72 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 4. TRABALHOS DE PROBLEMATIZAÇÃO 28/2012-01. A INFLUÊNCIA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS EM RELAÇÃO À EPIDEMIOLOGIA DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ARAGUARI – MG Carla Pacheco Lacerda Silva1 Danillo Henrique Braz Alves1 Jorge Pereira Lemes1 Luiz Carlos de Queiroz Junior1 Suzana Freitas de Almeida1 José Orleans da Costa2 INTRODUÇÃO: Estudos reconhecem que coleta e a disposição dos resíduos sólidos urbanos, além de ensejar impactos ambientais relevantes, é um dos fatores do agravamento da dengue. Este estudo tem como objetivo analisar a epidemia de dengue em relação á influência de resíduos sólidos e acúmulo de lixo no município de Araguari – MG, visando aprimorar, adequar e otimizar o uso das ferramentas de vigilância e controle disponíveis através de hipóteses de solução e posterior aplicação à realidade. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: Foi construído um banco de dados utilizando-se os casos autóctones de dengue notificados à Secretaria Municipal de Saúde de Araguari no período de Janeiro de 2008 a Janeiro de 2012. Os casos foram considerados segundo a data de início de sintomas. A estrutura de notificação e confirmação de casos foi tratada como sistema de vigilância, e registrados no Departamento de Epidemiologia: Controle de Doenças e Zoonoses. A metodologia proposta consiste no desenvolvimento de um estudo epidemiológico descritivo não experimental ecológico com a finalidade de pôr em evidência as diversas características da ocorrência do Aedes aegypti no município de Araguari em ambientes onde existe acúmulo significante de resíduos, problematizando como o lixo pode se tornar o maior fator de risco para esta doença. CONCLUSÃO: As ações de combate ao Ae. aegypti, único elo vulnerável da cadeia epidemiológica do dengue, estão centradas em duas estratégias, controle ou erradicação, que incluem três componentes básicos: saneamento do meio ambiente; ações de educação, comunicação e informação; e combate 73 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari direto ao vetor. Com base nas hipóteses de solução para o problema em questão, foi realizada uma ação de educação e esclarecimento através de palestras em Estratégias da Saúde da Família em bairros que apresentaram níveis mais altos da doença, tanto á nível populacional quanto administrativo, explicando os dados encontrados e demonstrando como pode ser feito o combate manual, além de entrega de folders sobre a doença. Com isso, espera-se que a população tenha recebido a melhor e mais recente informação possível. PALAVRAS CHAVE: Aedes aegypti, Dengue, Resíduos Sólidos, Lixo, Vigilância, Saúde Coletiva. REFERÊNCIAS: Fundação Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Informe de Dengue. Brasília (DF); 1999. Fundação Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas técnicas. PEAa. Brasília (DF); 1997. 82 p. Fundação Nacional de Saúde. Ministério da Saúde. Plano Diretor de Erradicação do Aedes aegypti do Brasil. Brasília (DF); 1996. 158 p. 1 Alunos do 6° Período, da disciplina de Saúde Coletiva I, do Curso de Medicina, da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Fundação Presidente Antônio Carlos. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]. 1 Professor da disciplina de Saúde Coletiva I, do Curso de Medicina, da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Fundação Presidente Antônio Carlos. E-mail: [email protected]. 74 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 29/2012-01. OBESIDADE INFANTIL E A INFLUÊNCIA DOS PAIS Angélica Ávila1 Carolina Moura1 Diogo Rosa Vieira1 Janaina Sorence1 Stela Nunes1 José Orleans da Costa2 INTRODUÇÃO: Segundo a Pes quisa de Orçamento Familiar (POF), realizada entre 2008 e 2009 pelo IBGE, 1:3 crianças com idade entre 5 e 9 anos estão com peso acima do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. O presente estudo tem como objetivo investigar através de uma pesquisa bibliográfica a influência dos pais no estilo de vida dos filhos e sua relação com a obesidade infantil. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: A pesquisa foi realizada através da busca de dados secundários no SISVAN, no município de Araguari-MG, no ano de 2008 a 2011, de crianças entre 1 e 10 anos de idade, e propôs-se especificamente a investigação sobre a influência exercida pelos pais na atividade física e na educação alimentar de seus filhos e como os mesmos podem ser mobilizados por meio da Metodologia da Problematização com o Arco de Maguerez. A obesidade na infância pode ser considerada predisposição de obesidade na vida adulta, há evidências que mães e filhos têm uma relação direta em seu estado nutricional, no que se refere ao sobrepeso. O risco de uma criança obesa permanecer nesta condição na vida adulta é de 25%, aumentando para 80% quando o excesso de peso se instala durante a adolescência. Além disso, alguns estudos sugerem que o tempo de duração da obesidade está diretamente associado à morbimortalidade por doenças cardiovasculares, bem como