Embolia Pulmonar

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Embolia Pulmonar
Profº. Enf.º Diógenes Trevizan
Especialização em urgência e Emergência
Embolia Pulmonar - Conceito
• Entre os agravos respiratórios que apresentam
elevados índices de morbidade destaca-se a embolia
pulmonar, que acomete principalmente os idosos.
• Geralmente, um êmbolo é constituído por um
coágulo sanguíneo, mas pode também existir
êmbolos gordurosos, de líquido amniótico, da
medula óssea, um fragmento de tumor ou uma
bolha de ar que se desloca do ponto de origem e
atinge a corrente sanguínea até obstruir um vaso
sanguíneo.
Embolia Pulmonar - Conceito
• A embolia pulmonar consiste na obstrução repentina
de uma artéria pulmonar causada por um êmbolo.
• De modo geral, as artérias não obstruídas podem
enviar sangue suficiente até a zona afetada do
pulmão para impedir a morte do tecido. No entanto,
em caso de obstrução de grandes vasos sanguíneos
ou doença pulmonar preexistente, o volume de
sangue fornecido para evitar a morte do tecido pode
ser insuficiente, o que pode ocorrer em 10% das
pessoas com embolia pulmonar. É a situação
conhecida como infarto pulmonar.
Tipos mais comum
• O tipo mais frequente de êmbolo é um
trombo que se forma numa veia da perna ou
da pélvis. Os coágulos tendem a formar-se
quando o sangue circula lentamente ou
quando não circula completamente. Podem se
desprender quando a pessoa começa a
mover-se ou em presença de trombose
venosa profunda (TVP).
Tipos mais comum
• Em caso de fratura óssea, pode formar-se um êmbolo a
partir da gordura que sai da medula óssea e cai na
corrente sanguínea. A obstrução destes vasos pode
ocasionar a síndrome de angústia respiratória do
adulto.
• Já os êmbolos de líquido amniótico durante o parto são
mais raros e alojam-se nos pequenos vasos como as
arteríolas e os capilares do pulmão. É possível que os
pequenos êmbolos não causem sintomas, mas a
maioria provoca dispneia.
Sintomas
• Náuseas, desmaios ou convulsões podem
estar presentes, resultantes da diminuição
brusca da capacidade do coração em fornecer
sangue oxigenado suficiente ao cérebro e a
outros órgãos, além de um ritmo cardíaco
irregular.
Tratamento
• Pessoas portadoras de agravos respiratórios adotam a
posição semi-sentada para melhorar o padrão respiratório.
O decúbito elevado normalmente é aquele que trará mais
conforto ao paciente devido ao quadro de dispneia. Este
pode ser o único sintoma, especialmente quando não se
produz o infarto e a oxigenoterapia é recomendada como
medida inicial no tratamento.
• De acordo com a condição clínica do paciente, ofertar O2
por meio de cateter nasal, máscara de nebulização,
máscara de Venturi ou ainda por ventilação mecânica
invasiva ou não invasiva (CPAP ou BIPAP). Para as crianças,
acrescenta-se o uso de capuz, máscara reinalante e tenda
de oxigênio.
Tratamento
• A monitorição cardíaca permite a observação de possíveis arritmias
e a intervenção imediata quanto ao quadro apresentado.
• A tosse, expectoração com raias de sangue, dor torácica aguda ao
respirar e febre podem estar presentes. Atentar para a presença de
secreção e da necessidade de aspiração.
• Geralmente, os sintomas de embolia pulmonar desenvolvem-se de
forma brusca, enquanto os sintomas de infarto pulmonar se
produzem em horas. Com frequência, os sintomas do infarto duram
vários dias, mas habitualmente diminuem de forma progressiva.
• Na embolia pulmonar, além da taquipneia, a ansiedade e a agitação
podem ser acentuadas, assim como a dor torácica aguda,
principalmente em inspiração profunda, caracterizando a dor
torácica pleurítica.
Tratamento
•
Os analgésicos e anticoagulantes, como a heparina, podem ser utilizados para
evitar o aumento de volume dos coágulos sanguíneos existentes e para prevenir a
formação de novos coágulos. A heparina, administrada por via endovenosa,
promove um efeito rápido. A manutenção do efeito anticoagulante é obtida por
meio da administração de varfarina por via oral para o uso prolongado.
• Os fármacos trombolíticos são substâncias que dissolvem o coágulo como a
estreptoquinase, a uroquinase ou o ativador do plasminogênio tecidual. Podem
ser eficazes, exceto nas situações de pós-operatório imediato, em grávidas,
pessoas que usam anticoagulantes e naquelas propensas a hemorragias
excessivas.
• O eletrocardiograma pode mostrar alterações, mas estas são transitórias e
simplesmente apoiam a possibilidade de uma embolia pulmonar. A cintilografia ou
um exame de perfusão pode ser realizado. Administra-se, por via endovenosa,
uma substância radioativa que vai para os pulmões, onde se observa o
fornecimento de sangue pulmonar, favorecendo a avaliação da perfusão.
• A arteriografia pulmonar é um método preciso para diagnosticar uma embolia
pulmonar. Consiste em injetar na artéria uma substância de contraste, que é
levada até as artérias do pulmão, evidenciando a embolia pulmonar na radiografia
como uma obstrução arterial. Outros exames complementares como tomografia e
ressonância magnética contribuem para averiguar a origem e/ou presença do
êmbolo.
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