a farsa do desenvolvimento sustentável

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BE_310 CIÊNCIAS DO AMBIENTE – UNICAMP
ESTUDOS
Turma 2013. Disponível em: http://www.ib.unicamp.br/dep_biologia_animal/BE310
ENSAIO - A FARSA DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
BRUNO PIOVESAN BALESTRINI*
Aluno de Graduação em Engenharia Mecânica – FEM/UNICAMP
E-mail do autor correspondente: [email protected]
RESUMO: O ensaio a seguir tem como objetivo utilizar o que os antigos filósofos e iluminados
chamavam de iniciação, juntamente com a definição de desenvolvimento sustentável dado pela ONU e
análises da estrutura de produção atual de alguns países e/ou continentes, para mostrar que a idéia de
desenvolvimento sustentável é maravilhosa, porém utópica, e que não melhorará em nada, o
desenvolvimento do planeta. Não que isso signifique que se devam abandonar medidas que tenham como
foco melhorar o meio ambiente, mas que o problema do mundo reside na especialização das pessoas.
PALAVRAS-CHAVE: desenvolvimento, sustentável, farsa, iniciação, especialização.
A ONU entende desenvolvimento sustentável como: “O desenvolvimento que procura satisfazer
as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as
suas próprias necessidades, significa possibilitar que as pessoas, agora e no futuro, atinjam um nível
satisfatório de desenvolvimento social e econômico e de realização humana e cultural, fazendo, ao
mesmo tempo, um uso razoável dos recursos da terra e preservando as espécies e os habitats naturais.”,
como consta no relatório Bruntdland.
Segundo essa definição, tem-se que o desenvolvimento sustentável é uma forma de determinar
um modo de o mundo avançar sem que isso venha a prejudicar terceiros. Ela se aplica tanto ao campo
econômico, com a parte de crescimento econômico de uma nação; como também um desenvolvimento
social, no qual, o foco é tornar o mundo um lugar mais socialmente justo; e por fim, o lado ambiental,
como fica mais explicito na frase acima, que é o fato de se utilizar o meio ambiente sem que isso venha a
inutilizá-lo para futuras gerações. De uma forma geral, o desenvolvimento sustentável pode ser visto
como algo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.
Dessa forma, para que se chegue a um estado de sustentabilidade é necessário que o
desenvolvimento de um país possibilite ao meio ambiente, uma forma de recuperá-lo das ações do
homem, e também que as futuras tecnologias não o prejudiquem de nenhuma forma, seja ela poluição
visual, do ar, dos rios e etc. Esse desenvolvimento também deve permitir uma melhor integração das
pessoas, de forma a diminuir a exclusão social, mas não necessariamente um desenvolvimento no sentido
de um novo produto industrial, mas da formação de uma nova mentalidade. E finalmente, ele deve
propiciar o avanço cientifico e tecnológico aos países que o adotarem, pois caso ele seja um retrocesso
tecnológico, nunca será implantado com sucesso.
Mais do que isso, o desenvolvimento sustentável, não é algo que ficaria restrito a alguns países,
mas sim ao mundo todo. Logo, todos os países deveriam ser capazes de encontrar um modo de se
desenvolverem obedecendo ao que foi citado acima. E aqui reside um dos problemas do desenvolvimento
sustentável: ele ignora a forma como os paises estão ligados entre si, pois para que África venda mais
produtos os continentes que não são a África deverão comprar mais, o que impediria que esse continente
que está comprando mais se desenvolva.
Uma vez que o desenvolvimento sustentável prega que todos devem se desenvolver e como os
recursos naturais e o espaço físico da Terra são limitados, apenas alguns países iriam poder se adequar a
esse modelo de desenvolvimento, e além disso, quanto mais eles se desenvolvessem, menos se
desenvolveriam os outros.
