CADERNO DIDÁTICO – PIBID GEOGRAFIA Natal – RN Novembro – 2012 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS NOME: _________________________________ SÉRIE: ______ TURMA: _______ BOLSISTAS: Cinddynésia Nogueira / Elisabeth Araújo Professor Supervisor: Ary Pereira TURNO: __________________ DATA: ____/_____/_______ Aula 01 – Elementos de Um Mapa Todo mapa deve conter: um título, uma legenda, fonte, escala e orientação (rosa dos ventos). Os símbolos de um mapa são expressos por símbolos, cores, pontos, linhas e áreas. Mas e o que são cada um dos elementos do mapa? Título: conjunto de indicações que permite identificar o mapa. Legenda: parte de um mapa, situada geralmente dentro de uma moldura, com todos os símbolos e cores convencionais utilizados na representação. Escala: é a relação entre a dimensão dos elementos de um mapa e a dimensão real do espaço representado. A Escala pode ser gráfica ou numérica. Orientação: a orientação indica qual a direção do mapa em relação a um ângulo de referência conhecido. Geralmente utiliza-se a orientação em relação ao norte Geográfico. A Orientação também serve de ajuda ao leitor para fazer a localização da direção de um mapa em relação a outros mapas ou direção correspondente no terreno. Fonte: fornece a origem e a data da informação contida no mapa. Observe os elementos do mapa citados na Aula 1, e veja se este mapa está completo, ou seja, se possui todos os elementos necessários para a sua compreensão. Bons Estudos! UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS NOME:_________________________________ SÉRIE: ______ TURMA: _______ BOLSISTAS: Cinddynésia / Elisabeth Professor Supervisor: Ary Pereira TURNO: __________________ DATA: ____/_____/_______ AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA 1- Identifique no mapa as regiões brasileiras, e pinte os estados que as compõem e suas legendas correspondentes da seguinte forma: a) Estados que compõem a região Norte – Verde b) Estados que compõem a região Nordeste – Vermelho c) Estados que compõem a região Centro-Oeste – Laranja d) Estados que compõem a região Sudeste – Roxo e) Estados que compõem a região sul – Azul 2 - Observe o mapa e responda às questões a seguir: a) Identifique os elementos presentes no mapa. b) Qual o título do mapa? Qual a importância dele na interpretação do mapa? c) O que o mapa representa? Observe a legenda. d) Para que serve a escala no mapa? O que ela indica? e) Localize a rosa dos ventos. Qual a sua função no mapa? f) Explique a importância da Fonte na composição do mapa. g) Quais Estados compõem a região onde você vive? Mapa político do Brasil – representação das regiões e estados. N Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS NOME: _________________________________ SÉRIE: ______ TURMA: _______ BOLSISTAS: Elisabeth / Cinddinesya Professor Supervisor: Ary Pereira TURNO: __________________ DATA: ____/_____/_______ Aula 02 - Escala Cartográfica Já sabemos que o mapa representa, de forma reduzida, o espaço geográfico. Para representar corretamente o que existe na Terra é necessária a utilização de escala nos mapas. A Escala é a relação que se estabelece entre a distância real e a correspondente distância representada num mapa. Ela pode ser indicada de duas maneiras, através de uma representação numérica ou de uma representação gráfica. Escala numérica: É expressa por uma fração na qual, o numerador representa a distância no mapa e o denominadora distância na superfície real. Ela pode vir representada de uma dessas três formas: Na escala numérica as unidades, tanto do numerador como do denominador, são indicadas em cm. O numerador é sempre 1 e indica o valor de 1cm no mapa. O denominador é a unidade variável e indica o valor em cm correspondente no território. No caso da escala exemplificada (1: 4.000.000), 1cm no mapa representa 4.000.000 cm no terreno, ou 40 