Dr. José Renato de Souza

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De acordo com a lei nº 4.591/64, informamos que todas as imagens de mobiliário apresentadas são ilustrativas. Cores, texturas, materiais de acabamento e decorativos, paisagismos e detalhes construtivos podem variar
por exigências legais quando da aprovação ou execução. Os móveis, assim como alguns materiais de acabamento representados nas ilustrações e plantas, não constituem parte integrante do contrato.
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Reservamo-nos o direito de qualquer erro de digitação ou impressão. O condomínio será entregue de acordo com o memorial descritivo do empreendimento. CRECI J-2854 PR - CREA 13509. Matrícula 29.926 - 3ª Serventia
Registral - Comarca de Maringá-PR. Licença de Instalação nº 12514 - Protocolo 78608005 - IAP - Instituto Ambiental do Paraná.
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Ortopedia Sete
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Policlínica Sítio Cercado
Rua Izaac Ferreira da Cruz, 3951 – Sítio Cercado
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Avenida Jacob Macanhan, 83 - Jardim Guairaca - Pinhais
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Policlínica Elo
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Centro Médico Athena - R. Des. Vieira Cavalcanti, 590 - Mercês
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Dr. Daniel Carvalho
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Índice
Revista Saúde | Julho/2012 | Curitiba - PR
10
Prótese na região glútea
12
Que barulho é esse?
14
Capa: As lesões do joelho no esporte
16
Câncer de pulmão
18
Hiperidrose: suor excessivo
19
Dependência química
20
Cirurgia Bariátrica
22
Varizes
26
Rejuvenescimento facial
27
Balão Intragástrico
30
32
Dr. Milton Daniel
Jackeline Martins
Dr. Daniel Carvalho
Neo Saúde
REVISTA TRIMESTRAL
JULHO/2012 | ANO 1 | Nº 01
Editora Lopes e Rampani Ltda
CNPJ 07.986.256/0001-69
CAPA: DR. DANIEL CARVALHO
Dr. Carlos Hespanha
Dra. Ivete Contiéri Ferraz
Dr. Glauco Afonso Morgenstern
Dr. Cristiano Schmitt | Dr. Rodrigo P. Colatusso
FOTO:
Studio Nitta - 41 3244-9064
IMPRESSÃO:
Gráfica Paraná
TIRAGEM:
30.000 exemplares
LAYOUT:
Márcio Garcia e José Roberto Bueno
JORNALISTA:
Márcio Talles - MTE 0009066/PR
CORREÇÃO:
Prof. José Tereziano Barros Neto
Dra. Anne Groth
CIRCULAÇÃO:
Curitiba e Região Metropolitana
Vessel - Especializada no tratamento de
varizes e varicoses
DIREÇÃO:
Dra. Alessandra Zeve
Dr. Joáo Henrique Felício de Lima
Mamoplastia de aumento
Dr. Márcio Miyamoto
34
Ansiedade Social
38
Previsibilidade do tratamento odontológico
40
Guia da Cirurgia Plástica
42
Dor nas pernas? Procure seu médico
Ederson Oliveira | 41 8839.3321
44
Cirurgia guiada virtualmente
e-mail: [email protected]
46
As vantagens e desvantagens do chocolate
48
Deficiência auditiva
8
Dr. Guilherme Derenusson
Dr. Cassiano Cribari Prado
Dr. Robson Netto
Dr. Carlos J. Gosalan
Ueslei Dias
Rampani
Marcelo Adriano
Lopes da Silva
Fábio Augusto de
Carvalho
MATÉRIAS E ANÚNCIOS:
e-mail: [email protected]
Evelyn Thais de Almeida | 41 9651.6963
Dr. José Renato de Souza
CRÍTICAS E SUGESTÕES
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Dra. Elke Yoshida
Epheta
www.sempresaude.com.br
As matérias e imagens veiculadas são de responsabilidade dos seus autores.
Editorial
Saúde em primeiro
lugar, sempre!
É com grande satisfação que a Editora Lopes & Rampani traz para Curitiba
a Revista Saude, publicação que vai lhe
manter informado sobre os mais variados
temas que dizem respeito à saúde e qualidade de vida. Você é convidado especial
para folear nossas páginas e conhecer
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A partir de agora, circularemos trimestralmente em
Curitiba e região metropolitana, com distribuição gratuita em clínicas, hospitais, laboratórios, salões de beleza,
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os mais variados temas voltados à saúde, mas, acima de
tudo, como viver de forma saudável, pois entendemos
que a prevenção é sempre o melhor remédio.
A Revista Saúde chega a Curitiba após uma jornada de
sucesso iniciada em Umuarama e depois estendida para
outras cidades do estado: Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e
até mesmo Campo Grande-MS. Todo o conteúdo aqui publicado também estará à disposição dos leitores em nosso portal na internet, www.sempresaude.com.br. Lá
você também pode encontrar endereços e telefones de
grande parte dos profissionais da área médica de Curitiba. Tudo isso, tendo como objetivo principal lhe atender
da melhor maneira possível. Então, não perca mais tempo. Leia a vontade, pois não à contraindicação.
Aproveitamos estas palavras também para reiterar
nossos agradecimentos a todos os clientes e colaboradores que contribuíram para que nosso projeto pudesse
se concretizar.
Os diretores!
Ueslei Dias Rampani
Contato: 44 8407-0698 - [email protected]
Marcelo Adriano Lopes da Silva
Contato: 44 9941-9930 - [email protected]
9
Prótese
na região
glútea
História
As nádegas são constituídas por músculos responsáveis pelos movimentos das pernas, assumindo o músculo glúteo o volume principal. Possuem uma função secundária, de cunho sexual, como zona
erógena, símbolo de fertilidade, cujo poder de atração é um forte
apelo usado pela publicidade de artigos de consumo masculino.
Mulheres com maior volume de nádegas despertam maior atração e
desejo sexual, o que tem levado ao aumento da procura pela gluteoplastia de aumento com utilização de implantes de silicone. O Brasil apresentou índice de crescimento de 20% nos últimos 3 anos.
As primeiras próteses a serem introduzidas na região glútea
foram próteses feitas para mama e colocadas acima do músculo,
sob pele e gordura; estas próteses rompiam facilmente, com graves consequências e produziam estrias.
Na década de 80 a Silimed produziu próteses ovais e o cirurgião plástico argentino Dr. José Robbles, já falecido, introduziu na
região submuscular; a prótese foi colocada sob o músculo glúteo
maior. Estas próteses tinham maior consistência (mais dura), mas
tinham o mesmo formato com pouca altura (achatadas) e o maior
volume era 250 cc. Também tinham consequências indesejadas
porque localizavam-se próximo ao nervo ciático, podendo causar dores nos membros inferiores. Em 1984 iniciamos a inclusão destas próteses como pioneiros nos Brasil, mas já no 3º caso
passamos a localizar a prótese entre as fibras do músculo glúteo,
evitando a proximidade com o nervo ciático, bem como o deslocamento da mesma em caso da prótese romper-se. Como sabemos,
todas as próteses, inclusive das mamas, podem romper-se.
Surgia então novo modelo de prótese redonda. Muitos cirurgiões usam só redonda; outros do modelo oval, mas há indicação
precisa do modelo oval no caso de nádegas mais longas e redonda
no caso de nádegas mais curtas no sentido vertical. As primeiras
próteses eram lisas e na década de 90 foram fabricadas próteses
texturizadas (superfície áspera). Esses implantes não mais usados atualmente, devido à alta formação de seroma (líquido) em
torno da prótese, causando deformidade, o que acarretava na
substituição por próteses lisas.
A partir de 2005, a Silimed, empresa pioneira na fabricação
de implantes de silicone, passou a produzir próteses ovais, com
perfil mais elevado e com um formato mais gracioso, denominada quartzo. Os cirurgiões que fazem este tipo de cirurgia foram
acumulando mais experiências e o volume existente hoje vai até
a 500 cc; ou por solicitação pode ser obtido volume maior.
Comparando esta cirurgias com as outras, como a prótese de
mama, por exemplo, esse procedimento exige mais cuidado no
pós-operatório, pois está localizada em um local de movimento ao
deambular e compressão ao sentar. Nos primeiros dias de pós-operatório a dor é mais intensa pela distensão muscular (pode
ser comparada à dor de uma cirurgia ortopédica).
Nestes 25 anos de experiência concluímos que, quando a paciente retorna para troca do implante, pode-se usar uma prótese
com volume bem maior, sem causar tanta dor, como no primeiro
implante. Fizemos pesquisa premiada, e constatamos que a prótese glútea tem durabilidade menor que a de mama; como são
feitas com gel coeso, não espalham caso haja rompimento, tanto
que muitas pacientes vieram substituir por maiores e não sabiam
que estava rompida. Aconselhamos às pacientes portadoras de
próteses glúteas que façam controle e avaliação mais frequentes,
como exames de raio – X, Tomografia e Ressonância Magnética,
que vem a ser o mais indicado.
Se a prótese estiver rompida, não há motivo de preocupação.
É só substituir e não há urgência para tal substituição. Tenho pacientes que substituíram 2 anos após o diagnóstico de rompimento.
Por tratar-se de um procedimento cirúrgico que surgiu muitos anos após o implante mamário, aconselha-se às pacientes a
buscar um profissional qualificado e experiente, pois caso essa
cirurgia não seja bem sucedida, a correção se torna um procedimento complicado e nem todos os cirurgiões têm experiência
para realizá-la.
CRM/PR 6869
Membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
10
Cirurgias do Contorno Facial
Cirurgias do Contorno Corporal
Lifting Facial
Blefaroplastia
Rinoplastia
Otoplastia
Prótese de Mento
Implante Capilar
(Pálpebras)
(Nariz)
(Orelha de Ábano)
(Queixo)
Aumento das Mamas
Redução das Mamas
Pexia das Mamas (Elevação)
Troca de Prótese
Lipoaspiração / Lipoescultura
Abdominoplastia
Prótese Glútea
Cirurgia Pós Bariátrica
Ginecomastia
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Av. Visconde de Guarapuava, 4742 - Batel - Curitiba - PR
Que barulho é esse?
“Se esse apito no meu ouvido não parar, vou enlouquecer...!”
Esta é uma das queixas mais incidentes recebidas em consultórios. Esse “barulho” nos ouvidos ou na cabeça é conhecido como
Zumbido, Tinnitus ou Acúfeno e gera desconfortos de diversos graus de intensidade e implicações na qualidade de vida.
O Zumbido é definido como uma sensação auditiva
não gerada no meio externo, podendo ser percebida em
uma ou nas duas orelhas, na cabeça ou sem uma localização precisa1 .
Esse “barulho” é referido de diversas formas, quando o
paciente consegue compará-lo a algum som conhecido.
Os mais comuns que surgem são os apitos, bater de asas
de insetos, pulsação, zoeira, estalos, chiados e motores.
O zumbido tem uma classificação2 que divide a sensação em zumbido objetivo e zumbido subjetivo. O primeiro
é um som audível, que em alguns casos até mesmo pode
ser ouvido pelo examinador, cuja causa
pode ter origem vascular ou muscular. O
segundo é audível somente pelo pacienSão muito graves as
te e cuja causa não pode ser determinaproporções que o zumbido
da.
acaba tomando na vida das
exemplos de causas auditivas são: rolhas
de cerúmen, otites, tumores, otosclerose, disfunções de tuba auditiva, traumas,
presbiacusia, ruído, doença de Menière,
isquemias de orelha interna, fístula perilinfática e outros. É também encontrada
em literatura os zumbidos de origem psicogênica.