Outro ponto sobre o desenvolvimento sustentável é que ele é uma idéia justa e louvável, pois não
foi dado à geração presente o direito de destruir algo que já está aí há muito tempo, e não há mal algum
no fato de um grupo de pessoas quererem desenvolver uma idéia para encontrarem uma direção na qual o
planeta poderá seguir sem medo de que gerações futuras arquem com o prejuízo. O problema reside no
fato de que a forma como elas querem resolvê-lo é utópica.
A utopia é gerada pelo fato de que as pessoas envolvidas no desenvolvimento da sustentabilidade
querem encontrar O modo de resolver o problema. Ou seja, não é uma solução que irá se aplicar agora e
que depois terá que ser encontrada outra, não, o que eles querem é achar um modo de se desenvolver uma
nação, de modo a nunca mais mexer no processo de desenvolvimento. Fora isso, tem-se o agravante de
que esse desenvolvimento deve-se dar em todos os campos (social, econômico, ambiental...). A idéia do
desenvolvimento sustentável lembra o que um grupo de pessoas tentava fazer a muito tempo atrás, os
chamados alquimistas. O que eles querem é encontrar o elixir da vida eterna, um modo perfeito de se
desenvolver, crendo que todos os habitantes da Terra querem ir para a mesma direção, querem ter os
mesmos produtos, as mesmas idéias e crenças.
Seguindo a linha de raciocínio da ONU, pode-se propor o seguinte modelo: já pensou se todos os
seres humanos se amassem, parassem de guerrear e se unissem em prol da natureza? Bom é uma idéia
louvável não é? Então basta criar um órgão internacional para tornar isso realidade, e logo, todos os
problemas da Terra seriam solucionados como um passe de mágica. Provavelmente uma idéia como essa
seria recebida com risos e piadinhas, e por quê? Se ela é tão fenomenal? Porque simplesmente não irá
acontecer na prática, assim como a idéia do desenvolvimento sustentável. São lindas, mas são idéias que
a miss mundo ou até mesmo a Barbie poderiam ter tido, elas parecem ter saído de uma criança de cinco
anos, ou seja, alguém que vive em uma bolha, que não tem conhecimento sobre o mundo.
Ambas as idéias se baseiam na tentativa de tornar o mundo um lugar melhor, contudo, elas se
esquecem de que para uma idéia entrar em prática ela tem de ser realista. Apesar de sermos todos
diferentes, seja pelo ponto de vista, pela cor, raça, forma de pensar, andar ou vestir, no fundo, todos
querem a mesma coisa: paz, alegria, um lar, um ambiente gostoso, ser bem sucedido e etc. Logo,
ninguém destrói o meio ambiente porque quer, ninguém passa fome porque gosta nem sai matando seus
semelhantes à toa por ai. Ou seja, preservar o planeta é algo que todos querem, e se encontrar uma
solução para os problemas ambientais ou outros problemas fosse tão simples e rápida, por mais estranho
que pareça, mas ela já teria sido implementada. Dessa forma, encontrar uma saída para o mundo, não é
simplesmente juntar tudo o que falta e falar que se deve conseguir aquilo.
Perceber que existem inúmeros problemas no mundo não é nada difícil, basta assistir ao
documentário HOME, que revela o estado atual do planeta. Nele, imagens sobre desigualdades sociais,
destruições ambientais entre outras são mostradas em seu âmago. Para entender o motivo pelo qual o
desenvolvimento sustentável apesar de lindo é utópico, pode-se começar analisando a situação dos países
de hoje em dia: tem-se de um lado o continente africano, que é “pobre e cheio de problemas”, e do outro,
o europeu, “rico e sem problemas”. Ao se falar que precisa desenvolver o continente africano, passa-se a
impressão de que a África é pobre por que quer, de que lá não há esforços para que a situação seja
melhorada, e definitivamente, de que a pobreza neste lugar não tem ligações com outros países, ou seja, a
situação da África é local e que para que esta situação seja revertida, é necessário que sejam tomadas
medidas locais.