alterações metabólicas. CONCLUSÕES: Realizou-se busca ativa na população do bairro Novo Horizonte de Araguari-MG, tendo como público alvo os pais. Houve distribuição de folders com dicas de como combater a obesidade infantil. Também foi realizado aplicação de 100 questionários abordando a temática. Analisando os resultados da pesquisa, conclui-se que a maioria das crianças e dos pais tem uma alimentação inadequada, o que predispõe a obesidade infantil. Com a 75 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari atuação, observou-se que os pais ou responsáveis ficaram verdadeiramente conscientizados, o que contribui para reduzir a obesidade infantil e prevenir doenças que podem ocorrer no futuro como Hipertensão Arterial e Diabetes. PALAVRAS CHAVE: Obesidade Infantil; Influência dos pais; Reeducação alimentar; Atividade física; Doenças associadas. REFERÊNCIAS: INÁCIO, L. A.; SABINO, S.; OLIVEIRA, A. A.; NAVARRO, F. O aleitamento materno na prevenção da obesidade infantil. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo, v.1, n. 5, p.08-14, Set/Out. 2007. Disponível em: < http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/issue/view/5>. Acesso em: 05 mar. 2012. DALCASTAGNÉ, G.; RANUCCI, J. M. A.; NASCIMENTO, M. A.; LIBERALI, R. A influência dos pais no estilo de vida dos filhos e sua relação com a obesidade infantil. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.2, n. 7, p. 44-52, Jan/Fev. 2008. Disponível em: < http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/issue/view/12>. Acesso em: 05 mar. 2012. SOUSA, A. K. P.; PAIVA, F. R.; RAMOS, F. A. L.; LIBERALI, R.Estratégias para o tratamento da obesidade infantil. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.2, n.12, p.577-583, Nov/Dez. 2008. Disponível em: < http://www.rbone.com.br/index.php/rbone/issue/view/19>. Acesso em: 05 mar. 2012. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN. Disponível em : < http://nutricao.saude.gov.br/sisvan.php>. Acesso em: 05 mar. 2012. 1 Alunos do 6° Período, da disciplina de Saúde Coletiva I, do Curso de Medicina, da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Fundação Presidente Antônio Carlos. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]. 2 Professor da disciplina de Saúde Coletiva I, do Curso de Medicina, da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Fundação Presidente Antônio Carlos. E-mail: [email protected]. 76 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 30/2012-01. PREVALÊNCIA DA REALIZAÇÃO DO EXAME PREVENTIVO PAPANICOLAU DE UMA AMOSTRA ALEATÓRIA DE ESTUDANTES DO PERÍODO NOTURNO DA FUPAC ARAGUARI Alessandre Carlos Mota¹ Anelise Duarte Souza¹ Francianny dos Santos Vieira¹ Gabryella Martins de Carvalho¹ Suellen Oliveira de Souza¹ José Orleans da Costa² INTRODUÇÃO: O exame de Papanicolau representa o primeiro nível propedêutico na prevenção do carcinoma de colo uterino. É considerado método de rastreamento altamente importante e um dos grandes avanços ao analisarmos custo-benefício. O objetivo do estudo presente foi avaliar a prevalência da realização do exame de Papanicolau em uma amostra aleatória de estudantes da Fundação Presidente Antônio Carlos (FUPAC). MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: Foram avaliados 235 questionários respondidos por alunas do período noturno dos cursos de direito, administração, farmácia, nutrição e pedagogia; a partir dos resultados foram elaborados gráficos e tabelas. A citologia cérvico-vaginal, igualmente denominada esfregaço cervical ou teste de Papanicolau, consiste na extração de células descamadas da mucosa que reveste a vagina e colo uterino para que possam ser posteriormente examinadas via microscópio.É um exame que pode detectar doenças no colo do útero antes do desenvolvimento do câncer, diminuindo a incidência e a mortalidade desta doença. Não é só um modo de diagnosticar a doença, mas serve, em especial, para determinar o risco de a paciente vir a desenvolver câncer. Pode também ser indicadas para determinar nível hormonal, processos inflamatórios, doenças da vagina e do colo do útero. CONCLUSÃO: Diante da disponibilização para realização do exame, a prevalência do mesmo deveria ser mais alta. Além disso, os resultados mostraram falta de conhecimento da frequência e da importância do exame. O grupo, utilizando camisetas educativas realizou a distribuição de panfletos informativos e também a exposição de um banner e de cartazes na universidade. Além disso, pode-se realizar palestras por profissionais 77 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari esclarecendo endo duvidas do exame preventivo, e a realização de campanhas para incentivar a população feminina, junto a propagandas em rede nacional 31% Sim 69% Não Gráfico1: Prevalência da realização do exame. exame MOTIVOS Falta de conhecimento Constrangimento Esquecimento Por não achar necessário Por nunca ter tido relação sexual Por não ter vida sexual ativa Dificuldade de acesso ao serviço Outros motivos N 3 21 6 5 23 3 2 9 % 4,16 29,16 8,34 6,95 31,95 4,16 2,78 12,5 Tabela1: Motivos pelos quais as estudantes não realizaram o exame. PALAVRAS CHAVE:: Papanicolau, exame preventivo, prevalência, sexo feminino, estudantes do período noturno. REFERÊNCIAS: Oliveira, liveira, M.M.H.N. et al. Cobertura e fatores associados à não realização do exame preventivo de Papanicolaou em São Luís, Maranhão. RevBrasEpidemol,, São Paulo, 2006. KUMAR, Vinayet al. Robbins & Contran, bases patológicas das doenças. doenças 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. PIATO, Sebastião. Tratado de Ginecologia. Ginecologia. 