A1 Aluna: Nicole Nogueira de Vasconcellos mat: 2006180426 Equinodermos: São quase que totalmente habitantes de fundo e de substratos duros como pedras, rochas e corais, que também foram o habitat de muitas formas extintas. Os equinodermos são: Asteróides: Existem tipicamente cinco braços, mas em algumas estrelas-do-mar, podem existir vários. A superfície corporal pode ser lisa ou granulada ou com espinhos bastante visíveis, medem de 12 a 24 cm de diâmetro e apresentam cores intensas. A boca se localiza no centro da superfície oral. Todos os asteróides apresentam espinhos calcários, que podem ser projeções do esqueleto dérmico. O sistema vascular aqüífero, encontrado apenas nos equinodermos, é composto por cavidades externas tubulares da parede corporal – os pódios – e um sistema interno de canais derivados do celoma. O sistema nervoso pode ser considerado como primitivo, estando associado à camada da epiderme. Um anel nervoso está presente ao redor da boca e um nervo radial estende-se para cada braço. Fibras do anel nervoso e dos nervos radiais fazem conexões com os neurônios do plexo nervoso geral da epiderme. Na alimentação, a boca abre-se num grande estômago cardíaco de paredes espessas, que ocupa a maior parte do disco central. O estômago cardíaco abre-se num pequeno estômago pilórico aboral. Um par de glândulas digestivas localizadas em cada braço desemboca no estômago pilórico. A maioria das estrelas-do-mar é carnívora e necrófaga. As estrelas-do-mar apresentam sexo separados. Existem normalmente duas gônadas por braço e um gonoduto único, que desemboca em gonóporos ocultos na base dos braços. Os ovos são lançados na água do mar, onde ocorre a fecundação. O desenvolvimento processa-se no plâncton. Ophiuroidea: Equinodermos conhecidos como ofiúros ou ofiuróides. São encontrados em todos os tipos de ambientes sendo frequentemente abundantes em substrato mole de águas profundas. São equinodermos relativamente pequenos, o discona maioria das espécies tem um diâmetro de 1 a 3 cm, embora os braços possam ser bastante longos. Em algumas espécies, o disco central pode chegar a quase 12 cm de diâmetro. A superfície aboral varia do liso ao granulado, podendo apresentar pequenas placas calcárias chamadas escudos e pequenos tubérculos ou espinhos. São saprófagos, comedores de depósitos ou filtradores, mas podem eventualmente utilizar os três métodos. Echinoidea: São equinodermos de movimentos livres comumente conhecidos por ouriços-do-mar, ouriços cordiformes e bolachas-da-praia. Equinóides regulares: O corpo tem forma mais ou menos esférica, e está guarnecido por espinhos móveis relativamente longos. A maioria tem diâmetro entre 6 e 12 cm, mas algumas espécies podem chegar a 36 cm. O corpo do ouriço-do-mar pode ser dividido em um hemisfério oral, e outro aboral. O pólo oral apresenta a boca e está dirigido contra o substrato. Alimentam-se de algas e animais incrustados, que são raspados ou mastigados por meio de movimentos complexos de um aparelho, que contém cinco dentes que se projetam através da boca. O intestino é tubular e enrolado perto da carapaça. Bolachas-da-praia: são animais que se arrastam lentamente pela areia, através dos movimentos dos espinhos, que são muito finos e revestem sua superfície. As bolachasda-praia escavam a camada superficial da areia; os ouriços em forma de coração, constroem refúgios logo abaixo da superfície. Holothuroidea: Os pepinos-do-mar são semelhantes aos ouriços por não possuírem braços, no entanto nos holoturóides, o eixo oral-aboral está muito alongado, fazendo com que estes animais tenham a forma de um verme ou pepino e recostem-se sobre um de seus lados.ao contrário dos outros equinodermas, o esqueleto está reduzido a ossículos microscópicos e a parede corporal apresenta uma estrutura coriácea. A maioria mede de 6 a 30cm de comprimento e tem coloração pardacenta. São habitantes de substratos duros, vivendo sob, ou entre, pedras ou em fendas nos corais. Movimentam-se através