Tutoria de A1 Aluno: Evandro Brito de Souza Professor: Marcelo Soares Campus: Mangaratiba Mat: 2006180419 Filo Chordata: Peixes Adaptados exclusivamente ao ambiente aquático, os peixes compreendem cerca de 25.000 espécies, um número maior do que a soma de todas as espécies de vertebrados terrestres conhecidos. Admite-se que os primeiro vertebrados surgiram há cerca de 500 milhões de anos nos mares e eram desprovidos de mandíbulas. Esses animais, chamados de ostracodermos, eram pequenos e viviam no fundo do mar, filtrando alimentos que se encontravam no lodo. Há cerca de 450 milhões de anos, a partir de alguns ostracodermos, surgiram os placodermos, vertebrados que possuíam mandíbulas, que permitam a eles atuar como eficientes predadores. A lampreia descende dos antigos ostracodermos. Os peixes atuais e todos os demais vertebrados descendem doa placodermos. O filo chordata e suas classes: Classe Agnatha Classe Chondrichthyes Classe Osteichthyes Classe Agnatha A classe Agnatha inclui os vertebrados fosseis mais antigos, que parecem ter sido os ancestrais dos demais grupos de peixes. A maioria está extinta, mas a classe é representada, hoje em dia, por cerca de 50 espécies de lampreias e peixes-bruxa. Embora as origens dos Agatha sejam obscuras, é provável que tenham evoluído de um grupo de cordados inferior. Escamas de peixes agnatos primitivos foram encontradas em sedimentos marinhos do Cambriano superior, período por que passou a Terra 540 milhões de anos atrás. Vertebrados Amandibulados Existentes As lampreias e peixes-bruxa da ordem Cyclostomata são remanescentes especializado da classe Agnatha. Eles não possuem mandíbulas nem apêndices pares, tem mais aberturas branquiais do que os demais peixes existentes, continuam com o olho pineal e apresentam uma narina mediana. Ao contrario dos ostracodermos, os ciclostomados possuem a forma de enguia, sendo sua pele viscosa e sem escamas; eles são hematófagos ou necrófagos. Os peixes-bruxa são exclusivamente marinhos. As espécies mais conhecidas, Myxine glutinosa do Atlântico e bdelostoma stouti do Pacifico, alimentam-se principalmente de restos de animais mortos encontrados no fundo ou peixes feridos e partes moles de invertebrados. Estas espécies também podem atacar peixes, entrando em seus corpos através do ânus ou das brânquias, alimentando-se dos seus órgãos internos moles, os zoólogos têm um interesse considerável nestes animais, por serem diferentes em varias características. Eles são os únicos vertebrados que se refere ao seu sangue isotônico em relação à água do mar. Isso sugere que os peixes-bruxa sempre tenham sido um grupo marinho. Os demais vertebrados são osmoticamente independentes do seu meio e esta característica, provavelmente, evolui durante o estagio dulcicola de seus ancestrais. Os peixes-bruxa também são hermafroditas, mas cada indivíduo só pode produzir ovos (na parte anterior da gônoda) ou espermatozóides (na parte posterior) a cada estação. Classe Chondrichthyes A classe Chondrichthyes inclui cerca de 700 espécies contemporâneas de tubarões, raias e peixes semelhantes, com o esqueleto composto apenas por cartilagem. Os condrictes são muito antigos e surgiram no Devoniano inferior. Se eles evoluíram dos placodermos ou diretamente dos tracodermos ainda é incerto. As espécies mais primitivas conhecidas eram marinhas. O grupo permaneceu primitivamente marinho desde então, embora espécies extintas e varias outras contemporâneas tenham se adaptado secundariamente à água doce. Tubarões – A maioria dos tubarões são peixes ativos com mandíbulas projetáveis, que se alimentam vorazmente, com seus dentes de forma triangular, de outros peixes, crustáceos e certos moluscos. Os tubarões-baleia, que podem atingir um comprimento de cerca de 12m, possuem minúsculos dentes e alimentam-se de pequenos crustáceos e de outros organismos que formam o plâncton. Eles engolem grandes quantidades de água pela boca e, à medida que a água passa pelas fendas branquiais, o alimento é retido na faringe pelo crivo branquial. Os tubarões-baleia são os maiores peixes existentes atualmente. Raias – A maioria da raias é bentônica, com seu corpo achatado no sentido dorsoventral. As ondulações de suas enormes nadadeiras peitorais impulsionam-nas pelo fundo. Sua boca costuma estar enterrada na areia ou lodo e a água para respiração entra na faringe por um paz de amplos espiráculos. Uma válvula espiral em cada espiráculo fecha-se e a água é forçada a passa pelas típicas fendas branquiais. A maioria das raias possui dentes triturantes, com que se alimentam de mariscos. O peixe-serra tem um focinho alongado, em forma de lâmina, armado com escamas