O zumbido pode ser originado na
pessoas e pode ser sinal de
orelha externa e orelha média, casos
que algo está errado!
mais frequentes, que têm tratamento
específico e normalmente levam a bons
O tratamento do zumbido tem diverresultados. Pode ter origem também na
sas abordagens. A princípio, pode ser feiorelha interna e vias auditivas periféricas
to
tratamento
de
base com o médico otorrinolaringologise centrais. São os mais difíceis de trabalhar, pois podem
ta, com procedimentos algumas vezes medicamentosos
ter iniciado em processos anteriores não mais presentes,
e/ou cirúrgicos ou outros. Posteriormente, com indicação
ou seja, podem ser sequela de outros processos. Alguns
médica, o tratamento poderá ter abordagem terapêutica
(fonoaudiologia) com o uso de aparelhos auditivos com
amplificação ou apenas geradores de som, terapias cognitivo-comportamentais, acompanhamento psicológico ou
psiquiátrico.
Jackeline Martins
São muito graves as proporções que o zumbido acaba
tomando na vida das pessoas. O zumbido pode ser sinal
de que algo está errado! Ao percebê-lo devemos procurar
o médico otorrinolaringologista para indicação do melhor
tratamento.
Fonoaudióloga CRFa 8773
Especialista em Audiologia-CFFA
Mestre em Distúrbio da Comunicação - UTP
Membro do Conselho Regional de
Fonoaudiologia 3ª região
Rua Ébano Pereira, 60 - 19º andar - Sala 1902 - (41) 3322-0161 - Curitiba - PR
12
1 Meyer B. et al-2001
2 SHULMAN 1991
especial
REPORTAGEM DE CAPA
As lesões do joelho
no esporte
A
prática de atividade física é cada vez mais
difundida como instrumento para a manutenção da saúde. No entanto, a falta de
orientação de um profissional especializado, a
pouca frequência na prática esportiva e a falta de
um preparo físico mínimo, pode levar à resultados
inesperados: as lesões.
O joelho é a maior articulação do corpo humano e realiza entre 2 e 4 milhões de flexões
ao longo de 1 ano. Possui ligamentos fortes que
estabilizam a articulação e evitam movimentos
anormais. Os meniscos e a cartilagem funcionam
como amortecedores que absorvem os impactos
e choques durante a atividade esportiva.
14
1.
Como ocorrem as lesões nos
joelhos?
Existem dois grupos de lesões: as agudas
e as crônicas (por sobrecarga).
Agudas: ocorrem por trauma direto
(contusão) ou indireto (torção). O joelho pode apresentar inchaço, dificuldade na mobilidade, bloqueios e falseios.
O tratamento inicial deve ser realizado
para diminuição dos sintomas, sendo a
avaliação de profissional especializado
necessária para diagnóstico definitivo
e indicação do tratamento (cirúrgico ou
não cirúrgico).
Na artroscopia, a parte
lesionada é retirada,
mantendo o restante
do menisco intacto,
diminuindo as sequelas
da retirada total. Em
alguns casos, a lesão
pode ser suturada
através de técnicas
de microcirurgia,
preservando o menisco.
Crônicas: ocorrem por atividades que
excedem a carga suportada pela articulação e geralmente estão relacionadas
ao excesso ou erros nos exercícios. Provocam um desgaste que, no longo prazo,
é muito prejudicial aos joelhos. As tendinites são o principal grupo de lesões,
podendo também ocorrer desgaste dos
meniscos e da cartilagem. O tratamento consiste em diminuir
os sintomas, através da melhora do condicionamento físico
específico para a atividade esportiva desenvolvida.
2.As lesões de menisco são frequentes na prática
esportiva. Todas devem ser tratadas com cirurgia?
Não. As lesões podem ser de vários tipos e gravidades. Em pacientes mais velhos estão associadas ao desgaste das fibras
de colágeno do menisco, sendo de tratamento não cirúrgico
na grande maioria dos casos. O diagnóstico é feito através do
exame clínico e ressonância magnética. A cirurgia artroscópica está indicada nos casos traumáticos em que a lesão não
tem um potencial de cicatrizar ou não cicatrizou após tratamento com fisioterapia, levando à dor. Na artroscopia, a parte
lesionada é retirada, mantendo o restante do menisco intacto,
diminuindo as sequelas da retirada total. Em alguns casos, a
lesão pode ser suturada através de técnicas de microcirurgia,
preservando o menisco.
São divididas em lesões superficiais e profundas, sendo a avaliação clínica, radiográfica e pela ressonância magnética fundamental para planejar o tratamento.
O tratamento não cirúrgico consiste em
orientação específica para cada esporte,
além de medicação para cada tipo de lesão.
Atualmente, as medicações que atuam na
cartilagem (condroatuantes) e a chamada
viscosuplementação (infiltração intra-articular com ácido hialurônico ), apresentam
bons resultados nas lesões superficiais.
Lesões mais profundas e bem delimitadas
podem necessitar tratamento cirúrgico com
diversas técnicas para reparo.
5. Tenho artrose no joelho. Posso
fazer exercícios?
Sim. Este é um grande mito dentro da prática de atividade física. Ao contrário do que
se imagina, o exercício é de fundamental importância para pessoas que possuem artrose no joelho. A artrose é o desgaste gradativo da cartilagem,
associada a alterações de ligamentos e músculos ao redor da
articulação. Pode ser grave e limitante, no entanto, em sua
grande maioria são leves. O trabalho muscular promove uma
melhora da pressão e da lubrificação articular. Para isso, o programa de exercício deve ser adaptado para cada caso, levando-se em consideração o grau e a localização da artrose.
Pratique atividade física como forma de melhorar sua saúde,
qualidade de vida e longevidade. Mas para que o exercício não
se torne um problema, é preciso ORIENTAÇÃO.
3.Qual a gravidade das lesões dos ligamentos do
joelho?
Existem vários ligamentos no joelho, sendo os mais importantes os ligamentos colaterais (lateral e medial) e cruzados (anterior e posterior). Lesões isoladas nos ligamentos colaterais
respondem bem ao tratamento conservador com fisioterapia
e repouso por algumas semanas. Já a lesão do ligamento cruzado anterior é grave e gera uma instabilidade na articulação.
Além dos falseios, a ausência do ligamento causa sobrecarga
nos meniscos e cartilagem, levando a lesões ao longo do tempo. O tratamento é através da cirurgia artroscópica para reconstrução do ligamento e reparo das lesões associadas.
4. Existe tratamento para as lesões da cartilagem?
O grande problema deste tipo de lesão é a incapacidade de
regeneração da cartilagem. Na maioria das vezes, ocorre por
microtraumas de repetição com desgaste lento e progressivo.
Dr. Daniel Carvalho
CRM/PR 20508
Especialista em Ortopedia
www.ortopediadoesporte.com.br
15
Câncer
DE PULMÃO
Muitoalémdocigarro
O câncer de pulmão tem fatores de risco relacionados à exposição ocupacional, dieta, fatores genéticos, entre outros, mas sem dúvida o tabagismo, ou seja, o
consumo de tabaco, independentemente da via, mas principalmente de cigarro, é o
mais estudado e o mais frequente.
Ainda hoje, o câncer de pulmão
aparece como um dos tumores
malignos mais frequentes
em todo o mundo, com alta
mortalidade e incidência
crescente nos últimos anos
entre as mulheres. Apenas
os tumores de pele não
melanoma, mama e estômago
tem maior incidência que
o câncer de pulmão entre
os brasileiros¹. Por isso, a
identificação dos fatores de
risco para o desenvolvimento
desta neoplasia maligna e
o diagnóstico precoce é de
fundamental importância,
porque representam a maneira
mais efetiva para a identificação
de quais estratégias devem ser
adotadas com o objetivo de
diminuir essas altas taxas de
incidência na população geral.
Estima-se que pelo menos 80% de todas as mortes por câncer de pulmão entre
os homens e 75% das mortes entre as mulheres sejam atribuídas diretamente ao
habito de fumar e existe associação entre a dose-resposta entre o tabagismo e a
incidência de câncer de pulmão, ou seja, o risco de câncer de pulmão aumenta na
proporção direta do número de cigarros que se fuma por dia e do tempo de duração
do hábito de fumar. Somam-se ainda o grau de inalação do tabaco e do conteúdo
de nicotina² ³. A fumaça inalada (tabagismo passivo) pelos não fumantes também
causa muita preocupação, pois tem composição química similar à da inalada pelo
tabagista. Para evidenciar a importância deste dado, já foi observada a presença de
cotinina (metabólito da nicotina eliminado pelo rim) na urina de crianças cujas babás
eram fumantes¹.
Não há como mencionar o câncer de pulmão e não abordar o tabagismo, assim
como não falar em alterações genéticas quando se menciona câncer é retroceder
no mínimo 50 anos nos avanços da medicina e principalmente não compreender as
vertentes do tratamento oncológico atual. Com o câncer de pulmão não é diferente.
A alteração celular causada pelo cigarro ocorre porque mecanismos genéticos e
moleculares estão envolvidos. O acúmulo de anormalidades genéticas influencia no
processo de invasão, metástases (doença à distância) e resistência à quimioterapia.
Compreender toda esta estrutura torna-se de fundamental importância, haja
vista que a descoberta precoce de alterações genéticas poderá contribuir além do
maior entendimento da doença para terapias gênicas futuras, proporcionar diagnósticos cada vez mais precoces e tratamentos mais imediatos, buscando alvos de
terapia molecular com menor toxicidade e maiores chances de cura. Isto significa
que o tratamento se tornará mais específico do que é hoje, com foco nas alterações
genéticas do tumor de cada paciente.
Devido ao fato de se compreender muito bem que o tabagismo é o principal
fator causal do câncer de pulmão, diferentemente da dificuldade encontrada em
outros tipos de tumores malignos, o processo de alteração do epitélio brônquico
normal, ou seja, do pulmão normal até a malignidade tem apresentado importantes progressos. A sequência de alterações morfológicas associadas ao tumor ao
16
Quanto mais precoce o diagnóstico e maior a
compreensão das alterações moleculares envolvidas,
melhor benefício e chances de cura com o tratamento.
longo do tempo é melhor estabelecido no carcinoma de células escamosas, que corresponde a um dos tipos de câncer de
pulmão4. A sequência de eventos vai desde a mucosa normal,
hiperplasia de células basais, metaplasia escamosa, displasia
escamosa, carcinoma in situ e carcinoma de células escamosas propriamente dito. Este processo de maneira alguma se
caracteriza por ser estático. É vinculado por mecanismos moleculares subjacentes que norteiam todo o processo. A sequência de mudanças histológicas corresponde à progressão de
anormalidades genéticas determinadas pela perda do controle
de crescimento celular normal. Este processo que caracteriza
a carcinogênese tem sido observado nos últimos 25 anos de
pesquisas e ocorre em todos os tipos histológicos de câncer
de pulmão e inclui: perda de genes alelos, instabilidade de cromossomos, mutação de oncogenes e genes de supressão tumoral, entre outros.
E o futuro?
Com tantos mecanismos genéticos estudados e a se descobrir, fica claro que isso fará parte da rotina de screening, diagnostico e tratamento do câncer de pulmão, do mesmo modo que é
fato a associação dos carcinógenos do tabaco em fumantes e
a suscetibilidade genética em neoplasias malignas de pulmão.
Entre essas substâncias presentes no cigarro e que causam
o câncer, o benzopireno é o mais extensamente testado e a
capacidade de produzir tumor maligno relacionada a ele é bem
descrita.
