificação. Os bulbos representam uma adaptação à vida geofítica. Na cebola (Allium
cepa ) as catáfilas, carnosas e sobrepostas, provêm de folhas basais largas. O caule está
reduzido a um eixo quase em forma de disco, no qual as folhas se inserem. Nas axilas das
catáfilas localizam-se gemas, que brotam no início do novo período vegetativo, quando são
utilizadas as substâncias de reserva nelas armazenadas. O bulbo é formado por diversas
túnicas, que são bainhas foliares superpostas, a externa constituindo uma película seca,
colorida. A planta possui uma raiz principal e raízes adventícias, pouco ramificadas,
concentradas num raio de 15 cm de solo e de 40 a 50 cm de profundidade. Quando ocorre
o amadurecimento do bulbo, as raízes morrem e o pseudocaule tomba com algumas folhas
ainda verdes. Esse tombamento é conhecido como estalo. Posteriormente, as folhas vão
perdendo água, secando, e o bulbo torna-se curado. Os bulbos curados, depois de
vernalizados, são plantados e darão origem a hastes florais eretas, com uma umbela
globosa contendo centenas de flores pequenas, de coloração branco-esverdeadas, por vezes
arroxeadas. As flores são hermafroditas. Predomina a polinização cruzada, efetuada por
dípteros, devido à protandria (a parte masculina está apta antes da feminina). Os frutos são
cápsulas triloculares que encerram sementes pequenas (+ 300 sementes /grama ),
irregularmente rugosas e de coloração preta (Fontes,1998).
A cebola pode ser propagada vegetativamente por meio de bulbos ou sexuadamente
por meio de sementes.
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4. Estádios de desenvolvimento da cebola
Por ocasião da semeadura, a cebola apresenta germinação epígea, isto é, o
cotilédone emerge do solo juntamente com a plântula, no ato da germinação. A influência
da temperatura neste processo foi estudada por Kretschmer et al.; (1994), onde estes
autores usaram diferentes temperaturas (10, 15, 20 e 25º C) para estudar a emergência das
sementes de cebola. Verificaram que extremos de temperaturas de 10 e 25º C, reduziram a
emergência das sementes. Temperaturas de 15 e 20o C propiciaram melhores resultados,
quando comparadas com as temperaturas extremas.
Durante a fase inicial de emergência da plântula, a ponta do cotilédone permanece
no tegumento absorvendo as reservas nutritivas do endosperma que, aos poucos, vai se
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esgotando. Assim que o cotilédone se torna verde e completamente expandido, a raiz
primária já está bem fixada no solo a ponto de suprir a plântula com a umidade e os
nutrientes necessários, sendo que a partir deste ponto as raízes adventícias iniciam seu
desenvolvimento. Com a emergência da plântula, a primeira folha inicia o
desenvolvimento, alongando-se dentro da bainha tubular do cotilédone, e sua lâmina foliar
logo causa uma protrusão no topo da bainha cotiledonar.
Uma vez estabelecida, a plântula continua o seu desenvolvimento. O crescimento
ocorre pela adição de novas folhas no ápice do caule e de novas raízes adventícias nos
lados do caule. Como conseqüência da contínua emissão de folhas e raízes, o caule se
expande e torna-se mais largo até que estabilize, não mais crescendo, parecendo um disco
comprimido na parte inferior do bulbo. As raízes são fasciculadas, pouco ramificadas e
exploram um volume de solo equivalente a 25 cm de diâmetro e até 60 cm de
profundidade, sendo que nos 30 cm superiores do solo ocorre a maior concentração.
A partir do centro da parte superior do caule vão se formando novas folhas, que
emergem deste ponto de crescimento como um anel, formando um tubo e constituindo-se
numa bainha foliar.
As folhas emergem em posição alternada, sendo que cada uma cresce a partir do
lado oposto ao da antecedente, e as mais novas são cobertas pelas mais velhas. Com o
crescimento, a bainha das folhas projeta-se para fora do solo e o conjunto delas forma uma
estrutura firme, conhecida como pseudocaule ou “pescoço”. As folhas vão sendo formadas
numa taxa uniforme, à proporção de uma por semana, até o início da formação dos bulbos.
Com o desenvolvimento normal da planta, se as condições ambientais e climáticas
forem satisfeitas, ocorre o estímulo para a bulbificação e a planta passa a acumular as
reservas na base das folhas. O entumescimento gradual das bainhas, que se sobrepõem
umas às outras, constitui o bulbo, que começa a ficar visível. Com o início do
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desenvolvimento do bulbo, cessa a produção de raízes e folhas, e após a completa
formação dos bulbos, a planta entra em repouso vegetativo e inicia a maturação.
Com a maturação plena, as bainhas das folhas externas secam completamente,
formando uma película externa chamada túnica ou catáfila, brilhante,
de coloração
variável, conforme a cultivar. Neste estágio a cebola pode ser colhida e armazenada, pois
entra em estado de dormência.
Com a quebra da dormência inicia-se o ciclo seguinte, que é a fase reprodutiva,
envolvendo a floração e a produção de sementes. Com o plantio dos bulbos, em condições
ambientais
favoráveis, a cebola emite as hastes florais. A iniciação do processo de
florescimento
ocorre
dentro
das
partes
vegetativas
do
bulbo
verificando-se,
subseqüentemente, a emissão e o alongamento da gemas que se transformam em escapos
florais.
Apesar de existirem poucas informações sobre as trocas bioquímicas associadas à
transição da fase vegetativa para a reprodutiva, tem sido observada uma intensificação da
atividade hormonal antes do início da formação da inflorescência. Podem ocorrer até vinte
hastes florais por planta, as quais apresentam, no topo, as inflorescências. Quando ainda na
fase de formação de botões, a umbela é envolta por uma película que se rompe antes da
abertura das flores. As flores são numerosas, podendo ocorrer em número de até 2 mil por
umbela. São flores perfeitas, hermafroditas, com pétalas brancas ou violáceas, com duas ou
três brácteas. Os estames são inferiores e salientes, com um dente de cada lado, sendo o
ovário ínfero, séssil e trilocular. O fruto é uma cápsula globular com duas sementes em
cada lóculo. Após a maturação, as sementes tornam-se deiscentes, exigindo cuidados
especiais na colheita para evitar perdas.
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5. Cultivares
Para que a cebolicultura possa continuar se desenvolvendo e se torne destaque no
âmbito nacional, faz-se necessária a adoção de adequada tecnologia de produção, incluindo
a utilização das cultivares que apresentam alto potencial genético para a qualidade e
produtividade. De fato, a escolha da cultivar é o sucesso do produtor na produção e
comercialização de sua safra.
Como a preferência dos consumidores nos principais mercados nacionais e
internacionais é pela cebola de formato arredondado e globular, este aspecto também
passou a ser considerado para o planejamento das safras (Gandin et al., 2001).
Grande variação pode ser observada entre as cultivares de cebola conhecidas
atualmente. Segundo Gandin et al., (2001), as principais diferenças estão em relação às
características de ciclo, à cor, ao formato e tamanho de bulbos, percentagem de matéria
seca, pungência, índice de florescimento prematuro, respostas ao fotoperíodo, resistência a
pragas e doenças, produtividade, tempo de armazenamento, retenção de casca e outros.
