Filosofia Medieval - Faculdade de Filosofia/UFG

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
UNIDADE ACADÊMICA RESPONSÁVEL: FACULDADE DE FILOSOFIA - FAFIL
NOME DA DISCIPLINA: Filosofia Medieval I
CURSO: Filosofia
ANO: 2011
PROFESSOR RESPONSÁVEL: Cristiano Novaes de Rezende
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 64 horas aula
CARGA HORÁRIA SEMANAL*: 4 horas
PRÉ-REQUISITOS E/OU CO-REQUISITOS (se houver):
RECOMENDAÇÕES:
EMENTA (São aqui seguidas as ementas aprovadas na reunião de planejamento da FAFIL,
conforme ata do dia 18.02.2010):
1.O problema da relação entre razão e fé.
2. O problema da liberdade e do mal; teoria das virtudes.
3. Conhecimento e juízo em T. Aquino.
I – OBJETIVO GERAL: Apresentar alguns dos mais importantes aspectos da filosofia medieval
a partir da tensão entre fé e razão em seus desdobramentos tanto éticos quanto epistêmicos,
tomando por pontos de inserção na complexa cultura do período (a) o pensamento de Agostinho de
Hipona e (b) o pensamento de Tomás de Aquino .
II – OBJETIVO ESPEIFÍCO: Apresentar os problemas inerentes à própria idéia de uma filosofia
medieval através do exame das referidas tensões entre fé e razão, de modo a permitir a apreciação
das duas matrizes antigas que operam de forma preponderante no período: a filosofia platônica e a
aristotélica, representadas em sua apropriação cristã, respectivamente, por Agostinho e Tomás.
Buscar-se-á articular as discussões éticas e epistêmicas principalmente através dos problemas de
articulação entre duas ―faculdades da alma‖ — quais sejam: o intelecto e a vontade —, nos textos
desses dois autores medievais. Em Agostinho, examinar-se-á a relação entre querer e saber no
interior das polêmicas sobre a origem do mal e sobre o livre arbítrio da vontade. Em Tomás, a
vontade será abordada através da análise dos atos inerentes ao processo judicativo.
III – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1) O problema da demarcação da Idade Média
2) As pregações paulinas e suas duas principais descendências quanto à relação entre fé e
razão
3) Agostinho de Hipona como filósofo da vontade
4) A origem do mal e o livre arbítrio da vontade no De Libero Arbitrio
5) Tomás de Aquino e a primazia do Intelecto
6) Por que São Tomás criticou Santo Agostinho?
7) Predicação e Juízo em Tomás de Aquino.
Faculdade de Ciências Humanas e Filosofia - Universidade Federal de Goiás - Caixa Postal 131, Campus Samambaia - 74001 970, Goiânia – GO, Brasil
Fone/Fax: (62) 3521-1164
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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
IV – METODOLOGIA:
Aulas expositivas dedicadas principalmente à análise da bibliografia primária.
V – AVALIAÇÃO:
P1: Prova individual, em sala, com consulta, no tempo regulamentar da aula
P2: Trabalho escrito em formato ―comunicação‖
VI – BIBLIOGRAFIA:
VI.1) Bibliografia Primária:
AGOSTINHO. O Livre Arbítrio. Braga: Faculdade de Filosofia, 1990
_________. O Livre Arbítrio. São Paulo: Paulus, 1995.
AQUINO, TOMÁS de. O Ente e a Essência. Petrópolis: Vozes, 1995
_________. Suma teológica. São Paulo: Loyola, 2003.
IV.2) Bibliografia Secundária:
ARENDT, HANNAH. ―Agostinho, o primeiro filósofo da vontade‖ in A Vida do Espírito. Rio
de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009.
_______________. ―Tomás de Aquino e a primazia do intelecto‖, ibidem.
GILSON, ETIENNE. A filosofia na Idade Média. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
______________. Por que São Tomás Criticou Santo Agostinho. São Paulo: Paulus, 2010.
HORN, CRISTOPH. Agostinho: conhecimento, linguagem e ética. Porto Alegre: EdiPUCRS,
2008
LANDIM, RAUL. ―Predicação e Juízo em Tomás de Aquino‖ in Questões disputadas de
metafísica e de crítica do conhecimento. São Paulo: Discurso Editorial, 2009.
NOVAES, MOACYR. A Razão em Exercício. São Paulo: Discurso Editorial, 2007.
OBS.: Outras referências bibliográficas suplementares serão indicadas ao longo do curso.
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