de pés tubulares. Vivem na areia ou enterrados no lodo, com uma ou duas aberturas para a superfície. A extremidade oral do corpo está circundada por tentáculos, que representam pódios modificados ao redor da boca. O aparelho digestivo é tubular e termina antes do ânus numa cloaca muscular, que tem participação na troca gasosa. Alguns possuem cachos de evaginações tubulares na base da árvore respiratória. Esses túbulos denominam-se túbulos de Cuvier e podem ser disparados, exteriorizando-se do ânus. Crinoidea: Constituem 2 grupos: lírios-do-mar e plumas-do-mar. Os lírios-do-mar geralmente têm menos de 70 cm de comprimento e a maioria habita os mares relativamente profundos. O pedúnculo é composto por ossículos e pode curvarse. Ele une-se à superfície aboral do próprio corpo ou cálice. As plumas-do-mar são semelhantes aos lírios-do-mar, com os quais estão intimamente relacionadas. Elas são pedunculares e fixas no último estágio, o cálice fica livre e nada como uma pequena estrela-pluma. As plumas-do-mar são abundantes em recifes coralinos, especialmente no oceano IndoPacífico. Elas não ocorrem nas águas profundas do Atlântico ocidental. Alimentam-se de materiais em suspensão e este modo de nutrição pode ter sido a função original do sistema vascular aqüífero. O ânus dos crinóides situa-se numa pequena elevação de um dos lados da superfície do centro oral, o que faz com que as fezes possam ser varridas à distância mais prontamente, sem contaminar os sulcos ambulacrais. A2: Peixes: Agnatha: Inclui os vertebrados fósseis mais antigos, que parecem ter sido os ancestrais dos demais grupos de peixes. A maioria está extinta, mas ainda existem cerca de 50 espécies de lampreias e peixes-bruxa. As lampreias e peixes-bruxa, não possuem mandíbulas nem apêndices pares, têm mais aberturas branquiais do que os demais peixes existentes, continuam com o olho pineal e apresentam uma narina mediana. A maioria das lampreias é dulcícola, mas algumas passam sua vida adulta no mar, retomando a água doce apenas para reproduzir-se. O eixo principal que sustenta o corpo, o notocórdio, persiste durante toda a vida e nunca é substituído por vértebras. Vértebras rudimentares estão presentes em cada lado do notocórdio, assim como a espinha nervosa. O cérebro está encapsulado por um crânio cartilaginoso. As brânquias são sustentadas por cestos branquiais, complexas e cartilaginosas, que podem ser homólogas ao esqueleto visceral dos demais peixes. A boca fica num grande funil bucal, que atua por um mecanismo de sucção para as lampreias atacarem outros peixes. O sistema respiratório consiste em sete pares de bolsas branquiais, que estão conectadas à faringe modificada, conhecida como tubo respiratório. Os rins são drenados por ductos arquinéfricos. Esses ductos levam a urina. Os espermatozóides e ovos passam dos grandes testículos ou ovários, para o celoma. O desenvolvimento das lampreias marinhas passa por um estágio de larva, que leva de cinco a seis anos. Os peixes-bruxa são exclusivamente marinhos. Alimentam-se principalmente de restos de animais mortos encontrados no fundo ou peixes feridos e partes moles de invertebrados. Os peixes-bruxas também são hermafroditas, mas cada indivíduo só pode produzir ovos ( na parte anterior da gônoda ) ou espermatozóides ( na parte posterior ) a cada estação. Chondrichthyes: Inclui cerca de 700 espécies contemporâneas de tubarões, raias e peixes semelhantes, com o esqueleto composto apenas por cartilagem. A cavidade bucal é contínua, posteriormente, com uma longa faringe. O sistema circulatório é do tipo primitivo, com um coração indiviso, que se restringe a bombear sangue venoso para as brânquias, onde este é oxigenado. Os rins primitivos são drenados nas fêmeas por um ducto arquinéfrico. Nos machos o ducto arquinéfrico transporta apenas os espermatozóides, que nele penetram logo à frente dos rins provenientes dos testículos. Osteichthyes: Inclui espécies como: esturjão, salmão, percas e peixes pulmonados.