Para a indústria, visando a desidratação, os bulbos devem apresentar alta concentração de
sólidos solúveis, coloração branca e gosto pungente (forte). Para o uso em saladas as
escamas devem ter o sabor adocicado, ser suaves e ter aspecto cremoso.
Obviamente, todas essas características não podem estar presentes em um único
cultivar, assim são necessárias cultivares específicas para as mais diversas finalidades e
adaptação às mais diferentes épocas e regiões de cultivo. Além disso, o produtor deve levar
em consideração o escalonamento de plantio, a fim de proporcionar melhor distribuição de
atividades de transporte e colheita, práticas que exigem grande quantidade de mão-de-obra.
Na cultura da cebola há disponibilidade de cultivares de polinização aberta e
híbridos, sendo estes em menor escala. No Brasil predominam as cultivares do tipo `Baia
Periforme´, as quais foram selecionadas para as principais regiões produtoras, embora o
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país ainda importe sementes de cultivares precoces tipo `Texas Grano-502´ que são
plantadas, principalmente, nas regiões de São Paulo e Vale do São Franscisco. Os híbridos
mais comumente plantados são `Granex 429´, `Mercedes´ e `Linda Vista´, todos
importados. Vale salientar a importância de o país desenvolver seus próprios híbridos,
aspecto relevante para o sistema produtivo.
De acordo com as exigências de fotoperíodo para bulbificação, as cultivares podem
ser classificadas como sendo de dias curtos, intermediários e longos. As cultivares
designadas de dias curtos simplesmente satisfazem-se com 11 a 12 horas diárias de luz
para a bulbificação; as de dias intermediários necessitam 13 a 14 horas diárias de luz, e as
de dias longos exigem comprimento de dia com 14 horas ou mais de luz. Se uma cultivar é
exposta a uma determinada condição de fotoperíodo menor que o requerido para
bulbificação, não há formação de bulbos e as plantas ficam imaturas, vegetando
indefinidamente e não se desenvolvem, dando formação aos “charutos”. Por outro lado, se
uma cultivar é submetida a um fotoperíodo acima do requerido (cultivares de dia curto em
fotoperíodo maior que o crítico), a bulbificação iniciará precocemente, sem que a planta
tenha se desenvolvido completamente, podendo haver a formação prematura e indesejável
de bulbos de tamanho reduzido e sem valor comercial.
As cultivares podem ainda ser agrupadas, quanto à duração do período vegetativo,
como sendo de ciclo precoce, médio e tardio. As de ciclo precoce são pouco exigentes
quanto ao comprimento do dia, apresentam paladar suave e não resistem ao
armazenamento prolongado; as de ciclo médio, por sua vez, necessitam de dias mais
longos para a bulbificação, apresentam paladar mais picante, amadurecem em dias longos e
resistem melhor ao armazenamento que as precoces; as de ciclo tardio formam bulbos e
amadurecem em dias mais longos que as anteriores, têm sabor picante e resistem bem ao
armazenamento.
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Quanto ao formato dos bulbos as cultivares de cebola classificam-se em:
Cultivares de cebola cascuda bronzeada, que é o tipo-padrão da cebola da
Argentina, necessitam ser desenvolvidas para as condições de cultivo brasileiro. Outro
segmento que apresenta chances de expansão é o mercado de cebola doce, com menor
pungência, visando exportação para o mercado americano. Seleções recorrentes fenotípicas
para redução da pungência das diferentes populações de cebola precisam ser
implementadas.
A seguir estão descritas as cultivares de cebola mais plantadas no Brasil,
classificadas em três grupos: Cultivares precoces (dias curtos), ciclo médio, e cultivares
tardias (dias longos), a utilização dessas variedades varia segundo as regiões produtoras de
cada estado, e também de acordo com o sistema de produção utilizado na região.
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Cultivares de dias curtos
Características
(até 150 dias)
Cultivar tropical de dias curtos (140-145 dias),
vigorosa, uniforme e de elevada produtividade. Os bulbos
apresentam formato redondo a um pouco alongado, casca
Régia
de coloração castanha, sabor médio a suave. Recomendada
para plantio em SP, MG, Centro-oeste e SC (plantio
precoce).
Híbrido tropical de dias curtos (135-140 dias),
uniforme no estalo, folhas cerosas, alta produtividade. Os
bulbos apresentam formato redondo a um pouco alongado,
Nova Fronteira
casca de coloração castanha escura, sabor médio a
pungente. Recomendada para plantio em SP, MG, Centrooeste e SC (plantio precoce).
Híbrido tropical de dias curtos (125-135 dias),
uniforme para estalo, alta produtividade; dos híbridos
tropicais é o que apresenta ser mais precoce. Os bulbos
XP6943
apresentam formato redondo, casca de coloração marrom,
sabor médio. Recomendada para plantio em SP, MG,
Centro-oeste e SC (plantio precoce).
Híbrido tropical de dias curtos (135-140 dias),
estalo uniforme, folhas cerosas. Os bulbos apresentam
XP8418
formato redondo, casca de coloração marrom-escura,
sabor médio. Recomendada para plantio em SP, MG,
Centro-oeste e SC (plantio precoce).
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Ciclo de 130 dias. Apresenta resistência ao
Colletotrichun gloeosporioides e moderada tolerância ao
Franciscana IPA 10
Thrips tabacci, bulbos de formato globoso-achatado e
coloração roxo-avermelhada. Pode ser cultivada o ano
todo na região nordeste.
Híbrido de dias curtos (110-120 dias),
vigorosa,
resistente
ao
pendoamento.
Os
bulbos
Híbrido Granex 33
apresentam formato tipo Granex, casca clara, sabor suave.
Recomendada para plantio em SP e MG.
Híbrido de dias curtos (105-115 dias),
vigorosa, elevada produtividade. Os bulbos apresentam
Híbrido Granex 429
formato redondo, casca clara, sabor suave. Recomendada
para plantio no Nordeste.
Cultivar de dias curtos (100-105 dias), super
precoce. Os bulbos apresentam formato tipo pião, casca
Texas Grano 502
clara, sabor suave. Recomendada para plantio no
Nordeste.
Cultivar de dias curtos (100-105 dias), super
precoce, resistente à doença Raiz Rosada. Os bulbos
Texas Grano 502 PRR
apresentam formato tipo pião, casca clara, sabor suave.
Recomendada para plantio no Nordeste.
Variedade de dias curtos (145-150 dias),
resistente à doença Raiz rosada. Os bulbos apresentam
Red bone
formato redondo, de cor arroxeada, sabor médio.
Recomendada para plantio no Nordeste.
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Ciclo de 140-150 dias. Híbrido de dias curtos
para climas tropicais, resistente à Raiz Rosada, apresenta
folhagem vigorosa, e forte. Os bulbos são uniformes de
Mercedes
formato globular, casca firme de coloração amarelodourada.
Ciclo de 130-150 dias. Híbrido de dias curtos,
resistente à Raiz Rosada, apresenta fechamento de talo
Princesa
firme,
folhagem
vigorosa
e
boa
capacidade
de
armazenamento. Os bulbos são uniformes de formato
arredondado, casca de coloração amarela.
Ciclo de 140-150 dias. Híbrido de fechamento
de talo firme, resistente à Raiz Rosada, apresenta
Linda Vista
folhagem vigorosa. Os bulbos são uniformes de formato
globular, casca firme de coloração amarelo-clara, pouco
pungente e doce.
