APOSTILA LICEU 2013 – HISTÓRIA GERAL – CADERNO 2 - TERCEIRAS SÉRIES e SABIN MED MÓDULOS 06 e 07 – A Roma Antiga. Exercícios de Aplicação: 01) Resposta: O texto refere-se o temor de despovoamento de Roma, na medida em que a exploração das áreas colonizadas tornava-se atraente para diversos romanos das mais diversas profissões. O controle sobre vastas áreas na África e Europa e a disponibilidade de mão de obra escrava determinou o deslocamento de milhares de indivíduos, dada a ideia de maior possibilidade de enriquecimento. 02) Resposta: E 03) Resposta: B 04) Resposta: B 05) Resposta: A 06) Resposta: F - F - V - F - V. 07) Resposta: 08 + 16 = 24. 08) Resposta: B 09) Resposta: B 10) Resposta: F – F – F- V – F. 11) Resposta: D 12) RESPOSTA :(E) Série “O Pensador”: 01) Resposta: a) Os romanos assimilaram as culturas dos povos submetidos, como a grega e a egípcia, porque estas não ameaçavam a integridade do Estado. No entanto o mesmo não ocorreu nos Impérios Ibéricos, cujo Estado originara-se na Reconquista, cuja base primordial assentava-se no catolicismo. b) Tanto a conquista como a colonização ibérica contaram com a participação da Igreja. Por meio da catequese, da inquisição e das escolas as ordens religiosas, especialmente a Companhia de Jesus, exerciam dominação nas colônias. 02) Resposta: Fatores referentes à Antiga República Romana: • guerras de conquistas na República Romana, propiciando a entrada de grande número de escravos nas áreas rurais e urbanas, fazendo concorrência ao trabalho livre dos plebeus. Empobrecidos e arruinados, esses plebeus migram para as cidades, engrossando a população da plebe urbana, tornando-se clientes dos patrícios; • grande concentração de plebeus empobrecidos nas cidades romanas, no período republicano, levando-os a se colocarem sob a proteção dos patrícios, em troca da execução de determinadas obrigações. Tornavam-se, assim, seus clientes; • dificuldades econômicas enfrentadas pelos plebeus após as guerras de conquistas ocorridas no período republicano, levando-os a se colocarem como clientes dos patrícios, de quem recebiam proteção e auxílio para sua sobrevivência, em troca da execução de determinadas obrigações. Fatores referentes ao Brasil: • Períodos colonial e monárquico: ― Estruturação da sociedade patriarcal fundamentada na posse da terra e de escravos, na qual os parentes pobres, pequenos proprietários e prestadores de serviços dependiam da proteção dos grandes senhores, de quem se tornavam clientes, em troca de fidelidade e obrigações. • Período republicano: ― Concentração do poder econômico nas mãos dos coronéis, que também assumiam grande poder político. Os que ficavam fora dessa esfera de poder, a exemplo dos componentes das classes desprivilegiadas, especialmente nas áreas rurais, dependiam de favores e proteção dos coronéis. Estes, por sua vez, exigiam fidelidade de voto e participação a seu lado nas disputas políticas ou de terras que aconteciam nessas áreas brasileiras. ― Laços de dependência fortalecidos também mediante as relações de compadrio. 03) Resposta: a) O texto menciona duas visões opostas sobre a queda de Roma: para os pagãos, ela teria sido causada pelo abandono da religião romana, em virtude da disseminação dos maus princípios cristãos; para os cristãos, a causa se encontraria nos costumes dos romanos, que eram dissolutos, preguiçosos e luxuriosos. b) Poderiam ser apontados três diferentes momentos na relação entre o Império Romano e a religião cristã: no início temos, um período em que os cristãos eram perseguidos; após o Edito de Milão (313), o Império concede liberdade de culto; finalmente, com o Edito de Tessalônica (391), o cristianismo torna-se religião oficial do Império. 04) Resposta: O texto de Maquiavel faz referência a uma época de crise da República Romana, marcada, entre outros aspectos, pelos conflitos entre patrícios – a aristocracia que controlava o poder – e plebeus, a maioria que tinha obrigações mas não dispunha de direitos: as famosas Lutas Sociais (séculos V-IV a.C.). Maquiavel considerava que essas lutas políticas, muitas vezes consideradas agitações que perturbavam a ordem republicana, eram na verdade importantes, pois vieram a consagrar direitos aos plebeus e, por esta via, fortalecer as instituições republicanas e estender benefícios que até então eram privilégio de uma minoria que controlava o poder. Nesse sentido a luta dos plebeus identifica- se à conquista da causa da liberdade. 