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Sete de Setembro, 6496 - Seminário 41 3026 6959 Clínica Adventista de Curitiba Alameda Júlia da Costa,1447 – Champagnat 41 3240 2900 Policlínica Sítio Cercado Rua Izaac Ferreira da Cruz, 3951 – Sítio Cercado 41 3258 2000 Hospital e Maternidade Pinhais Avenida Jacob Macanhan, 83 - Jardim Guairaca - Pinhais 41 3661 1600 Policlínica Elo Av Brasil, 2222 – Nações - Fazenda Rio Grande 41 3060 1569 Dr. Glauco Afonso Morgenstern Centro Médico Athena - R. Des. Vieira Cavalcanti, 590 - Mercês 41 3074 0361 Dr. Guilherme Derenusson Rua Francisco Rocha, 62 - Cj. 107 - Batel 41 9187 0046 Dr. João Henrique Felício de Lima Av. República Argentina, 2069 - CIDD - Hospital IPO - Água Verde 41 3329 4796 Dr. Marcelo S. R. Oliveira Rua Des. Costa Carvalho, 90 Batel 41 3306 1500 Dr. Marcio Miyamotto VESSEL - Av. Presidente Affonso Camargo, 1399 - sala 714 41 9685 6525 Dr. Milton Daniel Av. Visconde de Guarapuava, 4742 - Batel 41 3244 5560 Dr. Robson Netto Av. Sete de Setembro, 6490 - Batel 41 3026 6164 Dr. Rodrigo Piccione Colatusso Rua Padre Anchieta, 2310 - Conj. 31 - Champagnat 41 3092 9699 Dra. Alessandra Zeve Rua da Paz, 195 - Conj. 1EC - Centro 41 3362 6964 Dra. Ana Paula Derghan Rua Des. Costa Carvalho, 90 Batel 41 3306 1500 Dra. Anne Groth Av. Sete de Setembro, 4923 - 10º andar - Cj. 1001 - Batel 41 3029 6868 Dra. Ivete Contiéri Ferraz Clínica Veritas - Rua Brasilio Itibere, 3798 - Água Verde 41 3224 5465 Dr. Cassiano Cribari Prado Rua Francisco Rocha, 62 - Sala 1007 41 3019 3069 Dr. José Renato de Souza Rua Ébano Pereira, 60 - Conj 1705 41 3225 5245 Dr. Sérgio Cardoso Junior Rua da Paz, 195 - Conj. 424 - MAB - Alto da XV Rua Teixeira Coelho, 474 - Sala 201 - Batel 41 3264 7236 41 3224 3446 Dra. Ana Paula Serraglio Rua da Paz, 195 - Conj. 424 - MAB - Alto da XV Rua Teixeira Coelho, 474 - Sala 201 - Batel 41 3264 7236 41 3224 3446 Dra. Mariana Trento Pessali Rua da Paz, 195 - Conj. 424 - MAB - Alto da XV Rua Teixeira Coelho, 474 - Sala 201 - Batel 41 3264 7236 41 3224 3446 Rua Ébano Pereira, 60 - 19º andar - sala 1902 41 3322 0161 Av. Sete de Setembro, 4698 - 10º andar - sala 1007 41 3039 9446 Dr. Daniel Carvalho ODONTOLOGIA FONOAUDIOLOGIA Dra. Jackeline Martins NUTRIÇÃO Dra. Elke Yoshida MODA CORPORATIVA PERSONALIZAMOS SEU UNIFORME LINHA HOSPITALAR Jalecos Conjuntos cirúrgicos Pijamas infantis Utilizamos tecidos com tecnologia Para a MedicVest, qualidade não é apenas um diferencial. 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Colatusso FOTO: Studio Nitta - 41 3244-9064 IMPRESSÃO: Gráfica Paraná TIRAGEM: 30.000 exemplares LAYOUT: Márcio Garcia e José Roberto Bueno JORNALISTA: Márcio Talles - MTE 0009066/PR CORREÇÃO: Prof. José Tereziano Barros Neto Dra. Anne Groth CIRCULAÇÃO: Curitiba e Região Metropolitana Vessel - Especializada no tratamento de varizes e varicoses DIREÇÃO: Dra. Alessandra Zeve Dr. Joáo Henrique Felício de Lima Mamoplastia de aumento Dr. Márcio Miyamoto 34 Ansiedade Social 38 Previsibilidade do tratamento odontológico 40 Guia da Cirurgia Plástica 42 Dor nas pernas? Procure seu médico Ederson Oliveira | 41 8839.3321 44 Cirurgia guiada virtualmente e-mail: [email protected] 46 As vantagens e desvantagens do chocolate 48 Deficiência auditiva 8 Dr. Guilherme Derenusson Dr. Cassiano Cribari Prado Dr. Robson Netto Dr. Carlos J. Gosalan Ueslei Dias Rampani Marcelo Adriano Lopes da Silva Fábio Augusto de Carvalho MATÉRIAS E ANÚNCIOS: e-mail: [email protected] Evelyn Thais de Almeida | 41 9651.6963 Dr. José Renato de Souza CRÍTICAS E SUGESTÕES [email protected] Dra. Elke Yoshida Epheta www.sempresaude.com.br As matérias e imagens veiculadas são de responsabilidade dos seus autores. Editorial Saúde em primeiro lugar, sempre! É com grande satisfação que a Editora Lopes & Rampani traz para Curitiba a Revista Saude, publicação que vai lhe manter informado sobre os mais variados temas que dizem respeito à saúde e qualidade de vida. Você é convidado especial para folear nossas páginas e conhecer nossa proposta, que além de debater sobre assuntos voltados ao seu tema, também vai divulgar o grande potencial médico da Capital do Estado. A partir de agora, circularemos trimestralmente em Curitiba e região metropolitana, com distribuição gratuita em clínicas, hospitais, laboratórios, salões de beleza, lojas comerciais e locais estratégicos. O principal objetivo desta publicação é manter o leitor informado sobre os mais variados temas voltados à saúde, mas, acima de tudo, como viver de forma saudável, pois entendemos que a prevenção é sempre o melhor remédio. A Revista Saúde chega a Curitiba após uma jornada de sucesso iniciada em Umuarama e depois estendida para outras cidades do estado: Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e até mesmo Campo Grande-MS. Todo o conteúdo aqui publicado também estará à disposição dos leitores em nosso portal na internet, www.sempresaude.com.br. Lá você também pode encontrar endereços e telefones de grande parte dos profissionais da área médica de Curitiba. Tudo isso, tendo como objetivo principal lhe atender da melhor maneira possível. Então, não perca mais tempo. Leia a vontade, pois não à contraindicação. Aproveitamos estas palavras também para reiterar nossos agradecimentos a todos os clientes e colaboradores que contribuíram para que nosso projeto pudesse se concretizar. Os diretores! Ueslei Dias Rampani Contato: 44 8407-0698 - [email protected] Marcelo Adriano Lopes da Silva Contato: 44 9941-9930 - [email protected] 9 Prótese na região glútea História As nádegas são constituídas por músculos responsáveis pelos movimentos das pernas, assumindo o músculo glúteo o volume principal. Possuem uma função secundária, de cunho sexual, como zona erógena, símbolo de fertilidade, cujo poder de atração é um forte apelo usado pela publicidade de artigos de consumo masculino. Mulheres com maior volume de nádegas despertam maior atração e desejo sexual, o que tem levado ao aumento da procura pela gluteoplastia de aumento com utilização de implantes de silicone. O Brasil apresentou índice de crescimento de 20% nos últimos 3 anos. As primeiras próteses a serem introduzidas na região glútea foram próteses feitas para mama e colocadas acima do músculo, sob pele e gordura; estas próteses rompiam facilmente, com graves consequências e produziam estrias. Na década de 80 a Silimed produziu próteses ovais e o cirurgião plástico argentino Dr. José Robbles, já falecido, introduziu na região submuscular; a prótese foi colocada sob o músculo glúteo maior. Estas próteses tinham maior consistência (mais dura), mas tinham o mesmo formato com pouca altura (achatadas) e o maior volume era 250 cc. Também tinham consequências indesejadas porque localizavam-se próximo ao nervo ciático, podendo causar dores nos membros inferiores. Em 1984 iniciamos a inclusão destas próteses como pioneiros nos Brasil, mas já no 3º caso passamos a localizar a prótese entre as fibras do músculo glúteo, evitando a proximidade com o nervo ciático, bem como o deslocamento da mesma em caso da prótese romper-se. Como sabemos, todas as próteses, inclusive das mamas, podem romper-se. Surgia então novo modelo de prótese redonda. Muitos cirurgiões usam só redonda; outros do modelo oval, mas há indicação precisa do modelo oval no caso de nádegas mais longas e redonda no caso de nádegas mais curtas no sentido vertical. As primeiras próteses eram lisas e na década de 90 foram fabricadas próteses texturizadas (superfície áspera). Esses implantes não mais usados atualmente, devido à alta formação de seroma (líquido) em torno da prótese, causando deformidade, o que acarretava na substituição por próteses lisas. A partir de 2005, a Silimed, empresa pioneira na fabricação de implantes de silicone, passou a produzir próteses ovais, com perfil mais elevado e com um formato mais gracioso, denominada quartzo. Os cirurgiões que fazem este tipo de cirurgia foram acumulando mais experiências e o volume existente hoje vai até a 500 cc; ou por solicitação pode ser obtido volume maior. Comparando esta cirurgias com as outras, como a prótese de mama, por exemplo, esse procedimento exige mais cuidado no pós-operatório, pois está localizada em um local de movimento ao deambular e compressão ao sentar. Nos primeiros dias de pós-operatório a dor é mais intensa pela distensão muscular (pode ser comparada à dor de uma cirurgia ortopédica). Nestes 25 anos de experiência concluímos que, quando a paciente retorna para troca do implante, pode-se usar uma prótese com volume bem maior, sem causar tanta dor, como no primeiro implante. Fizemos pesquisa premiada, e constatamos que a prótese glútea tem durabilidade menor que a de mama; como são feitas com gel coeso, não espalham caso haja rompimento, tanto que muitas pacientes vieram substituir por maiores e não sabiam que estava rompida. Aconselhamos às pacientes portadoras de próteses glúteas que façam controle e avaliação mais frequentes, como exames de raio – X, Tomografia e Ressonância Magnética, que vem a ser o mais indicado. Se a prótese estiver rompida, não há motivo de preocupação. É só substituir e não há urgência para tal substituição. Tenho pacientes que substituíram 2 anos após o diagnóstico de rompimento. Por tratar-se de um procedimento cirúrgico que surgiu muitos anos após o implante mamário, aconselha-se às pacientes a buscar um profissional qualificado e experiente, pois caso essa cirurgia não seja bem sucedida, a correção se torna um procedimento complicado e nem todos os cirurgiões têm experiência para realizá-la. CRM/PR 6869 Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica 10 Cirurgias do Contorno Facial Cirurgias do Contorno Corporal Lifting Facial Blefaroplastia Rinoplastia Otoplastia Prótese de Mento Implante Capilar (Pálpebras) (Nariz) (Orelha de Ábano) (Queixo) Aumento das Mamas Redução das Mamas Pexia das Mamas (Elevação) Troca de Prótese Lipoaspiração / Lipoescultura Abdominoplastia Prótese Glútea Cirurgia Pós Bariátrica Ginecomastia 41 3244 5560 Av. Visconde de Guarapuava, 4742 - Batel - Curitiba - PR Que barulho é esse? “Se esse apito no meu ouvido não parar, vou enlouquecer...!” Esta é uma das queixas mais incidentes recebidas em consultórios. Esse “barulho” nos ouvidos ou na cabeça é conhecido como Zumbido, Tinnitus ou Acúfeno e gera desconfortos de diversos graus de intensidade e implicações na qualidade de vida. O Zumbido é definido como uma sensação auditiva não gerada no meio externo, podendo ser percebida em uma ou nas duas orelhas, na cabeça ou sem uma localização precisa1 . Esse “barulho” é referido de diversas formas, quando o paciente consegue compará-lo a algum som conhecido. Os mais comuns que surgem são os apitos, bater de asas de insetos, pulsação, zoeira, estalos, chiados e motores. O zumbido tem uma classificação2 que divide a sensação em zumbido objetivo e zumbido subjetivo. O primeiro é um som audível, que em alguns casos até mesmo pode ser ouvido pelo examinador, cuja causa pode ter origem vascular ou muscular. O segundo é audível somente pelo pacienSão muito graves as te e cuja causa não pode ser determinaproporções que o zumbido da. acaba tomando na vida das exemplos de causas auditivas são: rolhas de cerúmen, otites, tumores, otosclerose, disfunções de tuba auditiva, traumas, presbiacusia, ruído, doença de Menière, isquemias de orelha interna, fístula perilinfática