Ciclo de 140-150 dias. Híbrido de dias curtos,
resistente à Raiz Rosada, apresenta folhagem vigorosa,
Duquesa
boa adaptação a climas tropicais e temperados. Os bulbos
são uniformes de formato globular, casca de coloração
amarelo-dourada, sabor suave.
Ciclo de 145-150 dias. Híbrido resistente à
Raiz Rosada. Os bulbos são uniformes de formato
Lara
globular e casca de coloração amarela.
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Ciclo de 120-130 dias. Híbrido com bulbos
Primavera
uniformes de formato globular achatado, sabor suave, e
casca de coloração amarelo-brilhante.
Ciclo de 125-130 dias. Híbrido resistente à
PS 1190
Raiz Rosada. Os bulbos são uniformes de formato
globular, sabor suave, e casca de coloração amarela.
Ciclo de 100-120 dias. Resistente à Raiz
Texas Early Grano 502
Rosada. Os bulbos são uniformes de formato globular e
casca de coloração amarelo-clara.
Cultivar tropical de dias curtos (145-150 dias)
do tipo baia periforme, folhas cerosas e alta uniformidade
para estalo. Os bulbos apresentam formato redondo, casca
Serrana
de coloração amarelo-ouro, sabor médio a pungente.
Recomendada para plantio
em
SP, MG, Centro-
oesteeSC(plantio precoce).
Ciclo de 150 dias. Específica para conserva.
White Creole
Os bulbos apresentam formato globular, de coloração
branca.
Cultivares de dias Intermediários
Características
(150-180 dias)
Ciclo de 165 dias. Os bulbos apresentam
Pera Ipa 6
formato globular alongado, de coloração amarela.
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Ciclo de 170 dias. Os bulbos apresentam
Rio Grande Bojuda
formato globular, de coloração amarela.
Ciclo de 170 dias. Os bulbos apresentam
Texas Grano 502
formato globular, de coloração amarelo-clara.
Ciclo de 165 dias. Os bulbos apresentam
Bola Precoce
formato globular, de coloração amarela.
Ciclo de 165 dias. Resistente à Raiz Rosada,
Híbrida Granex Isla
baixa conservação. Os bulbos apresentam formato
Importada
globular, de coloração amarelo-clara.
Híbrido tropical de dias intermediários (160170 dais) com ciclo 10-15 dias mais precoce que a
variedade Crioula, estalo uniforme, folhas cerosas. Os
XP8010
bulbos apresentam formato redondo, casca de coloração
marrom-escura com várias camadas, sabor médio e
pungente. Recomendada para plantio em PR, SC e RS,
excelente desempenho no Nordeste.
Ciclo de 170-180 dias, excelente uniformidade
de maturação (estalo), mais precoce que a Baia Periforme,
Híbrido Baiadura AG-732
vigorosa. Os bulbos apresentam formato bojudo, de
coloração amarelo-castanha, com excelente conservação.
Cultivar apresenta ciclo de 160 a 170 dias, a
planta é vigorosa, os bulbos apresentam formato
Baia Periforme
periforme, de coloração amarelo-castanha, com boa
conservação.
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Ciclo de 170-180 dias. Mais precoce que a
Baia Periforme, vigorosa. Os bulbos apresentam formato
Bola precoce EMPASC352
bojudo,
de
coloração
amarelo-castanha,
com
boa
conservação.
Ciclo de 165 dias. Utilizada a planta toda para
Baia Periforme Super Precoce
tempero, fácil rebrote. Os bulbos apresentam formato
globular alongado, de coloração amarela.
Cultivares de dias longos
Características
(mais de180 dias)
Ciclo de 180-200 dias. Resistente ao Mal das
Sete Folhas, vigorosa. Os bulbos apresentam formato
Roxa do Barreiro
bojudo
achatado,
de
coloração
roxa,
com
média
conservação.
Ciclo de 180-200 dias. Ótima conservação. Os
Baia Periforme
bulbos
apresentam
formato
globular
alongado,
de
coloração amarela.
Ciclo 180 dias. Os bulbos apresentam formato
Roxa (Red Creole)
achatado, de coloração roxa.
Cultivar tropical de dias intermediários (180200 dias), vigorosa, estalo uniforme, folhas cerosas. Os
Montana
bulbos apresentam formato redondo, casca de coloração
marrom-escura com várias escamas, sabor pungente.
Recomendada para plantio em PR, SC e RS.
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Crioula
Os bulbos apresentam formato globular, de
coloração amarela.
Ciclo de 180-200 dias. Adapta-se bem na
Região Sul, vigorosa. Os bulbos apresentam formato
Jubileu
periforme achatado, de coloração amarelo-castanha, com
boa conservação.
Ciclo de 180 dias. Resistente à Peranospora
destructor. Os bulbos apresentam formato globular
Conquista
alongado, decoloração amarela.
6. Condições edafo-climáticas preferenciais para cebola
É uma hortaliça cuja adaptação em determinada localidade é condicionada por
fatores ambientais, notadamente o fotoperíodo e a temperatura (Jones & Mann, 1963).
Brewster, (1977) também mostrou que a formação de bulbos e crescimento vegetativo são
influenciados pela temperatura e fotoperíodo, e que este governa a produção de bulbos e a
temperatura atua sobre o florescimento e a produção de sementes (Brewster, 1994).
Mesmo que o comprimento do dia seja o principal fator indutivo da bulbificação,
seus efeitos são modificados pela temperatura, durante a etapa de formação do bulbo. Uma
vez alcançado o fotoperíodo crìtico para a bulbificação, ou seja, sob condições favoráveis
de fotoperíodo, as temperaturas baixas têm retardado a bulbificação, enquanto que as altas
aceleram a formação do bulbo nesta etapa, demonstrando a existência de uma interação
entre estes dois fatores (Guimarães et al., 1988; Silva & Vizzoto, 1990; Melo & Ribeiro,
1989). Warnock et al, 1993) também demonstra em seus trabalhos a interação entre
fotoperíodo, temperatura e idade da planta no desenvolvimento de cebola. Portanto, se as
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condições climáticas não satisfizerem às exigências próprias da cultivar, pode ocorrer a
não-bulbificação, a emissão precoce do pendão floral, a formação de ``charutos´´ e de
pequenos bulbos (Mascarenhas, 1980), ou seja, independente do manejo a cebola sempre
necessitará de um fotoperíodo e temperatura para iniciar a bulbificação (Barbedo et al.,
1991).
Entretanto, mesmo com a interação de fotoperíodo e temperatura satisfeitas outros
fatores como irrigação (de Lis et al., 1967; van Eeden and Myburgh, 1971; Chaudhry and
Erinne, 1984), aplicação de fertilizantes (Hassan and Ayoub, 1978), competição de plantas
daninhas (Hewson and Roberts, 1973) e densidades de plantas (Rogers, 1977) são
limitantes no processo de bulbificação.
A taxa máxima de desenvolvimento fisiológico no interior do bulbo ocorre a 15ºC,
quando a cebola está armazenada. Já a iniciação floral normalmente requer temperaturas
baixas, não devendo exceder a 17ºC, sendo que a amplitude é de 9 a 13ºC, indicando que
as perdas por brotação que ocorrem na região produtora têm uma relação com este fator.