As bases do diagnóstico dos tumores malignos de pulmão
devem corresponder às mutações patogênicas e à correlação
clínica e não simplesmente a um diagnóstico tardio através
da identificação de um tumor em um raio-x de tórax. A detecção de sequências de DNA metilado em fluidos corporais
como soro e espécimes de lavado bronquioalveolar (material
coletado dos brônquios) poderão ser utilizadas para predizer o
desenvolvimento do câncer de pulmão. Quanto mais precoce
o diagnóstico e maior a compreensão das alterações moleculares envolvidas, melhor benefício e chances de cura com o
tratamento. Portanto, aprimorar os métodos para aumentar a
identificação de lesões pré-neoplásicas (estágio anterior à lesão maligna) através da identificação molecular é o ponto inicial
para terapias especificas baseadas no conhecimento dessas
anormalidades genéticas. Além do conhecido check-up, que
deve ser realizado pelos tabagistas e que inclui no mínimo uma
consulta ao médico oncologista e exames de imagem como
tomografia axial computadorizada de tórax, marcadores de
identificação de epidemiologia genética, marcadores moleculares e alterações genéticas respiratórias reeditarão muitos livros
de medicina em um futuro próximo.
Dra. Ana Paula Derghan | CRM/PR 22908 | Oncologista Cliníca
REFERÊNCIAS :
1. Metz JM. Cancer Tips: A Handbook for Cancer Prevention and Management. Philadelphia: Lippincott, Williams e
Wilkins, 2002. P. 3,4.
2. Hansen HH. Lung Cancer. Therapy Annual 6. Nova York: Informa Healthcare, 2009. P. 1-6.
3. De Vita VT et al. Cancer: Principles and Practice of Oncology. 8° Ediçao, volume 1. Philadelphia: Lippincott, Williams
e Wilkens, 2008. P. 147-157.
4. Saccomanno G, Archer VE, Auerbach O et al. Development of carcinoma of the lung as reflected in exfoliated cells.
Cancer 33: 256-270,1974.
5. Belinski SA, Palmisano WA, Gilliland FD et al. Aberrant promoter methylation in bronchial epithelium and sputum from
current and former smokers. Cancer Res 62: 2370-2377,2002.
6. Naylor SL, Johnson BE, Minna JD et al. Loss of heterozygosity of chromosome 3p markers in small-cell lung cancer.
Nature 329: 451-454,1987.
7. Hwang SJ, Cheng LS, Lozano G, et al. Lung cancer risk in germline p53 mutation carriers: association between an
inherited cancer predisposition, cigarette smoking, and cancer risk. Hum Genet 2003;113(3):238
Responsável Técnico:
Dr. Marcelo S. R. Oliveira
Oncologista Cliníco
| CRM/PR 14662
17
Hiperidrose
Suor excessivo
Hiperidrose é um excesso desagradável de
suor, em uma ou várias partes do corpo.
Estima-se que aproximadamente 3% da população brasileira sofram com um problema que afeta
significativamente a qualidade de vida – suam exageradamente. Esse desconforto pode comprometer
mãos, axilas, pés, face, couro cabeludo, tórax, costas ou qualquer outra parte do corpo. É a chamada
HIPERIDROSE, que pode apresentar odor desagradável associado – a chamada bromidrose.
Normalmente, o sistema nervoso central emite
estímulos para que as glândulas sudoríparas produzam suor, com o objetivo de controle térmico do
organismo. Assim, a transpiração é uma função biológica essencial para a regulação térmica corporal.
No entanto, por determinadas razões, esse estímulo ocorre de maneira excessiva, independentemente da temperatura do ambiente. Esta produção
excessiva de suor pode causar dificuldades para a
execução de atividades manuais, constrangimento
e até mesmo quadros de fobia social, interferindo
negativamente na autoestima. A hiperidrose pode
afetar a vida do ponto de vista profissional, social e
até mesmo íntimo de uma pessoa.
O médico e cirurgião torácico Dr. CARLOS HESPANHA, atuante no tratamento da hiperidrose, rela-
ta que a HIPERDROSE é uma doença que influencia
até mesmo na hora de se comprar uma roupa, escolher um calçado ou fazer uma maquiagem. Trata-se de um problema que afeta mulheres e homens,
podendo se manifestar na infância, na adolescência
ou somente na idade adulta.
“A HIPERIDROSE é dividida em primária, ou essencial, e secundária. Enquanto na primária a causa
do suor excessivo é desconhecida, na secundária o
suor está relacionado a outra doença de base, podendo essa ser uma doença grave, motivo pelo qual
casos de HIPERIDROSE devem sempre ser investigados”, orienta o Dr. CARLOS HESPANHA.
Felizmente, na maioria dos casos, o diagnóstico
feito é de HIPERIDROSE primária, sendo o tratamento individualizado, dependendo do local acometido e da intensidade dos sintomas. Ótima notícia é que o tratamento pode ser clínico, isto é, sem
necessidade de cirurgia, sendo indolor e eficiente.
Muitos pacientes se beneficiam do tratamento
conservador, podendo ser dispensada a cirurgia. O
tratamento da HIPERIDROSE deve ser individualizado para cada paciente, salienta o Dr. HESPANHA,
que atende pacientes de todos os estados de nosso país a até mesmo de outros países.
“O índice de satisfação de nossos pacientes é
extremamente elevado, sendo muito gratificantes
os relatos de mudança da qualidade de vida, de
bem-estar e de felicidade” afirma o médico.
Dr. Carlos Hespanha
CRM/PR 17764
Cirurgião Torácico | Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Torácica | Mestre em Clínica Cirúrgica
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Dependência química
O transtorno produz,
socialmente, um aspecto quase
de contágio de sofrimento
humano, existindo aqueles
que sofrem diretamente e
indiretamente pelo problema.
A Dependência Química, embora seja um conceito novo,
com menos de 100 anos de existência, é uma patologia antiga, com relatos históricos com mais de 4000 anos. Apesar
de histórica, essa doença é um grande desafio atual para a
humanidade, principalmente pela existência de substâncias
que causam prejuízos intensos. Essa doença se caracteriza
por contemplar aspectos biológicos, psíquicos e sociais nos
indivíduos doentes.
Biologicamente, o indivíduo que tem a Dependência apresenta alterações neurocerebrais, ou seja, existe um dano cerebral causado pelas drogas. Quanto mais cedo o contato do
indivíduo com as substâncias (por exemplo, um adolescente =
cérebro em desenvolvimento), maior o prejuízo da substância
sobre o organismo desta pessoa.
Na esfera psíquica, a Dependência Química, apresenta-se
principalmente como uma alteração comportamental importante. O indivíduo doente apresenta a chamada “fissura” (desejo intenso de usar a droga) e por conta desse fenômeno
passa a ter comportamento que sugere “fraqueza de caráter”
para as pessoas que estão próximas. Assim o dependente
que antes era uma pessoa responsável, muitas vezes, passa
a ter comportamento de mentiras, enganos, roubos, enfim,
comportamentos adquiridos para lidar com a necessidade de
usar a droga.
Na esfera social as alterações causadas pela dependência
são emblemáticas, tanto na macro sociedade como na micro
sociedade (família). Na realidade, o transtorno produz, socialmente, um aspecto quase de contágio de sofrimento humano, existindo aqueles que sofrem diretamente e indiretamente
pelo problema.
Muitos familiares de dependentes químicos adoecem psiquicamente, pois não sabem lidar com inúmeros sentimentos
como: culpa, sentimento de fracasso ou de impotência, tristeza e desespero. O adoecimento do familiar geralmente tende
a tornar a situação ainda mais caótica. Sempre que possível a
busca por atendimento profissional tende a organizar a situação e minimizar os prejuízos causados pela Patologia.
O tratamento da Dependência inclui inúmeros aspectos:
medicamentoso, psicoterápico, recuperação de habilidades
sociais, familiar. O tratamento medicamentoso ao paciente
com a Dependência geralmente está associado a tratar a comorbidade. E o que é comorbidade? Comorbidade é o termo
usado para uma patologia de base, além da Dependência,
que a pessoa eventualmente possa ter. Muitas pessoas que
usam substâncias procuraram as drogas como automedicação para lidar com Patologias como ansiedade, de ciclagem
de humor (bipolaridade), de depressão. Geralmente o uso de
medicação psiquiátrica adequada ajuda muito nesses casos
em que há comorbidade, pois quando há uma estabilização
psíquica torna-se mais fácil a obtenção da abstinência pelo
indivíduo doente.
O tratamento psicoterápico visa ajudar a pessoa a lidar
com a “fissura” (desejo intenso pela droga) e a obter a abstinência. O tratamento sempre tem como objetivo a ressocialização da pessoa e a restauração das estruturas e dinâmica da
família que sofre com as drogas.
Dra. Ivete Contiéri Ferraz
CRM/PR 15779
• Médica Psiquiatra – Graduação UFPR
• Mestre em Psicofarmacologia com ênfase em Dependência pela UFPR
• Diretora Técnica da Clínica Veritas
www.clinicaveritas.com
19
Cirurgia
BARIÁTRICA
Nos últimos 40 anos, o brasileiro vem modificando seus hábitos alimentares, e cada vez mais estamos
aumentando a ingesta de gorduras e carboidratos em nossa alimentação. Logicamente esta mudança vem
trazendo como consequência o aumento da obesidade no Brasil. O fato é que a obesidade já é considerada
um problema de saúde pública e os números estão crescendo no mundo todo.
No Brasil, acredita-se que 50% da
população apresenta sobrepeso, 12%
dos homens e 16% das mulheres
têm obesidade. Acredita-se que,
em 10 anos, 30% da população
brasileira estará obesa. Para saber
se você está obeso ou não, é muito
fácil. Basta calcular o IMC (Índice de
Massa Corpórea), que é o peso em kg
sobre a altura ao quadrado em metros.
Baseado neste índice você poderá ver
em que categoria se enquadra.
ÍNDICE DE MASSA CORPÓREA - IMC (P/A2) kg/m2
25-30
SOBREPESO
30-35
OBESIDADE GRAU I (LEVE)
35-40
OBESIDADE GRAU II (MODERADA)
>40
20
OBESIDADE MÓRBIDA
A obesidade está associada a várias doenças como hipertensão arterial (pressão
alta), diabetes, aumento do colesterol, doenças cardiovasculares, problemas articulares geralmente no joelho (osteoartrose),
problemas no sono (apneia do sono), doença da vesícula biliar e principalmente com a
diminuição da autoestima.
A obesidade é um fator limitante de muitas atividades e contribui para redução da
qualidade de vida, redução da expectativa
de vida e aumento da mortalidade.
O tratamento inicial da obesidade se baseia em acompanhamento endocrinológico,
sendo utilizados medicamentos no auxílio
da perda de peso, apesar da ampla restrição
existente no Brasil.
Nos casos em que o tratamento clínico
não apresenta sucesso, deve-se considerar
a cirurgia como opção. A cirurgia bariátrica
ou da obesidade está indicada para pacientes com IMC acima de 40 kg/m2 ou IMC 3540 kg/m2 com doenças associadas como
pressão alta, diabetes, problemas no sono e
nas articulações.
Hoje existem várias técnicas cirúrgicas
seguras disponíveis para redução do peso,
e com resolução das doenças associadas a
obesidade em mais de 80%.
O bypass gástrico ou cirurgia de capella ou redução de
estômago é o procedimento de escolha e padrão para a perda de peso, além de ser o mais realizado atualmente. A perda média de peso é de 35-40% do peso total. É um procedimento misto, ou seja, combina a restrição alimentar com
a disabsorção intestinal. É realizado o grampeamento do
estômago, criando um reservatório de aproximadamente
50 ml e o desvio de cerca de 2 metros do intestino delgado
(fino). Ocorre a restrição da quantidade de alimento que o
paciente pode ingerir e também o retardo da mistura desse
alimento com os sucos digestivos (bile e suco pancreático)
para evitar a absorção calórica completa.