e outros. É também encontrada em literatura os zumbidos de origem psicogênica. O zumbido pode ser originado na pessoas e pode ser sinal de orelha externa e orelha média, casos que algo está errado! mais frequentes, que têm tratamento específico e normalmente levam a bons O tratamento do zumbido tem diverresultados. Pode ter origem também na sas abordagens. A princípio, pode ser feiorelha interna e vias auditivas periféricas to tratamento de base com o médico otorrinolaringologise centrais. São os mais difíceis de trabalhar, pois podem ta, com procedimentos algumas vezes medicamentosos ter iniciado em processos anteriores não mais presentes, e/ou cirúrgicos ou outros. Posteriormente, com indicação ou seja, podem ser sequela de outros processos. Alguns médica, o tratamento poderá ter abordagem terapêutica (fonoaudiologia) com o uso de aparelhos auditivos com amplificação ou apenas geradores de som, terapias cognitivo-comportamentais, acompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Jackeline Martins São muito graves as proporções que o zumbido acaba tomando na vida das pessoas. O zumbido pode ser sinal de que algo está errado! Ao percebê-lo devemos procurar o médico otorrinolaringologista para indicação do melhor tratamento. Fonoaudióloga CRFa 8773 Especialista em Audiologia-CFFA Mestre em Distúrbio da Comunicação - UTP Membro do Conselho Regional de Fonoaudiologia 3ª região Rua Ébano Pereira, 60 - 19º andar - Sala 1902 - (41) 3322-0161 - Curitiba - PR 12 1 Meyer B. et al-2001 2 SHULMAN 1991 especial REPORTAGEM DE CAPA As lesões do joelho no esporte A prática de atividade física é cada vez mais difundida como instrumento para a manutenção da saúde. No entanto, a falta de orientação de um profissional especializado, a pouca frequência na prática esportiva e a falta de um preparo físico mínimo, pode levar à resultados inesperados: as lesões. O joelho é a maior articulação do corpo humano e realiza entre 2 e 4 milhões de flexões ao longo de 1 ano. Possui ligamentos fortes que estabilizam a articulação e evitam movimentos anormais. Os meniscos e a cartilagem funcionam como amortecedores que absorvem os impactos e choques durante a atividade esportiva. 14 1. Como ocorrem as lesões nos joelhos? Existem dois grupos de lesões: as agudas e as crônicas (por sobrecarga). Agudas: ocorrem por trauma direto (contusão) ou indireto (torção). O joelho pode apresentar inchaço, dificuldade na mobilidade, bloqueios e falseios. O tratamento inicial deve ser realizado para diminuição dos sintomas, sendo a avaliação de profissional especializado necessária para diagnóstico definitivo e indicação do tratamento (cirúrgico ou não cirúrgico). Na artroscopia, a parte lesionada é retirada, mantendo o restante do menisco intacto, diminuindo as sequelas da retirada total. Em alguns casos, a lesão pode ser suturada através de técnicas de microcirurgia, preservando o menisco. Crônicas: ocorrem por atividades que excedem a carga suportada pela articulação e geralmente estão relacionadas ao excesso ou erros nos exercícios. Provocam um desgaste que, no longo prazo, é muito prejudicial aos joelhos. As tendinites são o principal grupo de lesões, podendo também ocorrer desgaste dos meniscos e da cartilagem. O tratamento consiste em diminuir os sintomas, através da melhora do condicionamento físico específico para a atividade esportiva desenvolvida. 2.As lesões de menisco são frequentes na prática esportiva. Todas devem ser tratadas com cirurgia? Não. As lesões podem ser de vários tipos e gravidades. Em pacientes mais velhos estão associadas ao desgaste das fibras de colágeno do menisco, sendo de tratamento não cirúrgico na grande maioria dos casos. O diagnóstico é feito através do exame clínico e ressonância magnética. A cirurgia artroscópica está indicada nos casos traumáticos em que a lesão não tem um potencial de cicatrizar ou não cicatrizou após tratamento com fisioterapia, levando à dor. Na artroscopia, a parte lesionada é retirada, mantendo o restante do menisco intacto, diminuindo as sequelas da retirada total. Em alguns casos, a lesão pode ser suturada através de técnicas de microcirurgia, preservando o menisco. São divididas em lesões superficiais e profundas, sendo a avaliação clínica, radiográfica e pela ressonância magnética fundamental para planejar o tratamento. O tratamento não cirúrgico consiste em orientação específica para cada esporte, além de medicação para cada tipo de lesão. Atualmente, as medicações que atuam na cartilagem (condroatuantes) e a chamada viscosuplementação (infiltração intra-articular com ácido hialurônico ), apresentam bons resultados nas lesões superficiais. Lesões mais profundas e bem delimitadas podem necessitar tratamento cirúrgico com diversas técnicas para reparo. 5. Tenho artrose no joelho. Posso fazer exercícios? Sim. Este é um grande mito dentro da prática de atividade física. Ao contrário do que se imagina, o exercício é de fundamental importância para pessoas que possuem artrose no joelho. A artrose é o desgaste gradativo da cartilagem, associada a alterações de ligamentos e músculos ao redor da articulação. Pode ser grave e limitante, no entanto, em sua grande maioria são leves. O trabalho muscular promove uma melhora da pressão e da lubrificação articular. Para isso, o programa de exercício deve ser adaptado para cada caso, levando-se em consideração o grau e a localização da artrose. Pratique atividade física como forma de melhorar sua saúde, qualidade de vida e longevidade. Mas para que o exercício não se torne um problema, é preciso ORIENTAÇÃO. 3.Qual a gravidade das lesões dos ligamentos do joelho? Existem vários ligamentos no joelho, sendo os mais importantes os ligamentos colaterais (lateral e medial) e cruzados (anterior e posterior). Lesões isoladas nos ligamentos colaterais respondem bem ao tratamento conservador com fisioterapia e repouso por algumas semanas. Já a lesão do ligamento cruzado anterior é grave e gera uma instabilidade na articulação. Além dos falseios, a ausência do ligamento causa sobrecarga nos meniscos e cartilagem, levando a lesões ao longo do tempo. O tratamento é através da cirurgia artroscópica para reconstrução do ligamento e reparo das lesões associadas. 4. Existe tratamento para as lesões da cartilagem? O grande problema deste tipo de lesão é a incapacidade de regeneração da cartilagem. Na maioria das vezes, ocorre por microtraumas de repetição com desgaste lento e progressivo. Dr. Daniel Carvalho CRM/PR 20508 Especialista em Ortopedia www.ortopediadoesporte.com.br 15 Câncer DE PULMÃO Muitoalémdocigarro O câncer de pulmão tem fatores de risco relacionados à exposição ocupacional, dieta, fatores genéticos, entre outros, mas sem dúvida o tabagismo, ou seja, o consumo de tabaco, independentemente da via, mas principalmente de cigarro, é o mais estudado e o mais frequente. Ainda hoje, o câncer de pulmão aparece como um dos tumores malignos mais frequentes em todo o mundo, com alta mortalidade e incidência crescente nos últimos anos entre as mulheres. Apenas os tumores de pele não melanoma, mama e estômago tem maior incidência que o câncer de pulmão entre os brasileiros¹. Por isso, a identificação dos fatores de risco para o desenvolvimento desta neoplasia maligna e o diagnóstico precoce é de fundamental importância, porque representam a maneira mais efetiva para a identificação de quais estratégias devem ser adotadas com o objetivo de diminuir essas altas taxas de incidência na população geral. Estima-se que pelo menos 80% de todas as mortes por câncer de pulmão entre os homens e 75% das mortes entre as mulheres sejam atribuídas diretamente ao habito de fumar e existe associação entre a dose-resposta entre o tabagismo e a incidência de câncer de pulmão, ou seja, o risco de câncer de pulmão aumenta na proporção direta do número de cigarros que se fuma por dia e do tempo de duração do hábito de fumar. Somam-se ainda o grau de inalação do tabaco e do conteúdo de nicotina² ³. A fumaça inalada (tabagismo passivo) pelos não fumantes também causa muita preocupação, pois tem composição química similar à da inalada pelo tabagista. Para evidenciar a importância deste dado, já foi observada a presença de cotinina (metabólito da nicotina eliminado pelo rim) na urina de crianças cujas babás eram fumantes¹. Não há como mencionar o câncer de pulmão e não abordar o tabagismo, assim como não falar em alterações genéticas quando se menciona câncer é retroceder no mínimo 50 anos nos avanços da medicina e principalmente não compreender as vertentes do tratamento oncológico atual. Com o câncer de pulmão não é diferente. A alteração celular causada pelo cigarro ocorre porque mecanismos genéticos e moleculares estão envolvidos. O acúmulo de anormalidades genéticas influencia no processo de invasão, metástases (doença à distância) e resistência à quimioterapia. Compreender toda esta estrutura torna-se de fundamental importância, haja vista que a descoberta precoce de alterações genéticas poderá contribuir além do maior entendimento da doença para terapias gênicas futuras, proporcionar diagnósticos cada vez mais precoces e tratamentos mais imediatos, buscando alvos de terapia molecular com menor toxicidade e maiores chances de cura. Isto significa que o tratamento se tornará mais específico do que é hoje, com foco nas alterações genéticas do tumor de cada paciente. Devido ao fato de se compreender muito bem que o tabagismo é o principal fator causal do câncer de pulmão, diferentemente da dificuldade encontrada em outros tipos de tumores malignos, o processo de alteração do epitélio brônquico normal, ou seja, do pulmão normal até a malignidade tem apresentado importantes progressos. A sequência de alterações morfológicas associadas ao tumor ao 16 Quanto mais precoce o diagnóstico e maior a compreensão das alterações moleculares envolvidas, melhor benefício e chances de cura com o tratamento. longo do tempo é melhor estabelecido no carcinoma de células escamosas, que corresponde a um dos tipos de câncer de pulmão4. A sequência de eventos vai desde a mucosa normal, hiperplasia de células basais, metaplasia escamosa, displasia escamosa, carcinoma in situ e carcinoma de células escamosas propriamente dito. Este processo de maneira alguma se caracteriza por ser estático. É vinculado por mecanismos moleculares subjacentes que norteiam todo o processo. A sequência de mudanças histológicas corresponde à progressão de anormalidades genéticas determinadas pela perda do controle de crescimento celular normal. Este processo que caracteriza a carcinogênese tem sido observado nos últimos 25 anos de pesquisas e ocorre em todos os tipos histológicos de câncer de pulmão e inclui: perda de genes alelos, instabilidade de cromossomos, mutação de oncogenes e genes de supressão tumoral, entre outros. E o futuro? Com tantos mecanismos genéticos estudados e a se descobrir, fica claro que isso fará parte da rotina de screening, diagnostico e tratamento do câncer de pulmão, do mesmo modo que é fato a associação dos carcinógenos do tabaco em fumantes e a suscetibilidade genética em neoplasias malignas de pulmão. Entre essas substâncias presentes no cigarro e que causam o câncer, o benzopireno é o mais extensamente testado e a capacidade de produzir tumor maligno relacionada a ele é bem descrita. As bases do diagnóstico dos tumores malignos de pulmão devem corresponder às mutações patogênicas e à correlação clínica e não simplesmente a um diagnóstico tardio através da identificação de um tumor em um raio-x de tórax. A detecção de sequências de DNA metilado em fluidos corporais como soro e espécimes de lavado bronquioalveolar (material coletado dos brônquios) poderão ser utilizadas para predizer o desenvolvimento do câncer de pulmão. Quanto mais precoce o diagnóstico e maior a compreensão das alterações moleculares envolvidas, melhor benefício e chances de cura com o tratamento. Portanto, aprimorar os métodos para aumentar a identificação de lesões pré-neoplásicas (estágio anterior à lesão maligna) através da identificação molecular é o ponto inicial para terapias especificas baseadas no conhecimento dessas anormalidades genéticas. Além do conhecido check-up, que deve ser realizado pelos tabagistas e que inclui no mínimo uma consulta ao médico oncologista e exames de imagem como tomografia axial computadorizada de tórax, marcadores de identificação de epidemiologia genética, marcadores moleculares e alterações genéticas respiratórias reeditarão muitos livros de medicina em um futuro próximo. Dra. Ana Paula Derghan | CRM/PR 22908 | Oncologista Cliníca REFERÊNCIAS : 1. Metz JM. Cancer Tips: A Handbook for Cancer Prevention and Management. Philadelphia: Lippincott, Williams e Wilkins, 2002. P. 3,4. 