Isto pode ser interpretado como um efeito direto da temperatura sobre o processo de
vernalização ou pode envolver uma interação entre vernalização e taxa de
desenvolvimento. A emergência das hastes florais, subseqüente à iniciação floral, tem seu
desenvolvimento favorecido sob temperaturas próximas a 17ºC (Brewster, (1 e 2), 1977;
Melo & Ribeiro, 1989).
A reversão da fase reprodutiva à condição vegetativa (desvernalização) pode
ocorrer quando os bulbos que iniciaram a fase reprodutiva são submetidos a temperaturas
de 28 a 30ºC. No entanto, existem diferenças varietais quanto às exigências de temperatura
e duração do período de vernalização (Melo & Ribeiro, 1989).
Portanto, o fotoperíodo é decisivo na bulbificação, sendo a cebola planta de dia
longo para bulbificar, ou seja: requer um fotoperíodo igual ou maior do que um valor
21
crítico exigido pela cultivar. Entretanto, somente haverá bulbo se a temperatura for
favorável (interação). As temperaturas devem ser amenas durante o período de vegetação,
ligeiramente mais elevadas na bulbificação e ainda mais altas na maturação.
A época de plantio deve ser definida em função da compatibilização das exigências
fisiológicas da cultivar a ser plantada, com as condições ambientais locais e do mercado
consumidor. Em linhas gerais, no Centro-Sul a semeadura é efetuada, diretamente ou para
a produção de mudas, de fevereiro a maio. A alta luminosidade origina plantas e bulbos
maiores, elevando a produtividade, uma vantagem em clima tropical. Semeadura tardia
origina colheita sob chuvas intensas, o que é negativo. A Região Sul, que compreende os
estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná, efetua a semeadura no período
compreendido de abril a junho, com colheita de novembro a janeiro. A Região Sudeste,
representada por São Paulo e Minas Gerais, faz semeadura no período de fevereiro a maio
e colheita de julho a novembro.A Região Nordeste, representada pelos estados da Bahia e
Pernambuco, privilegiada pelas condições climáticas, pratica a semeadura de janeiro a
dezembro com concentração nos meses de janeiro e março, possibilitando um
escalonamento de plantio e produção com oferta de cebola em diferentes períodos. Com
isso, há condições de auto-suficiência no abastecimento interno do país ao longo do ano
(Costa et al., 2002).
22
A altitude e a latitude condicionam o clima e a época de plantio.
Variação do fotoperíodo em função da latitude e da época do ano, Brasil
Latitude
Fotoperíodo
Janeiro
(horas de luz)
Junho
Dezembro
0º
12,0
12,0
12,0
09º S (PE)
12,5
11,5
12,5
15º S (DF)
12,5
11,1
12,0
23º S (SP)
13,5
10,0
13,5
32º S (RS)
14,5
9,0
14,5
FONTE: Silva e Vizzotto (1990).
7. Tipos de Propagação utilizada em cebola :
A cultura da cebola pode ser propagada de maneira Botânica e Vegetativa.
7.1 Propagação Botânica
A semente é o principal insumo para o estabelecimento de uma lavoura de cebola.
É dela que depende, prioritariamente, a qualidade e a quantidade da produção. Embora a
cebolicultura seja uma atividade tradicional em São Paulo, Bahia e Pernambuco, esses
estados não dispõem de frio suficiente para a produção de sementes de cebola. Tais
condições climáticas são encontradas apenas no extremo Sul do Brasil. O Rio Grande do
Sul foi o primeiro Estado a se organizar e manter um serviço de produção de sementes
fiscalizadas (Madail & Stumph, 1987).
As sementes de maior peso expressam condições fisiológicas superiores, originando
mudas melhores.
23
Santa Catarina não alcançou ainda auto-suficiência na produção de sementes,
necessitando importar anualmente em torno de
mais de 90% da sua demanda,
principalmente do Estado do Rio Grande do Sul (Debarba et al., 1998).
A semente de cebola utilizada no Estado de Santa Catarina é proveniente das
cultivares de polinização aberta, sendo o seu preço diretamente relacionado à
disponibilidade dos bulbos que lhe dão origem. Por isso é comum o agricultor adquirir
maior quantidade de semente nos anos de baixo preço e armazenar para a semeadura nas
safras seguintes. Muitos cebolicultores produzem suas próprias sementes, mas nem
sempre armazenam corretamente (Debarba et al., 1998).
Dentre os fatores limitantes do meio ambiente que mais influem na conservação das
sementes, os mais importantes são: temperatura e umidade relativa (Beattie et al., 1953;
Amaral et al., 1982; Thomazelli et al., 1990).
Thomazelli et al., (2000) avaliaram que sementes de cebola acondicionadas em
sacos plásticos e armazenadas em freezer, com temperatura de aproximadamente –18ºC
além de não perderem suas características fisiológicas ainda apresentaram uma boa
germinação. Em seis anos de experimentação a variação de germinação foi de apenas 2,5%
em média, considerando que a germinação inicial da semente era de 96% e os resultados
dos testes apresentaram variação 89 a 95% media de 93,5%.
Segundo Paulo César de Melo, em entrevista publicada no Informe Agropecuário
2000, o uso de sementes híbridas no Brasil corresponde a 10 a 12% do total da área
cultivada e a semente de cebola é 100% importada com preços muito altos chegando a
equivaler 15% do custo total de produção para plantio de 1,0 ha. Quanto às vantagens dos
híbridos ele destaca: uniformidade de bulbificação, vigor e potencial produtivo. Mas o
desempenho dos híbridos logicamente vai depender de outros fatores culturais adotados
pelos produtores.
24
7.2 Propagação Vegetativa
O processo baseia-se em não permitir que a planta de cebola cresça muito para
bulbificar, dando origem a bulbos pequenos que são chamados bulbinhos. Isto é feito por
meio de semeadura tardia e maior competição entre plantas por água, nutrientes e luz. Os
bulbinhos são colhidos e armazenados e, posteriormente, plantados no campo (Oliveira,
1957).
Método muito utilizado em regiões montanhosas do estado de São Paulo, onde
semeia-se em junho-julho, colhe-se com 3 meses e o novo plantio, agora dos bulbinhos, é
feito em fevereiro-março, com colheita em 4 meses. A grande vantagem é a colheita em
maio-junho, quando os preços geralmente são mais elevados.
8. Tipos de plantio
A diferenciação entre os métodos não está somente no tipo de plantio, mas também
nas práticas culturais utilizadas. A seguir são apresentados os três tipos de cultivo de
cebola mais utilizados no Brasil:
8.1 Semeadura direta
Um dos maiores desafios do produtor, ao fazer a semeadura direta, é obter
adequada emergência das sementes plantadas, que é largamente dependente do potencial
de água no solo. Para que haja emergência acima de 80%, o solo deve estar na capacidade
de campo, ou seja, próximo a 0 (zero) MPa de potencial osmótico . Uma vez atendida a
necessidade da água , a taxa média de emergência e a distribuição das plântulas emergidas
são amplamente determinadas pela temperatura, cuja faixa ideal é de 20ºC a 22ºC
(Brewster,1994).
25
A semeadura direta da cebola é comum nos Estados Unidos e em diversos países da
Europa, sendo pouco utilizada no Brasil, embora em expansão nos estados de Minas
Gerais, Goiás e São Paulo (Ferreira, 2000) . No entanto, esta técnica exige maiores
cuidados, principalmente em relação ao tipo de solo e sua umidade.