Um detalhe que não é levado em conta quando se discute desenvolvimento, é que boa parte dele é
devido a fatores que não estão relacionados à políticas públicas de desenvolvimento, investimentos
estrangeiros entre outros, mas sim a fatores históricos e geográficos. Como por exemplo: tomando-se a
Islândia como modelo. Administrar uma ilha com meia dúzia de habitantes, em um lugar cujas
temperaturas são baixíssimas é muito mais fácil que administrar um país como o Brasil, que possuía
temperaturas amenas e uma larga população. Naturalmente na Islândia as pessoas irão passar mais tempo
em casa, consequentemente irão ler mais, estudar mais, sairão menos às ruas, o que implica menos
roubos, e devido à baixa população os serviços não precisam ser muito amplos para que contemple a
todos. Ou seja, a Islândia terá índices de analfabetismo, mortalidade infantil, corrupção muito menores
que os do Brasil, sem fazer muito esforço. Talvez, se os islandeses fossem colocados no Brasil, seriam
muito mais corruptos, e desleixados que os próprios brasileiros morando no Brasil.
Outro ponto importante reside no fato de que se tomar o pensamente humano como tendo uns
2500 anos, ou seja, desde que 500 antes de Cristo. Não seria um pouco estranho que em 2500 anos (ou
bem mais anos) ninguém tenha tido a idéia de desenvolver métodos que não agredissem o meio
ambiente, ou que permitissem a maior distribuição de riquezas? Mesmo que o mundo não tivesse a
população que possui hoje, nem um caráter tão destrutivo do ser humano perante a natureza, será que
nem mesmo localmente, não foi possível um desenvolvimento igualitário? Talvez Jesus Cristo não tenha
conseguido, pois não possuía um PHD em sociologia, ou algo do tipo.
Se levar em consideração a história do mundo, a quantidade de exemplos que se pode ter sobre
tentativas de melhorar a qualidade de vida no mundo é absurda. E elas vão desde Buda, Cristo, Maomé,
padres e/ou equivalentes, inovadores da época até as pessoas que lutaram contra a escravidão.
Basta tomar a Grécia como exemplo. Se for analisado o que era a Grécia antes de Cristo, ela
simplesmente representava quase toda a cultura da época, as tecnologias e a arte lá presentes, até hoje
não conseguem ser igualadas, se levado em conta sua participação percentual no mundo. E o mais
estranho disso tudo é que naquela época a Grécia não possuía nem sequer uma universidade e o número
de doutores era zero, e a noção que se tinha de educação era um grupo de pessoas reunidas em torno de
um mestre, sem nenhum tipo de diploma ou certificação, que ficava lá dissertando sobre o universo. E
quando se olha a Grécia hoje, o que ela é? Nada. É um país em crise, sem produção cultural, artística ou
tecnológica significativas, e se for levado em conta sua participação percentual no mundo, nem sequer as
não significativas. Ou seja, um país que praticamente possuía 100% do desenvolvimento mundial, passou
a quase zero. De uma forma geral, a Grécia nunca viu tanto gênio por metro quadrado, e nunca se viu tão
falida como hoje.
Bom, segundo a idéia do desenvolvimento sustentável, a Grécia seria capaz de migrar para uma
direção na qual sua situação estaria cada vez melhor, não apresentando retrocessos, pois ela teria
encontrado uma maneira de se desenvolver sem afetar os outros, sejam eles países ou o próprio meio
ambiente. O que a prática já demonstrou não ser possível. Pois se todos os paises do mundo fossem
aumentar sua taxa de participação no mundo, ou seria possível se ter uma somatória de participação de
mais de 100% ou os paises não seria capazes de mudar sua participação no cenário mundial, resultando
numa estagnação, assim como um eixo que gira em falso.
Se não bastasse a Grécia, pode-se citar também o império romano. O lugar onde o sol não se põe.
Conhecido por seu poderio militar, e pela sua riqueza, Roma se notabilizou pelo desenvolvimento do
direito, pela construção de estradas, e de magníficas obras monumentais, como o Coliseu, a Santa Sé
(Vaticano), além de inúmeras igrejas e catedrais. Contudo, mesmo esse império gigantesco, chegou ao
fim, independente dos motivos que o levaram a tal, ele ruiu, assim como a Grécia.