Sleeve
Gástrico
Piloro
Estômago
ressecado
O Sleeve gástrico ou gastrectomia em forma
de manga é outro procedimento bastante utilizado. É uma cirurgia puramente restritiva que
consiste na remoção da grande curvatura do estômago, deixando o novo reservatório gástrico com
formato tubular e alongado de volume entre 150
e 200ml. O paciente perde peso por ingerir menor
quantidade de alimentos. As vantagens do sleeve
é que é um procedimento rápido e sem disabsorção intestinal, não é necessário tomar suplementos a longo prazo e inexistência da síndrome de
“Dumping” (intolerância a comer doces).
Antes da realização da cirurgia é
necessário vários exames pré-operatórios
e a avaliação de especialistas.
Dr Glauco Afonso Morgenstern | CRM 17071
• Especialista em Cirurgia do Aparelho Digestivo
• Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
[email protected] | www.gastrocirurgia.com
Venha participar das aulas informativas para pacientes e familiares com mais informações e vídeos das cirurgias. Para saber as datas, acesse o site www.gastrocirurgia.com.
21
VA R I Z E S
Abrimos a caixa preta desta doença, e os Especialistas do Angiocentro Curitiba respondem a tudo o que
sempre quisemos saber sobre elas e ninguém nos contou. O Dr. Cristiano Schmitt, especialista em Cirurgia
Vascular pelo MEC, SBACV e AMB e especialista em Cirurgia Endovascular pela AMB e SBACV e Diretor Clínico
do Angiocentro Curitiba, em conjunto com o Dr. Rodrigo Colatusso, especialista em Cirurgia Vascular pelo MEC,
AMB e SBACV, médico Cirurgião Vascular do Angiocentro Curitiba, respondem às nossas perguntas.
1) O que são varizes?
São veias que se dilatam e alongam, ficando insuficientes e
incapazes de realizar sua função. Não apenas não funcionam,
como também atrapalham as veias adjascentes, piorando a
drenagem dos membros inferiores, pois uma quantidade de
sangue que deveria retornar ao coração acaba se acumulando nos membros inferiores durante o dia. Este acúmulo pode
causar dores, edema, úlceras venosas, tromboses e flebites.
O primeiro sinal é o aparecimento de varicoses, mesmo que
não haja dor, já que os sintomas são mediados por inervação
simpática e se forem de progressão lenta, a paciente poderá
não apresentar os sintomas clássicos de queimação, fadiga,
sensação de peso e câimbras.
2) Quais são as causas das varizes?
As varizes dos membros inferiores são consideradas de
causa degenerativa e progressiva. Neste panorama os principais fatores seriam: hereditário, idade e uma prevalência
maior no sexo feminino. O uso de hormônios anticoncepcionais ou de reposição hormonal após a menopausa (TRH) também contribuem para o avanço da doença. Excesso de peso,
sedentarismo e ficar mais do que 6 horas consecutivas por dia
em pé ou sentado também atuam no aparecimento de novas
varizes e piora das que já existem. Já os fatores consideráveis
imutáveis seriam o hereditário, sexo feminino e idade. Deste
modo, veias que hoje estão saudáveis podem se tornar varizes
no futuro e ser necessário novo tratamento cirúrgico.
3)As varizes causam apenas problemas estéticos
ou podem ser funcionais?
Causam os dois tipos de problema. As varizes são divididas
em classes clínicas, que variam de 0 a 6, sendo 0 sem a pre-
Dr. Cristiano Schmitt
22
sença de varizes e 6 com úlceras venosas abertas na pele. A
classe 1 apresenta varicoses, a classe 2 apresenta varicoses
e veias azuladas maiores do que 2 mm de diâmetro, à classe
3 é adicionado edema dos membros inferiores. Classe 4 apresenta alterações cutâneas com dermatites, manchas ocres
ao redor dos tornozelos e dermatofibroses. Classe 5 é representada por membros inferiores que eram classe 6, ou seja
com úlcera venosa aberta, nos quais as úlceras cicatrizaram.
Obedecendo a esta classificação, que é a mais usada em todo
o mundo, podemos dizer que os quadros estéticos estão nas
classes 1 e 2 e os funcionais ocorrem na classe 2 também progredindo em todas as outras classes clínicas.
4) Quais os tratamentos disponíveis atualmente?
O tratamento das varizes pode ser dividido em tratamento
clínico ou cirúrgico. O tratamento clínico consiste em exercícios físicos 3 horas por semana, no mínimo, correção do peso
caso seja necessário, uso de meias de compressão elástica
entre 20 mmHg e 30 mmHg e auxílio de medicação flebotônica. Os tratamentos cirúrgicos podem ser realizados de maneira tradicional com avulsão das veias varicosas por ganchos
e fleboextração das veias safenas com uso de haste metálica
semiflexível, chamada fleboextrator. O tratamento mais moderno é com uso de laser com comprimento de onda de 1470
nm, entregue na veia por fibras ópticas circulares, que podem
ter diferentes tamanhos, desde 200 micra até 600 micra de
diâmetro. Este tratamento é chamado de endolaser, ou em inglês EVLT.
5) Como é o tratamento com laser EVLT?
Consiste na introdução de uma fibra óptica no interior da
veia que será tratada. Pode ser realizada através de punção
Dr. Rodrigo Piccione Colatusso
CRM/PR 16913
CRM/PR 22753
• Cirurgião Vascular
• Cirurgião Endovascular
• Cirurgião Geral
• Cirurgião Vascular
guiada por eco Doppler, sem necessidade de incisões. Então
progredimos a fibra óptica, guiada pelo eco Doppler transoperatório, até o local onde queremos tratar e disparamos o laser
por dentro da veia naquele local. De modo rápido e eficaz as
varizes são tratadas sem sangramentos, sem incisões e sem
lesões de tecidos ao redor. Todos os riscos cirúrgicos são minimizados, trazendo ainda o benefício de ser um procedimento
mais estético, mais cosmético em com retorno rápido às atividades normais. Preferimos o conforto da estrutura hospitalar para a realização deste procedimento, ainda que possa ser
utilizada anestesia local para sua realização. O Angiocentro
Curitiba já possui mais de 2000 membros inferiores tratados
desde sua primeira cirugia em 14 de maio de 2003.
6) Com funciona o pós-operatório?
Com o tratamento EVLT a alta hospitalar é no mesmo dia,
podendo a paciente iniciar caminhadas curtas por muitas vezes ao dia. Já no dia seguiinte são retirados os curativos e a paciente pode tomar banho normalmente. No primeiro dia pós-operatório a paciente já é encorajada a retomar seu ritmo de
vida normal, o que deve ocorrer ao redor do quarto dia após a
cirurgia. Normalmente liberamos para dirigir neste dia. Entre
o sétimo e o décimo dia pós-operatório a paciente já está indo
para a academia com orientações ao personal trainner de reforço em panturrilhas e condicionamento físico em geral. É um
pós-operatório fácil de ser seguido e rápido, trazendo conforto para o paciente e sua família. Fazemos uso de analgésicos
comuns durante este período, e normalmente são suficientes.
Fisioterapia com drenagens linfáticas e uso de ultrassom são
benéficas.
7) Quem está apto à realizar o tratamento das
varizes?
Apesar de a tecnologia avançar e simplificar bastante a recuperação pós-operatória, o tratamento de varizes deve ser
reservado ao Cirurgião Vascular, que é o especialista neste
assunto. Algumas situações podem ocorrer durante as cirurgias ou no pós-operatório, e somente um Cirurgião Vascular
titulado será capaz de conferir a segurança adequada ao tratamento e resolução destas situações. Se a AMB (Associação
Médica Brasileira) e o CFM (Conselho Federal de Medicina)
reconhecem a necessidade das especializações e residências
médicas nesta áreas para maior segurança da população, não
há sentido em agirmos de forma diferente. A segurança do paciente deve vir sempre em primeiro lugar. Ninguém vai a um
oftalmologista que não seja formado em oftalmologia, ou a
um dentista que não é dentista, de mesmo modo para realizar
uma cirurgia vascular é necessário um Cirurgião Vascular. Consultar o CRM sobre o médico com quem queremos realizar nossa cirurgia é gratuito e confere maior segurança ao paciente.
Quadro comparativo entre as técnicas de cirurgia de varizes
CIRURGIA TRADICIONAL
CIRURGIA COM EVLT
Internamento e
anestesia
24 horas, anestesia
raquidiana ou peridural
12 horas / Hospital dia, anestesia
local ou bloqueio espinhal
Recuperação Pósoperatória
Ao redor de 30 dias
De 4 a 7 dias
Material utilizado
durante a cirurgia
Fleboextrator e ganchos
Laser EVLT 1470 nm, Fibras
Ópticas e Eco Doppler
Transoperatório
Eficácia do
tratamento
Entre 90 a 95%
Entre 92 a 97%
Retorno aos
exercícios físicos
De 30 a 45 dias em média
Corridas e bicicleta, após 4 dias.
Academia, após 10 dias em média
Curativos
5 dias, com pontos na
virilha a serem retirados
de 7 a 10 dias
24 horas em média
Acompanhamento
pós-operatório
Visitas ao consultório em
7, 30, 70 e 90 dias após
a cirurgia. Dependendo
do serviço pode haver
acompanhamento anual
ou alta médica.
Acompanhamento com consultas
e Eco Doppler no consultório
em 7, 15, 30, 60, 90, 180 e 360
dias após a cirurgia. Depois
acompanhamento anual.
www.angiocentrocuritiba.com.br
23
Sustentabilidade é um conceito que abrange causas sociais,
econômicas, ambientais e culturais, em que a sociedade, a
economia e o meio ambiente vivem em harmonia.
Nosso planeta dá sinais claros de que não suporta mais
o ritmo de consumo que impomos nos dias atuais, pois a
poluição da terra, da água e do ar chegaram a níveis críticos.
As clínicas odontológicas devem ter responsabilidade em
suas práticas e devem atuar visando a um desenvolvimento
sustentável, priorizando a qualidade do exame, o bem-estar
do paciente e a preservação do meio ambiente.
Os exames digitais realizados pelas clínicas radiológicas
atendem a essas expectativas e trazem benefícios para o
paciente, para o radiologista e o dentista clínico.
Os métodos de diagnóstico de última geração presentes
A Radio Doc, presente
há 15 anos em Curitiba,
oferece serviços de
qualidade, com
atendimento diferenciado,
realizados por
profissionais
especializados e com o
uso de sofisticados
equipamentos e
softwares de
diagnóstico
odontológico.
no mercado, como a tomografia computadorizada de feixe
cônico e os aparelhos digitais, proporcionam menores doses
de exposição ao paciente, rapidez na realização do exame,
eliminação do processo de revelação, melhor qualidade da
imagem e vantagem de manipulação em softwares.
Todos os exames digitais podem ser disponibilizados na internet,
dispensando o uso de papel, diminuindo drasticamente o uso
de recursos naturais.
A excelente qualidade e fidelidade dos exames, juntamente com
radiologistas capacitados, garantem um diagnóstico preciso e
direcionam o dentista clínico para o plano de tratamento mais
adequado e o melhor procedimento clínico.
Dra. Mariana Trento Pessali
CRO/PR 16776
Dr. Sergio Cardoso Junior
CRO/PR 17172
Dra. Ana Paula Serraglio
CRO/PR 20266
R ejuvenescimento
Facial
Existem vários procedimentos capazes de prevenir ou
tratar o envelhecimento facial, que incluem peelings,
laser, aplicações de toxina botulínica e preenchedores, além de inúmeras técnicas cirúrgicas. As novas
tendências em rejuvenescimento facial são as combinações de técnicas na busca por resultados cada
vez mais naturais, satisfatórios e duradouros.