A emergência de sementes de cebola é afetada pelo encrostamento do solo e à taxa
de evaporação que determina o conteúdo de água no campo (Rapp et al., 2000).
Em solos bem drenados, a irrigação por aspersão, convencional ou por pivô, a
semeadura poderá ser feita no nível do solo, em fileiras ou sulcos com utilização de 12 a
50 sementes por metro de sulco ou fileira (Fontes et al., 1980; Guimarães et al., 1996;
Voss, 1999).
Os sulcos de semeadura são feitos com 1,0 a 1,5 cm de profundidade, espaçados de
20 a 40 cm, ou linhas duplas de 20 x 20 x 40 cm. Se houver a necessidade, faz-se o
desbaste do excesso de plantas (Kassab, 1994; Minami & Tessarioli , 1994). Neste caso, a
semeadura direta pode tornar-se mais cara em relação ao transplante de mudas, uma vez
que há maior gasto de sementes.
As maiores produções foram obtidas com densidades de 80 pl/m2 com produção
comercial de 32,8 t/ha no primeiro ano e 59,0 t/ha no segundo ano (Rumpel, 2000).
A semeadura com semeadouras a vácuo espaçam as sementes adequadamente sem
necessidade de estas serem revestidas ou peletizadas. A peletização aumenta a eficácia da
semeadura, porém também aumenta os custos. Embora pareça ser pouco generalizado, a
menção do uso de sementes de cebola condicionadas osmoticamente pelo método priming,
isto é, a controlada hidratação da semente seguida pela secagem (Lopes et al., 1996), já
vem sendo usada para quebrar a dormência e acelerar a germinação e melhorar a
uniformidade de aparecimento da radícula.
26
8.2 Transplante de mudas
Atualmente, a produção de mudas de hortaliças está se expandindo, surgindo
produtores especializados. Essa tecnologia desenvolveu-se gradativamente e hoje está
consolidada no sistema produtivo de hortaliças. Isto foi possível devido a vários fatores
como: uso de híbridos, ambiente protegido, sistemas automatizados e precisos de
semeadura e de irrigação, substratos específicos e fertilizados, bandejas para produção de
mudas, entre outros produtos específicos.
O cultivo da cebola na maioria dos estados brasileiros baseia-se na produção de
mudas em canteiros e transplante destas para local definitivo. Este processo absorve grande
quantidade de mão-de-obra, o que contribui significativamente para o aumento do custo de
produção. Segundo Guimarães et al., (1996) o transplante apresenta um aumento de 21%
no custo de produção.
A qualidade da muda utilizada na propagação apresenta papel importante dentro do
contexto produtivo, sendo o sucesso de seu cultivo diretamente relacionado com a
qualidade das mudas utilizadas no transplante.
Minami, (1995 ab); Souza & Ferreira, (1997), consideram a formação de mudas
uma fase de extrema importância. Uma muda mal formada, debilitada, compromete todo o
desenvolvimento da cultura, aumentando seu ciclo e, em muitos casos, ocasionando perdas
na produção.
Segundo Boff & Debarba (1999), as recomendações para transplante são mudas
com pesudocaule com 5 a 7 mm de diâmetro, altura média de 18 a 20 cm, que geralmente
ocorrem de 40 a 60 dias da semeadura. Para a semeadura gasta-se de 3 a 5g de semente/m2,
é realizada direto no canteiro a lanço ou em sulco(Blanco et al., 1997). Controle
fitossanitário, capinas e irrigação ocorrem quando necessário.
27
As mudas formadas na sementeira são transplantadas com raiz nua, sem torrões ao
seu redor, sendo muito sensíveis às variações climáticas, podem sofrer danos no sistema
radicular que fica exposto a contaminações de patógenos (Souza & Ferreira, 1997).
No canteiro não há uma restrição de espaço e o volume de solo explorado pelo
sistema radicular das plantas é muito superior, favorecendo a produção de bulbinhos
maiores. Neste sistema, a distribuição regular das plantas não ocorre, nem a uniformidade
nas características físico-químicas do solo, quando comparado à produção nas bandejas
(Cardoso, 1997).
Com isso, produtores estão procurando uma alternativa no método de plantio.
Observa-se uma mudança da produção de mudas no campo para a produção de mudas em
estufas, utilizando bandejas de isopor (poliestireno expandido).
A produção de mudas em recipientes é uma evolução com relação à produção de
mudas em canteiros. Permite individualizar a produção, tendo, portanto, um melhor
controle ambiental no processo produtivo (Tessarioli, 1994).
Dentre os sistemas de produção de mudas, o uso de bandejas de isopor tem se
mostrando eficiente sob diversos aspectos: menor custo no controle de doenças e pragas,
economia de espaço dentro da casa de vegetação, bem como alto índice de pegamento após
transplante (Modolo & Tessarioli, 1999). Geralmente, a formação de mudas é feita em
bandejas de isopor com 288 células, e o transplante ocorre 40-60 dias após a semeadura,
com três plantas por células (Ferreira, 2000).
Pereira & Martinez (1999) ressaltaram que a existência de tipos de bandejas com
materiais e tamanhos de células diferentes possibilita a automação de operações, como
semeadura, irrigação, adubação, controle fitossanitário e manejo do ambiente; tem
reduzido os custos e aumentado a qualidade de mudas produzidas.
28
As bandejas utilizadas são de plástico ou de poliestireno expandido, sendo que o
último apresenta a vantagem de possuir melhor isolamento térmico, permitindo um melhor
desenvolvimento das mudas, mesmo em condições extremas de temperatura (Tessarioli
Neto, 1995).
O sistema de bandejas proporcionou um aumento no número de culturas
desenvolvidas a partir de transplantes, devido à presença do torrão, que causa menor
trauma de transplante, o que reduz ainda mais o ciclo da cultura no campo e torna a cultura
mais rentável (Minami, 1995).
As regiões produtoras de cebola do Brasil têm utilizado diversas densidades de
plantio. Para o plantio por mudas, em algumas regiões utiliza-se 40-50 cm entre linhas e
10-22 plantas/metro linear de cultivo. Esta variação no número de plantas por metro linear
ocorre principalmente devido ao tipo de cultivo e a cultivar utilizada. Segundo Ferreira,
(2000) alguns cultivares, em especial os híbridos, aceitam um aumento da densidade de
plantio; para outros cultivares essa maior densidade pode ocasionar um aumento da
incidência de doenças ou produção de bulbos de menor tamanho. Outro importante fator a
ser mencionado relaciona-se à localização do terreno. Plantios em locais menos sujeitos à
alta umidade, com melhor ventilação, aceitam melhor um aumento na densidade. Plantamse as mudas na mesma profundidade em que estavam, na sementeira.
Em outras regiões, o espaçamento de plantas utilizado no canteiro definitivo é de:
25-30 cm x 5-10 cm. Os canteiros construídos com enxadas rotativas apresentam largura
de 1,0 a 1,2 m (Ferreira, 2000)
Estudos desenvolvidos por Mondal et al., (1986) mostraram que o espaçamento e a
densidade na população das plantas influenciam significativamente no desenvolvimento
dos bulbos. Dependendo do método de cultivo utilizado, obtêm-se bulbos de diferentes
formatos. Mudas de cebola plantadas em maior profundidade podem formar bulbos de
29
formato mais alongado. Solos leves possuem tendência à formação de bulbos mais
arredondados, ou, em alguns casos, mais achatados; e o contrário ocorre em solos pesados.
