EAD: HISTÓRICO E IMPLICAÇÕES NOS PROCESSOS DE ENSINOAPRENDIZAGEM Greice da Silva Castela (UNIOESTE – orientadora) 1 Julia Cristina Granetto (G-UNIOESTE/ PICV)2 RESUMO: Basta um curto espaço de tempo para as mudanças ocorrerem de forma rápida e significativa, e na educação isso não é diferente. O ensino a distância (EAD) é algo recente que surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam freqüentar presencialmente as escolas regulares. A partir do histórico da EAD, podem-se perceber as mudanças que esta exerceu e ainda exerce na educação e os usos destas tecnologias no âmbito educacional. Este trabalho possui como objetivo traçar um panorama do caminho percorrido pelo ensino a distância e refletir sobre essa modalidade de ensino e aprendizagem. Para tanto realizamos uma revisão bibliográfica sobre essa temática. O que se tem hoje em relação à leitura na EAD são inúmeras possibilidades oferecidas, com apenas um intuito: contribuir para que o aprendizado do aluno ocorra independente de onde ele esteja e com uma grande flexibilidade de horário de estudo. Ainda há muito a ser discutido, estudado e pesquisado nessa área, em permanente construção, mas consideramos que esta modalidade de ensino pode contribuir para um Brasil mais igualitário, no que diz respeito às possibilidades educativas. A EAD representa uma mudança na educação e os educadores devem estar preparados para as inovações que incorpora, de maneira a otimizar a aplicação de tecnologias na educação. Palavras-chaves: EAD, histórico, tecnologia. 1 Professora do Curso de Letras da Universidade do Oeste do Paraná – UNIOESTE – Cascavel. Doutoranda em Letras Neolatinas na UFRJ. E-mail: [email protected] 2 Acadêmica do 3º Ano do Curso de Letras português/espanhol da Universidade do Oeste do Paraná – UNIOESTE – Cascavel. E-mail: [email protected] Introdução Partindo do pressuposto que a educação à distância está vinculada a mídia, aos meios de comunicação, onde os alunos e professores estão separados pela distância, e algumas vezes pelo tempo. Este trabalho tem a intenção de fazer com que o leitor compreenda melhor a pertinência da EAD em que se faz necessário recorrer ao seu histórico, para compreender alguns pontos desta modalidade de ensino. O ensino a distância (EAD) é algo recente que surgiu da necessidade do preparo profissional e cultural de milhões de pessoas que, por vários motivos, não podiam freqüentar presencialmente as escolas regulares. A EAD permite que o aluno estude de acordo com sua disponibilidade e corrobora a visão de que “ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção” (FREIRE, 1998, p.52). A primeira barreira que, muitas vezes, dificulta o acesso do aluno à educação é a distância, pois nem todos dispõem de uma escola perto de suas casas. Outro problema sério é o tempo, pois nem sempre se consegue combinar o período de trabalho com o horário fixo das escolas convencionais. Além disso, nem sempre os cursos oferecidos atendem às necessidades profissionais esperadas. Para transpor todos esses obstáculos e levar o conhecimento até o aluno, na sua própria casa, nasceu o ensino a distância que, por meio de recursos como apostilas, vídeos, gravações de voz e material multimídia, inaugurou uma nova era educação. 2 - Desenvolvimento 2 - 1 Histórico da EAD A educação a distância inicia suas atividades no final do século XIX na Europa e EUA com os cursos por correspondência. Na Rússia o Instituto para Ensino por Correspondência foi criado em 1850. No entanto, muitos autores datam o surgimento da EAD no século XV, quando a imprensa foi inventada por Johannes Guttenberg, na Alemanha, e o ato de ir às escolas para assistir o mestre ler neste período tornou-se algo desnecessário. Em 1880 houve uma tentativa de estabelecer um curso por correspondência na Inglaterra, mas a idéia foi rejeitada pelas autoridades locais. Nos Estados Unidos, dois anos mais tarde surgiu o primeiro curso universitário por EAD na Universidade de Chicago, sendo os materiais enviados pela empresa de correios. Em 1906 nos Estados Unidos surgiu a Calvert School, que se tornou a primeira escola primária a oferecer cursos por correspondências. Calvert é uma escola popular, direcionada para crianças que vivem em barcos, circos, atletas olímpicos, esquimós e filhos de missionários. A primeira universidade baseada totalmente no conceito de educação a distância foi a Open University (OU), na Inglaterra. A OU iniciou seus cursos em 1970 e em 1980 já possuía 70.000 alunos. Durante sua trajetória foram incorporadas todas as novas tecnologias que eram desenvolvidas e popularizadas, como vídeos e computadores pessoais nos anos 80 e Internet