2. Hansen HH. Lung Cancer. Therapy Annual 6. Nova York: Informa Healthcare, 2009. P. 1-6. 3. De Vita VT et al. Cancer: Principles and Practice of Oncology. 8° Ediçao, volume 1. Philadelphia: Lippincott, Williams e Wilkens, 2008. P. 147-157. 4. Saccomanno G, Archer VE, Auerbach O et al. Development of carcinoma of the lung as reflected in exfoliated cells. Cancer 33: 256-270,1974. 5. Belinski SA, Palmisano WA, Gilliland FD et al. Aberrant promoter methylation in bronchial epithelium and sputum from current and former smokers. Cancer Res 62: 2370-2377,2002. 6. Naylor SL, Johnson BE, Minna JD et al. Loss of heterozygosity of chromosome 3p markers in small-cell lung cancer. Nature 329: 451-454,1987. 7. Hwang SJ, Cheng LS, Lozano G, et al. Lung cancer risk in germline p53 mutation carriers: association between an inherited cancer predisposition, cigarette smoking, and cancer risk. Hum Genet 2003;113(3):238 Responsável Técnico: Dr. Marcelo S. R. Oliveira Oncologista Cliníco | CRM/PR 14662 17 Hiperidrose Suor excessivo Hiperidrose é um excesso desagradável de suor, em uma ou várias partes do corpo. Estima-se que aproximadamente 3% da população brasileira sofram com um problema que afeta significativamente a qualidade de vida – suam exageradamente. Esse desconforto pode comprometer mãos, axilas, pés, face, couro cabeludo, tórax, costas ou qualquer outra parte do corpo. É a chamada HIPERIDROSE, que pode apresentar odor desagradável associado – a chamada bromidrose. Normalmente, o sistema nervoso central emite estímulos para que as glândulas sudoríparas produzam suor, com o objetivo de controle térmico do organismo. Assim, a transpiração é uma função biológica essencial para a regulação térmica corporal. No entanto, por determinadas razões, esse estímulo ocorre de maneira excessiva, independentemente da temperatura do ambiente. Esta produção excessiva de suor pode causar dificuldades para a execução de atividades manuais, constrangimento e até mesmo quadros de fobia social, interferindo negativamente na autoestima. A hiperidrose pode afetar a vida do ponto de vista profissional, social e até mesmo íntimo de uma pessoa. O médico e cirurgião torácico Dr. CARLOS HESPANHA, atuante no tratamento da hiperidrose, rela- ta que a HIPERDROSE é uma doença que influencia até mesmo na hora de se comprar uma roupa, escolher um calçado ou fazer uma maquiagem. Trata-se de um problema que afeta mulheres e homens, podendo se manifestar na infância, na adolescência ou somente na idade adulta. “A HIPERIDROSE é dividida em primária, ou essencial, e secundária. Enquanto na primária a causa do suor excessivo é desconhecida, na secundária o suor está relacionado a outra doença de base, podendo essa ser uma doença grave, motivo pelo qual casos de HIPERIDROSE devem sempre ser investigados”, orienta o Dr. CARLOS HESPANHA. Felizmente, na maioria dos casos, o diagnóstico feito é de HIPERIDROSE primária, sendo o tratamento individualizado, dependendo do local acometido e da intensidade dos sintomas. Ótima notícia é que o tratamento pode ser clínico, isto é, sem necessidade de cirurgia, sendo indolor e eficiente. Muitos pacientes se beneficiam do tratamento conservador, podendo ser dispensada a cirurgia. O tratamento da HIPERIDROSE deve ser individualizado para cada paciente, salienta o Dr. HESPANHA, que atende pacientes de todos os estados de nosso país a até mesmo de outros países. “O índice de satisfação de nossos pacientes é extremamente elevado, sendo muito gratificantes os relatos de mudança da qualidade de vida, de bem-estar e de felicidade” afirma o médico. Dr. Carlos Hespanha CRM/PR 17764 Cirurgião Torácico | Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica | Mestre em Clínica Cirúrgica 18 Dependência química O transtorno produz, socialmente, um aspecto quase de contágio de sofrimento humano, existindo aqueles que sofrem diretamente e indiretamente pelo problema. A Dependência Química, embora seja um conceito novo, com menos de 100 anos de existência, é uma patologia antiga, com relatos históricos com mais de 4000 anos. Apesar de histórica, essa doença é um grande desafio atual para a humanidade, principalmente pela existência de substâncias que causam prejuízos intensos. Essa doença se caracteriza por contemplar aspectos biológicos, psíquicos e sociais nos indivíduos doentes. Biologicamente, o indivíduo que tem a Dependência apresenta alterações neurocerebrais, ou seja, existe um dano cerebral causado pelas drogas. Quanto mais cedo o contato do indivíduo com as substâncias (por exemplo, um adolescente = cérebro em desenvolvimento), maior o prejuízo da substância sobre o organismo desta pessoa. Na esfera psíquica, a Dependência Química, apresenta-se principalmente como uma alteração comportamental importante. O indivíduo doente apresenta a chamada “fissura” (desejo intenso de usar a droga) e por conta desse fenômeno passa a ter comportamento que sugere “fraqueza de caráter” para as pessoas que estão próximas. Assim o dependente que antes era uma pessoa responsável, muitas vezes, passa a ter comportamento de mentiras, enganos, roubos, enfim, comportamentos adquiridos para lidar com a necessidade de usar a droga. Na esfera social as alterações causadas pela dependência são emblemáticas, tanto na macro sociedade como na micro sociedade (família). Na realidade, o transtorno produz, socialmente, um aspecto quase de contágio de sofrimento humano, existindo aqueles que sofrem diretamente e indiretamente pelo problema. Muitos familiares de dependentes químicos adoecem psiquicamente, pois não sabem lidar com inúmeros sentimentos como: culpa, sentimento de fracasso ou de impotência, tristeza e desespero. O adoecimento do familiar geralmente tende a tornar a situação ainda mais caótica. Sempre que possível a busca por atendimento profissional tende a organizar a situação e minimizar os prejuízos causados pela Patologia. O tratamento da Dependência inclui inúmeros aspectos: medicamentoso, psicoterápico, recuperação de habilidades sociais, familiar. O tratamento medicamentoso ao paciente com a Dependência geralmente está associado a tratar a comorbidade. E o que é comorbidade? Comorbidade é o termo usado para uma patologia de base, além da Dependência, que a pessoa eventualmente possa ter. Muitas pessoas que usam substâncias procuraram as drogas como automedicação para lidar com Patologias como ansiedade, de ciclagem de humor (bipolaridade), de depressão. Geralmente o uso de medicação psiquiátrica adequada ajuda muito nesses casos em que há comorbidade, pois quando há uma estabilização psíquica torna-se mais fácil a obtenção da abstinência pelo indivíduo doente. O tratamento psicoterápico visa ajudar a pessoa a lidar com a “fissura” (desejo intenso pela droga) e a obter a abstinência. O tratamento sempre tem como objetivo a ressocialização da pessoa e a restauração das estruturas e dinâmica da família que sofre com as drogas. Dra. Ivete Contiéri Ferraz CRM/PR 15779 • Médica Psiquiatra – Graduação UFPR • Mestre em Psicofarmacologia com ênfase em Dependência pela UFPR • Diretora Técnica da Clínica Veritas www.clinicaveritas.com 19 Cirurgia BARIÁTRICA Nos últimos 40 anos, o brasileiro vem modificando seus hábitos alimentares, e cada vez mais estamos aumentando a ingesta de gorduras e carboidratos em nossa alimentação. Logicamente esta mudança vem trazendo como consequência o aumento da obesidade no Brasil. O fato é que a obesidade já é considerada um problema de saúde pública e os números estão crescendo no mundo todo. No Brasil, acredita-se que 50% da população apresenta sobrepeso, 12% dos homens e 16% das mulheres têm obesidade. Acredita-se que, em 10 anos, 30% da população brasileira estará obesa. Para saber se você está obeso ou não, é muito fácil. Basta calcular o IMC (Índice de Massa Corpórea), que é o peso em kg sobre a altura ao quadrado em metros. Baseado neste índice você poderá ver em que categoria se enquadra. ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA - IMC (P/A2) kg/m2 25-30 SOBREPESO 30-35 OBESIDADE GRAU I (LEVE) 35-40 OBESIDADE GRAU II (MODERADA) >40 20 OBESIDADE MÓRBIDA A obesidade está associada a várias doenças como hipertensão arterial (pressão alta), diabetes, aumento do colesterol, doenças cardiovasculares, problemas articulares geralmente no joelho (osteoartrose), problemas no sono (apneia do sono), doença da vesícula biliar e principalmente com a diminuição da autoestima. A obesidade é um fator limitante de muitas atividades e contribui para redução da qualidade de vida, redução da expectativa de vida e aumento da mortalidade. O tratamento inicial da obesidade se baseia em acompanhamento endocrinológico, sendo utilizados medicamentos no auxílio da perda de peso, apesar da ampla restrição existente no Brasil. Nos casos em que o tratamento clínico não apresenta sucesso, deve-se considerar a cirurgia como opção. A cirurgia bariátrica ou da obesidade está indicada para pacientes com IMC acima de 40 kg/m2 ou IMC 3540 kg/m2 com doenças associadas como pressão alta, diabetes, problemas no sono e nas articulações. Hoje existem várias técnicas cirúrgicas seguras disponíveis para redução do peso, e com resolução das doenças associadas a obesidade em mais de 80%. O bypass gástrico ou cirurgia de capella ou redução de estômago é o procedimento de escolha e padrão para a perda de peso, além de ser o mais realizado atualmente. A perda média de peso é de 35-40% do peso total. É um procedimento misto, ou seja, combina a restrição alimentar com a disabsorção intestinal. É realizado o grampeamento do estômago, criando um reservatório de aproximadamente 50 ml e o desvio de cerca de 2 metros do intestino delgado (fino). Ocorre a restrição da quantidade de alimento que o paciente pode ingerir e também o retardo da mistura desse alimento com os sucos digestivos (bile e suco pancreático) para evitar a absorção calórica completa. Sleeve Gástrico Piloro Estômago ressecado O Sleeve gástrico ou gastrectomia em forma de manga é outro procedimento bastante utilizado. É uma cirurgia puramente restritiva que consiste na remoção da grande curvatura do estômago, deixando o novo reservatório gástrico com formato tubular e alongado de volume entre 150 e 200ml. O paciente perde peso por ingerir menor quantidade de alimentos. As vantagens do sleeve é que é um procedimento rápido e sem disabsorção intestinal, não é necessário tomar suplementos a longo prazo e inexistência da síndrome de “Dumping” (intolerância a comer doces). Antes da realização da cirurgia é necessário vários exames pré-operatórios e a avaliação de especialistas. Dr Glauco Afonso Morgenstern | CRM 17071 • Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo • Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica [email protected] | www.gastrocirurgia.com Venha participar das aulas informativas para pacientes e familiares com mais informações e vídeos das cirurgias. Para saber as datas, acesse o site www.gastrocirurgia.com. 21 VA R I Z E S Abrimos a caixa preta desta doença, e os Especialistas do Angiocentro Curitiba respondem a tudo o que sempre quisemos saber sobre elas e ninguém nos contou. O Dr. Cristiano Schmitt, especialista em Cirurgia Vascular pelo MEC, SBACV e AMB e especialista em Cirurgia Endovascular pela AMB e SBACV e Diretor Clínico do Angiocentro Curitiba, em conjunto com o Dr. Rodrigo Colatusso, especialista em Cirurgia Vascular pelo MEC, AMB e SBACV, médico Cirurgião Vascular do Angiocentro Curitiba, respondem às nossas perguntas. 