8.3 Método dos Bulbinhos:
O processo de bulbinho compreende duas fases: a semeadura em canteiro para a sua
obtenção e, após um período de armazenamento, o plantio destes bulbinhos para a
produção de bulbo comercial.
A formação de bulbinho baseia-se em não permitir que a planta de cebola cresça
muito para bulbificar, dando origem a bulbos pequenos. Isto é feito por meio de semeadura
tardia e maior competição entre as plantas por água, nutrição e luz (Oliveira, 1957).
A semeadura pode ser feita de fins de junho a fins de agosto, época com
fotoperíodo indutivo que estimula a formação rápida de bulbos, utilizando-se de 0,3 a 0,5
g de sementes por metro linear de sulco, espaçadas em 15 cm, ou 3 a 4 g de sementes por
metro quadrado de canteiro, sendo semeadas a lanço. Os bulbinhos apresentando as folhas
quase secas e a maioria tombada, com diâmetros em torno de 0,8 a 2,5 cm, são colhidos
em outubro e novembro, curados ao sol, protegidos pelas folhas, e depois são colocados
em galpões bem arejados e sem luz, retirando-se periodicamente os bulbinhos que
apodrecerem (Barbedo et al., 1991; Minami & Tessarioli, 1994; Cardoso, 1997). Os
cultivares devem apresentar boa conservação durante o período de armazenamento, que
vai até fevereiro do ano seguinte (período de dormência).
A produção de bulbinhos em canteiros e a campo aberto é um sistema pouco
eficiente quanto à parte fitossanitária, pois é muito vulnerável quando exposto às condições
ambientais. As sementes ficam bastante desuniformes (solo, chuvas etc) conseqüentemente
a germinação, emergência e crescimento das plântulas também são irregulares, levando a
obtenção de estandes falhos e desuniformes (Minami, 1995).
30
Os cebolicultores paulistas utilizam o sistema de produção por bulbinhos, a fim de
produzir bulbos na entressafra (Costa, 1978). Após o período de formação do bulbinho
inicia-se a segunda etapa com o plantio dos mesmos.
O plantio no campo é realizado de fevereiro a março, após a quebra de sua
dormência. Para tal, pode ser realizado um teste de germinação com uso de um substrato
úmido (Barbeto et al., 1991).
Plantios rasos resultam em bulbos mais achatados, enquanto plantios profundos
resultam em bulbos mais alongados. No momento do plantio, eles deverão estar maduros,
uniformes, firmes, livres de podridões e danos causados por insetos, doenças, excesso de
umidade, danos mecânicos ou outros.
O plantio dos bulbinhos é feito manualmente, embora em outros países seja feito
com máquinas. No ato do plantio, de preferência colocar os bulbinhos de cabeça para cima,
pois, quando plantados na posição horizontal (deitados) produzem apenas 75%, e se
plantados na posição invertida (cabeça para baixo) produzem apenas 20% (Colby et al.,
1945). A condução da cultura segue as orientações enumeradas para o transplante de
mudas. A colheita dos bulbos ocorrerá em maio-junho não sendo normalmente produzidos
bulbos de excelente qualidade (Fontes et al., 2002).
9. Preparo do solo
O preparo do solo dependerá do método de plantio. Quando efetuado diretamente
no campo (semeadura direta), o solo deverá ser bem destorroado, geralmente são feitas
duas arações e duas gradagens. Entretanto, alguns produtores já adotaram a técnica de
plantio direto, onde não há a necessidade de revolvimento do solo.
31
Quando feito por mudas ou bulbinhos, o destorroamento não necessita ser tão
rigoroso. A calagem e o manejo das ervas daninhas, anteriormente ao plantio, são práticas
indispensáveis ao preparo do solo.
A cebola é fracamente tolerante à acidez (pH 6,0 –6,8). Pode ser cultivada em solos
neutros e alcalinos até pH 7,6, desde que não haja deficiência de nutrientes. Solos
profundos de textura média e suficientemente férteis devem ser preferidos para se cultivar
a cebola, pois possibilitam bom desenvolvimento das raízes e dos bulbos. Solos muito
argilosos dificultam a formação dos bulbos, além de deformá-los, aumentando o número de
“charutos’’. Solos fracamente arenosos apresentam o inconveniente de baixa retenção,
tanto de umidade como de adubos aplicados. Solos de má drenagem, facilmente
encharcáveis, devem ser evitados.
A topografia deve favorecer as práticas de mecanização, irrigação, bem como as
medidas conservacionistas.
10. Calagem
Valores de pH em água menores que 4,9 (Jasmin et al., 1962) e 4,0 ou menor em
KCl 1,0 N (Lierop et al., 1980), em solos orgânicos, e valores de pH em água 6,2 a 6,4 ou
em CaCl2 5,7 a 5,9 (Asigbu, 1989) mostraram-se satisfatórios na produção de cebola .
Portanto, em solos com pH em água entre 6,0 e 6,5, a cebola produzirá bem, e naqueles
ácidos, a prática da calagem torna-se essencial para neutralização do alumínio trocável e
fornecimento de cálcio e magnésio.
11. Nutrição Mineral da planta
As quantidades de elementos extraídos por uma cultura dependem, entre outros
fatores, da cultivar e da produtividade das colheitas. Algumas cultivares, plantadas em
32
determinados tipos de solo, extraem maiores quantidades de elementos nutritivos que
outras, isto, talvez, se deva ao fato de que as diversas cultivares necessitam de diferentes
quantidades de elementos e, quando disponíveis, alguns deles podem ser absorvidos em
quantidades que excedam suas exigências metabólicas. De um modo geral, a absorção de
nutrientes segue o padrão de crescimento da planta (Magalhães, 1988; Fontes, 1980).
Haag et al., (1970) estudaram a absorção dos nutrientes pela cebola da variedade
Baia Periforme Precoce de Piracicaba. Observaram que o crescimento da planta é lento até
85 dias, intensificando-se após esta idade. O acúmulo de matéria seca, nos bulbos, é lento
no início, intensificando-se após os 145 dias, chegando a aumentar 50% do peso final nos
últimos 30 dias do ciclo. Observaram que
a absorção de nutrientes acompanha o
crescimento, a concentração de nutrientes eleva-se lentamente para atingir o seu máximo
em torno dos 130 dias, tanto na parte aérea como no bulbo para nitrogênio e para fósforo.
Por outro lado, o potássio atinge o máximo aos 100 dias e o seu teor porcentual, à
semelhança daqueles de nitrogênio e fósforo, decresce à medida que a planta vai atingindo
o final do ciclo. Quanto à absorção de nutrientes, verificaram que dos 85 dias aos 145 dias,
aumenta a intensidade de absorção, especialmente do potássio e do nitrogênio. A partir dos
145 dias até o final do ciclo ocorre um sensível aumento na absorção do potássio, do
nitrogênio e em menor escala do enxofre, fósforo, magnésio e cálcio.