na década de 90. A Open University forneceu referências para o surgimento de universidades abertas em vários outros países do mundo, entre as quais podemos citar a Anadoulou University, na Turquia; a Open Polytechnic, na Nova Zelândia; a Indira Ghandi National Open University, na Índia e a Open Universität Heerlen, na Holanda. No início a EAD se pautava em cursos por correspondência, mas durante o século XX avançou incorporando as tecnologias trazidas pelo desenvolvimento científico. O ensino que inicialmente fazia uso de suportes impressos passou a utilizar nos anos 70 recursos como a rádio e TV. Entre 1970 e 1980 instituições privadas e organizações não governamentais (ONGs) começaram a oferecer cursos supletivos a distância, com aulas via satélite, complementadas por kits de materiais impressos. Na década de 80, os áudios e vídeos ganharam espaço. Já nos anos 90 houve a integração de suportes informáticos ao ensino a distância. Aos poucos os computadores, que eram compostos de pesados hardwares, vão ganhando agilidade nas interfaces gráficas e imagéticas. O quadro a seguir apresenta a evolução da educação a distância no mundo, aplicada ao ensino superior no século XX: ANO PAÍS INSTITUIÇÕES CRIADAS E/ OU ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 1904 Brasil 1909 Austrália 1945 França Escolas Internacionais lançam cursos por correspondência Ensino Técnico por Correspondência Centro Nacional de Tele- Enseigment (cursos por correspondência) 1946 Canadá Cursos por correspondência, vinculados ao Ministério de Educação 1951 Japão Implementação da EAD (via rádio e cursos espaciais por correspondência 1952 E.U.A Primeiro canal de TV educativa em Houston, Texas 1954 Bélgica Promulgação da lei inserindo a EAD no sistema educacional 1961 E.U.A Programa Airborne: TV educativa regional 1969 Inglaterra Open University 1975 Alemanha Teleuniversidade A EAD pode ser caracterizada de acordo com Prates e Loyolla (1998) como tendo três gerações. São elas: - Geração textual: predominou até a década de 60 na forma de estudo por correspondência em que o aprendizado tinha como suporte textos impressos, geralmente um guia de estudo, com tarefas ou outros exercícios, enviados pelas empresas de correios; - Geração analógica: predominou entre 1960 até 1980. Nesse período surgiram as primeiras Universidades Abertas com implementação de cursos a distância utilizando, além de materiais impressos, recursos de áudio e vídeo; - Geração digital: essa geração atual utiliza recursos tecnológicos diferenciados, tendo como principal suporte os meios informáticos. Baseia-se em redes de conferência e estação de trabalho multimídia. Está diretamente ligada ao uso do computador pessoal e da Internet, que viabiliza mecanismos para os estudantes se comunicarem de forma síncrona (nas salas de chat) e assíncrona (em grupos de discussão por e-mail e outros). 2.2 - EAD no Brasil Várias experiências de instituição que oferecem ensino a distância foram criadas no Brasil: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro em 1923, o Instituto Monitor em 1939 e o Instituto Universal Brasileiro em 1941. Nesse período o ensino à distância era muito pouco conhecido pelos brasileiros. Já foram formados pelo Instituto Universal Brasileiro, como constatam pesquisas recentes, mais de 3 milhões e 600 mil alunos em cursos supletivos ou técnicos. Já na década de 70, a fundação Roberto Marinho juntamente com a Fundação das Indústrias de São Paulo lançou o Telecurso, que surgiu aproveitando-se da idéia de que a TV é uma importante ferramenta para disseminar o conhecimento. O Telecurso é um método de ensino supletivo, de 1º e 2º graus, além de ensino profissionalizante, que tem por objetivo oferecer oportunidades de crescimento profissional e pessoal aos brasileiros. Usa-se de um modelo de teleducação, com aulas via satélite complementadas por kits de materiais impressos, demarcando a chegada da segunda geração de EAD no país. O primeiro curso oferecido pelo Telecurso foi o de Mecânica, possibilitando ao aluno a escolha por um estudo individualizado ou em grupos que se reuném para assistir as aulas pela televisão ou videocassete com o apoio de orientadores. Várias rádios e televisões universitárias têm produzido e veiculado programas educativos. Do ano de 1966 a 1974, foram instaladas nove emissoras de televisão educativa: a TV Universitária de Pernambuco, a TV Educativa do Rio de Janeiro, a TV Cultura de São Paulo, a TV Educativa do Amazonas, a TV Educativa o Maranhão, a TV Universitária do Rio Grande do Norte, a TV E ducativa do Rio Grande do Sul. Inicia-se em 1979, na Universidade de Brasília, através de cursos de