2.ed. São Paulo: Artes Médicas Editor, 2002. ¹Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos – Araguari. E-mail: [email protected] ²Diretor Acadêmico – Pedagógico José Orleans da Costa. E-mail: joseorleans.costa@yahoo. joseorleans.costa@yahoo com.br. 78 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 31/2012-01. PREVALÊNCIA DE DIABETES TIPO II NA UBS SANTA HELENA DE ARAGUARI – MG: FATORES DE RISCO E ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO Eliza Cristina Sousa Cruvinel1 Giselly Freitas Menegaz1 José Orleans da Costa2 INTRODUÇÃO: A UBS Santa Helena possui aproximadamente 593 pacientes diabéticos cadastrados no Hiperdia, onde foram escolhidos aleatoriamente 50 pacientes diabéticos tipo II para o estudo, predominando faixa etária acima de 60 anos. Os problemas encontrados foram Prevalência de Diabetes tipo II no sexo feminino, e tais fatores de riscos mais prevalentes, como sedentarismo, pressão alta, estresse e história familiar. O estudo teve a finalidade de abranger os principais fatores de riscos que está presente na maioria dos pacientes diabéticos, além de ter como objetivo estratégias de prevenção. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: No primeiro contato, foi feito uma entrevista com a Enfermeira Chefe da UBS Santa Helena, onde tivemos acesso aos prontuários e abordamos assuntos a serem discutidos no trabalho. No segundo momento, foram elaborados questionários destinados aos pacientes que foram deixados na UBS, e outros respondidos através de nossas visitas domiciliares. Pontos Chaves: Falta de um atendimento com endocrinologista; Resistência insulínica; Obesidade; Sedentarismo; Estresse; Hábitos alimentares; Hipertensão arterial; Fatores genéticos; Idade avançada; Dislipidemias. De acordo com pesquisas feitas, pode-se notar que melhorar os fatores de estilo de vida, como dieta, tabagismo, prática de exercício físico e peso corporal podem reduzir o risco de Diabetes Mellitus tipo II. CONCLUSÃO: De acordo com as visitas feitas na UBS, foi feito folders educativos abordando assuntos de interesse dos diabéticos, tais como: causas, fatores de riscos, sinais e sintomas, complicações e dicas importantes. Portanto, pode-se concluir que há uma carência de conhecimento em relação aos fatores de risco, que podem possibilitar o desencadeamento da Diabetes Tipo II, além de não ter uma equipe na UBS Santa Helena, que abrange 79 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari nutricionistas, endocrinologistas e outros que possam aconselhar e tratar este paciente de forma correta. PALAVRAS CHAVE: Obesidade; hiperglicemia; intolerância a glicose. REFERÊNCIAS: David K McCulloch, MD,R Paul Robertson, MD, Section Editor, David M Nathan, MD, Jan 2012 . Risk factors for type 2 diabetes mellitus.Disponível em :<http://www.uptodate.com/contents/risk-factors-for-type-2-diabetesmellitus?source=search_result&search=Type+2+diabetes+which+is&selectedTi tle=2%7E150#H79661018>.Acesso em 14 mar.2012. David K McCulloch, David M Nathan, Jean E Mulder. Patient-informationdiabetes-and-diet-the-basics.Disponível em:<http://www.uptodate.com/contents/patient-information-diabetes-and-dietthe-basics>.Acesso em 14 mar.2012. Diabetes Mellitus, Type 2 Disponível em:<http://decs.bvs.br/cgibin/wxis1660.exe/decsserver/>.Acesso em: 20 de Jun. de 2012. 1 Acadêmicas de Medicina do 6° Período, da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari. E-mail: [email protected], [email protected]. 1 Professor Orientador. Diretor Acadêmico – Pedagógico dos Cursos da Área da Saúde, da Faculdade Presidente Antônio Carlos de Araguari. E-mail: [email protected]. 80 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 32/2012-01. PRINCIPAIS FATORES PREDISPONESTES A GRAVIDEZ EM MENORES DE VINTE ANOS DE IDADE NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NOVO HORIZONTE NA CIDADE DE ARAGUARI-MG Christiany do Nascimento Tavares1 Cristiane Giglio de Cravalho1 Fernanda Ferreira Nunes Nahass Franco1 Hugo Leonardo Shigenaga Ribeiro1 José Orleans da Costa2 INTRODUÇÃO: Na adolescência há várias modificações do padrão comportamental, inclusive no exercício de sua sexualidade, o que vêm exigindo maior atenção dos profissionais de saúde devido a suas repercussões, dentre elas a gravidez precoce. Verificou-se alta prevalência de gestantes adolescentes no bairro Novo Horizonte na cidade Araguari – MG. Neste trabalho objetivou-se investigar os principais fatores predisponentes a gestação em adolescente no bairro Novo Horizonte e intervir com medidas de prevenção da gravidez. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: Este trabalho foi realizado através da problematização baseado no Arco de Maguerez. Realizou-se um estudo de corte transversal descritivo, com coleta de dados através de aplicação de questionários para as gestantes atendidas na unidade de saúde. A prevenção da gravidez na adolescência se justifica, pois, esta traz vários efeitos sociais negativos, como a perda das oportunidades educacionais e de trabalho gerando limitações de oportunidade. Ocorrem também efeitos psicológicos associados ao conflito emocional e educacional frente à situação da maternidade (YASLLE MEHD, 2002). CONCLUSÕES: Neste bairro existe alta prevalência de gravidez na adolescência e segundo o resultado das entrevistas, os fatores associados são: econômicos, educacionais e comportamentais. A atividade de educação em saúde foi palestra para adolescentes de ensino fundamental de escola pública do bairro, e cartazes distribuídos e afixados em diversos postos de saúde. A palestra realizada mostrou-se útil aos alunos, pois os mesmos relataram ter aprendido mais sobre as implicações da gravidez na adolescência e como preveni-la. O estudo forneceu a reflexão sobre a importância do estabelecimento de estratégias específicas e políticas públicas preventivas, 81 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari visando à redução de adolescentes grávidas no cenário em questão. Sugere-se a capacitação de toda a equipe de saúde e maior número de palestras para as adolescentes. PALAVRAS CHAVE: Gravidez, adolescência, fatores predisponentes. REFERÊNCIAS: YASLLE MEHD, Mendes MC, Patta MC, Rocha JSY et al. A adolescente grávida: alguns indicadores sociais. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. 24(2): 609-14, 2002. 1 Alunos do 6° Período, da disciplina de META VI(Epidemiologia Clínica), do Curso de Medicina, da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Fundação Presidente Antônio Carlos. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]. 2 Professor da disciplina META VI (Epidemiologia Clínica), do Curso de Medicina, da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Fundação Presidente Antônio Carlos. E-mail: [email protected] 82 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 33/2012-01. USO INADEQUADO DO PRONTO SOCORRO MUNICIPAL DE ARAGUARI-MG Ana Carolina Castilho¹ Halana de Moura Rosa1 Kellem Oliveira Altomari1 Marcella Chiovatto Maontes Araújo1 José Orleans Da Costa² INTRODUÇÃO: O Pronto-Socorro do município de Araguari-MG. recebe inúmeras pessoas que necessitam de auxilio médico (aproximadamente 344 pessoas por dia no mês de Fevereiro). Porém, muitos desses usuários procuram por atendimento sem estarem com necessidades de urgência e de emergência, isso resulta em um aumento crescente na demanda, conseqüentemente o tempo de espera aumenta, prejudicando assim os outros pacientes que necessitam de um atendimento imediato. Diante dessa situação, torna-se necessário a reorganização do processo de trabalho dessa unidade de forma que os casos de emergência sejam atendidos imediatamente, os casos de urgência sejam atendidos com um prazo de no máximo 15 minutos e os casos que não são urgentes ou são apenas consultas, deverão ser encaminhados para os PSF de seu bairro ou para o ambulatório. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: O grupo formado por quatro pessoas foram até o Pronto Socorro onde foi solicitado autorização à diretora do local para realização da pesquisa. Foram observados e entrevistados pacientes na sala de espera do Pronto Socorro, durante o período de 12/03/2012 à 20/05/2012, 200 pacientes no Pronto Socorro Municipal de Araguari. Na entrevista com os pacientes, eram obtidos dados como: onde reside, queixa principal, existência de PSF no bairro, motivo da preferência pelo Pronto Socorro, freqüência de uso do Pronto Socorro, tempo de espera para atendimento e se o paciente tem conhecimento sobre a diferença de atendimentos realizados no Pronto Socorro e PSF. Ao paciente que não era caso de urgência nem emergência, foi questionado porque a preferência de procurar o Pronto-Socorro de Araguari, ao invés de procurar pelo seu PSF. Como não existe aplicação de Protocolo de Manchester no Pronto Socorro, classificamos hipoteticamente os pacientes baseado no Acolhimento com Classificação de Risco/SUS-BH. Este classifica os pacientes de acordo com a queixa principal em cores. Os resultados 83 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari passam para a planilha de produtividade do sistema de classificação de risco, em que são direcionados quais desses pacientes são emergência (vermelho), urgência (amarelo), prioridades não urgentes (verde) e consultas de baixa complexidade (azul). CONCLUSÕES: Dos 200 pacientes entrevistados, apenas 08 eram casos de emergência, 63 eram casos de urgência, 65 casos de prioridades não urgentes e 64 casos que eram consultas de baixa complexidade. Como observado a maioria dos casos poderiam ser resolvidos em PSF. Esse mal esclarecimento da população em procurar o atendimento no local incorreto gera tumulto desnecessário no Pronto Socorro, consequentemente um aumento no tempo de espera. PALAVRAS CHAVE: Ausência de Triagem; Protocolo de Manchester; Pronto Socorro. REFERÊNCIAS: ROUQUAYOL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naoman. Epidemiologia e Saúde. 