O nitrogênio contribui decisivamente para a melhoria da produção de cebola, sendo
absorvido em grandes quantidades, superado somente pelo potássio. Dentre as práticas
culturais para a melhoria do manejo da adubação nitrogenada da cebola, inclui-se o
parcelamento das doses aplicadas, que pode diminuir as perdas por lixiviação,
principalmente em solos de textura arenosa, e também reduzir custos de produção e
promover aumentos na produtividade. A melhoria do manejo da adubação nitrogenada se
faz necessária, uma vez que a eficiência da absorção de nitrogênio varia de 15 a 30%
33
(Wiedenfeld & Braverman, 1991), de modo que quantidades substanciais permanecem no
solo após o cultivo, representando risco de poluição de águas subterrâneas (Greenwood,
1990). Deve-se também alertar para o fato de que aplicações de N próximas ao final do
ciclo podem retardar o amadurecimento dos bulbos e, ainda, resultar na produção de
bulbos com “pescoço grosso” (Brewster et al., 1989).
A quantidade de nutrientes absorvida pela cebola varia com os fatores água, luz,
temperatura, outros nutrientes, e população de plantas por área etc. Assim, a obtenção da
marcha de absorção de nutrientes torna-se ferramenta indispensável para uma
recomendação de fertilizantes, preferencialmente em condições locais (Haag et al., 1970).
Geralmente, a falta do elemento no solo resulta no aparecimento de sintomas de
carência na planta. Entretanto, para se fazer a identificação do elemento, é necessário que
se tenha um conhecimento preciso e claro da sintomatologia da falta do nutriente.
As principais deficiências minerais são:
Nitrogênio: Diminuição no ritmo de crescimento. Folhas mais velhas amarelecem,
secam e caem. As poucas folhas novas mostram-se finas e delicadas. Bulbos de tamanho
reduzido (Haag et al., 1968).
Fósforo: Folhas mais velhas mostram-se amarelecidas e secam facilmente. As
folhas intermediárias e as mais novas apresentam coloração verde-escura. Bulbos de
tamanho reduzido (Haag et al., 1968).
Potássio: Folhas velhas de coloração amarelada e secamento nas pontas.
Desenvolvimento menor do bulbo (Haag et al., 1968).
Cálcio: Folhas novas, de aspecto aparentemente normal, tombam repentinamente
sem se fraturarem, e após alguns dias secam a partir do ápice no sentido da base. Com a
progressão da carência, o fenômeno se repete nas folhas intermediárias e nas velhas (Haag
et al., 1968).
34
Magnésio: Secamento do ápice das folhas. Bulbos pequenos (Carolus, 1934 e Haag
et al., 1968).
Boro: Inicialmente as folhas tomam uma tonalidade verde-azulada. As folhas mais
novas tornam-se mosqueadas e enrugadas. Surge fendilhamento nas folhas velhas que
ficam quebradiças. Paralisação do crescimento e morte das folhas a patir do ápice (Stuart
& Griffin, 1944 e Kayama et al., 1964). Bulbos deficientes em boro apresentam sintomas
de necrose interna, mais intensa ao redor e no ponto de crescimento. As escamas
apresentam-se desidratadas. Microscopicamente, observa-se ausência da cutícula e
mudança de forma das células epidérmicas das escamas. Os núcleos das células
parenquimatosas apresentam-se entumescidos (Ribeiro, 1978).
Cobre: Folhas adquirem coloração amarelo-parda. Necrose nas margens. Falta de
solidez e firmeza da planta (Forsee, 1940 ; Adams, 1949).
11.1 Adubação da cebola em vários estados
Tabela 1: Recomendação de adubação com fósforo (P) e potássio (K) para a cultura da
cebola no estado de Minas Gerais.
Argila (%)
Baixo
60-100
< 5,4
Médio
Bom
Fósforo disponível (mg/dm3)
5,5-12,1
8,1-12,0
35-60
<8,0
8,0–20,0
12,1-18,0
>18,0
15-35
<12,0
8,1-20,1
20,1-30,0
>30,0
0-15
<20,0
12,0-30,0
300
16-40
__
180
FONTE: Ribeiro et al., (1999).
30,1-45,0
Dose total de P2O5 (Kg/ha)
220
100
Potássio disponível ( mg/dm3)
41-70
71-120
Dose total de K2O (Kg/ha)
120
50
Muito bom
>12,0
>45,0
50
>120
50
35
Tabela 3: Recomendação de adubação para a cultura de cebola nos estados do Rio Grande
do Sul e Santa Catarina
Nitrogênio (N)
Fósforo (P)
Potássio (K)
Teor de MO
Dose de N
Teor de P
Dose de P2O5
Teor de K
Dose de K2O
no solo
(Kg/ha)
no solo
(Kg/ha)
no solo
(Kg/ha)
< ou = 2,5
95
Limitante
250
Limitante
210
2,6 a 5,0
75
Muito baixo
200
Muito baixo
170
> 5,0
55
Baixo
160
Baixo
130
Médio
120
Médio
90
Suficiente
80
Suficiente
60
Alto
< ou = a 50
Alto
< ou = a 60
(dag/Kg)
Valor de
Reposição ®
Valor de
35
Reposição ®
> ou = a 90
FONTE: Comissão de Fertilidade do Solo- RS/SC (1995).
Tabela 4: Adubação com fósforo e potássio com base na análise de solo
Fósforo
Potasio
P no solo
Dose de P2O5
K no solo
Dose de K2O
(mg/dm3)
(Kg/ha)
(cmolc/dm3)
(Kg/ha)
<6
180
< 0,08
180
6 a 10
135
0,08 a 0,15
135
11 a 20
90
0,16 a 0,25
90
> 20
45
> 0,25
45
FONTE: Costa et al., (1998).
Na nossa biblioteca encontra-se cópia da Recomendação para o Estado do
Pernambuco e da Paraíba.
36
Nas adubações em cobertura as maiores e menores quantidades de nitrogênio ou
potássio dependerão do estado vegetativo das plantas no campo e da cultivar utilizada. As
terras destinadas à cultura da cebola são muito adubadas e atingem facilmente níveis muito
elevados de determinados elementos o que pode levar ao desequilíbrio na interação de
nutrientes no solo (Vidigal et al., 2002).
11.2 Adubação orgânica
Atualmente, é quase impossível pensar ou praticar produção de hortaliça sem
reportar-se ao manejo orgânico dos solos, seja através da adubação verde, da cobertura
morta ou de adubos orgânicos, tais como, esterco de galinha, suíno, bovino, compostagem
etc.
Os adubos orgânicos têm sua aplicação aprovada com diversas vantagens, tanto
diretas como indiretas. Dentre estas pode-se citar a melhoria química e biológica do solo
(Kiehl, 1985). A aplicação da adubação orgânica deve ocorrer cerca de 15 dias antes da
semeadura ou plantio de mudas ou bulbinhos. A
quantidade a ser aplicada no solo
dependerá logicamente da análise de solo para matéria orgânica. Para o sistema de
bulbinhos, deve-se analisar a textura do solo, tomando-se cuidado de empregar adubos
orgânicos com baixos teores de nitrogênio.
12. Plantas daninhas
O manejo feito para a implantação da cultura, a exigência da cultura por solos
férteis e as sucessivas irrigações até próximo a colheita favorecem a germinação,
crescimento e desenvolvimento das plantas daninhas, uma vez que a cultura é pouco
competitiva com a comunidade infestante. Devido ao seu ciclo ser relativamente longo, são
37
necessárias várias capinas manuais, o que representa considerável aumento no custo de
produção.
A baixa competitividade da cultura em relação as plantas daninhas está relacionada
com as características morfo-fisilógicas da planta.