Quando é indicado o uso de toxina
botulínica?
A toxina botulínica está indicada em situações
em que o relaxamento muscular ou a diminuição
da contração muscular trouxer algum benefício.
O conhecimento preciso da anatomia permite
que se obtenha um equilíbrio de forças, relaxando
os músculos e a formação de rugas. Ela pode ser
aplicada em área dos olhos, fronte, região entre
as sobrancelhas, ao redor dos lábios, pescoço e
colo.
E os preenchedores são indicados em quais
casos?
Os preenchedores cutâneos são usados para
suavizar sulcos, rugas e marcas de expressão,
além de estimularem síntese de substâncias fundamentais na manutenção das propriedades da
pele. Podem ser usados nos sulcos profundos
como nasogenianos, para remodelar o contorno
do rosto e do nariz, aumentar a espessura e o
contorno dos lábios.
Qual é o preenchedor mais seguro?
Várias substâncias são usadas como preenchedores, sendo o ácido hialurônico o mais utilizado. Os preenchedores a base de ácio hialurônico são os produtos
mais seguros, pois são compostos por uma substância presente no organismo e não são permanentes. O
tempo de absorção varia de paciente para paciente,
sendo influenciado pela idade, tipo de pele e estilo de
vida.
Em relação ao laser, quais os benefícios que
podemos obter com eles?
Atualmente, existem vários aparelhos de laser com
diversas indicações e resultados. Os lasers podem ter
várias aplicações na dermatologia. Podem ser utilizados para tratamento de rejuvenescimento facial, clareamento de manchas, correção de cicatrizes, vasinhos,
estímulo de colágeno remoção de pelos, entre outros.
O ideal é sempre procurar um médico especialista
para avaliar e orientar um tratamento individualizado de
acordo com as necessidades clínicas, objetivos e desejos de cada paciente.
Dermatologista | CRM-PR 17929
Titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia
www.alessandrazeve.com.br
26
Balão
INTRAGÁSTRICO
Uma alternativa para perda
de peso sem cirurgia
No Brasil, cerca de 48% da população apresenta sobrepeso e
16% possui algum grau de obesidade (IBGE-2010). O aumento do
peso decorre de uma combinação de fatores: alimentação não balanceada, sedentarismo e genética. Devemos considerar outros
fatores relevantes, como ansiedade e estresse. Com a proibição da
grande maioria dos medicamentos anorexígenos e moderadores de
apetite, poucas são as alternativas restantes para o tratamento clínico da obesidade. O balão intragástrico tornou-se uma das melhores opções para o auxílio à perda de peso: por não causar os indesejáveis efeitos das medicações e não ser definitiva como as cirurgias.
O que é o balão intragástrico?
É uma prótese de silicone colocada através de uma endoscopia
digestiva com o paciente sedado e supervisionado por um médico
anestesiologista. Pode ser preenchido por volumes entre 400 e
700 ml até adquirir formato esférico, ocupando grande parte do
estômago. Age promovendo saciedade precoce, pela presença
mecânica do balão.
Quem pode colocar o balão?
Em outubro de 2011, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) alterou o critério de indicação para o uso do balão
intragástrico. Pode ser utilizado em pacientes com IMC igual ou
superior a 27 Kg/m2 (sobrepeso) e que já tentaram outros tratamentos sem sucesso.
Mas como calculo meu Índice de Massa Corporal (IMC)?
O IMC é calculado pela relação: PESO ÷ ALTURA x ALTURA.
Ex: Uma pessoa com 100 quilos e 1,60m de altura:
Peso 100Kg; Altura 1,60m
(100÷1,60x1,60)
IMC: 39,06 Kg/m2
É necessário fazer algum exame ou avaliação antes do
procedimento?
É pertinente a realização de uma avaliação multidisciplinar
visando ao preparo do paciente e à obtenção de melhores resultados. A equipe deve ser composta por nutricionista, psicólogo e
endoscopista/cirurgião. O objetivo é que o paciente participe ativamente e saiba seu importante papel no tratamento.
A rotina de exames dependerá de cada caso. É importante uma
avaliação laboratorial, como qualquer pré-operatório habitual.
Como é a recuperação após a colocação?
São comuns sintomas como náuseas, vômitos e cólicas nos
primeiros 2-3 dias, que são controlados por medicações orais. Um
sistema de home care (cuidado domiciliar) pode ser utilizado para
trazer maior conforto. Alguns pacientes podem não se adaptar ao
balão e, nestes casos, deve-se considerar a retirada.
Os retornos devem ser feitos mensalmente e as atividades físicas podem ser iniciadas 10 dias após o procedimento.
Quanto tempo posso ficar com o balão?
O balão pode permanecer por cerca de 6 meses no estômago.
Após esse período, é realizada uma nova endoscopia para esvaziamento e remoção do balão.
Quanto vou perder de peso?
A média de perda de peso observada é 20% do peso corporal
total do paciente, podendo chegar a 50% de perda do excesso de
peso e 5 pontos no IMC.
Posso voltar a ganhar peso após sua retirada?
O objetivo final do balão é promover uma reeducação alimentar “forçada”. Por isso, esse prazo de 6 meses serve para uma mudança de hábitos alimentares. Mas a recuperação do peso pode
ocorrer, se não ocorrer mudança de comportamento.
O balão é considerado um dos melhores métodos não cirúrgicos para auxílio na perda de peso. É seguro, ambulatorial, temporário e rápido.
A orientação multidisciplinar e o mecanismo de funcionamento do balão são fundamentais, mas o bom resultado dependerá
de um maior entendimento e comprometimento do paciente com
o seu tratamento.
Esse método fornece uma oportunidade de reeducação alimentar e mudança comportamental com melhora na qualidade de
vida devido à perda de peso e recuperação da autoestima.
Prof. Dr. João Henrique Felício de Lima CRM/PR 17773
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica
• Membro Titular da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva
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ÓLEO DE COCO
O Óleo de Coco Extra Virgem possui ação termogênica que irá acelerar
o metabolismo, gerando calor e queimando gordura.
QUEIMA DE GORDURA
Facilmente absorvido pelo organismo, o óleo
de coco é transformado em energia, elevando
o processo conhecido como termogênese.
Na prática, isso significa o aumento da produção de calor corporal. O resultado?
Acelera a queima de gordura.
AÇÃO ANTIOXIDANTE
Devido aos benefícios diretos da Vitamina E,
combate e inativa os radicais livres. Coopera
também na cicatrização e recuperação dos
tecidos lesionados.
CONTROLE DE COLESTEROL
Auxiliar na redução do mau colesterol (LDL) e
estimula a produção do bom colesterol (HDL),
prevenindo problemas cardiovasculares.
A Cosmética Farmácia de Manipulação, aliando o conhecimento adquirido pelas suas
profissionais responsáveis à tecnologia moderna, tem garantido a qualidade e eficácia
dos medicamentos aviados, conquistando confiança e credibilidade dos profissionais
médicos e de seus pacientes.
Rua Dep. Antônio Baby, 87 - Batel
www.cosmetica.far.br | [email protected]
Fone (41) 3343-7318 - Fax (41) 3343-7319
A cirurgia plástica para aumento dos seios com
próteses de silicone se tornou a cirurgia mais
realizada no Brasil, de acordo com levantamento
realizado em 2008.
Mamoplastia de aumento (prótese de mama)
Apesar de ser uma cirurgia relativamente simples e com rápida
recuperação, é fundamental que alguns cuidados sejam tomados
para que este procedimento seja bem sucedido e alcance seu objetivo principal, que é a melhora da auto-estima da mulher.
Os implantes mamários são indicados para o aumento do
volume das mamas, tanto nas pacientes que tiveram um desenvolvimento insuficiente das mamas (hipomastia primária) ou nas
pacientes que perdem volume mamário após a gestação ou emagrecimento e nas pacientes que apresentam assimetrias mamárias
(diferenças entre as duas mamas no volume ou posição). Além disso os implantes de silicone são muito utilizadas nas cirurgias para
reconstrução de mama (mastectomia por câncer).
O silicone é composto de uma molécula chamada PDMS, e a
forma como estas moléculas se agrupam vai determinar as características físicas do implante. Apesar do silicone ser um material
bem tolerado pelo organismo, é um corpo estranho, e isto irá determinar a durabilidade do implante.
Não existe um prazo exato sobre a durabilidade do implante de
silicone. O que se sabe é que até presente momento não existe
uma prótese definitiva, que não precise ser trocada. As próteses
mais modernas (colocadas a partir de 2003), são da 5ª geração de
implantes e acredita-se que estes implantes sofram um desgaste
e envelhecimento menor. O mais importante é que as pacientes
devam ser avaliadas individualmente e com exames de imagem
(ecografia, mamografia e ressonância magnética) para verificar a
necessidade de troca em caso de ruptura do implante.
Muitas pacientes solicitam um volume específico no consultório, porém é importante frisar que seu cirurgião plástico deve ajudá-la a determinar o volume, projeção e formato do implante pois
existem muitos fatores a serem considerados, como o volume da
mama que vai receber o implante, a largura do tórax, o peso e a
altura da paciente. Estes dados são fundamentais para auxiliar na
escolha correta do implante.
Os implantes podem ser colocados atrás do músculo (retromuscular/submuscular) ou na frente do músculo (subfascial e retroglandular). Quanto à via de acesso para a colocação do implante,
ela pode ser feita pelo sulco submamário, pela aréola e ainda pela
axila. Cada via de acesso e plano de colocação tem vantagens e
desvantagens. A melhor maneira de determinar a melhor opção
para cada caso é na consulta médica com seu cirurgião plástico.
O silicone de uso médico é totalmente diferente do silicone
industrial. Recentemente duas marcas de implantes, a PIP e a
Rofil, utilizaram silicone industrial em seus implantes. Isso gerou
um transtorno e um problema de saúde pública ao redor do mundo. É importante que estas pacientes procurem seu cirurgião para
acompanhamento, pois estes implantes apresentam maior risco
de rompimento.A Anvisa tomou medidas para evitar que problemas como este voltem a ocorrer no futuro, com controle rígido na
importação e fabricação de implantes.
A colocação de implantes mamários é uma cirurgia segura,
sem qualquer correlação com maior incidência de câncer nas mamas nas pacientes que se submeteram a colocação de implantes
ou com problemas na amamentação após a cirurgia.
Vale lembrar que esta cirurgia deve ser realizada em Clínica ou
Hospital bem estruturado, por cirurgião plástico membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
CRM 18398-PR
• Membro Especialista e Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
• Mestrado e Doutorado em Cirurgia pela Universidade Federal do Paraná - UPFR
30
VESSEL® - Medicina Vascular
Especializada no tratamento
de varizes e varicoses
A VESSEL® – Medicina Vascular é especializada no diagnóstico e tratamento
das doenças da circulação. Compõem a equipe da VESSEL® - Medicina Vascular: Dr. Marcio Miyamotto - Angiologista, Cirurgião Vascular e Endovascular; Dr.
Rogério do Lago Franco - Cirurgião Vascular; Dr. Bruno Moraes Ribas - Cirurgião
Vascular; Dr. Agenor Paulino Dias - Cirurgião Vascular; Dra. Cintia Lopes Raymundo. A VESSEL® tem como objetivo uma prestação de serviços diferenciada,
voltada para satisfação de seus pacientes. Encontra-se equipada com a mais
recente tecnologia no tratamento dos distúrbios circulatórios e é formada por
uma equipe atualizada nas técnicas mais modernas. Está localizada no mais moderno Hospital de Curitiba, o Hospital Marcelino Champagnat, e é Coordenada
pelo Cirurgião Vascular e Endovascular Dr. Marcio Miyamotto.