Outros casos também importantes foram os impérios Mongol e Macedônio. Ambos possuem as
mesmas características: foram formados por grandes generais, Gêngis kahn e Alexandre, o grande,
respectivamente. Porém, ambos viram seu fim, assim como tudo na vida, eles tiveram um começo, um
meio, e o que o desenvolvimento sustentável se reluta em aceitar, um fim.
Além desse exemplo, o fim do império inglês, que com certeza foi o maior império da Terra. O
que se entende é que em todos eles não houveram pessoas capazes de manter o império? Todos os
responsáveis pelas decisões políticas eram incompetentes? No caso da Grécia, onde se prezava pelo ócio
como forma de desenvolvimento intelectual, as pessoas não foram capazes de achar um modo de
perpetuar a cidade? Mesmo no caso da Alemanha, que na época da segunda revolução industrial era uma
potência e durante um bom tempo foi o país número um do mundo, perdeu boa parte de sua importância.
No geral, o desenvolvimento sustentável, diz que pessoas como Einstein, Keynes, os romanos, Alexandre
O GRANDE ??? entre outros, não foram capazes de perpetuar o desenvolvimento de suas respectivas
nações, mas a ONU, um órgão totalmente vendido, e que não levanta um dedo em prol da humanidade,
vai conseguir achar.
O motivo de ter escolhido esse tema é por causa de algo chamado iniciação. A minha vida toda
convivi com pessoas ligadas a isso. Ela pode ser definida como um processo no qual o ser humano deixar
de ser mais um no mundo, e passa a ver o que o restante ignora; ele se torna o que Nitzche definiu como
sendo o super-homem, alguém que escuta e entende as leis do universo. Esse fenômeno é trabalhado por
pessoas como Platão, Aristóteles, Jesus, Newton, Da Vinci entre outros. Ela se tornou famosa por
instituições,
na
verdade
sociedades
secretas
como
o
Priorado
http://www.berkanaeditora.com.br/capitulos/tahyu/O_PRIORADO_DE_SIAO.pdf
e
de
Sião
a
Ordem
Internacional dos Templários (Maçonaria).
Segundo a iniciação, o funcionamento do universo, o da própria história do mundo, é cíclica, ou
seja, é como o funcionamento das marés, ora está em cima ora embaixo. Assim como foi constado nos
diversos impérios que a Terra já teve. E o que pregam aqueles que defendem o desenvolvimento
sustentável, é que ele é algo linear, com uma direção fixa, algo que n varia. Ou seja, os países devem ir
cada vez mais fundo numa mesma direção, a idéia de que eles se formam crescem e morrem, não existe
para ela.
Como um outro exemplo, pode-se citar as próprias glaciações da Terra, que foram períodos nos
quais a temperatura do planeta baixou consideravelmente, alterando profundamente a porcentagem da
camada de gelo que cobria a superfície terrestre. Elas se prolongaram durante milhares de anos, e sempre
que terminavam, a temperatura da Terra se elevava novamente, sem qualquer tipo de intervenção.
Se houvessem pessoas vivendo nesse período e elas analisassem a situação da forma como elas
olham hoje, elas estariam vivendo períodos de calamidades pois a Terra começou a esfriar
demasiadamente. E o mais curioso é que ela voltou a esquentar sem que nada fosse feito, sem nenhuma
medida de corte de emissão de tal gás, mesmo que naquela época o planeta não fosse habitado por
humanos e a interferência no ecossistema era mínima, a Terra se recuperou por conta própria.