semelhantes a dentes. Batendo com o mesmo em cardumes de pequenos peixes, ele pode ferir muitos e alimentar-se deles sem problemas. Os maiores membros do grupo têm os dentes reduzidos e alimentam-se de plâncton. Classe Osteichthyes A maioria dos peixes atuais é óssea, membros da classe Osteichthyes. A classe inclui algumas espécies tais como o esturjão, salmão, percas e peixes pulmonados. Os vertebrados terrestres evoluíram dos crossopterígeos, que são primitivos membros do grupo. Estrutura Básica dos Peixes Ósseos O esqueleto cartilaginoso embrionário dos peixes ósseos é substituído em grande parte pelo ósseo, durante o desenvolvimento embrionário. As espessas escamas ósseas primitivas das formas ancestrais perderam a camada superficial de ganoina e cosmina. Entretanto, existem pequenas sobras em forma de finos discos ósseos, que se desenvolvem sobrepostas às dobras dérmicas da pele. Evolução dos Peixes Ósseos A origem dos peixes ósseos pode ser traçada desde o Devoniano inferior e do Siluriano superior, quando várias linhagens evolutivas da classe já estavam estabelecidas. Desde então, todos compartilham características como a ossificação, ate certo ponto, do esqueleto interno, bem como o desenvolvimento de escamas ósseas e um opérculo. Isso leva a crer que eles têm uma origem evolutiva comum, possivelmente a partir de algum grupo de ostracodermos. Actinopterígios Os actinopterígios são os conhecidos peixes de nadadeiras raiadas, tais como a perca. Suas nadadeiras pares apresentam forma de abanos. Elementos esqueléticos entram na sua formação, mas a maioria das nadadeiras é sustentada por meio de raios dérmicos que evoluíram a partir de fileiras de escamas ósseas. Seus sacos olfativos pares estão conectados apenas com o meio externo e não com a cavidade bucal. Sarcopterígios Alem do grande interesse devido à sua diversidade, os teleósteos têm uma importância muito grande na evolução dos vertebrados. O ramo dos vertebrados mais superiores passou pelos não tão espetaculares sarcopterígios, dos pântanos do Devoniano inferior. Os sarcopterígios incluem os peixes pulmonados e os crossopterígios. Seus típicos apêndices pares são alongados, lobulados e sustentados internamente por um eixo carnoso e ósseo. Tutoria de A2 Aluno: Evandro Brito de Souza Professor: Marcelo Soares Campus: Mangaratiba Mat: 2006180419 Filo Echinodermata As seis mil espécies do filo echinodermata são inteiramente marinhas e incluem os conhecidos ouriços, estrelas, bolachas, pepinos e lírios-do-mar e ofiuroides. Distinguem-se por apresentarem simetria radial pentâmera (cinco partes). A parede corporal contém um esqueleto de pequenas peças calcárias, ou ossículos, que comumente apresentam espinhos superficiais, existe um sistema vascular aqüífero único, composto por canais e apêndices com funções de locomoção, alimentação ou troca gasosa. Os equinodermas são quase que totalmente habitantes de fundo e de substratos duros como pedras, rochas e corais, que também foram o habitat de muitas formas extintas. Entretanto, algumas espécies de cada classe invadiram fundos moles e adaptaram-se à vida na areia. O filo echinodermata tem as suas classe: Classe Asteroidea Classe Ophiuroidea Classe Echinoidea Classe Holothuroidea Classe Crinoidea Classe Asteroidea Os asteróides mais conhecidos são os membros da classe Asteroidea, à qual pertencem as estrelas-do-mar. Neste grupo, os braços não partem tão visivelmente de um disco central. Existem, tipicamente, cinco braços, mas em algumas estrelas-do-mar podem existir vários A superfície corporal pode apresentar-se lisa ou granulada ou ainda com espinhos bem visíveis. A maioria das estrelas-do-mar mede de 12 a 24 cm de diâmetro e muitas apresentam cores intensas como vermelho, laranja ou azul. Parede Corporal A superfície dos asteróides é recoberta por um epitélio ciliado. A espessa camada de tecido conjuntivo, que vem abaixo, secreta o esqueleto, que é pequeno e composto por ossículos calcários, semelhantes, em alguns aspectos, aos ossos dos vertebrados, sendo perfurados por canais irregulares preenchidos por células. A camada muscular abaixo da derme permite que os braços dobrem-se. O peritônio ciliado forma a camada mais interna da parede corporal e o grande celoma. A circulação do liquido celomático é o principal meio de transporte interno. O Sistema Vascular Aqüífero O sistema vascular aqüífero,encontrado apenas nos equinodermas, é composto por cavidades externas tubulares da parede corporal – os pés tubulares ou pódios – e um sistema interno de canais derivados do celoma. Sistema Nervoso, Troca Gasosa e Excreção O sistema nervoso pode ser considerado como primitivo, estando