1) O que são varizes? São veias que se dilatam e alongam, ficando insuficientes e incapazes de realizar sua função. Não apenas não funcionam, como também atrapalham as veias adjascentes, piorando a drenagem dos membros inferiores, pois uma quantidade de sangue que deveria retornar ao coração acaba se acumulando nos membros inferiores durante o dia. Este acúmulo pode causar dores, edema, úlceras venosas, tromboses e flebites. O primeiro sinal é o aparecimento de varicoses, mesmo que não haja dor, já que os sintomas são mediados por inervação simpática e se forem de progressão lenta, a paciente poderá não apresentar os sintomas clássicos de queimação, fadiga, sensação de peso e câimbras. 2) Quais são as causas das varizes? As varizes dos membros inferiores são consideradas de causa degenerativa e progressiva. Neste panorama os principais fatores seriam: hereditário, idade e uma prevalência maior no sexo feminino. O uso de hormônios anticoncepcionais ou de reposição hormonal após a menopausa (TRH) também contribuem para o avanço da doença. Excesso de peso, sedentarismo e ficar mais do que 6 horas consecutivas por dia em pé ou sentado também atuam no aparecimento de novas varizes e piora das que já existem. Já os fatores consideráveis imutáveis seriam o hereditário, sexo feminino e idade. Deste modo, veias que hoje estão saudáveis podem se tornar varizes no futuro e ser necessário novo tratamento cirúrgico. 3)As varizes causam apenas problemas estéticos ou podem ser funcionais? Causam os dois tipos de problema. As varizes são divididas em classes clínicas, que variam de 0 a 6, sendo 0 sem a pre- Dr. Cristiano Schmitt 22 sença de varizes e 6 com úlceras venosas abertas na pele. A classe 1 apresenta varicoses, a classe 2 apresenta varicoses e veias azuladas maiores do que 2 mm de diâmetro, à classe 3 é adicionado edema dos membros inferiores. Classe 4 apresenta alterações cutâneas com dermatites, manchas ocres ao redor dos tornozelos e dermatofibroses. Classe 5 é representada por membros inferiores que eram classe 6, ou seja com úlcera venosa aberta, nos quais as úlceras cicatrizaram. Obedecendo a esta classificação, que é a mais usada em todo o mundo, podemos dizer que os quadros estéticos estão nas classes 1 e 2 e os funcionais ocorrem na classe 2 também progredindo em todas as outras classes clínicas. 4) Quais os tratamentos disponíveis atualmente? O tratamento das varizes pode ser dividido em tratamento clínico ou cirúrgico. O tratamento clínico consiste em exercícios físicos 3 horas por semana, no mínimo, correção do peso caso seja necessário, uso de meias de compressão elástica entre 20 mmHg e 30 mmHg e auxílio de medicação flebotônica. Os tratamentos cirúrgicos podem ser realizados de maneira tradicional com avulsão das veias varicosas por ganchos e fleboextração das veias safenas com uso de haste metálica semiflexível, chamada fleboextrator. O tratamento mais moderno é com uso de laser com comprimento de onda de 1470 nm, entregue na veia por fibras ópticas circulares, que podem ter diferentes tamanhos, desde 200 micra até 600 micra de diâmetro. Este tratamento é chamado de endolaser, ou em inglês EVLT. 5) Como é o tratamento com laser EVLT? Consiste na introdução de uma fibra óptica no interior da veia que será tratada. Pode ser realizada através de punção Dr. Rodrigo Piccione Colatusso CRM/PR 16913 CRM/PR 22753 • Cirurgião Vascular • Cirurgião Endovascular • Cirurgião Geral • Cirurgião Vascular guiada por eco Doppler, sem necessidade de incisões. Então progredimos a fibra óptica, guiada pelo eco Doppler transoperatório, até o local onde queremos tratar e disparamos o laser por dentro da veia naquele local. De modo rápido e eficaz as varizes são tratadas sem sangramentos, sem incisões e sem lesões de tecidos ao redor. Todos os riscos cirúrgicos são minimizados, trazendo ainda o benefício de ser um procedimento mais estético, mais cosmético em com retorno rápido às atividades normais. Preferimos o conforto da estrutura hospitalar para a realização deste procedimento, ainda que possa ser utilizada anestesia local para sua realização. O Angiocentro Curitiba já possui mais de 2000 membros inferiores tratados desde sua primeira cirugia em 14 de maio de 2003. 6) Com funciona o pós-operatório? Com o tratamento EVLT a alta hospitalar é no mesmo dia, podendo a paciente iniciar caminhadas curtas por muitas vezes ao dia. Já no dia seguiinte são retirados os curativos e a paciente pode tomar banho normalmente. No primeiro dia pós-operatório a paciente já é encorajada a retomar seu ritmo de vida normal, o que deve ocorrer ao redor do quarto dia após a cirurgia. Normalmente liberamos para dirigir neste dia. Entre o sétimo e o décimo dia pós-operatório a paciente já está indo para a academia com orientações ao personal trainner de reforço em panturrilhas e condicionamento físico em geral. É um pós-operatório fácil de ser seguido e rápido, trazendo conforto para o paciente e sua família. Fazemos uso de analgésicos comuns durante este período, e normalmente são suficientes. Fisioterapia com drenagens linfáticas e uso de ultrassom são benéficas. 7) Quem está apto à realizar o tratamento das varizes? Apesar de a tecnologia avançar e simplificar bastante a recuperação pós-operatória, o tratamento de varizes deve ser reservado ao Cirurgião Vascular, que é o especialista neste assunto. Algumas situações podem ocorrer durante as cirurgias ou no pós-operatório, e somente um Cirurgião Vascular titulado será capaz de conferir a segurança adequada ao tratamento e resolução destas situações. Se a AMB (Associação Médica Brasileira) e o CFM (Conselho Federal de Medicina) reconhecem a necessidade das especializações e residências médicas nesta áreas para maior segurança da população, não há sentido em agirmos de forma diferente. A segurança do paciente deve vir sempre em primeiro lugar. Ninguém vai a um oftalmologista que não seja formado em oftalmologia, ou a um dentista que não é dentista, de mesmo modo para realizar uma cirurgia vascular é necessário um Cirurgião Vascular. Consultar o CRM sobre o médico com quem queremos realizar nossa cirurgia é gratuito e confere maior segurança ao paciente. Quadro comparativo entre as técnicas de cirurgia de varizes CIRURGIA TRADICIONAL CIRURGIA COM EVLT Internamento e anestesia 24 horas, anestesia raquidiana ou peridural 12 horas / Hospital dia, anestesia local ou bloqueio espinhal Recuperação Pósoperatória Ao redor de 30 dias De 4 a 7 dias Material utilizado durante a cirurgia Fleboextrator e ganchos Laser EVLT 1470 nm, Fibras Ópticas e Eco Doppler Transoperatório Eficácia do tratamento Entre 90 a 95% Entre 92 a 97% Retorno aos exercícios físicos De 30 a 45 dias em média Corridas e bicicleta, após 4 dias. Academia, após 10 dias em média Curativos 5 dias, com pontos na virilha a serem retirados de 7 a 10 dias 24 horas em média Acompanhamento pós-operatório Visitas ao consultório em 7, 30, 70 e 90 dias após a cirurgia. Dependendo do serviço pode haver acompanhamento anual ou alta médica. Acompanhamento com consultas e Eco Doppler no consultório em 7, 15, 30, 60, 90, 180 e 360 dias após a cirurgia. Depois acompanhamento anual. www.angiocentrocuritiba.com.br 23 Sustentabilidade é um conceito que abrange causas sociais, econômicas, ambientais e culturais, em que a sociedade, a economia e o meio ambiente vivem em harmonia. Nosso planeta dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que impomos nos dias atuais, pois a poluição da terra, da água e do ar chegaram a níveis críticos. As clínicas odontológicas devem ter responsabilidade em suas práticas e devem atuar visando a um desenvolvimento sustentável, priorizando a qualidade do exame, o bem-estar do paciente e a preservação do meio ambiente. Os exames digitais realizados pelas clínicas radiológicas atendem a essas expectativas e trazem benefícios para o paciente, para o radiologista e o dentista clínico. Os métodos de diagnóstico de última geração presentes A Radio Doc, presente há 15 anos em Curitiba, oferece serviços de qualidade, com atendimento diferenciado, realizados por profissionais especializados e com o uso de sofisticados equipamentos e softwares de diagnóstico odontológico. no mercado, como a tomografia computadorizada de feixe cônico e os aparelhos digitais, proporcionam menores doses de exposição ao paciente, rapidez na realização do exame, eliminação do processo de revelação, melhor qualidade da imagem e vantagem de manipulação em softwares. Todos os exames digitais podem ser disponibilizados na internet, dispensando o uso de papel, diminuindo drasticamente o uso de recursos naturais. A excelente qualidade e fidelidade dos exames, juntamente com radiologistas capacitados, garantem um diagnóstico preciso e direcionam o dentista clínico para o plano de tratamento mais adequado e o melhor procedimento clínico. Dra. Mariana Trento Pessali CRO/PR 16776 Dr. Sergio Cardoso Junior CRO/PR 17172 Dra. Ana Paula Serraglio CRO/PR 20266 R ejuvenescimento Facial Existem vários procedimentos capazes de prevenir ou tratar o envelhecimento facial, que incluem peelings, laser, aplicações de toxina botulínica e preenchedores, além de inúmeras técnicas cirúrgicas. As novas tendências em rejuvenescimento facial são as combinações de técnicas na busca por resultados cada vez mais naturais, satisfatórios e duradouros. Quando é indicado o uso de toxina botulínica? A toxina botulínica está indicada em situações em que o relaxamento muscular ou a diminuição da contração muscular trouxer algum benefício. O conhecimento preciso da anatomia permite que se obtenha um equilíbrio de forças, relaxando os músculos e a formação de rugas. Ela pode ser aplicada em área dos olhos, fronte, região entre as sobrancelhas, ao redor dos lábios, pescoço e colo. E os preenchedores são indicados em quais casos? Os preenchedores cutâneos são usados para suavizar sulcos, rugas e marcas