FOLHETO – TUBO ACELERADOR O tubo acelerador para

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FOLHETO – TUBO ACELERADOR
O tubo acelerador para aceleradores
lineares consiste de uma estrutura
desenvolvida
para
aumentar
a
velocidade de elétrons inseridos em seu
meio, o que acontece graças à
disposição cuidadosamente projetada
em seu interior de vários discos
metálicos com orifícios no meio.
O tamanho desses orifícios e a distância
entre os discos definem a velocidade
com que os elétrons são acelerados
pelas ondas de radiofrequência injetadas
no tubo.
A seleção da energia é feita
eletronicamente durante a rotina de
tratamentos.
Ao saírem do tubo, esses elétrons
incidem em um alvo metálico
(normalmente tungstênio) para a
produção de raios X.
Diagrama esquemático de um tubo
acelerador
As ondas de radiofrequência, como
todas as radiações eletromagnéticas, são
campos
alternados,
elétrico
e
magnético, sendo o campo elétrico o
responsável por aplicar uma força sobre
os elétrons, os acelerando nesse meio.
Nesse mesmo meio é feito o maior
vácuo possível para que os elétrons não
percam energia em colisões com
elétrons e contaminação por impurezas
do ar durante suas trajetórias.
O comprimento do tubo, ou seja, o
espaço para a aceleração em questão,
determina a energia máxima que se
pode alcançar com os elétrons. Para
exemplificar, um tubo para 4 MeV (eV
– elétron-volt – é a unidade de medida
de energia) de energia tem por volta de
30 cm e para 20 MeV, 230 cm.
Tubo acelerador
Os fabricantes fornecem o potencial
nominal de aceleração em MV ou a
porcentagem de dose profunda para um
campo (espaço quadrado) 10 cm x 10
cm, distancia foco-superfície de 100 cm
e profundidade de 10 cm em meio de
densidade igual a 1 g/cm³.
Energia do
Raio X (MV)
% ionização em 10 cm
de profundidade
6
67 ±2%
15
77 ±2%
Características nominais do tubo de
Raios X
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