km. Escala Gráfica: É representada por um pequeno segmento de reta graduado, sobre o qual está estabelecida diretamente a relação entre as distâncias no mapa, indicadas a cada trecho deste segmento, e a distância real de um território. . Ela pode vir representada das seguintes formas: Grau de Redução: Escala grande x Escala pequena Dependendo do grau de redução efetuado para realizar o mapa vamos ter mapas de diferentes escalas. Vamos considerar duas grandes categorias de mapas atendendo ao grau de redução: os mapas de grande escala e os mapas de pequena escala. Grande Escala: As escalas grandes são aquelas que reduzem menos o espaço representado pelo mapa e, por essa razão, é possível um maior detalhamento dos elementos existentes. Por isso, são aquelas cujo denominador é menor. As escalas maiores normalmente são denominadas de plantas que podem ser utilizadas num projeto arquitetônico ou para representar uma cidade. Natal (RN) Pequena Escala: os mapas de pequena escala são aqueles que apresentam poucos detalhes, ou seja, aqueles em que a realidade foi muito reduzida. Representam grandes áreas. Escala grande x Escala pequena Aplicação da Escala Uma vez que a escala representa a relação entre a distância no mapa e a distância na realidade, é possível através dela efetuar diversos cálculos para determinar distâncias entre lugares (ex: entre cidades europeias). Também é possível, sabendo a distância real, calcular a distância entre dois pontos localizados no mapa. Finalmente se soubermos a distância real e a distância no mapa, podemos determinar a escala do mapa: Distância real (D); distância no mapa (d); Escala do mapa (E). Cálculos de distâncias reais Para descobrir a distancia real entre dois pontos no mapa utilizaremos a seguinte fórmula: Exemplo: Em um mapa de escala 1:400.000 a distância entre duas cidades no é de 2,8cm, Calcule a distância real (em Km) entre as cidades. Solução: D = Exd D = 4 x 2,8 D=11,2km kmkm Cálculo da distancia no mapa Para determinarmos a distancia no mapa, é necessário dividirmos a Distancia real pela Escala, da seguinte forma: Exemplo: Calcular a distância no mapa (d) de escala (E) 1: 500 000 entre dois pontos situados a 15 km de distância (D) um do outro. d = 0,75 Calculando a Escala do mapa A escala (E) de um mapa é a relação entre a distância no mapa (d) e a distância real (D). Isto é: Exemplo:Calcular a escala (E), sabendo-se que a distância entre dois pontos no mapa (d) de 25 cm representa a distância real (D) de 30 km. Solução: Ou 1: 200.000 Obs: O cálculo pode ser facilitado invertendo as posições de 25 e 5.000.000 Sistema métrico decimal Ao efetuar os cálculos para determinar distâncias e para descobrir a escala do mapa, é necessário que se faça transformações de unidades, para tanto utilizaremos o sistema métrico decimal. Exemplo - converter 300.000cm para km: Sistema métrico decimal Km HC DAM Exercícios de fixação do conteúdo: M DM CM MM 1. Qual a finalidade da escala em um mapa? _____________________________________________________________________ _____________________________________________________________________ ____________________________________________________________________ 2. Assinale (V) para as alternativas que apresentarem informações corretas sobre a escala e (F) para as alternativas que apresentarem informações incorretas sobre a escala. (___) a) 1:200.000 (1cm = 20 km) (___) b) 1:50.000 (1cm = 50 km) (___) c) 1:12.000 (1cm = 120 km) (___) d) 1:550.000 ( 1cm = 5.500 km) (___) e) 1:700.000 (1cm = 7 km) 3. Indique se uma escala é maior ( > ) ou menor ( < ) que a outra: ( a ) 1 : 500 ( ) 1 : 100 ( b ) 1 : 100 ( ) 1 : 1000 ( c ) 1 : 1000 ( ) 1 : 5000 ( d ) 1 : 5000 ( ) 1 : 500 4. No mapa do Rio Grande do Norte de escala 1:500.000, por quantos centímetros será representada uma distância de 55 km? 5. Qual a distância real entre duas cidades que em um mapa de escala 1: 1.500.000 estão separadas por uma linha reta de 50 cm ? 