05) Resposta: Maior utilização da mão de obra escrava; o empobrecimento de setores da plebe rural que migravam para as cidades; o processo de concentração fundiária; a intensificação das revoltas e escravos, a inadequação das instituições republicanas para administrar suas conquistas territoriais; a questão da Reforma Agrária; a tendência de concentração dos poderes em um número menor de indivíduos; o crescimento da importância política das grandes lideranças militares... 06) Resposta: a) Cabe ao candidato indicar os sentidos de ‘bárbaro’ na Atenas clássica: aquele que não fala grego e/ou não tem a mesma cultura. b) O Parthenon e seus mármores, entre outros significados, narravam as cenas de fundação de Atenas, honravam seus Deuses e representavam o triunfo da civilização contra o barbarismo, sendo lugar de culto religioso. c) O candidato deveria interpretar a apropriação de bens culturais de outros países como forma de ostentação simbólica de poder por parte da Inglaterra. 07) a) Através da "política do pão e circo", surgida na fase republicana de Roma e que se estendeu à fase do Império. b) Em face do empobrecimento da plebe romana, em consequência do crescimento do escravismo, sem a reforma agrária não seria possível aos plebeus meios para assegurar a subsistência. Desse modo, tornaram-se dependentes do amparo do Estado e dos Homens Novos. 08) (B) 09) (A) 10) (01+02+08+16=27) 11) (D) 12) (C) 13) (B) 14) (D) 15) (A) 16) (VFVFF) 17) (E) 18) (02-08-16) 19) (V F V V) 20) (C) Módulo 08 – Idade Média Européia: “germanização” do mundo romano (Reinos Bárbaros e os Francos) Exercícios de Aplicação: 01) Resposta: A desintegração do Império Romano do Ocidente foi acompanhada pela formação dos chamados “Reinos Bárbaros”, de origem germânica. O mais importante foi o Reino Franco, a partir do governo de Clóvis. Convertido ao cristianismo e aliado à Igreja Católica procurou reconquistar as antigas áreas do Império e refazê-lo. Nesse sentido, chocou-se com outros reinos e seus sucessores procuraram conter o avanço dos muçulmanos na Europa. Na mesma época destacou-se o Reino dos Visigodos na Península Ibérica, também vinculado ao cristianismo de origem romana a e Igreja Católica. Sucumbiu no início do século VIII, com a invasão dos mouros. 02) Resposta: a) No campo da religião, o cristianismo, oficializado no Império Romano pelo imperador Teodósio em 391 através do Edito de Tessalônica, sobreviveu à queda de Roma e consolidouse como religião dominante na Europa Medieval, sobretudo devido à conversão dos povos bárbaros. O cristianismo constituiu-se como um dos elementos de unidade cultural da Europa Medieval. b) No campo da língua, o latim sobreviveu como língua oficial da Igreja e idioma culto, mesmo deixando de ser idioma corrente, pois na Idade Média conviveu com os idiomas bárbaros. 03) Resposta: B 04) Resposta: 01+ 02 + 08 + 16 = 27 05) Resposta: E 06) (A) Série “O Pensador”: 01) Resposta: a)O Mapa 1 se refere ao Império Romano, poder estava concentrado na pessoa do imperador. O Mapa 2 se refere à Europa após a crise do Império Romano. Percebe-se claramente que, no Mapa 2, o território é fragmentado em vários reinos bárbaros, não existe mais a unidade, o que vigora é a fragmentação do território, com a formação de diversos centros de poder. b)As mudanças do território representado no Mapa 1 deveram-se à penetração dos povos bárbaros nas fronteiras do Império Romano como resultado da crise gerada pela Pax Romana, anarquia militar, crescimento demográfico, aceitação da imigração germânica como alternativa à crise de mão de obra, “barbarização” do exército, invasão dos “bárbaros”, entre outros fatores 02) A monarquia feudal tem na figura do Rei, Imperador