extensão, uma experiência de EAD, oferecendo mais de 20 cursos para pessoas de todos os estados, sendo que seis destes cursos trazidos da Open University. Até 1983 mais de 50 mil pessoas inscreveram-se nesses cursos. Deu tão certo essa experiência que o programa de ensino a distância da UNB, em 1985, transformou-se na Coordenadoria de Eduacação a Distância, e mais tarde em 1989, no Centro de Educação Aberta Continuada a Distância (CEAD). O CEAD tem se destacado em ações que visam a consolidação da Eduacação a Distância no Brasi. Em 1989, por meio da CEAD, representantes de diversas Universidades públicas, reunidas em Brasília, lançaram a Rede Brasileira de Eduacação a Distância. Cinco anos mais tarde, em 1994, em parceria com o Instituto Nacional de Educação a Distância (INED) e com a UNESCO foi criado o Fórum de Educação a Distância do Distrito Federal Em 1992, a Universidade Aberta de Brasília foi criada com a ampliação do conhecimento cultural, organização de cursos específicos de acesso a todos, educação continuada, reciclagem profissional de diversas categorias de trabalhadores e egressos da universidade, graduação e pós-graduação. O Exército brasileiro também há algum tempo oferece cursos por correspondência para a preparação de oficiais para admissão a Escola do comando do Estado do comando do Estado Maior e o Centro de Estudos de pessoal (CEP) desenvolve curso de atualização, utilizando material impresso e multimídia. Já a Marinha utiliza ensino por correspondência desde 1939. A universidade virtual, compreendida como ensino superior a distância com uso de Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) surgiu no Brasil na segunda metade da década de 1990. As universidades brasileiras passaram a se dedicar à pesquisa e à oferta de cursos superiores a distância e ao uso de novas tecnologias nesse processo a partir de 1994, com a expansão da Internet nas Universidades de Ensino Superior (IES) e com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDB), em 1996, que oficializou a EAD como modalidade válida e equivalente para todos os níveis de ensino. Quase dez anos após a LDB, o Governo Federal nos apresentou o conceito oficial de Educação a Distância, pelo decreto nº. 5622, de 19 de dezembro de 2005: (...) é uma modalidade educacional na qual a mediação didática-pedagógica, nos processos de ensino e aprendizagem, ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. Em 1997, passaram a existir ambientes virtuais de aprendizagem em Universidades e centros de pesquisa, com oferta de cursos de pós-graduação latu sensu via Internet, demarcando, assim, entre 1996 e 1997, o nascimento da universidade virtual no Brasil. 2.3 O papel do professor na EAD Na EAD é de total importância o papel didático que o professor assume em relação ao contexto. Há algum tempo o professor deixou de apresentar somente a imagem de transmissor de conhecimento e passou a exercer outras funções. Em relação à função do professor, Santos (2003: 166) afirma que este: Deve formar a ponte entre a competência (potencial e o desempenho (eficácia) inserido na própria dinâmica do ambiente hipertextual e virtual, agindo em diferentes direções para estimular o aluno e acompanhar o processo de aprendizagem ao mesmo tempo que acompanha o aluno. Elabora materiais, promove espaços de construção coletiva, está atento as necessidades do aluno, além de pesquisar tecnologias, e realizar a integração dos conteúdos trabalhados. O que difere o professor do ensino presencial do professor do ensino virtual é que o primeiro está diante de uma forma de ensino pré-estabelecida, enquanto o segundo busca criar e percorrer caminhos em conjunto com seus alunos. Nesta situação de ensino cabe ao professor guiar, orientar, gerar discussões, propor desafios e reflexões, oferecer novos caminhos, estimular e motivar ao estudante. O docente deixa de ser um mero transmissor e se torna um agente ativo do processo de construção do conhecimento. Com a adequada mediação do professor as salas virtuais passam a ser um espaço para sanar dúvidas, discutir, questionar, ler, trabalhar em grupos, com o intuito de adquirir conhecimento, tanto por parte dos alunos quanto dos professores, pois estes também aprendem à medida que se atualizam continuamente, avaliando, estudando, pesquisando as novas tecnologias que surgem a todo o momento. De acordo com as necessidades dos alunos, o papel do professor se altera na medida em que o curso prossegue. De início deve haver por parte deste profissional a motivação, socialização, troca de informação, a indicação de materiais e a seleção. Em seguida começa o desenvolvimento, a construção do conhecimento, que