6. ed. Guanabara Koogan. MASSARO, Claudia Abbês e Altair. ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. Ministério da saúde. Série B. Textos básicos de saúde. Acolhimento com Avaliação de Risco. Brasília, DF, 2004. CECÍLIO, L.C.O.; MERHY, E. A Integralidade do cuidado como eixo da gestão hospitalar. ¹ Alunos do 6° Período, da disciplina de Epidemiologia Clínica, do Curso de Medicina, da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Fundação Presidente Antônio Carlos. E-mail: [email protected]; [email protected]; [email protected]; [email protected]. ² Professor da disciplina de Epidemiologia Clínica, do Curso de Medicina, da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Fundação Presidente Antônio Carlos. E-mail: [email protected]. 84 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 64/2012-01. REDE DE FRIO NO MUNICÍPIO DE PRATA MG Laura A. Vilela1 Lívia Coutinho1 Loiana B. Paula1 Maria Clara D. Maia1 INTRODUÇÃO: Esta problematização representa a concretização de um trabalho desenvolvido pelos internos do décimo período do curso de medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos/UNIPAC – campus Araguari. Realizado durante o internato em Saúde Coletiva no município de Prata MG no primeiro semestre de 2012. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: A proposta deste é analisar e refletir sobre os problemas relacionados à conservação de vacinas na cidade de Prata MG, visto que este assunto merece uma atenção especial por se tratar de medidas essenciais para aplicação de um imunobiológico dentro de todos os padrões corretos de conservação, temperatura e indicações clínicas. De acordo com o PNI (Programa Nacional de Imunizações), criado em 1973, sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, existem pontos importantes no que diz respeito ao controle de qualidade de soros e vacinas, através da implantação da Rede de Frio - processo de armazenamento, transporte e manipulação das vacinas utilizadas nos programas de vacinação, com o objetivo de assegurar suas características imunogênicas. CONCLUSÃO: Para atingirmos esse objetivo, escolhemos como fonte de pesquisa: artigos científicos, dados fornecidos pela supervisora de gestão em saúde e pela referência técnica em epidemiologia na cidade de Prata MG. 85 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari PALAVRAS CHAVE: Rede de frio, sala de imunobiológicos, papel da enfermagem, origem dos recursos. 1 Alunas do curso de Medicina UNIPAC/Araguari-MG. 86 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 65/2012-01. PARTO HUMANIZADO E CIRURGIA CESARIANA NA UBS AMORIM Ana Lydia Godoy De Oliveira Melo1 Luciely Augustinha Neves De Souza1 Marina Modesto Simões1 Marina Silveira Soares1 Mayara Fernanda Basilio Da Cruz1 INTRODUÇÃO: No Brasil, o numero de cesáreas é maior que o numero de partos naturais. Frente a isso, foi realizada uma pesquisa com as gestantes atendidas na Unidade Básica de Saúde do Bairro Amorim, na cidade de Araguari- MG, com a finalidade de desmitificar o pensamento superficial das mulheres sobre o parto humanizado. O objetivos deste trabalho foi realizar uma palestra para conscientizar e esclarecer as gestantes sobre as conseqüências e os benefícios dos tipos de parto. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: Foi realizado um inquérito com 30 gestantes sobre a preferência do tipo de parto (cesárea ou parto natural) e o que levou cada uma a fazer sua escolha. Sendo que destas, 21 gestantes optaram por cesariana e apenas 9 desejam realizar parto natural. Pode-se observar que as gestantes não são informadas sobre o parto natural e a cirurgia cesariana, fato que se atribui principalmente a precária relação médico- paciente. Palestras educativas a serem realizadas por profissionais da saúde, reuniões entre as próprias gestantes objetivando a troca de experiências, melhora da relação médicopaciente. Foi realizada uma palestra onde abordamos os prós e contras do parto natural e da cirurgia cesariana. Foi frizado também a questão da escolha médica, pois o médico é quem decidirá o qual a melhor alternativa no momento do parto. CONCLUSÃO: Após a palestra educativa, observamos uma mudança nos resultados, sendo que das 21 gestantes que optaram por cesariana 8 mudaram seu conceito e agora deram preferência a realizar o parto natural. O fator que mais contribui pela prevalência do parto cesáreo no Brasil, é a falta de informações por parte das gestantes. Soma-se a isso, uma precária relação médico- paciente e os conceitos mitificados conservados pelas gestantes. 87 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari PALAVRAS CHAVE: Centro Obstétrico; Parto Natural; Contrações; Dilatação; Cesárea; Centro Cirúrgico; UBS Amorim; Preferência da gestante; Relação médico-paciente; Pré- Natal consciente. 