6. Qual a escala de um mapa onde uma distância de 80 km é representada por 25 cm? 7. No mapa do Brasil de escala 1: 5.000.000, por quantos centímetros será representada uma distância de 700 km? 8. Qual a distância real entre duas cidades que no mapa do Brasil de escala 1: 250.000 estão separadas poruma linha reta de 45 cm? Bons Estudos! UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS] Nome: ____________________________________ Série: ___ Turma: ___ Bolsistas: Cinddinesya; Elisabeth Professor Supervisor: Ary Pereira Turno: __________________ Data: ____/_____/_______ EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO 1. Qual das escalas a seguir é a maior? Justifique sua resposta. a) 1: 200 b) 1: 100 c) 1: 2000 d) 1: 5000 2. Num mapa do Rio Grande do Norte, cuja escala é 1: 750.000, a distância entre duas cidades é de 5 cm. Qual é a distância real (em km) entre as duas cidades? 3. Qual a distância real (em km) entre duas cidades que no mapa do Brasil de escala 1: 2.500.000 estão separadas por uma linha reta de 95 cm? 4. Qual a escala de um mapa onde uma distância de 60 km é representada por 20 cm? 5. No mapa do Brasil de escala 1: 5.000.000, por quantos centímetros será representada a distância entre duas cidades com distância real de 700 km? 6. Sabendo que 50 km é a distância real entre duas cidades, qual a distância correspondente no mapa que tem escala 1: 800.000? UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS Nome: ___________________________ Série: ______ Turma: _______ Bolsistas: Elisabeth/Cinddinesya. Professor Supervisor: Ary Pereira Turno: __________________ Data: ____/_____/_______ Aula 03 - Orientação O método de orientação é usado para auxiliar no deslocamento e determinar os caminhos para seguir o rumo certo. Desde os primórdios da humanidade, a orientação no espaço sempre foi elemento presente na vida dos homens. Seja para procurar abrigo e alimentação, seja para mapear estratégias de combate na guerra, etc. Formas de orientação Orientação por astros e estrelas: Uma das maneiras mais primitivas de orientação era realizada através da observação de astros e estrelas, no decorrer de muito tempo os viajantes usaram com frequência esse artifício, as principais referências eram: Orientação pelo sol; Orientação pela lua e Orientação pelo cruzeiro do sul. Orientação pelo Sol Um dos métodos mais antigos de orientação usados pelo homem. O Sol não nasce todos os dias no mesmo lugar do horizonte como muitos dizem. Por isso, o método de orientação pelo Sol nascente é impreciso na maior parte do ano, somente funcionando razoavelmente bem no início do outono e no início da primavera. Nos dias em que o Sol nasce de fato no Leste (equinócios), fica fácil encontrar os pontos cardeais. Basta ficar de pé com os braços abertos e apontar o braço direito para o Leste encontrado. O Norte estará à sua frente, o Sul às suas costas e o Oeste à sua esquerda. Pontos Cardeais: N: norte (setentrional.) S: sul (meridional) L ou E: leste ou este (oriental) O ou W: oeste (ocidental) Orientação pela lua A orientação pela Lua é parecida com a feita pelo Sol. Em noites de lua cheia abra os braços estendendo o braço direito para onde nasce a luz, ou seja, leste. Enquanto isso o braço esquerdo aponte para oeste, a frente fica para norte e às costas para sul. Orientação pelo cruzeiro do sul Por ele, os antigos navegadores se orientavam e nós, hoje, podemos fazer o mesmo, descobrindo os pontos cardeais. Orientação pelo cruzeiro do sul Meios artificiais de orientação Rosa dos ventos O primeiro passo para o domínio das técnicas de orientação é o conhecimento da Rosa dos Ventos. Ela é um instrumento de orientação formadapelos pontos cardeais, pontos colaterais e pontossubcolaterais (ou intermédios). N – Norte S – Sul O – Oeste E – Este NO– Noroeste