ou Príncipe, um poder débil na extensão de sua autoridade. Ainda que teoricamente seja o primeiro dos suseranos, o poder é tido comumente como de direito e não de fato, cabendo à nobreza da terra um controle local e particular de arrecadação, justiça e cavalaria. Por vezes, a monarquia feudal carecia inclusive de investidura clerical, demonstrando sua fragilidade. A partir da dinastia capetíngia, e num quadro semelhante para a Europa ocidental, o monarca, mais próximo dos grupos mercantis passa a sujeitar a nobreza feudal a uma centralização de poder, num lento processo que inclui a transformação de senhores de terras em nobreza palaciana, gravitando em torno do monarca, compondo sua corte. Dessa forma, a coerção, imposta por um exército permanente e profissionalizado, permite ao Rei a chefia do tribunal e a unificação dos tributos, colaborando também para a demarcação de fronteiras sob sua autoridade. 03) (B) 04) (C) 05) (E) 06) (C) 07) (D) 08) (C) 09) (A) 10) (D) Módulo 09 e 10 – Idade Média Européia: Império Carolíngeo e a formação do Feudalismo Exercícios de Aplicação: 01) Resposta: a) De acordo com o texto, a mulher era inferiorizada por ser considerada incapaz no manejo de armas e por ser considerada herdeira de Eva, responsável pela perdição da humanidade, o que na perspectiva da religiosidade medieval, tornava-a naturalmente pecadora. b) As guerras medievais estavam associadas a diversos motivos, quais sejam, as disputas territoriais, saques, questões políticas e religiosas, rivalidades familiares e aumento de poder. Podem-se destacar as guerras contra os invasores bárbaros, as disputas por feudos e as Cruzadas, batalhas entre cristãos e muçulmanos. As guerras eram tão importantes na sociedade medieval que a nobreza militarizada, principalmente a cavalaria, tinha uma posição de destaque nos feudos e reinos. Os guerreiros possuíam grande importância e prestígio social e econômico e preparavam-se desde a infância para serem eficientes, leais e corajosos. As relações de vassalagem e suserania mobilizavam grandes contingentes de cavaleiros e guerreiros para as guerras. 02) (A) 03) Resposta: D 04) Resposta: E 05) Resposta: F – F – F – V – V. 06) Resposta: C 07) Resposta: A 08) Resposta: 01 + 08 = 09. 09) Resposta: E 10) Resposta: D Série “O Pensador”: 01) a) Na Europa Medieval, o trabalho manual na era exercido, sobretudo, pelos camponeses submetidos, em sua maioria, à condição de servos. A Igreja determinava os papéis sociais e se utilizava de preceitos bíblicos como, "vais comer o fruto do vosso suor", para justificar o trabalho manual como destinado à "terceira ordem" por determinação divina. b) Pode-se mencionar que em decorrência do Renascimento Comercial e Urbano no final da Idade Média, o trabalho artesanal ganhou impulso e sua valorização pode ser verificada com o surgimento das Corporações de Ofício, das quais participavam mestres, oficiais e aprendizes ligados à produção artesanal. Tais corporações visavam o controle da produção e seu comércio nas localidades onde se estabeleciam. 02) a) As "invasões bárbaras" no séculos IX e X, notadamente as invasões normandas (vikings), associadas às invasões sarracenas e magiares, contribuíram para acentuar o processo de ruralização das populações da Europa Ocidental, decorrendo daí, a consolidação das relações feudais de produção que já vinham se configurando desde as invasões germânicas no século V. b) As vilas (Villae) propriedades rurais voltadas para a autossuficiência e colonato, modalidade de meação que possibilitava a fixação do camponês à terra, através da hereditariedade. 03) a) A servidão feudal, caracterizada pelo vínculo dos camponeses à terra, teve origem no colonato surgido durante o Baixo Império Romano. b) As relações de suserania e vassalagem entre os nobres feudais, têm suas origens no "comitatus", tradição germânica de alianças militares que estabeleciam laços de fidelidade entre os chefes tribais e seus guerreiros. 04) (B) 05) Resposta: B 06) Resposta: D 07) . (A) 08) (C) 09) (E) 10) (III, IV, V) 11) (D) 12) (D) 13) (A) 14) (E) 15) (D)