Outro ponto importante para ser citado é o exemplo de como os países “desenvolvidos”
funcionam atualmente. Pode-se pegar qualquer país desenvolvido como exemplo, mas tomando-se a
Alemanha como referência, tem-se: a algumas décadas atrás, talvez um ou dois séculos, todo o lixo
gerado pela Alemanha ficava na Alemanha, ou seja, ela possuía lugares bonitos, como qualquer outro
país, mas também lugares inóspitos, devido ao lixo (entenda-se lixo como algo geral, como tudo aquilo
que a sociedade rejeita). Porque é o esperado, todo ser humano gera lixo e eles precisam ir para algum
lugar; e nem tudo o que consumimos tem sua produção limpa e saudável.
Contudo, quando a história de desenvolvimento sustentável começou, o que aconteceu foi que, no
caso a Alemanha, separou o que era ruim do que era bom, ou seja, ficou lá a parte bonita, cheirosa e bem
cuidada; e a parte que ninguém queria, ou que polui muito, foi transferida para países do terceiro mundo,
isso foi um fenômeno natural e que ocorreu em muitos paises desenvolvidos. O erro está em achar que
esses paises são exemplos de lugares ecologicamente corretos, pois se olhar a Suíça, a Alemanha, ou a
Noruega como sendo apenas a delimitação de terra que marca seus territórios, então sim, até pode-se
pensar que a idéia de um desenvolvimento que não afeta o meio ambiente, pode ser construída.
Porém, esses paises não são apenas a delimitação de terra que os define como paises, mas sim, seu
território original mais partes em países subdesenvolvidos. E quando levado em consideração o que é a
Alemanha de fato, percebe-se que ela não é nada sustentável, que ela é tão poluente quanto qualquer
outro país, e que a idéia de que existe um modo de se desenvolver sustentavelmente, ou seja, peidar
cheiroso, não existe.
O mesmo vale para a Suíça e para a Noruega. Como por exemplo: o europeu consome madeira,
contudo, as florestas européias não são desmatadas, o que leva alguns a pensarem que o europeu tem
consciência ecológica, o que é mentira, porque ao invés da madeira que é consumida pelo europeu vir da
própria Europa, ela vem da Amazônia ou de outras florestas.
Então, o que ocorre é que esses paises que aparentemente são corretos e sustentáveis viram para
os não sustentáveis e falam: “olha vocês estão poluindo”, “vocês estão desmatando” e assim por diante.
Quando na verdade quem está poluindo e desmatando são os paises “desenvolvidos”. Porque é muito
duvidoso que um africano mate elefantes porque eles mesmos querem usar marfim em suas casas de
madeira, ou matem crocodilos e/ou jacarés para fazerem sapatos, quando a maioria lá anda descalça.
Tomando como base o exemplo acima, tem-se que no fundo, o mundo continua agindo como
sempre agiu, ele piora e depois melhora. Ou seja, num primeiro momento, estragamos a natureza, pois
não temos consciência do que fazemos, ou não possuímos um modo melhor de executar tal tarefa, e num
momento seguinte, quando possuímos mais conhecimento, ela é recuperada.
Por incrível que pareça, o mundo passa por um momento de falência intelectual. Basta reparar na
forma como a ciência e a tecnologia são desenvolvidas hoje: são apenas rearranjos do que foi feito
anteriormente. Mesmo as formas de obtenção de energia, de construção, é tudo antigo, mas um pouco
mais eficiente. Isso ocorreu devido à especialização das pessoas. A educação atual faz o aluno se focar
em algo, e uma vez que isso ocorre, ele para de pensar no coletivo, e pior ainda, ele tem a visão de que
ele precisa cada vez mais melhorar a área em que trabalha, o que resulta e mais destruição ambiental.
Pois um engenheiro pensa apenas em desenvolver máquinas mais potentes, deixando a tarefa do meio
ambiente para outras pessoas.
Como Platão cita em A República, o melhor guardião da cidade é aquele que de manhã treina ser
guardião, a tarde se dedica a uma outra atividade como música, por exemplo, e à noite a uma terceira
atividade, diferente das duas primeiras. E o que se vê hoje em dia são pessoas fazendo justamente o
oposto, elas passam o dia inteiro estudando e/ou praticando a mesma atividade, o que resulta em seres
humanos menos desenvolvidos, e incapazes de lidarem com problemas de verdade, tal como o problema
ambiental.