de expressão, além de estimularem síntese de substâncias fundamentais na manutenção das propriedades da pele. Podem ser usados nos sulcos profundos como nasogenianos, para remodelar o contorno do rosto e do nariz, aumentar a espessura e o contorno dos lábios. Qual é o preenchedor mais seguro? Várias substâncias são usadas como preenchedores, sendo o ácido hialurônico o mais utilizado. Os preenchedores a base de ácio hialurônico são os produtos mais seguros, pois são compostos por uma substância presente no organismo e não são permanentes. O tempo de absorção varia de paciente para paciente, sendo influenciado pela idade, tipo de pele e estilo de vida. Em relação ao laser, quais os benefícios que podemos obter com eles? Atualmente, existem vários aparelhos de laser com diversas indicações e resultados. Os lasers podem ter várias aplicações na dermatologia. Podem ser utilizados para tratamento de rejuvenescimento facial, clareamento de manchas, correção de cicatrizes, vasinhos, estímulo de colágeno remoção de pelos, entre outros. O ideal é sempre procurar um médico especialista para avaliar e orientar um tratamento individualizado de acordo com as necessidades clínicas, objetivos e desejos de cada paciente. Dermatologista | CRM-PR 17929 Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia www.alessandrazeve.com.br 26 Balão INTRAGÁSTRICO Uma alternativa para perda de peso sem cirurgia No Brasil, cerca de 48% da população apresenta sobrepeso e 16% possui algum grau de obesidade (IBGE-2010). O aumento do peso decorre de uma combinação de fatores: alimentação não balanceada, sedentarismo e genética. Devemos considerar outros fatores relevantes, como ansiedade e estresse. Com a proibição da grande maioria dos medicamentos anorexígenos e moderadores de apetite, poucas são as alternativas restantes para o tratamento clínico da obesidade. O balão intragástrico tornou-se uma das melhores opções para o auxílio à perda de peso: por não causar os indesejáveis efeitos das medicações e não ser definitiva como as cirurgias. O que é o balão intragástrico? É uma prótese de silicone colocada através de uma endoscopia digestiva com o paciente sedado e supervisionado por um médico anestesiologista. Pode ser preenchido por volumes entre 400 e 700 ml até adquirir formato esférico, ocupando grande parte do estômago. Age promovendo saciedade precoce, pela presença mecânica do balão. Quem pode colocar o balão? Em outubro de 2011, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alterou o critério de indicação para o uso do balão intragástrico. Pode ser utilizado em pacientes com IMC igual ou superior a 27 Kg/m2 (sobrepeso) e que já tentaram outros tratamentos sem sucesso. Mas como calculo meu Índice de Massa Corporal (IMC)? O IMC é calculado pela relação: PESO ÷ ALTURA x ALTURA. Ex: Uma pessoa com 100 quilos e 1,60m de altura: Peso 100Kg; Altura 1,60m (100÷1,60x1,60) IMC: 39,06 Kg/m2 É necessário fazer algum exame ou avaliação antes do procedimento? É pertinente a realização de uma avaliação multidisciplinar visando ao preparo do paciente e à obtenção de melhores resultados. A equipe deve ser composta por nutricionista, psicólogo e endoscopista/cirurgião. O objetivo é que o paciente participe ativamente e saiba seu importante papel no tratamento. A rotina de exames dependerá de cada caso. É importante uma avaliação laboratorial, como qualquer pré-operatório habitual. Como é a recuperação após a colocação? São comuns sintomas como náuseas, vômitos e cólicas nos primeiros 2-3 dias, que são controlados por medicações orais. Um sistema de home care (cuidado domiciliar) pode ser utilizado para trazer maior conforto. Alguns pacientes podem não se adaptar ao balão e, nestes casos, deve-se considerar a retirada. Os retornos devem ser feitos mensalmente e as atividades físicas podem ser iniciadas 10 dias após o procedimento. Quanto tempo posso ficar com o balão? O balão pode permanecer por cerca de 6 meses no estômago. Após esse período, é realizada uma nova endoscopia para esvaziamento e remoção do balão. Quanto vou perder de peso? A média de perda de peso observada é 20% do peso corporal total do paciente, podendo chegar a 50% de perda do excesso de peso e 5 pontos no IMC. Posso voltar a ganhar peso após sua retirada? O objetivo final do balão é promover uma reeducação alimentar “forçada”. Por isso, esse prazo de 6 meses serve para uma mudança de hábitos alimentares. Mas a recuperação do peso pode ocorrer, se não ocorrer mudança de comportamento. O balão é considerado um dos melhores métodos não cirúrgicos para auxílio na perda de peso. É seguro, ambulatorial, temporário e rápido. A orientação multidisciplinar e o mecanismo de funcionamento do balão são fundamentais, mas o bom resultado dependerá de um maior entendimento e comprometimento do paciente com o seu tratamento. Esse método fornece uma oportunidade de reeducação alimentar e mudança comportamental com melhora na qualidade de vida devido à perda de peso e recuperação da autoestima. Prof. Dr. João Henrique Felício de Lima CRM/PR 17773 • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica • Membro Titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva 27 ÓLEO DE COCO O Óleo de Coco Extra Virgem possui ação termogênica que irá acelerar o metabolismo, gerando calor e queimando gordura. QUEIMA DE GORDURA Facilmente absorvido pelo organismo, o óleo de coco é transformado em energia, elevando o processo conhecido como termogênese. Na prática, isso significa o aumento da produção de calor corporal. O resultado? Acelera a queima de gordura. AÇÃO ANTIOXIDANTE Devido aos benefícios diretos da Vitamina E, combate e inativa os radicais livres. Coopera também na cicatrização e recuperação dos tecidos lesionados. CONTROLE DE COLESTEROL Auxiliar na redução do mau colesterol (LDL) e estimula a produção do bom colesterol (HDL), prevenindo problemas cardiovasculares. A Cosmética Farmácia de Manipulação, aliando o conhecimento adquirido pelas suas profissionais responsáveis à tecnologia moderna, tem garantido a qualidade e eficácia dos medicamentos aviados, conquistando confiança e credibilidade dos profissionais médicos e de seus pacientes. Rua Dep. Antônio Baby, 87 - Batel www.cosmetica.far.br | [email protected] Fone (41) 3343-7318 - Fax (41) 3343-7319 A cirurgia plástica para aumento dos seios com próteses de silicone se tornou a cirurgia mais realizada no Brasil, de acordo com levantamento realizado em 2008. Mamoplastia de aumento (prótese de mama) Apesar de ser uma cirurgia relativamente simples e com rápida recuperação, é fundamental que alguns cuidados sejam tomados para que este procedimento seja bem sucedido e alcance seu objetivo principal, que é a melhora da auto-estima da mulher. Os implantes mamários são indicados para o aumento do volume das mamas, tanto nas pacientes que tiveram um desenvolvimento insuficiente das mamas (hipomastia primária) ou nas pacientes que perdem volume mamário após a gestação ou emagrecimento e nas pacientes que apresentam assimetrias mamárias (diferenças entre as duas mamas no volume ou posição). Além disso os implantes de silicone são muito utilizadas nas cirurgias para reconstrução de mama (mastectomia por câncer). O silicone é composto de uma molécula chamada PDMS, e a forma como estas moléculas se agrupam vai determinar as características físicas do implante. Apesar do silicone ser um material bem tolerado pelo organismo, é um corpo estranho, e isto irá determinar a durabilidade do implante. Não existe um prazo exato sobre a durabilidade do implante de silicone. O que se sabe é que até presente momento não existe uma prótese definitiva, que não precise ser trocada. As próteses mais modernas (colocadas a partir de 2003), são da 5ª geração de implantes e acredita-se que estes implantes sofram um desgaste e envelhecimento menor. O mais importante é que as pacientes devam ser avaliadas individualmente e com exames de imagem (ecografia, mamografia e ressonância magnética) para verificar a necessidade de troca em caso de ruptura do implante. Muitas pacientes solicitam um volume específico no consultório, porém é importante frisar que seu cirurgião plástico deve ajudá-la a determinar o volume, projeção e formato do implante pois existem muitos fatores a serem considerados, como o volume da mama que vai receber o implante, a largura do tórax, o peso e a altura da paciente. Estes dados são fundamentais para auxiliar na escolha correta do implante. Os implantes podem ser colocados atrás do músculo (retromuscular/submuscular) ou na frente do músculo (subfascial e retroglandular). Quanto à via de acesso para a colocação do implante, ela pode ser feita pelo sulco submamário, pela aréola e ainda pela axila. Cada via de acesso e plano de colocação tem vantagens e desvantagens. A melhor maneira de determinar a melhor opção para cada caso é na consulta médica com seu cirurgião plástico. O silicone de uso médico é totalmente diferente do silicone industrial. Recentemente duas marcas de implantes, a PIP e a Rofil, utilizaram silicone industrial em seus implantes. Isso gerou um transtorno e um problema de saúde pública ao redor do mundo. É importante que estas pacientes procurem seu cirurgião para acompanhamento, pois estes implantes apresentam maior risco de rompimento.A Anvisa tomou medidas para evitar que problemas como este voltem a ocorrer no futuro, com controle rígido na importação e fabricação de implantes. A colocação de implantes mamários é uma cirurgia segura, sem qualquer correlação com maior incidência de câncer nas mamas nas pacientes que se submeteram a colocação de implantes ou com problemas na amamentação após a cirurgia. Vale lembrar que esta cirurgia deve ser realizada em Clínica ou Hospital bem estruturado, por cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. CRM 18398-PR • Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica • Mestrado e Doutorado em Cirurgia pela Universidade Federal do Paraná - UPFR 30 VESSEL® - Medicina Vascular Especializada no tratamento de varizes e varicoses A VESSEL® – Medicina Vascular é especializada no diagnóstico e tratamento das doenças da circulação. Compõem a equipe da VESSEL® - Medicina Vascular: Dr. Marcio Miyamotto - Angiologista, Cirurgião Vascular e Endovascular; Dr. Rogério do Lago Franco - Cirurgião Vascular; Dr. Bruno Moraes Ribas - Cirurgião Vascular; Dr. Agenor Paulino Dias - Cirurgião Vascular; Dra. Cintia Lopes Raymundo. A VESSEL® tem como objetivo uma prestação de serviços diferenciada, voltada para satisfação de seus pacientes. Encontra-se equipada com a mais recente tecnologia no tratamento dos distúrbios circulatórios e é formada por uma equipe atualizada nas técnicas mais modernas. Está localizada no mais moderno Hospital de Curitiba, o Hospital Marcelino Champagnat, e é Coordenada pelo Cirurgião Vascular e Endovascular Dr. Marcio Miyamotto. A VESSEL® – Medicina Vascular é especializada no tratamento avançado das varizes dos membros inferiores, tratamento aberto e endovascular dos aneurismas arteriais e tratamento aberto e endovascular das estenoses carotídeas. Apresenta a maior experiência do sul do país no tratamento avançado da trombose venosa profunda e das sequelas causadas pelas obstruções das veias. Equipe de profissionais Vessel® Dúvidas mais frequentes sobre varizes e varicoses O que são varizes? R: Varizes são veias previamente