1 Alunas de Medicina da UNIPAC-Araguari/MG. 88 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 66/2012-01. CÂNCER DE COLO DO ÚTERO: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO PRECOCE Andressa Moreira Xavier1 Bruno Luis de Sousa1 Cristielly Guimarães Franco1 Karoline Caetano Caixeta1 Luiza Assad Terra1 José Orleans da Costa2 INTRODUÇÃO: O exame citopatológico de Papanicolau permite a detecção precoce do câncer de colo de útero, pela identificação de suas lesões precursoras, que podem estar presentes muitos anos antes de ocorrer a invasão. Esse exame é utilizado em programas de rastreamento do câncer de colo de útero por sua alta sensibilidade. (MARTINSet al., 2005; MEDEIROS et al., 2005; AMARAL et al., 2006; BUFFON et al., 2006; RAMA et al.,2006). MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: Foi realizado um estudo epidemiológico com levantamento de dados que para identificação da incidência de casos alterados em exames Papanicolau na cidade de Araguari, Minas Gerais, no ano de 2011/2012. Foram coletadas 7.000 amostras de exames, no qual foram encontrado alterações em 164 desses resultados. O câncer do colo do útero é uma doença que tem sua história de evolução biológica bem conhecida. Tem uma evolução lenta, sendo considerado de bom prognóstico se diagnosticado e tratado precocemente. CONCLUSÃO: Alguns problemas ainda devem ser solucionados, como a quantidade de exames de Papanicolau, falta de informações, campanhas e orientações às mulheres de todas as faixas etárias, esclarecimento sobre os fatores de risco que contribuem para o desenvolvimento do câncer de colo de útero, melhor disponibilização de vacinas contra o HPV. Então, foi realizado o repasse de informações as unidades básicas de saúde, quanto à prevenção primordial. PALAVRAS CHAVE: epidemiologia, fatores de risco, coleta de exames de Papanicolau. REFERÊNCIAS: 89 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari MARTINS LFL, THULER LCS, VALENTE JG. Cobertura do exame de Papanicolaou no Brasil e seus fatores determinantes: uma revisão sistemática da literatura. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. 2005; 27(8): 485-492. MEDEIROS VCRD, MEDEIROS RC, MORAES LM, MENEZES FILHO JB, RAMOS ESN, SATURNINO ACRD. Câncer de colo de útero: Análise epidemiológica e citopatológica no estado do Rio Grande do Norte. RBAC. 2005; 37(4): 227-231. AMARAL RG, SOUZA NLA, TAVARES SBN, MANRIQUE EJC, ASSEM DZ, AZEVEDO LL, QUEIROZ RCF, FONSECHI-CARVASAN GA. Controle esterno da qualidade dos diagnósticos citológicos no rastreamento do câncer cervical: estudo piloto. RBAC. 2006; 38(2): 79-82. BUFFON, A.; CIVA, M.; MATOS, V.F. Avaliação de lesões intra-epiteliais escamosas e microbiologia em exames citológicas realizados em um laboratório de Porto Alegre, RS. RBAC. 2006; 38(2): 83-85. RAMA CH, ROTELI-MARTINS CM, DERCHAIN SFM, OLIVEIRA EZ, ALDRIGHI JM, NETO CM. Detecção sorológica de anti-Hpv 16 E 18 e sua associação com os achados do Papanicolaou em adolescentes e mulheres jovens. Rev. Assoc. Méd. Bras. 2006; 52(1): 43-50. ¹Estudantes da Faculdade de Medicina da Universidade Presidente Antônio Carlos – Araguari. ²Diretor Acadêmico – Pedagógico José Orleans da Costa. E-mail: joseorleans.costa@yahoo. com.br. 90 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 67/2012-01. A OBESIDADE RELACIONADA ÀS COMPLICAÇÕES DA SÍNDROME METABÓLICA, EM ADULTOS A PARTIR DE 35 ANOS DE IDADE, NO AMBULATÓRIO DO HOSPITAL SANTA MARTA DA CIDADE DE ARAGUARI - MG Felipe Augusto Palin Cerutti1 Pâmela Cristina Marques1 Raphael Luiz1 Riza Nabi Curi1 Tharcila Vitória1 Vanessa Cristina C. B. E Silva1 INTRODUÇÃO: A Síndrome metabólica é caracterizada pela associação de fatores de risco para as seguintes patologias: Diabetes Mellitus tipo II, Dislipidemia e HAS. Está associada á obesidade, como principais resultados da alimentação inadequada, e sedentarismo. A Organização Mundial de saúde (OMS) define a Síndrome Metabólica quando estão presentes dois dos cinco critérios: obesidade central, HAS, glicemia alterada, triglicerídeos, HDL colesterol. A sua prevalência é no sexo feminino e em pessoas de idade 4050 anos que apresentam um problema grave na saúde pública. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: O seguinte trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa de campo com 45 indivíduos, a partir dos 35 anos de idade, obesos, de ambos os sexos, que apresentavam complicações da Síndrome Metabólica. Nesse estudo, foi feita uma pesquisa de obesidade, doenças cardiovasculares, dislipidemias, hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo II, em quarenta e cinco pacientes atendidos no Ambulatório do Hospital Santa Marta de Araguari-MG, do sexo feminino e masculino a partir dos 35 anos de idade. Foi feito um questionamento quanto ao sexo, idade, antecedentes pessoais (patologias, cirurgias), antecedentes familiares (doenças e obesidade), hábitos de vida (tabagismo, etilismo, sedentarismo, alimentação). Depois foi feito um levantamento dos exames existentes no prontuário do paciente de glicemia de jejum, colesterol total, HDL, LDL e triglicérides. Além disso, foi