intimamente associado à camada da epiderme. Um anel nervoso está presente ao redor da boca e um nervo radial estende-se para cada braço. Fibras do anel nervoso e dos nervos radiais fazem conexões com os neurônios do plexo nervoso geral da epiderme. A troca gasosa e a excreção nas estrelas-do-mar ocorrem através da superfície das pápulas e dos pódios e o transporte interno processa-se através do liquido celomático. As pápulas e das estrelas que vivem em fundos macios estão protegidas da areia e sedimentos por espinhos especiais em forma de tábuas, que fornecem um revestimento protetor sob o qual alojam-se as pápulas e fluem as correntes ventilatórias. São estes espinhos planos que explicam a aparência lisa de algumas estrelas-do-mar. Alimentação A boca abre-se num grande estomago cardíaco de paredes espessas, que ocupa a maior parte do disco central. O estomago cardíaco abre-se num pequeno estomago pilórico aboral. Um par de glândulas digestivas localizadas em cada braço desemboca no estomago pilórico. Reprodução e Desenvolvimento Como a maioria dos equinodermas, as estrelas-do-mar apresentam sexos separados. Existem normalmente duas gônadas por braços e um gonoduto único, que desemboca em gonóporos ocultos na base dos braços. Os ovos são lançados na água do mar, onde ocorre a fecundação. O desenvolvimento processa-se no plâncton. Classe Ophiuroidea A classe ophiuroidea contém aquele equinodermos conhecidos como ofiúros ou ofiuróides. As 2000 espécies descritas fazem com que este seja o maior grupo de equinodermos. Eles são encontrados em todos os tipos de ambientes marinhos sendo freqüentemente abundantes em substrato mole de águas profundas. Encontra-se nos ofiuróides um padrão mosqueado ou listrado. Os ofiuróides são saprófagos, comedores de depósitos ou filtradores, mas podem eventualmente utilizar os três métodos. Classe Echinoidea Os equinóides são equinodermos de movimentos livres comumente conhecidos por ouriços-do-mar, ouriços cordiformes e bolachas-da-praia. Foram descritas cerca de 900 espécies. O nome Echinoidea, que significa “semelhante a um porco espinho”, deriva-se do fato de que o corpo desses animais está coberto por espinhos. Equinóides Regulares Os membros radiais ou regulares da classe são os ouriços-do-mar. Nessas formas, o corpo tem forma mais ou menos esférica e está guarnecido por espinhos móveis relativamente longos. A maioria tem diâmetro entre 6 e 12cm, mas algumas espécies podem chegar a 36cm. Bolachas-da-praia As bolachas-da-praia e os ouriços em forma de coração enterram-se na areia. Ao movimentar-se, estes animais sempre mantêm o mesmo meridiano para frente: sendo assim, têm uma extremidade anterior definida. Os sulcos alimentares são contornados por pódios que levam a massa alimentar coletada para a boca. As fendas proeminentes (lúnulas) na carapaça de algumas bolachas-da-praia provavelmente facilitam a passagem de partículas do aboral para o oral e talvez reduzam a ascensão criada pelas correntes de água sobre a superfície achatada do corpo. Classe Holothuroidea Os holoturóides, ou pepinos-do-mar, são semelhantes aos ouriços-do-mar por não possuírem braços. No entanto, nos holoturóides, o eixo oral-aboral está muito alongado. Fazendo com que estes animais tenham a forma de um verme ou pepino e recostem-se sobre um de seus lados. A extremidade oral do corpo está circundada por tentáculos, que representam pódios modificados ao redor da boca. Classe Crinoidea As classes de equinodermas até então descritas apresentam a boca direcionada para baixo e a superfície oral localizada contra o substrato. Entretanto, numa classe atual de equinodermas, os Crinoidea, a superfície oral está direcionada para cima. Alem disso muitos membros desta classe estão fixos ao substrato por um pedúnculo. Os Crinoides constituem dois grupos: os lírios-do-mar sésseis, em que a superfície aboral está ligado ao substrato por um pedúnculo, e as plumas-do-mar móveis, nas quais o pedúnculo esta ausente. Os lírios-do-mar geralmente têm menos de 70cm de comprimento e a maioria habita os mares relativamente profundos. O pedúnculo é composto por ossículos e pode curvar-se. Ele une-se à superfície aboral do próprio corpo ou cálice. Esse cálice pentâmero apresenta braços que se bifurcam repetidamente em muitas espécies. Ao longo de todo o comprimento dos braços, existem ramificações laterais, denominadas pínulas. As plumas-do-mar são semelhantes aos lírios-do-mar, com os quais estão intimamente relacionadas. Elas são pedunculares e fixas no ultimo estagio de larva de desenvolvimento. Em seguida a este ultimo estagio, o cálice fica livre e nada como uma pequena estrela-pluma.