SO – Sudoeste NE– Nordeste SE – Sudeste NNE –Nor-Nordeste ENE – És-Nordeste ESE –És-Sudeste SSE –Su-Sudeste SSO –Su-Sudoeste OSO –Oés-Sudoeste ONO –Oés-Noroeste NNO –Nor-Noroeste Rosa Dos Ventos Setentrional/boreal Ocidente /Poente Oriente/ nascente Meridional/ Austral Bússola A bússola é um instrumento muito antigo utilizado para navegação e orientação geográfica. Sua construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é composta pelos pontos cardeais, colaterais e subcolaterais. É um objeto com uma agulha magnética que é atraída para o polo magnético terrestre (Norte). É importante ressaltar que o polo magnético terrestre fica na direção do polo sul da rosa dos ventos Mas qual é o fenômeno que faz a agulha da bússola apontar consistentemente na direção NorteSul? A resposta está na poderosa, mas invisível, força chamada Magnetismo. É como se a terra fosse imã gigante. GPS Apesar de o magnetismo ter sido descoberto à muito tempo, a sua utilização como auxiliar de orientação é bastante recente. Sistema de posicionamento Global (Global Positioning System) é o substituto da bússola nos dias de hoje. O funcionamento do aparelho é por satélite. Esse eficiente sistema de localização funciona com uma rede de satélites com órbitas previsíveis. Como o aparelhinho receptor, aquele que você carrega aqui na Terra, sabe exatamente onde estão os tais satélites, ele apenas calcula a distância entre você e esses veículos espaciais, dessa forma o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição. Bons Estudos! UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS Nome: ___________________________ Série: ______ Turma: _______ Bolsistas: Elisabeth/Cinddinesya. Professor Supervisor: Ary Pereira Turno: __________________ Data: ____/_____/_______ Aula 4 - Escala Geográfica Em aulas anteriores, conhecemos a escala cartográfica e sua importância para a leitura e compreensão das informações fornecidas por um mapa. Hoje nós vamos conhecer a escala geográfica, que se destina a analisar como os fenômenos acontecem no espaço, de forma abrangente ou não. Na escala geográfica, podemos partir do local até o global, e vice versa, na seguinte ordem (não sendo ela obrigatória): Local – Estadual – Regional – Nacional – Global Global – Nacional – Regional – Estadual - Local A escala geográfica leva em consideração que fenômenos diversos se dão em diferentes escalas, ou seja, algo diverso se dá quando mudamos de ordem de grandeza nas escalas. Do mesmo modo quando abordamos fenômenos de um certo porte estamos obrigatoriamente trabalhando em uma escala específica. Algumas das ferramentas utilizadas no estudo sobre escala geográfica são os programas chamados Google Earth e Google Maps. Com eles, podemos fazer aproximações e distanciamento de lugares diversos, de acordo com a nossa necessidade. Abaixo podemos visualizar melhor como isso acontece. Figura 1. Representação do Planeta Fonte: Google Earth Figura 2. Representação da América do Sul Fonte: Google Earth Figura 3. Representação do Brasil Fonte: Google Earth Figura 4. Representação do Nordeste Fonte: Google Earth Figura 5. Representação do Rio Grande do Norte Fonte: Google Earth Figura 6. Representação da Região Metropolitana de Natal Fonte: Google Earth Figura 7. Representação do Bairro do Alecrim – Com recorte para a rua da escola J.G. Fonte: Google Maps Figura 8. Imagem da Escola Estadual Jerônimo Gueiros Fonte: Google Street View Como verificamos, os programas Google Earth e Google Maps, inseridos no que chamamos de Geotecnologias, são ferramentas indispensáveis ao estudo da análise dos fenômenos que ocorrem no dia a dia. Porém, estudar escala geográfica é muito mais que simplesmente visualizar as distâncias em programas de computador. É também saber estabelecer a relação que cada lugar tem com o mundo, e vice versa. Por exemplo: Um produto qualquer de uma marca (de bebida, de roupa, de mochila, de tênis) consumido na cidade de Natal, pelos alunos da escola Jerônimo Gueiros, pode ter sido fabricado em outro país, por pessoas que falam outro idioma, possuem outra cultura e outros modos de vida. Mesmo assim, através de uma série de elementos (transporte, rede de comunicação, etc) foi possível que o produto chegasse à mão do aluno da E. E. J.G. Ou seja, mesmo com as distâncias entre os lugares, estes estão conectados através dos diversos elementos que permitem sua ligação. Assim, podemos entender como se dá a relação entre o local e o global, e vice versa. Para refletir, pense num produto que você possua, e verifique na etiqueta onde este produto foi fabricado. A partir disso, pense no modo como esse produto foi feito, quem pode ter participado de sua confecção, e como ele pode ter chegado à sua mão. E então, o que você descobriu? Bons Estudos! UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) ESCOLA ESTADUAL JERÔNIMO GUEIROS Nome: _____________________________ Série: ______Turma: _______ Bolsistas: Elisabeth / Cinddinesya. Professor Supervisor: Ary Pereira Turno: __________________ Data: ____/_____/_______ Aula 5 - REGIONALIZAÇÃO O que é? Entende-se por regionalização, a divisão de um espaço ou território em áreas menores que apresentam características em comum, dessa forma cada região se diferencia das outras por apresentar particularidades próprias. A regionalização pode ser estabelecida segundo diferentes critérios, que podem ser: Aspectos naturais (Esse critério considera os aspectos da natureza como Clima, vegetação, hidrografia, relevo, etc.); sociais; culturais; econômicos; históricos; populacionais; etc. Regionalização do Brasil O Brasil já foi regionalizado de diferentes maneiras, utilizando diferentes critérios, onde podemos destacar: A regionalização elaborada pelo IBGE (OFICIAL); Os Complexos regionais ou regiões geoeconômicas; Regionalização Segundo Santos (Região concentrada); A divisão regional oficial do IBGE A primeira divisão regional do Brasil foi criada EM 1942 pelo IBGE. Desde então diferentes classificações foram elaboradas, inicialmente adotando como critério os aspectos naturais, e, posteriormente o IBGE percebeu a necessidade de estabelecer a integração entre os aspectos naturais e socioeconômicos. DIVISÃO REGIONAL DO BRASIL REALIZADA PELO IBGE EM 1942: Em 1942, o IBGE realizou a primeira regionalização do espaço brasileiro, utilizando como critério os elementos da natureza. Fonte: http://santiago.pro.br/alunos/7ano/brasil_regiao_geoeconomica/brasil_divisao_regional .htm DIVISÃO REGIONAL REALIZADA PELO IBGE EM 1969 Em 1969, o IBGE regionalizou novamente o espaço brasileiro. Desta vez levaram em consideração alguns aspectos da ação humana. Nessa nova regionalização a região leste foi eliminada e criou-se a região sudeste. Fonte:http://santiago.pro.br/alun os/7ano/brasil_regiao_geoecono mica/brasil_divisao_regional.htm DIVISÃO REGIONAL ATUAL: O estado de Tocantins, criado pela Constituição de 1988, foi incorporado à Região Norte. Os territórios de Roraima, Amapá e Rondônia passaram a estados. Na divisão atual das regiões feita pelo IBGE, o Brasil encontra-se dividido em cinco grandes regiões – Macrorregiões. Sendo elas: Região Norte É a mais extensa das regiões Brasileiras e também a menos povoada. É composta pelos Estados do Acre, Roraima, Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins e Rondônia. Região Nordeste É a maior região Brasileira em número de Estados, sendo eles: Alagoas, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará, Sergipe, Bahia, Maranhão, Piauí e Paraíba. É caracterizada pela existência de grandes contrastes Naturais, sociais e econômicos. Região centro-oesteÉ dividida em quatro unidades federativas: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, onde fica Brasília, a capital do país. Com uma