feito um exame físico para aferição da pressão arterial, circunferência abdominal, peso e altura. Em 2007, Salaroli et al.4 realizaram um estudo transversal em Vitória-ES, com 1.663 indivíduos com idades de 25 a 64 anos e mostraram que a prevalência da SM, de acordo com os critérios da NCEP/ATP III, é de quase 30% para a população geral, sendo maior com o avançar da idade: 15,5% na faixa entre 25 e 34 anos e 48,3% na 91 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari faixa entre 55 e 64 anos. Neste estudo, foi realizada uma pesquisa com uma amostra de 45 indivíduos, de ambos os sexos, sedentários, obesos, desta pesquisa pôde-se concluir que a Incidência de Síndrome Metabólica é de 73,07% nas mulheres e 47,36% dos homens. Foram feitas coleta de dados, onde os dados obtidos foram os seguintes: Tabela 1 – Características de pessoas com Síndrome Metabólica, segundo idade e sexo. Características Sexo Idade Número de Pessoas % Masculino 19 42,2 Feminino 26 57,8 35-40 anos 12 26,7 40-50 19 42,2 50-60 10 22,2 Mais de 65 4 8,9 De acordo com a tabela pôde-se observar que o maior número de pessoas que procuraram atendimento médico no Ambulatório, geralmente era mulheres que têm entre 40-50 anos de idade. Observou-se que os indivíduos de ambos sexos possuem uma dieta hipercalórica, porém a quantidade de mulheres é maior. Apenas 15% dos entrevistados praticam algum tipo de atividade física, constituindo um total de 7 pessoas. De acordo com os dados obtidos, 73,07% das 26 mulheres entrevistadas apresentavam Síndrome Metabólica, enquanto que 47,36% dos 19 homens entrevistados apresentavam a mesma. Portanto, conclui-se que a síndrome metabólica tem maior prevalência em mulheres. CONCLUSÃO: De acordo com esse estudo conclui-se que a Síndrome Metabólica predomina em mulheres, que tenham os seguintes fatores de risco: idade entre 40-50 anos, sedentárias e com dieta alimentar hipercalórica. Notouse também, através de coletas de dados, que as doenças crônicas que predispõe à Síndrome Metabólica são: diabetes, HAS e dislipidemia. Foi pesquisado o consumo de álcool e cigarro, que na pesquisa não teve relevância na etiologia das doenças de base, já que o número de usuários era pequeno. A pressão arterial, a circunferência abdominal, o peso e a altura foram outros dados colhidos no exame físico de cada entrevistado. Levou-se em consideração a circunferência abdominal como principal dado antropométrico. Os entrevistados selecionados tinham medidas maiores de 88 92 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari e 102 cm, para mulheres e homens, respectivamente.Através dos dados a incidência de mulheres que possuem Síndrome Metabólica é de 73,07%, das 26 entrevistadas, sendo assim maior que a dos homens. Com as hipóteses de solução propostas no estudo, reduzirá a incidência de síndrome metabólica na população de Araguari – MG. PALAVRAS CHAVE: Obesidade; pacientes a partir de 35 anos; mudanças dos hábitos de vida; Síndrome Metabólica. REFERÈNCIAS: HALPERN, Alfredo; MANCINI, Marcio C. Manual de Obesidade para o clínico. 1. ed. São Paulo: Roca, 2002. CAVALCANTI, Euclides F. A; MARTINS, Herlon Saraiva. Clínica médica: dos sinais e sintomas ao diagnóstico e tratamento. 1. ed. Barueri: Manole, 2007. 663 p. FLETCHER, Robert H; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica: elementos essenciais. Tradução Roberta Marchiori Martins. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 288 p. (Biblioteca Artmed. Epidemiologia Sáude Pública). Tradução de: Clinical epidemiology: the essentials. DORIA FILHO, Ulysses. Introdução à mortais.São Paulo:Elsevier, 1999 – 14 ed. 1 Alunos de Medicina UNIPAC-Araguari/MG bioestatística: para simples 93 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 68/2012-01. DIFICULDADE NA ABORDAGEM DO EXAME COLPOCITOLÓGICO EM ADOLESCENTES SEXUALMENTE ATIVAS Aristeu Lopes Barbosa1 Frederick Bener da S. Moreira1 Mariana Menezes Rios1 Milena Karla Silva1 Paula Kessy Silva1 Pedro Ivo Favaro1 INTRODUÇÃO: Foi observado que as adolescentes não procuram o ESF Miranda II para coleta de material para colpocitologia. De 2010 a março de 2012, foram realizados 1255 exames, sendo que desses, apenas 93 foram de adolescentes , correspondendo a 7,4 % do total. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: O problema levantado foi: Por que as adolescentes não estão procurando o serviço para coleta de colpocitológico? As hipóteses de solução foram: Importância de ações educativas para o grupo especifico de adolescentes sobre a necessidade e o período para iniciar o exame de prevenção de câncer; Esclarecer de forma clara no que consiste o exame e sua importância; Desmistificar , afim de diminuir os medos e ansiedades que elas possuem e fazer com que compreendendo a necessidade essas possam procurar o serviço para coleta; e Criar dias e horários alternativos aos já existentes para atender a essa faixa etária. CONCLUSÃO: Diante do problema exposto, buscamos uma maneira de resolve-lo. Assim foi realizada uma parceria com a escola do bairro, onde fizemos uma palestra para esclarecer os adolescentes a respeito da importância do exame de Papanicolaou. Além disso, fizemos uma palestra de capacitação para as agentes comunitárias, para que as mesmas possam dar segmento ao trabalho realizado no bairro. PALAVRAS CHAVE: Exame colpocitológico, Identificação DST´s , Abordagem da sexualidade, HPV e câncer, Exame de Papanicolaou e adolescência . REFERÊNCIAS: BRASIL. Instituto Nacional do Câncer. Colo do útero. Disponível em: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/colo_utero/ definicao. Acesso em 19 maio de 2012. 