Dizer que o desenvolvimento sustentável é uma farsa não quer dizer que se deve abandonar o
meio ambiente, muito pelo contrário, mas deve-se adotar medidas realistas, que poderão funcionar, e não
sonhar com idéias utópicas. Pois como já foi dito, se corrigir o mundo fosse tão simples e/ou fácil, isso já
teria sido feito. Portanto, ao propor uma medida que tem como objetivo salvar o planeta, ou mesmo o
meio ambiente, mas que tenha que mexer com países (ou impérios), deve-se levar em conta o fato de que
eles crescerão e um dia morrerão. Ou seja, a solução servirá apenas para agora, e que no futuro, outra
solução deverá ser proposta. Além do que, não importa o quanto se tente salvar um país da ruína, pois se
ele se desenvolveu, uma hora ficará subdesenvolvido, não importa o que seja feito a respeito.
O motivo de o mundo estar com tantos problemas como hoje, é que destruíram o meio ambiente,
e na hora que deveriam concertá-lo, ninguém tem capacidade para tal. Todos fogem mais preocupados
em arrecadar dinheiro do que em salvar o planeta. Apesar de isso ser algo que nunca irá zerar, ou seja,
sempre haverá pessoas que não irão colaborar com nada, o que aconteceu foi um sumiço dos iniciados,
de pessoas que realmente fazem a diferença.
Em momentos como esses, é normal que pensamentos sobre o fim do mundo sejam normais, pois
antes de poder melhorar, a situação piora muito. E o resultado disso é o que se pode ver hoje em dia:
pessoas obesas, frustradas, tristes, cansadas da vida medíocre que levam, e que acabam buscando consolo
em drogas, cigarros, bebidas, e até mesmo no consumismo. E no campo das idéias é a mesma coisa,
como elas não são inteligentes o bastante para bolarem uma solução, ou criarem algo que realmente valha
a pena ser mencionado, ficam criando idéias imbecis tipo a do desenvolvimento sustentável, para
arrecadarem prêmios e títulos, achando que isso as tornarão famosas e importantes, quando na verdade
nada está sendo de fato feito pelo meio ambiente, e pior do que isso, eles geram a impressão de que há
pessoas compromissadas com a solução do problema quando na verdade se eles não tentassem fazer algo
a respeito, passaria a imagem de que algo precisa ser feito, pois ninguém está fazendo nada, e então,
talvez mais pessoas se interessariam pelo assunto.
Dessa forma, apesar de parecer um problema sem solução, e que é o fim do mundo, os problemas
atuais, sejam eles a fome, o aquecimento global, e etc., nada mais são do que conseqüência da
especialização do ser humano, que gerou indivíduos medíocres e individualistas. Em decorrência disso,
faz parecer que o problema global é insano, quando na verdade o mundo só precisa de idéias novas, pois
toda a tecnologia de hoje é baseada em rearranjo de tecnologias passadas, sendo que muito pouco foi
realmente desenvolvido, pelo menos cientificamente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Nietzsche, DATA Assim falou Zaratrusta
WIKIPEDIA_1, 2013. Era do Gelo. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_do_Gelo acesso em:
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_mongol acesso em: julho 2013.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Alexandre_o_grande acesso em: julho 2013.
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http://pt.wikipedia.org/wiki/Imp%C3%A9rio_Brit%C3%A2nico acesso em: julho 2013.
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acesso em: julho 2013.
Youtube_1, 2013. Home. Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=jqxENMKaeCU acesso em:
julho 2013.
Dica: “WhatTechnology Wants, de Kelvin Kelly, co-fundador da Wired ... Ele argumenta e defende que
o mundo vai sim para uma direção.. a partir de inúmeras defesas de que a evolução biológica também
vai para uma direção, inevitável..
AS CITAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS PRECISAM ESTAR MENCIONADAS NO TEXTO !!
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