área de 1.606.371,505 km², a Região Centro-Oeste é um grande território, sendo a segunda maior região do Brasil em superfície territorial. Por outro lado, é a região menos populosa do país e possui a segunda menor densidade populacional, perdendo apenas para a Região Norte. Região SudesteApesar de ter a segunda menor extensão territorial do país, o sudeste é a região mais populosa, desenvolvida e industrializada do País. É também a região mais urbanizada. Ela é composta por quatro estados: São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo e Rio de Janeiro. Região Sul É a região menos extensa do País, composta pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio grande do sul. Complexos Regionais ou Regiões geoeconômicas Existe outra forma de regionalizar o Brasil, de uma maneira que capta melhor a situação socioeconômica e as relações entre sociedade e o espaço natural. Diferentes da divisão regional oficial, esta regionalização não foi feita pelo IBGE. Ela surgiu com o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger no final da década de 60, nela o autor levou em consideração o processo histórico de formação do território brasileiro em especial a industrialização, associado aos aspectos naturais. Dessa forma o Brasil foi dividido em três grandes complexos regionais: Amazônia, Nordeste e Centro-sul. Na regionalização proposta por Geiger desaparecem os limites que separam os estados: O sul do Mato Grosso e de Tocantins está agrupado ao complexo regional do Centro-Sul, por causa de suas relações de dependência econômica. O norte de Minas Gerais passa a compor o complexo do Nordeste por ser uma área com características econômicas e naturais semelhantes: clima semi-árido e pobreza. A porção oeste (ocidental) do Maranhão passa a integrar o complexo regional da Amazônia pela sua afinidade econômica extrativista. AmazôniaÉ o espaço de povoamento mais recente. A área está coberta por uma densa floresta, com clima equatorial, que dificulta o povoamento. Ainda hoje, a Amazônia é o complexo regional que apresenta as menores densidades demográficas do país, com uma rede urbana composta de algumas metrópoles, capitais regionais e cidades locais dispersas na imensidão da floresta. NordesteFoi o pólo econômico mais rico da América portuguesa, com base na monocultura da cana de açúcar, usando trabalho escravo. Por ser a primeira região colonizada pelos portugueses, o nordeste guarda muitas características históricas, e também, é bem povoado, principalmente no litoral. no século XX, tornou-se uma região economicamente problemática, com forte excedente populacional. O Nordeste vem a se caracterizar como a região onde mais ocorrem migrações. Centro-sulNúcleo econômico do país. Ele concentra a economia moderna, tanto no setor industrial como no setor agrícola, além da melhor estrutura de serviços. Regionalização Proposta Por Milton Santos Para o geógrafo Milton Santos haveria uma nova regionalização do território brasileiro, no qual seria levado em consideração aspectos em relação ao desenvolvimento técnico-científico. Neste sentido, o Brasil está dividido em quatro regiões. Divisão que pretende registrar a difusão diferencial do meio técnico-científico informacional. REGIÃO AMAZÔNICA - Baixas densidades técnicas e demográficas. REGIÃO NORDESTE - Primeira região a ser povoada, apresenta uma agricultura pouco mecanizada comparada a região centro – oeste e à região Concentrada. REGIÃO CENTRO-OESTE -Apresenta uma agricultura globalizada, isto é, moderna, mecanizada e produtiva. REGIÃO CONCENTRADA - É a região que concentra a maior população, as maiores indústrias, os principais portos, aeroportos, shopping centers, supermercados, as principais rodovias e infovias, as maiores cidades e universidades. Portanto, é a região que reúne os principais meios técnicocientíficos e as finanças do país. Bons Estudos!