A VESSEL® – Medicina Vascular é especializada no tratamento avançado das
varizes dos membros inferiores, tratamento aberto e endovascular dos aneurismas arteriais e tratamento aberto e endovascular das estenoses carotídeas.
Apresenta a maior experiência do sul do país no tratamento avançado da trombose venosa profunda e das sequelas causadas pelas obstruções das veias.
Equipe de profissionais Vessel®
Dúvidas mais frequentes sobre varizes e varicoses
O que são varizes?
R: Varizes são veias previamente normais que sofreram um processo de dilatação e tornaram-se tortuosas e alongadas. Essas alterações podem fazer com que o funcionamento das mesmas seja
afetado em graus variados. Diferem das varicoses pois são maiores
(> 3 mm) e estão localizadas abaixo da pele.
O que são varicoses?
R: O termo varicose é como as telangiectasias são popularmente
conhecidas. As telangiectasias (ou varicoses) fazem parte da doença
varicosa, porém diferem da mesma por algumas características. As
varicoses estão localizadas entre as camadas da pele (ou seja, são
intradérmicas), enquanto que as varizes estão localizadas embaixo
da pele (na hipoderme). Também em relação ao tamanho, as talangiectasias são muito pequenas e apresentam um diâmetro menor
que 1 milímetro.
Tenho muito desconforto nas pernas e as vezes sinto dor. Pode ser por
causa das varizes?
R: Os sintomas mais comuns nas pessoas que apresentam varizes nos membros inferiores são as sensações de peso e cansaço.
Esses sintomas estão presentes em até 65% dos pacientes. Mais
do que uma dor propriamente dita, as pessoas referem pernas cansadas e pesadas, mais intensamente ao final do dia, principalmente
após longos períodos que passaram na posição ortostática (ou seja,
em pé). Outros sintomas que também estão comumente presentes
são: cãimbras, ardor, prurido, formigamento e desconforto. Esses
sintomas, porém, são pouco específicos da doença varicosa e podem muitas vezes estarem relacionados a diferentes problemas que
acomentem os membros inferiores. Uma característica importante
em relação aos sintomas causados pelas varizes, é o fato de haver
melhora dos mesmos com o repouso e elevação das pernas, e também a deambulação.
Sinto dores e inchaço nas pernas mas não tenho varizes visíveis. Será
que tenho varizes “internas”?
R: O diagnóstico das varicoses é basicamente clínico, já que es-
32
tas são muito superficiais e são visíveis sem a necessidade de instrumentos. As varizes também podem ser diagnosticadas sem exames complementares, se forem suficientemente superficiais. Porém,
como citamos anteriormente, as varizes situam-se na hipoderme,
abaixo da pele. Pessoas que possuem essa camada mais espessa,
podem apresentar varizes mais profundamente (“varizes internas”),
não visíveis sem instrumentação apropriada. Adicionalmente, veias
de localização habitualmente mais profunda, como as veias safenas
e as veias perfurantes, podem apresentar-se dilatadas (ou varicosas)
e não serem detectadas ao exame físico. Nesses casos, a utilização
de um exame chamado ecodoppler colorido (ou ecodoppler vascular) é necessário. O Ecodoppler é um exame não-invasivo que oferece informações fundamentais para o diagnóstico e é um exame atualmente considerado imprescindível para o planejamento e realização
do tratamento das varizes.
Quais são, atualmente, os principais tratamentos para as varizes e varicoses?
R: Vários são os tratamentos disponíveis para o tratamento das
varizes e varicoses.
VARIZES
Em relação as varizes maiores, quatro são as novidades no tratamento dessas veias mais calibrosas. Como comentado anteriormente, as varizes são veias dilatadas e tortuosas que localizam-se abaixo
da pele e apresentam um calibre maior ou igual a 3 milímetros. Essas
alterações podem inclusive, acometer as veias safenas (comprovado
pelo exame do ecodoppler), sendo necessário retirá-las em alguns
casos. As técnicas disponíveis e aceitas atuamente são as seguintes:
1) Retirada por cirurgia convencional: através de pequenas incisões
e sob anestesia por bloqueio (peridural ou raquideano), as veias safenas são retiradas e dispensadas. O ato da retirada é realizada através
da tração da mesma e, por essa razão, pode haver um maior trauma
local com ocorrência de hematomas e também de edema (inchaço).
A maioria dos casos de retirada das safenas pode ser realizada através dessa técnica. Existem casos, entretanto, que a cirurgia (tanto
para retirada da safena quanto para retirada das varizes), pode estar
relacionada a uma maior taxa de complicação. Pacientes obesos,
veias safenas muito dilatadas e profundas, alteração da pele no local
das varizes e em locais onde as incisões seriam realizadas são alguns
exemplos. Nesses casos, técnicas alternativas podem ser utilizadas
e podem trazer benefícios em relação a técnica convencional.
2) Tratamento das safenas por laser: Nesse caso estamos falando
sobre o Endolaser, utilizado para tratamento das veias maiores (varizes), especificamente das veias safenas varicosas. Nessa técnica
não são necessárias incisões e a veia não é retirada, mas sim obliterada (“secada”). Essa obliteração é obtida através de um cateter que
é inserido dentro da veia safena por uma punção apenas. Esse cateter libera energia de forma controlada dentro da veia, resultando em
oclusão da veia safena varicosa. Como não existe o trauma cirúrgico
da retirada de veia, o tratamento das safenas com o Endolaser pode
ser menos agressivo, resultando numa recuperação pós-operatória
menos prolongada, com menor ocorrência de edema e hematomas.
3) Tratamento das safenas por radiofrequência: A radiofrequência é
um método que também pode ser utilizado no tratamento das veias
safenas que estão dilatadas e varicosas. Essa obliteração é obtida
através de um cateter que é inserido dentro da veia safena que libera
energia levando a contração do colágeno e oclusão da veia safena.
4) Tratamento das varizes e das veias safenas atravéz de escleroterapia
com espuma: Um outro método alternativo para o tratamento de varizes calibrosas e das veias safenas varicosas é a espuma. A escleroterapia com espuma tem a vantagem de poder ser realizada com
anestesia local e fora do centro cirúrgico, mesmo para tratamento de
varizes maiores e veias safenas. Essa técnica é realizada injetando-se
uma substância dentro das veias a serem tratadas através de uma
pequena punção na perna. A substância injetada encontra-se na forma de espuma e faz com que as veias sejam obliteradas, diminuindo assim, o tamanho das varizes. A espuma deve ser injetada sob
controle ecográfico e podem ser necessárias várias sessões para um
resultado satisfatório. Apresenta a vantagem de poder ser realizada
com anestesia local e com periodo de afastamento menor que a cirurgia convencional. Atualmente está reservada para pacientes onde
o tratamento cirúrgico convencional oferece um resultado apenas
aceitável (ex: pacientes com varizes de longa data, que apresentam
alterações de pele importantes ou já que apresentaram úlceras (feridas) nas pernas. Nessas pessoas, a cirurgia convencional com incisões nesses locais, oferecem um resultado aquém daquele obtido
em pacientes sem essas alterações.
OBS: Quando não existe o acometimento das veias safenas e a
pessoa apresenta apenas varizes, a intervenção sobre a veia safena
não é necessária. Nesses casos, o Endolaser e a radiofrequência não
são utilizados. Esses pacientes são em sua grande maioria, tratados
pela cirurgia convencional (microcirurgia com retirada dos ramos varicosos), com ótimos resultados.
VARICOSES (TELANGIECTASIAS)
emite uma luz que transfere energia para certos tecidos embaixo da
pele. Essa energia transmitida gera calor que acaba por coagular
(“secar”) a varicose que está sendo tratada.
TERMOCOAGULAÇÃO: A termocoagulação funciona através
de uma pequena microagulha que transmite energia ao vaso, levando a coagulação do mesmo. Tem indicação no tratamento daquelas
varicoses muito pequenas onde a punção para injeção de glicose
seria tecnicamente mais trabalhosa.
O tratamento das varicoses como laser transdérmico é indolor?
R: Não. Assim como a Escleroterapia e a Termocoagulação, o
tratamento das varicoses com Laser provoca dor. São dores de características diferentes. Pacientes submetidos a escleroterapia convencional referem o desconforto da “picada” e uma sensação de
ardência relacionada a injeção da substancia. O Laser provoca uma
sensação de queimadura, já que o mecanismo de ação deste é justamente pelo calor. Quanto mais calibrosa é a veia, mais intensa é
essa sensação.
O laser pode provocar manchas na pele?
R: Sim. Assim como a escletoterapia e a termocoagulação também podem provocar. A ocorrência de manchas após o tratamento
das varicoses está mais relacionada com o tipo de pele da pessoa.
Acredita-se que pessoas que tem a pele mais clara são menos propensas a desenvolver manchas após o tratamento das varicoses,
bem como das varizes.
Os resultados são eficazes?
R: Sim. O bom resultado no tratamento das varizes e das varicoses está relacionado a escolha do método mais adequado a ser
utilizado, bem como na sua realização com habilidade. O padrão de
apresentação das varizes e das varicoses é muito diferente de pessoa para pessoa e portanto, a abordagem também o será. Cabe ao
Cirurgião Vascular, devidamente credenciado pela SBACV (Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular), decidir qual técnica é
mais aficaz (e também mais segura) para aquele determinado caso.
Por que o inverno é a época ideal para os tratamentos?
R: O inverno é o período ideal para a realização dos tratamentos
das varizes e das varicoses. A maioria dos tratamentos, tanto das varizes quanto das varicoses, podem acompanhar-se de hematomas,
equimoses (“roxos”) e as vezes são necessárias microincisões com
necessidade de pequenos pontos. Nesses casos, há a restrição da
exposição ao sol da área tratada, pelo periodo mínimo de um mês,
principalmente após a cirurgia das varizes. Dependendo da magnitude da cirurgia, a pessoa submetida a cirurgia de varizes pode permanecer com as pernas enfaixadas por alguns dias e também pode ser
necessário o uso de uma meia elástica por algumas semanas. Com o
clima mais ameno do inverno, o pós-operatório pode tornar-se mais
confortável.
O tratamento de escolha para as varicoses é a escleroterapia (conhecida como “aplicação”). Esse tratamento consiste na injeção de
uma substância líquida dentro dessas pequenas veias anormais, que
irão destruí-las “ou secá-las”. Várias substâncias podem ser utilizadas,
porém a glicose hipertônica é a mais comumente usada, pela sua eficácia e maior segurança. A glicose é injetada com uma pequena seringa e através de uma microagulha, dentro da varicose a ser tratada. A
grande maioria das varicoses podem ser tratadas dessa forma.
LASER TRANSDÉRMICO: O laser transdérmico, diferente do Endolaser, também pode ser utilizado para o tratamento das varicoses.
Esse tipo de laser permite tratar as varicoses em qualquer localidade
do corpo, inclusive na face. Funciona através de um dispositivo que
Dr. Marcio Miyamotto
Cirurgião Vascular - CRM/PR 16.667
w w w. v e s s e l v a s c u l a r. c o m . b r
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Ansiedade
SOCIAL
A timidez, como a conhecemos, é para a maioria das pessoas uma maneira
de se comportar muito ligada a um jeito de ser, uma característica da
personalidade. Entretanto, a timidez pode ser excessiva, e, quando chega a
trazer sofrimento e prejuízos importantes para a vida social, acadêmica, ou
para o trabalho da pessoa, deixa de ser apenas um “jeito de ser”, tornandose um transtorno mental, definido como Transtorno de Ansiedade Social.
Também conhecido como Fobia Social, ele afeta um número expressivo de pessoas, acarretando vários prejuízos
profissionais e sociais na vida do indivíduo acometido.