Segundo Shadbolt e Holm (1956), as folhas eretas e cilíndricas, o porte baixo e o
lento desenvolvimento inicial da cebola, propiciam baixa capacidade de sombreamento do
solo e, conseqüentemente baixo poder competitivo com as plantas daninhas.
Dentre os vários fatores que influenciam na competição, a duração do tempo ou
período em que as plantas daninhas podem provocar maior interferência na cultura, o
controle com objetivo de minimizar as perdas na produção torna-se importante (Pitelli,
1985).
Esse período, denominado por Pitelli & Durigan (1984) de período crítico de
interferência (PCPI), possui amplitude que varia de acordo com o clima, com a população
de plantas daninhas e com o balanço de folhas estreitas e folhas largas. Pitelli (1987)
acrescenta ainda a cultivar, espaçamento, densidade de semeadura, ou transplante, tipo de
solo e manejo cultural.
O (PCPI) compreende o período antes da interferência (PAI) e o período total de
interferência (PTPI). Tecnicamente, o final do (PAI) é a época ideal para iniciar o controle
das plantas daninhas; entretanto, outros fatores devem ser considerados, como a
susceptibilidae da cultura e das plantas daninhas à modalidade de controle empregada. O
(PTPI) é o período em que a cultura deve ser mantida livre da presença de plantas
daninhas, a fim de que a produtividade não seja reduzida significativamente, ou seja,
plantas daninhas emergidas após este período não terão mais condições de interferir na
produção (Pitelli e Durigan, 1984).
38
Portanto, o conhecimento das características morfo-fisilogicas das culturas
econômicas e o período critico de interferência das plantas daninha é de fundamental
importância para o sucesso do controle. Em cebola de semeadura direta como de
transplante, a interferência das plantas daninhas, é muito prejudicial.
13. Irrigação
As espécies olerícolas, de maneira geral, necessitam de altas disponibilidades de
água para o seu bom desenvolvimento e produção, razão pela qual a suplementação com
irrigação torna-se necessária, quando se pretende alcançar altas produções e produtos de
melhor qualidade (Garrido & Caixeta, 1980).
A cebola é considerada medianamente exigente em água, sendo a freqüência e o
volume das regas dependentes dos fatores climáticos. São preferíveis as irrigações por
aspersão ou infiltração, com o alagamento do terreno podendo levar ao apodrecimento dos
bulbos. A irrigação deve cessar logo após a maturação, ou seja, pouco antes da colheita.
Tal medida contribui para a conservação do produto após sua colheita (Angeletti &
Fonseca, 1987; Minami & Tessarioli, 1994).
Para Garrido & Caixeta, (1980) a escolha do método de irrigação deve levar em
consideração suas características, ou seja, a eficiência de aplicação do método uma vez que
este envolve desperdícios de água, podendo acarretar problemas de drenagem ou custos de
produção altos.
Segundo Araujo, et al. (1997) o consumo de água durante o ciclo da cebola
corresponde a uma lâmina entre 4 e 5 mm/dia.
O estádio mais sensível da cultura ao déficit hídrico é durante o crescimento dos
bulbos, que se inicia aproximadamente aos 70 dias após a semeadura, podendo
comprometer significativamente a produção. Quando o solo é mantido relativamente
39
úmido, sem excessos, o crescimento das raízes é reduzido, favorecendo o desenvolvimento
do bulbo (Doorenbos; Kassam, 2000).
O momento de suspender a irrigação pode ser verificado em campo, apertando-se o
pseudocaule (pescoço) da planta entre os dedos. Quando cerca de 50% das plantas
apresentarem “pescoço” macio é o momento de parar a irrigação (Araujo et al., 1997)
Tanto a irrigação como o nitrogênio afetam a bulbificação (Ferreira, 1999),
existindo um intervalo no teor de umidade do solo que proporciona melhores condições de
disponibilidade de água às plantas, visando ao crescimento e produção, sendo que teores de
água no solo concorrem intensamente para o decréscimo do desenvolvimento das plantas
de cebola (Klar et al.,1972).
A irrigação em excesso, além de favorecer a formação de bulbos duplos, também
prolonga o crescimento das folhas e atrasa o processo de maturação. Riekels, (1977)
ressaltou que atrasos na maturidade dos bulbos são causados por excesso de irrigação na
ordem de 5 a 19 dias.
A aspersão apresenta boa eficiência de aplicação, tendo como vantagem não exigir
solo sistematizado para sua implantação (Garrido & Caixeta, 1980). Este método é o mais
utilizado, recomendando-se uma irrigação a cada 4-6 dias; porém, de acordo com o tipo de
solo e as chuvas que ocorrerem no período, o intervalo poderá ser menor ou maior
(Ferreira, 2000).
A irrigação por infiltração é mais econômica, aplica-se água aos sulcos, uma ou
duas vezes por semana, até o bulbo atingir seu tamanho máximo, quando diminui-se o
fornecimento de água (Filgueira, 2000).
Sonnenberg (1981) ressaltou que a falta de água nos meses quentes causa o
endurecimento e secagem das películas externas, comprometendo o desenvolvimento
máximo do bulbo.
40
14 COLHEITA, CLASSIFICAÇÃO E EMBALAGEM
A colheita é realizada procedendo-se ao arrancamento das plantas que tenham
tombado. Após o arrancamento, são deixadas sobre o terreno por um ou dois dias para
iniciar o processo de secamento das folhas e cura dos bulbos. Após esse período, deve-se
recolher o produto colhido para completar a cura à sombra. Esta cura pode ser realizada de
duas formas: a campo (deixar até 7 dias, sem exposição direta do sol) e no galpão (cura
lenta, local arejado, seco, até a película soltar, a permanência das folhas favorece a cura).
Após completar o processo de cura, a cebola tem a sua parte aérea eliminada, então
pode ser classificada e embalada para a comercialização. A comercialização do produto é
feita por bulbos com raízes e folhas aparadas, embalados em sacos telados de fibra de 20
ou 45 Kg podendo ser comercializados nos mercados atacadistas ou diretamente para
grandes consumidores, como os supermercados. Os bulbos médios são preferidos e o
enresteamento ainda é usado.
Uma estocagem prolongada pode ser economicamente vantajosa. Para isso,
colhem-se bulbos completamente maduros, e promove-se a cura perfeita. Os bulbos
conservam-se bem, na forma de réstias, dependuradas. Também são armazenados soltos,
ainda com a parte aérea, espalhados em camadas finas, sobre prateleiras. Uma perfeita
circulação de ar é fundamental, na conservação (Deore et al.,1985). O ambiente deve ser
amplo, arejado, fresco, seco e sombrio. Na Holanda existem armazéns apropriados, com
circulação de ar forçada, promovida por exaustores.
A cultivar é o fator preponderante na capacidade de conservação da cebola
produzida. Aquelas menos exigentes em comprimento de dia, mais tardias, com película de
cor mais carregada, apresentam maior capacidade de armazenamento. Contrariamente, as
menos exigentes em fotoperíodo, mais precoces, que produzem bulbos de coloração muito
clara, são as de menor capacidade de conservação.
41
É viável a frigorização de cebola utilizando-se câmaras com temperaturas em torno
de 0 oC, ou de 2-4 oC, com umidade relativa do ar de 70-80% (Flores & Rivas,1986).
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