94 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari BRASIL. Ministério da Saúde. Diretrizes Brasileiras para o Rastreamento do Câncer do Colo do Útero. Rio de Janeiro, 2011. BRASIL. Ministério da Saúde. Adolescência e Juventude. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/multimedia/adolescente/adolejuventu2 .s. Acesso em 19 de maio de 2012. BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/Polit_Nac_At_In_Saude_Mulher_P rinc_Diretr.pdf . Acesso em 30 de maio de 2012. CIRINO, F. M. S. B.; NICHIATA, L. Y. I.; BORGES, A. L. V. Conhecimento, Atitudes e Práticas na Prevenção do Câncer de Colo Uterino e HPV em Adolescentes. Disponível em : http://www.scielo.br/pdf/ean/v14n1/v14n1a19.pdf.Acesso em 30 de maio de 2012. 1 Alunos de Medicina da UNIPAC-Araguari/MG. 95 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari 69/2012-01. AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA PRESTADA AOS PACIENTES COM HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E/OU DIABETES MELLITUS PELA ESF SANTA TEREZINHA I, NA CIDADE DE ARAGUARI/MG Fernando Roberto Teixeira Nepomuceno1 Keila Cristiane Avelar Nepomuceno1 Marlu Siqueira1 Naiana Pereira Queiroz1 INTRODUÇÃO: Durante os meses de fevereiro a junho de 2012 os internos de medicina da UNIPAC - Universidade Presidente Antônio Carlos do município de Araguari/MG estiveram realizando atendimentos na ESF Santa Terezinha I e participando das Reuniões Mensais de Hipertensão e Diabetes realizadas por esta equipe, onde se observou um alto número de pacientes hipertensos e/ou diabéticos compondo a comunidade atendida pela unidade, considerando assim a necessidade de avaliar o acompanhamento desses pacientes já que esses diziam estar fazendo o uso regular de seus medicamentos. MÉTODOS E TEORIZAÇÃO: A pesquisa baseou-se na problematização do Arco de maguerez, através da observação das reuniões de hipertensos e diabéticos, em um grupo amostral de 210 pacientes, a fim de observar o controle da doença, 72% estavam com a doença descontrolada. Foi realizado ainda inquérito domiciliar e análise de prontuário de 168 pacientes, sendo maioria de idosos e sexo feminino. Questionamos aos pacientes sobre as dificuldades ao tomar o medicamento, e 85% afirmaram não ter. Quando perguntados se existiam dúvidas sobre a doença ou sobre as suas conseqüências 69% negavam ter dúvidas. Ao interrogá-los sobre se haviam passado mal nos últimos 12 meses, 69% afirmou que não e 31 % relatou que havia ter se sentido mal. Pode-se ainda visualizar que 93% recebiam visitas das agentes comunitárias. Os pacientes mostraram estar satisfeitos com relação às agentes comunitárias, equipe de enfermagem e os médicos. Na análise do prontuário observou-se que 55.7% das anameneses eram insatisfatórias, 44.3% eram satisfatórias e não houve as que pudessem ser consideradas ótimas. Ao avaliar o exame físico dos prontuários, 52.2% foi considerado insatisfatório, 45.2% satisfatório e 2.6% ótimo. Apenas 9% dos prontuários tinham as orientações dadas anotadas. Dentre os pacientes analisados 68% haviam consultado nos últimos 12 meses. 96 ANAIS DO WORKSHOP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – v.01, n.01, Jul/2012 UNIPAC/Araguari CONCLUSÃO: Foi proposto como resolução a aplicação de uma Ficha Guia do Hipertenso e Diabético adaptada pelos internos, contendo informações necessárias para uma assistência qualificada para promover melhor controle da doença. E após isso o paciente foi classificado quanto ao seu risco cardiovascular, definindo a frequência do acompanhamento do mesmo. Vimos ainda necessidade de atualização dos dados do Hiperdia para garantir que os pacientes tenham tratamento total de suas doenças. Sugerimos ainda que houvesse uma capacitação de toda equipe e que a reunião mensal fosse aproveitada como espaço de transformação social. PALAVRAS CHAVE: Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, Avaliação da assistência prestada aos pacientes, Resolução do problema. REFERÊNCIAS: FIGUEIREDO, Natalia Negreiros. ASAKURA, Leiko. Adesão ao tratamento anti-hipertensivo: Dificuldades relatadas por indivíduos hipertensos. Acta Paul Enferm 2010;23(6):782-7. Ministério da Saúde. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e Diabetes mellitus (DM): protocolo / Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Área Técnica de Diabetes e Hipertensão Arterial. Brasília, 2001. Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SEES). Atenção a Saúde do Adulto: Hipertensão e Diabetes. 1 ed. Belo Horizonte, 2006. 1 Alunos de Medicina UNIPAC-Araguari/MG.