Embora seja pouco conhecido em nosso meio, onde
apenas 3% das pessoas são diagnosticadas, o Transtorno de
Ansiedade Social é um dos transtornos psiquiátricos mais comuns na população.
Sua característica essencial é a ocorrência de ansiedade
quando a pessoa se encontra no convívio com outras pessoas, fora do seu ambiente familiar, fato este que transforma
hábitos comuns do nosso cotidiano em momentos de grande
desconforto.
Entre as situações temidas encontram-se aquelas em que
a pessoa se sente exposta a um possível olhar crítico negativo
dos outros ao seu redor, como, por exemplo, se locomover,
comer ou escrever. Falar em público, nesse sentido, pode representar uma verdadeira tortura.
Há sofrimento na aproximação de eventos sociais, como
festas e encontros, e estes passam a ser evitados com o decorrer do tempo. Nesse sentido, são frequentes os depoimentos
de uso de bebidas alcóolicas ou de drogas como a cocaína e a
maconha, no intuito de facilitar o enfrentamento da ansiedade gerada, a despeito de suas danosas consequências futuras.
Muitas das pessoas acometidas por este transtorno aprenderam a conviver com este nível de timidez desde a adolescência.
Não é incomum o relato de que, ainda estudantes, apresentavam tremores, suor frio, “batedeira” no coração e engasgos quando os professores chamavam seus nomes ou lhes
perguntavam algo, ou ainda nos trabalhos em grupo, quando
muitas vezes preparavam uma atividade com afinco, e não
tinham coragem de se apresentar para toda turma, deixando
de demonstrar suas capacidades.
De fato, dificuldades na comunicação são frequentes entre estas pessoas, com prejuízos variados em suas vidas. E
muitas vezes estes danos ocorrem de forma silenciosa. Como
exemplo, o caso do bom profissional, que não consegue
transmitir seus conhecimentos, deixando de crescer em sua
carreira, ou do adulto que não conseguiu amadurecer seus
relacionamentos afetivos por retraimento, falta de diálogo e
passividade.
Na evolução do transtorno, condições como a depressão,
ansiedade e síndrome do pânico se tornam mais prováveis e,
muitas vezes, é através delas que o indivíduo com fobia social
chega ao atendimento médico.
Nestas oportunidades, o tratamento deve não apenas
procurar reduzir a ansiedade, ou a depressão instalada, mas
procurar investigar causas associadas, como o exemplo da
fobia social.
Este transtorno atualmente já pode ser compreendido
e tratado. E sua abordagem pode propiciar ao paciente não
apenas o alívio de um sofrimento crônico, mas meios que permitam a obtenção de conquistas em sua vida como um todo.
Nos últimos anos, o Brasil tem se destacado
internacionalmente por estudos direcionados para
a compreensão e tratamento da ansiedade social.
Um estudo publicado em junho deste ano na revista Brain
Injury, conduzido por um grupo de pesquisadores ligados à
USP de Ribeirão Preto, com a participação do Dr. Guilherme
Derenusson, reforçou o envolvimento de uma região do cérebro, denominada córtex pré-frontal, na neurobiologia do transtorno, e complementou achados de pesquisa que relatam alterações no funcionamento de áreas cerebrais, relacionadas à
regulação das emoções e avaliação dos riscos do ambiente, em
pacientes com este transtorno de ansiedade.
Dr. Guilherme Derenusson | Psiquiatra - CRM 25162
• Especialista em Psiquiatria pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - Universidade de São Paulo
• Mestre em Saúde Mental - USP/RP
• Especialista em Psicoterapia Cognitiva e Comportamental
email: [email protected]
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As suas melhores lembranças
não podem ficar só na memória.
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Previsibilidade do tratamento
odontológico
U
ma das principais dúvidas que um paciente
tem quando chega ao consultório odontológico para um tratamento de reabilitação
oral é: Como vai ficar no final? Mas poucos sabem que a pergunta que o Cirurgião
Dentista tem inicialmente em sua cabeça é:
Como vou fazer para chegar ao final?
Tratamentos complexos têm que ser planejados a
partir do momento em que o paciente chega para a
primeira consulta! Realizando uma boa investigação,
com uma anamnese completa, o Cirurgião Dentista
pode concluir quais os fatores que levaram o paciente a perder os dentes que pretende substituir e quais
são as melhores maneiras para esta finalidade.
Atualmente, os avanços tecnológicos, exames
com maior precisão e relacionamento com os laboratórios trazem para o Cirurgião Dentista maior capacidade de prever o que pode e o que deve ser realizado, bem como a correta sequência de tratamento
para o paciente, evitando consultas desnecessárias
e fora de uma ordem pré-determinada. Para isto o
Cirurgião Dentista pode lançar mão de algumas ferramentas como fotografias e modelos, que sofrerão
um estudo diagnóstico em que poderá antever o resultado final do tratamento.
A este estudo completo damos o nome de Planejamento Reverso. Temos um objetivo a ser atingido
baseado em um estudo realizado antes do tratamento
propriamente dito. Em termos de reabilitação oral, é
fundamental realizar tal estudo para que o tratamento
tenha um andamento otimizado, tanto para o paciente
quanto para o Cirurgião Dentista. Com o estudo determinamos os fatores como proporção, simetria e engrenagem do sistema mastigatório.
É nessa fase que se pode determinar uma previsão
de custos para o tratamento a ser realizado. Assim o
paciente fica protegido contra alterações bruscas de
um orçamento realizado às pressas, sem estudo prévio.
Lembre-se que você irá fazer um investimento em
saúde! É fundamental planejar para recuperar a função
e a beleza de um sorriso! O Cirurgião Dentista Reabilitador tem estudo e capacidade para esta finalidade.
“O sorriso enriquece os recebedores
sem empobrecer os doadores
”
Mario Quintana
Cassiano Cribari Prado | CRO/PR 13825 Especialista em Prótese Dentária
41 3019-3069 | 8807-9966
Rua Francisco Rocha 62 sala 1007 | Contato com Milena
38
39
Guia da Cirurgia Plástica
“Doutor, a minha amiga fez...”Assim
começa a maioria das consultas na cirurgia plástica, mas o problema é quando chega na parte “... e quero ficar igual
a ela”. Esse é o calcanhar de Aquiles da
cirurgia plástica, porque nem sempre o
mesmo procedimento indicado para um
amigo ou amiga terá o mesmo resultado
para você. É importante ter em mente o
que realmente a incomoda e de que maneira gostaria que melhorasse. Cabe ao
seu médico orientar sobre as melhores
opções de tratamento e decidir junto
com você, após explicar os prós e os contras, qual escolher e quais resultados
são possíveis de ser atingidos.
*Toxina Botulínica: Previne as rugas de expressão (primeiro sinal do envelhecimento) agindo no músculo e também
pode amenizar as rugas já existentes. É temporário e necessita aplicações regulares para manutenção do efeito.
Procedimentos a Laser: Faz estímulo de colágeno e renovação da pele, aliviando os sinais do envelhecimento. Também é indicado para tratamento de sequelas de acne.
Preenchimento: Repõe o volume e preenche as rugas estáticas, também de modo temporário.
Pálpebras (*Blefaroplastia): indicada para diminuir o excesso de pele e bolsas de gordura ao redor dos olhos, que
resultam em um “olhar cansado”.
Face (*Ritidoplastia ou Lifting Facial): Cirurgia para reposicionar
os tecidos da face, quando o “bigode chinês” e/ou a “papada” tornam-se muito evidentes ou perde-se o contorno da mandíbula.
Nariz (*Rinoplastia):Talvez a cirurgia mais personalizada, pois
deve manter uma relação de harmonia com a face de cada paciente. Indicada a rinoseptoplastia nos desvios de septo.
Orelhas em Abano (*Otoplastia): podendo ser realizada a
partir de 8 anos, desde que seja um desejo da criança e não
dos pais.
Prótese (*Implante mamário): Uma das cirurgias mais procuradas, para dar volume aos seios pequenos ou repor a
perda causada pela amamentação.
Elevação dos seios (*Mastopexia): Para seios com muita
flacidez. Pode ser associada ou não à inclusão de prótese.
Redução mamária: Para pacientes com seios volumosos
que causem algum tipo de desconforto.
Abdômen (*Abdominoplastia): Para reduzir o excesso de
gordura e sobra de pele indesejados, principalmente abaixo do umbigo.
Lipoescultura (*Lipoaspiração): Possui diversos nomes,
porém com a mesma função, a de retirar o excesso de gordura localizada, podendo ser enxertada para correção de
depressões ou dar volume em diversas áreas do corpo.
Mas então quais são os procedimentos disponíveis e para que serve cada
um? Aqui tem uma breve explicação
sobre alguns dos procedimentos mais
comuns e suas indicações para ajudar a
deixar você mais bonita. A idade indicada para cada um dos procedimentos varia de acordo com o início da queixa.
Cirurgia íntima: Correção dos lábios menores quando há
um crescimento excessivo, causando desconforto durante
a relação sexual.
Cirurgia das Coxas (*Cruroplastia): Para reduzir a flacidez
na raiz das coxas, causada pelo emagrecimento ou por envelhecimento.
Prótese de Bumbum (*Prótese glútea): Para dar volume e
realçar o contorno do bumbum.
*Prótese de panturrilha: Assim como as outras cirurgias de
próteses, melhora o contorno das pernas.
*Termos técnicos
As técnicas para cada procedimento podem variar de acordo
com cada profissional, porém é fundamental que a sua segurança esteja sempre em primeiro lugar para todos. Busque informações a respeito do procedimento escolhido e do seu médico.
Certifique-se que ele seja membro da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Plástica (SBCP), pois isso garante que ele tem o treinamento necessário para cuidar de você.
Face
|Pálpebras
Laser |Preenchimento
Nariz
| Toxina Botulínica
Orelhas de Ábano
Levantar os Seios
Prótese de Silicone
Reduzir os Seios
Cirurgia dos Braços
Abdômen
Lipoescultura
Cirurgia das Coxas
Cirurgia Íntima
Prótese de Bumbum
Dr. Robson Netto
CRM/PR 20736
Prótese de Panturilha
Informe-se:
www.sbcp.org
40
41
DOR NAS PERNAS?
Procure seu MÉDICO!
Dor nas pernas pode acometer pessoas de todas as idades, por
diversos motivos. O diagnóstico nem sempre é preciso e inúmeros são
os tratamentos e até mesmo algumas intervenções cirúrgicas podem
ser desnecessárias ou mesmo em casos mais extremos com urgência.
O quadro clínico pode ser agravado, ainda, pela associação de
duas ou mais doenças, o que acontece comumente e pode dificultar o diagnóstico, por isso as diferentes causas devem ser investigadas:
A falta de atividade física regular e problemas de postura são
hipóteses para dor das pernas.
Traumatismo direto nas costas ou excesso de peso, da prática de exercícios ou postura inadequada.
As doenças da coluna têm as pernas como ponto frequente
de irradiação. Tende a acompanhar o trajeto do nervo dos membros
inferiores e chegar até os pés.
Dores nas articulações, sobretudo nos joelhos e tornozelos,
mais proeminentes no início de um movimento, como ao levantar-se, estão mais relacionados a problemas ortopédicos.
Quando procurar o vascular?
Varizes são dilatações de veias superficiais dos membros inferiores que alteram o fluxo venoso e sua direção e podem trazer
complicações muito além da estética. Há a possibilidade da ocorrência de tromboflebites (trombo na veia com inflamação), eczemas (inflamação do tecido celular subcutâneo) e ulcerações (feridas). Mas as principais queixas dos pacientes com varizes são
sensação de peso, cansaço, associado ou não a inchaço nos membros inferiores, principalmente no final do dia ou após longo período
sentado, em pé parado ou com pouca movimentação. Evitando tais
fatores desencadeantes estaremos prevenindo o aparecimento das
indesejáveis varizes, já que o fator hereditário é imutável, mas pode
ser retardado ou estabilizado com uma rotina de exercícios físicos
(fortalecimento e alongamento muscular) e uso de meias elásticas.