depende dos alunos, em que eles próprios são os responsáveis por sua aprendizagem, sendo que o resultado final depende da fase inicial, das oportunidades apontadas pelo professor. Cabe ao professor promover o diálogo entre os alunos e o conhecimento, utilizando estratégias, onde o aluno aprende a pensar, descobrir, pesquisar, indicando desta maneira o caminho que o aluno deve seguir para esse alcançar o objetivo esperado. Onde o ensino deixa de estar centrado no professor e se volta à interação dos alunos com os variados recursos disponíveis. Outro fator fundamental relacionado ao papel do professor é em relação à prática e ao entendimento que o mesmo possui em relação à educação, a postura que é assumida, pois o resultado de qualquer curso depende, em parte, da competência do professor em questão, enquanto facilitador do conhecimento. O principal objetivo deste profissional é promover situações, possibilitando a participação ativa e crítica de seus alunos, contribuindo desta forma para a concepção e o desenvolvimento de um curso on-line de boa qualidade. 2.4 Questão da leitura na EAD Verificamos que o principal responsável pela mediação entre a educação a distância e o aluno é o professor. E a leitura se apresenta como sendo o elemento fundamental para que ocorra a aprendizagem. Hoje a leitura mais utilizada na modalidade de ensino a distância, é a leitura virtual. A leitura de textos impressos e de textos eletrônicos requer diferentes estratégias e o suporte interfere nesse processo. Ler é muito mais do que decifrar códigos é, principalmente, estabelecer conexões (PAN, 2005). Na educação a distância a leitura é realizada no hipertexto, uma rede de nós, interconectados por links. Com o hipertexto o aluno tem condições de percorrer múltiplos textos, de variados assuntos, todos interligados por meio de links que podem conter textos verbais e não verbais, arquivos de som e vídeo. Pesquisas afirmam que muitos alunos sentem dificuldades em ler textos virtuais, em virtude dos links, recurso este visto como um obstáculo a leitura, sendo que esta dificuldade ocorre pela falta de conhecimento dos próprios alunos em relação aos recursos tecnológicos. 3- Conclusão: Como foi possível verificar, vivemos a etapa do ensino por correspondência, passamos pela transmissão radiofônica, depois pela televisiva e hoje utilizamos os variados meios informáticos, a telemática e a multimídia na EAD. Muitos afirmam que a EAD vai tirar o professor de sala aula, substituí-lo pela tecnologia. Mas o propósito da EAD é justamente o contrário. Não separa alunos e professores, mas procura eliminar a distância que a vida criou, buscando reduzir as dificuldades dos estudantes. Deve-se pensar na EAD como sendo mais uma modalidade que veio para acrescentar, somar pontos juntamente com as demais, abrindo novos horizontes. Como uma modalidade alternativa de ensino e não como um modelo de ensino que veio para substituir o ensino presencial, e tampouco substituir o professor. Outro fator interessante e que não podemos esquecer é em relação à EAD como sendo a única possibilidade de ensino em algumas localidades. Para muitos alunos a EAD faz a diferença, é a oportunidade que eles precisavam para a inclusão social, como forma de auxílio para que o indivíduo entre no mercado de trabalho e também para sua formação enquanto cidadão. O que se tem hoje em relação à leitura na EAD são inúmeras possibilidades oferecidas, com apenas um intuito: contribuir para que o aprendizado do aluno ocorra independente de onde ele esteja e com uma grande flexibilidade de horário de estudo. Ainda há muito a ser discutido, estudado e pesquisado nessa área, em permanente construção, mas consideramos que esta modalidade de ensino pode contribuir para um Brasil mais igualitário, no que diz respeito às possibilidades educativas. A EAD representa uma mudança na educação e os educadores devem estar preparados para as inovações que incorpora, de maneira a otimizar a aplicação de tecnologias na educação. BIBLIOGRAFIA ANDRADE, Antônio Carlos, Educação a Distância uma breve História. Publicado em 01/10/2007. Disponível em www.revistaead.ufpi.br. Acesso em: 27/08/ 2008 BRASIL, Decreto-lei nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art.80 da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1995, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. In. Diário Oficial da União, nº266. Brasília, 19 de dez, 2005. FREIRE, Paulo; SHOR, Ira. Medo e Ousadia – O Cotidiano do professor. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1987. KLEIMAN, Angela. Leitura: ensino e pesquisa. 2ª ed. 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