normais que sofreram um processo de dilatação e tornaram-se tortuosas e alongadas. Essas alterações podem fazer com que o funcionamento das mesmas seja afetado em graus variados. Diferem das varicoses pois são maiores (> 3 mm) e estão localizadas abaixo da pele. O que são varicoses? R: O termo varicose é como as telangiectasias são popularmente conhecidas. As telangiectasias (ou varicoses) fazem parte da doença varicosa, porém diferem da mesma por algumas características. As varicoses estão localizadas entre as camadas da pele (ou seja, são intradérmicas), enquanto que as varizes estão localizadas embaixo da pele (na hipoderme). Também em relação ao tamanho, as talangiectasias são muito pequenas e apresentam um diâmetro menor que 1 milímetro. Tenho muito desconforto nas pernas e as vezes sinto dor. Pode ser por causa das varizes? R: Os sintomas mais comuns nas pessoas que apresentam varizes nos membros inferiores são as sensações de peso e cansaço. Esses sintomas estão presentes em até 65% dos pacientes. Mais do que uma dor propriamente dita, as pessoas referem pernas cansadas e pesadas, mais intensamente ao final do dia, principalmente após longos períodos que passaram na posição ortostática (ou seja, em pé). Outros sintomas que também estão comumente presentes são: cãimbras, ardor, prurido, formigamento e desconforto. Esses sintomas, porém, são pouco específicos da doença varicosa e podem muitas vezes estarem relacionados a diferentes problemas que acomentem os membros inferiores. Uma característica importante em relação aos sintomas causados pelas varizes, é o fato de haver melhora dos mesmos com o repouso e elevação das pernas, e também a deambulação. Sinto dores e inchaço nas pernas mas não tenho varizes visíveis. Será que tenho varizes “internas”? R: O diagnóstico das varicoses é basicamente clínico, já que es- 32 tas são muito superficiais e são visíveis sem a necessidade de instrumentos. As varizes também podem ser diagnosticadas sem exames complementares, se forem suficientemente superficiais. Porém, como citamos anteriormente, as varizes situam-se na hipoderme, abaixo da pele. Pessoas que possuem essa camada mais espessa, podem apresentar varizes mais profundamente (“varizes internas”), não visíveis sem instrumentação apropriada. Adicionalmente, veias de localização habitualmente mais profunda, como as veias safenas e as veias perfurantes, podem apresentar-se dilatadas (ou varicosas) e não serem detectadas ao exame físico. Nesses casos, a utilização de um exame chamado ecodoppler colorido (ou ecodoppler vascular) é necessário. O Ecodoppler é um exame não-invasivo que oferece informações fundamentais para o diagnóstico e é um exame atualmente considerado imprescindível para o planejamento e realização do tratamento das varizes. Quais são, atualmente, os principais tratamentos para as varizes e varicoses? R: Vários são os tratamentos disponíveis para o tratamento das varizes e varicoses. VARIZES Em relação as varizes maiores, quatro são as novidades no tratamento dessas veias mais calibrosas. Como comentado anteriormente, as varizes são veias dilatadas e tortuosas que localizam-se abaixo da pele e apresentam um calibre maior ou igual a 3 milímetros. Essas alterações podem inclusive, acometer as veias safenas (comprovado pelo exame do ecodoppler), sendo necessário retirá-las em alguns casos. As técnicas disponíveis e aceitas atuamente são as seguintes: 1) Retirada por cirurgia convencional: através de pequenas incisões e sob anestesia por bloqueio (peridural ou raquideano), as veias safenas são retiradas e dispensadas. O ato da retirada é realizada através da tração da mesma e, por essa razão, pode haver um maior trauma local com ocorrência de hematomas e também de edema (inchaço). A maioria dos casos de retirada das safenas pode ser realizada através dessa técnica. Existem casos, entretanto, que a cirurgia (tanto para retirada da safena quanto para retirada das varizes), pode estar relacionada a uma maior taxa de complicação. Pacientes obesos, veias safenas muito dilatadas e profundas, alteração da pele no local das varizes e em locais onde as incisões seriam realizadas são alguns exemplos. Nesses casos, técnicas alternativas podem ser utilizadas e podem trazer benefícios em relação a técnica convencional. 2) Tratamento das safenas por laser: Nesse caso estamos falando sobre o Endolaser, utilizado para tratamento das veias maiores (varizes), especificamente das veias safenas varicosas. Nessa técnica não são necessárias incisões e a veia não é retirada, mas sim obliterada (“secada”). Essa obliteração é obtida através de um cateter que é inserido dentro da veia safena por uma punção apenas. Esse cateter libera energia de forma controlada dentro da veia, resultando em oclusão da veia safena varicosa. Como não existe o trauma cirúrgico da retirada de veia, o tratamento das safenas com o Endolaser pode ser menos agressivo, resultando numa recuperação pós-operatória menos prolongada, com menor ocorrência de edema e hematomas. 3) Tratamento das safenas por radiofrequência: A radiofrequência é um método que também pode ser utilizado no tratamento das veias safenas que estão dilatadas e varicosas. Essa obliteração é obtida através de um cateter que é inserido dentro da veia safena que libera energia levando a contração do colágeno e oclusão da veia safena. 4) Tratamento das varizes e das veias safenas atravéz de escleroterapia com espuma: Um outro método alternativo para o tratamento de varizes calibrosas e das veias safenas varicosas é a espuma. A escleroterapia com espuma tem a vantagem de poder ser realizada com anestesia local e fora do centro cirúrgico, mesmo para tratamento de varizes maiores e veias safenas. Essa técnica é realizada injetando-se uma substância dentro das veias a serem tratadas através de uma pequena punção na perna. A substância injetada encontra-se na forma de espuma e faz com que as veias sejam obliteradas, diminuindo assim, o tamanho das varizes. A espuma deve ser injetada sob controle ecográfico e podem ser necessárias várias sessões para um resultado satisfatório. Apresenta a vantagem de poder ser realizada com anestesia local e com periodo de afastamento menor que a cirurgia convencional. Atualmente está reservada para pacientes onde o tratamento cirúrgico convencional oferece um resultado apenas aceitável (ex: pacientes com varizes de longa data, que apresentam alterações de pele importantes ou já que apresentaram úlceras (feridas) nas pernas. Nessas pessoas, a cirurgia convencional com incisões nesses locais, oferecem um resultado aquém daquele obtido em pacientes sem essas alterações. OBS: Quando não existe o acometimento das veias safenas e a pessoa apresenta apenas varizes, a intervenção sobre a veia safena não é necessária. Nesses casos, o Endolaser e a radiofrequência não são utilizados. Esses pacientes são em sua grande maioria, tratados pela cirurgia convencional (microcirurgia com retirada dos ramos varicosos), com ótimos resultados. VARICOSES (TELANGIECTASIAS) emite uma luz que transfere energia para certos tecidos embaixo da pele. Essa energia transmitida gera calor que acaba por coagular (“secar”) a varicose que está sendo tratada. TERMOCOAGULAÇÃO: A termocoagulação funciona através de uma pequena microagulha que transmite energia ao vaso, levando a coagulação do mesmo. Tem indicação no tratamento daquelas varicoses muito pequenas onde a punção para injeção de glicose seria tecnicamente mais trabalhosa. O tratamento das varicoses como laser transdérmico é indolor? R: Não. Assim como a Escleroterapia e a Termocoagulação, o tratamento das varicoses com Laser provoca dor. São dores de características diferentes. Pacientes submetidos a escleroterapia convencional referem o desconforto da “picada” e uma sensação de ardência relacionada a injeção da substancia. O Laser provoca uma sensação de queimadura, já que o mecanismo de ação deste é justamente pelo calor. Quanto mais calibrosa é a veia, mais intensa é essa sensação. O laser pode provocar manchas na pele? R: Sim. Assim como a escletoterapia e a termocoagulação também podem provocar. A ocorrência de manchas após o tratamento das varicoses está mais relacionada com o tipo de pele da pessoa. Acredita-se que pessoas que tem a pele mais clara são menos propensas a desenvolver manchas após o tratamento das varicoses, bem como das varizes. Os resultados são eficazes? R: Sim. O bom resultado no tratamento das varizes e das varicoses está relacionado a escolha do método mais adequado a ser utilizado, bem como na sua realização com habilidade. O padrão de apresentação das varizes e das varicoses é muito diferente de pessoa para pessoa e portanto, a abordagem também o será. Cabe ao Cirurgião Vascular, devidamente credenciado pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular), decidir qual técnica é mais aficaz (e também mais segura) para aquele determinado caso. Por que o inverno é a época ideal para os tratamentos? R: O inverno é o período ideal para a realização dos tratamentos das varizes e das varicoses. A maioria dos tratamentos, tanto das varizes quanto das varicoses, podem acompanhar-se de hematomas, equimoses (“roxos”) e as vezes são necessárias microincisões com necessidade de pequenos pontos. Nesses casos, há a restrição da exposição ao sol da área tratada, pelo periodo mínimo de um mês, principalmente após a cirurgia das varizes. Dependendo da magnitude da cirurgia, a pessoa submetida a cirurgia de varizes pode permanecer com as pernas enfaixadas por alguns dias e também pode ser necessário o uso de uma meia elástica por algumas semanas. Com o clima mais ameno do inverno, o pós-operatório pode tornar-se mais confortável. O tratamento de escolha para as varicoses é a escleroterapia (conhecida como “aplicação”). Esse tratamento consiste na injeção de uma substância líquida dentro dessas pequenas veias anormais, que irão destruí-las “ou secá-las”. Várias substâncias podem ser utilizadas, porém a glicose hipertônica é a mais comumente usada, pela sua eficácia e maior segurança. A glicose é injetada com uma pequena seringa e através de uma microagulha, dentro da varicose a ser tratada. A grande maioria das varicoses podem ser tratadas dessa forma. LASER TRANSDÉRMICO: O laser transdérmico, diferente do Endolaser, também pode ser utilizado para o tratamento das varicoses. Esse tipo de laser permite tratar as varicoses em qualquer localidade do corpo, inclusive na face. Funciona através de um dispositivo que Dr. Marcio Miyamotto Cirurgião Vascular - CRM/PR 16.667 w w w. v e s s e l v a s c u l a r. c o m . b r 33 Ansiedade SOCIAL A timidez, como a conhecemos, é para a maioria das pessoas uma maneira de se comportar muito ligada a um jeito de ser, uma característica da personalidade. Entretanto, a timidez pode ser excessiva, e, quando chega a trazer sofrimento e prejuízos importantes para a vida social, acadêmica, ou para o trabalho da pessoa, deixa de ser apenas um “jeito de ser”, tornandose um transtorno mental, definido como Transtorno de Ansiedade Social. Também conhecido como Fobia Social, ele afeta um número expressivo de pessoas, acarretando vários prejuízos profissionais e sociais na vida do indivíduo acometido. Embora seja pouco conhecido em nosso meio, onde apenas 3% das pessoas são diagnosticadas, o Transtorno de Ansiedade Social é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns na população. Sua característica essencial é a ocorrência de ansiedade quando a pessoa se encontra no convívio com outras pessoas, fora do seu ambiente familiar, fato este que transforma hábitos comuns do nosso cotidiano em momentos de grande desconforto. Entre as situações temidas encontram-se aquelas em que a pessoa se sente exposta a um possível olhar crítico negativo dos outros ao seu redor, como, por exemplo, se locomover, comer ou escrever. Falar em público, nesse sentido, pode representar uma verdadeira tortura. Há sofrimento na aproximação de eventos sociais, como festas e encontros, e estes passam a ser evitados com o decorrer do tempo. Nesse sentido, são frequentes os depoimentos de uso de bebidas alcóolicas ou de drogas como a cocaína e a maconha, no intuito de facilitar o enfrentamento da ansiedade gerada, a despeito de suas danosas consequências futuras. Muitas das pessoas acometidas por este transtorno aprenderam a conviver com este nível de timidez desde a adolescência. Não é incomum o relato de que, ainda estudantes, apresentavam tremores, suor frio, “batedeira” no coração e engasgos quando os professores chamavam seus nomes ou lhes perguntavam algo, ou ainda nos trabalhos em grupo, quando muitas vezes preparavam uma atividade com afinco, e não tinham coragem de se apresentar para toda turma, deixando de demonstrar suas capacidades. De fato, dificuldades na comunicação são frequentes entre estas pessoas, com prejuízos variados em suas vidas. E muitas vezes estes danos ocorrem de forma silenciosa. Como exemplo, o caso do bom profissional, que não consegue transmitir seus conhecimentos, deixando de crescer em sua carreira, ou do adulto que não conseguiu amadurecer seus relacionamentos afetivos por retraimento, falta de diálogo e passividade. Na evolução do transtorno, condições como a depressão, ansiedade e síndrome do pânico se tornam mais prováveis e, muitas vezes, é através delas que o indivíduo com fobia social chega ao atendimento médico. Nestas oportunidades, o tratamento deve não apenas procurar reduzir a ansiedade, ou a depressão instalada, mas procurar investigar causas associadas, como o exemplo da fobia social. Este transtorno atualmente já pode ser compreendido e tratado. E sua abordagem pode propiciar ao paciente não apenas o alívio de um sofrimento crônico, mas meios que permitam a obtenção de conquistas em sua vida como um todo. Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado internacionalmente por estudos direcionados para a compreensão e tratamento da ansiedade social. Um estudo publicado em junho deste ano na revista Brain Injury, conduzido por um grupo de pesquisadores ligados à USP de Ribeirão Preto, com a participação do Dr. Guilherme Derenusson, reforçou o envolvimento de uma região do cérebro, denominada córtex pré-frontal, na neurobiologia do transtorno, e complementou achados de pesquisa que relatam alterações no funcionamento de áreas cerebrais, relacionadas à regulação das emoções e avaliação dos riscos do ambiente, em pacientes com este transtorno de ansiedade. Dr. Guilherme Derenusson | Psiquiatra - CRM 25162 • Especialista em Psiquiatria pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo • Mestre em Saúde Mental - USP/RP • Especialista em Psicoterapia Cognitiva e Comportamental email: [email protected] 34 As suas melhores lembranças não podem ficar só na memória. Book Gestante e Infantil Av. Presidente Getúlio Vargas, 2143 41 - 3244-9064 www.studionitta.com.br Previsibilidade do tratamento odontológico U ma das principais dúvidas que um paciente tem quando chega ao consultório odontológico para um tratamento de reabilitação oral é: Como vai ficar no final? Mas poucos sabem que a pergunta que o Cirurgião Dentista tem inicialmente em sua cabeça é: Como vou fazer para chegar ao final? Tratamentos complexos têm que ser planejados a partir do momento em que o paciente chega para a primeira consulta! Realizando uma boa investigação, com uma anamnese completa, o Cirurgião Dentista pode concluir quais os fatores que levaram o paciente a perder os dentes que pretende substituir e quais são as melhores maneiras para esta finalidade. Atualmente, os avanços tecnológicos, exames com maior precisão e relacionamento com os laboratórios trazem para o Cirurgião Dentista maior capacidade de prever o que pode e o que deve ser realizado, bem como a correta sequência de tratamento para o paciente, evitando consultas desnecessárias e fora de uma ordem pré-determinada. Para isto o Cirurgião Dentista pode lançar mão de algumas ferramentas como fotografias e modelos, que sofrerão um estudo diagnóstico em que poderá antever o resultado final do tratamento. A este estudo completo damos o nome de Planejamento Reverso. Temos um objetivo a ser atingido baseado em um estudo realizado antes do tratamento propriamente dito. Em termos de reabilitação oral, é fundamental realizar tal estudo para que o tratamento tenha um andamento otimizado, tanto para o paciente quanto para o Cirurgião Dentista. Com o estudo determinamos os fatores como proporção, simetria e engrenagem do sistema mastigatório. É nessa fase que se pode determinar uma previsão de custos para o tratamento a ser realizado. Assim o paciente fica protegido contra alterações bruscas de um orçamento realizado às pressas, sem estudo prévio. Lembre-se que você irá fazer um investimento em saúde! É fundamental planejar para recuperar a função e a beleza de um sorriso! O Cirurgião Dentista Reabilitador tem estudo e capacidade para esta finalidade. “O sorriso enriquece os recebedores sem empobrecer os doadores ” Mario Quintana Cassiano Cribari Prado | CRO/PR 13825 Especialista em Prótese Dentária 41 3019-3069 | 8807-9966 Rua Francisco Rocha 62 sala 1007 | Contato com Milena 38 39 Guia da Cirurgia Plástica “Doutor, a minha amiga fez...”Assim começa a maioria das consultas na cirurgia plástica, mas o problema é quando chega na parte “... e quero ficar igual a ela”. Esse é o calcanhar de Aquiles da cirurgia plástica, porque nem sempre o mesmo procedimento indicado para um amigo ou amiga terá o mesmo resultado para você. É importante ter em mente o que realmente a incomoda e de que maneira gostaria que melhorasse. Cabe ao seu médico orientar sobre as melhores opções de tratamento e decidir junto com você, após explicar os prós e os contras, qual escolher e quais resultados são possíveis de ser atingidos. *Toxina Botulínica: Previne as rugas de expressão (primeiro sinal do envelhecimento) agindo no músculo e também pode amenizar as rugas já existentes. É temporário e necessita aplicações regulares para manutenção do efeito. Procedimentos a Laser: Faz estímulo de colágeno e renovação da pele, aliviando os sinais do envelhecimento. Também é indicado para tratamento de sequelas de acne. Preenchimento: Repõe o volume e preenche as rugas estáticas, também de modo temporário. Pálpebras (*Blefaroplastia): indicada para diminuir o excesso de pele e bolsas de gordura ao redor dos olhos, que resultam em um “olhar cansado”. Face (*Ritidoplastia ou Lifting Facial): Cirurgia para reposicionar os tecidos da face, quando o “bigode chinês” e/ou a “papada” tornam-se muito evidentes ou perde-se o contorno da mandíbula. Nariz (*Rinoplastia):Talvez a cirurgia mais personalizada, pois deve manter uma relação de harmonia com a face de cada paciente. Indicada a rinoseptoplastia nos desvios de septo. Orelhas em Abano (*Otoplastia): podendo ser realizada a partir de 8 anos, desde que seja um desejo da criança e não dos pais. Prótese (*Implante mamário): Uma das cirurgias mais procuradas, para dar volume aos seios pequenos ou repor a perda causada pela amamentação. Elevação dos seios (*Mastopexia): Para seios com muita flacidez. Pode ser associada ou não à inclusão de prótese. Redução mamária: Para pacientes com seios volumosos que causem algum tipo de desconforto. Abdômen (*Abdominoplastia): Para reduzir o excesso de gordura e sobra de pele indesejados, principalmente abaixo do umbigo. Lipoescultura (*Lipoaspiração): Possui diversos nomes, porém com a mesma função, a de retirar o excesso de gordura localizada, podendo ser enxertada para correção de depressões ou dar volume em diversas áreas do corpo. Mas então quais são os procedimentos disponíveis e para que serve cada um? Aqui tem uma breve explicação sobre alguns dos procedimentos mais comuns e suas indicações para ajudar a deixar você mais bonita. A idade indicada para cada um dos procedimentos varia de acordo com o início da queixa. Cirurgia íntima: Correção dos lábios menores quando há um crescimento excessivo, causando desconforto durante a relação sexual. Cirurgia das Coxas (*Cruroplastia): Para reduzir a flacidez na raiz das coxas, causada pelo emagrecimento ou por envelhecimento. Prótese de Bumbum (*Prótese glútea): Para dar volume e realçar o contorno do bumbum. *Prótese de panturrilha: Assim como as outras cirurgias de próteses, melhora o contorno das pernas. *Termos técnicos As técnicas para cada procedimento podem variar de acordo com cada profissional, porém é fundamental que a sua segurança esteja sempre em primeiro lugar para todos. Busque informações a respeito do procedimento escolhido e do seu médico. Certifique-se que ele seja membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), pois isso garante que ele tem o treinamento necessário para cuidar de você. Face |Pálpebras Laser |Preenchimento Nariz | Toxina Botulínica Orelhas de Ábano Levantar os Seios Prótese de Silicone Reduzir os Seios Cirurgia dos Braços Abdômen Lipoescultura Cirurgia das Coxas Cirurgia Íntima Prótese de Bumbum Dr. Robson Netto CRM/PR 20736 Prótese de Panturilha Informe-se: www.sbcp.org 40 41 DOR NAS PERNAS? Procure seu MÉDICO! Dor nas pernas pode acometer pessoas de todas as idades, por diversos motivos. O diagnóstico nem sempre é preciso e inúmeros são os tratamentos e até mesmo algumas intervenções cirúrgicas podem ser desnecessárias ou mesmo em casos mais extremos com urgência. O quadro clínico pode ser agravado, ainda, pela associação de duas ou mais doenças, o que acontece comumente e pode dificultar o diagnóstico, por isso as diferentes causas devem ser investigadas: A falta de atividade física regular e problemas de postura são hipóteses para dor das pernas. Traumatismo direto nas costas ou excesso de peso, da prática de exercícios ou postura inadequada. As doenças da coluna têm as pernas como ponto frequente de irradiação. Tende a acompanhar o trajeto do nervo dos membros inferiores e chegar até os pés. Dores nas articulações, sobretudo nos joelhos e tornozelos, mais proeminentes no início de um movimento, como ao levantar-se, estão mais relacionados a problemas ortopédicos. Quando procurar o vascular? Varizes são dilatações de veias superficiais dos membros inferiores que alteram o fluxo venoso e sua direção e podem trazer complicações muito além da estética. Há a possibilidade da ocorrência de tromboflebites (trombo na veia com inflamação), eczemas (inflamação do tecido celular subcutâneo) e ulcerações (feridas). Mas as principais queixas dos pacientes com varizes são sensação de peso, cansaço, associado ou não a inchaço nos membros inferiores, principalmente no final do dia ou após longo período sentado, em pé parado ou com pouca movimentação. Evitando tais fatores desencadeantes estaremos prevenindo o aparecimento das indesejáveis