Tubo de raios catódicos Experimento cadastrado por Lucas Assis em 16/04/2010 Classificação ••••• (baseado em 2 avaliações) Total de exibições: 3995 (até 15/05/2013) Palavras-chave: magnetismo, eletromagnetismo, regra da mão direita, força magnética, Física Onde encontrar o material? em laboratórios e lojas especializadas Quanto custa o material? acima de 25 reais Tempo de apresentação até 30 minutos Dificuldade avançado Segurança requer cuidados especiais Introdução Ilustre a influência do campo magnético sobre cargas elétricas em movimento deslocando a imagem obtida na tela fluorescente de um aparelho que opera com tubo de raios catódicos. Materiais necessários Aparelho com tubo de raios catódicos (osciloscópio, monitor monocromático...); Ímã permanente (pode ser retirado de um HD danificado) Material utilizado. Ímã retirado de HD. Passo 1 O tubo de raios catódicos Raios catódicos são feixes de elétrons acelerados, ou seja, partículas com cargas elétricas negativas movendo-se a velocidades altas. O “tubo de imagem” contido em TVs e monitores é um exemplo de tubo de raios catódicos. Nele, elétrons são acelerados em direção à tela fosforescente e sua energia é emitida em forma de luz após a desaceleração desses elétrons no choque com a tela. Adaptamos o monitor, retirando sua bobina, com isso, ligando o aparelho pode-se ver o ponto formado no centro da tela. Esse ponto indica o local em que o feixe está incidindo. © 2013 pontociência / www.pontociencia.org.br 1 Tubo de raios catódicos Monitor monocromático ligado, sem sinal. Uma adaptação foi feita no monitor para que o tubo de imagem ficasse acessível. Passo 2 Desviando o feixe Aproxime o ímã do ponto de luz observado na tela e veja o que acontece. A partir do observado, tente identificar os pólos norte e sul do ímã. Inverta também o ímã e veja como o feixe se comporta. Caso possua o monitor adaptado com aceso ao tubo de imagem, aproxime o ímã a essa região. Com isso, você conseguirá desviar mais o feixe. Veja também o nosso vídeo abaixo. Aproximando o ímã do ponto de luz na tela. Feixe desviado pela aproximação do ímã ao tubo de imagem. Aproximando o ímã ao tubo de imagem. Clique para assistir ao vídeo http://www.youtube.com/watch?v=pNg-R7k3Kh0 Passo 3 O que acontece © 2013 pontociência / www.pontociencia.org.br 2 Tubo de raios catódicos Como já comentado no Passo 1, o tubo de imagem consiste de um tubo de vidro em que elétrons são acelerados em seu interior. Partículas eletricamente carregadas movimentando-se em uma região contendo campo magnético sofrem força magnética (desde que não estejam movimentando-se paralelamente às linhas de campo). A direção da força pode ser prevista aplicando-se a regra da mão direita (ver em para saber mais). Dessa forma, quando aproximamos o ímã do feixe de elétrons, eles são desviados pela força magnética que passa a atuar sobre esses elétrons em uma direção que depende da direção em que se orientou o ímã e, consequentemente, seu campo magnético. Invertendo-se os pólos do ímã, inverte-se a direção do desvio do feixe, já que a inversão da orientação do campo magnético provoca inversão na orientação da força magnética. Passo 4 Para saber mais O tubo de imagens Esse dispositivo é formado por um tubo de vidro em que no seu interior foi feito vácuo. Lá dentro, elétrons são acelerados de um filamento aquecido e colidem com a tela situada na outra extremidade do tubo, revestida de material fluorescente que reemite, em forma de luz visível, a energia dissipada na brusca desaceleração do feixe. Nos aparelhos com tubo de imagem, a imagem na tela é formada pelo desvio constante do feixe de elétrons. Bobinas posicionadas ao redor do tubo geram campos magnéticos com direções e intensidades específicas para que o feixe seja desviado para uma direção específica da tela e também de forma a controlar a velocidade com que esses feixes atingem a tela, variando-se a intensidade do brilho do ponto de luz emitido. O aparelho varia constantemente esses campos de forma que o feixe seja desviado varrendo toda a tela rapidamente de tal forma que, devido à persistência da visão, vemos uma única imagem, como se todos os pontos estivessem sendo atingidos ao mesmo tempo. A foto abaixo mostra o dispositivo com as bobinas que foi retirado do nosso monitor adaptado. A regra da mão direita para produtos vetoriais A força magnética que aparece sobre partículas eletricamente carregadas que se movimentam em uma região em que há campo magnético é o resultado de um produto vetorial entre a velocidade da carga e o campo magnético multiplicado pela carga da partícula. O vetor resultante de um produto entre outros dois vetores aparece em um plano que é perpendicular a ambos os fatores. Quando os fatores são perpendiculares entre si, pode-se obter a direção do vetor resultante pela regra da mão direita (ou regra do tapa): Posiciona-se a mão direita aberta. O polegar aponta na direção da velocidade da partícula, os outros dedos na direção do campo magnético. No caso de uma partícula de carga positiva, a força magnética aparece então na direção do "tapa" dado pela mão. Já para uma partícula negativamente carregada, a força magnética aparece em sentido oposto da palma da mão. © 2013 pontociência / www.pontociencia.org.br 3 Tubo de raios catódicos Bobinas responsáveis pelo desvio do feixe. © 2013 pontociência / www.pontociencia.org.br Powered by TCPDF (www.tcpdf.org) 4