Trombose venosa profunda: obstrução aguda de veia profunda, podendo causar além da dor, inchaço e endurecimento da
perna, pode estar relacionada, entre outras causas, à mobilidade
reduzida (doenças crônicas, traumas e pós-operatorios), idade acima de 55 anos, varizes, gravidez, pós-parto, reposição hormonal e
uso de anticoncepcional.
A obstrução nas artérias é outra causa extremamente importante de dor na perna. Esta obstrução pode ocorrer de maneira
lenta (insuficiência arterial
crônica), cuja dor surge ao
caminhar, principalmente na
panturrilha (barriga da perna),
e que passa com o repouso,
ou de maneira repentina (insuficiência arterial aguda), com
esfriamento, pele arroxeada ou pálida e com formigamento ou
amortecimento da perna. A obstrução aguda denota um problema circulatório arterial grave, cujo tratamento adequado
deve ser realizado o mais rápido possível.
Como visto anteriormente, para cada problema há uma característica. Porém, para todos os casos, a orientação é uma
só: procure seu médico.
Não tome analgésicos ou faça tratamentos alternativos. Ainda que aliviem a dor, só devem ser consumidos após avaliação
médica e com expressa indicação. Eliminar a dor não é eliminar o problema, que continuará lá, possivelmente agravando.
Leve consigo todas as informações possíveis. Descreva, inclusive, em que situações sente mais desconforto. O fato de a dor
acontecer durante atividade ou em repouso, pela manhã ou no
final do dia, pode orientar a investigação.
O tratamento só acontece de maneira efetiva com o correto diagnóstico. Médicos e pacientes devem ter em mente que,
além do histórico e exame clínico, é imprescindível a ampla investigação para determinar a causa da queixa, ou ao menos
descartar um sem-número de problemas.
Encontre seu médico Vascular no Paraná,
www.sbacv-pr.com.br/home
Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia
Vascular regional Paraná, convida todas as
especialidades de interesse a participar do
encontro sobre DOR NA PERNA
ABORDAGEM MULTIDICIPLINAR DAS
DORES DO MEMBRO INFERIOR
XI Encontro de Angiologia e de
Cirurgia Vascular do CONESUL
XIII Encontro Paranaense de
Angiologia e Cirurgia Vascular
21 a 22 de setembro de 2012 - Associação
Médica do Paraná - AMP - Curitiba/PR
www.ccmeventos.com.br/vascularconesul2012
Nº de registro da ANVISA: 25352879058201119
Dr. Carlos J. Gosalan | CRM/PR 14781 Cirurgia e Ecografia Vascular
42
1º Porco no Rolete – Jardins de Monet Residence
Mais um grande sucesso o evento realizado pelo Condomínio Jardins de Monet em Maringá. O almoço que aconteceu no dia 05 de maio agraciou seus
amigos e clientes com um delicioso Porco no Rolete e contou com a presença
de mais de 600 pessoas.
É o Jardins de Monet mostrando que vai muito além de um empreendimento imobiliário, uma nova opção de vida inspirada na Arte de Viver.
Conheça o empreendimento e venha fazer parte também desta realidade.
Centrais de venda no local das obras ou na Av. Tamandaré, 266 –
Maringá-PR. Fone: (44) 3222-1200.
43
Implantes Dentários
Cirurgia guiada virtualmente
Implantes dentários são raízes artificiais que
são instaladas (implantadas) no osso mandibular ou maxilar, criando uma base sólida para fazer
ambas as restaurações unitárias, tais como as próteses parciais ou totais, e funcionam exatamente
como os dentes naturais. Os Implantes dentários
permitem-nos mastigar com total conforto, sorrir
e falar com a mesma segurança com que os nossos
próprios dentes .
Pessoas que perderam os dentes tinham antigamente como opção as próteses fixas e móveis
para tentar reestabelecer a função e a estética
perdidas; porém a melhor opção para esta perfeita
reabilitação seria a utilização dos implantes dentários e a grande gama de próteses que podem ser
realizadas sobre essas raízes artificiais. Ao invés
de realizar desgastes nos dentes vizinhos, ao ten-
melhor opção para recuperação da estética e função quando estas estiverem comprometidas.
Assim como os implantes dentários revolucionaram as reabilitações dentarias, a tecnologia dos
programas de computadores associada às imagens digitais, baseada em tecnologia CAD – CAM
nos deram importantes ferramentas para podermos planejar e executar na tela do computador o
planejamento cirúrgico e, no segundo momento,
no próprio paciente.
tar recuperar a perda de um único dente, é possível
manter intacta a estrutura destes dentes e realizar
a reabilitação da melhor forma possível. A implantodontia também representa uma grande aliada
para a finalização dos tratamentos ortodônticos
em casos de ausências dentais. Por todas estas características, os implantes dentários tornaram-se a
Dr. José Renato de Souza
lação
Vantagens em re
ao procedimento
convencional
paciente
•Maior conforto ao
s e sutura
•Cirurgia sem corte
úrgico
•Menor tempo cir
carga imediata
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CRO 9778
Doutor, Mestre e Especialista em Implantodontia
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1º Porco no Rolete – Jardins de Monet Residence
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As vantagens e desvantagens
do
Chocolate
O chocolate é feito de
uma mistura à base de
semente de cacau, licor
de chocolate, manteiga de
cacau, gordura hidrogenada, leite integral, açúcar,
baunilha, sal, especiarias
(como por exemplo passas, amendoim e avelã)
e essências. O que difere
um tipo de chocolate do
outro é a concentração
desses ingredientes.
Benefícios do chocolate:
•Possui vitaminas A, B, C, D e K e os minerais potássio, ferro e flúor.
•O cacau contém uma quantidade razoável de ácido oléico que é uma gordura
“saudável” encontrada também no azeite de oliva. Contribui para o aumento
do HDL colesterol (também conhecido como o “bom” colesterol) e reduz o
acúmulo de LDL colesterol, prevenindo doenças coronarianas, aumento da
pressão arterial e o risco de acidente vascular cerebral (derrame).
•A teobromina também presente no cacau é uma substância que tem propriedades relaxantes e excitantes, proporcionando sensação de bem-estar, além
de possuir efeito cardioprotetor.
•O cacau também contém substâncias chamadas polifenóis e flavonóides,
que são encontradas no vinho tinto e no chá verde. São potentes antioxidantes, pois combatem os radicais livres responsáveis pelo envelhecimento
celular. Estudos recentes indicam também propriedades de inibição do crescimento de células cancerígenas.
•No cérebro, o chocolate eleva os níveis de serotonina, melhorando o ânimo e
a disposição geral.
Aspectos negativos do chocolate:
•Os efeitos benéficos dos antioxidantes são anulados pelo excesso de açúcar,
de gordura hidrogenada (que também eleva o nível de colestrol total) e do leite
integral usado na fabricação do chocolate.
•Considerando que 65% do consumo de chocolate se dá no intervalo entre as
refeições, o aumento de peso passa a ser um fator que, por si só, contraindica
sua ingestão regular. Por exemplo, 100 g de chocolate ao leite tem entre 350
a 550 calorias, dependendo da proporção entre manteiga de cacau, açúcar
e leite.
•Portanto, devido ao seu alto teor calórico, o chocolate deve ser consumido
com moderação (alguns estudos sugerem não mais que 25 g por dia, preferencialmente o amargo, pois contém de 60% a 70% de cacau).
•Para algumas pessoas o chocolate ainda pode contribuir para a formação de
pedras no rim, enxaqueca, acne, alergias e cárie dentária.
Dra. Elke Yoshida
Consultório
NUTRICIONISTA | CRN PR 493
41 3039 9446 | 3039 8877
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A deficiência auditiva
e a metodologia Epheta
O sistema auditivo é o responsável por captar as ondas sonoras, geradas
no meio ambiente, produzindo a sensação auditiva. É este processo
que nos capacita a aprender a ouvir e falar.
deficiência auditiva é o nome dado à impossibilidade e dificuldade de ouvir.
A principal consequência é na comunicação oral. Sua origem pode estar em
causas congênitas ou adquiridas, podendo variar de grau leve a profundo.
Atualmente os procedimentos utilizados para o diagnóstico da audição são
capazes de identificar a deficiência auditiva antes de um ano de idade. A
vantagem do diagnóstico precoce se reflete no prognóstico da reabilitação
da criança com deficiência auditiva. Após a identificação o médico determina o tratamento: medicamentoso, cirúrgico ou a reabilitação auditiva com o
uso de aparelho auditivo ou implante coclear.
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Qual é a diferença entre aparelho auditivo e implante coclear?
Aparelho auditivo
Os aparelhos auditivos amplificam os sons, possibilitando
à pessoa com deficiência auditiva a captação e discriminação dos sons.
Implante coclear
Recurso composto de uma unidade externa e outra interna, inserida através de procedimento cirúrgico. O implante
coclear não amplifica os sons. Fornece impulsos elétricos
para a estimulação das fibras neurais remanescentes em
diferentes regiões da cóclea, possibilitando ao usuário a
capacidade de perceber o som. Indicado para pessoas
com perda auditiva de grau severo a profundo
professores especializados, assistente social, psicólogo, fonoaudiólogos e médicos otorrinolaringologista
e pediatra.
A Epheta conta, ainda, com o serviço de avaliação auditiva, que atende a todos os usuários no
monitoramento da audição e também a comunidade,
na realização de audiometria tonal, imitanciometria,
audiometria infantil e Emissão Otoacústica (teste da
orelhinha).
A Epheta é mantida pela Associação de Educação
Familiar e Social do Paraná, entidade filantrópica sem
fins lucrativos. Para a manutenção deste atendimento
possui convênios com prefeitura, governo do estado
e necessita de doações da comunidade.
Desde 1950 a Epheta tem como missão a reabilitação da
pessoa com deficiência auditiva, considerando as dimensões
da vida humana nos aspectos cognitivo, espiritual, psíquico e
social, proporcionando-lhe os meios necessários para a aquisição de condutas éticas e o desenvolvimento de um relacionamento harmonioso consigo mesmo, com o outro, com a
natureza e com o transcendente. O trabalho para o desenvolvimento da linguagem considera a pessoa com deficiência
auditiva como sujeito inserido no contexto histórico-cultural
amplo, com direito de acesso à aprendizagem da Língua Portuguesa, oral e escrita, como instrumento de interação/inclusão social e exercício pleno da cidadania. Este trabalho é
baseado em metodologia própria, a Metodologia Epheta, que
contempla dois eixos básicos:
1- Audição/Voz/Fala,
2- Leitura/Produção/Análise Linguística.
Atende pessoas com surdez/deficiência auditiva de 0 a 21
anos de idade, divididos da Estimulação Precoce até o Programa de Orientação Profissional. Todos estão regularmente
matriculados no ensino regular e fazem uso de aparelho auditivo ou de implante coclear. O atendimento pode acontecer
em grupo ou individual. O atendimento individual é com professor especializado e/ou com a fonoaudióloga na realização
da terapia fonoaudiológica.
Possui equipe multidisciplinar composta de pedagogos,
Epheta | 41 3340-6742
Rua Bento Viana, 765 - Água Verde - Curitiba - PR | e-mail: [email protected]
Você pode colaborar para a manutenção deste trabalho através de doação em depósito bancário:
Banco Bradesco- Ag. 2222-5 C/C 19102-7
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