varizes, já que o fator hereditário é imutável, mas pode ser retardado ou estabilizado com uma rotina de exercícios físicos (fortalecimento e alongamento muscular) e uso de meias elásticas. Trombose venosa profunda: obstrução aguda de veia profunda, podendo causar além da dor, inchaço e endurecimento da perna, pode estar relacionada, entre outras causas, à mobilidade reduzida (doenças crônicas, traumas e pós-operatorios), idade acima de 55 anos, varizes, gravidez, pós-parto, reposição hormonal e uso de anticoncepcional. A obstrução nas artérias é outra causa extremamente importante de dor na perna. Esta obstrução pode ocorrer de maneira lenta (insuficiência arterial crônica), cuja dor surge ao caminhar, principalmente na panturrilha (barriga da perna), e que passa com o repouso, ou de maneira repentina (insuficiência arterial aguda), com esfriamento, pele arroxeada ou pálida e com formigamento ou amortecimento da perna. A obstrução aguda denota um problema circulatório arterial grave, cujo tratamento adequado deve ser realizado o mais rápido possível. Como visto anteriormente, para cada problema há uma característica. Porém, para todos os casos, a orientação é uma só: procure seu médico. Não tome analgésicos ou faça tratamentos alternativos. Ainda que aliviem a dor, só devem ser consumidos após avaliação médica e com expressa indicação. Eliminar a dor não é eliminar o problema, que continuará lá, possivelmente agravando. Leve consigo todas as informações possíveis. Descreva, inclusive, em que situações sente mais desconforto. O fato de a dor acontecer durante atividade ou em repouso, pela manhã ou no final do dia, pode orientar a investigação. O tratamento só acontece de maneira efetiva com o correto diagnóstico. Médicos e pacientes devem ter em mente que, além do histórico e exame clínico, é imprescindível a ampla investigação para determinar a causa da queixa, ou ao menos descartar um sem-número de problemas. Encontre seu médico Vascular no Paraná, www.sbacv-pr.com.br/home Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular regional Paraná, convida todas as especialidades de interesse a participar do encontro sobre DOR NA PERNA ABORDAGEM MULTIDICIPLINAR DAS DORES DO MEMBRO INFERIOR XI Encontro de Angiologia e de Cirurgia Vascular do CONESUL XIII Encontro Paranaense de Angiologia e Cirurgia Vascular 21 a 22 de setembro de 2012 - Associação Médica do Paraná - AMP - Curitiba/PR www.ccmeventos.com.br/vascularconesul2012 Nº de registro da ANVISA: 25352879058201119 Dr. Carlos J. Gosalan | CRM/PR 14781 Cirurgia e Ecografia Vascular 42 1º Porco no Rolete – Jardins de Monet Residence Mais um grande sucesso o evento realizado pelo Condomínio Jardins de Monet em Maringá. O almoço que aconteceu no dia 05 de maio agraciou seus amigos e clientes com um delicioso Porco no Rolete e contou com a presença de mais de 600 pessoas. É o Jardins de Monet mostrando que vai muito além de um empreendimento imobiliário, uma nova opção de vida inspirada na Arte de Viver. Conheça o empreendimento e venha fazer parte também desta realidade. Centrais de venda no local das obras ou na Av. Tamandaré, 266 – Maringá-PR. Fone: (44) 3222-1200. 43 Implantes Dentários Cirurgia guiada virtualmente Implantes dentários são raízes artificiais que são instaladas (implantadas) no osso mandibular ou maxilar, criando uma base sólida para fazer ambas as restaurações unitárias, tais como as próteses parciais ou totais, e funcionam exatamente como os dentes naturais. Os Implantes dentários permitem-nos mastigar com total conforto, sorrir e falar com a mesma segurança com que os nossos próprios dentes . Pessoas que perderam os dentes tinham antigamente como opção as próteses fixas e móveis para tentar reestabelecer a função e a estética perdidas; porém a melhor opção para esta perfeita reabilitação seria a utilização dos implantes dentários e a grande gama de próteses que podem ser realizadas sobre essas raízes artificiais. Ao invés de realizar desgastes nos dentes vizinhos, ao ten- melhor opção para recuperação da estética e função quando estas estiverem comprometidas. Assim como os implantes dentários revolucionaram as reabilitações dentarias, a tecnologia dos programas de computadores associada às imagens digitais, baseada em tecnologia CAD – CAM nos deram importantes ferramentas para podermos planejar e executar na tela do computador o planejamento cirúrgico e, no segundo momento, no próprio paciente. tar recuperar a perda de um único dente, é possível manter intacta a estrutura destes dentes e realizar a reabilitação da melhor forma possível. A implantodontia também representa uma grande aliada para a finalização dos tratamentos ortodônticos em casos de ausências dentais. Por todas estas características, os implantes dentários tornaram-se a Dr. José Renato de Souza lação Vantagens em re ao procedimento convencional paciente •Maior conforto ao s e sutura •Cirurgia sem corte úrgico •Menor tempo cir carga imediata •Possibilidade de úrgico virtual •Planejamento cir tética •Previsibilidade es CRO 9778 Doutor, Mestre e Especialista em Implantodontia 41 3225-5245 | 3322-1429 Rua Ébano Pereira, 60 - conj 1705 - Curitiba - PR www.jrenato.com.br | [email protected] 44 1º Porco no Rolete – Jardins de Monet Residence 45 As vantagens e desvantagens do Chocolate O chocolate é feito de uma mistura à base de semente de cacau, licor de chocolate, manteiga de cacau, gordura hidrogenada, leite integral, açúcar, baunilha, sal, especiarias (como por exemplo passas, amendoim e avelã) e essências. O que difere um tipo de chocolate do outro é a concentração desses ingredientes. Benefícios do chocolate: •Possui vitaminas A, B, C, D e K e os minerais potássio, ferro e flúor. •O cacau contém uma quantidade razoável de ácido oléico que é uma gordura “saudável” encontrada também no azeite de oliva. Contribui para o aumento do HDL colesterol (também conhecido como o “bom” colesterol) e reduz o acúmulo de LDL colesterol, prevenindo doenças coronarianas, aumento da pressão arterial e o risco de acidente vascular cerebral (derrame). •A teobromina também presente no cacau é uma substância que tem propriedades relaxantes e excitantes, proporcionando sensação de bem-estar, além de possuir efeito cardioprotetor. •O cacau também contém substâncias chamadas polifenóis e flavonóides, que são encontradas no vinho tinto e no chá verde. São potentes antioxidantes, pois combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento celular. Estudos recentes indicam também propriedades de inibição do crescimento de células cancerígenas. •No cérebro, o chocolate eleva os níveis de serotonina, melhorando o ânimo e a disposição geral. Aspectos negativos do chocolate: •Os efeitos benéficos dos antioxidantes são anulados pelo excesso de açúcar, de gordura hidrogenada (que também eleva o nível de colestrol total) e do leite integral usado na fabricação do chocolate. •Considerando que 65% do consumo de chocolate se dá no intervalo entre as refeições, o aumento de peso passa a ser um fator que, por si só, contraindica sua ingestão regular. Por exemplo, 100 g de chocolate ao leite tem entre 350 a 550 calorias, dependendo da proporção entre manteiga de cacau, açúcar e leite. •Portanto, devido ao seu alto teor calórico, o chocolate deve ser consumido com moderação (alguns estudos sugerem não mais que 25 g por dia, preferencialmente o amargo, pois contém de 60% a 70% de cacau). •Para algumas pessoas o chocolate ainda pode contribuir para a formação de pedras no rim, enxaqueca, acne, alergias e cárie dentária. Dra. Elke Yoshida Consultório NUTRICIONISTA | CRN PR 493 41 3039 9446 | 3039 8877 Av. Sete de Setembro, 4698 - 10º andar - Sala 1007 - Curitiba - PR 46 A deficiência auditiva e a metodologia Epheta O sistema auditivo é o responsável por captar as ondas sonoras, geradas no meio ambiente, produzindo a sensação auditiva. É este processo que nos capacita a aprender a ouvir e falar. deficiência auditiva é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir. A principal consequência é na comunicação oral. Sua origem pode estar em causas congênitas ou adquiridas, podendo variar de grau leve a profundo. Atualmente os procedimentos utilizados para o diagnóstico da audição são capazes de identificar a deficiência auditiva antes de um ano de idade. A vantagem do diagnóstico precoce se reflete no prognóstico da reabilitação da criança com deficiência auditiva. Após a identificação o médico determina o tratamento: medicamentoso, cirúrgico ou a reabilitação auditiva com o uso de aparelho auditivo ou implante coclear. 48 Qual é a diferença entre aparelho auditivo e implante coclear? Aparelho auditivo Os aparelhos auditivos amplificam os sons, possibilitando à pessoa com deficiência auditiva a captação e discriminação dos sons. Implante coclear Recurso composto de uma unidade externa e outra interna, inserida através de procedimento cirúrgico. O implante coclear não amplifica os sons. Fornece impulsos elétricos para a estimulação das fibras neurais remanescentes em diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário a capacidade de perceber o som. Indicado para pessoas com perda auditiva de grau severo a profundo professores especializados, assistente social, psicólogo, fonoaudiólogos e médicos otorrinolaringologista e pediatra. A Epheta conta, ainda, com o serviço de avaliação auditiva, que atende a todos os usuários no monitoramento da audição e também a comunidade, na realização de audiometria tonal, imitanciometria, audiometria infantil e Emissão Otoacústica (teste da orelhinha). A Epheta é mantida pela Associação de Educação Familiar e Social do Paraná, entidade filantrópica sem fins lucrativos. Para a manutenção deste atendimento possui convênios com prefeitura, governo do estado e necessita de doações da comunidade. Desde 1950 a Epheta tem como missão a reabilitação da pessoa com deficiência auditiva, considerando as dimensões da vida humana nos aspectos cognitivo, espiritual, psíquico e social, proporcionando-lhe os meios necessários para a aquisição de condutas éticas e o desenvolvimento de um relacionamento harmonioso consigo mesmo, com o outro, com a natureza e com o transcendente. O trabalho para o desenvolvimento da linguagem considera a pessoa com deficiência auditiva como sujeito inserido no contexto histórico-cultural amplo, com direito de acesso à aprendizagem da Língua Portuguesa, oral e escrita, como instrumento de interação/inclusão social e exercício pleno da cidadania. Este trabalho é baseado em metodologia própria, a Metodologia Epheta, que contempla dois eixos básicos: 1- Audição/Voz/Fala, 2- Leitura/Produção/Análise Linguística. Atende pessoas com surdez/deficiência auditiva de 0 a 21 anos de idade, divididos da Estimulação Precoce até o Programa de Orientação Profissional. Todos estão regularmente matriculados no ensino regular e fazem uso de aparelho auditivo ou de implante coclear. O atendimento pode acontecer em grupo ou individual. O atendimento individual é com professor especializado e/ou com a fonoaudióloga na realização da terapia fonoaudiológica. Possui equipe multidisciplinar composta de pedagogos, Epheta | 41 3340-6742 Rua Bento Viana, 765 - Água Verde - Curitiba - PR | e-mail: [email protected] Você pode colaborar para a manutenção deste trabalho através de doação em depósito bancário: Banco Bradesco- Ag. 2222-5 C/C 19102-7 49